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PENAL
AVISO DE DIREITOS AUTORAIS
Prezado aluno, antes de iniciarmos nossos estudos de hoje, precisamos ter
uma conversa séria. Trata-se do respeito aos nossos esforços na produção deste
curso, a que temos dedicado todas nossas energias nos últimos meses.
Saiba que nosso objetivo é sempre oferecer o melhor produto possível e que
realmente faça a diferença na sua caminhada rumo à aprovação. Mas, para que nós
consigamos atingir essa meta, sua ajuda é imprescindível.
Então, sempre que algum amigo ou conhecido falar “será que você passa para
mim aquele material do RevisãoPGE que você tem?”, lembre desta nossa conversa.
Todos os nossos produtos são tutelados pela legislação civil (como a Lei 9.610/98 e
o Código Civil) e pela legislação penal (especialmente pelo art. 184 do Código Penal).
Para que não reste dúvida: este curso se destina ao uso exclusivo do aluno
que o adquirir em nosso site, e sua aquisição não autoriza sua reprodução. Ok?
Sabemos que falar isso parece pouco amigável, mas só estamos tendo este
“papo reto” porque queremos de você justamente um ato de amizade: não
participar, de forma alguma, da pirataria deste curso. Se isso acontecer, o
fornecimento das aulas a você será interrompido e nenhum valor pago será
restituído, sem prejuízo, evidentemente, de toda a responsabilização cabível nos
âmbitos civil e penal.
Bem, o recado era esse. Agora podemos voltar às boas e meter a cara nos
livros! Ops... nos PDFs!
Bons estudos!
Aula revista e atualizada em 17/11/2021
Princípio da Legalidade
Princípio da Anterioridade
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
A lei penal pode ser estruturada de duas formas: a primeira, que traz a forma
pela qual o tipo penal incriminador será formado, como o sistema penal será
estruturado, denominadas de leis penais não incriminadoras. Dividem-se em:
Teoria das normas (Karl Binding): A lei penal é descritiva, apenas descreve a
conduta criminosa, não proíbe a sua prática. A isso se deu o nome de proibição
indireta.
Fonte formal (cognitiva ou de conhecimento), por sua vez, traduz o modo pelo
qual o Direito Penal se revela, ou seja, diz respeito à aplicação da norma penal.
Divide-se em:
Fonte formal imediata: a lei; única que pode criar infrações penais e
respectivas penas;
Sobre os costumes:
As leis penais não incriminadoras podem ter suas lacunas integradas pela
analogia, desde que não haja prejuízo para o agente e por isso são
denominadas de analogia in bonam partem.
Em regra, tem-se que a lei penal regerá os fatos que foram praticados
durante a sua vigência, ou seja, tempus regit actum.
Prevê que a lei posterior mais benéfica deve ser aplicada aos fatos anteriores,
ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
Lei nova mais benéfica não abolidora (novatio legis in mellius ou lex mitior):
quer indicar apenas que houve uma alteração legislativa que de certo modo
favoreceu o agente.
Para que haja abolitio criminis, o fato, antes objeto da lei penal incriminadora,
deve se tornar irrelevante, não apenas revogado, pois caso passe a ser
disciplinado em outro dispositivo legal, será o caso de continuidade normativo
típica (ou típico-normativa), ou seja, alteração meramente topográfica da
conduta.
Heterogênea:
Nos termos da súmula 711 do STF, “a lei penal mais grave aplica-se ao crime
continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação
da continuidade ou da permanência”.
Assim, ainda que uma lei mais benéfica esteja vigente ao tempo do início da
conduta, a lei mais grave será aplicada se sua vigência for anterior à cessação
da continuidade ou permanência.
Lei intermediária
Ocorre nas hipóteses em que a lei nova é, apenas em parte, mais benéfica que
a lei antiga;
A aplicação da lei penal mais gravosa se manifesta sob as formas de lei nova
incriminadora (novatio legis incriminadora) e lei nova prejudicial (novatio
legis in pejus).
Lei nova incriminadora: define como crime determinado contexto fático que
antes da sua entrada em vigor não era considerado um comportamento
criminoso. Cria um crime que antes não existia.
Lei nova prejudicial (lex gravior): atinge tipo penal incriminador já existente,
para o fim de inserir, ou alterar, de forma mais severa, novas qualificadoras e
causas de aumento de pena.
As duas modalidades de lei penal prejudicial não se aplicam aos fatos ocorridos
antes da sua entrada em vigor.
A lei mais benéfica, por sua vez, vigente ao tempo da conduta, será aplicada
(ultratividade).
Nesse sentido o art. 3º, do CP, estabelece que a lei excepcional ou temporária,
embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que
a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
TEMPO DO CRIME
Se for o caso de crime continuado haverá a incidência da lei penal somente aos
fatos cometidos quando o agente era imputável.
LUGAR DO CRIME
EXTRADIÇÃO
Processo pelo qual um Estado entrega o autor de um fato a outro Estado, este
último, competente para aplicar ou para executar a pena criminal respectiva,
desde que haja entre ambos, tratados bilaterais ou promessa de
reciprocidade, mediante a observância de algumas condições.
IMUNIDADES PARLAMENTARES
Por outro lado, os municípios serão regidos por lei orgânica que deverá
estabelecer a inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e
votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município (art. 29, caput
e VIII, ambos da CRFB). Assim, inexiste previsão constitucional para a
imunidade formal para vereadores, de tal modo que lei orgânica não poderá
prever tais garantias.
Se for o caso de denúncia criminal contra o parlamentar – desde que por crime
cometido posteriormente à diplomação -, o STF dará ciência a casa respectiva
(não é necessária licença prévia da casa respectiva), que por iniciativa do
partido político nela representado e pelo voto da maioria dos seus membros,
poderá, até a final decisão, sustar o andamento da ação.