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Sumário
TITULO- MODELO DE APOSTILA ......................................................... 1
Tipicidade ...................................................................................... 64
Tentativa........................................................................................ 77
ILICITUDE ............................................................................................ 90
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ERRO ..................................................................................................103
REFÊRENCIAS ...................................................................................123
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
O que é direito penal? Qual sua função? Quando ele poderá ser
aplicado? Do ponto de vista jurídico, o que é crime? Quais elementos compõem
o conceito de crime? Quem comete um crime? De que forma alguém pode ser
responsabilizado por um fato criminoso? Como ele pode ser praticado?
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CONCEITO
FUNÇÃO:
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Significa dizer que tal proteção se realiza por meio da manifestação dos
demais ramos do Direito que, atuando cooperativamente, pretendem operar
como meio de solução social do problema.
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Desde seu início, a denominada teoria do bem jurídico admite quer bens
jurídicos individuais, tais como a vida e liberdade, quer bens jurídicos
universais18, tais como administração da justiça19, e, modernamente, ordem
tributária, administração pública, sistema financeiro, meio ambiente, relações de
consumo, saúde pública, dentre outros
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PRINCÍPIOS
A lei penal não retroage, salvo para beneficiar o réu (art.5°, XL, CR). A
irretroatividade da lei penal mais gravosa atinge tanto as tipificações legais como
as sanções penais que lhes correspondem. A proibição de retroatividade ganha
especial relevância quando do estudo da lei penal no tempo, como será visto
adiante.
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PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
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Essa lei previa em seu art.2°, §1°, que a pena seria cumprida em regime
integralmente fechado, o que foi considerado inconstitucional por cercear o
poder-dever do juiz de individualizar a pena, ferindo o caráter necessariamente
progressivo do cumprimento da pena.
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1
Caso a lei tenha sido revogada, deve identificar qual a lei mais favorável
no caso concreto. Se mais benéfica, retroage; se mais gravosa, não retroage. As
normas de aplicação da lei penal são destinadas a regular as situações de
conflito que se colocam a partir da sucessão de leis penais no tempo que não
seguem essa regra geral.
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HIPÓTESES DE CONFLITO
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4) Lex gravior — lei posterior que agrava a situação do sujeito. A lei mais
gravosa não retroage, aplicando-se apenas aos fatos ocorridos após sua
vigência. Aos fatos anteriores a lei mais gravosa, se aplica a lei anterior mais
benigna (ultra-atividade da lei mais benigna).
A matéria pode ser bem entendida se for feita uma análise detida do
próprio Código Penal.
TERRITORIALIDADE
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4
O que fazer quando alguém que comete um crime em outro país vem
para o Brasil? Para dar conta desse problema é que surgiu uma obrigação
internacional de cooperação em âmbito penal, a extradição. Não basta,
entretanto, que ocorra esse mero fato para que o Brasil entregue o indivíduo a
justiça estrangeira.
São elas:
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O extraditando não pode ser submetido a Juízo de exceção (art. 77, VIII,
da L.6.815/80). A pena imposta deve respeitar os limites constitucionais
brasileiros, ou seja, é vedado extraditar em caso de pena de morte, perpétua ou
outra pena cruel, a não ser pelo compromisso de o país requerente comutá-la
(trocá-la por outra mais branda aceita pelo Brasil, art.91, III, da L. 6.815/80);
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TEORIA DO CRIME
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Delito é uma conduta humana individualizada mediante dispositivo legal (tipo) que revela
sua proibição (típica), que por não estar permitida por nenhum preceito jurídico (causa de
justificação) é contrária à ordem jurídica (antijurídica) e que, por ser exigível do autor que agisse
de maneira diversa diante das circunstâncias, é reprovável (culpável).
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1
Já o crime de mão própria é aquele que só pode ser cometido pelo agente
em pessoa, sem a possibilidade de ser cometido por intermediários (ex. falso
testemunho).
Diferencia-se do crime próprio, uma vez que qualquer pessoa, desde que
por si mesma, pode cometer o crime.
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TEORIA DA CONDUTA
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Não cabe refazer toda a história dessa teoria, mas apenas pontuar o
principal momento de mudança de perspectiva sobre o conceito de ação da qual
ainda somos herdeiros, que é representada pela passagem do causalismo ao
finalismo.
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4
liberdade que deve ser garantido ao indivíduo. Portanto, quatro são as perguntas
fundamentais: quem são os sujeitos da ação? Quando não se verifica a ação?
Qual a diferença entre ação e omissão? Quais as espécies de omissão?
Ausência de conduta
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impõe, a partir do qual o indivíduo passa a ter uma especial relação de proteção
ao bem jurídico.
FATO TÍPICO
Mas o que é o tipo penal? Tipo penal é a descrição que a lei faz da
conduta proibida, indicando quais fatos devem ser considerados crimes.
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TIPO OBJETIVO
O tipo penal pode ser divido em tipo objetivo e tipo subjetivo. O tipo
objetivo é aquele que descreve a conduta, da qual pode se inferir o autor (quem
pode praticar o crime), a ação ou omissão (o que praticou), o resultado (a
consequência dessa prática) e a relação de causalidade (o nexo entre a ação e
o resultado dessa prática). O núcleo do tipo é o verbo que expressa a conduta
proibida (ex. “matar”).
TIPO SUBJETIVO
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DOLO
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CULPA
Elementos da culpa;
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LEGÍTIMA DEFESA
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Nesse caso, a ação da autoridade pública está justificada por ocorrer em estrito
cumprimento do dever legal. Não se admiti a legítima defesa recíproca, ou seja,
que o indivíduo que agride injustamente possa alegar legítima defesa da
agressão sofrida por pessoa em legítima defesa.
ESTADO DE NECESSIDADE
O direito não pode exigir ato de heroísmo que implique num sacrifício não
razoável. Basta lembrar da cena final do naufrágio do Titanic, em que Jack se
sacrifica morrendo congelado para salvar Rose, sua amada. Embora
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moralmente nobre, motivado por ato extremo de amor, a atitude não pode ser
juridicamente exigida sob ameaça de pena.
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Tempo do crime
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em que o cessou a permanência, pois esta lei nova entrou em vigor DURANTE
a prática do crime (e não depois).
Lugar do Crime
3) Teoria mista ou da ubiquidade: Esta teoria prevê que tanto o lugar onde
se pratica a conduta quanto o lugar do resultado são considerados como local
do crime. Esta teoria é a adotada pelo Código Penal, em seu art. 6°:
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7
Só para finalizar, vou deixar de dica para vocês um macete para gravarem as
teorias adotadas para o tempo do crime e para o lugar do crime:
Lugar = Ubiquidade
Tempo = Atividade
DO CRIME
Conceito de crime
Assim, se uma lei cria um tipo penal dizendo que é proibido chorar em
público, essa lei não estará criando uma hipótese de crime em seu sentido
material, pois essa conduta NUNCA SERÁ crime em sentido material, pois não
produz qualquer lesão ou exposição de lesão a bem jurídico de quem quer que
seja.
Assim, ainda que a lei diga que é crime, materialmente não o será.
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Sob o aspecto legal, ou formal, crime é toda infração penal a que a lei
comina pena de reclusão ou detenção, nos termos do art. 1° da Lei de Introdução
ao CP.
Art 1º- Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena
de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou
cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal
a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa,
ou ambas. alternativa ou cumulativamente.
Assim:
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e vocês entenderem que eles claramente são adeptos da teoria bipartida, o que
acho pouco provável.
Todos os três aspectos (material, legal e analítico) estão presentes
no nosso sistema jurídico-penal. De fato, uma conduta pode ser
materialmente crime (furtar, por exemplo), mas não o será se não houver
previsão legal (não será legalmente crime). Poderá, ainda, ser formalmente
crime (no caso da lei que citei, que criminalizava a conduta de chorar em
público), mas não o será materialmente se não trouxer lesão ou ameaça a lesão
de algum bem jurídico de terceiro.
Sendo assim:
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1
Resultado naturalístico;
Nexo de causalidade;
Tipicidade.
Conduta
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saber se Tício agiu com dolo ou culpa, o que só seria analisado futuramente,
para definir se havia ou não culpabilidade.
Assim:
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Sendo assim, se a lei prevê que o erro sobre um elemento do tipo exclui
o dolo e a culpa, se inevitável, ou somente o dolo, se evitável, é porque entende
que estes elementos subjetivos estão no tipo (fato típico), não na culpabilidade.
Assim, a conduta é, necessariamente, voluntária.
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Portanto, verifica-se, que a conduta, para fins penais, pode se dar por
ação ou por omissão.
Resultado naturalístico
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Nexo de Causalidade
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Assim:
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vaso irá cair sobre a cabeça de Paulo e o empurra. Paulo cai no chão e
fratura levemente o braço. Neste caso, José deu causa (causalidade
física) às lesões corporais sofridas por Paulo. Contudo, sua conduta não
criou nem aumentou um risco. Ao contrário, José diminuiu um risco, ao
evitar a morte de Paulo.
b) Risco deve ser proibido pelo Direito: Aquele que cria um risco
de lesão para alguém, em tese não comete crime, a menos que esse
risco seja proibido pelo Direito. Assim, o filho que manda os pais em
viagem para a Europa, na intenção de que o avião caia, os pais morram,
e ele receba a herança, não comete crime, pois o risco por ele criado
não é proibido pelo Direito.
A conduta humana, como se viu, pode ser uma ação ou uma omissão. A
questão é: Qual é o resultado naturalístico que advém de uma omissão?
Naturalisticamente nenhum, pois do nada, nada surge.
Assim, se uma omissão não pode gerar um resultado naturalístico, como
definir o nexo de causalidade nos crimes omissivos?
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2
EXEMPLO: Pedro passava por uma rua quando percebeu que Maria se
encontrava caída no chão, clamando por ajuda. Pedro até podia ajudar, sem que
isso representasse qualquer risco para sua pessoa. Todavia, Pedro decidiu não
prestar socorro à Maria.
Omissão de socorro
Como se vê, o tipo penal estabelece que aquele que não fizer o que norma
determina responderá por aquele crime.
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3
EXEMPLO: Maria é casada com José. Todavia, Maria possui uma filha de
11 anos de idade, Joana, oriunda de seu casamento anterior. Certo dia, Maria
descobre que José está tendo relações sexuais com sua filha. Com receio de
que José se separe dela, Maria não adota nenhuma providência, ou seja,
acompanha a situação sem nada fazer para impedir que sua filha seja estuprada.
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Tipicidade
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previsão como tipo penal. Não há muito o que se falar acerca da tipicidade
formal.
ATENÇÃO:
Nem sempre a conduta praticada pelo agente se amolda perfeitamente ao
tipo penal (adequação imediata). Às vezes é necessário que se proceda à
análise de outro dispositivo da Lei Penal para se chegar à conclusão de que um
fato é típico (adequação mediata).
EXEMPLO: Imaginem que Abreu (El Loco) dispara contra Adriano (El
Imperador), que não morre. Nesse caso, como dizer que Abreu praticou fato
típico (homicídio tentado), se o art. 121 diz “matar” alguém, o que não ocorreu?
Nessa hipótese, conjuga-se o art. 121 do CP com seu art. 14, II, que diz ser o
crime punível na modalidade tentada.
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Crime doloso
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Crime culposo
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Crime culposo
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Crime preterdoloso
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5
crime propriamente dita. Ex.: José quer matar Maria. Para tanto, José vai
até uma loja e compra uma faca bem grande.
Ex.: José quer falsificar várias notas de R$ 100,00 (quer praticar o crime
de moeda falsa, art. 289 do CP). Assim, José compra um maquinário destinado
a falsificar moeda. A princípio, essa conduta seria um mero ato preparatório
impunível. Todavia, neste específico caso o CP já criminaliza essa conduta
preparatória, estabelecendo um tipo penal autônomo, que é o crime de
“petrechos de falsificação” (art. 291 do CP), ou seja, o CP já considera crime a
aquisição do maquinário.
Atos executórios: Os atos executórios são aqueles por meio dos quais o
agente, efetivamente, dá início à conduta delituosa, por meio de um ato
capaz de provocar o resultado. Ex.: José quer matar Maria. Para tanto,
espera Maria passar pela porta de sua casa e, quando ela passa, dispara
contra ela um projétil de arma de fogo. Neste momento se inicia a
execução.
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Tentativa
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pode negar que houve resultado naturalístico e nexo causal, embora este
resultado não tenha sido o pretendido pelo agente quando da prática da conduta
criminosa.
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Crime impossível
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2
Exemplos:
Imaginem que Marcelo pretenda matar sua sogra Maria. Marcelo chega,
à surdina, de noite, e percebendo que Maria dorme no sofá, desfere contra ela
10 facadas no peito. No entanto, no laudo pericial se descobre que Maria já
estava morta, em razão de um mal súbito que sofrera horas antes. Nesse caso,
o crime é impossível, pois o objeto material (a sogra, Maria) não era uma pessoa,
mas um cadáver. Logo, não há como se praticar o crime de homicídio em face
de um cadáver. No mesmo exemplo, imagine que Marcelo pretenda matar sua
sogra a tiros e, surpreenda-a na servidão que dá acesso à casa. Porém, quando
Marcelo aperta o gatilho, percebe que, na verdade, foi enganado pelo vendedor,
que o vendeu uma arma de brinquedo. Nesse último caso o crime é impossível,
pois o meio utilizado por Marcelo é completamente ineficaz para causar a morte
da vítima. Em ambos os casos temos hipótese de crime impossível.
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Arrependimento posterior
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8
9
Haverá exclusão do fato típico sempre que estiver ausente algum de seus
elementos. As principais hipóteses são:
Ex.: José pega Maria à força e, segurando seu braço, faz com que
Maria esfaqueie Joana, que está dormindo. Neste caso, Maria não teve
conduta, pois não teve dolo ou culpa. Maria não escolheu esfaquear, foi
coagida fisicamente a fazer isso.
Ex.: José pega o celular que está em cima do balcão da loja e vai
embora, acreditando ser o seu celular. Todavia, quando chega em casa,
vê que pegou o celular de outra pessoa, pois confundiu com o seu. Neste
caso, José praticou, em tese, o crime de furto (art. 155 do CP). Todavia,
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0
ILICITUDE
Já vimos que a conduta deve ser considerada um fato típico para que o
primeiro elemento do crime esteja presente. Entretanto, isso não basta. Uma
conduta enquadrada como fato típico pode não ser ilícita perante o direito. Assim,
a antijuridicidade (ou ilicitude) é a condição de contrariedade da conduta
perante o Direito. Estando presente o primeiro elemento (fato típico), presume-
se presente a ilicitude, devendo o acusado comprovar a existência de uma
causa de exclusão da ilicitude. Percebam, assim, que uma das funções do fato
típico é gerar uma presunção de ilicitude da conduta, que pode ser
desconstituída diante da presença de uma das causas de exclusão da ilicitude.
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1
a) estado de necessidade;
b) legítima defesa;
Estado de necessidade
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2
EXEMPLO: Marcos e João estão num avião que está caindo. Só há uma
mochila com paraquedas. Marcos agride João até causar-lhe a morte, a fim de
que o paraquedas seja seu e ele possa se salvar. Nesse caso, o bem jurídico
que Marcos buscou preservar (vida) é de igual valor ao bem sacrificado (Vida de
João). Assim, Marcos não cometeu crime, pois agiu coberto por uma excludente
de ilicitude, que é o estado de necessidade.
24, § 2° do CP:
Art. 24 (...)
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9
3
• Não ter sido criada voluntariamente pelo agente (ou seja, se foi ele mesmo
quem deu causa, não poderá sacrificar o direito de um terceiro a pretexto de
salvar o seu). EXEMPLO: O agente provoca ao naufrágio de um navio e, para
se salvar, mata um terceiro, a fim de ficar com o último colete disponível. Nesse
caso, embora os bens sejam de igual valor, a situação de perigo foi criada pelo
próprio agente, logo, ele não estará agindo em estado de necessidade.
• Perigo atual: O perigo deve estar ocorrendo. A lei não permite o estado de
necessidade diante de um perigo futuro, ainda que iminente;
• Inevitável: O bem jurídico protegido só seria salvo daquela maneira. Não havia
outra forma de salvar o bem jurídico.
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4
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9
5
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9
6
Legítima defesa
O agente deve ter praticado o fato para repelir uma agressão. Contudo,
há alguns requisitos:
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9
7
EXEMPLO: Se um ladrão furta uma caneta, a vítima não pode matar este
ladrão para repelir esta agressão ao seu patrimônio, pois ainda que o meio
utilizado seja suficiente para que o patrimônio seja preservado, não é
proporcional sacrificar a vida de alguém por causa de uma caneta. Mas nem se
for uma Mont Blanc de R$
5.000,00? Não!!!
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8
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9
9
DICAS:
• Não cabe legítima defesa real em face de legítima defesa real, pois
se o primeiro age em legítima defesa real, sua agressão não é injusta,
o que impossibilita reação em legítima defesa.
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1
00
Age acobertado por esta excludente aquele que pratica fato típico, mas o
faz em cumprimento a um dever previsto em lei.
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1
01
pratica crime, pois está cumprindo seu dever legal de sigilo, previsto no
estatuto da OAB.
O Código Penal prevê essa excludente da ilicitude também no art. 23, III:
(...)
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1
02
Consentimento do ofendido
Excesso punível
102
1
03
Art. 23 (...)
ERRO
ERRO DE TIPO ESSENCIAL
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04
Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem
ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação
possa produzir dano a outrem:
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1
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DICA:
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1
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1
07
Erro sobre o nexo causal: No erro sobre o nexo causal o agente alcança
o resultado efetivamente pretendido, mas em razão de um nexo causal
diferente daquele que o agente planejou. Pode ser de duas espécies: Erro
sobre o nexo causal em sentido estrito: Aqui o agente, com um só ato,
provoca o resultado pretendido (mas com nexo causal diferente). Ex.:
José dispara dois tiros contra Maria, visando sua morte. Maria, em razão
dos disparos, cai na piscina, e morre por afogamento. O agente responde
pelo que efetivamente ocorreu (morte por afogamento).
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1
08
Nesse caso, assim como no erro sobre a pessoa, o agente responde pelo
crime originalmente pretendido. Esta é a previsão do art. 73 do CP.
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14
EXEMPLO: Imagine que o agente está numa casa de festas e ouça gritos
de “fogo”! Supondo haver um incêndio, corre atropelando pessoas, agredindo
quem está na frente, para poder se salvar. Na verdade, tudo não passava de um
trote. Nesse caso, o agente agrediu pessoas (moderadamente, é claro), para se
salvar, supondo haver uma situação que, se existisse (incêndio) justificaria a sua
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1
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17
CÓDIGO PENAL:
Relação de causalidade
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Crime consumado
Tentativa
Pena de tentativa
Arrependimento
Crime impossível
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1
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Crime doloso
Crime culposo
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Descriminantes putativas
120
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Exclusão de ilicitude
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
Estado de necessidade
Legítima defesa
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SÚMULAS PERTINENTES
Súmulas do STJ:
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23
REFÊRENCIAS
BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. cit., p. 287/288
CIRINO DOS SANTOS, Juarez. Direito Penal: parte geral. Curitiba: ICPC;
Lumen Juris, 2006, pgs. 347-376, Capítulo 14, Autoria e Participação.
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1
24
CIRINO DOS SANTOS, Juarez. Direito Penal: parte geral. Curitiba: ICPC;
Lumen Juris, 2006, pgs. 286-295, Capítulo 12, capacidade de culpabilidade.
DOTTI, René Ariel. Curso de Direito Penal, Parte Geral. 4. ed. São Paulo:
Ed. Revista dos Tribunais, 2012, p. 397
DOTTI, René Ariel. Op. cit. p. 397 7 ROXIN, Claus. Derecho penal, parte
general: Tomo I. Civitas. Madrid, 1997, p. 246/247 8 BITENCOURT, Cezar
Roberto. Op. cit., p. 354
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Vol. I. 13ª Ed. Rio de Janeiro:
Impetus, 2011, pgs. 415-450, Capítulo 34, Concurso de pessoas.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Vol. I. 13ª Ed. Rio de Janeiro:
Impetus, 2011, pgs. 384-395, Capítulo 33, item 5, elementos da culpabilidade na
concepção finalista.
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