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HIDROLOGIA CONTINENTAL
Coimbra
Novembro de 1997
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Luciano Fernandes Lourenço
HIDROLOGIA CONTINENTAL
Coimbra
Novembro de 1997
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Relatório do programa, conteúdos e métodos de ensino
teórico e prático das matérias da disciplina de Hidrologia
Continental, apresentado por Luciano Fernandes
Lourenço, na qualidade de candidato ao concurso
documental para provimento de três vagas de Professor
Associado da 2ª Secção (Ciências Históricas, Geográficas
e Filosóficas) do 6º. Grupo (Geografia), da Faculdade de
Letras da Universidade de Coimbra, nos termos do
disposto nos artigos 37° a 52°, Capítulo IV, Secção I, do
Estatuto da Carreira Docente Universitária, anexo à Lei
19/80, de 16 de Julho, e do Edital do Reitor da mesma
Universidade, Doutor Rui Nogueira Alarcão e Silva,
publicado no Diário da República nº. 177,
II Série, de 2 de Agosto de 1997.
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Sumário e Índice
5. Bibliografia .......................................................................................................... 39
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1. Apresentação geral da disciplina
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1.1. Enquadramento curricular
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Além disso, a inclusão destas disciplinas no primeiro semestre, não permite
tirar todo o partido que a sua leccionação no segundo semestre possibilitaria.Com
efeito, muita da dinâmica marinha é semelhante à da atmosfera, pelo que a sua
compreensão seria grandemente facilitada se fosse apreendida depois de conhecida a
dinâmica atmosférica, o que sucederia se a Hidrologia marinha fosse leccionada no
segundo semestre.
Mas, centrando-nos na Hidrologia Continental, as vantagens da sua colocação
no segundo semestre são óbvias, especialmente em termos de trabalho e de
reconhecimento de campo, não só porque as condições meteorológicas são,
normalmente, mais favoráveis, mas sobretudo porque o arco diurno é maior, logo o
período diário, com luz natural, para se poder realizar trabalho de campo fica
substancialmente dilatado.
O programa que propomos responderia melhor a esta segunda situação, mas é
possível adaptá-lo à primeira, da leccionação no 1º semestre, embora com alguns
inconvenientes para os alunos.
Quanto ao carácter da não obrigatoriedade de frequência da disciplina de
Hidrologia Continental pelos alunos de algumas áreas de especialização,
entendemos que é um erro grave que urge corrigir. E pensamos que é um erro grave
atendendo à importância crescente que a água tem vindo a assumir ao longo dos
últimos anos.
Neste final de milénio, não nos parece necessário fazer a apologia da água, tal
é a sua importância actual, bem patente na recente criação de Institutos da Água, de
diversas Associações, quer de Recursos Hídricos, quer de Ambiente, tendo por base
bacias hidrográficas e, ainda, a realização de Congressos da Água, cuja 4ª edição
está prevista para a FIL, nos dias 23 a 27 de Março de 1998.
Por estas razões, custa-nos a admitir que a Hidrologia Continental não esteja
incluída no leque de disciplinas que constituem o tronco comum do curso de
Geografia. Com efeito, a nível de Ordenamento do Território, muitas decisões são
fundamentadas e tomadas em função da existência ou não de água. Do mesmo
modo, com maior ou menor grau de desenvolvimento, a nível do Ensino, também a
água está presente em todos os níveis de aprendizagem em que é leccionada
Geografia, tanto no Ensino Básico (7º e 9º ano), como no Ensino Secundário (10º
ano).
Meramente a título de exemplo justificativo desta realidade, vejamos alguns
aspectos dos programas actualmente em vigor nestes três níveis de ensino, em que a
água faz parte integrante e obrigatória das matérias a leccionar:
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7º Ano
9º Ano
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10º Ano
- os recursos energéticos
- hidroelectricidade
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1.2. Âmbito e objectivos
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Este relacionamento com instituições exteriores à Faculdade de Letras é
benéfico a vários níveis, sendo particularmente positivo no que se refere ao contacto
com metodologias próprias de outras ciências, o que lhes possibilita ensaiar novos
métodos, completando e enriquecendo os seus conhecimentos científicos, sempre
com o objectivo de habilitar os alunos a encontrarem, eles próprios, as soluções
adequadas aos problemas que lhes caberá resolver.
Aos futuros licenciados nas áreas de Estudos Ambientais e Ordenamento do
Território e Desenvolvimento, caber-lhes-á, muito provavelmente, integrar equipas
interdisciplinares. Os contactos ora estabelecidos, bem como esta experiência
"extra-muros", podem vir a ser determinantes na correcta gestão do papel
integrador da Geografia, como ciência de síntese, possibilitando-lhes assumir
destacado papel de relevo, gerador de consensos, em áreas tão diferentes como, por
exemplo, avaliação de impactes ambientais nos recursos hídricos, mais aplicável ao
primeiro caso, ou de correcta utilização e gestão da água, mais adequado à segunda
situação.
Quanto aos futuros Professores dos Ensinos Básico e Secundário, o seu
relevante papel de formadores de homens, passa também pelo ensino da importância
e da correcta utilização da água, um recurso natural que merece ser preservado,
porque dele depende a sobrevivência da humanidade.
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2. Plano de estudos
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2.1. Apresentação geral do programa
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fluviais, a nível mundial, europeu, ibérico e nacional, nomeadamente em termos da
sua localização no espaço terrestre.
Passamos, depois, à análise detalhada das características físicas das bacias de
drenagem, seguida da análise morfométrica, quantitativa, das bacias fluviais, com o
objectivo de relacionar essas suas características com o modo como se processa o
escoamento fluvial. Por último, aplicaremos a bacias hidrográficas portuguesas os
aspectos concretos estudados.
Os lagos, apesar de possuirem muito menor expressão geográfica do que os
rios, merecem tratamento adequado no segundo capítulo, começando por agrupá-los
em função da sua origem.
Abordam-se, depois, as características e os movimentos das águas lacustres,
muitas vezes apelando a conhecimentos que os estudantes aprenderam em
Hidrologia Marinha, de modo a permitir uma análise comparativa e,
simultaneamente, uma mais fácil e melhor compreensão destas matérias.
Segue-se a definição da tipologia dos lagos, primeiro nas suas relações com os
rios, relativamente ao seu posicionamento, e, depois, separadamente, a dos lagos de
água doce e de água salgada. Estabelece-se a classificação dos lagos de água doce
em função da variação da temperatura em profundidade, ao longo do ano, e, por
conseguinte, da existência ou não de circulação vertical, ou seja, da mistura ou não
das águas que formam as diferentes "camadas" lacustres.
No que concerne aos lagos salgados, apresentam-se as suas principais
características e discute-se o problema da renovação das suas águas profundas, para,
depois, se estabelecer uma classificação baseada essencialmente na composição
química das suas águas.
O capítulo dedicado aos lagos conclui-se com a apresentação das principais
lagoas e albufeiras portuguesas, tanto no que concerne à sua origem (natural e
artificial), como no tocante à sua distribuição geográfica. Dá-se particular ênfase às
albufeiras destinadas ao armazenamento de água para produção de energia eléctrica,
sobretudo pelas suas implicações, tanto a nível da regularização do regime dos rios
em que foram implantadas, como pelas alterações que, localmente, introduzem na
paisagem, em particular a nível do impacte ambiental.
Segue-se o estudo das águas subterrâneas, começando-se por apresentar a sua
origem e modo de jazida, passando, depois, à definição dos tipos de aquíferos e de
nascentes, bem como à consideração das relações entre ambos.
A referência às águas subterrâneas conclui-se com a identificação das grandes
unidades geológicas portuguesas, em termos de capacidade de armazenamento e de
circulação de águas subterrâneas, com particular destaque para as minero-
medicinais.
Mas, na nossa perspectiva, o estudo das águas continentais não poderia
terminar sem uma referência ao seu principal utilizador.
Com efeito, desde sempre existiram conflitos na gestão deste recurso natural,
mas os crescentes interesses que as águas continentais têm despertado nos últimos
tempos, não só emtermos de gestão, mas também em termos de posse, merecem ser
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analisados, pois, alguns deles são mesmo geradores de conflitos mais ou menos
graves, frontais ou latentes, entre países vizinhos. São disso exemplo a (não)retirada
de Israel dos Montes Goulã, o tão discutido Plano Hidrológico Espanhol com
transvases das bacias dos rios Douro, Tejo e Guadiana para as bacias costeiras
mediterrâneas.
Assim sendo, importa discutir a evolução sofrida ao longo do tempo na
utilização da água, para depois nos centrarmos no seu uso actual. Averiguadas
as necessidades, importa saber se a quantidade e qualidade são suficientes para fazer
face à crescente procura. Depois, interessa saber quais são os efeitos que decorrem
dessa utilização, seja agrícola, industrial ou doméstica, nomeadamente em termos de
contaminação.
De igual modo, importa averiguar até que ponto os sistemas fluviais e os
próprios aquíferos são aproveitados para descargas de efluentes das mais diversas
naturezas e qual o grau de contaminação que daí resulta. A poluição das águas
continentais é um tema em debate, cada vez com mais frequência, pelo que não pode
deixar de ser analisado.
Mas, porque acreditamos nas capacidades do ser humano para resolver os
problemas que, tantas vezes, ele próprio origina, discutiremos os problemas que se
colocam em termos de disponibilidade dos recursos hídricos no futuro, dando a
possibilidade aos alunos de, eles próprios, equacionarem o problema e tentarem
encontrar soluções alternativas às normalmente propostas, aproveitando também
para esta finalidade algumas das aulas práticas.
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2.2. Distribuição do programa no tempo
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3. Linhas estratégicas
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3.1.Organização do curso
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seja o Professor a fornecer-lhe os materiais que, durante duas horas, vai usar para
construir um gráfico ou um qualquer desenho e que, uma vez terminada a aula,
arquiva e, muito provavelmente, nunca mais volta a usar.
A execução de trabalhos continuados não exclui a realização daqueles
exercícios, antes os direcciona com vista à prossecução de objectivos bem
específicos, imprimindo, por essa razão, um dinamismo diferente às aulas práticas e
obrigando o aluno a relacionar as matérias que, sucessivamente, lhe vão sendo
apresentadas e que deve aplicar à situação concreta que está a analisar.
O plano contempla, também, a realização de algumas saídas de campo, duas
delas dentro da cidade e ocupando, respectivamente, apenas uma manhã ou uma
tarde, enquanto que as restantes implicam utilização de um dia completo para a sua
realização, motivo porque nem todas se poderão concretizar dentro dos tempos
lectivos, ficando a sua concretização dependente da disponibilidade e dos critérios
de opção dos alunos.
Pensamos que, tratando-se de uma disciplina de opção para a maioria dos
alunos, esta flexibilidade permite uma melhor adaptação do programa aos diferentes
interesses temáticos dos alunos que frequentam a disciplina, sem colocar em risco a
sua unidade nem deixar de tratar os aspectos considerados fundamentais.
Para melhor compreensão de alguns dos temas abordados e, sobretudo, para
mais fácil visualização de alguns aspectos pouco frequentes ou de difícil observação
nos local, algumas aulas práticas poderão ser ilustradas com a visualização de vídeos
ilustrativos de temas tratados, do mesmo modo que para apresentar algum tema mais
específico pode ser convidado um especialista da matéria..
Com o objectivo de orientar as tarefas escolares aos alunos e, simultaneamente,
de contribuir para que possam assimilar com mais facilidade as matérias leccionadas
em Hidrologia Continental, pensamos vir a editar, à semelhança do que fizemos
quando leccionávamos Geografia Física, um caderno onde constem os sumários
desenvolvidos, a bibliografia específica e exemplos dos mapas e diagramas mais
frequentemente usados nesta disciplina, bem como elementos estatísticos que
permitam a elaboração dos gráficos mais usuais.
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3.2. Avaliação de conhecimentos
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4. Apresentação do programa detalhado
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4.1. Ensino teórico
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2. Potamologia (Hidrologia Fluvial)
2.1. Os conceitos
- bacia e de rede hidrográficas
- delimitação das bacias
- outras bacias:
- geológica
- topográfica
- de drenagem
- grandes bacias e redes fluviais:
- mundiais
- europeias
- ibéricas
- nacionais
2.2. Características físicas das bacias hidrográficas, como condicionantes do
escoamento
- geológicas:
- litologia e tectónica
- porosidade e permeabilidade
-topográficas:
- orografia e morfologia
- altitudes e curvas características
- curva hipsométrica
- curva das frequências altimétricas
- integral hipsométrica
- curva da distribuição dos declives
- perfil longitudinal do talvegue
- perfil tranversal do vale
- perfil tranversal dos leitos
- estiagem
- menor ou ordinário
- maior ou de inundação
- climáticas:
- precipitação
- tipos de chuvas
- quantidade de precipitação:
- precipitações normais
- valores extremos
- o risco de alagamento
- o risco de cheia
- precipitações sólidas
- precipitação média da bacia
- temperatura
- média anual
- médias mensais
- distribuição na bacia
- evaporação e evapotranspiração
- balanço hídrico (climatológico da água no solo)
- biogeográficas:
- pedológicas
- agrícolas e florestais
- alterações antrópicas, o papel hidrológico do homem
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2.3. Morfometria. Análise quantitativa das bacias fluviais
- forma das bacias de drenagem
- índices de forma
- forma da bacia e caudal na foz
- organização interna das bacias hidrográficas
- orientação
- tipos de drenagem
- índice de assimetria
- hierarquização da rede fluvial
- elementos da morfometria fluvial
- ordem dos canais
- número de canais
- comprimento dos canais
- perímetro das bacias
- área das bacias
- relação de bifurcação
- relação de comprimento dos canais
- relação de áreas das bacias
- crescimento alométrico
- relação entre a área média de uma bacia e o comprimento médio (acumulado) do
respectivo canal
- caudal do rio e área da bacia hidrográfica
- relação entre o caudal do rio e a área da bacia
- densidade de drenagem e textura topográfica
- densidade hidrográfica e coeficiente de torrencialidade
- declive do talvegue e inclinação das paredes do vale
- relação de gradiente
- relação entre a inclinação média das paredes do vale e o declive médio
do leito
2.4.Escoamento fluvial
- ponderação e regularidade do escoamento
- factores que influenciam o escoamento
- litológicos
- orográficos
- relevo e precipitação
- relevo e escoamento
- morfológicos
- área e forma da bacia
- geometria do leito
- climáticos
- duração e intensidade da precipitação
- precipitação antecedente
- evaporação
- biogeográficos
- medidas e cálculos hidrométricos
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- postos limnimétricos
- estações hidrométricas
- alturas de água
- velocidade
- caudal
- curva de vazão
- manifestações hidrológicas dos cursos de água
- abundância média e sua evolução no tempo:
- ao longo do ano
- de ano para ano
- módulo (escoamento, caudal)
- total (bruto)
- específico (relativo)
- classificação
- evolução para jusante
- característicos
- valores mensais
- QC 3 e QC 9 (quartis)
- QC 1 e QC 11
- QC 6 (caudal mediano)
- valores diários
- QM, caudal máx. absoluto (1 único dia ano)
- QMC ou Q10, caudal característico máximo ou
de cheia (10 dias ano)
- Q30, Q60 …Q300, Q330
- Qee ou Q345, caudal de estiagem equivalente
(345 dias ano)
- Qme ou Q355, caudal característico mínimo ou
de estiagem (355 dias ano)
- Qm, caudal mínimo absoluto (365 dias ano)
- balanço do escoamento
- variações estacionais
- estiagens
- cheias
- causas
- evolução
- potência
- frequência
- soluções
- o risco de inundação
- influência sobre os transportes sólidos
- regimes fluviais
- pluviais, térmicos e variáveis (J. LOUP)
- simples, complexos e cambiantes (M. PARDÉ)
2.5. Principais bacias hidrográficas portuguesas
- localização
- características físicas
- escoamento
- regime
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3. Limnologia (Hidrologia Lacustre)
3.1. Origem e morfologia dos lagos
- estrutura
- escavamento
- barragem
- escavamento e barragem
3.2. Os grandes lagos
- mundiais
- europeus
3.3. Características das águas lacustres
- salinidade
- transparência
- temperatura
- tipos de estratificação
- normal ou directa
- isotermia
- inversa
3.4. Movimentos das águas lacustres
- flutuações de nível
- movimentos ondulatórios
- marés
- seiches
- ondas
- internas
- produzidas pelo vento
- de cheia fluvial
- correntes
3.5. Tipos de lagos
- associados aos rios
- emissão
- transmissão
- recepção
- de água doce (temperatura e convecção térmica)
- monomícticos
- quentes
- frios
- dimícticos
- amícticos
- oligomícticos
- polimícticos
- holomícticos
- meromícticos
- salgados
- composição das águas
- cloretados
- sulfatados
- carbonatados
- os sebka (salt pans)
- características e problemas de renovação das águas profundas
3.6. Lagoas e albufeiras portuguesas
- lagoas de origem natural
- as lagoas da Serra da Estrela
- as logoas do litoral
- albufeiras de origem antrópica
- distribuição geográfica
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4. Hidrogeologia (Hidrologia subterrânea)
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5. A água e o Homem
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4..2. Aulas práticas
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procurando acompanhar, sequencialmente, a leccionação daquelas. A distribuição
temática será, por esse motivo, semelhante à das aulas teóricas. O seu tratamento,
atendendo ao pouco tempo disponível, consistirá na apresentação genérica das
matérias e o seu tratamento mais ou menos pormenorizado, irá ser feito de acordo
com as preferências dos alunos,dentro do seguinte contexto:
2. Potamologia
2.1. Os conceitos de bacia e de rede hidrográficas
- Técnica de delimitação das bacias
- Desenho de mapas hidrográficos
2.2. Características físicas das bacias de drenagem
- Elaboração de mapas temáticos
- Cálculo das altitudes características
- Desenho das curvas características
- Tipos e características dos gráficos climatológicos mais usados em
Hidrologia
2.3. Análise quantitativa das bacias fluviais
- Modos de hierarquização da rede fluvial
- Medição do comprimento dos canais e do perímetro e área das
bacias
- Cálculo de índices de forma e de assimetria
- Tipos de relações e de coeficientes
2.4. Escoamento fluvial
- Medidas e cálculos hidrométricos
- Processos de determinação das alturas de água
- Técnicas de medição da velocidade da corrente
- Cálculo de caudais
- Representação gráfica das manifestações hidrológicas dos cursos
de água
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5. Bibliografia
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5. BIBLIOGRAFIA GERAL
41
5.2. TEMA 2 - POTAMOLOGIA
42
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5.4.TEMA 4 - HIDROGEOLOGIA
DUVIGNEAUD, P. (1996) - A Síntese Ecológica. Instituto Piaget, Lisboa, , 787 p. (2ª. ed)
FURON, R. (1963) - Le problème de l'eau dans le monde, Payot, Paris, 251 p.
TERNISIEN, J. A. (1968) - Les pollutions et leurs effects, PUF, Paris, 188 p.
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6. SÉRIES CARTOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS DE APOIO ÀS AULAS PRÁTICAS
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6.4. SÉRIES CLIMATOLÓGICAS
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6.5. SÉRIES HIDROLÓGICAS
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