Você está na página 1de 14

Professor para a Educação a Distância

1. Primeiros passos
1.1. O que é o Moodle?
1.2. Preenchendo o Perfil
1.3. Educação a distância é para mim? Faça o teste e nos conte o seu resultado
https://educacao.uol.com.br/quiz/2012/01/13/educacao-a-distancia-e-para-mim.htm
1.4. Reportagem: Aluno de educação a distância precisa ser organizado e proativo
Nesta reportagem veremos histórias de alunos que optaram pela Educação a Distância como modalidade de
ensino e aprendizagem. Leia a reportagem e descubra o que você tem em comum com estes estudantes.
Clique o link http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2015/06/aluno-de-educacao-a-distancia-precisa-ser-
organizado-e-proativo-4791479.html para abrir o recurso
2. Educação a Distância
2.1. Introdução a Educação a Distância
Antes de tudo, vamos ao nome: Educação a Distância. Isto é, não existe crase, ok? Há um artigo bem
interessante que explica sobre isso: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/educacao-a-distancia-ou-
educacao-a-distancia-qual-o-certo.
Bom, a Educação a Distância (EaD) não é algo novo, nem algo que surgiu a partir dos avanços da tecnologia.
Na verdade, a EaD ocorre há muito tempo, porém ela se destacou nacionalmente a partir do ensino por
correspondência (o famoso Instituto Universal) e, mais recentemente, com o ensino por televisão
(TeleCurso). Um material que apresenta a história da EaD é o
artigo: http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2011/Artigo_07.pdf
Logo, a EaD vem sendo utilizada há muito tempo, de forma a permitir que alunos distante das instituições
de ensino possam ter acesso aos estudos. Porém, é comum que haja uma mistura de compreensão sobre a
EaD e a tecnologia, acreditando-se que as mesmas se entrelaçam. Entretanto, a tecnologia dá mais
possibilidades a educação em geral, inclusive a EaD. Para você compreender mais sobre a EaD, vamos a uma
história bem interessante!
Você sabe como surgiu o Moodle? Pois bem, o seu criador, Martin Dougiamas, residia em uma localidade
do interior da Austrália. Aquelas cidadezinhas com pouquíssimos habitantes e que a escola mais próxima
estava há muitos quilômetros de distância. Assim como ele, haviam outras crianças também distantes da
escola. Como eles estudavam? Mensalmente, um avião de pequeno porte (daqueles tipo agrícola) ia até a
sua propriedade com livros e os temas de casa que os estudantes deveriam realizar. Esta experiência
pessoal, permitiu ao seu criador mais tarde elaborar a ideia de um ambiente virtual de ensino e
aprendizagem flexível às diferentes necessidades.
Mas e hoje em dia? O que é a EaD? Por definição, a Educação a Distância ocorre quando alunos e
professores estão fisicamente e/ou temporalmente distantes. Atualmente, este conceito nem sempre se
aplica. Por vezes, no ensino presencial, notamos que os alunos podem estar fisicamente na sala de aula,
porém seus pensamentos e atenção nem sempre estão acompanhando o professor. Já na EaD, a partir da
comunicação síncrona (chats e vídeo ou webconferência) estamos próximos dos estudantes, embora que
geograficamente distantes.
Há muito o que se refletir sobre a EaD! Será que ela é tão diferente da presencial? Será que ela é o nosso
futuro ou presente? Por que ainda há tanta dúvida quanto a sua qualidade?
2.2. Reportagem: História da EaD
https://youtu.be/M1-_E3PgFRk
https://youtu.be/D3fWz_yPCM0
https://youtu.be/Ht12QJKuNuw
https://youtu.be/BeNhGJBZyHk
2.3. Crescimento da EaD no Brasil
Recentemente, a GloboNews realizou dois programas dedicados a EaD. Convidamos a você assistir os
vídeos, cujos conteúdos se complementam. Anote os pontos relevantes e reflita sobre o que te chamou
mais a atenção.
O 1° vídeo apresenta dados gerais sobre o crescimento da EaD no Brasil e discutem sobre a qualidade do
ensino nesta modalidade.
https://youtu.be/8-ihYeDXgr8
https://youtu.be/TYZJGvcCjOA
2.4. Legislação Básica sobre EaD
A EaD conta com uma nova legislação, recentemente publicada: Decreto 9.057 de 25 de maio de 2017
(disponível na pasta "Documentos sobre Legislação na EaD”, arquivo Decreto 9.057 de 25 de maio de
2017.pdf). O decreto detalha como funciona a EaD nas instituições. Além desse documento, é importante
compreender os demais regulamentos que regem cada tipo de curso.
Tal como o ensino presencial, na prática temos os cursos formais e os cursos livres. Os cursos formais são
aqueles que conhecemos como "técnicos”, "graduação”, "extensão”, "FIC”; os quais são realizados apenas
por instituições credenciadas pelo MEC. Os cursos livres são oferecidos por qualquer pessoa ou empresa,
sem formalismo, cuja organização e certificação é de responsabilidade do ofertante. Nesta aula, vamos
focar apenas nos cursos formais, que devem seguir a legislação vigente. Para isso, vamos conhecer cada
tipo de curso e os documentos norteadores:
 Ensino Médio na modalidade regular, Ensino Fundamental ou Médio na modalidade EJA:
recentemente, foram publicadas as Diretrizes Operacionais Nacionais para o credenciamento
institucional e a oferta de cursos e programas de Ensino Médio, de Educação Profissional Técnica de
Nível Médio e de Educação de Jovens e Adultos, nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio, na modalidade Educação a Distância, em regime de colaboração entre os sistemas de ensino
no D.O.U. em 2 de fevereiro de 2016 páginas 6 e 7 (disponível na pasta "Documentos sobre
Legislação na EaD”, arquivos EAD1.pdf e EAD2.pdf). Isto, abre as possibilidades do ingresso da EaD
nestas modalidades. Todos devem observar os dispostos da LBD.
 Ensino Técnico na modalidade distância: tais cursos são oferecidos por Institutos Federais, Sistema
S ou Escolas Técnicas, sendo a maioria a partir do programa e-Tec. Os cursos técnicos a distância
devem cumprir carga-horária de 20% presencial (à exceção da área da saúde que deve ter 50%
presencial - em discussão). Todos devem observar os dispostos da LBD. As orientações específicas
encontram-se na Resolução CNE/CEB Nº 6, de 20 de setembro de 2012 (disponível na pasta
"Documentos sobre Legislação na EaD”).
 Ensino Técnico na modalidade presencial - com disciplinas semi-presenciais: também oferecidos por
Institutos Federais, Sistema S ou Escolas Técnicas. Os cursos técnicos presenciais podem prever até
20% da carga-horária diária a distância, observando os dispostos da LBD. Todos devem observar os
dispostos da LBD. As orientações específicas encontram-se na Resolução CNE/CEB Nº 6, de 20 de
setembro de 2012 (disponível na pasta "Documentos sobre Legislação na EaD”).
 Cursos de Graduação na modalidade distância: somente podem ser ofertados por instituições
credenciadas para tal oferta. As orientações específicas encontram-se na Resolução CNE/CEB Nº 1,
de 11 de março de 2016 (disponível na pasta "Documentos sobre Legislação na EaD”).
 Cursos de Graduação na modalidade presencial - com disciplinas semi-presenciais: apenas os cursos
com instituições com cursos reconhecidos podem fazer a oferta de até 20% das disciplinas semi-
presenciais. As orientações específicas encontram-se na Portaria 1.134 de 10 de outubro de
2016 (disponível na pasta "Portaria N 1134_10 Outubro 2016”).
Para os cursos de extensão e FIC, não há regulamentação, ficando a critério de cada proposta a carga-
horária destinada as atividades presenciais e a distância.
Além dos documentos específicos citados anteriormente, há de se observar o Decreto N° 5622, de 19 de
dezembro de 2005 (também disponíveis na pasta "Documentos sobre Legislação na EaD”), que regulamenta
a Educação a Distância a partir das diretrizes e bases da educação nacional. O documento contempla
detalhadamente as regras para oferta de cursos a distância.
Ainda, outros documentos pertinentes, sobretudo quanto a avaliação de cursos de graduação, são (também
disponíveis na pasta "Documentos sobre Legislação na EaD”):
 Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e a distância. O documento apresenta
os itens norteadores na avaliação de cursos de forma detalhada.
 Legislação em EAD, uma compilação de 2005 da Associação Brasileira de Educação a Distância sobre
as regulamentações da EaD, nacionalmente e por estado.
Aconselhamos a leitura em cada um dos documentos para a compreensão das possibilidades e regras de
cada um dos níveis de ensino e modalidades. Porém, podemos pontuar algumas regras gerais:
 A especificação da carga-horária presencial e a distância deve estar detalhada no Plano Pedagógico
de cada curso, pois ele é o documento que especifica como o curso ocorre. Ainda, deve-se observar
o quantitativo limite da carga-horária a distância total do curso. Para isso, cada componente
curricular deve especificar quanto será a sua carga-horária presencial e a distância.
 A utilização de Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem é fundamental para o bom andamento
das atividades a distância. Sabemos que na legislação é citado a obrigatoriedade de uso de recursos
tecnológicos para suportar a aprendizagem a distância, entretanto as características de um AVEA,
permite melhor acompanhamento pedagógico e, até mesmo, jurídico. Outros recursos tecnológicos
podem ser usados, porém nem sempre estarão respaldados.
 Por exemplo, é comum o uso de redes sociais para comunicação e distribuição de materiais,
entretanto há dois problemas: 1) nem todo estudante está ou quer estar em uma rede social, não
há como obrigá-lo, e 2) na rede social, os professores não tem controle de quem acessou o
material; há sim como restringir o acesso de um conteúdo a um grupo de pessoas, mas quem desse
grupo o acessou, não é possível saber. Esta reflexão vale para os outros sites e aplicativos utilizados.
 Na maioria dos casos, pelo menos 50% das atividades precisam ser realizadas presencialmente, e
recomenda-se que os instrumentos sejam de avaliação individual.
 Estágios, TCCs, defesas, entre outros, devem ser realizadas exclusivamente presencial.
 Há de se especificar o corpo docente habilitado para trabalhar nas atividades a distância, bem como
a estrutura física que a instituição oferece: salas de tutoria, laboratório de informática, biblioteca,
etc.
Estes itens são um resumo sobre a legislação das atividades a distância. Reforçamos a importância da
leitura dos documentos oficinais, que contemplarão as peculiaridades de cada nível e modalidade de
ensino.
2.5. Documentos do IFRS
Confira os documentos norteadores do IFRS:
Instrução Normativa PROEN 008/2016 - Normatiza a produção e distribuição de material didático para
cursos livres e regulares na modalidade a distância do IFRS.
Instrução Normativa PROEN 007/2016 - Normatiza a oferta de componentes de curriculares na modalidade
semipresencial nos cursos presenciais da Educação Profissional Técnica de Nível Médio e do Ensino de
Graduação, no âmbito do IFRS.
2.6. Quiz sobre EAD
Texto da questão
Relacione as modalidades de ensino com os critérios
Resposta 1
Ensino Técnico na modalidade Deve ter até 80% da carga-horária a distância
distância

Resposta 2
Cursos de Graduação na
Pode ter até 20% da carga-horária do curso a distância
modalidade presencial com
disciplinas semi-presenciais

Resposta 3
Ensino Técnico na modalidade
Pode ter até 20% da carga-horária diária a distância
presencial com disciplinas semi-
presenciais
O que significa a sigla EaD?
Escolha uma:
a. Educação à Distância

b. Educação a Distância
c. Ensino à Distância

3. Abordagens Pedagógicas EaD


3.1. Tipos de abordagens na EaD
Na Educação a Distância existem várias abordagens utilizadas, algumas relacionadas a forma de aplicação
do curso, outras sobre a estratégia pedagógica utilizada, enquanto outras se referem a estrutura
tecnológica. A escolha sobre qual abordagem utilizar cabe, exclusivamente, ao professor que projeta o
curso e o AVEA que ele escolhe. No caso do Moodle, a abordagem seguida pela ferramenta é a pedagogia
socioconstrutivista, que engloba quatro perspectivas: Construtivismo, Construcionismo, Construtivismo
Social e Comportamento Conectado e Separado. Para saber mais sobre elas,
acesse: https://docs.moodle.org/all/pt_br/Filosofia_do_Moodle
Nos próximos materiais, vamos discutir as tendências atuais da EaD, buscando relacioná-la com a prática no
Moodle. Por isso, serão apresentadas as seguintes abordagens:
 Apoio ao presencial, totalmente a distância, e mista (blended learning);
 Massive Open Online Course (MOOC) vs. Small Private Online Course (SPOC)
 Aprendizagem Centrada no Professor (Teacher Centered-Approach) vs. Aprendizagem Centrada no
Aluno (Learner Centered-Approach)
 Flipped classroom
3.2. Apoio ao presencial, totalmente a distância e mista
O uso de AVEAs pode ocorrer nas mais diferentes situações. Boa parte dos professores iniciam a utilização
de um AVEA oferecendo materiais complementares às suas disciplinas presenciais, recebendo trabalhos dos
alunos no formato digital, e estendendo debates iniciados na sala de aula. Esta é uma boa forma de
aprender a utilizar um sistema novo, sem a responsabilidade de saber operá-lo completamente.
Geralmente, nestes casos, os AVEAs possui apenas conteúdos e tarefas, sem haver um cuidado de orientar
o estudante sobre como manusear o curso no AVEA, pois frequentemente estas orientações são fornecidas
na própria sala de aula (presencialmente). Um exemplo é o curso da imagem a seguir. Veja que o professor
apenas indica os assuntos abordados, orienta a entrega da tarefa, e fornece materiais complementares.
Não há qualquer condução do estudante.

A segunda opção é em um curso totalmente a distância, onde se faz necessária uma orientação ao
estudante sobre o que deve fazer e como. Ainda, há materiais de estudo (obrigatórios, e geralmente de
autoria do professor) e materiais que complementarão a aprendizagem (normalmente, referências
externas). Um exemplo é o nosso curso:
Uma terceira opção, que vem se popularizando a cada dia, é a abordagem mista (ou blended learning). Ela
incentiva que o ensino presencial e a distância devem ser misturados a fim de obter o melhor das duas
abordagens. Um exemplo de curso misto é apresentado na figura a seguir. Note que ainda há algumas
orientações, porém há trechos do curso mais diretos.

3.3. Massive Open Online Course (MOOC) vs. Small Private Online Course (SPOC)
A sigla MOOC tem feito muito sucesso nos últimos anos. Elas se referem a cursos oferecidos para um
grande grupo de alunos, alguns entre 10 a 100 mil estudantes. Estes cursos possuem uma plataforma
específica, e a elaboração do curso privilegia atividades de automáticas, sem tutoria ou local para dúvidas
com tutores / professores. Geralmente, os cursos duram algumas semanas, onde a cada semana é liberado
um novo conteúdo. Por fim, os cursos não possuem personalização, ou seja, é necessário realizar todas as
etapas passo-a-passo, sem considerar o conhecimento prévio do estudante.

A parte positiva é que os cursos oferecidos geralmente são gratuitos e de instituições e professores
internacionalmente renomados. Entretanto, para obtenção de certificado às vezes é necessário o
pagamento de uma taxa.
Algumas plataformas que oferecem estes cursos são:
 Coursera: https://pt.coursera.org/
 Veduca: http://www.veduca.com.br/
 Udacity: https://br.udacity.com/
 MIT: http://ocw.mit.edu/courses/translated-courses/portuguese/
 edX: https://www.edx.org/
Nós recomendamos que você assista os vídeos abaixo para compreender o cenário atual dos MOOCs e
como este tipo de curso pode auxiliar na sua formação:
https://youtu.be/St-Z_OuwhX8
https://youtu.be/vu4cssNckSY
Já os SPOC são cursos direcionados a pequenos grupos, com tutoria e o que chamamos de "tutoria
humanizada”. Nele, há mais atividades subjetivas, que requer uma atenção do tutor e um feedback. Um
exemplo é o curso denominado "HTML”, oferecido a 45 estudantes e acompanhado por 3 tutores (15
alunos por tutor), com exercícios de resolução de programas de computadores, corrigidos individualmente
pelo tutor (veja o exemplo a seguir).
3.4. Aprendizagem Centrada no Professor (Teacher Centered-Approach) vs. Aprendizagem Centrada no Aluno
(Student Centered-Approach)
A abordagem centrada no professor é conhecida pela abordagem tradicional, que muitos de nós
vivenciamos na época da escola. Cabe ao professor estabelecer o ritmo do curso (e da aprendizagem),
apresentando os conteúdos quando ele acredita ser mais apropriado. Nesta abordagem se privilegia a
média dos estudantes, porém aqueles que já sabem o conteúdo ou aqueles que têm muita dificuldade,
acabam se sentindo desmotivados. Um exemplo prático pode ser observado na lista de exercícios
apresentada a seguir:

Note que todos os alunos devem realizar o mesmo conjunto de questões, que envolvem enunciados
simples e complexos.
Em cursos EaD, na abordagem centrada ao professor, cabe a ele definir quando os conteúdos serão
apresentados. Assim guiará os estudantes durante todo o curso. Um exemplo de curso nesta abordagem é
mostrado a seguir:
Veja que o conteúdo somente será apresentado a partir da data indicada: 22 de julho de 2016. Logo, se o
estudante finaliza a etapa anterior com antecedência, ele deve aguardar até a data indicada para visualizar
o próximo conteúdo. De forma contrária, havendo algum imprevisto ou precisando de mais tempo para
assimilar o conteúdo, ele não pode, pois o prazo foi estabelecido.
Entretanto, esta abordagem traz algumas vantagens. Neste modelo, as atividades em grupo são melhores
conduzidas, afinal o grupo de estudantes está acompanhado juntos. Ainda, esta abordagem é mais fácil de
ser aplicada pelo professor, já que ele sabe o que todos os alunos estão realizando e as possíveis dúvidas.
Já na abordagem centrada no aluno, cabe ao aluno ditar o ritmo de sua aprendizagem e nível de
dificuldade. Nela, geralmente se oferece todo o conteúdo durante todo o curso, permitindo a livre
navegação. As atividades possuem apenas uma única data de entrega, flexibilizando os prazos. E mais
especificamente, há mais de uma opção de tarefas, permitindo ao aluno escolher o que se sente mais
confortável em realizar. Um exemplo é a mesma lista de exercícios previamente apresentadas, porém agora
sob a abordagem centrada no aluno.

Note que o aluno tem uma pontuação a obter, porém como ele chegará na pontuação é de sua escolha,
podendo misturar os níveis de dificuldade. Ainda, aconselha-se que seja oferecido ao estudante mais de
uma forma de execução de uma tarefa. Por exemplo, ao se pensar nas inteligências múltiplas, pode-se pedir
aos estudantes que entreguem uma pesquisa no formato de texto, cartaz, ou vídeo, por exemplo.
Já na concepção do curso, como foi dito, se oferece todo o conteúdo do curso logo no seu ingresso, porém
na prática se observa que nem todos os estudantes têm bons resultados com esta abordagem. Alguns, ao
observar todo o conteúdo, podem se assustar ou se sentir perdido, necessitando de um guia.
Algumas opções são colocar condições, por exemplo, ao finalizar uma tarefa, habilita-se o acesso a outros
conteúdos. Porém, cabe pensar se esta prática não irá impedir o acesso a futuros conteúdos.
O vídeo a seguir traz uma comparação dos dois modelos. Caso a legenda em português não apareça, basta
ativá-la clicando em Configurações.
https://youtu.be/x1Yqr4PByOY
3.5. Flipped Classroom (sala de aula invertida)
O conceito de flipped classroom, ou a sala de aula invertida, vem sendo bastante explorado nos últimos
anos. De forma simples, a proposta da sala de aula invertida consiste em:
O aluno recebe o material para leitura a fim de se apropriar sobre os conceitos e situações a analisar. O
estudo do material é realizado individualmente, preferencialmente sozinho, seja em casa ou em uma
biblioteca. Ainda, há a realização de exercícios de fixação e reflexão.
Após realizar o estudo, os estudantes e professores debatem em sala de aula sobre o conceito. Também são
discutidas as dúvidas dos exercícios, bem como a resolução das mesmas.
Opcionalmente, ao final, o estudante realiza o fechamento do que foi aprendido.
O ponto interessante da proposta é que ele apresenta uma forma inversa a tradicionalmente apresentada
pelos professores, onde estes apresentam um novo conceito por um longo tempo, e solicitam que os
exercícios sejam trabalhados isoladamente. Na prática, observa-se que os alunos acabam que por retomar
as leituras para compreender o conceito apresentado em sala, pois naquele momento a monotonia ou
dificuldade de concentração não permitiram a absorção. Aliado a isto, é no momento em que os exercícios
são realizados é quando as dúvidas surgem. Ou ainda, por vezes, se dispensa mais tempo nos exercícios do
que na fixação dos conceitos. Em ambos os casos, é frequente notar que o aluno encontra-se solitário. Ao
retornar a sala, a dúvida se perde ou não há oportunidade de se questioná-la.
Considerando os aspectos apresentados, é possível perceber que o formato atual do ensino presencial não
suporta tal abordagem. Ao pensarmos em tempo, um conteúdo + exercícios são aplicados em 4 horas de
uma aula tradicional. Já na sala de aula invertida, o aluno pode demandar 3 horas para leituras e exercícios,
e 1 hora para discussão em sala de aula. Ao utilizar a EaD, é possível pensar que a mesma disciplina terá 3
horas a distância e 1 hora presencial. Contudo, a dinâmica deve ser bem delineada, ficando claro que
embora seja EaD, é imprescindível que a turma siga um cronograma, se aproximando da abordagem
centrada no professor.
Esta abordagem já vem sendo utilizada em instituições de ensino tradicionais, porém se nota que
nacionalmente ainda há resistência, tanto por professores quanto pelas questões legais (veja que é
necessário que a disciplina seja semipresencial para que seja aplicada em nosso contexto).
De forma geral, seja qual abordagem escolhida, é fundamental que o professor acredite nela e, se possível,
que seja aplicada por um grupo de docentes a fim de ter maior aceitação.
https://youtu.be/qaLeIQM1Hz0
3.6. Palavras-cruzadas sobre as abordagens

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 A

2 L I

3 U N D

4 N V I

5 P R O F E S S O R

6 R R T

7 E T

8 M I S T A I N

9 E D C

10 N A I

11 M O O C A

12 I

13 A

14 L
Horizontal
5: A abordagem centrada no .............. é conhecida pela abordagem tradicional, que muitos de nós
vivenciamos na época da escola. Cabe ao professor estabelecer o ritmo do curso (e da aprendizagem),
apresentando os conteúdos quando ele acredita ser mais apropriado. Nesta abordagem se privilegia a
média dos estudantes, porém aqueles que já sabem o conteúdo ou aqueles que têm muita dificuldade,
acabam se sentindo desmotivados.
8: Ela incentiva que o ensino presencial e a distância devem ser misturados a fim de obter o melhor das
duas abordagens. Um exemplo de curso misto é apresentado na figura a seguir. Note que ainda há algumas
orientações, porém há trechos do curso mais diretos.
11: A sigla ... se refere a cursos oferecidos para um grande grupo de alunos, alguns entre 10 a 100 mil
estudantes. Estes cursos possuem uma plataforma específica, e a elaboração do curso privilegia atividades
de automáticas, sem tutoria ou local para dúvidas com tutores / professores. Geralmente, os cursos duram
algumas semanas, onde a cada semana é liberado um novo conteúdo. Por fim, os cursos não possuem
personalização, ou seja, é necessário realizar todas as etapas passo-a-passo, sem considerar o
conhecimento prévio do estudante.

Embaixo
4: O uso de AVEAs pode ocorrer nas mais diferentes situações. Boa parte dos professores iniciam a
utilização de um AVEA oferecendo materiais complementares à sua disciplina ............., recebendo trabalhos
dos alunos no formato digital, e estendendo debates iniciados na sala de aula. Esta é uma boa forma de
aprender a utilizar um sistema novo, sem a responsabilidade de saber operá-lo completamente.
Geralmente, nestes casos, os AVEAs possui apenas conteúdos e tarefas, sem haver um cuidado de orientar
o estudante sobre como manusear o curso no AVEA, pois frequentemente estas orientações são fornecidas
na própria sala de aula.
6: Na abordagem centrada no ............., cabe ao participante ditar o ritmo de sua aprendizagem e nível de
dificuldade. Nela, geralmente se oferece todo o conteúdo durante todo o curso, permitindo a livre
navegação. As atividades possuem apenas uma única data de entrega, flexibilizando os prazos. E mais
especificamente, há mais de uma opção de tarefas, permitindo ao aluno escolher o que se sente mais
confortável em realizar.
8: O conceito de flipped classroom, ou a sala de aula ..........., vem sendo bastante explorado nos últimos
anos. De forma simples, a proposta consiste em:
O aluno recebe o material para leitura a fim de se apropriar sobre os conceitos e situações a analisar. O
estudo do material é realizado individualmente, preferencialmente sozinho, seja em casa ou em uma
biblioteca. Ainda, há a realização de exercícios de fixação e reflexão.
Após realizar o estudo, os estudantes e professores debatem em sala de aula sobre o conceito. Também são
discutidas as dúvidas dos exercícios, bem como a resolução das mesmas.
Opcionalmente, ao final, o estudante realiza o fechamento do que foi aprendido.
10: Em cursos totalmente a ............, faz-se necessária uma orientação ao estudante sobre o que deve fazer
e como. Ainda, há materiais de estudo (obrigatórios, e geralmente de autoria do professor) e materiais que
complementarão a aprendizagem (normalmente, referências externas).

4. Planejamento EaD
Tudo que é bem feito precisa ser muito bem pensado antes de começar. É por isso que antes de você começar a
colocar a mão na massa, vamos dedicar um tempo planejando o curso que você irá desenvolver. Neste módulo,
te convidamos a visitar alguns cursos disponíveis para que você conheça o que existe disponível. Também há
uma leitura especial sobre "course design" ou "desenho de curso", uma área que estuda o projeto de cursos. Por
fim, te convidamos a pensar sobre como você planejaria uma aula. Esperamos que você se inspire muito!
4.1. Análise dos Cursos
Nesta atividade, você terá a disposição links de cursos oferecidos no IFRS. Tratam-se de cursos para diversos
níveis de ensino. Note que cada professor tem a liberdade de organizar os conteúdos, bem como a
quantidade de material e atividades disponibilizadas.
Aqui, você terá três tarefas.
1a Tarefa: acesse e analise os cursos abaixo:
 Conhecendo o IFRS (https://moodle.ifrs.edu.br/course/view.php?id=135)
 Lógica de Programação: Começando a desenvolver seus primeiros programas
(https://moodle.ifrs.edu.br/course/view.php?id=117)
 HTML: Introdução ao desenvolvimento de páginas web
(https://moodle.ifrs.edu.br/course/view.php?id=128)
 Geografia - 6° ano (https://moodle.ifrs.edu.br/course/view.php?id=180)
Depois que você explorar, registre sua percepção em um tópico do fórum. Algumas perguntas norteadoras
são:
 Que tipo de abordagem cada um dos cursos usa?
 O que você achou de cada proposta?
 O que você gostaria de replicar em seu curso?
Após isso, sua segunda tarefa será ver a contribuição de seus colegas e fazer contrapontos. Lembre-se: não
há resposta certa ou errada, o que vale é contribuir!
Neste fórum todos os participantes podem iniciar novas discussões.
4.2. Como o design de curso online estimula a aprendizagem do aluno?
https://moodle.ifrs.edu.br/mod/url/view.php?id=9206
http://www.educacao-a-distancia.com/design-do-curso-online/
Design do Curso Online Faz Aluno Aprender
O desenvolvimento do design do curso online é um processo estratégico que deve contar com
profissionais competentes para que as propostas pedagógicas sejam atendidas e a usabilidade por parte
do aluno ocorra de maneira funcional. Esta é uma dimensão que em algumas vezes a instituição de ensino
não dá a atenção devida. As vezes isto ocorre de forma até mesmo compreensível, porque a maioria dos
educadores envolvidos neste tipo de atividade, pensa, elabora e constrói projetos de cursos online com
pouca experiência em web design (https://www.thumbtack.com/ca/los-angeles/web-design/#) e sem ao
menos ter em sua equipe um profissional desta área. Vamos entender que usabilidade está diretamente
ligada à eficiência da aprendizagem. Desta maneira como o design do curso online estimula a
aprendizagem do aluno? Você sabe?
Veja bem, eu não estou falando que educadores não possam criar caminhos de aprendizagens intuitivas,
oferecendo ao aluno online o estímulo necessário para investirem tempo e interesse no processo de
aprendizagem, mas sempre é um grande desafio projetar um bom curso online (http://www.educacaoa-
distancia.com/curso-online-humanizado-de-qual-ead-falamos/) não apenas sob a perspectiva pedagógica,
mas também técnica e usual que é a categoria que inclui a eficiência da ‘usabilidade’ direcionada a
aprendizagem. Eu afirmo que já estamos no ponto em que a aprendizagem online gera a
interdependência entre pedagogia e tecnologia. Na verdade abro aqui uma questão a todos: “Será a
tecnologia educacional uma nova forma de pedagogia?” O que vocês acham?
O design de um site educacional é onde se tem o acesso ao conteúdo do curso (http://www.educacaoa-
distancia.com/por-que-ter-conteudo-impresso-em-educacao-a-distancia-ead/) e é onde se apresentam
todos os aspectos da pedagogia online. Existem alguns princípios de web design que são essenciais para o
projeto de qualquer curso online ser eficaz, seja um curso livre, um curso formal de graduação, pós-
graduação, tecnológico. O que eu vou pontuar pode parecer óbvio mas realmente não é. O design do curso
online sempre deve ser criado à partir da perspectiva do aluno e isto é absolutamente essencial, assim
como se necessita avaliar em qual nível ele está; será uma graduação? Uma pós-graduação? Um curso de
extensão?? Com isto pensar em quais são as limitações deste aluno, a experiência que ele tem ou já teve
em EAD e a percepção digital na qual ele irá trabalhar.
Ao projetar uma página web para um site de curso, sempre devemos nos perguntar “como o aluno vai olhar
para isso? “ Uma boa experiência para o profissional que irá realizar esta tarefa é frequentar as aulas de um
MOOC (http://www.educacao-a-distancia.com/voce-ja-estudou-por-xmoocs-cmoocs-ereas-em-educacao-a-
distancia/), pois assim conseguirá ter uma perspectiva totalmente diferente de um design do curso online
que dê garantias maiores de aprendizagem. Um outro fator importante é a consistência dos conteúdos.
Como os conteúdos são construídos e são intitulados? Como são disponibilizados no ambiente virtual de
aprendizagem? Em minha experiência já vi o mesmo artigo receber referências de autores diferentes no
próprio Programa do Curso. Já vi também que nas aulas online o conteúdo é intitulado de uma maneira e
no Programa de outra maneira. Totalmente confuso.
O mesmo vale para a postagem de um mesmo documento em dois locais diferentes dentro do site, o que
muitas vezes sugere que há dois documentos diferentes e na verdade são iguais. Sabe o que acontece em
situações assim? Os estudantes passam horas de seu tempo procurando, verificando, comparando, ou
seja, perdendo “tempo”, aliás tempo que deveria ser destinado à aprendizagem. O tempo é algo muito
valioso (http://www.educacao-a-distancia.com/gerenciamento-do-tempo-em-cursos-a-distancia/) e deve
ser gasto com lógica, por isto oferecer consistência neste sentido é prioritário até mesmo por respeito ao
aluno!
O uso eficaz de espaços em branco em cursos online enfatiza principalmente conceitos-chave, melhorando
muito a compreensão e assim reduzindo a sobrecarga cognitiva do estudante. Que espaço em branco é este
que menciono? O espaço em branco pode ser a parte de uma página web que é deixado sem nenhum tipo
de conteúdo ou nenhuma marcação . É aquele espaço entre as colunas, entre os textos , entre as imagens e
margens da página. Este espaço proporciona muito alívio visual para o leitor e melhora a legibilidade.
Sempre é bom evitar o uso de grandes blocos de texto para não cansar o aluno, assim como o texto
também pode ser dividido por um vídeo, um gráfico ou uma imagem.
Uma página inundada de muitas cores, com tamanhos de fontes divergentes e imagens colocadas
esporadicamente ao longo do conteúdo cria uma aula virtual caótica para a aprendizagem. É muito mais
fácil estudar e se concentrar em uma sala de aula que é organizada com o mínimo de distrações e isto já é
uma preocupação no ensino presencial há muito tempo, certo? Não é diferente em educação a distância e
o mesmo vale para uma sala de aula online (http://www.educacao-a-distancia.com/video/25-tutores-de-
ead-sao-educadores-e-lideres-nos-avas/) (Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA).
Manter o conteúdo simples, com duas cores no cenário, com o mesmo tamanho e estilo de letra ao longo
da leitura do aluno são essenciais, assim como criar uma atmosfera de tranquilidade e acolhimento na qual
os alunos possam se concentrar de maneira satisfatória no conteúdo do curso e na aplicação dos conceitos.
Desta maneira a aprendizagem torna-se atrativa e reforçada. A forma como as informações são organizadas
e apresentadas aos estudantes afetam não apenas a usabilidade das informações, mas a usabilidade do
curso em si e consequentemente na qualidade da performance educacional do aprendiz.
(http://www.educacao-a-distancia.com/o-que-o-aluno-online-quer/)
Então pessoal…Vocês gostaram das dicas de hoje?
Eu espero que sim! Ao longo de muitos anos trabalhando com EAD pude ver e atuar com muitos desenhos
diferentes de cursos em educação a distância e perceber o que funciona e o que não funciona visualmente
para a aprendizagem do aluno online. Uma outra habilidade que sempre me ajudou muito nesta área, é que
em minha formação eu também me graduei em comunicação visual e pude juntamente com web designers
desenvolver projetos interessantes. A área de web design voltada à criação de cursos online é uma área em
ascensão e que promete ainda crescer muito no Brasil.
4.3. Planejamento das aulas
Quando pensamos em um curso a distância, várias perguntas começam a passar em nossa mente: Como
mensuro o tempo do curso? Será que coloquei pouco ou muito materiais e atividades? Como será feita a
mediação? Quantos alunos darei conta de atender?
Bom, se você já se deparou com alguns destes questionamentos, parabéns, você é um professor
preocupado e normal. Assim como no ensino presencial, não há como se ter certezas sobre qual é carga
horária adequada, ou se o material apresentado será apropriado. A diferença é que no ensino presencial, o
controle de tempo e a proximidade física com os estudantes, nos fazem entrar em um ciclo contínuo
(geralmente, semanal) de replanejamento. Onde, conforme o grupo de estudantes, seus conhecimento
prévios, seu engajamento nas aulas, nos fazem adaptar para a aula seguinte.
No ensino a distância, o processo de repensar para adequar ao ritmo dos estudantes nem sempre é
possível. Isto depende de como o curso foi pensado e planejado. Em cursos cujo material é fornecido por
completo ao início do mesmo, a adaptação pode causar desconforto dos estudantes.
Ainda, é necessário pensar sobre o tema a ser abordado e o público alvo. Há temáticas que atividades
objetivas e pouca interação do grupo são estratégias mais apropriadas, por exemplo, na área das exatas. Já
na área das humanas, a discussão e reflexão são ótimas propostas. E, em áreas sociais e da saúde, o uso de
estudos de casos e imagens, respectivamente, são positivas.
Note, portanto, que não há uma fórmula ou receita. A experiência traz a sensibilidade, porém cada grupo
de estudantes é único.
4.4. Planejamento de aula - etapa 1
4.5. Planejamento de aula - etapa 2

5. Direito Autoral
"Posso disponibilizar uma cópia de um livro? E um filme que baixei da internet? E se eu tirar uma foto de uma
reportagem da revista? Mas eu sempre fiz isso em sala de aula... por que não posso fazer em um curso EaD?"
Seja em uma aula presencial ou virtual devemos ter muita cautela no uso de materiais produzidos por outras
pessoas. Neste módulo você irá conhecer um pouco sobre as regras no uso de conteúdos em cursos. Preste
muita atenção e evite problemas para você e sua instituição.
5.1. Direito Autoral na EaD
O livro
(https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/15656/3/direito_autoral_propriedade_intelectua
l_plagio_RI.pdf) traz reflexões sobre o direito autoral em vários aspectos. Solicitamos que você leia o
capítulo Considerações sobre plágio em educação a distância. A partir da leitura, reflita: você já pensou
sobre os materiais didáticos que você utiliza nas suas aulas? Eles não infringem o direito autoral?
Na sequência, veja este artigo (http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/298 -1025-1-
pb.pdf) que apresenta de forma bem didática como o direito autoral na EaD. Em especial, a página 10
discute o que pode ser utilizado em material didático para EaD sem ferir os direitos do autor.
Já a reportagem abaixo esclarece várias dúvidas quanto ao uso de obras de outras pessoas. Recomendamos
que você assista:
https://youtu.be/GrGkP4Crjww
5.2. Creative Commons
Conheça um pouco sobre o Creative Commons, uma licença com várias possibilidades de uso e
compartilhamento de material. Para saber mais, recomendamos o vídeo abaixo que traz uma breve
explicação sobre o tema.
https://youtu.be/Sg5_TfBfGTI
Agora que você sabe um pouco sobre Creative Commons, aproveite para ler mais sobre os tipos de
licença: https://creativecommons.org/licenses/?lang=pt_BR
5.3. Relato: Dúvidas comuns do Professor
https://moodle.ifrs.edu.br/mod/url/view.php?id=9213

6. Repositórios e Materiais Didáticos Prontos


Você sabia que há um infinito conjunto de materiais didáticos digitais produzidos por professores do mundo
inteiro? Este módulo é dedicado a exploração desses materiais. Conheça algumas plataformas que reúnem
recursos incríveis e que podem ser incorporados em seu curso. Ah, mas só não vale produzir um curso só com
materiais coletados, combinado? Aproveite para se inspirar, produza os seus próprios materiais e disponibilize
nas plataformas. Juntos somos mais fortes! Neste módulo explore as referências indicadas e aproveite para
escolher um material bem legal para compartilhar com os colegas.
6.1. Repositórios de Recursos Didáticos: uma infinidade de materiais prontos
A construção de um curso em um AVEA pode ser realizada de diferentes formas. O professor pode inserir os
mais diversos recursos, sendo estes recursos que ele mesmo produziu ou recursos disponíveis na Web.
Levando em consideração que em um curso EAD o único contato do estudante com o conteúdo é por meio
do material postado pelo professor no AVA, torna-se extremamente importante que o professor o selecione
com cuidado.
Variar o tipo de mídia dos materiais postados no AVEA é uma estratégia interessante para fomentar o
engajamento dos estudantes. Ao variar a mídia dos recursos a interação dos estudantes com o material
torna-se um momento que não segue uma rotina pré-determinada. Dentro deste contexto, para além de
mídias como textos e áudios, é possível que o professor adicione vídeos, simulações e até mesmo jogos
relacionados aos conteúdos. É importante destacar que em muitas situações existem atividades inviáveis de
serem realizadas em casa, no caso de estudantes EAD, mas que podem ser simuladas por meio de um
recurso virtual.
Além de buscas por recursos digitais no Google, o professor pode se valer de Repositórios de Recursos
Educacionais. Estes repositórios se diferem do Google por reunirem apenas recursos educacionais de acesso
e uso público e por permitir buscas específicas sobre eles, como por exemplo pelo nível de ensino ao qual
se aplicam.
6.1.1. Banco Internacional de Objetos Educacionais
BIOE: O Repositório Internacional de Objetos Educacionais reúne recursos educacionais para todos
os níveis de ensino e permite que sejam realizadas buscas específicas, como por conteúdo, série e
idioma, e também por coleções de recursos relacionados a um tema.
Endereço: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/
Confira o guia do usuário do BIOE
em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/retrievefile/guia
6.1.2. LabVirt
LabVirt: O LabVirt é um repositório mantido pela USP e tem seu foco nas disciplinas de Química e
Física. Além de recursos educacionais (vídeos, simulações, jogos), este repositório também apresenta
indicação de sites relacionados aos conteúdos e respostas de especialistas a perguntas sobre os
conteúdos destas duas disciplinas. Endereço: http://www.labvirt.fe.usp.br/
Abaixo, confira um vídeo que apresenta mais sobre o LabVirt.
6.1.3. PhET
PhET: O repositório PhET disponibiliza simulações interativas gratuitas para Matemática e Ciências.
Os recursos disponibilizados por este repositório tem um caráter de jogo, porém não é possível fazer
pesquisas por nível de ensino.
Endereço: https://phet.colorado.edu/pt_BR/
6.1.4. Escola Digital
Escola Digital: O site Escola Digital disponibiliza conteúdos para diversas disciplinas.
Endereço: http://escoladigital.org.br/
6.2. Repositórios Livres
Além dos repositórios já apresentados, trazemos aqui uma lista de sites que contém materiais que podem
ser utilizados livremente por professores. Eles não se tratam de repositórios com conteúdos educacionais
exclusivamente, mas com recursos em geral.
Leituras
http://www.dominiopublico.gov.br/
Áudio / música
http://www.freesound.org (em inglês)
Imagens
http://compfight.com/ (en inglês)
http://www.flickr.com (en inglês)
https://openclipart.org/ (en inglês)
https://commons.wikimedia.org/wiki/ Main_Page (en inglês)
´Conteúdos em geral
http://search.creativecommons.org/ (em inglês)
https://www.merlot.org/merlot/advSearchMaterials.htm (em inglês)
6.3. Reportagem: 10 sites que oferecem aulas gratuitas em vídeo e em português
Clique o link http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/05/veja -10-sites-que-oferecem-
aulas-gratuitas-em-video-e-em-portugues.html para abrir o recurso
6.4.

Você também pode gostar