Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Instalações Eléctricas
Definição: É um conjunto de componentes eléctricos associados com características
específicas coordenadas entre si para uma determinada finalidade.
Quanto ao valor da tensão que lhe é alimentada a ligação eléctricas subdivide-se em:
• I.E.A.T (Instalações Eléctricas de Alta Tensão) - São instalações em que a tensão
de alimentação é superior à 45KV.
1
Instalações de utilização individual de energia eléctrica: É aquela em que a energia
instalada é de uso individual uma só família, também conhecida como instalação
eléctricas habitacional unifamiliar.
Instalações coletivas de edifício: É aquela instalação comum de todos os inclino no
edifício, também é conhecida de instalação habitacional plurifamiliar.
Instalações industriais: São instalações eléctricas para fabricas, oficinas, armazém ou
todo local afecto ao serviço.
Tipo de Canalizações Elétricas
A canalização eléctrica, é constituído por um ou mais condutores e pelos elementos que
asseguram o seu isolamento eléctrico, as suas protecções mecânicas, químicas e
eléctricas, e a sua fixação, devidamente agrupados e com aparelhos de ligação comuns.
Como por exemplo: Cinco condutores isolados dentro de um tubo embebido numa
parede, constituindo o conjunto um circuito trifásico (três fases, neutro e condutor de
protecção);
Alma condutora
Condutor nu - Condutor que não possui qualquer isolamento eléctrico contínuo, são os
mais utilizados em linhas aéreas para o transporte de energia em alta ou media tensão.
Cabo isolado ou, simplesmente, cabo - Condutor isolado dotado de bainha ou conjunto
de condutores isolados devidamente agrupados, provido de bainha, trança ou outra
envolvente comum.
Esquemas eléctricos
Antes de partirmos para esquemas e desenhos eléctricos devemos ainda conhecer os
componentes que fazem parte de um esquema eléctricos que passaremos a definir cada
um deles:
2
Circuito eléctricos: É um conjunto de corpos ou componentes eléctricos em um circuito
fechado no qual é possível circular corrente eléctrica.
Sistema eléctrico: É o conjunto constituído por centrais elétricas, subestações de
transformação e de interligação, linhas e receptores, ligados eléctricamente entre si que
englobam geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
Simbologia: É uma linguagem utilizada pelos profissionais para ser compreensível e
clara a interpretação das plantas (projectos) para se poder evitar erros na sua interpretação.
Simbologia eléctrica: É uma representação abreviada de um aparelho eléctrico ou de um
símbolo eléctrico.
Troço: São elementos ou caminhos que permitem fazer a ligação de aparelhos eléctricos.
Esquema eléctrico: É a representação no papel de uma determinada montagem eléctrica
e constitui uma importante forma de comunicação na electricidade. A sua execução obriga
o conhecimento das respectivas simbologias e a forma de ligação dos componentes do
circuito, permitindo nas analisa-las electricamente com maior facilidade de executa-lo.
Sendo assim são necessários conhecer e distinguir os tipos de representação:
- Representação unifilar
- Representação multifilar
Representação multifilar: Como o próprio nome indica, neste caso cada condutor é
representado individualmente, isto é, se num dado percurso passam por exemplo 3
condutores, aparecem também 3 linhas.
Ao contrário do anterior, este tipo de representação indica-nos a forma de ligação entre
vários aparelhos e elementos de circuitos tendo também a simbologia bem definida e
geralmente diferente da representação unifilar.
3
Diagrama elétrico é representado na forma unifilar, ou seja, todos os condutores
envolvidos são representados num único fio, o que pode confundir a interpretação. Para
entender o diagrama, é necessário primeiramente conhecer as ligações elétricas mais
comuns e seus equivalentes na forma unifilar.
A potência ativa é a potência que realiza trabalho útil em uma determinada carga, onde a
sua unidade de medida é o watt (W).
4
Fórmulas de potência Ativa
U2
P=
P =U I P = R I 2 R P = S 2 − Q2
Onde:
P = Potência activa R = Resistência eléctrica S = Potência aparente
A potência aparente é definida como a potência total que uma determinada fonte é capaz
de fornecer, ou seja, a potência ativa na verdade é a “soma vetorial” da potência ativa
com a potência reativa. A unidade de medida da potência aparente é o volt ampère (VA).
P P
S= S=
S =U I Cos Fp
S = P2 + Q2
Onde:
S = Potência aparente U = Tensão eléctrica I = Corrente eléctrica
Q = Potência reactiva
Podemos dizer que potência reativa representa a parte da potência que é aplicada para as
cargas capacitivas e indutivas, esta potência não realiza trabalho efetivo. Sua unidade de
medida é volt ampere reativo (VAr). Está potência é uma pequena parte da potência total
consumida pelos motores de indução, que por exemplo é necessária para gerar campo
eletromagnético. Se o consumo de potência reativa for acima dos valores permitidos pela
concessionária de energia elétrica uma multa é cobrada ao consumidor.
Q = S Sen Q = S 2 − P2
Fator de potência
5
definido como fator de potência (φ), também conhecido como ângulo fi.
O fator de potência é uma relação entre a potência aparente e a potência ativa, ou seja, é
a relação da quantidade de energia entregue pela fonte e a quantidade de energia que é
efetivamente transformada em trabalho. Quanto maior o fator de potência de uma carga
mais ela se aproxima de uma carga resistiva, consumindo uma quantidade de maior de
potência ativa.
O Fator de Potência é expresso como um valor entre -1 e 1 e pode ser indutivo (negativo)
ou capacitivo (positivo). Se o fator de potência for 1, toda a energia fornecida estará sendo
usada para trabalho produtivo e isso é chamado de “fator de potência unitário”.
Instalação De Utilização
Para instalação de utilização de uma habitação unifamiliar é necessário primeiramente
conhecer as áreas das diferentes divisórias de um apartamento, caso for uma planta deve-
se levar em conta a escala e nomear todas as divisórias, dai efectuar os cálculos dos
circuitos de iluminação, tomada e climatização, obedecendo os seguintes passos:
a) Calcular as áreas de cada divisória;
b) Calcular os números de lâmpadas, tomadas e aparelhos de ar-condicionado.
Dai com os itens achados nos pontos “a) e b)” faz-se a canalização dos circuitos na planta,
lembrando que a canalização de cada circuito deverá ser feita uma a uma na mesma planta.
Como por exemplo: Três plantas e cada uma dela deverá cosntar o circuito de iluminação,
tomada e climatização.
6
• Área
• Perímetro
Cálculo de Área
• Área do quadrado
• Área do retângulo
• Área do triângulo
Sabemos que o quadrado ou o retângulo são representados por uma figura plana com
quatro lados onde estes formam ângulos entre sí. Assim, teremos o seguinte cálculo a ser
considerado:
7
Dimensões (m) Área Perímetro
Divisórias
C L (m2) (m)
Sala
Comum 3,3 2,8
Quarto 1 2,1 2,1
Quarto 2 2,4 2,2
WC 1,8 1,4
Varanda 1,1 1,3
Cozinha 2,4 2,1
Cálculo De Tomadas
Para o cálculo de número de tomadas podem ser utilizados alguns métodos que
passaremos a explicar:
1º Método: Pode ser baseado em função doa artigo 435, comentário 1, alínea A,
que considera para instalações de iluminação e tomada para uso gerais 25VA/m2. Isto é
para 1m2------------- 25VA.
2º Método: Pode ser determinado em função do artigo 418, do quadro XIV, este
determina as potências mínimas e coeficiente de simultaneidade, em anexo os valores das
potências por unidade de área.
Cálculo de climatização
Para se efectuar o cálculo de número de aparelhos de Ar-condicionado, deve-se levar em
conta o artigo 435, ponto 2, por este exclui algumas divisórias com áreas inferiores a 4m2.
Para se se calcular o número de aparelhos de Ar-condicionado podemos utilizar os
seguintes métodos:
1º Método: Pode ser baseado em função doa artigo 435, comentário 1, alínea B,
que considera para instalações fixas ou não, de climatização ambiente eléctrico 80VA/m2.
Isto é para 1m2------------- 80VA.
2º Método: Pode ser determinado em função das categorias do recinto, sem
esquecer aplicação do artigo 435, considerando apenas as divisórias principais ou aquelas
superioras à 4m2.
3º Método: BTu´s - Pode ser resolvido em função da área, número de pessoas e
aparelhos no recinto.
8
Na coordenação possui cobertura, ficando entre andares, com duas janelas e uma porta
sem cortinas, recebendo o sol da tarde, cada janela com uma área de 1m2, no mesmo
recinto funcionam duas pessoas a área da porta é de 2m2 os aparelhos de uso continuo
com as suas respectivas potências existentes no recinto são: 3 computadores de 95W cada,
, 4 lâmpadas de 36W cada, uma impressora de 50W, um frigobar de 80W e uma maquina
de café 90W.
Dados
A=15m2 1º passo, calcular volume: V= Axh = 15m2x3m = 45m3
h=3m na tabela 1 – calor do ambiente entre andares será 720kcal/h
possui cobertura
entre andares 2º passo, calor das janelas: Ajanela x nº janelas = 1m2 x 2 = 2m2
Nºjanelas= 2 na tabela 2 – calor das janelas, sem cortinas, recebendo sol da tarde
Nºportas= 1 temos: 820 kcal/h.
sem cortinas
recebendo sol da tarde 3º passo, calor das pessoas: tabela 3, para
Ajanela =1m2 duas pessoas temos 250kcal/h
Nºpessoas = 2 4º passo, calor das portas: Aporta x nº porta = 2m2 x 1 = 2m2
Aporta =2m2 na tabela 4, para 2m2, temos 250kcal/h.
PPC =3x95W=285W
Plamp =4x36W=144W 5º passo, calor dos aparelhos eléctricos ∑ de todas as
Pimpres = 1x50W=50W potências dos aparelhões eléctricos 649W, e na tabela 5
PFrigobar = 1x80W=80W o valor máximo da potência nominal é de 500W. então:
PMaq. café = 1x 90W=90W
∑=649W
Considera-se o valor máximo e o restante adiciona-se em
função dos valores acima até cumprir com o valor da potencia dos
equipamentos. Como o valor foi de potência é 649W. então faremos:
500W = 450 Kcal / h
150W = 135 Kcal / h
650W = 585 Kcal / h
(500W + 150W ) = 585 Kcal logo o valor a considerar é 585Kcal/h
Obs. Caso o valor for aproximado na escolha, não se deve retirar o valor
abaixo mais sim acima: exemplo se for 55W teremos que considerar
100W, e se for 175W considerar 200W, assim por diante.
6º passo, ∑ todos valores em kcal = 720 + 820 + 250 + 250 + 585 =
2625kcal/h.
9
1 kcal ----------- 3,92 BTU/h
2625kcal/h ------- x
x = 10290BTU/h.
Logo para encontrar o aparelho de AC adequado, dividimos o resultado
pela potência dos aparelhos existentes no mercado que vão de 9000BTU/h, 12000BTU/h,
18000BTU/h, 24000BTU/h e 32000BTU/h.
Neste caso dividindo o valor de x por 12000BTU/h = 0,85.
Sendo assim assume-se um aparelho de ar-condicionado de 12000 BTU/h.
10
Secção mínima dos condutores
Sinalização e comando: 0,5 mm2 Iluminação e estores eléctricos: 1,5 mm2
Tomadas, termoacumulador, máquinas de lavar/secar, climatização ambiente, portão
eléctrico, banheira de hidromassagem: 2,5 mm2 Fogão/forno: 4 mm2 ou 6 mm2
11
12
Exercícios
1. Efectuar os cálculos de área de cada divisória da sua residência, utilizando a fita
métrica para medição de cumprimento e largura. (duração: uma semana).
4. Fazer a planta da sua residência e efectuar o traçado dos circuitos para tomada e
climatização, lembrando que cada canalização deverá estar em plantas separadas.
13
14
15
TABELAS PARA O CÁLCULO DE CLIMATIZAÇÃO MÉTODO DE BTU´S
16
TABELA DE CLIMATIZAÇÃO EM FUNÇÃO DAS CATEGORIAS DO RECINTO
TOTAL BTU METROS METROS
METRO Kcal/h POR
TIPO DE POR HORA QUADRADO QUADRADO
ITEM CATEGORIA QUADRADO METRO
CARGA POR METRO POR POR
POR HORA QUADRADO
QUADRADO TONELADA PESSOA
Apartamentos Baixo 129,94 85,80 9,13 2,29 35,20
1 e Quartos de Médio 215,29 55,70 12,80 16,26 54,20
hotel Alto 322,93 37,10 16,40 30,19 81,30
Baixo 379,75 31,90 20,10 2,42 94,90
2 Bancos Médio 570,71 21,00 32,90 4,92 143,80
Alto 807,32 14,80 45,70 7,43 203,40
Baixo 484,39 24,70 23,70 1,86 122,00
3 Barbearia Médio 785,99 15,20 47,50 3,72 197,90
Alto 1205,6 9,95 80,40 5,37 303,70
Consultório Baixo 355,22 33,70 21,90 2,69 89,50
4 Medico Médio 548,98 21,80 31,00 6,97 138,20
Dentários Alto 731,97 16,30 43,80 14,87 184,40
Baixo 376,75 31,80 20,10 1,58 94,90
5 Drogaria Médio 753,5 15,90 34,70 3,62 189,80
Alto 1173,31 10,20 62,10 8,55 295,50
Baixo 236,81 50,60 12,80 2,97 590,60
Escritório em
6 Médio 462,86 25,90 25,50 9,97 116,60
geral
Alto 775,03 15,50 40,20 25,83 195,20
Baixo 215,29 55,70 9,10 1,86 54,20
Grandes lojas
7 Médio 322,93 37,10 14,60 2,79 81,30
no subsolo
Alto 419,81 28,60 21,90 8,83 105,70
Grandes lojas Baixo 269,11 44,60 16,50 1,49 67,80
8 no pavimento Médio 452,1 26,50 23,80 3,25 113,90
principal Alto 667,39 17,90 36,60 8,36 168,10
Baixo 627,45 22,80 29,20 1,58 132,90
Instituto de
9 Médio 807,32 14,90 42,00 3,90 203,30
Beleza
Alto 1227,16 9,80 55,80 6,97 309,10
Lojas de Baixo 312,16 38,40 16,50 2,51 78,60
10 roupas em Médio 473,63 25,30 25,60 6,04 119,30
geral Alto 731,97 16,40 38,40 10,31 184,30
Baixo 236,81 50,80 14,10 1,86 59,60
Lojas de vários
11 Médio 559,74 21,40 34,70 8,36 140,90
tipos
Alto 1926,8 6,20 107,90 17,84 485,30
Baixo 473,63 25,30 23,70 1,12 119,30
12 Mercearias Médio 883,67 16,60 45,70 3,34 222,30
Alto 1528,53 7,90 87,70 6,69 385,00
Baixo 322,93 37,10 16,50 3,72 81,30
Muses de arte
13 Médio 548,98 21,90 29,20 5,57 138,20
e Bibliotecas
Alto 807,32 14,90 37,90 7,43 203,30
Baixo 667,38 18,00 14,10 0,83 168,10
14 Restaurantes Médio 1237,89 9,70 38,40 1,67 311,80
Alto 2789,77 4,30 69,40 2,97 704,90
Baixo 269,11 44,60 14,10 0,74 67,70
Tavernas e
15 Médio 861,14 13,90 25,60 1,67 216,90
Boates
Alto 1776,1 6,80 51,20 6,97 447,30
Baixo 796,56 15,00 274,20 0,56 200,60
16 Teatros Médio 990,31 12,10 365,60 0,71 249,40
Alto 1237,89 9,70 548,30 1,11 311,90
17
CAPITULO II - ENERGIA RENOVÁVEIS
Energia Renováveis são tipos de energia que provem de recursos naturais e que assim são
facilmente reabastecidos por meio do vento, das chuvas, do sol, marés entre outros.
Contudo, nem todos os recursos naturais são renováveis como, por exemplo, o petróleo e
o carvão. As fontes de energia renováveis são um importante recurso para o consumo
necessário sem prejudicar o meio ambiente através da poluição.
As fontes energéticas renováveis são a luz do sol (energia solar), água dos rios (energia
hídrica), força dos ventos (energia eólica), materiais orgânicos (biomassa), força das
ondas e marés (energia marémotriz) e o calor do interior da Terra (energia
geotérmica).
Energia Solar: Como o próprio nome indica é a energia obtida através da luz do sol e
sua captação é realizada através de painéis geralmente dispostos em telhados de casas,
edifícios e prédios ou centros comerciais. Existem dois tipos de sistemas solares que
podem gerar energia que são:
Energia Maremotriz: É a energia captada a partir das ondas e marés para a geração
elétrica, através de grandes torres subaquáticas instaladas próximas ao litoral e que, por
meio de hélices acopladas a elas, geram energia ao serem movimentadas pela força da
água. O aproveitamento dessa fonte ainda está em desenvolvimento, havendo poucas em
operação no mundo.
A energia a partir das ondas, empurra os flutuadores para cima e para baixo e permite
acumular água em alta pressão numa câmara
interna. Essa câmara libera jatos d'água sobre
uma turbina ligada a um gerador de eletricidade.
Dessa forma, a transformação da energia
cinética das ondas em energia elétrica.
A energia a partir das marés, é feita construções de barragens locais de grande amplitude
onde a passagem da água faz girar a turbina, transformando a energia
cinética em eletricidade.
As energias não renováveis vêm de recursos que não são substituídos ou são
substituídos apenas muito lentamente pelos processos naturais, causando gradualmente
impactos negativos.
19
Grande parte da energia mundial ainda é produzida pela queima de combustíveis fósseis.
A maioria dos carros, trens e aviões usam esse tipo de fonte, produzindo desvantagens
para a sociedade e a vida do planeta, por sua alta liberação de dióxido de carbono (CO2).
O material pode ser utilizado em diversos produtos de uso cotidiano, como a gasolina,
óleo diesel, tintas, fertilizantes, borrachas e plástico. Por isso, o índice de impactos da
indústria é altíssimo.
• Energia nuclear: Uma das fontes não renováveis, a nuclear é uma das que
mais prejudica a saúde humana. Sua metodologia é a mesma utilizada nas
bombas atômicas, onde a fissão (quebra) de elementos como o urânio gera
calor. Em centrais nucleares, o calor e vapor gerados movimentam a turbina
de um gerador de energia elétrica.
• Gás de xisto: Basicamente um derivado do petróleo, o gás de xisto, também
pode ser chamado de gás não convencional. Encontrado em uma rocha
sedimentar chamada "xisto betuminoso". Com ele, é possível fazer
combustível, geração de eletricidade e funcionamento de fábricas. Também
é prejudicial ao ecossistema por ser considerado poluente na contaminação
dos lençóis freáticos em seu processo de fraturamento da rocha.
20
Desvantagens
A principal desvantagem das fontes de energia não renováveis é, justamente, facto de não
serem renováveis. As reservas, em algum momento, vão acabar e poderemos sofrer falta
de energia no futuro, caso não haja o investimento necessário nas fontes de energia
renováveis;
✓ A queima de combustíveis fósseis gera alta poluição no ar, prejudicando a saúde,
principalmente nos grandes centros urbanos;
✓ Alguns gases poluentes, resultantes da queima destes combustíveis, são um dos
principais factores da geração do efeito estufa e do aquecimento global. Portanto,
são extremamente prejudiciais ao meio ambiente;
✓ A queima destes combustíveis fósseis também é um dos principais geradores da
chuva ácida;
Conceitos e Definições
Sol transfere energia para a Terra através da luz que nos envia, isto é, por radiação. A
radiação solar refere-se à radiação eletromagnética emitida pelo Sol. Devido à grande
distância existente entre Sol e Terra, apenas uma parte mínima dessa radiação atinge a
superfície terrestre, que corresponde a uma quantidade de energia de 1 x 10 18 kWh/ano.
De toda a energia emitida pelo Sol (3,9 x 1026 J/s) apenas 1,8 x 1017 J/s chega ao nosso
planeta, devido ao facto deste se encontrar algo distanciado do astro-rei (a distância entre
o Sol e a Terra é de 150 milhões de quilómetros).
Radiação solar
As radiações electromagnéticas são ondas que se podem propagar no ar, água, vidro e
também no vazio. Dependem de uma grandeza importante que é a frequência (f) (Unidade
do SI: Hertz - Hz)
Energia solar corresponde à energia proveniente da luz e do calor emitidos pelo Sol.
Essa fonte de energia pode ser aproveitada de forma fotovoltaica ou térmica, gerando
energia elétrica e térmica, respectivamente. Por ser considerada uma fonte de energia
limpa, a energia solar é uma das fontes alternativas mais promissoras para obtenção
energética.
21
A radiação solar é a energia emitida pelo sol na forma de radiação - ondas
eletromagnéticas. Ela é emitida pela fotosfera, a camada mais externa do sol, que possui
aproximadamente 300 km de extensão.
Um país com níveis de radiação solar de excelência, deve com as tecnologias existentes
no mercado, aproveitar esta radiação para inúmeras aplicações, de forma a diminuir o
consumo energético nacional e, consequentemente, a dependência dos combustíveis
fósseis.
Condicionantes meteorológicas
O resultado da decomposição da radiação solar incidente sobre um recetor, pode ser
divido em três componentes, que são:
• Radiação Direta: constituída por todos os raios incidentes que são direcionados para
o receptor, em linha reta com o sol;
• Radiação Difusa: porção de luz que é recebida indiretamente, proveniente da ação da
difração nas nuvens, nevoeiros, poeiras suspensas e outros obstáculos que podem estar
presentes na atmosfera;
• Radiação Albedo ou refletida: parte da energia recebida é refletida para o espaço. A
neve, massas de gelo e nuvens (grandes refletores devido à sua cor branca) assim como a
própria superfície terrestre são razoáveis refletores, reenviando cerca de 30% a 40% da
radiação recebida. A razão entre radiação refletida e incidente denomina-se de albedo.
22
Uma vez montado o aparelho,
há que expor a célula solar
directamente ao Sol, sendo
importante que o dia em
questão não tenha nuvens que
impeçam a necessária
claridade. Esta experiência
deverá ser feita às 12.30 horas
(Inverno) ou 13.30 horas
(Verão), que coincidem com as horas do dia com maior valor de radiação solar, virada a
sul (a célula). O passo seguinte é calibrar o aparelho com uma escala; por exemplo,
quando o amperímetro estiver no fundo da escala, teremos a máxima radiação solar, ou
seja, 1000 W/m2 .
Funcionamento da energia solar
A energia solar, como o próprio nome indica, refere-se à energia cuja fonte é o Sol. Sua
captação pode ser feita por meio de diversas tecnologias, como painéis fotovoltaicos,
usinas heliotérmicas e aquecedores solares.
Basicamente, ao ser captada, a luz solar é convertida em energia. Nos painéis
fotovoltaicos e nas centrais heliotérmicas, a luz solar é convertida em energia elétrica e
térmica. Já no aquecimento solar, a luz solar é convertida em energia térmica.
Tipos de energia solar
A energia solar pode ser usada na produção de energia elétrica por meio de dois sistemas:
heliotérmico e fotovoltaico.
Energia solar fotovoltaica
Nada mais é do que a conversão direta da radiação solar em energia elétrica. Essa
conversão é realizada pelas chamadas células fotovoltaicas, compostas por material
semicondutor, normalmente o silício. Ao incidir sobre as células, a luz solar provoca a
movimentação dos elétrons do material condutor, transportando-os pelo material até
serem captados por um campo elétrico (formado por uma diferença de potencial existente
entre os semicondutores). Dessa forma, gera-se eletricidade.
Constituído por painéis, módulos e equipamentos elétricos, o sistema fotovoltaico não
exige um ambiente com alta radiação para funcionar. No entanto, a quantidade de energia
produzida depende da densidade das nuvens, ou seja, quanto menos nuvens houver no
céu, maior será a produção de eletricidade.
Energia solar heliotérmica
No sistema heliotérmico, a energia proveniente do Sol é transformada em calor,
aquecendo, principalmente, a água de residências, hotéis e clubes. Para que isso seja
possível, são utilizados painéis solares (espelhos, coletores, helióstatos), que refletem a
luz solar, concentrando-a em um único ponto no qual há um receptor.
O receptor é constituído por um líquido, que é aquecido pela luz solar refletida nos
painéis. Esse líquido é responsável pelo armazenamento de calor, aquecendo a água nos
23
reservatorios e, assim, produzindo vapor. Esse vapor movimenta as turbinas nas centrais,
provocando o acionamento de geradores, que produzem energia elétrica.
Instrumentos de medição da radiação solar
Heliógrafo – Este instrumento tem por objetivo medir a duração da insolação, ou seja, o
período de tempo em que a radiação solar supera um dado valor de referência. O
comprimento desta região mede o chamado número de horas de brilho de Sol.
Piranômetros – São instrumentos que medem a radiação total, ou seja, a radiação que
vem de todas as direções no hemisfério. Destacam-se os piranômetros fotovoltaicos e
termoelétricos.
24
Actinógrafos – São utilizados para medição da radiação total ou sua componente difusa
. Consiste essencialmente em um receptor com três tiras metálicas, a central de cor preta
e as laterais brancas. As tiras brancas estão fixadas e a preta está livre em um uma
extremidade, e irão se curvar, quando iluminadas, em conseqüência dos diferentes
coeficientes de dilatação dos metais que as compõem.
A energia solar possui diversos benefícios, tais como longa vida útil, maior economia e
valorização do imóvel. Entretanto, quando falamos desse tipo de geração, é necessário
apontar vantagens e desvantagens da energia solar. Entre as poucas desvantagens, pode-
se encontrar um alto custo de aquisição e a questão da intermitência na produção de
energia.
Conheça as vantagens e desvantagens da energia solar e saiba por que essa fonte de
energia está em constante crescimento.
25
Vantagens Desvantagens
Reduz a conta de energia eléctrica Investimento inicial alto
Dependência do clima e não gera energia no
Baixo custo de manutenção
período noturno
Não há ruídos e poluição Mudança estética do imóvel
Facilidade de instalação Alto custo de armazenamento de energia
Vida útil longa mais de 95% da economia
Manutenção inexistente considerada uma
fonte limpa e renovável
Energia alternativa ao petróleo
Fonte de energia gratuita
Pode ser utilizada em áreas isoladas da rede
eléctrica
26
Através dessa grande quantidade de calor o fluido é aquecido, o vapor gerado por esse
aquecimento move uma turbina que movimenta um gerador e então a energia elétrica é
gerada.
Existem vários tipos de centrais heliotérmicas:
• Fresnel;
• Placas Planas;
• Calhas Parabólicas;
• Disco Parabólico e
• Torre Solar.
Diferente de outras aplicações, a central heliotérmica pode estocar a energia solar como
calor, guardando o excedente de energia em um reservatório térmico à parte. Esse tipo de
sistema seria o cenário ideal para aplicação e desenvolvimento de regiões áridas,
principalmente nas partes mais frias do nosso país. Porém, quando comparada a outros
sistemas, esta se torna inviável.
Sistema de Geração Distribuída, tambem conhecida como sistema de energia solar
on-grid: Foi estabelecida como um sistema fotovoltaico conectado à rede, é o sistema
que permanece conectado à rede de distribuição, assim, em momentos em que não há
produção de energia, é possível utilizá-la da distribuidora.
Essas fontes geralmente se localizam próximas aos centros de consumo de energia
elétrica, evitando perdas na distribuição. são conectadas na rede elétrica da concessionária
de energia. Quando é produzido energia excedente, ela é enviada para rede, e
redirecionada para unidades consumidoras que necessitam. Este sistema pode gerar
energia de várias formas:
• No próprio local;
• Em um local para compensar em outro da mesma titularidade;
• Se unir com pessoas e montar uma cooperativa ou consórcio;
• Se reunir com seu condomínio.
O sistema de energia solar off-grid (sistema isolado ou sistema autônomo) tem como
principal característica o “autossustento”, ou seja, é um sistema não conectado à rede
elétrica, que armazena a energia solar excedente em baterias para ser utilizada quando
não houver produção. É utilizado principalmente para propósitos locais específicos,
como, por exemplo, bombeamento de água, eletrificação de cercas, de postes de luz, etc.
Ele é composto de três blocos:
• Gerador (módulos, cabos, suporte),
• Condicionador de potência (inversores e controladores) e
• Armazenamento (baterias).
Seu funcionamento é bastante similar ao sistema on grid, porém o excedente de energia
produzido não é enviado para rede elétrica, mas sim para armazenamento no próprio
sistema.
27
Os sistemas solares híbridos são sistemas de energia que combinam o sistema
fotovoltaico com outra fonte de energia, permite o armazenamento de ener gia quando
não se tenha consumo e essa energia poderá ser injetada na rede no horário de ponta (onde
o valor da tarifa é maior).
Central solar fotovotaiva ou sistema solar centralizada: Diferente do sistema
instalado em residências e indústrias, esse fornece energia em alta-tensão para
comercialização, não focando em autoconsumo. Assim, a energia solar fotovoltaica
convertida seria vendida para consumidores ou distribuidoras, através do mercado livre
ou leilões de energia.
Além disso, os módulos podem ser construídos de forma fixa no solo ou funcionar
acompanhando o movimento do sol. A central solar é uma alternativa para o sistema de
produção elétrica padrão centralizada, porém existe em alguns país com centrais de até 5
MW, que compensam energia na geração distribuída, através de cooperativas ou
consórcios.
Geração de energia a partir de painéis, placas solares ou fotovoltaico
O esquema de funcionamento do sistema de geração de energia elétrica solar fotovoltaica
baseia-se na utilização de painéis solares que captam
a luz solar e por meio do efeito fotovoltaico, geram
energia elétrica, que é convertida pelo inversor solar,
de corrente contínua para alternada, e, então, a
eletricidade é distribuída e o controlador ou
regulador de carga das baterias funciona como elo de
ligação entre os módulos fotovoltaicos, o banco de
baterias e a carga de consumo. Este controla o
armazenamento de energia das baterias, evitando a
sua sobrecarga/sobredescarga. A figura abaixo
mostra como percorre a energia ate ao consumidor.
Componentes principais de um sistema fotovoltaico
28
As cargas positivas na camada do tipo “N” e de cargas negativas na camada do tipo “P”
dá origem a um campo eléctrico e, consequentemente, a uma diferença de potencial (VPN).
Esta tensão cria uma barreira impedidndo a circulação de electróns entre os dois materias.
Uma vez em equilíbrio, só haverá deslocamento de eletrões da camada “N” para camada
“P” quando estes receberem a energia suficiente de um meio externo e no caso das células
essa energia ´w proveniente dos fótons presentes na luz solar, que excita os eletrons
fazendo estes passarem da camada de valencia para a camada de condução.
Assim, por meio de circuito externo, conectando a camada negativa à positiva, surge um
fluxo de eletrões (corrente eléctrica) que se mantem quando a luz incidir na célula. A
figura abaixo mostra esse fenómeno de uma forma mais simplificada.
Junção PN
Mediante a dopagem do silício com o fósforo, obtém-se um material com electrões livres
ou um material com portadores de carga negativa (silício tipo N). Realizando o mesmo
processo, mas acrescentando boro ao invés de fósforo, obtém-se um material com
características inversas, ou seja, um défice de electrões ou um material com cargas
positivas livres (silício tipo P).
Cada célula solar é composta por uma camada fina de material tipo N e outra com maior
espessura de material tipo P (ver figura abaixo). Nesta junção, os electrões livres migram
do lado P para o lado N.
29
➢ – Se Vd = 0V, não existe polarização;
➢ – Se Vd > 0V, existe polarização directa, em que Vd≈ 0,7 V;
➢ – Se Vd < 0V, existe polarização inversa
A junção trabalha tal como um díodo, pois a utilização de uma diferença de potencial com
o potencial positivo aplicado no material do tipo P diminui a barreira de potencial e
possibilita que a corrente atravesse a interface, enquanto que a aplicação de uma diferença
de potencial inversa aumenta a barreira de potencial e não possibilita a passagem de
corrente. A figura a seguir ilustra a curva característica de um díodo de silício.
30
Principais tipos de células fotovoltaicas
• Célula Fotovoltaica de Silício Cristalizado
• Célula Fotovoltaica de Silício Monocristalino (m-Si)
• Célula Fotovoltaica de Silício Policristalino (p-Si)
• Célula Fotovoltaica de Película Fina (a-Si)
• Célula Fotovoltaica de héterojunção (HjT)
• Célula Fotovoltaica de Película Fina (Thin Film)
• Célula Fotovoltaica de telureto de cádmio (CdTe)
• Célula Fotovoltaica de arseneto de gálio (GaAs)
• Célula Fotovoltaica de seleneto de Cobre Índio e Gálio (CIGS)
• Célula Fotovoltaica orgânica (OPV)
Obs: Investigar cada uma das células e apresentar ao professor.
U = U1 + U 2 + U 3 + ... + U N
I = I1 = I 2 = I 3 = ... = I N
31
Associação de painéis solares em paralelo
Na associação em paralelo, os terminais positivos dos dispositivos são interligados entre
si, assim como os terminais negativos. Para as condições ideais de operação, o resultado
dessa associação e exatamente o oposto da anterior, isto é, a tensão se mantém a mesma
ao passo que a correntes se soma:
U = U1 = U 2 = U 3 = ... = U N
I = I1 + I 2 + I 3 + ... + I N
De modo geral, o controlador de carga protege as baterias. Quando elas estão totalmente
carregadas, por exemplo, os controladores não permitem que o sistema fotovoltaico
continue enviando muita energia para armazenamento, evitando danificar as baterias
através de sobrecargas e prolongando sua vida útil. Se eu não estou usando eletricidade
no momento, as baterias ficam em repouso enquanto os controladores enviam apenas uma
carga mínima de energia gerada pelas placas solares para mantê-las carregadas.
As principais funções atribuídas aos reguladores de carga das baterias são as seguintes:
✓ Assegurar o carregamento da bateria;
✓ Evitar a sobrecarga da bateria;
✓ Bloquear a corrente inversa entre a bateria e o painel;
32
✓ Prevenir a ocorrência de descargas profundas (no caso de baterias chumbo –
ácido)
Baterias
As baterias primárias não podem ser recarregadas, ou seja, uma vez esgotados os
reagentes que produzem energia elétrica, devem ser
descartadas. As secundárias podem ser recarregadas
através da aplicação de uma corrente elétrica aos
seus terminais.
A composição tem por base uma solução de hidróxido de potássio que funciona como
eletrólito, gerando uma reação exotérmica com a libertação de gases. Este tipo de baterias
apresenta uma densidade de energia (75 Wh/kg) considerável e uma elevada fiabilidade,
o que faz com o que o custo seja necessariamente elevado. Não são muito atrativas do
ponto de vista comercial pelo seu preço, mas também por apresentarem uma composição
33
com base em materiais bastantes perigosos. São utilizadas na sua grande maioria na
indústria militar e aeroespacial.
São consideradas com uma extensão da tecnologia da bateria de NiCd mas em vez de
utilizarem como ânodo o cádmio, utilizam um hidreto metálico. Não apresentam um
“efeito memória”, mas exigem elevados custos. Apresentam também como desvantagem,
uma baixa capacidade de fornecer picos de corrente e têm um risco elevado de ficar
inutilizável, devido a sobrecargas e a uma taxa de auto descarga, relativamente elevado.
As baterias de chumbo ácido são fabricadas da mesma forma há várias décadas pelo que
é uma tecnologia bem dominada. Apresentam uma elevada fiabilidade, disponibilidade e
vida útil justificando o sucesso desta tecnologia em várias áreas de aplicação. Apresentam
também um elevado rendimento na ordem dos 85%. Os inconvenientes são a sua baixa
densidade de energia (35 Wh/Kg) e o volume de ocupação, assim como o seu peso
considerável.
O tipo de baterias usuais para uma instalação fotovoltaica são as de Chumbo Ácido pelo
que, serão um pouco mais aprofundadas. São compostas por placas positivas de dióxido
34
de chumbo, placas negativas de chumbo e pelo eletrólito-ácido sulfúrico. A equação
seguinte representa o processo de carga/descarga destas baterias.
Inversores
O inversor solar é o equipamento usado para converter a energia gerada pelos painéis
solares de corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA), possibilitando o uso da
energia elétrica gerada pela energia solar fotovoltaica. Estes são instalados perto do
quadro, em um local obrigado do sol, do calor e da água.
Tipos de Inversores
Os diferentes tipos inversores que podemos encontrar disponíveis no mercado são on-
grid, off-grid e híbridos.
35
Para a utilização de aparelhos que funcionam com corrente alternada (CA) é necessário
um conversor que transforme a corrente contínua com tensões entre 12 V e 48 V, em
corrente alternada com tensões de 127 V ou 240 V. Essa é a função dos Inversores
Autônomos, utilizados em sistema fotovoltaicos isolados.
Outros equipamentos
a) Condutores de ligação
b) Sistema de protecção
Sabendo dos danos que uma descarga de BT ou MT pode trazer para o homem, sendo que
alguns dos casos podem ser irreversíveis ou mesmo fatais, considera-se também da
máxima importância evidenciar de uma forma sumária alguns sistemas de proteção
requeridos.
c) Postos de transformação
Para transportar a energia da rede pública para vários pontos distantes entre si, utilizam-
se Postos de Transformação (PT). Os postos fazem a conversão da energia elétrica de MT
(Media Tensão) para BT (Baixa Tensão), quando proveniente das redes pública,
alimentando a rede de distribuição de baixa tensão.
36
Para o caso da energia proveniente dos módulos solares, a conversão dá-se inicialmente
em sentido oposto, ou seja, de BT para MT de modo a evitar as perdas ao longo do
transporte. A energia irá percorrer o circuito até entrar num novo PT, onde irá converter
a energia de MT para BT e assim abastecer os polos de acordo com a sua necessidade.
Os PTs podem ser do tipo aéreo caso estejam ligados à rede aérea de média tensão ou em
cabine caso a instalação do equipamento seja dentro de uma cabine.
Transformadores
▪ Núcleo – No geral é feito com um material altamente imantável, pois é ele quem
vai transmitir a corrente de um enrolamento para outro;
▪ Enrolamentos – São as bobinas, feitas de fio de cobre com uma camada de verniz
que serve como isolante. Assim, como geralmente temos dois enrolamentos, um
37
para entrada e saída de corrente, eles são chamados de enrolamento
primário e enrolamento secundário.
Dessa forma, é possível controlar o valor da tensão de saída a partir da tensão de entrada
no transformador. Isso é feito de acordo com a proporção de espiras, isto é, número de
voltas da bobina em torno do núcleo, em relação ao número de espiras da outra bobina.
38
Exercícios
Dados Resolução:
SISTEMA SOLAR II
39