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Documento Regulamento Geral dos Ciclos de Estudos de

Licenciatura do ISEC Lisboa

Data 2017|Abrl05

Direção
REVISÃO DO DOCUMENTO
Versão Alteração Por Data

1 SAcadémicos
Conformação ao Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7
TCarraquico 2013out18
de agosto.

Conformação ao Decreto-Lei n.º 63/2016, de 13


1.1. SAcadémicos 2017abr04
de setembro;
TCarraquico
Alteração para a designação para “ISEC Lisboa”
em todo o documento.

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Aprovado em CD em 10/04/2017.
Aguarda pronúncia CTC e CP.
REGULAMENTO GERAL DOS CICLOS DE ESTUDOS DE LICENCIATURA DO ISEC LISBOA

O presente Regulamento Geral dos Ciclos de Estudos de Licenciatura do ISEC Lisboa, dá


cumprimento ao disposto no artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 74/2006 de 24 de março, na
redação introduzida pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto e pelo Decreto-
Lei n.º 63/2016, de 13 de setembro.

CAPÍTULO I
Princípios Gerais

Artigo 1.º

Natureza e âmbito
O presente Regulamento destina-se a estabelecer as regras de funcionamento dos ciclos de
estudos de licenciatura ministrados no ISEC Lisboa.

Artigo 2.º
Conceitos
Entende-se por:
a) “Unidade curricular” a unidade de ensino com objetivos de formação próprios que é
objeto de inscrição administrativa e de avaliação traduzida numa classificação final;
b) “Plano de estudos de um curso” o conjunto organizado de unidades curriculares em que
um estudante deve obter aprovação para a obtenção do grau académico de Licenciado;
c) “Ano curricular” e “semestre curricular” as partes do plano de estudos do curso que,
de acordo com o respetivo instrumento legal de aprovação, devam ser realizadas pelo
estudante, quando em tempo inteiro e regime presencial, no decurso de um ano ou
um semestre letivo, respetivamente;
d) “Duração normal de um curso” o número de anos, semestres e ou trimestres letivos em
que o curso deve ser realizado pelo estudante, quando a tempo inteiro e em regime
presencial;

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e) “Horas de contacto” o tempo utilizado em sessões de ensino de natureza coletiva,
designadamente em salas de aula, laboratórios ou trabalhos de campo, e em sessões
de orientação pessoal de tipo tutorial;
f) “Crédito” a unidade de medida do trabalho do estudante sob todas as suas formas,
designadamente, sessões de ensino de natureza coletiva, sessões de orientação pessoal
de tipo tutorial, estágios, projetos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação, nos
termos do Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro, alterado pelo Decreto-lei n.º
107/2008, de 25 de junho;
g) “Créditos de uma unidade curricular” o valor numérico que expressa o trabalho que
deve ser efetuado por um estudante para realizar uma unidade curricular;
h) “Créditos de uma área científica” o valor numérico que expressa o trabalho que deve
ser efetuado por um estudante numa determinada área científica;
i) “Estrutura curricular de um curso” o conjunto de áreas científicas que integram um
curso e o número de créditos que um estudante deve reunir em cada uma delas para a
obtenção do grau académico de Licenciado;
j) “Condições de Acesso” as condições gerais que devem ser satisfeitas para requerer a
admissão ao ciclo de estudos;
k) “Condições de Ingresso” as condições específicas que devem ser satisfeitas para
requerer a admissão ao ciclo de estudos;
l) “Diploma” o documento emitido na forma legalmente prevista, comprovativo da
atribuição do um grau académico de licenciado emitido pelo ISEC Lisboa. Considera-
se diploma, para os efeitos do presente Regulamento o diploma e a carta de curso
que comprovem a titularidade do grau académico de Licenciado;

m) “Estudante em mobilidade” o estudante matriculado e inscrito numa licenciatura do


ISEC Lisboa que realiza parte desse curso noutro estabelecimento de ensino superior;
n) “Estabelecimento de origem” o estabelecimento de ensino, nacional ou estrangeiro, em
que se encontra matriculado e inscrito o estudante em mobilidade;

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o) “Estabelecimento de acolhimento” o estabelecimento de ensino, nacional ou
estrangeiro, em que o estudante em mobilidade frequenta parte de um curso superior.
p) «Créditos ECTS obtidos» os créditos ECTS a que o estudante obteve aproveitamento no
ciclo de estudos que frequenta no ISEC Lisboa;
q) «Estudante-Trabalhador» o trabalhador que frequenta um qualquer ciclo de estudos
de licenciatura ministrado no ISEC Lisboa, como tal definido na legislação em vigor;
r) «Estudante Parturiente» as mães estudantes que se encontrem a frequentar cursos
ministrados pelo ISEC Lisboa, em especial as jovens grávidas, puérperas e lactantes;
s) «Mães e Pais estudantes» a mãe ou pai estudantes com filhos até aos 12 anos de
idade, como definido na legislação em vigor;
t) «Dirigentes da Associação Académica do ISEC Lisboa» os estudantes do ISEC Lisboa -
Instituto Superior de Educação e Ciências que sejam dirigentes da Associação de
Académica;
u) «Estudante que integra Órgãos de Gestão do ISEC Lisboa» os estudantes do ISEC Lisboa
- Instituto Superior de Educação e Ciências que integram o Conselho Pedagógico;
v) «Estudante Portador de Doença Infetocontagiosa ou com Incapacidade Temporária»
o estudante portador de uma doença elencada na lista das doenças que o afastam
temporariamente da frequência escolar e demais atividades de ensino;
w) «Estudante Praticante Desportivo de Alto Rendimento» o estudante que, preenchendo
as condições legalmente estabelecidas, conste do registo organizado pelo Instituto
do Desporto de Portugal, I. P., de acordo com os critérios estabelecidos no Decreto-
Lei n.º 272/2009, de 01 de outubro.

x) «Estudante Dirigente de Associações Juvenis» o estudante membro dos órgãos sociais


das associações de jovens sediadas em território nacional e inscritas no Registo
Nacional do Associativismo Jovem.

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CAPÍTULO II
Licenciaturas
Artigo 3.º
Grau de Licenciado
O grau de licenciado é conferido aos que demonstrem:
a) Possuir conhecimentos e capacidade de compreensão numa área de formação a um nível
que:
i) Sustentando-se nos conhecimentos de nível secundário, os desenvolva e aprofunde;
ii) Se apoie em materiais de ensino de nível avançado e lhes corresponda;
iii) Em alguns dos domínios dessa área, se situe ao nível dos conhecimentos de ponta
da mesma;
b) Saber aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão adquiridos, de forma
a evidenciarem uma abordagem profissional ao trabalho desenvolvido na sua área
vocacional;
c) Capacidade de resolução de problemas no âmbito da sua área de formação e de construção
e fundamentação da sua própria argumentação;
d) Capacidade de recolher, selecionar e interpretar a informação relevante, particularmente
na sua área de formação, que os habilite a fundamentarem as soluções que preconizam e
os juízos que emitem, incluindo na análise os aspetos sociais, científicos e éticos relevantes;
e) Competências que lhes permitam comunicar informação, ideias, problemas e soluções,
tanto a públicos constituídos por especialistas como por não especialistas;

f) Competências de aprendizagem que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da


vida com elevado grau de autonomia.

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Artigo 4.º
Ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado
1. O ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado tem 180 créditos e uma duração
normal de seis semestres curriculares de trabalho dos alunos.
2. O ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado no ISEC Lisboa, por se tratar de
ensino superior politécnico, deve valorizar especialmente a formação que visa o
exercício de uma atividade de carácter profissional, assegurando aos estudantes uma
componente de aplicação dos conhecimentos e saberes adquiridos às atividades concretas
do respetivo perfil profissional.

Artigo 5.º
Estrutura do ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado e planos de
estudos
1. O ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado é integrado por um conjunto
organizado de unidades curriculares denominado plano de estudos.
2. A estrutura curricular e os planos de estudo dos diferentes cursos do ISEC Lisboa são
organizados de acordo com o regime previsto na lei e nos termos da acreditação conferida
pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).
3. Os cursos organizam-se pelo sistema de unidades de crédito nos termos do Decreto-Lei
42/2005 de 22 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de junho.
4. As unidades curriculares podem ser anuais ou semestrais.
5. O funcionamento das unidades curriculares decorre de acordo com o calendário escolar
aprovado anualmente pelo Conselho de Direção do ISEC Lisboa, ouvidos os Conselhos
Pedagógicos.

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Artigo 6.º
Concessão do grau de licenciado

O grau de licenciado é conferido aos que, através da aprovação em todas as unidades


curriculares que integram o plano de estudos do ciclo de estudos de licenciatura, tenham
obtido o número de créditos fixado.

Artigo 7.º
Classificação final do grau de licenciado
1. Ao grau de licenciado é atribuída uma classificação final, expressa no intervalo 10-20
da escala numérica inteira de 0 a 20, bem como no seu equivalente na escala europeia
de comparabilidade de classificações.
2. Para efeitos do disposto na alínea h) do artigo 14.º do Decreto-lei n.º 74/2006, de 24
de Março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto e pelo Decreto-Lei
n.º 63/2016, de 13 de setembro, considera-se o coeficiente de ponderação de cada
unidade curricular numericamente igual ao valor dos créditos ECTS da unidade curricular.
3. A classificação final (CFM) é a média aritmética ponderada, arredondada à unidade das
classificações obtidas nas unidades curriculares (CUC) que integram o plano de estudos
do curso de licenciatura:

∑𝑛𝑖=1 ECTS𝑖 × CUC𝑖


CFM =
∑𝑛𝑖=1 ECTS𝑖

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Artigo 8.º
Titulação do grau de licenciado
1. O grau de licenciado é titulado por um diploma emitido pelos Serviços Académicos do ISEC
Lisboa e assinado pela Secretária-Geral do ISEC Lisboa.
2. A emissão do Diploma é acompanhada da emissão de um suplemento ao diploma
elaborado nos termos e para os efeitos do Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro,
alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de janeiro, no prazo máximo de 90 dias,
após a sua requisição pelo interessado.
3. O Diploma contém obrigatoriamente as seguintes menções: nome do aluno, filiação,
naturalidade (freguesia, concelho, distrito), data de nascimento, bilhete de
identidade/cartão de cidadão, data de conclusão do ciclo de estudos, classificação final

(numeral e por extenso), despacho de funcionamento do ciclo de estudos, grau conferido,


ECTS do ciclo de estudos, data de emissão e a assinatura da Secretária-Geral.
4. A Carta de Curso é emitida no ano seguinte ao da conclusão do ciclo de estudos e
contém obrigatoriamente as seguintes menções: nome do aluno, filiação, naturalidade
(freguesia, concelho, distrito), bilhete de identidade/cartão de cidadão, data de
conclusão do ciclo de estudos, classificação final (numeral e por extenso), despacho de
funcionamento do ciclo de estudos, grau conferido, data de emissão e as assinaturas da
Presidente da Direção e da Secretária-Geral.

CAPÍTULO III
Ingresso, Candidatura, Matrícula, Prescrições, Equivalências, Creditação e
Propinas

Artigo 9.º
Condições de Ingresso
1. Para a admissão à candidatura e matrícula no primeiro ano das licenciaturas ministradas
no ISEC Lisboa o candidato deve possuir as habilitações mínimas fixadas para o acesso
ao respetivo ciclo de estudos de licenciatura:

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a) Ser titular de um curso de ensino secundário, ou de habilitação legalmente
equivalente e fazer prova de capacidade para a frequência do ensino superior;

b) Ser maior de 23 anos de idade e realizar provas especialmente adequadas e


destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior;

c) Ser titular de Curso de Especialização Tecnológica;

d) Ser titular de Curso Técnico Superior Profissional;

e) Ser titular e outra habilitação superior;

f) Ser titular de qualificação que dê acesso ao ensino superior, entendida como


qualquer diploma ou certificado emitido por uma autoridade competente
estrangeira que ateste a aprovação num programa de ensino e lhes confira direito
de se candidatar e poder ingressar no ensino superior no país em que foi conferido;

g) Ser titular de condições habilitacionais e pessoais específicas, nos termos do


disposto no Decreto-Lei nº 393-A/99, de 2 de outubro, na sua redação atual e
demais legislação referente aos regimes especiais.
2. O ingresso nos cursos do ISEC Lisboa pode incluir a prestação de provas de seleção e/ou
entrevista, definidas em função da forma de acesso, nos termos do número anterior, cujos
resultados irão contribuir para a seriação dos candidatos de acordo com as condições
gerais ou especiais de admissão ao ensino superior.
3. A seriação prevista no número anterior tem em vista o preenchimento das vagas fixadas
para cada curso, as quais são definidas e comunicadas anualmente à Direção Geral do
Ensino Superior (DGES), de acordo de acordo com a lei e com a respetiva decisão de
acreditação da A3ES.
4. A matrícula dos candidatos colocados só ocorre após a seriação dentro das fases de
candidatura definidas no calendário de admissão.

4. Podem, também, ingressar nos ciclos de estudos de licenciatura do ISEC Lisboa os estudantes
que em anos letivos anteriores, realizaram uma inscrição noutro par instituição/curso, estando,

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todavia, a mudança de par instituição/curso sujeita a limitações quantitativas, as quais são
fixadas pelo ISEC Lisboa e comunicadas à DGES anualmente, nos termos do disposto na Portaria
n.º 181-D/2015, de 19 de junho, alterada pela Portaria n.º 305/2016, de 6 de dezembro.

5. Os estudantes que, após interrupção dos estudos no par ISEC Lisboa/curso, podem voltar a
matricular-se novamente no ISEC Lisboa, no mesmo curso ou em curso que lhe tenha sucedido,
por reingresso, nos termos do disposto na Portaria n.º 181-D/2015, de 19 de junho, alterada
pela Portaria n.º 305/2016, de 6 de dezembro.

6. O candidato à matrícula deve instruir o respetivo processo de acordo com as normas


estabelecidas pelo ISEC Lisboa.

7. As vagas de cada ciclo de estudos do ISEC Lisboa para cada ano são anualmente definidas
e comunicadas à DGES, considerando as vagas totais constantes das decisões de
acreditação de cada um dos ciclos de estudos pela Agência A3ES, de acordo com a lei.

Artigo 10º
Candidatura e Matrícula
1. Entende-se por candidatura o ato pelo qual o candidato se propõe frequentar uma
das licenciaturas ministradas no ISEC Lisboa, com vista à sua matrícula e inscrição nas
unidades curriculares do seu plano de estudos, mediante o pagamento de uma taxa
administrativa de candidatura, nos termos constantes do Regulamento Financeiro e
preçário em vigor.
2. A matrícula confere ao aluno o direito de se inscrever para a frequência das unidades
curriculares do plano de estudos em que se haja matriculado.
3. Considera-se aluno quem esteja inscrito em uma ou mais unidades curriculares de um
plano de estudos de qualquer ciclo de estudos ministrado no ISEC Lisboa.
4. O aluno só pode frequentar as aulas de unidades curriculares em que se haja inscrito.
Esta inscrição deve realizar-se sempre de acordo com calendário fixado anualmente.
5. Por incompatibilidade de horário entre unidades curriculares os alunos podem pedir a
anulação da inscrição nas unidades curriculares até 15 dias após a saída dos horários do

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semestre em questão.
6. Até 31 de Outubro de cada ano letivo (ou até 30 dias após o início das aulas, para os
cursos que iniciem após 31 de outubro) o aluno pode requerer a anulação da sua
matrícula, mediante apresentação de requerimento fundamentado, por escrito, através do
sítio de internet do ISEC Lisboa.
7. Os pagamentos de propinas e emolumentos em caso de anulação de inscrição a unidades
curriculares e anulação de matrícula encontram-se regulados no Regulamento Financeiro
e Preçário em vigor no ISEC Lisboa.

Artigo 11º
Condições de Matrícula
1. O ingresso de um aluno no ISEC Lisboa faz-se através da inscrição nas unidades
curriculares do 1º ano de um ciclo de estudos, podendo posteriormente, em caso de
processo de creditação de competências ou por requerimento ao aluno dirigido à
Secretária-Geral do ISEC Lisboa, ser ajustada a sua inscrição para unidades curriculares de
anos letivos posteriores.
2. Em cada ano letivo, os alunos só podem inscrever-se em unidades curriculares do plano
de estudos que perfaçam até um máximo de 80 unidades de crédito, devendo inscrever-
se, preferencialmente nas unidades curriculares que tenham em atraso.
3. Sempre que, fundamentadamente, um aluno pretenda exceder o limite de créditos
previsto no número anterior, poderá requerer à Secretária-Geral do ISEC Lisboa, que
apreciará o pedido.

4. Define-se ano curricular em que o aluno se encontra como sendo o ano correspondente
às unidades curriculares mais avançadas do plano de estudos a que o aluno se inscreveu.
5. Exceto em casos de conclusão de ciclo de estudos ou outros expressamente previstos nos
regulamentos específicos, o aluno tem sempre de se inscrever a um leque de unidades
curriculares a que corresponda um número mínimo total de vinte (20) unidades de crédito
(ECTS) por semestre.

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6. Não é assegurada à partida a compatibilidade entre os horários das unidades curriculares
que integram o plano de estudos de um dado ano curricular e das unidades curriculares de
anos curriculares anteriores que o aluno tem em atraso.

Artigo 12º
Prescrição do direito à inscrição
1. O direito à matrícula prescreve quando um aluno se encontre numa das seguintes situações:
a) Não ter 60 créditos ECTS realizados no sexto ano consecutivo de frequência no ISEC Lisboa;
b) Não ter 120 créditos ECTS realizados no oitavo ano consecutivo de frequência no ISEC
Lisboa;
c) Não ter 180 créditos ECTS realizados no décimo ano consecutivo de frequência no ISEC
Lisboa.
2. Verificando-se a prescrição do direito à inscrição nos termos do número anterior o aluno não
se pode matricular novamente nos dois semestres seguintes.
3. Os estudantes em regime de trabalhador-estudante e os estudantes a tempo parcial não
estão sujeitos ao regime de prescrições.

Artigo 13º
Creditação
1. Nos termos da l ei, a formação superior, ou recebida em cursos de especialização
tecnológica, obtida previamente pelos alunos, é creditada, para efeitos de prosseguimento
de estudos para a obtenção do grau de licenciado.
2. Igualmente, a experiência profissional e a formação pós-secundária são reconhecidas e
creditadas, para efeitos de prosseguimento de estudos para a obtenção do grau de licenciado.
3. Pode ser concedida, mediante requerimento, a creditação académica a unidades curriculares
dos planos de estudos das licenciaturas ministradas no ISEC Lisboa, a unidades curriculares
de outro curso superior em que o aluno tenha obtido aprovação em anos anteriores.

4. A creditação é concedida pelo Conselho Técnico-Científico, mediante um processo

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organizado pela Comissão de Creditação de Competências, nos termos do Regulamento
de Creditação de Competências em vigor no ISEC Lisboa.
5. A creditação de quaisquer unidades curriculares do plano de estudos só pode ser requerida
por alunos do ISEC Lisboa, durante o 1º ano de frequência.
6. Um pedido adicional de creditação pode ser formulado por aluno de ciclo de estudos cujo
plano de estudos tenha sido alterado posteriormente à sua matrícula, ou por razão
superveniente considerada atendível pela Direção do ISEC Lisboa.

Artigo 14º
Regime de
Precedências
O regime de precedências que se julgar conveniente é definido pelo Conselho Técnico-
Científico de cada Unidade Científico-Pedagógica, mediante proposta das Coordenações de
Cursos.

Artigo 15º
Propinas
1. A propina, a liquidar por cada aluno por cada ano letivo, é paga numa anualidade, podendo
o Conselho de Administração da entidade instituidora deferir, quando requerido, o seu
pagamento até d o z e onze prestações, que poderão não ser homogéneas.
2. O primeiro pagamento da propina será efetuado no ato da matrícula.
3. Se o aluno tiver requerido e sido autorizado a proceder aos pagamentos em prestações
deverá fazê-lo entre os dias 1 e 10 de cada mês.
4. Não cumprindo o aluno as suas obrigações nos prazos definidos fica sujeito a penalizações
de acordo com o Regulamento Financeiro e Preçário em vigor.
5. O valor das propinas, emolumentos, condições de pagamento e todas as questões financeiras
relativas aos ciclos de estudos de licenciatura encontram-se expressamente reguladas no
Regulamento Financeiro e Preçário em vigor do ISEC Lisboa.

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CAPÍTULO IV

Condições de Funcionamento
Secção I

Organização Geral

Artigo 16º

Organização Geral
1. O ISEC Lisboa reserva-se o direito de não pôr em funcionamento ciclos de estudos, ramos
ou turmas em que não haja contingente mínimo de inscrições, considerado suficiente.
2. O período de atividades escolares (ano letivo) decorre de 1 de setembro a 31 de julho
do ano seguinte.
3. O ano letivo é dividido em dois semestres e em cada um destes desenvolver-se-ão
as atividades pedagógicas inerentes às licenciaturas.
4. A calendarização das atividades escolares será objeto de programação anual a aprovar pela
Direção, ouvidos os Conselhos Pedagógicos.
5. O calendário escolar deverá prever para avaliações finais nas licenciaturas, por semestre,
pelo menos duas semanas para avaliações de fim de semestre, seguido de um outro
período de pelo menos duas semanas para as avaliações de recurso ou melhoria de
classificação relativamente às unidades curriculares avaliadas no período anterior.
6. O calendário escolar deverá igualmente prever uma época especial de avaliação, em
novembro/dezembro, para alunos finalistas das licenciaturas, conforme previsto no n.º 6
do artigo 26º deste regulamento, e para estudantes trabalhadores.
7. Nos períodos calendarizados como época de avaliação podem, sempre que necessário,
ser agendadas aulas de substituição e/ou revisão de matéria.
8. Os horários dos cursos para cada semestre curricular são disponibilizados atempadamente
pelos Serviços Académicos, após o período estabelecido para a inscrição nas unidades
curriculares.

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9. Os horários das unidades curriculares afetas ao ano letivo que o estudante frequenta e
os das unidades curriculares detidas em atraso não são obrigatoriamente compatibilizados,
em virtude de constrangimentos de logística e de gestão de horários e de docentes.

Secção II
Funcionamento das unidades curriculares
Artigo 17º
Unidades Curriculares
1. O regime de ensino do ISEC Lisboa considera todas as horas de trabalho do estudante,
incluindo, de uma maneira geral, as horas de contacto e as horas dedicadas a estágios,
projetos, trabalhos no terreno, estudo e todas as formas de avaliação.
2. As horas de contacto correspondem ao ensino presencial e ativamente participado
pelos alunos, de que estes não podem ser dispensados.
3. Consideram-se horas de contacto os seguintes tipos de atividade: ensino teórico
(T), teórico-prático (TP), práticas e laboratoriais (PL), trabalho de campo com apoio
do docente (TC), seminários (S), estágio com orientação próxima (E), orientação
tutorial (OT) e outra (O).
4. Para cada unidade curricular é, no início da sua lecionação, elaborada uma Ficha
de Unidade Curricular, onde devem obrigatoriamente constar:
a) Ano letivo;
b) Código da unidade curricular;
c) Designação da unidade curricular;
d) Área científica em que se integra;
e) Ano curricular;
f) Semestre;
g) Horas de contato previstas, totais e classificadas de acordo com o número
anterior;

h) Carga de trabalho prevista para o aluno em horas;

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i) ECTS conferidos;
j) Nome do docente responsável pela unidade curricular e respetiva carga letiva;
k) Outros docentes que também lecionem a unidade curricular e respetivas cargas
letivas;

l) Objetivos e competências a desenvolver pelos alunos, num total de 1000


caracteres;
m) Conteúdos programáticos da unidade curricular, numerados e ordenados, num
total de 1000 caracteres;
n) Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da
unidade curricular, num total de 1000 caracteres;
o) Metodologias de ensino e avaliação, num total de 1000 caracteres;
p) Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos da
unidade curricular, num total de 3000 caracteres;
q) Bibliografia principal, com 1000 caracteres, num mínimo de 3 referências;
r) Assinatura do docente responsável pela unidade curricular;
s) Assinatura do Docente do ciclo de estudos;
t) Data de Registo no Conselho Pedagógico.

Artigo 18º
Frequência das Aulas e seu Regime
1. Só podem assistir às aulas os alunos inscritos na unidade curricular.

2. A participação dos alunos nas atividades letivas constitui fator de avaliação.

3. Aluno que tenha reprovado numa unidade curricular deve inscrever-se nela no ano letivo
seguinte e assistir às aulas para efeitos de dispensa de exame final, de acordo com as regras
em vigor.
4. Sempre que o aluno não tenha obtido aprovação, pode, se matriculado e inscrito na
unidade curricular, voltar a inscrever-se para efeito de obtenção da sua aprovação na
unidade curricular.

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5. As aulas ministradas num turno, num determinado ciclo de estudos, poderão em anos
posteriores vir a ser lecionadas em turno diferente.

Artigo 19.º
Assiduidade
1. O peso do fator assiduidade na avaliação fica ao critério de cada docente, sendo necessária
a sua divulgação por escrito junto dos alunos, no início de cada semestre ou ano
letivo, devendo constar expressamente da Ficha de Unidade Curricular (FUC) respetiva.
2. O peso do fator assiduidade na avaliação não pode exceder 10% do peso total dos
parâmetros de avaliação.
3. Os estágios, os projetos, os seminários, as atividades nas instituições cooperantes e as
atividades de iniciação à prática profissional incluindo prática de ensino supervisionado
obrigam à participação integral, com as exceções previstas no número 2 do Artigo 21°
do presente Regulamento.

Artigo 20.º
Regime de Faltas
1. As faltas a provas de avaliação (testes, frequências e exames) só podem ser relevadas por
motivo de força maior devidamente comprovado e mediante justificativo, a apresentar
nos Serviços Académicos no prazo de 5 dias úteis a contar do dia da falta.
2. As atividades de observação/intervenção em instituições cooperantes terão que ser
integralmente cumpridas, podendo ser relevadas faltas até ao máximo de 20% desde
que devidamente justificadas por motivo de força maior.

3. Por motivo de força maior entende-se a impossibilidade de comparência,


nomeadamente por doença; morte de cônjuge, parentes ou afins; cumprimento de
obrigações legais; contração de matrimónio; acidente; licença de maternidade ou
paternidade.

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Aguarda pronúncia CTC e CP.
4. O regime de faltas relativo às unidades curriculares de estágio e de projetos desenvolvidos
em empresa é definido caso a caso no contrato de estágio e /ou no protocolo a celebrar
com entidades terceiras.

Artigo 21.º
Trabalhador-Estudante
1) O disposto no artigo 20.° do presente regulamento não se aplica aos alunos trabalhadores-
estudantes, de acordo com a legislação em vigor, excetuando-se os casos de estágios,
projetos, seminários, atividades nas instituições cooperantes e atividades de iniciação à
prática profissional incluindo prática de ensino supervisionado.
2) A condição de trabalhador-estudante exige a apresentação de comprovativo que ateste que
o aluno se encontra a exercer atividade laboral ou profissional remunerada ou numa
outra situação abrangida pelo âmbito de aplicação do Estatuto do Trabalhador-Estudante.
3) Para beneficiar do regime previsto na lei (artigos 89.º a 96° da Lei n° 7/2009, de 12 de
fevereiro, e artigos 147.º a 159.º da Lei n.º 35/2004, de 29 de julho), deverá comprovar:
a) a sua qualidade de trabalhador mediante documento comprovativo da respetiva
inscrição na Segurança Social;
b) que se trata de trabalhador por conta própria;
c) que, estando abrangido pelo estatuto de trabalhador-estudante, se encontra,
entretanto, em situação de desemprego voluntário, inscrito em Centro de Emprego.

Artigo 22.º
Sumários
1. Os docentes devem elaborar um sumário da matéria lecionada e disponibilizá-lo para
consulta na plataforma digital usada pelo ISEC Lisboa no dia em que a aula tem lugar.

2. O sumário contém obrigatoriamente as seguintes menções: data, unidade curricular,


número de alunos inscritos na unidade curricular, número de presenças, hora inicial, hora

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final, tipo de aula, resumo da aula, descrição das atividades letivas desenvolvidas,
identificador (es) do (s) conteúdo (s) programáticos abordados e referências bibliográficas
utilizadas.

CAPÍTULO V

Avaliação
Artigo 23º
Objetivos e Conceitos da Avaliação
1. Entende-se por avaliação cientifico-pedagógica, o processo de verificação do progresso do
aluno e dos conhecimentos e competências adquiridas, ao longo e no termo do período letivo
correspondente à unidade curricular, em todas as unidades curriculares.
2. A avaliação das unidades curriculares poderá ser efetuada através de um dos seguintes
regimes:
a) Regime de avaliação contínua;
b) Regime de avaliação por exame final.

Artigo 24.º
Avaliação Contínua

1. Entende-se por avaliação contínua a avaliação cumulativa e constante de todo o trabalho


realizado pelo aluno, sob a forma de participação ativa nas atividades formativas de natureza
coletiva ou individual, com vista à aquisição e ao desenvolvimento de conhecimentos e
competências, tendo em conta os objetivos de formação.
2. A avaliação contínua é o regime de avaliação que funciona prioritariamente durante o
período de aulas e incide sobre os diferentes tipos de tarefas letivas previstas (participação
nas sessões coletivas e em sessões tutoriais, trabalhos de terreno, projetos, estudo e provas
de avaliação presencial).

3. Constituem elementos de avaliação contínua:

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a) assiduidade e participação em aulas ou atividades formativas efetivamente
realizadas;
b) testes escritos ou frequências;
c) trabalhos individuais ou de grupo e projetos elaborados sobre temas sugeridos ou
aprovados pela docência;
d) participação em iniciativas e trabalhos desenvolvidos em aula bem como em
seminários de estudo e investigação assistida;
e) intervenções orais;
f) organização e participação em conferências, colóquios ou seminários entendidos
como relevantes pelos docentes;
g) organização e participação em visitas de estudo organizadas pela docência.

4. Os alunos deverão ser avaliados presencialmente pelo menos uma vez por cada 15 horas
de contacto.

5. Dos elementos de avaliação referidos no número 3 do presente artigo deverão resultar,


obrigatoriamente, dois documentos escritos nas unidades curriculares anuais e um
documento escrito nas unidades curriculares semestrais, excetuando os casos em que,
pela natureza da unidade curricular, tal se verifique inadequado.

6. Pelo menos um dos elementos de avaliação escrita terá de realizar-se presencialmente.

7. Na avaliação contínua o docente pode estabelecer ponderações diferentes para os vários


elementos de avaliação e/ou o estabelecimento de nota mínima a atingir em
determinado(s) elemento(s) de avaliação, desde que seja permitido ao aluno ser avaliado
em relação à totalidade dos conteúdos programáticos que integram a unidade curricular, e
que toda esta informação conste expressamente da Ficha de Unidade Curricular (FUC).

8. Tendo em conta o número de créditos ECTS que confere, cada unidade curricular implica
determinado volume de trabalho por parte do estudante, cabendo ao respetivo docente
a elaboração de uma grelha de competências (conhecimentos e capacidades) a adquirir
e a desenvolver pelos alunos, associadas aos diferentes tipos de tarefas previstas.

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9. Compete ao docente de cada unidade curricular a determinação da natureza e do número
de elementos que integram a avaliação contínua em cada ano letivo, assim como a
atribuição do peso relativo destes na classificação final do aluno nessa unidade curricular,
tendo em conta o disposto nos números 3, 4, 5, 6 e 7 anteriores, devendo essa informação
constar da FUC disponibilizada ao aluno nos primeiros 10 (dez) dias de aulas.

10. Os docentes devem comunicar aos alunos e à coordenação do respetivo curso, no início
do período letivo, os critérios adotados na avaliação, por unidade curricular lecionada,
assim como as datas em que pensam realizar as frequências ou testes, dentro do previsto
no calendário escolar.

11. Os critérios de avaliação adotados por cada docente têm de permitir o cumprimento de
todos os prazos fixados no calendário escolar, no que diz respeito a entrega de pautas,
preenchimentos de termos, inscrição em exames, matriculas, etc.

12. A conclusão com sucesso de cada unidade curricular pressupõe uma avaliação global
positiva do trabalho realizado pelo aluno, que deve exprimir de forma inequívoca a
aquisição e o desenvolvimento das competências previstas para a unidade curricular.

13. A classificação parcial obtida pelo aluno em cada unidade curricular é expressa pelo docente
qualitativa e/ou quantitativamente, devendo a classificação final traduzir-se
numericamente na escala inteira de 0 (zero) a 20 (vinte) valores, acompanhada da
escala europeia de comparabilidade.

14. Os docentes devem comunicar aos alunos inscritos e com as situações administrativas e
financeiras regulares as classificações parciais obtidas pelos alunos no prazo máximo de 15
dias úteis após a realização do elemento de avaliação respetivo.

15. Consideram-se aprovados os alunos que tenham obtido uma classificação igual ou superior
a 9,5 valores arredondados à unidade.

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Artigo 25.º
Avaliação por Exame Final
1. O regime de avaliação por exame destina-se a alunos reprovados ou que pretendam
obter melhoria de nota.

2. Excetuam-se do regime de avaliação por exame os casos de estágios, projetos, seminários,


atividades nas instituições cooperantes e atividades de iniciação à prática profissional
incluindo prática de ensino supervisionado e outras Unidades Curriculares constantes das
Normas Regulamentares das respetivas Licenciaturas.
3. A reprovação às unidades curriculares de estágios, projetos, seminários, atividades nas
instituições cooperantes e atividades de iniciação à prática profissional incluindo prática
de ensino supervisionado implica nova inscrição, frequência e avaliação contínua.
4. Os e xames podem constar de provas escritas, provas orais, provas escritas e orais ou
de observação de competências. Nas unidades curriculares de Língua Estrangeira há
lugar obrigatoriamente à realização de provas escrita e oral.
5. As provas orais devem sempre realizar-se perante um júri de, pelo menos, três docentes.

6. As épocas normais de exame são as seguintes:

a) 1.ª Época do 1.º Semestre - em fevereiro: para as unidades curriculares do 1.º


semestre;

b) 1.ª Época do 2.º Semestre – em julho: para as unidades curriculares do 2.º semestre e
anuais;

c) 2.ª Época – em julho e setembro, para alunos com estatuto de trabalhador


estudante e/ou finalistas, para as unidades curriculares do primeiro e segundo
semestre ou anuais;

d) Época Especial de alunos Finalistas – em novembro/dezembro, para alunos a quem


falta apenas 2 UC para conclusão do respetivo curso.
7. A duração dos exames deve ser adequada às especificidades de cada unidade curricular,

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devendo ser comunicada aos alunos.
8. Os alunos que tenham completado, pelo menos, 100 créditos ECTS podem realizar ou
repetir exames em qualquer época prevista no calendário escolar.
9. O aluno é aprovado em exame com classificação final igual ou superior a 9,5 valores
arredondados à unidade.
10. As notas dos exames finais têm de ser lançadas nos 5 dias úteis após a realização dos
mesmos.
Artigo 26.º
Melhoria de Nota
1. No caso de o aluno pretender obter melhoria de nota, pode fazê-lo, uma única vez por
unidade curricular, em regime de avaliação contínua ou de exame, até um ano após a
conclusão do ciclo de estudos.
2. Nas práticas pedagógicas, nos estágios e nas unidades curriculares cuja índole o exija,
a melhoria só poderá ser feita por avaliação contínua, também uma só vez, no ano
imediatamente a seguir ao da aprovação na unidade curricular.

Artigo 27.º
Admissão e restrição à avaliação de conhecimentos
1. Os alunos matriculados numa ou mais unidades curriculares são admitidos ao sistema de
avaliação de conhecimentos previstos neste Regulamento, exceto quando:
a) Estiver em curso um processo disciplinar de suspensão;

b) Não tiverem cumprido todas as suas obrigações financeiras para com o ISEC Lisboa;

c) Não tiverem completado, nos Serviços Académicos, toda a documentação processual


exigida na lei e neste regulamento.

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2. Os alunos não inscritos não podem frequentar as aulas nem realizar elementos de avaliação.

3. Os alunos com incumprimentos financeiros não podem realizar quaisquer elementos de


avaliação nem ter acesso a quaisquer notas relativamente a elementos de avaliação já
realizados.

4. Compete a cada docente verificar junto dos Serviços Académicos a regularidade da situação
administrativa e financeira dos alunos em cada unidade curricular.
Artigo 28º
Objeto da avaliação
1. A avaliação só pode incidir sobre os objetivos e competências previstas na Ficha de Unidade
Curricular.
2. A avaliação por exame final abrange todos os objetivos e competências previstas na Ficha
de Unidade Curricular.

Artigo 29.º
Escala e critérios de avaliação
1. A avaliação final de cada unidade curricular é expressa em números inteiros, de 0 (zero)
a 20 (vinte) valores, arredondados às unidades, podendo ser associados às seguintes
menções valorativas:
a. Menos de 10 valores: Reprovado;
b. de 10 a 13 valores: Suficiente;
c. 14 e 15 valores: Bom;
d. 16 e 17 valores: Muito Bom
e. de 18 a 20 valores: Excelente.
2. Além das notas acima referidas, as únicas menções permitidas em pautas, ou livros
de termos do ISEC Lisboa são:
a. Aprovado;
b. Reprovado;

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c. Sem nota atribuída;
d. Equivalência;
e. Creditação de qualificações;
f. Anulado;
g. Desistiu;
h. Faltou.
3. Entre o fim do exame e a publicação das notas, o docente responsável pela unidade
curricular deve disponibilizar na plataforma digital usada pelo Instituto a correção do
exame.
Artigo 30º
Aprovação e Reprovação
1. Entende-se por aprovação numa unidade curricular a obtenção de classificação positiva,
isto é, pelo menos 10 (dez) valores, na nota final da mesma.
2. Entende-se por reprovação a não obtenção da classificação mínima final de 10 (dez) valores.

Artigo 31º
Registo de Classificações
1. Os docentes encarregados de coordenação/regência de unidade curricular, no mais curto
espaço de tempo possível e até à data fixada no calendário escolar, devem proceder ao
lançamento das classificações finais obtidas no Sistema de Gestão dos Alunos dos
Serviços Académicos, bem como, logo que prontos, assinar os livros de termos respetivos.
2. Atendendo à necessidade de proceder à comparabilidade de classificações prevista no
Decreto-Lei n.º 42/2005 de 22 de fevereiro, os docentes, ao lançarem as últimas
classificações relativas a cada unidade curricular do ano letivo a que digam respeito, devem
proceder à atribuição da correspondência entre escalas utilizando para o efeito os
intervalos definidos no art.º 19º do citado decreto-lei e atribuir a classificação de A a E
de acordo com a redação do referido artigo.

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Artigo 32.º
Situações Fraudulentas
1. Consideram-se situações fraudulentas os casos em que os alunos apresentem elementos
de avaliação que não sejam de sua própria autoria, como por exemplo: trabalhos orais
ou escritos,

2. de natureza individual ou de grupo, plagiados em parte ou na totalidade; respostas


copiadas a questões de testes, frequências ou exames.
3. Nos casos de situações fraudulentas devidamente identificados pelos docentes,
d everão estes proceder à anulação dos trabalhos, testes, frequências ou exames.
4. O procedimento de anulação a que se refere o ponto anterior deverá ser comunicado
pelo docente à Coordenação do Curso.
5. Na verificação de situações fraudulentas deve ter-se em consideração o disposto no
Regulamento Disciplinar dos Estudantes e o Código de Conduta Académica, ambos do ISEC
Lisboa.

Artigo 33º
Monitorização e Cumprimento
1. O cumprimento do presente regulamento é avaliado de três em três anos pelos
Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico.
2. Para o efeito do disposto no número anterior será elaborado um relatório a apresentar
à Direção do ISEC Lisboa.
3. O período de monitorização inicia-se no ano letivo 2013/2014.

4. Os Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico podem, sempre que detetada uma


violação ao presente regulamento, emitir o relatório referido em 2.

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Artigo 34º
Casos omissos e duvidosos
Os casos omissos e duvidosos serão resolvidos pela Direção do ISEC Lisboa, ouvido o órgão
competente, de harmonia com:
a) as disposições legais que regulam o sistema de unidades de crédito;
b) a legislação geral aplicável;
c) os Estatutos do ISEC Lisboa;
d) os princípios gerais que informam este Regulamento;
e) os demais Regulamentos em vigor no ISEC Lisboa.

Artigo 35º
Entrada em vigor
O presente regulamento entra em vigor após a sua aprovação e publicação nos locais de estilo
do ISEC Lisboa.

Lisboa, em 10 de Abril de 2017

A Presidente da Direção do ISEC Lisboa Doutora Cristina Ventura

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