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Grupo I

A expressão Psicologia deriva das palavras gregas "psyché" (alma, espírito)


e "logos" (estudo, razão, compreensão). Psicologia poderia ser compreendida
então como o "estudo da alma" ou a "compreensão da alma".

A Psicologia, como área da Ciência, surgiu em 1875, quando Wilhelm Wundt (1832-1926) criou o
primeiro Laboratório de Experimentos em Psicofisiologia, em Leipzig, na Alemanha. No entanto, na
antiguidade, enquanto associada à filosofia foi sintetizada por:

Sócrates (469-399 a.C.) que a Psicologia na Antiguidade ganha consistência. Sua principal preocupação
era com o limite que separa o homem dos animais. Desta forma, postulava que a principal característica
humana era a razão. A razão permitia ao homem sobrepor-se aos instintos, que seriam a base da
irracionalidade.

Platão (427-347 a.C.), discípulo de Sócrates. Esse filósofo procurou definir um “lugar” para a razão no
nosso próprio corpo. Definiu esse lugar como sendo a cabeça, onde se encontra a alma do homem.
Quando alguém morria, a matéria (o corpo) desaparecia, mas a alma ficava livre para ocupar outro
corpo.

Aristóteles (384-322 a.C), discípulo de Platão, foi um dos mais importantes pensadores da história da
Filosofia. Sua contribuição foi inovadora ao postular que alma e corpo não podem ser dissociados. Para
Aristóteles, a psyché seria o princípio ativo da vida.

Idade Média

Santo Agostinho, inspirado em Platão, também fazia uma cisão entre alma e corpo. Entretanto, para ele,
a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem. A alma
era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus.

São Tomás de Aquino foi buscar em Aristóteles a distinção entre essência e existência. Como o filósofo
grego, considera que o homem, na sua essência, busca a perfeição através de sua existência. Porém,
introduzindo o ponto de vista religioso, ao contrário de Aristóteles, afirma que somente Deus seria
capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Portanto, a busca de perfeição pelo
homem seria a busca de Deus.

René Descartes (1596-1659), um dos filósofos que mais contribuiu para o avanço da ciência, postula a
separação entre mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que o homem possui uma substância
material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina.

2.

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