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Manual

de Boas Práticas
para Produtores
de Óleos Usados
REGISTO DE ALTERAÇÕES

Nº Revisão Data Descrição

0 01.01.2020 Criação do documento

1 21.06.2021 Revisão geral por alteração legislativa

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
Aviso Legal: O presente Manual é meramente indicativo,
com vista a sensibilizar os PrOU para os principais prin-
cípios e regras de gestão dos óleos usados a que estão
vinculados no âmbito do SIGOU, e não dispensa a neces-
sária consulta aos diplomas legais aplicáveis ou outros
documentos normativos, bem assim, ao aconselhamento
jurídico sempre que considerado necessário.
O PrOU reconhece e aceita que o presente guia não poderá
responsabilizar a SOGILUB por quaisquer consequências
resultantes da tomada de decisão baseada apenas na in-
formação aqui apresentada.

[Redacção de acordo com o anterior Acordo Ortográfico]

Elaborado por Tecninvest


Design gráfico por Francisca Carreira

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ÍNDICE

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Introdução
A quem se dirige o Manual?
Quais os objectivos do Manual?
Como usar o Manual
Sobre os Óleos Usados
O que são óleos usados?
O ciclo de vida dos óleos e a economia circular
O sistema integrado de gestão dos óleos usados
O impacte dos óleos usados se descarregados no
meio ambiente
O Quadro Legal e Normativo Aplicável
Quais os Deveres e Responsabilidades dos Produ-
tores de Óleos Usados?
Geral
Inscrição e registo no SIRER
Como proceder para aderir ao SIGOU
A recolha e o transporte dos óleos usados para reci-
clagem. Quem faz?
Comunicação. A app SmartLubi da Sogilub
A guia de transporte de resíduos. Emissão de
e-GAR
Boas Práticas no Manuseamento e Armazenagem
dos Óleos Usados
Requisitos gerais
Como armazenar correctamente os óleos usados
Cuidados a ter no manuseamento dos óleos usados
Especificações técnicas exigíveis aos óleos usados
Etiquetagem dos contentores de óleos usados
Exemplos de boas práticas versus más práticas na
armazenagem de óleos usados
Anexos
Glossário e Acrónimos
Acordo de Produtor de Óleos Usados
Certificado PrOU
Lista de Classificação dos Óleos Usados Abrangidos
pelo SIGOU
Contactos úteis

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
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INTRODUÇÃO
A QUEM SE DIRIGE O MANUAL?
Este Manual interessa a todas as lubrificantes e da qual resulte a for-
entidades singulares ou colectivas mação do correspondente resíduo.
que na sua actividade utilizam óleos

QUAIS OS OBJETIVOS DO MANUAL?


O Manual tem como objectivo ajudar forma eficaz para um melhor e mais
o Produtor de Óleos Usados (PrOU) a sustentável ambiente, através da
entender quais as suas responsabili- aplicação de boas práticas na gestão
dades no processo de gestão dos óle- destes resíduos.
os usados e como participar de uma

COMO USAR O MANUAL?


O Manual desenvolve os seguintes estes devem assumir no âmbito da
temas: gestão dos óleos usados;
Sobre os Óleos Usados, onde se As Regras e Boas Práticas no Ma-
tipifica o que, na acepção deste Ma- nuseamento e Armazenagem dos
nual, são óleos usados e o que não Óleos Usados, permitem ao PrOU
são óleos usados e que, portanto, apreender as formas de gestão mais
não estão sujeitos às considerações e correctas para este resíduo perigoso
requisitos aqui descritos. Aborda-se em benefício de um melhor ambiente
também o ciclo de vida dos óleos e o e qualidade de vida da população;
papel crucial que o produtor de óleos O Manual inclui em Anexo o glos-
usados desempenha neste processo. sário dos termos relacionados com
Igualmente se explica um dos prin- os temas abordados, os contactos
cípios fundadores da actual políti- institucionais úteis para aprofunda-
ca de gestão de resíduos, no caso, a mento de matérias aqui tratadas ou
Responsabilidade Alargada do Pro- correlacionadas, a lista de classifica-
dutor, e a forma como este conceito ção dos óleos usados, o formato-tipo
influencia o processo de gestão dos do Acordo de Adesão do PrOU ao Sis-
óleos usados; tema Integrado de Gestão dos Óleos
Enquadramento legislativo, de- Usados (SIGOU) e o correspondente
senvolve o quadro actualmente vigen- certificado.
te em matéria de gestão de resíduos, O Manual é periodicamente revis-
em particular no respeitante ao fluxo to e publicado no site da Sogilub, de
dos óleos usados; modo a manter actualizada a infor-
Deveres e responsabilidades dos mação nele contida, podendo ser ve-
PrOU, onde se identificam as obri- rificado o histórico das actualizações
gações legais e compromissos que no início do documento.

1 IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
SOBRE OS ÓLEOS USADOS
O QUE SÃO ÓLEOS USADOS?
Entende-se por Óleos Usados Óleos usados de transformado-
quaisquer lubrificantes, minerais res.
ou sintéticos, ou óleos industriais, Não estão enquadrados pela
que se tenham tornado impróprios Licença da Sogilub os seguintes
para o uso a que estavam inicial- resíduos:
mente destinados, tais como: Óleos alimentares usados e re-
Óleos usados dos motores de síduos de gorduras vegetais uti-
combustão; lizadas na alimentação;
Óleos usados dos sistemas de Combustíveis (gasóleo, gasoli-
transmissão: na);
Óleos de maquinagem; Águas e emulsões oleosas;
Fluido de travões; Materiais contaminados com
Óleos usados de turbinas; óleos minerais ou sintéticos
Óleos usados de sistemas hi- (como trapos, filtros, etc.);
dráulicos; Solventes (diluentes, produtos
Óleos usados de transmissão de de limpeza, etc.);
calor; Anticongelantes.

O CICLO DE VIDA DOS ÓLEOS


E A ECONOMIA CIRCULAR
O óleo lubrificante é um ele- forma em óleo usado.
mento fundamental em variados Não obstante o novo estatuto
usos e processos, assumindo que lhe é atribuído, o óleo usado
funções de minimização do atrito pode ser reprocessado de modo
entre superfícies, como meio de a adquirir novamente as caracte-
transferência de calor, agente de rísticas exigíveis a um óleo base,
limpeza, vedante, protecção con- a partir do qual é possível produzir
tra a corrosão, entre outros. novos óleos lubrificantes e fechar
Durante a fase de uso, as pro- o ciclo. Este processo de retorno
priedades do óleo modificam-se, do produto para reciclagem ou
deixando de responder satisfa- regeneração e novamente para o
toriamente às especificações da circuito comercial designa-se por
utilização para que foi formulado, logística reversa ou inversa.
momento em que se torna neces- A logística inversa é assim a eta-
sário proceder à sua substituição pa que permite fechar o ciclo do
e em que o lubrificante se trans- produto num processo integrado

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de circularidade que materializa o Sobre o papel do produtor de re-
conceito de Economia Circular. síduos em particular recai a res-
ponsabilidade de gerir esse resíduo
Economia Circular é um conceito es- de forma ambientalmente correcta
tratégico que assenta na redução,
durante o tempo em que ele per-
reutilização, recuperação e recicla-
gem de materiais e energia. Preten- manece na sua posse e promover
de substituir o anterior conceito de a continuidade do ciclo através do
fim-de-vida da economia linear, por seu encaminhamento para recicla-
novos fluxos circulares de reutiliza- gem ou regeneração, no caso dos
ção, restauração e renovação, num óleos usados, através do SIGOU.
processo integrado.
O processo de regeneração dos óleos
A economia circular é vista como
usados dá origem ao óleo base que é
um elemento chave para promover
a matéria-prima para a formulação
a dissociação entre o crescimento
dos lubrificantes, promovendo um
económico e o aumento no consumo
processo em ciclo fechado para estes
de recursos, relação até aqui vista
resíduos perigosos, de acordo com os
como inevitável.
objectivos da economia circular da UE.
Neste processo, todos os interve- Através da regeneração, por cada
nientes no ciclo de vida do óleo de- 3 litros de óleo lubrificante usado são
sempenham um papel importante, obtidos 2 litros de óleo lubrificante
sem o que não seria possível fe- novo; para obter a mesma quantidade
de óleo lubrificante novo a partir da
char o ciclo e cumprir os objectivos
refinação do crude são necessários
que estão subjacentes a este novo cerca de 140 litros desta matéria-pri-
modelo económico. ma não renovável.

Óleo Base
Regenerado

Regeneração Óleo Novo


Reciclagem

Óleo Base
proveniente
da refinação
Ciclo dos óleos do petróleo
lubrificantes bruto

Operadores
de Gestão
Utilização

Recolha

Óleo Usado

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O SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO
DOS ÓLEOS USADOS
Para criar valor a partir de Gestão Integrada de
de materiais e produtos Óleos Lubrificantes Usa-
usados é necessário re- dos, sistema para o qual
colhê-los e devolvê-los às o produtor de óleos novos
suas características ori- transfere a responsabi-
ginais ou outras compatí- lidade pela gestão dos
veis. A logística inversa e óleos usados que irão ser
os métodos de tratamen- gerados na fase de con-
to possibilitam o retorno sumo/utilização do óleo
desses materiais ao mer- lubrificante.
cado. A actividade da Sogilub
No caso dos óleos usa- está licenciada pelos Mi-
dos, a aplicação do prin- nistérios da Economia e
cípio da Responsabilidade Transição Digital e Am-
Alargada do Produtor é a biente e Acção Climática,
força impulsionadora da através do Despacho n.º
logística inversa, deter- 1172/2021, de 29 de Ja-
minando que aquele se neiro, por um período de
deve responsabilizar ma- 5 anos. Trata-se de uma
terial e financeiramente sociedade sem fins lu-
pela gestão dos resíduos crativos, sendo o seu fi-
gerados pelos seus pró- nanciamento assegurado O Sistema Integrado
prios produtos, podendo pelos produtores de óleos de Gestão de Óleos
optar por cumprir esta novos, através do paga- Usados (SIGOU) é o
obrigação individualmen- mento de uma prestação sistema através do
te ou aderindo a um sis- financeira (Ecovalor). qual o PrON transfe-
tema integrado de gestão Para além deste fluxo fi- re a responsabilidade
de resíduos, para o qual nanceiro, o SIGOU obtém pela gestão de óleos
tal responsabilidade é receitas através da venda usados para uma en-
tidade gestora devi-
transferida. do óleo usado tratado às
damente licenciada e
Em resposta a esta entidades que procedem de acordo com o prin-
obrigação, foi criado, em à sua valorização (rege- cípio da Responsa-
2005, o SIGOU, gerido neradores e reciclado- bilidade Alargada do
pela Sogilub - Sociedade res). Produtor.

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A Sogilub assume, assim, no nientes que asseguram a recolha
âmbito da respectiva Licença, a gratuita dos óleos usados junto
responsabilidade material e fi- dos PrOU, o transporte para uni-
nanceira pela gestão dos tipos de dades de armazenagem intermé-
óleos usados listados em anexo dia ou directamente para unida-
ao presente Manual. des de tratamento e a valorização
A gestão do SIGOU envolve a através de regeneração e recicla-
coordenação de diversos interve- gem.

Entidades
Fiscalizadoras

Produtores de Consumidores
Óleos Novos Produtores de
Óleos Usados

Recolha
Valorizadores de
Gestão de Resíduos
(Reciclagem e Operadores de Gestão
Regeneração) de Óleos Usados

Funcionamento esquemático do SIGOU

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O IMPACTE DOS ÓLEOS USADOS SE
DESCARREGADOS NO MEIO AMBIENTE
Os óleos usados são considera- meia piscina olímpica, e 5 litros de
dos resíduos perigosos, de acordo óleo lubrificante se forem despe-
com a classificação de resíduos jados sobre um lago, por exemplo,
publicada pela União Europeia, seria suficiente para cobrir uma
através da Decisão n.º 2014/955/ superfície de 5.000 m2 com um
UE, de 18 de Dezembro, pois con- filme oleoso, prejudicando grave-
têm inúmeros produtos perigosos mente o desenvolvimento da vida
que induzem graves riscos para a aquática e potenciando a bioacu-
saúde e para o ambiente. mulação de metais pesados na ca-
O óleo lubrificante usado, se for deia alimentar.
libertado no meio ambiente, tem Assim, é fundamental proceder
um impacte ambiental significa- à sua recolha e entrega a opera-
tivo. dores devidamente qualificados e
Apenas um litro de óleo é su- licenciados, de modo a garantir o
ficiente para contaminar um seu tratamento e valorização em
milhão (1.000.000) de litros de condições ambientalmente ade-
água, ou seja, o equivalente a quadas.

O QUADRO LEGAL
E NORMATIVO APLICÁVEL
São vários os diplomas legais básicos, em Planeamento e Ges-
que enformam a política nacional tão. Os que se aplicam ao fluxo
de resíduos, que se podem agru- dos óleos usados estão indicados
par, segundo os seus objectivos abaixo.

PLANEAMENTO

Plano Nacional de Gestão Resíduos (PNGR)


Plano Estratégico dos Resíduos Industriais (PESGRI)
Plano Nacional de Prevenção de Resíduos Industriais
(PNAPRI)

GESTÃO

Decreto-Lei n.º 102-D/2020, de 10 de Dezembro


Decreto-Lei n.º 152-D/2017, de 11 de Dezembro
Portaria n.º 345/2015, de 12 de Outubro
Portaria n.º 28/2019, de 18 de Janeiro
Especificações técnicas dos óleos usados aprovadas
pela APA e pela DGAE

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O Plano Nacional de Gestão de O fluxo específico dos óleos
Resíduos (PNGR) define as orien- usados está sujeito a um regime
tações fundamentais de âmbito de gestão particular estabele-
nacional da política de resíduos, cido pelo Decreto-Lei n.º 152-
estabelecendo as regras orienta- D/2017, de 11 de Dezembro, na
doras para os planos específicos redacção actual do Decreto-Lei
de gestão de resíduos, os quais n.º 102-D/2020, que procedeu à
concretizam esse Plano em cada actualização do regime jurídico
área específica de actividade ge- de fluxos específicos de resídu-
radora de resíduos. os, no seguimento da revisão do
O PESGRI define os princípios quadro jurídico da União Europeia
estratégicos a que deve obedecer neste domínio, que teve lugar em
a gestão dos resíduos industriais 2018. Esta actualização legislativa
no território nacional, tendo dado corporiza a visão europeia para
origem à elaboração do Plano Na- a “gestão sustentável dos mate-
cional de Prevenção de Resíduos riais, a fim de proteger, preservar
Industriais (PNAPRI), que prioriza e melhorar a qualidade do am-
a redução da perigosidade e da biente, proteger a saúde humana,
quantidade dos resíduos indus- assegurar uma utilização pruden-
triais. te, eficiente e racional dos recur-
No tocante à gestão de resídu- sos naturais, reduzir a pressão
os, o diploma quadro em vigor é sobre a capacidade regenerativa
o Decreto-Lei n.º 102-D/2020, de dos ecossistemas, promover os
10 de Dezembro, que transpõe princípios da economia circular,
para o Direito Nacional a Directiva reforçar a utilização da energia
2008/98/CE, alterada pela Direc- renovável, aumentar a eficiência
tiva (UE) 2018/851, do Parlamen- energética, reduzir a dependência
to Europeu e do Conselho, de 30 de recursos importados, propor-
de Maio. O diploma aplica-se à cionar novas oportunidades eco-
prevenção, produção e gestão de nómicas e contribuir para a com-
resíduos, incluindo as transfe- petitividade a longo prazo”.
rências de resíduos, e abrange a Refere-se, ainda, a Portaria
recolha, o transporte, a triagem, n.º 345/2015, de 12 de Outubro,
a valorização e a eliminação de que estabelece a lista de resídu-
resíduos, e ainda a supervisão os com potencial de reciclagem e
destas operações e a manutenção ou valorização e as especificações
dos locais de eliminação após en- técnicas dos óleos usados ema-
cerramento. nadas pela APA e pela DGAE.

7 IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
QUAIS OS DEVERES E
RESPONSABILIDADES DOS
PRODUTORES DE ÓLEOS USADOS?
GERAL
Quem produz resíduos, seja particulares);
entidade singular ou colectiva, Proceder à entrega dos óleos
pública ou privada, está sujeito usados ao operador de gestão
a um conjunto de obrigações le- de resíduos (OGR) licenciado,
gais1 no domínio da gestão de re- pertencente à rede do SIGOU
síduos, em particular no caso dos (os particulares entregam eles
óleos usados: próprios na rede “Do-It-Your-
Gerir os óleos usados de for- self” da Sogilub);
ma ambientalmente correcta Preencher as guias electróni-
durante o período em que eles cas de acompanhamento de re-
permanecem na sua posse; síduos (e-GAR) para envio dos
Registar-se no SIRER/SILiAmb óleos usados para reciclagem
(excepto os particulares2); ou regeneração (excepto os
Aderir ao SIGOU (excepto os particulares).

INSCRIÇÃO E REGISTO NO SIRER 3

Qualquer produtor de óleos Com efeito, o RGGR prevê a


usados, com excepção dos par- obrigatoriedade de qualquer pro-
ticulares, deve inscrever-se1 no dutor não particular de resíduos
SIRER - Sistema Integrado de perigosos – o óleo usado é um
Registo Electrónico de Resídu- resíduo perigoso – se registar no
os, alojado no SILiAmb – Sistema SIRER e reportar anualmente a
Integrado de Licenciamento da origem, tipo e quantidade de óleo
Agência Portuguesa do Ambiente usado produzido, através do pre-
(APA), de acordo com o disposto enchimento do Mapa Integrado
no Regime Geral da Gestão de de Registo de Resíduos (MIRR).
Resíduos (Decreto-Lei n.º 102- O processo inicia-se com o re-
D/2020, de 10 de Dezembro). gisto do PrOU na plataforma elec-
trónica SILiAmb, da APA, após o
1
Incumprimento constitui contra-or- que o módulo SIRER poderá ser
denação punível nos termos da Lei. acedido e, em seguida, inseridos
2
Os produtores particulares de óle- os dados necessários para com-
os usados não estão sujeitos à obri- pletar o procedimento.
gação de inscrição no SIRER ou da
O MIRR deve ser preenchido e
emissão de e-GAR.
3
SRIR, nos Açores.
submetido anualmente até ao dia

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021 8
31 de Março do ano seguinte a que jeitos a registo no SIRER estão
respeitam os dados reportados. obrigados ao pagamento de
Na página electrónica da APA uma taxa anual de registo desti-
(www.apambiente.pt) estão dis- nada a custear a sua gestão.
poníveis um manual de apoio
ao registo no SILiAmb e uma A inscrição no SILIAMB é gratuita,
lista de Perguntas Frequentes apenas se paga a taxa de registo do
que esclarecem os utilizadores MIRR. O valor da taxa de registo é
divulgado em www.apambiente.pt,
sobre os procedimentos aplicá-
uma vez que sofre actualização anu-
veis.
al por aplicação do índice de preços
Os produtores de resíduos su- no consumidor.

COMO PROCEDER PARA ADERIR AO SIGOU


O produtor de óleos usados é derramado na natureza;
responsável pelo seu encaminha- Recolhe gratuitamente os óleos
mento para o circuito de gestão, usados nas instalações do produ-
conforme previsto no artigo 46.º tor;
A Sogilub é a única entidade ges-
do Decreto-lei n.º 152-D/2017, de
tora de óleos usados e por isso
11 de Dezembro. garante o seu correcto encami-
No caso do produtor particu- nhamento para destino final;
lar, é sua responsabilidade a en- Torna mais fácil cumprir a legis-
trega dos óleos usados na rede lação.
“Do-It-Yourself” gerida pela So-
gilub. Para aderir ao SIGOU, basta
solicitar à Sogilub ou a um OGR,
A rede Do-It-Yourself (DIY) tem como por aquela contratualizado, uma
objectivo dar resposta à necessidade recolha de óleos usados.
de existência de locais onde qual- No contacto telefónico, irá ser
quer particular possa deixar o óleo solicitada a informação para re-
lubrificante usado que produziu, de gisto do produtor no sistema in-
um modo rápido e fácil, mas com a formático da Sogilub, o Si-Oil, e
garantia de que o resíduo vai ser en- criação da sua ficha de PrOU. Os
caminhado da forma correcta.
dados a fornecer são o núme-
Os restantes produtores de ro de identificação fiscal (NIF),
óleos usados devem aderir ao nome, morada, contacto telefó-
SIGOU, uma vez que este é o úni- nico, pessoa de contacto, código
co sistema integrado de gestão de APA, entre os principais).
óleos usados actualmente exis-
tente no país. Para ser possível efectuar a reco-
lha, o produtor tem de estar regis-
tado na plataforma SiLiAmb.
As vantagens de aderir ao SIGOU
O código APA é atribuído após o
Ajuda a preservar o ambiente,
registo no SIRER da plataforma
pois evita que o óleo usado seja
SiLiAmb.

9 IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
Com o pedido de recolha, a So- mento directamente na PrOUWeb.
gilub atribui ao produtor um có- O acordo fica a aguardar vali-
digo numérico de adesão, o qual dação, passando para o estado
permite ao PrOU aceder à página aceite após confirmação de boa
electrónica da Sogilub e à plata- recepção pela Sogilub.
forma dedicada aos produtores de A cópia do acordo assinado fica
óleos usados, a PrOUWeb. disponibilizado na PrOUWeb.
Aqui, o PrOU pode aceder ao seu A ferramenta PrOUWeb permite
Acordo com a Sogilub, que já se também efectuar o pedido de re-
encontra devidamente preenchi- colha, avaliar o estado do pedido
do, descarregá-lo, imprimi-lo, as- e o histórico das recolhas realiza-
siná-lo e efectuar o seu carrega- das.

F
NI
zir
du
ro
Int

imprimir
Descarregar,
ordo
e assinar o ac

Sub
me
ter
oa
cor
do

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021 10
A RECOLHA E O TRANSPORTE DOS ÓLEOS
USADOS PARA RECICLAGEM. QUEM FAZ?
O transporte dos óleos usados seus óleos usados até um ponto de
pode ser efectuado pelo produ- recepção da rede “Do-It-Yourself”
tor/detentor do resíduo ou por da Sogilub. A localização destes
um transportador devidamente pontos pode ser consultada na pá-
autorizado. gina da Sogilub através do endere-
Os produtores particulares ço www.sogilub.pt/pontosderecep-
transportam eles próprios os cao/.

Rede Do-It-Yourself

11 IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
No caso dos restan- contactado directamen-
tes produtores, os óleos te o OGR autorizado pela
usados devem ser entre- Sogilub e que cobre a
gues a um OGR da rede área geográfica pretendi- A recolha é gratuita
do SIGOU, sendo a reco- da, cujos contactos estão sempre que cumpri-
lha GRATUITA, sempre e listados em Anexo a este das as especifica-
quando os óleos usados Manual. Podem também ções técnicas da APA
cumpram as especifica- ser encontrados no site (https://apambiente.
ções técnicas aprovadas www.ecolub.pt ou contac- pt/_zdata/Politicas/
Residuos/FluxosEs-
pela APA e pela DGAE (ver tando a Sogilub através
pecificosResiduos/
secção mais à frente no do telefone 808 20 30 40
OU/Especificaco-
documento). ou para o email: geral@ es_Tecnicas-rev-
Para solicitar a recolha ecolub.pt. 28nov2016.pdf)
de óleo usado, deve ser

Área de Recolha
Área de Recolha dos Operadores
de Gestão de Óleos Lubrificantes Usados
dos Operadores de Gestão
de Óleos Lubrificantes Usados

Apicius - Reciclagem
de Resíduos, Lda.
Bencom - Armazenagem e
Comércio de Combustíveis, S.A.
Carmona, S.A.

Correia & Correia, Lda.


ABIAM - Environment and Services, Lda.
(anterior José Maria Ferreira & Filhos, Lda.)

Palmiresíduos - Combustíveis
e Resíduos, Lda.
Safetykleen, S.A.
SISAV, S.A.
Varela & C.a Lda.

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021 12
O prazo para recolha do óleo O camião-cisterna tem incorpo-
usado é no máximo de 15 dias, rado um dispositivo para recolha
caso o volume a recolher seja de amostras, prévia ou simultâ-
igual ou superior a 400 litros de nea com a aspiração do óleo usa-
óleo. Para quantidades inferio- do.
res não está definido um prazo São recolhidas duas amostras
máximo, devendo ser tido em representativas do óleo usado,
conta que o óleo não deve ser sendo que uma fica na posse do
armazenado por um período su- PrOU e a outra na posse do OGR.
perior a 3 anos, de acordo com o Estas amostras são embaladas,
art.º 29.º, n.º 2, do Decreto-Lei seladas e etiquetadas com um
n.º102-D/2020. código de barras, destinando-se
A recolha dos óleos usados no a fazer prova, se necessário, do
produtor é feita por um camião (in)cumprimento pelo PrOU das
cisterna, equipado com um me- especificações técnicas da APA.
canismo de aspiração, que per- O PrOU deverá manter em seu
mite: poder a amostra selada, inviola-
Retirar o óleo usado dos reser- da, por um prazo de seis meses,
vatórios do PrOU (que não têm findo o qual a Sogilub enviará um
bomba própria); e-mail a indicar ser já possível
Minimizar a possibilidade de o PrOU desfazer-se da amostra,
ocorrência de um derrame; adicionando o conteúdo da mes-
Não haver contacto ou manuse- ma ao contentor de óleos usados
amento de embalagens; em uso e encaminhando o reci-
Em locais de difícil acesso, uma piente para o respectivo sistema
operação segura e rápida. integrado de gestão.

Camião Ecolub1

1
A Ecolub é a marca registada da Sogilub.

13 IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
COMUNICAÇÃO. A APP SMARTLUBI DA
SOGILUB
A Sogilub disponibiliza, gratui- efectuados.
tamente, uma aplicação que per- No caso dos produtores parti-
mite a comunicação fácil entre o culares, a SmartLubi permite a
PrOU, a Sogilub e os OGR. Inclui localização dos pontos de recolha
as seguintes funcionalidades: da rede “Do-It-Yourself”.
Efectuar o pedido de recolha de A aplicação está disponível para
óleo usado; os sistemas operativos Android e
Acompanhar o estado dos pedi- iOS na página electrónica da So-
dos; gilub.
Efectuar a consulta e pedido de
alteração dos dados de registo;
Aceder ao histórico de entregas
efectuadas;
Validar, autorizar ou emitir a
e-GAR;
Efectuar a avaliação e classifi-
cação do nível de serviço pres-
tado.
Através da SmartLubi, os utili-
zadores têm um maior controlo
sobre os óleos usados que produ-
zem, uma melhor comunicação
com o operador de recolha e uma
gestão mais eficiente dos pedidos

A GUIA DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS.


EMISSÃO DE E-GAR
O transporte dos óleos usados porte, designada por e-GAR,
deve ser obrigatoriamente acom- encontra-se desmaterializada,
panhado por uma guia de trans- sendo tramitada por via electró-
porte de resíduos, com excepção nica, de acordo com a Portaria
daquele que é feito por produto- n.º 145/2017, de 26 de Abril, na
res particulares. sua actual redacção.
Actualmente, a guia de trans-

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021 14
Onde se aplica a e-GAR?

Sem GAR e-GAR*


Rede do-it-
Particular -yourself

Se
m
GA
R

e-GAR
Ecocentro OGR

Não particular (Ex: Oficina e-GAR e-GAR


automóvel, indústria) OGR

*Possibilidade de ser usada e-GAR emitida com perfil “Entidades Gestoras”

A responsabilidade do PrOU re- A emissão da e-GAR deve ser efec-


lativamente à e-GAR consiste em: tuada pelo produtor dos resíduos,
Emitir a e-GAR em momen- mas pode ser feita em nome do
to imediatamente anterior ao produtor por um dos outros inter-
transporte de resíduos; venientes (transportador ou des-
Após a emissão da e-GAR, ve- tinatário), desde que o produtor
rificar, na plataforma electróni- autorize o acto. Nesta situação, o
ca SILiAmb, qualquer alteração produtor tem sempre que validar a
aos dados originais efectuada e-GAR antes do início do transpor-
te, directamente na plataforma SI-
pelo destinatário do óleo usado
LiAmb, ou, caso não tenha acesso à
no momento da recepção dos mesma, no dispositivo electrónico
resíduos, aceitando ou recu- do OGR, ou, ainda, em forma im-
sando a mesma; pressa e assinada. Note-se que a
Verificar que a e-GAR fica con- e-GAR impressa e assinada deverá
cluída na plataforma SILiAmb ser posteriormente validada na pla-
após recepção dos óleos usa- taforma para que fique concluída.
dos pelo destinatário, no prazo Se o PrOU pretender que os ope-
máximo de 30 dias. radores de gestão de resíduos não
possam emitir as e-GAR em seu
nome, na plataforma SILiAMB deve
ser seleccionada a opção “emissão
de e-GAR apenas pelo próprio”, que
evitará que inadvertidamente pos-
sam ser emitidas guias electrónicas
por essas entidades.

15 IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
Como criar uma e-GAR? Para criar uma guia de acom-
A emissão da e-GAR pode ser panhamento de resíduos electró-
realizada de dois modos: nica no SILiAmb, o PrOU deverá:
Através do portal SILiAMB, 1) Efectuar previamente o regis-
procedimento orientado para o to no SILiAmb, caso ainda não
produtor de pequenos volumes o tenha feito;
anuais de guias; 2) Efectuar o login no SILiAmb,
Através de Webservices, que as inserindo o NIF/NIPC e a pas-
empresas tenham desenvolvido sword escolhida aquando do
para ligar directamente os seus registo;
ERP (Sistemas de Gestão Em- 3) Seguir as orientações que
presarial) ao SILiAmb, procedi- constam do “Manual de Uti-
mento orientado para os utiliza- lizador do Módulo e-GAR da
dores profissionais com grande Plataforma SILiAmb”, disponí-
quantidade mensal de guias; vel para descarregamento em
Através da aplicação SMARTLUBI. https://apoiosiliamb.apam-
biente.pt/.

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A criação de uma nova e-GAR é Aceder ao SILiAmb;
um processo dinâmico e sequen- Seleccionar a guia pretendida
cial. Após finalizar a introdução no ecrã de listagem de guias;
!
dos dados, é possível gravar ou Seleccionar o botão ‘Autorizar’.
!
!
emitir! a e-GAR. Se a guia tiver Se por circunstâncias espe-!
sido! gravada e não emitida, o ciais, como impossibilidade de
PrOU pode cancelá-la ou alte- aceder ao SILiAmb, a guia tenha
rar os dados já inseridos. Assim, sido emitida em papel por outra
é possível ao PrOU preparar a entidade, o produtor terá de as-
e-GAR com antecedência, gravá- sinar a guia e validá-la posterior-
-la e emiti-la imediatamente an- mente na plataforma SILiAmb.
tes da expedição dos resíduos. Na página da internet da APA
E se a e-GAR for emitida por ou- está explicado como deve ser
tro interveniente? efectuada a emissão da e-GAR,
O Produtor terá obrigatoria- bem como uma lista de Questões
mente de validar a guia, proce- Frequentes que ajudam o PrOU
dendo do seguinte modo: no processo de emissão da guia.
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17 IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
BOAS PRÁTICAS NO
MANUSEAMENTO E ARMAZENAGEM
DOS ÓLEOS USADOS
REQUISITOS GERAIS
É expressamente proibida1: Aspectos importantes a reter:
A mistura de óleos usados com Não misturar os óleos usados
características diferentes ou com substâncias como óleos
com outras substâncias que alimentares usados, gasoli-
impeçam o tratamento dos na, gasóleo, solventes, produ-
mesmos; tos químicos agrícolas, tintas,
A descarga de óleos lubrifican- água, produtos clorados ou re-
tes usados nas águas de su- frigerantes do motor. A presen-
perfície ou subterrâneas ou no ça destes produtos comprome-
solo; te a possibilidade de reciclagem
A sua utilização para contro- e retorno do óleo usado ao cir-
le de ervas daninhas ou ou- cuito comercial;
tra vegetação, preservação de Não armazenar o óleo usado
madeira, controle de pragas em contentores enferrujados,
ou como fluido transportador não estanques ou em mau es-
de agroquímicos (pesticidas ou tado de conservação;
herbicidas); Nunca armazenar o óleo usa-
Quaisquer outras práticas nas do em contentor que não esteja
quais o óleo usado possa cau- devidamente etiquetado;
sar contaminação do solo e das Não colocar o óleo usado no lixo
águas, ou causar efeitos pre- ou no esgoto;
judiciais em seres humanos, Se ocorrer um derrame no pa-
plantas, animais ou outros or- vimento ou no solo, o óleo usa-
ganismos; do deve ser de imediato remo-
A operação de gestão dos óleos vido usando os kit de limpeza ou
usados susceptível de provocar outros meios adequados;
emissões atmosféricas acima Manter o contentor do óleo usa-
dos valores limite aplicáveis; do sempre fechado;
A valorização energética de óle- Verificar com regularidade o ní-
os usados na indústria alimen- vel do óleo usado no contentor,
tar quando os gases resultan- de modo a poder ser solicitada
tes possam estar em contacto a recolha atempada do produto.
com os alimentos.
1
Incumprimento constitui contra-
-ordenação punível nos termos da
Lei.

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021 18
COMO ARMAZENAR CORRECTAMENTE
OS ÓLEOS USADOS?
Os óleos usados devem ser ar- Reservatório e bacia de con-
mazenados em locais apropria- tenção: O óleo deverá ser arma-
dos, recomendando-se a obser- zenado em reservatórios adequa-
vância dos seguintes requisitos: dos à função, colocados sobre
Acesso: O local de armaze- bacia de contenção. Esta bacia
nagem deve dispor de acesso a deverá ter capacidade para con-
partir da via pública, com lancis ter, pelo menos, 50% da capaci-
rebaixados, num percurso sem dade máxima do reservatório. No
ângulos apertados e, se existirem caso de mais de um reservatório,
desníveis, estes devem ser venci- a bacia de contenção deve ter
dos por rampas de inclinação não 110% da capacidade de armaze-
superior a 4%1. nagem do maior reservatório ou
Segurança: O local de arma- de 25% da capacidade total dos
zenagem deve ser projectado de reservatórios colocados dentro
acordo com as normas de segu- da bacia, consoante o que for
rança ambiental, designadamen- maior. Alternativamente, os re-
te, estar devidamente sinalizado, servatórios podem ser de parede
ser instalado em área coberta e dupla equipados com um detec-
pavimentada, dispor de rede de tor de fugas.
drenagem separativa e ligada a A bacia deve ser estanque e
um separador de hidrocarbone- dispor de válvula, normalmente
tos antes da descarga na rede de fechada, para recolha do produto
drenagem geral; dispor de ven- eventualmente derramado.
tilação, iluminação e dos meios Posicionamento: O reservató-
necessários de protecção contra rio de óleo usado deve estar po-
incêndio e de kit de absorção de sicionado de forma a poder ser
derrames. facilmente acedido pelo camião-
-cisterna e a não dificultar as ma-
1
Valor recomendado para os siste- nobras de aspiração do produto.
mas de deposição de resíduos ur-
banos.

19 IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
Caso do produtor particular de utilizado o recipiente onde o
óleos usados. Para estes produ- óleo novo estava contido;
tores de óleos usados, os proce- Ao trocar o filtro de óleo, deve
dimentos a cumprir são: também ser removido o óleo
Antes de remover o óleo do cár- nele contido. Para tal, colocar o
ter, colocar uma aparadeira di- filtro de cabeça para baixo num
rectamente sob o bujão de óleo recipiente e deixar escorrer por
do veículo de modo a recolher 24 horas. Adicionar o óleo usa-
o máximo possível de óleo usa- do assim recolhido ao que foi já
do evitando simultaneamente removido do cárter do motor;
quaisquer derrames. Transferir Não misturar o óleo recolhido
o óleo assim recolhido para um com qualquer outra substância;
recipiente de plástico devida- Logo que possível, o óleo re-
mente rolhado e com capacida- colhido deve ser entregue em
de suficiente para a quantidade local de recolha da rede Do-It-
de líquido removido. Pode ser -Yourself.

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021 2020
CUIDADOS A TER NO MANUSEAMENTO
DOS ÓLEOS USADOS
Evitar o contacto de óleos usa- Manter as condições de higiene
dos com os olhos. Durante o pessoal após o manuseamento
manuseamento destes resídu- de óleos lubrificantes usados:
os, o responsável deve estar lavar bem as mãos ou outras
equipado com viseira ou óculos partes do corpo se tiverem es-
com protecção lateral. Em caso tado em contacto com o produ-
de acidente, lavar abundan- to.
temente os olhos com água e Quando necessário, utilizar ma-
consultar um médico. teriais adequados para a absor-
Evitar o contacto, directo ou ção de derrames ou limpeza de
indirecto, do óleo usado com superfícies, que por seu lado
a pele. Este contacto, quando devem ser encaminhados pos-
frequente ou prolongado, pode teriormente para destino final
causar cancro, devido à pre- adequado, uma vez que são re-
sença no óleo usado de metais síduos perigosos.
pesados. Em caso de contacto, Evitar a inalação de névoas, fu-
lavar a área afectada com água mos e/ou vapores gerados du-
e sabão. rante o manuseamento de óle-
Utilizar vestuário e luvas imper- os usados.
meáveis adequados ao desem- Evitar a realização de procedi-
penho da actividade. Manter o mentos perigosos, como por
vestuário utilizado limpo e evitar exemplo a baldeação de óleo
o uso do mesmo quando conta- usado, de modo a minimizar o
minado com óleos usados. risco de derrames que possam
contaminar solos e águas su-
perficiais e subterrâneas.

21 IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS EXIGÍVEIS
AOS ÓLEOS USADOS
Os óleos usados, para serem ção de que este respeita as es-
admitidos no SIGOU, têm de cum- pecificações técnicas aprovadas
prir requisitos mínimos de quali- pela APA.
dade, designadamente no que
respeita ao conteúdo de determi- Respeitar as especificações técni-
nados contaminantes, como PCB, cas para recolha de óleos lubrifi-
produtos clorados, teor em água cantes usados, de forma a que estes
e sedimentos. possam ser recolhidos no âmbito do
Quando da recolha do óleo usa- funcionamento SIGOU.
do, o operador de gestão de re- Em caso de dúvida sobre o estado
de contaminação do óleo usado, in-
síduos irá recolher amostras do
formar do facto no momento da so-
produto para análise e confirma- licitação da recolha.

Especificações Técnicas para Recolha de Óleos Lubrificantes Usados

CARACTERÍSTICAS UNIDADES DE MEDIDA VALOR

PCB’s ppm < 50

Cloro ppm ≤ 2000

Água + Sedimentos % em peso ≤8

Sedimentos % em peso ≤3

Ponto de Inflamação ºC > 65

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021 22 22
O controlo laboratorial das sificar o resíduo, atribuindo-lhe o
amostras é feito à chegada das código LER correspondente, sen-
unidades de armazenagem e/ou do os encargos associados à sua
centros de (pré-)tratamento dos gestão da responsabilidade do
óleos usados, seguindo um pro- produtor de óleos usados respon-
tocolo pré-estabelecido. sável pela situação de incumpri-
Nos casos em que os óleos não mento, de acordo com o definido
cumprem as especificações téc- nos números 5 e 8 do Capítulo 4
nicas, compete à Sogilub reclas- da licença da Sogilub.

Colheita de amostra Caracterização


em cada recolha antes da descarga

Produtores

C Veículo de recolha

Tratamento e controlo de 1
óleo pré-tratato nas OGR’s 2
. Carga tem parâmetros dentro
dos limites de aceitabilidade Carga tem parâmetros
fora dos limites de aceita-
. Análise por produtor; bilidade mas é gerível nas
Comunicação da não-confor- OGR’s
Destino Final

midade ao produtor
. Mecanismo de amostragem e
análise na recolha seguinte 3
nesse produtor

. Análise por produtor;


Comunicação da não-confor- Carga tem parâmetros
midade ao produtor e autorida- fora dos limites de aceita-
de (PCB’s) bilidade e não é gerível
. Mecanismo de amostragem e (PCB’s, cloro)
análise na recolha seguinte
nesse produtor

23 IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
ETIQUETAGEM DOS CONTENTORES DE ÓLEOS
USADOS
Os diferentes tipos de óleos identificação.
usados devem ser armazenados Na página electrónica da So-
de forma separada uma vez que gilub estão disponíveis, para des-
podem seguir percursos diferen- carregamento e impressão, as
tes no processo de tratamento e etiquetas de identificação dos di-
reciclagem. ferentes tipos de óleo usado que
Cada recipiente de armazena- podem ser geridos no SIGOU.
gem deve estar sempre identi- Abaixo, um exemplo de etique-
ficado com o código LER do re- ta que pode ser descarregada na
síduo nele contido, cabendo ao página da Sogilub.
produtor efectuar a sua correcta

Autocolante Código LER13 02 08.pdf 1 05/07/17 11:33

SIGOU ÓLEOS USADOS


Sistema Integrado CÓDIGO LER: 13 02 08*
DESCRIÇÃO LER: Outros óleos de motores,
de Gestão de transmissões e lubrificação.

Óleos Usados
FRASES DE SÁUDE E SEGURANÇA:
H412 Nocivo para os organismos aquáticos com efeitos duradouros.
EUH 066 Pode provocar pele seca ou gretada, por exposição repetida.
P210 Manter afastado do calor/faísca/chama aberta/superfícies quentes. — Não fumar.
C
P270 Não comer, beber ou fumar durante a utilização deste produto.
M
P280 Usar luvas de protecção/vestuário de protecção/protecção ocular/protecção facial.

Recuperamos o óleo, Recolha e Manuseamento de


Y

CM

MY

protegemos o ambiente! Óleos Lubrificantes Usados


CY

CMY

• Os óleos lubrificantes usados são resíduos perigosos.*


• Os óleos lubrificantes usados não devem ser misturados com outros líquidos.
• Deposite aqui apenas os óleos provenientes de motores, sistemas hidráulicos ou

outros equipamentos, não misture líquidos de refrigeração, diluentes, resíduos de


limpeza ou óleos vegetais alimentares.
• Evite derrames ou contacto com a pele.
• Verifique o nível do óleão e solicite atempadamente a recolha.
www.sogilub.pt • Coloque a embalagem usada para transporte do óleo usado em local apropriado e

indicado.
• Em caso de dúvidas ligue para o número de telefone indicado.

EXEMPLOS DE BOAS PRÁTICAS VERSUS


MÁS PRÁTICAS NA ARMAZENAGEM DE
ÓLEOS USADOS
Contentores de armazenagem de óleos usados com parede
dupla e visor para controlo do nível.

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021 24
Armazenagem dos óleos usados em contentores sobre bacia
de contenção.

Armazenagem incorrecta dos óleos usados, que não é dese-


jável que aconteça.

25 IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
ANEXOS

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ACRÓNIMOS E GLOSSÁRIO

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ACRÓNIMOS
• APA - Agência Portuguesa do Ambiente
• DGAE – Direcção-Geral das Actividades Económicas
• ECOLUB – Marca registada da SOGILUB
• e-GAR – Guia electrónica de Acompanhamento de Resíduos
• LER – Lista Europeia de Resíduos
• MIRR – Mapa Integrado de Registo de Resíduos
• OGR – Operação/Operador de Gestão de Resíduos
• PCB – Policlorobifenilos ou bifenilos policlorados
• PESGRI – Plano Estratégico de Resíduos Industriais
• PNAPRI – Plano Nacional de Prevenção de Resíduos Industriais
• PNGR – Plano Nacional de Gestão de Resíduos
• PrON - Produtor de Óleos Novos
• PrOU - Produtor de Óleos Usados
• RGGR – Regulamento Geral de Gestão de Resíduos
• SIRER – Sistema Integrado de Registo Electrónico de Resíduos
• SILiAmb – Sistema Integrado de Licenciamento Ambiental
• SOGILUB – Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados
• SIGOU – Sistema Integrado de Gestão de Óleos Usados

GLOSSÁRIO
• Agência Portuguesa do Ambiente (APA) é um instituto público integra-
do na administração indirecta do Estado que tem por atribuições a gestão
integrada das políticas ambientais no território de temas como, água e lito-
ral, resíduos, alterações climáticas e ar, ruído, emergências radiológicas,
avaliação de impacte ambiental, economia circular, ou educação ambiental.
É ainda responsável pela monitorização, planeamento e avaliação, licen-
ciamento e fiscalização, sendo por isso o principal regulador ambiental em
Portugal.
• Economia Circular é um conceito estratégico que assenta na redução,
reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. Substituindo
o conceito de fim-de-vida da economia linear, por novos fluxos circulares de
reutilização, restauração e renovação, num processo integrado. A economia
circular é vista como um elemento chave para promover a dissociação entre
o crescimento económico e o aumento no consumo de recursos, relação até
aqui vista como inevitável.
• Ecovalor é a prestação financeira a suportar pelos produtores de óleos
lubrificantes novos, pelos óleos colocados no mercado;
• NIPC ou NIF – Número de identificação de pessoa colectiva.
• Óleo lubrificante novo é um produto utilizado para reduzir o desgaste e

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o atrito entre duas superfícies e prevenir o sobreaquecimento e a corrosão.
• Óleo usado é qualquer lubrificante, mineral ou sintético, ou óleo industrial,
que se tenha tornado impróprio para o uso a que estava inicialmente desti-
nado.
• Produtor de óleos novos (PrON) é a pessoa singular ou colectiva que, in-
dependentemente da técnica de venda utilizada, incluindo a técnica de co-
municação à distância, na acepção da alínea m) do artigo 3.º do Decreto-
-Lei n.º 24/2014, de 14 de Fevereiro, na sua redacção actual, e não incluindo
quem proceda exclusivamente ao financiamento nos termos de um acordo
de financiamento, a menos que actue igualmente como produtor na acepção
das subalíneas seguintes:
i) Esteja estabelecida no território nacional e conceba, fabrique, monte,
transforme ou rotule óleos lubrificantes, ou mande conceber, fabricar ou
embalar óleos lubrificantes, incluindo os incorporados em aparelhos, equi-
pamentos ou veículos, e o coloque no mercado sob nome ou marca próprios;
ii) Esteja estabelecida no território nacional e proceda à revenda, aluguer ou
qualquer outra forma de disponibilização no mercado, sob nome ou mar-
ca próprios, de óleos lubrificantes, incluindo os incorporados em aparelhos,
equipamentos ou veículos, produzido por outros fornecedores, não se consi-
derando o revendedor como produtor caso a marca do produtor seja aposta
no produto de acordo com o disposto na subalínea anterior;
iii) Esteja estabelecida no território nacional e coloque no mercado óleo lubri-
ficante, proveniente de outro Estado-Membro da União Europeia, ou impor-
tado de um país terceiro, seja novo, usado e objecto da primeira transação,
em segunda mão, ou resultante da preparação para reutilização, incluindo
os incorporados em aparelhos, equipamentos ou veículos;
iv) Esteja estabelecida noutro Estado-Membro da União Europeia ou num
país terceiro e proceda à venda, aluguer ou qualquer outra forma de dispo-
nibilização no mercado de óleos lubrificantes, incluindo os incorporados em
aparelhos, equipamentos ou veículos, através de técnicas de comunicação à
distância, directamente a utilizadores finais em território nacional.
• Produtor de óleos usados (PrOU) é qualquer entidade, singular ou co-
lectiva, que na sua actividade utiliza óleos lubrificantes e da qual resulte a
formação do correspondente resíduo.
• Produtor particular de óleos usados são as pessoas singulares com con-
sumo de óleos lubrificantes não relacionado com a sua actividade profissio-
nal ou económica (CAE). São exemplo, as pessoas que adquirem os óleos
novos para substituição em equipamentos e/ou veículos próprios.
• Produtor não particular de óleos usados são pessoas singulares ou co-
lectivas, que na sua actividade económica consomem óleos lubrificantes e
produzem óleos usados. São exemplo, as unidades industriais, oficinas de
reparação de automóveis e outras instalações comerciais.
• Rede “Do-it-yourself” é a rede de recolha de óleos lubrificantes usados

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
provenientes dos produtores particulares.
• Regeneração de óleos usados, qualquer operação de reciclagem que
permita produzir óleos de base mediante a refinação de óleos usados, de-
signadamente através da remoção dos contaminantes, produtos de oxida-
ção e aditivos que os referidos óleos contenham.
• Responsabilidade alargada do produtor (RAP), é um dos princípios fun-
dadores da política nacional e comunitária de resíduos, que consiste em
atribuir ao produtor do produto a responsabilidade financeira ou financeira
e organizacional pela gestão da fase do ciclo de vida dos produtos quando
estes se tornam resíduos.
• Tratamento de óleos usados é a operação que modifica as característi-
cas físicas e/ou químicas dos óleos usados, tendo em vista a sua posterior
valorização.
• SILiAmb é o Sistema Integrado de Licenciamento do Ambiente, portal
electrónico da Agência Portuguesa do Ambiente, onde é possível realizar as
acções que anteriormente eram efectuadas essencialmente em suporte de
papel, designadamente todos os procedimentos relacionados com o Licen-
ciamento Ambiental Único, o Registo Electrónico de Resíduos, o Comércio
Europeu de Licenças de Emissão, licenciamento de operações de gestão de
resíduos, licenciamento das utilizações dos recursos hídricos e reporte de
informação.
• SI-OIL é o sistema de gestão de informação do SIGOU. Permite a comuni-
cação de dados relativos às actividades desenvolvidas por todas as entida-
des que intervêm no SIGOU.
• SIRER é o Sistema Integrado de Registo Electrónico de Resíduos. O SIRER
é um sistema de informação apenas sobre resíduos, composto por módulos
que funcionam no SILIAMB, como por exemplo, o MIRR e as e-GAR.
• Sistema individual, sistema através do qual o produtor do produto, o em-
balador, ou o fornecedor de embalagens de serviço, assume individualmen-
te a responsabilidade pela gestão do resíduo no qual o produto ou embala-
gem se transforma.
• Sistema integrado, sistema através do qual o produtor do produto assu-
me colectivamente e transfere para uma entidade gestora licenciada para
o efeito a responsabilidade pela gestão do resíduo no qual o produto se
transforma.
• Sistema integrado de gestão de óleos usados (SIGOU), sistema que, no
âmbito do princípio da responsabilidade alargada do produtor, assegura a
gestão dos óleos novos quando atingem o fim da sua vida útil no território
nacional.
• Sogilub, entidade de direito privado, sem fins lucrativos, a quem o Estado
Português atribuiu a responsabilidade pela gestão do SIGOU.

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
ACORDO DE PRODUTOR
DE ÓlEOS USADOS

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
ACORDO COM O PRODUTOR DE ÓLEO USADO (PROU) n.º .................

Sogilub - Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados, Lda., sociedade


comercial por quotas, com sede na Av. Eng.º Duarte Pacheco, Torre 2, Piso 6, Sala 4,
Amoreiras, 1070-102 Lisboa, capital social de 50.000,00 Euros, matriculada na
Conservatória do Registo Comercial de Lisboa - 3ª Secção sob o número único de
identificação de pessoa coletiva e fiscal 507026594, neste ato devidamente
representada por ____, na qualidade de gerentes/director executivo com poderes para o
ato, adiante designada por “SOGILUB”, titular de licença para a gestão de um Sistema
Integrado de Gestão de Óleos Usados (SIGOU), válida de 1 de janeiro de 2021 até 31 de
dezembro de 2025, nos termos e condições constantes do Despacho nº 1172/2021 dos
Ministérios da Economia e Transição Digital e do Ambiente e Ação Climática – Gabinetes
do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor e da Secretária
de Estado do Ambiente, publicado no Diário da República n.º 20, 2ª Série, de 2021-01-
29 (adiante Licença),

E, … (Nome da Entidade), ... (Tipo de sociedade), com sede em ...


(Endereço da sede), …(Código-postal da Entidade) … (Localidade da Entidade), capital
social de …(Capital social) Euros, matriculada na Conservatória do Registo Comercial
de …(Localidade matrícula conservatória), titular do número único de identificação de
pessoa colectiva e fiscal … (NIF da Entidade), neste ato devidamente representada por
… (Nome responsável), na qualidade de ... (Cargo responsável) com poderes para o ato,
adiante designada abreviadamente por PROU, ao qual foi atribuído dentro do Sistema
Integrado de Gestão de Óleos Usados (SIGOU) o número , e que tem as seguintes
informações adicionais:

MORADA:

TELEFONE: CORREIO ELECTRÓNICO:

FAX: CÓDIGO APA:

É estabelecido o seguinte ACORDO:

A) Obrigações da SOGILUB

1. Sempre que solicitado pelo PROU, compete à SOGILUB promover a recolha e o transporte
de óleos usados, sem quaisquer encargos, salvo o disposto no número 3 infra.

2. Caso a quantidade envolvida pela solicitação do PROU seja igual ou superior a 400
litros, a SOGILUB deve garantir a recolha e transporte dos óleos usados no prazo máximo
de 15 dias a contar da respectiva solicitação, com excepção de agendamento de prazo
diferente de comum acordo e sem encargos para aquele.

3. A SOGILUB deve promover a recolha dos óleos usados enunciados no número 5 do subcapítulo

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
1.1.1 da Licença em qualquer circunstância, dando prioridade à protecção do ambiente,
tendencialmente com encargos para o PROU nas situações em que não sejam respeitadas as
«ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS ÓLEOS USADOS » e disponíveis no portal eletrónico da Agência
Portuguesa do Ambiente, IP (APA, IP) e da Direção-Geral das Atividades Económicas
(DGAE).

4. Compete à SOGILUB promover e gerir os meios e os procedimentos operacionais para a


amostragem dos óleos usados existentes para recolha no PROU e a proceder à sua análise
sempre que considere necessário.

5. Quando forem identificadas situações de não conformidade com as referidas


especificações técnicas ou de incumprimento com as disposições legais aplicáveis no
local de produção/recolha, nomeadamente, as que estão previstas no nº 3 do artigo 49.º
e no n.º 3 do artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 152-D/2017, de 11 de dezembro, na sua
redação atual, compete à SOGILUB informar as entidades oficiais em 24 horas.

B) Obrigações do PROU

6. No âmbito do SIGOU, o PROU é responsável pela correta armazenagem dos óleos usados no
local de produção/recolha acima identificado, nos termos da legislação em vigor e boas
práticas ambientais vigentes. É ainda responsável pela correcta identificação dos
resíduos, fazendo-lhes corresponder os códigos da Lista Europeia de Resíduos (LER),
definidos no número 5 do subcapítulo 1.1.1 da Licença.

7. O PROU compromete-se a não misturar nos óleos lubrificantes usados quaisquer outros
produtos. Os depósitos e locais de armazenagem dos óleos usados terão de permitir a
sua recolha por aspiração para o camião cisterna em condições de segurança.

8. No(s) caso(s) em que seja(m) identificada(s) situação(ões) de não conformidade, é da


total responsabilidade do PROU, o encaminhamento para destino final dos resíduos, bem
como os custos associados à sua gestão adequada nos termos da legislação em vigor.
Caso não haja decisão do PROU acerca do encaminhamento para destino final adequado, no
prazo concedido para o efeito, a SOGILUB procederá ao referido encaminhamento e
responsabilizará aquele pelos custos incorridos.

9. De forma a agilizar e fomentar o processo de recolha e a facilitar a acção das entidades


fiscalizadoras, compete ao PROU contactar o operador de gestão de resíduos contratado
pela SOGILUB, devendo identificar todas as suas necessidades respeitantes à recolha e
transporte de óleos usados.

10. O PROU deve solicitar a recolha e transporte de óleos usados através dos seguintes
meios:

Correio Electrónico: … Tel.: ….

11. O presente acordo considera-se celebrado e produz efeitos a partir da data da sua
disponibilização ao PROU, através de correio eletrónico ou da área reservada PrOUWeb,
devendo o PrOU, após impressão do mesmo, apor a sua assinatura e devolver à SOGILUB,

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
tendo em conta a Licença atribuída supra referida.

(local), … de … de 2021 (local), … de … de 2021.

Pela SOGILUB Pelo PrOU

é uma marca registada da Sogilub

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
CERTIFICADO PROU

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
LISTA DE CLASSIFICAÇÃO DOS
ÓLEOS USADOS ABRANGIDOS
PELO SIGOU

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
De acordo com a respectiva Licença de actividade de
gestão de resíduos, a SOGILUB está autorizada a gerir, no
âmbito do SIGOU, os óleos usados que correspondam aos
seguintes códigos da Lista Europeia de Resíduos (LER)
constante da Decisão n.º 2014/955/UE, da Comissão, de
18 de Dezembro:
• 120107* — óleos minerais de maquinagem, sem halogé-
neos (excepto emulsões e soluções)
• 120110* — óleos sintéticos de maquinagem
• 120119* — óleos de maquinagem facilmente biodegra-
dáveis
• 130110* — óleos hidráulicos minerais não clorados
• 130111* — óleos hidráulicos sintéticos
• 130112* — óleos hidráulicos facilmente biodegradáveis
• 130113* — outros óleos hidráulicos
• 130205* — óleos minerais não clorados de motores,
transmissões e lubrificação
• 130206* — óleos sintéticos de motores, transmissões e
lubrificação
• 130207* — óleos facilmente biodegradáveis de motores,
transmissões e lubrificação
• 130208* — outros óleos de motores, transmissões e
lubrificação
• 130307* — óleos minerais isolantes e de transmissão de
calor não clorados
• 130308* — óleos sintéticos isolantes e de transmissão
de calor
• 130309* — óleos facilmente biodegradáveis isolantes e
de transmissão de calor
• 130310* — outros óleos isolantes e de transmissão de
calor
• 160113* — fluidos de travões

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
CONTACTOS ÚTEIS

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
APA – Agência Portuguesa do Ambiente
Serviços Centrais
• Morada: Rua da Murgueira, 9 - Zambujal - Alfragide 2610-124 Amadora
• Tel: +351 21 472 82 00
• Fax: +351 21 471 90 74
• Email: geral@apambiente.pt
• NIF: 510 30 66 24
Coordenadas gps:
• Lat: 38º44’18,08” N
• Lon: 9º12’27,59” W

Para assuntos relacionados com a navegação na plataforma SILiAmb


• Tel: +351 21 019 23 27

SOGILUB
• Morada: Av.ª Eng.º Duarte Pacheco, Torre 2, 6º Piso, Sala 4, Amoreiras
1070-102 Lisboa
• Tel: +351 21 380 20 40
• Fax: +351 21 380 20 49
• Email: geral@ecolub.pt
• Website: www.sogilub.pt

Linha Ecolub
• Tel: 808 20 30 40
• Segunda-Sexta: 9:30 – 18:00
• Fim de Semana: Encerrada

Direcção Regional do Ambiente


• Morada: Rua Cônsul Dabney - Colónia Alemã, Apartado 140
9901-014 Horta Faial
• Tel: +351 292 207 300
• Email: info.dra@azores.gov.pt
• Website: www.azores.gov.pt

Secretaria Regional de Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Cli-


máticas
• Morada: Rua Dr. Pestana Júnior, nº6 - 5º andar
9064-506 Funchal
• Tel: +351 291 220 200
• Email: gabinete.sraac@madeira.gov.pt
• Website: www.madeira.gov.pt

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
RECOLHA DE ÓLEOS
LUBRIFICANTES USADOS
A recolha de óleos lubrificantes usados exige que sejam adoptadas normas e procedimentos, de forma a assegurar um
serviço de máxima qualidade e em absoluta segurança.

A ECOLUB assegura a recolha de óleos lubrificantes usados a nível nacional nas instalações dos respectivos produtores.
Em cada área, a coordenação da recolha, transporte e armazenagem dos óleos lubrificantes usados é efectuada por uma
das seguintes empresas:

Safetykleen Portugal ABIAM - Environment and Services, Lda.


Solventes e Gestão de Resíduos, S.A. (anterior José Maria Ferreira & Filhos, Lda.)

Av. José Ramos Maia, 401, Zona Industrial da Abóbada,


4480-575 Touguinhó. Estrada Principal do Outeiro n.º 2009
T: 252 248 270 - F: 252 643 095 2785-514 São Domingos de Rana
E: front.office@safetykleen.eu T: 214 459 421
E: oleos.usados@abiam.pt

Palmiresíduos
Carmona, S.A.
Combustíveis e Resíduos, Lda.

Zona Industrial da Curvaceira, Lote 5 Avenida do Rio Guadiana - Mitrena


Apartado 37, 5071-909 Alijó 2910-453 Setúbal
T: 259 957 150 - F: 259 957 159 T: 212 197 250 - F: 212 188 876
E: geral@palmiresiduos.pt E: oleos.usados@carmona.pt

Correia & Correia, Lda. Varela & C.ª Lda.

Rua da Agra, 570, Edifício Varela, Rua de Lisboa, S/N


4485-239 Guilhabreu 9500-216 Ponta Delgada
T: 229 287 700 - F: 229 287 709 T: 808 205 500 / 296 301 800 - F: 296 301 899
E: geralnorte@correia-correia.com E: ambiente@bensaude.pt

Bencom
Correia & Correia, Lda.
Armazenagem e Comércio de Combustíveis, S.A.

Zona Industrial, Lote 45 Edifício Varela, Rua de Lisboa, S/N


6100-711 Sertã 9500-216 Ponta Delgada
T: 274 600 000 - F: 274 600 009 T: 808 205 500 / 296 301 800 - F: 296 301 899
E: info@correia-correia.com E: ambiente@bensaude.pt

SISAV, S.A. Apicius - Reciclagem de Resíduos, Lda.

Rua Cabeço do Seixo, Eco Parque do Relvão, Zona Franca Industrial da Madeira – plataforma 36 B
2140-671 Carregueira 9200-047 Caniçal
T: 249 000 500 - F: 249 000 509 T: 808 205 500 - F: 296 301 899
E: recolhaoleo.sisav@egeo.pt E: ambiente.madeira@bensaude.com

é uma marca registada da Sogilub.

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
IMP.02.PP06_V01_09.06.2021
Código do documento Manual de Boas Práticas PrOU
Data 21/06/2021
Versão 01
Elaborado Tecninvest
Aprovado Aníbal Vicente

IMP.02.PP06_V01_09.06.2021

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