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Na mitologia existiam seres com histórias fantásticas de coragem e luta: começando pelos deuses, que
dominavam as forças da natureza e “determinavam” o que acontecia na vida das pessoas, exerciam grande influência
no imaginário das pessoas. Hércules e Aquiles são grandes exemplos de heróis; existiam também as ninfas, seres
femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade a todos; os centauros eram seres com o
corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo, também as sereias faziam parte da mitologia grega, eram
mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes. Todos esses seres
cercados de histórias fantásticas contadas pela mitologia grega.
(fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/1473/1/a-morada-dos-deuses.html)
4. Em nossas aulas sobre a mitologia, vimos que a narrativa grega, apesar de fantasiosa, é cheia de sabedoria e
conhecimento das paixões humanas, dos problemas sobre a existência dos homens e da sociedade de leis que
possibilitem a vida em comum. Mas será que essas narrativas são válidas para a nossa época? Justifique.
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5. Sabemos que o homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria explicações para tudo
que acontece ao seu redor. Assim, retire do texto “Mitologia Grega”, uma frase que melhor expresse a importância da
mitologia em nossas vidas.
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6. A partir da leitura que você fez do texto “Mitologia Grega”, explique com suas palavras, por que podemos afirmar
que a mitologia ajuda a preservar a história de um povo?
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ATIVIDADE DE FILOSOFIA
1. Complete a cruzadinha abaixo:
Horizontal
3. Deus do submundo e dos mortos. É acompanhado pelo seu cachorro Cérbero.
5. Deus da guerra.
7. Deusa das mulheres, do casamento e do parto.
8. Deusa alada da Vitória.
9. Mensageiro dos deuses. Seu símbolo é o caduceu.
10. Deus da beleza, do sol, das artes e da profecia.
Vertical
1. Deus do céu, dos raios e dos homens.
2. Deusa virgem do lar e do fogo.
4. Deusa do amor e da beleza. Nasceu das espumas do mar.
6. Artesão e ferreiro dos deuses.
2. Observe a cerâmica abaixo e identifique a divindade (deus mitológico) retratado:
Vertical:
1. Deusa da guerra, dos heróis e saiu completamente armada da cabeça de Zeus.
2. Deus do mar, dos terremotos e dos cavalos. Seu símbolo é o tridente.
3. Deusa da agricultura. Seu símbolo é a cornucópia, a abundância.
7. Deus do amor. Representado como uma criança portando asas, um arco e as flechas da
paixão.
4. Observe a cerâmica abaixo e identifique a divindade retratada:
PÉGASO E A QUIMERA
Quando Perseu cortou a cabeça de Medusa, o sangue, caindo sobre a terra,
transformou-se no cavalo alado Pégaso. Minerva pegou-o e amansou-o, dando-o de presente
às musas.
A fonte de Hipocreue, situada na montanha onde viviam
as musas, Hélicon, foi aberta por um coice daquele
cavalo. A Quimera era um monstro horripilante, que
expelia fogo pela boca e pelas narinas. A parte anterior
de seu corpo era uma combinação de leão e cabra e a
parte posterior, a de um dragão. Causava grandes
estragos na Lícia, de sorte que o rei do país, lobates,
procurava um herói para destruí-la.
Naquela ocasião, chegou à sua corte um jovem e bravo
guerreiro, chamado Belerofonte, que trazia carta de
Proteu, genro de lobates, recomendando-o em termos
calorosos como um herói invencível, mas acrescentando,
no fim, um pedido ao sogro para mandar matá-lo.
O motivo disso é que Proteu tinha ciúme de Belerofonte, por desconfiar de que sua
esposa, Antéia, nutria demasiada admiração pelo jovem guerreiro. Ao ler as cartas, Iobates
ficou hesitante, não querendo violar as regras da hospitalidade, mas desejoso de satisfazer a
vontade do genro. Teve, então, a ideia de mandar Belerofonte lutar contra a Quimera.
Belerofonte aceitou a proposta, mas antes de entrar em combate, consultou o vidente Polido,
que o aconselhou a recorrer, se possível, para a luta, ao cavalo Pégaso.
Para esse fim, o jovem deveria passar a noite no
templo de Minerva. Assim fez Belerofonte e, enquanto dormia,
Minerva procurou-o e entregou-lhe uma rédea de ouro, que se
encontrava na mão do jovem quando ele despertou. Minerva
mostrou-lhe, também, Pégaso bebendo água no poço de
Pirene, e, mal avistou a rédea dourada, o cavalo aproximou-se
docilmente e se deixou cavalgar. Nele montado, Belerofonte elevou-se nos ares, não tardou a
encontrar a Quimera e obteve uma fácil vitória sobre o monstro.
Depois de vencer a Quimera, Belerofonte foi exposto a novos perigos e trabalhos por
seu pouco amável hospedeiro, mas, com a ajuda de Pégaso, triunfou em todas as provas, até
que Iobates, vendo que o herói era particularmente favorecido pelos deuses, deu-lhe sua filha
em casamento e tornou-o seu sucessor no trono. Afinal Belerofonte, por seu orgulho e
presunção, incorreu na ira dos deuses; chegou, segundo se conta, a tentar voar até o céu em
seu corcel alado, mas Júpiter mandou um moscardo atormentar Pégaso. O cavalo atirou ao
chão o cavaleiro, que, em conseqüência, se tornou coxo e cego. Depois disso, Belerofonte
vagou sozinho pelos campos aleanos, evitando o contato dos homens, e morreu
miseravelmente.
A ESFINGE
Laio, rei de Tebas, foi advertido por um oráculo de que haveria perigo para
sua vida e seu trono se crescesse seu filho recém-nascido. Ele, então,
entregou a criança a um pastor, com ordem que fosse morta. O pastor levado
pela piedade, ao mesmo tempo, não se atrevendo a desobedecer à ordem
recebida, amarrou a criança pelos pés e deixou-a pendendo de uma árvore. O
menino foi encontrado por um camponês, que o levou aos seus patrões. O
casal adotou a criança, que recebeu o nome de Édipo, ou Pés-Distendidos.
Anos depois, quando Laio se dirigia para Delfos, acompanhado apenas de um
servo, encontrou-se, numa estrada muito estreita, com um jovem que também
dirigia um carro. Como este se recusasse a obedecer à ordem de afastar-se do caminho, o
servo matou um de seus cavalos, e o estranho, furioso, matou Laio e seu
servo. O jovem era Édipo que, desse modo, se tornou o assassino
involuntário do próprio pai.
Pouco depois desse fato, a cidade de Tebas viu-se afligida por um
monstro, que assolava as estradas e era chamado de Esfinge. Tinha a parte
inferior do corpo de leão e a parte superior de uma mulher e, agachada no
alto de um rochedo, detinha todos os viajantes que passavam pelo caminho,
propondo-lhes um enigma, com a condição de que passariam sãos e salvos
aqueles que o decifrassem, mas seriam mortos os que não conseguissem
encontrar a solução. Ninguém conseguira decifrar o enigma, e todos haviam
sido mortos. Édipo, sem se deixar intimidar pelas assustadoras narrativas,
aceitou, ousadamente, o desafio.
— Qual é o animal que de manhã anda com quatro pés, à tarde com dois e à noite com três?
— perguntou a Esfinge.
— É o homem, que engatinha na infância, anda ereto na juventude e com ajuda de um bastão
na velhice — respondeu Édipo.
A Esfinge ficou tão humilhada ao ver resolvido o enigma, que se atirou do alto do
rochedo e morreu.
A gratidão do povo pela sua libertação foi tão grande que fez de Édipo seu rei, dando-
lhe a rainha Jocasta em casamento. Não conhecendo seus progenitores, Édipo já se tornara
assassino do próprio pai; casando-se com a rainha, tornou-se marido da própria mãe. Esses
horrores ficaram desconhecidos, até que Tebas foi assolada pela peste e, sendo consultado o
oráculo, revelou-se o duplo crime de Édipo. Jocasta pôs fim à própria vida e Édipo, tendo
enlouquecido, furou os olhos e fugiu de Tebas, temido e abandonado por todos, exceto pelas
filhas, que fielmente o seguiram, até que, depois de dolorosa peregrinação, ele se libertou de
sua desgraçada vida. (Thomas Bulfinch, O Livro de Ouro da Mitologia Grega).