G.I.

JOE
Regras e fichas
para 3D&T e M&M
 Conhecimento -
• • diferença

li1• :.i
----·-
~­

. . .
Braqon
"laYE:R
AequipedaOragonSlayer:GutienneOei Ufa! Estamos quase chegando ao final
~ Gustavo Bramer, Leonel Caldeia e do ano, e a temporada de grandes filmes de
Martelo Crssaro. Hollywood acabou. Então. depois de adaptações
como Watchmen, Harry Potter, G.I. Joe, Trans-
Nimero27 ISSN ISM-1584
formers, Wo/verine e O Exterminador do Futuro.
dedicamos esta DR.&.GtmSLAvm ao puro RPG!

~
escaLa
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000, Sâc>Paulo {SPJ, BraslTel.: +55 (11) 3855-2100
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EDITORIAL • Diretor: Sandro Alolslo P,._
h11pre»ào:Cln~a Kanna dos R9'S Produçlo:
~manda de MllCOdo Alws GuedeS e ~
Asoençào RovlsAo: Bruna~' de Miranda
"JSU:llo\OE " ~'ISalla.oomtr - PaUo
~,.._,ãilaOMra.l.ossara&l'QdeScusa
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"Perar, diz o feitor. "E essa capa de Star Wars, o que é?"
Pois saiba que Star Wars é puro RPG, caro leitor! Antes da "nova· trilogia, os livros da West End
Games {então as adaptações oficiais do cenário para RPG) ajudaram a definir boa parte da Galáxia, suas
espécies e sua flistória. Um bom exemplo são os wookiees - antes representados apenas por Chew-
bacca, foram detalhados por ninguém menos que Bill Slavicsek, que mais tarde foi um dos principais
nomes pof'tçâs do Sistema d20! E, nesta adaptação de Clone Wars, você vai ver material para ambientar
a sqa campanha na Galáxia: esqueça por um momento Anakin, Obi-Wan e Han Solo, e use as informa-
ções e' regras para os seus personagens brilharem mais do que esses manés (que heresia!).
O conteúdo desta edição é RPG total: você vai conferir uma prévia do Guia do Mundo dos Reinos
de Ferro, com duas das principais cidades do continente de lmmoren ocidental. defender o Reinado
durante as Guerras Táuricas, encarar dois chefes de fase totalmente originais e aprender sobre acriação
de mundos de RPG. Além, é claro, de aproveitar nossas colunas e seções de sempre.
Ah, etem acontinuação de G.I. Joe, agora também com regras para Mutantes & Malfeitores. Certo,
então ainda temosadaptações, mas os Cobras merecem mais umas pancadas, não é?
De vez em quando, é bom redescobrir o prazer de simplesmente sentar com os amigos, bolar
personagens, histórias e regras, rolar dados e interpretar. Simplesmente jogar RPG. Alguém duvida de
que esie é o melhor hobby do mundo?
EQUIPE DRAGONSLAYER (renranda rimr o X-W'ingda pántano)
Nesta edição, a DFIAGONSLAYER agradece à Wamer Bros. Entertainment, pelas fotos da série Clone
Wars, e à Paramount Pictures Brasil. pelas fotos de G.I. Joe: a Origem de Cobra.

llislribulÇ!lo oom ei«:mlYidilde para lodo o BRASJL.

Fernando Chinagila Oislnbudora S.A. Rua TeodotO
da Si~..a, 907 TeC.. +55 (21) 2195-3200 NumofOC
antenoros jlQdom gor 90llciledo$ ao !18\1 JOIO&lelro
ou na çen~al de aloodimento ao leitor, ao ~ do
nlimero Sllten«. acrescido dos custos de l)O$l8g8l1\.

Disk Banca: St. jomalelro, a ~bUldora Fernando

Chinaglia alendera os pe<lidos dos nómeros
antenores da Edliora Escala enquanto houve<
eslcque.

IMPRESSÃO E ACABAMENTO
Oceano lndlislrla Grà!ica Lida
N . l'l. Ili
otlma lmpressno do futuro
 A cada dois meses uma nova edição da HOs (comics e mangás), livros, games ... Êuma das para D&D eM&M. OLeonel também escreve Fundo
DRAGONSLAYER chega às bancas de todo o Brasil. partes mais importantes, porque define todo o res- do Baú e a terceira matéria de cada revista OGus-
Mas como isso acontece? Se você deseja saber to do trabalho: as matérias da edição, as resenhas, tavo escreve as Noticias do an e as resenhas.
a resposta para esta pergunta leia este artigo, e quem escreve o quê e o prazo para a entrega das também é responsável lleli..,,11 111 da Maa-
acompanhe-nos pela aventura que é produzir a matérias. Também é uma das partes mais diverti- mam. a Gazeta do ~do e a segunda matéria
revista de RPG mais querida do Brasil. das - porque, com o qrupo reunido, vêm todo tipo da edição. OGuilherme tem a Sidequest, Chefe de
de piadas e besteiras. As vezes não são apenas as Fase e Power Upl (sempre temos pelo menos ~uas
Na DAAGONSLAYER 24 uma nova equipe assu· idéias que voam, mas também copos de café deixa-
destas colunas por edição). Ele normalmente co-
miu a revista. Três colaboradores e conhecidos do dos em locais pouco seguros...
escreve as outras matérias da revista junto com o
público de algum tempo se tornaram os editores:
Leonel ou o Gustavo
Guilherme Dei Svaldi, Gustavo Brauner eLeonel Cal-
deia. Marcelo Cassara, o editor anterior, passou a
Edepois? O Guilherme també{Tl entra em contato com
O Guilherme envia a pauta da reunião por e- Leonel Domingos e Sandro Zamboni. os artistas
ser um colaborador, devido a seu trabalho na super mail para o resto do pessoal. Todo mundo começa a
bem-sucedida Turma da Mônica :kvem. responsáveis pelas charges Calabouço 'lnlq811o/
pesquisar para escrever suas matérias: assistir asé-
Mas como funciona a revista? Quem toma as ries e animes, ler livros, comics e mangás, esboçar Grimõrio de Jade e Sir Holland, respectivamente, e
decisões? Como se decide que matéria entra em as matérias, pesquisar e adaptar regras, criar regras com Marcelo Cassaro, que faz os EDCC1fttr81 Ale•·
cada edição? Leia esta edição especial das Notícias novas. OGuilherme entra em contato com parceiros tõrios e a charge dos Paladinos.
do Bardo e descubra. para conseguir imagens para a edição, artistas para
o Retrato Rolado e a HO. Alguns artistas que costu- Matérias escritas,vá para...
mam colaborar são Patricia Knevltz, Roger Medeiros Revisão. O Leonel faz a primeira revisão de
IRAGONSlAYER: e o pessoal do Dinamo Studio. cada matéria, enquanto o Guilherme entra em con-
tato com estúdios e assessorias de imprensa para
Módulo Básico Mas quem faz oquê?
Isso varia de edição para edição. Mas varia
conseguir imagens. Cada um faz sugestões de
layout para suas matérias.
Por onde começa•• edlçioP pouco. No geral, o Leonel escreve o editorial, sua Depois que as imagens são selecionadas, o
A pn"rneira coisa que a equipe de editores faz é coluna Toolbox e o texto principal da matéria de Guilherme começa a diagramação. Esta é uma parte
uma reuniao da edição. OLeonel, o Gustavo eo Gui- capa da edição. Depois que o texto principal da ma- muito importante da montagem da edição, pois en-
lherme se reúnem para decidir as matérias e redigir téria de capa está pronto, o Gustavo se encarrega volve escolher cores e o fundo de cada página, tipo
a pauta. É aqui que as idéias vo~ R~. filmes, das regras para 30&T, e o Guilherme cria as regras e tamanho das letras, disposição das imagens ...

Achou que era
moleza trabalhar
na DRAGONSLAYER?
PDF
Com a revista diagramada, hora da segunda revisão. OLeonel e o Gustavo
fazem esta parte em separado, cada um passando sua revisão para o Guilher-
me. Há uma nova reunião entre os três, que tomam decisões sobre a revisão
final: termos, estilo, legendas das ilustrações, etc. OGuilherme aplica a revisão
e fecha o arquivo em PDF da revista, que é enviado em um DVD para a Editora
Escala. Aqui acaba o trabalho da equipe da ORAGONSLAYER (que logo recomeça).
Escala
Uma vez na editora, a revista passa por outra revisão. Depois disso, im-
pressão e distribuição. Da Escala, a revista é levada para todo o país. Como o
Brasil é um país muito grande, certas cidades recebem a revista com um pouco
de atraso, ou até mesmo antes do que se esperava.
Mas onde eu encontro vocês?
Através do e-mail da revista: dragonslayer@jam-
boeditora.com.br. Esta é a melhor maneira de entrar
em contato conosco, e a única que garantimos sem-
pre ler (afinal, é o canal de comunicação oficial).
Assim, se você tiver uma crítica, sugestão,
dúvida ou elogio, sua melhor aposta é o e-
mail. O fórum da Jambô também é um bom
lugar para nos encontrar: www.jamboeditora.
com.br/forum. Também temos a comunidade da
DRAGoNSLAYER no Orkut, ecada um dos autores está
no Twitter (siga @leonelcaldela, @gustavobrauner
e @guilhermesvaldi).
Mas quem é oeditor-
chete, ocara que manda
etoma as decisões?
Como você viu, existe uma distribuição de tarefas.
Todas as decisões são tomadas em conjunto. Chamamos
o Guilherme de editor-chefe, pois ele realiza os contatos
comerciais, administra a grana e coordena a equipe. OCassam tem décadas de
experiência no mercado editorial, e por isso ouvimos seus conselhos - pense
nele como o sábio da montanha...
Mas são apenas vocês três?
Não tem mais ninguém?
Onúcleo da equipe é formado pelo Leonel, o Gustavo e o Guilherme. Temos
artistas freelancers e uma boa parceria com o Dinamo Studio. Todos os artistas
são contratados para cada ilustração ou tarefa, e são pagos pelo trabalho.
vocês aceitam colaboradores?
Esta é uma questão delicada. A revista conta com um valor de produção,
que cobre custos como ilustrações, HO e os próprios editores. Ê difícil pagar
ainda mais pessoas por seu trabalho. Não pagar pela colaboração ou fazer "na
amizade" é picaretagem, coisa de malandro que se acha esperto. Se você já
caiu nessa, sugerimos procurar seu advogado. Isso não quer dizer que não
aceitamos colaboradores! Como sempre, matérias realmente boas têm chance
de entrar. Quanto menos revisão o texto precisar e quanto mais utilidade tiver
para os leitores, maior será sua chance. Portanto, antes de enviar uma matéria,
pense bem: elapode ser boa, mas será que se encaixa no estilo da revista? Não
está muito longa ou muito curta? Égeral o bastante para agradar ao publico,
ou é multo específica?
Mas eTormenta? As matérias do
cenário são ou não são oficiais?
Claro que são! Leonel Caldeia tem trabalhado com Tormenta desde antes
desta linha passar para aJambô. Ele escreveu a Trilogia da Tormenta, que fez as
maiores modificações no cenário nos últimos anos, e assinou diversos titulas
da linha desde que ela passou para a Jambô. Gustavo Brauner revisou todos
os títulos de Tormenta da Jambô e conhece o cenário desde seu inicio. Ele fez
algumas Notícias do Bardo e assinou algumas resenhas e matérias da própria
DRAGoNSLAYER antes de se tornar editor da revista. Guílherme Dei Svaldi, além
de ser editor-chefe da Jambô, também já assinou títulos de Tormenta. Os três
estão envolvidos com Tormenta RPG, o primeiro título da nova linha Tormenta. O
que você tem lido de Tormenta na revista faz parte do cenário de maneira oficial.
Ou tanto quanto você quiser usar em sua campanha.
~~~~,,,,.. Ena próxima
.._ edição...
Sim, o bardo sabe que é
apenas o começo da revista, mas já
vai adiantando aqui a próxima edição. Uma revista vol-
tada para os 1Oanos de Tormenta! Oque esperar? A conclusão
das Guerras Táuricas, o novo lider do Panteão, mudanças políticas
no Reinado e muito mais... Espere também por notícias sobre o
novíssimo Tormenta RPG e o futuro da linha.
Trabalho e mais trabalho.
XP que é bom, nada.
 ..
Saudações leais e bondosas, caros leitores. Eu sou a
Paladina, sagrada destruidora de dúvidas e respondedora
de cartas, ao seu dispor (mas não abusem). Tinhamos
uns outros aqui, também, como o Antipaladino e uma me-
nininha com orelhas de gato, mas eles andam sumidos.
- É claro! Andam sumidos porque tiveram que ar-
ranjar olltros empregos! Ninguém vive de RPG no Brasil.
- Ai... Eagora temos este cidadão sem nome, que
adora dar opinião sobre o que não conhece.
- Eu sei tudo! Sei que a DRAGONSLAYER não é viável,
Tormenta não é viável, RPG não é viável. .. Tenho fontes
privilegiadas no mercado nacional e internacional!
- "Fontes". é? Importa-se de citar nomes. núme-
ros, dizer que fontes são essas?
- Não venha com essa conversa. As melhores fontes
são histórias de terceira mão ouvidas de estranhos, boa-
tos em fóruns na internet e as vozes na minha cabeça.
- Isso explica muita coisa.
Misturando raças
Minhas humildes saudações a todos da equipe OS
e a vocês, Paladina e Tio-Estranho-que-Não-Conl7eço.
Venho por meio deste pergaminho eletrônico parabeni-
zar pelo excelente trabalho e tirar algumas duvidas que
são assaz periclitantes para mim:
1) A matéria sobre Naruto na OS 8 diz que um jutsu
consome 1 ponto de chakra por nivel. Isso quer dizer
que os jutsus de nivel Osão feitos sem gastar chakra?
2) Na OS 13, um licantropo moreau não tem e/asse
favorecida, pois não recebe modificadores. Ou seja. eles
não ganham esse bônus como os outros herdeiros?
3) Edauros seria um Tirano do Terceiro?
4) Sir Pelvas é um moreau?
5) No Panteão; na regra opcional Devoto, diz que se
minha raça ou classe não estiver oa lista um deus, não re-
ceberei poderes concedidos. Eu, como um aggelus ninja
das vilas ocultas, só posso ser devoto de Valkaria?
lgor Rebelde, e-mail
4
1) Isso mesmo! Não é à toa que eles são ninja...
2) Não. não ganham bónus.
3) Edauros, um dos personagens do romance O
Terceiro Deus, é um eito feiticeiro. Mas não esqueça de
que nem sempre todas as ações de um personagem de
romance irão corresponder exatamente às regras.
4) Você está falando do Cão que Cavalga, persona-
gem do romance OCrânio e o Corvo? Slm, é um more-
au, herdeiro do lobo (ou do cachorro, como quiserem).
5) Você pode ser um devoto de qualquer deus ...
Mas sem poderes! Apenas Valkaria concederia poderes
a alguém dessa raça e classe. Se o mestre for bonzinho,
pode permitir que você seja um devoto de Lin-Wu.
- Não é viável ser ninja, feiticeiro ou membro de
qualquer outra classe. Ninguém vive de RPG no Brasil!
Antigos autores de RPG agora são obrigados a ser ro-
teiristas de quadrinhos e cinema, editores de HQs ...
- "Obrigados"?
- Êclaro! Eles foram obrigados a procurar outros
empregos. Ou você acha que alguém simplesmente
acorda um dia e recebe uma proposta de trabalho?
- Hã, é exatamente assim que acontece...
- Mas nunca aconteceu comigo!
- ...Com gente competente.
Tentando falar difícil
Saudações caros editores,
Creio que o senhor Guilherme S. Prado, indubitavel-
mente, apresentou argumentos sofísticos ou, no mínimo,
débeis para fundamentar sua afirmação acerca da crise
do mercado rpgístico no Brasil. Contudo, conforme tenta-
rei explicitar, o senhor citado acertou quando apontou um
problema, tendo errado, tão-só, na argumentação.
Por certo, apresença, amiúde grande, de material ar-
ticulado a animes, mangás e cinema dentro das páginas
da presente revista e da finada Dragão Brasil não indica
crise alguma pois, conforme diversas publicações antigos,
sempre o mercado de RPG, mesmo em áureas durações,
agenciou-se com os expedientes quadrinhísücos, ti/micos
e do universo da animação nipônica.
Os sintomas da crise, parece-me, encontram-se
em outros 3 lugares, comentados abaixo:
1) Uma gama enorme de jogadores migraram para
os jogos eletrônicos de rpg tendo fé, equivocada de-
certo, que tais são a "evolução" dos velhos "contrapar-
tes" de mesa ou comportam-se superiores a tais.
2) Em termos de lançamentos específicos do gêne-
ro teve-se nos cabeiros nove anos uma retração consi-
d~rável. Isto, claro, demonstra um processo de crise já
que seguido ao apogeu, como ensina Gibbon (A História
do Declinio e Queda do Império Romano), dá-se uma
decadência paulatina e irremediável demonstrada pela
diminuição da oferta daquilo que demonstrava populari-
dade e caracterizava o fausto duma dada instância.
3) Omarcado interesse nostálgico no campo das pu-
blicações internacionais do gênero (exemplos: Rolemas-
ter Classic, Hackmaster, etc.), desvela o baixo poder de
fogo criativo atual. Sempre que se apefa para um retomo,
nem que estético, ao passado atesta-se uma incapaci-
dade de auto-afirmação criativa no presente ou, noutros
termos, perscruta-se um espírito exangue o qual precisa
do arrimo do canonizado para manter-se erguido.
Pois bem, estes desfraldam-se os motivos do porquê,
na perspecüva deste primiüvo jogador de RPG, omercado
de nosso amabilisslmo hobby compõe-se em crise.
Grato pela atenção,
R.C.Zarco (jogador e mestre
desde 1988), e-mail
 ,

AÍ- ~ER v 6tJDER A

vAC-A? DOcJ TRÊS
FEIJÕES/

•
Ai.. Cada um que me aparece... Espero que você de miniaturas em termo de escalas. Eu andei procuran-
não se importe por eu ter corrigido os erros de gramatica do e, por exemplo, para ambientação em 1700 ou 1800,
na sua missiva. caro Zarco. Ah. e uma dica: geralmente é dilfcil achar miniaturas em escala compativel com fan-
usa-se espaço entre as palavras. Vamos as respostas: tasia, futurista, atual, grandes personagens da ficção...
1) Se vocé é iogador e mestre desde 1988. deve se Caso não seja possfvel publicar tal matéria, gosta-
lembrar dos anos 90, quando todos õlliam que o RPG iria ria de uma indicação sobre qual escala devo adquirir, e
D grupo, já de nível épico, estava no in-
acabar por causa dos catrJ games. A mesma coisa acon- qui1ls coleções se enquadram nesta escala.
terno, para recuperar um poderoso artefato.
Devíamos enganar os demônios mais astutos
tece agora. apenas o "vilão é outro. Fique tranqüilo Desde já obrigado, e grande abraço a todos. e elaborar estratégias, porque um combate
2) Hã .• Temos menos lança~ é isso que vocé PS: também adoraria ver as personagens célebres direto seria morte certa. Eis que nos depara·
quer dizer? Eu ia fazer uma listagem com lodos os lan- de Tormenta em miniatura, de preferencia na escala mos com o palácio do loriJe infernal. Oportão
çamentos deste ano. mas agora o pllSSoal está ocupado mais abrangente. estava fechado, e era guardado por dois gl·
trabalhando em cinco lrvros. então fica para a proXJrna. gantescos demônios. Rapidamente, declarei
Rafael Rocha, e-mail
3) Vivemos mesmo em tempo de nostalgia - nos minha ação:
quadrinhos. no cinema e até mesmo no RPG. Mas os Bem-vindo de volta, Rafael! Adoramos ver um velho
RPGisla voltando ao hobby. ''Ah, eu corro lá e ataco!"
proprios exemplos que você deu são 1ogos de mcho
(quantos gru_pos de Rolemaster vocé conhece na sua Miniaturas realmente são uma febre entre alguns RP· Narvik, Porto Alegre/RS
cidade?). A ma10r parte do mercado consome o que e Gistas. Aqui no BraS!l ainda são caras. pois devem ser ••••••
novo. tanto lã fora (D&D 4E, Palhfinder) quamo aqui no importadas. Mesmo assim. muitos grupos de veteranos
Brasil (Tonnenta. M&M). Oumco gram!e prodUto vonado colecionam as danadas mesmo pagando em dóla( "DEZESSEIS ANOS DE RPG! ESCREVE U·
para a nostalgia no Brasil e a serie Aventur.!s FamastJcas Êbem mais facil achar miniaturas medievais (as ofi. VROS DE RPG! E O MELHOR QUE VOCÊ ME
que. embora carregada de nostalgia. apresenta a fanta- ciílls de D&D} e futuristas (de Star WatS). Para outras APRESENTA É 'EU CORRO LÃ EATACO'?"
sia classica para novas gerações de jogadores). Alias o épocas/gêneros. procure os jogos Mage Knight eClix. da - Resposta do mestre ao meu plano genial.
grande ranço dos rabugentos de plantão não e o excesso empresa WIZKids Embora tenha começado voltado para Narvik, Porto Alegre/RS
de nostalgia. mas o excesso de novidade no RPG 1 super-heróis Marvel e OC, Clix tem inúmeras coleções.
- Este gentil mancebo assaz obtempera fatos verf- com todos os tipos de personagens. A série HorrorClix ••••••
dicos. _pois. como grupo social voltado a uma atividade tem algumas miniaruras que lembram os anos 1700 e "Estou cansado de ser o alívio cômico da
lúdico-dramatúrgica, encontrarn<Hlos em crise. 1800. Todos estes jogos utilizam a mesma escala campanha."
- Sabe quem realmente rem algo de bom para di· Ainda não ha planos de fabricar miniaturas de Tor- - Jogador, após rolar a sexta falha crítica
zer não fica enrolando com essa linguagem empolada. menta mas pode ter certeza de que pouca coisa nos consecutiva.
- Enjambradora de parlapatões! Pois saiba que deixaria mais felires! Entre os autores do cenano e do- Volken, Cinco Picos/Cerillia
entender a clise exige a eximia arte de._ nos da Jambô há alguns fanaticos por minis..
- AI as. c..Ja oica para você. Zan:o. e também para - Meo!Ia. M"llliaturas não existem. São inviâvei.5. ••••••
você. cidadão mala-sem-alça quando for usar palavras - Se roce rançasse alguma miniatura. seria inví· Jogávamos o antigo cenário Birthright.
diftceis. saiba o que elas sigríficam. Nada mais cons- avel mesmo... Os personagens eram lordes de pequenos •
trangedor do que ler ·amJ1ide" ou ·eximia usados fora - Isso ê uma ofensa pessoal! Tudo que eu laço reinos. Uma tabela de acontecimentos alea-
de lugar. só porque o autoc quis parecer inteligente. tem qualidade! Mostrei o met.1 cenálio de RPG para a tórios determinou que as terras do PJ guer-
- Você não pode provar nada! minha avó e o meu cachorro, e essas duas gerações reiro teriam a mai.or safra agrícola dos últimos
de jogadores gostaram. anos, enquanto que o reino do mago seria
- Mas o meu dicionario pode. Seu nefeftbata.
- Vai fazer uma pesquisa no Orkut para descobrir assolado por um maremotp. De.talhe: o reino
se eu estou an na esquina, vai ... do guerreiro ficava na costa, enquanto que os
Miríade de miniaturas - Vou mandar meus asseclas fazerem isso. assim domínios do mago nem mesmo tinham praia!
Omestre descreveu:
Olá, pessoal da OP.AGONSuYER. que eles acabarem de escrever o meu prõximo fMO!
- Ah. então você manda os outros lazerem todo o "Uma onda gigantesca se aproxima, PASSA
ResoM voltar a jogar RPG, após uns 11 anos sem
trabalho. e assina com o sev nome? POR CIMA do reino do guerreiro e DEVASTA o
jogar. Sinto falta da Interpretação nos jogos eletrônicos.
reino do mago. Todo o sal é absorvido pela ter-
Gostaria de ver uma matéria sobre miniaturas em - Estou encerrando a conversa! ra, garantindo que nada nunca mais vá crescer
RPG. Tal matéria poderia abordar sobre compatibilidade - Se eu usar <feseiO. você jura que encerra mesmo? Já. Então, a água recua, passando pelas terras
do guerreiro e IRRIGANDO OS CAMPOS."
Volken, Cinco Picos/ Cerillia
 1 1

Um verdadeiro gigante do vapor!

1
Você já quis saber exatamente como é o : públicas e secretas, os gigantes-a-vapor (espécie do dos Reinos, é difícil que suas perguntas não
seu cenário de RPG preferido? Esqueça o que 1 de autômatos gigantes semi-inteligentes, criados : sejam respondidas aqui: ascensão e queda de deu-
você está pensando, o que você conhece da ' através da mekãnica). 1 ses, a invasão orgoth, as diversas guerras entre as

maior parte dos cenários. Você já quis saber : No Brasil, os Reinos de Ferro estrearam há : naçôes, a formação do moderno cenário político
exatamente como é o seu mundo de campanha 1 vários anos, com A Trilogia do Fogo das Bruxas, 1 do continente e as vidas dos principais persona-

favorito? Se a resposta for "sim", o Guia do 1 uma campanha feita para apresentar o mundo a 1
gens da história são relatadas. Pode-se dizer que
Mundo dos Reinos de Ferro é para você. 1 novos jogadores. Existe o Monstronomicon e a : vários períodos do passado são detalhados o bas-
·nos de fe' · d á. . b 1 série de suplementos Sem Trégua que apresenta 1 tante para sediar uma campanha própria.
Rel ,roe um os cen nos mais em- . . .. '
sucedidos da "geração d20''. Ganhador de vários : artigos vanad~s para o cenano. No entanto, o prin- : . Em seguida, n~s deparamos com fartas 96
prêmios, apresenta o continente de lmmoren oci- ' c1pal produto e mesmo.º ~wa de Persona.gens dos i páginas sobre a sociedade de lmmoren ocidental,
dental, uma terra de magia e tecnologia a vapor, 1 Remos de Fe!ro, u.m llvrao de 400 páginas c~m 1 suas organizaçôes, indústria e comércio. Aqui
passando por uma revolução industrial e sempre à : tudo que voce ~recisa para montar um aventureiro : os autores despejam tonelada~ de infor~açôes
beira da guerra. Não há lugar para os fracos e es- 1
de lmmoren ocidental. 1 e ganchos sobre o que faz a vida dos Remos se
túpidos nos Reinos: seus personagens são durôes, 1 O Guia de Personagens é apenas a primeira 1 mover. O detalhamento e realismo ~tanto que po-
equipados com armas e armaduras mirabolantes 1 parte de um todo ... Que agora está completo com 1 demos esquecer que este mundo so existe na 1ma-
lutando para sobreviver em cidades sujas e super~ 1 o Guia do Mundo. : ginação... L~~ge de ser chato, o capitulo fornece
lotadas, explorando desertos hostis, conduzindo Em mais 400 páginas, somos apresentados a 1 um~ .base solida .q.ue explica ~ funcionamento do

pesquisas avançadas em laboratórios, fundando
grandes empresas, criando invenções e espionando
nações inimigas. Usando pistolas, rifles, machados,
lanç~s. emagia: Tudo isso sob a sombra de elemen-
tos t1p1cos da 1d?de das trevas, como inquisição e
caça às bruxas. Ediffcil escolher um único elemento
marcante para descrever lmmoren ocidental: a falta
de magias de ressurreição, a mekãnica (tecnologia
aliada à magia), as armas de fogo, as organizações
uma quantidade gigantesca de informaçôes, histó-
rias, ganchos de aventuras, PdMs e outros. 0 GdM
é um dos mais detalhados livros de RPG do mun-
do, e provavelmente o mais completo já publicado
para qualquer cenário no Brasil. De início temos
uma apresentação geral do mundo de ca;,,panha
e uma deliciosa e completa história e
linha de tempo. Se você quiser
saber detalhes sobre o passa-
i cot1d1ano no c~nano. Em. um livro menor, o tama-
: nho ~este capitulo poderia ser exagerado - mas
1 °
Gwa do M~~do não poupa páginas para uma
1 melhor descnçao.
1
Os capítulos seguintes são destinados a cada
: um dos principais reinos do cenário - sua políti-
1 ca, hierarquia, títulos de nobreza, sociedade, exér-
cito, organizações e todas as cidades existentes.
Mais uma vez, temos a sensação de estar
lendo sobre um lugar real: cada ci-
dade recebe várias páginas

evíi~eviews~íeviews~. reViews,:reviews,, 1evlews1r.eviews·:ir.evfews:·)Jeview ·

._ ~.;..<-~!',·;"- .!"··-·_ ":;·--::--····-·-··:··; -- ----. , . ·-·. ' ._ .· • . -~ . _._ ' - ' --- • . - - . . --·· '• _._. -_-- -.· .___ •..~ . - . :~;:::_-:- . - :
·~ • • "-J 1. • 1 - . -
_. ·::~ .. . . ' - -.~.~ . -- .

de descrição, detalhamento de seus locais de in- A maior parte dos capítulos do Guia do Mundo
teresse, parágrafos sobre cada um de seus PdMs dos Reinos de Ferro poderia ser um suplemento por
mais importantes, listagem de forças de defesa e si só. Certamente os capítulos dedicados a nações
informações sobre indústria, comércio, importa- como Cygnar e Khador trazem conteúdo suficiente
ções e exportações. Nenhuma cidade existe apenas para um livro inteiro. Muitos RPGs já adotaram essa
para abrigar este ou aquele PdM ou vilão: sabemos tática: espalhar informações em diversos livros, que
exatamente como vivem seus habitantes, e como o podem ser lançados com mais rapidez e a um custo
lugar se sustenta. Até mesmo acapital do império de menor, gerando mais lucro. No entanto, os autores
Toruk, o mais poderoso dragão de lmmoren, recebe originais do cenário optaram por priorizar a qualida-
de acima de tudo, criando um livro completo, sufi-
esse tratamento! Em outros cenários, uma cidade
como essa seria relegada a "covil maligno genérico", ciente para anos e anos de aventuras.
nem um pouco verossímil. .. Não falamos de regras até agora, e isso tem
urna razão: o GdM não tem praticamente regra ne-
nhuma. Enquanto os personagens, raças. classes,
equipamentos e magias dos Reinos são descritos
1
no Guia de Pers?na~ens, no Guia do Mundo. pod:-
mos ,le~ sobre h1stóna, sociedade ~ geo~rafla: nao
estat1strcas e tabelas. Os ~dMs tem m1cro-f1chas
~com sua raça, classe e. rnvel), e é_só. ~ste é um
livro para quem gosta de 1nterpretaçao e riqueza.
Por fim, aqui estão incluídos urna errata de
todos os livros anteriores do cenário, urna lista
de PdMs e o melhor: um enorme mapa colorido
do continente. Com lindas ilustrações (em preto e
branco), multo texto ecapa dura, o pacote todo tem
, qualidade gráfica impressionante.
1 Não vou falar da tradução - eu mesmo sou o
1 tradutor de todos os produtos do cenârio, e fiz o me-
: lhor trabalho que pude. Se você conhece os demais
1 livros, espere pela mesma qualidade de tradução.
1 Quaisquer erros são coisas que escaparam a mim,
: e portanto não posso apontá-los!
1 Existem defeitos? Na verdade, sim. o próprio
' tamanho do livro e a quantidade de Informações po-
1
1
1 dem ser vistos como um defeito. Se o seu objetivo é
1 apenas ter algumas cavernas com goblins esperan-
1
do a morte nas mãos dos PJs, este guia não é para
: você. Também pode-se dizer que os autores exage-
1 ram em certos aspectos (realmente precisamos de
1 informações sobre a diretoria de todas essas em-
: presas?). Ehouve a questão da espera - tanto nos
1 Estados Unidos quanto no Brasil, o GdM demorou
1 bastante para ser lançado. Mais uma vez, os auto-
1 res originais priorizaram a qualidade acima de tudo,
: exigindo o melhor produto aqui e lá fora, mesmo que
1 isso tomasse multo tempo.
: Mas a espera acabou. lmmoren ocidental está
, à nossa disposição.
' Mesmo deixando de lado todo o amor pelos
: Reinos e o favoritismo pessoal, é difícil criticar um
, produto tão abrangente, rico e detalhado, fruto de
1 tanta pesquisa e esforço. É o melhor livro de des-
: crição de cenário já lançado no Brasil (no máximo
o
, rivalizando com Reinado d20, que Já se encontra
1 esgotado). Portanto, recebe nota máxima, e nossa
: maior recomendação.
1
1 LE01YEL CALDELA
1
:
1
:
1 Jogo: Sistema d20
1 Formato: 400 páginas, capa dura, PB
1
Editora: Jambô Editora
: Preço: R$ 89,90
1 Idioma: português
: Website: www.jamboeditora.com.br
 A história da hoje rica cidade de Fang tem
início centenas de anos atrás, quando esta ,
não passava de uma pequena vila perdida na 1
imensidão de Goldoran. Mas com a queda des-
te reino durante a Guerra dos Magos, muitas 1
províncias tiveram de se reerguer com suas 1
próprias forças. Chiang-Mai foi uma delas. E :
Fang é sua capital.
Devido a sua localização privilegiada (ponto de :
parada para todo tipo de embarcações âs margens 1
do Rio Kok), não foi dificil para Fang desenvolver 1
uma economia forte, baseada no comércio. Todo
barco e navio subindo ou descendo o Kok precisa
parar em Fang. Além disso, os cavalos da região
também são muito procurados, e a feira bienal do
cavalo atrai gente de todo o continente de Allansia.
Mas mesmo isso faz parte do passado.
Hoje, a riqueza e reputação de Fang não se
devem ao comércio ou às feiras. Não se devem
aos barcos e navios, ou aos cavalos. A riqueza e
a reputação da Fang moderna se devem, sim, ao
desafio projetado por seu governante: a Prova dos
Campeões do Barão Sukumvit.
Mais
assustadora que
1
amontanha
eacidadela...
4.
Sabe-se que os corredores e passagens da
Masmorra são guardados por ores, goblins e outras
criaturas igualmente desprezíveis. Mas criaturas se-
mi-inteligentes como estas não são o único desafio:
o bestiário é enorme. Sussurra-se que o Barão man-
1
dou trazer criaturas bizarras e estranhas dos pontos
, mais distantes do mundo conhecido: manticoras,
1 dinossauros e até mesmo urna temível fera de san-
1
gue! Mas sobreviver às criaturas é apenas parte da
: Passagem; você precisa vencer ainda os juízes e as
1 armadilhas da Masmorra. Para saber mais sobre os

Alguns anos atrás, as coisas começaram a 1. : Jufzes, vá para 5. Para armadilhas, 2.

mudar para a cidade: Sukumvit, o filho mais velho 1 A Prova dos Campeões não é uma dispu- 1
5
do antigo barão, não se contentava com amonótona ta fácil: mais do que vencer a própria Masmorra, 1 · _ • .
economia de Fang. Ele ansiava por mais: riqueza, você precisa vencer também os outros participan- : A ~rova dos Cai:i~eoes nao e u~ ~este apenas
fama e poder. Ea melhor maneira de alcançar tudo tes. Pensou ser 0 único? ora, com um prêmio de 1 das h~b1li?ades marc1a1s de c~da part1c1pa~te -. ela
isso era obviamente um espetáculo. Nasciam assim 10.000 peças de ouro, é incrível que não haja ainda 1 tambem e ~rn desafio .para o mte~ecto. Fm por isso
a Masmorra da Morte e a Prova dos Campeões. mais inscritos a cada ano. Mas isso é apenas mais 1 que o Barao Sukurnv1t colocou JUizes em pontos
A Masmorra da Morte foi construída na colina uma prova da dificuldade do desafio à frente ... Se : estratégicos da. Masmorra da Morte. Sua mls~ão?
ao norte da cidade. Um labírinto enorme recheado quiser saber mais sobre as criaturas da Masmorra , Testar a capacidade de cada um dos part1c1pan-
de armadilhas e criaturas mortais, foi projetada para vá para 4. Se quiser saber mais sobre possívei~ 1 tes. Espere por testes para seu raciocínio, reflexos

ter apenas uma saída. É na Masmorra que ocorre a desafiantes, 3. 1

e inteligência. E por mais dolorosos que sejam os
1
Prova dos Campeões. testes, lembre-se: eles têm um propósito, que não é
A Pro a · d · t t 2. : o sadismo - afinal, apenas o melhor pode passar.
v e um esa110 mor a1que envo1ve a ra- , Para saber mais sobre as criaturas da Masmorra, vá
vessia do labirinto . A Passagem • com 0 tambérn é As criaturas da Masmorra são um desafio ób- 1 para 4. Para saber mais sobre possíveis participan-
chamada, testa ao mesmo tempo a habilidade mar- vio. Mas não tão óbvias assim são as armadilhas 1
3
eia! e a capacidade mental de cada participante. Ao que esperam pelos participantes. Um passo em 1 tes, vá para ·
1
vencedor, a soma absurda de 10.000 peças de ouro falso, uma jóia arrancada por ganància, a resposta 1 6.
e o amor de Chiang-Mai; lá, você será para sempre errada para urna pergunta gritada na escuridão. Na
tratado como um rei. Masmorra da Morte, até mesmo o riso pode ser fa- : A Prova dos Campeões não é um desafio fá-
Eo rosto de um fantasma m b' -0 s · 1 cil - não é à toa que ela jamais foi vencida. Du-
Participar é fácil: basta Inscrever-se, na própria tal· · b · •t u adença
M ... equ1-á 1 rante anos tem sido a ruína de muitos aventureiros
cidade. Embora você 1·á tivesse ouvido falar da Pro- se r Sabe r mais
. ti eso re asd"d
ena urasuf. ·a t asmorra,
· v
6 1 de renome. Mais do que a gorda recompensa, sair
va dos Campeões antes, apenas este ano decidiu Para 4· lª v r apren
Se 1 0 o s ic1en e, va para · 1 vencedor de dentro do labirinto pode ser o caminho
1
tfenttadr - não _tantoé pe_lo prêmio, mas pelo simples 3. ' para um futuro rico de fama, renome e conforto...
a o e que ningu m 1arnais conseguiu vencê-la... p 1
Agora, vá para 1.

1
'
1: ~·L-
--

•
1
-·-
. • ,.
•
- -·- ---,
1 •
•
-
1

1
A Prova dos Campeões atrai gente de todo o
1 continente: bárbaros do norte, cavaleiros da corte do
• Rei Salarnon. elfos das diversas florestas de AHan-
·~·-__!, .,,.,_,__' ... •-··-·· __ . . 1-=::-. . :!:'. . .é.lll. : negros
•

sia e até mesmo furtivos lutadores trajando robes

e armas corno estrelas da morte e espadas
: ara sempre
,
1
1
Mais uma vez, arme-se de dois dados, um
1 lápis e uma borracha, e você estará pronto para a
Masmorra da Morte. Este livro-jogo é ainda mais
1 desafiador. mortal e impiedoso do que os anteriores:
Jogo: Livro-Jogo 1 curvas ... Mas não se apresse em julgar a concor- 1 não faltam parágrafos indicando sua morte, pelos
Formato: 208 páginas, brochura, PB ' rência: assim como existem aqueles que buscam 1 mais variados perigos! Será que você é capaz de
Editora: Jambô Editora : apenas o ouro, há também aqueles que lutam como 1 emergir vitorioso, ou será você apenas outro tolo
Preço: R$ 22,90 , você, para provar que são capazes! Para saber mais : excessivamente confiante?
Idioma: português 1 sobre as armadilhas da Masmorra da Morte, vá para 1
...._
w_e_bs_it_e_:w
__
w_w_.i_
am_ b_ oe_n_lt_o_ra_.c_o_m _._b_
r _____, : 2. Para mais sobre os juízes da prova, 5. GUSTAVO BRAUNER
 •

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UM P6S6JO, GINTI... QUIRIMOI
PIOIR, PAOA...

OPAAAll ICiA/

PO()eR rorAL e DIVIR-

TAM-Se/ '
BSOL/JfO SOBR6
O MUN()O///

-'
;e·· - (-
"Ninguém vive de RPG no Brasil".
Volca e meia, ouvimos uma afirmação como essa por aí. fsso esra ~­
do, é claro - temos autores, tradutores, editores e outros que vivem, b.t-
sicamei;ice, trabalhando com RPG (eu mesmo sou um exemplo). ?vias isso
css leva a urna pergunta. Certo, existe gente que vive de RPG no Brasil.
Mas serd que isso é uma coisa boa? Para quem deseja ser escritor, será
_,_
1
_eé um bom objetivo?
Erga seu escudo contra factóides e vá i;iara 3.

- -2 -
Semana passada, meu grupo de RPG sofreu uma catástrofe familiar
a muitos jogadores: o TPK (Total Pany Kit~ ou "morte de todo o grupo
dé aventureiros"). Porranto, omcm começamos uma campanha nova, com
personagens novos. Pode ser o sabor da novidade fulando, mas a primeira
sessão foi muito boa, principalmente porque cada jogador fez um persona-
gem radicalmente diferente do antigo. Eu mesmo, depois da morte do meu
PJ baseado em Carisma e perícias sociais, deixei de lado a diplomada e me
concentrei em resistência e habilidades de cura. "falvez._náo por coincidência,
o único jogador que não pareceu cotalmente satisfeito com seu novo alter-
cgo repetiu o mesmo conceito básico e regras do último pe.i:sonagem.
Junte as fichas de rodos os seus PJs morros e vá para 4.

Algumas pessoas vêem a "dedicação exdusivà' ao RPG como uma

espécie de medalha de honra, uma prova de sucesse profissional e do bom
esrado do mercado de RPG como um todo. Faz. seJftido, até cerro ponto:
é claro que uma indústria que não sustente nenhum prónssienal não pode
estar saudável - é um bom sinal para o hobby-que haj'a escriwres, u:adu-
rores e editores totalmente voltados ao RPG ne país. Da. mesma forma,
alguém que está se dando bem no RPG não ·predsa. de outro emprego
fora da área, não precisa ser um professor, advogad0 .. designer, etc., se .não
quiser. ,Alguns anos acrás, eu trabalhei um mês em um~ locadora de vídeo
- prova de que a minha carreira não estava consolidada na época. Desde
entáo, nunca mais precisei me afastar da minha área de interesse, o que me
~-dµ muito feliz.
(~
Mas existe diferença entre precisar desempenll<!! outra profissáo e
aproveitar outras oporcunidades. Indo mais fundo, ·existe .diferença entre
ter duas profosóes (escritor de RPG e professor, advogado, designer, aten-
iit=:llllilllO..::~.;.;I ..__ __ • __ dente de locadora...) e ter uma profissão com várias atividades (escritor de
RPG, de quadrinhos, de romances, de roteiros de cinema...).
Devolva os DVDs que alugou e vá para 5 (lembre de cumprimentar
1
quãlquer escritor que veja trabalhando na locadora).

1 <
0J!••ttHt: - "'
-t -
Todo mundo tem um tipo favorito de personagem. Para mim, duran-
~,~.j; re muíro tempo, foram os paladinos. Eu adorava os danados! Em cenários
...
'""'""""i-~ -.p;;. -S-,:~ .Wturistas, fazia um Jedi, um policial ou um soldado bonzinho. Em campa-
~- nhas.de velho oeste, fazia um cowboy justiceiro, estilo John Wayne ou ]esse
r~A • ''t~rer. Sempre que podia, fazia um paladino, e isso durou vários anos .
. "'i_. º' '"
1olbox Toolbox Toolbox Toolbox Toolbox Toolbox Toolbox Toolbox Too
Mas eis qµe chegou a cerceira edição de
D&D. De repente, paladinos rfáo pareciam táo
interessantes - porque havia m1titas opções in-
teressantes! Cheguei a montar alguns, mas acabei
me divertindo mais com elfos monges, lobiso-
mens bárbaros, arqueiros arcanos, velhos druidas
e outros. Meu personagem favorito de todos os
tempos acabou sendo um simples guerreiro - as
opções da terceiraediçáo coroaram esse conceito
algo extremamente divertido.
O que aconteceu? Não apenas o sistema
m udou. Eu percebi que, jogando sempre com o
mesmo tipo de personagem, ficava limitado. Eu
náo e.ra, na verdade, um jogador de RPG: era um
"interpretador de paladinos".
Moore um halfling meio-demônio meio-
d,ragáo psiônico e vá para 6.
-5-
apenas de Tonnenra, só vai cer oportunidade de
publicar quando o cenário precisar de novos au-
tores. Se você gostar apenas de HQs de super-
heróis, só vai publicar em poucas editoras. Mas,
se gostar simplesmente de escrever, poderá pu-
blicar sempre que surgir qualquer oportunidade.
Aprenda a gostar da palavra, do ato de ler e do ato
de escrever, seja qual for o conteúdo.
Além disso, concentrar-se em um único
gênero empobrece a sua produção em qualquer
área. Se você quer escrever romances de fantasia
e não lê nada além de romances de fanrasia, es-
tará regurgitando o que já foi escrito. Incorpore
elementos, cécnicas, personagens e si ruações de
gêneros variados, e você esrará inovando (o que é
um dos melhores caminhos para o~cesso).
Leia um manual de filosofia búlgara do sé-
culo XII e vá para O mundo não é o bostante.
Comece uma campanha de Tank GirL RPG
e vá para O mundo não é o bastante. .
(!}) ~\41\~I)
"b:I> ;.. ~~~r~"r~
1)
Todos os caminhos levam ao mesmo lugar,
caríssimo leitor. Todo mundo tem a liberdade de
amar ou detestar qualquer coisa - mas, quanto
mais específico for isso, maior é a chance de en-
joar, e menor é a chance de esrar envolvido.
Se você só gosta de filmes do Spielberg.
então nunca mais vai apreciar um filme novo
Q.épois que ele se aposentar. Se você só gosta de
Harry Potter, então já .ficou sem livros para ler.
E, se você só gosta de jogar com seu paladino
e enfrentar o Lich maligno, vai ficar sem jogar

Todo (ou quase todo) escritor de sucesso
acaba trabalhando com várias mídias. Não por-
que é obrigado, ou porque o mercado esrá ruim,
rnas porque um bom desempenho em uma mí-
dia abre oucras porcas. E, calvez mais imporrance,
porque escritores, artistas, músicos e profissionais
criativos em geral têm interesses variados. Tom
Clancy é um tremendo autor de besc-sellcrs, mas
seu nome e.stá em vários games. Stephen King
já foi o aucdr mais vendido do mundo, mas faz
roceiros para cinema. Clive Barker redefiniu a Li-
ceracu ra de horror, é arrisca plástico e também
diretor de cinema. Warren Ellis é um dos maio-
res nomes dos quadrinhos, e também escreve
romances. O que dizer então cle Neil Gaiman?
Frank Miller? Alan Moore? Será que eles náo fa-
zem sucesso, e por isso são obrigados a publicar
romances, escrever poesia, dirigir filmes?
Cerca vez assisti a uma palestra de um de-
senhista, onde ouvi algo ~uito importante: "de-
senhistas gostam de desenhar". Segundo o pales-
trante, um garoto que gosta apenas do Spawn
não gosta de desenhar, nem de HQ§ - ele gosca
do Spawn. Troque "Spawn" por seu quadrinho/
mangá favoriro, e a afirmação vale para qualquer
série da moda. Da mesma forma, podemos dizer
q ue alguém que gosta apenas, digamos, de Tor-
menta não gosta de fantasia, nem de RPG , e nem
de escrever - gosca de Tormenta.
Se você quer ser escricor, di6.cilmenrc vai ter
sucesso se concentrando em uma só área. É difícil
ser escritor profissional, principalmente no Bra-
sil. Não fique limicado a Tormenta ou a qualquer
cenário ou universo. Não fique Limicado a RPG,
ou a fantasia. Leia de rudo - romances policiais,
jterarura contemporânea, clássicos, tragédias gre-
gas, comédias gregas, poesia, HQ, ficção histórica,
milismo fantáStico, não-ficção ... Eescreva de tutÚJ.
Porque rodos (ou quase todos) os grandes
cscricores rêm interesse por mais de um gênero,
e por isso cêm várias atividades. Se você gostar
- 6- quando o mescre rolar um acerto crítico na sua
motinga, decidir trocar de campanha ou se mu-
Foi ótimo trocar de personagem depois do dar para o Abu Dhabi!
trágico TPK. Após meses interprecando de uma
Se você quer ser um RPGisca, seja um RP-
cerca forma, rodos nós mudamos nosso jeico de
Gisra. Interprete homens, mulheres, humanos,
jogar. Foi a ses.ção mais divertida dos últimos tem-
elfos, anões, guerreiros, clérigos, magos e ple-
pos, porque os novos personagens aprescnravam
beus. Se você quer ser um escriror, seja um es-
chances e habilidades inédiras para cada um.
critor. Escreva RPG, contos, romances, peças de
Também foi ótimo começar uma nova cam- ceacro. As suas chances serão muito maiore..ç.
panha, com um novo "clima". Se antes ILLtáva-
E se você já tiver sucesso inrerprecando um
mos para não morrer de sede num deserto, agora
ladino ou escrevendo HQs, não ignore a chance
cínhamos NPCs amigáveis oferecendo uma cer-
de jogar com um monge ou criar um roceiro de
veja (com claras segundas intenções e ganchos de
TV. Os bons RPGisras e escritores não ficam
aventura). O contraste enrre essas duas sessões
limitados.
me fez sentir de verdade o que é jogar RPG: as-
sumir papéis diferences a cada semana, jogar pe.lo E se você ficarlimirado ... Bem, sua avenru ra
puro prazer de interpretar, rolar dãdos e fazer es- acaba aqui.
cracégias, sem ficar fixo a uma só história, um só
ambiente, um só personagem. LEONEL CALDELA
Se estivéssemos obcecados, concentrados
apenas na campanha anterior, p.oderíamos cer
implorado pelas vidas dos nossos PJs. E provavel-
mente o mescre reria dado um jeito de nos manter
vivos. Mas o RPG não ~ só uma campanha. O
seu personagem morreu? Azar. Faça oucro. Você
gostava muito dele? Alguns dizem que o melhor é
fazer ourro parecido, mas a minha opinião é que
o melhor é fazer um PJ completamente diferente.
Deixe o seu velho amigo descansar junto com os
outros PJs morros ou aposcnrados, e perceba que
as circunstâncias que o tornaram especial (o gru-
po, as colagens, a história) sáo únicas, não serão
reproduzidas de novo. Da mesma forma, não é
o fun do mundo quando uma campanha acaba
por azar nos dados ou falca de planejamento dos
jogadores (ou mesmo sadismo do mescre). Em ve:z.
de se agarrar às suas ruínas, que tal começar algo
novo, com novas oportunidades de interpretação,
de momentos memoráveis, de NPCs marcances?
Às vezes vale a pena lembrar que não joga-
mos só para vencer Rhurlblrard, o Terrível. Joga- •
mos ... Para jogar.

~olbox Toolbox Toolbox Toolbox Toolbox Toolbox Toolbox Toolbox Tooll

 Na DRAGONSLAYER 24 começamos uma sé-
rie de matérias com dicas e técnicas sobre como
criar suas pr6prias campanhas de RPG. Até aqui,
mostramos que uma boa campanha não é apenas
um roteiro escrito pelo mestre, mas uma história
construída junto com os jogadores.
Na nossa visão, uma campanha de RPG
apresenta opções para os jogadores escolherem
e desenvolverem aventuras em conjunto com o
mestre. Enráo uma campanha de RPG é a mes-
ma coisa que um mundo de jogo. Ao invés de
perder tempo escrevendo roteiros, o mestre de-
veria criar cidades, NPCs, itens mágicos. Deveria
criar ganchos de aventttms.
Criando um mundo:
por onde começar
Pode ser que você decida criar o seu próprio
mundo de jogo (ou "cenário") ou usar um pron-
to, um mundo já publicado - como Tormenta
ou Reinos tÚ Ferro. Mas quando começar a pre-
parar sua campanha você vai ver que o rrabalho
é quase o mesmo. Ao longo desta e das próximas
Mestre da Masmorra, vamos nos referir à prepa-
ração de campanhas e criação de mundos como
se fossem a mesma coisa. Pode não parecer à pri-
meira vista, mas você logo vai perceber as seme-
lhanças. Para efeitos práticos, vamos assumir que
você vai criar seu próprio mundo do zero.
Primeiro passo: ganchos
A primeira coisa a fazer na criação do seu
mundo de RPG é pensar no tipo de campanha
que você gosraria de mestrar. Pense em pelo
menos dois ou crês cipos de avencuras que você
gosta e que acha que os jogadores rambém gosta-
riam, e anote. Cada uma dessas possibilidades de
avencura é um gancho. Pense primeiro em coisas
simples, como seguir um mapa até uma ruína e
encontrar um tesouro, capcurar um bandido e
sua gangue ou livrar uma aldeia de uma invasão
de goblins. Se o grupo for mais experiente, você
pode pensar em tramas mais complexas: conse-
guir informações para incriminar um político,
jogar um dragão contra ourro, sabotar as embar-
cações de um exército invasor...
Quanto mais tipos de avcnmra você conse-
guir levantar, melhor - afi nal, uma campanha de
RPG pode envolver cudo que você e seus jogadores
quiserem. Mistério e investigação, romance e pre-
conceito, guerra e espionagem... Uma campanha
é uma série de aventuras interligadas. Mas, para o
primeiro contato de seus jogadores com seu mun-
do de jogo, dois ou três ganchos são suficientes.
Para cada gancho, crie um ou dois NPCs
(ou PdMs, ou PNJs). São esses personagens que
farão a ponce entre a avenrura e os personagens
dos jogadores. Você não precisa fazer um hiscó-
rico elaborado nem escrever pilhas de páginas
sobre cada um, mas crie o suficiente para dar cor.
Aqui vão algumas dicas.
• D escrição física: cor do cabelo, dos olhos
e da pele. Alguma deficiência física (ou tarua-
gem) visível? Roupas e apecrechos: anéis, brin-
cos, chapéus. Ele(a) porca armas? Quais?
• Comportamento e postura: amisroso,
neutro ou hostil? Alegre ou socurno? Quieto ou
fulador? Direto ou enigmárico? Algum tique ou
mania? Inclua aqui assobiar, coçar-se, escalar os
dedos, mover os olhos constantemence...
• Objetivos e segredos: o que ele quer? O
que sabe sobre mistérios, segredos e outras pessoas
da aldeia/cidade ou arredores? Quais missões os
jogadores podem conseguir com este NPC? O que
ele sabe sobre cada uma delas? Alguma dica ou su-
gestão? Concentre-se no que for relevante para os
ganchos de avencura dessa primeira sessão.
• Ambiente: onde o NPC passa a maior
parce do cempo? E depois, vai para onde? Como
são esses 1ugares?
• Hist6rico: qual a ligação do NPC com o
local onde vive? E com outras pessoas de lá? De
onde ele veio? E qual a ligação dele com a missão
que pode passar para os PCs? Liste pelo menos
dois ou três detalhes sobre o hiscórico do NPC.
• Recompensa: o que ele vai dar aos PCs
como prêmio por cumprirem uma missão? Vai
exigir alguma parre do resouro final (se houver)?
Ele pode prover os PCs com algum prêmio que
não seja um cesouro (como outro gancho, uma
base de operações, cura, terras, títulos, etc.}?
• Estaústicas: a ficha do r-.rpc (resumida, se
ele não for um desafio).
Uma vez que você renha os principais NPCs
prontos, é hora de pensar em duas coisas: na
aventura em si e nos personagens secundários.
Segundo passo: aventura
Agora que você já sabe quais são as aventuras
possíveis para a primeira sessão de jogo, precisa
prepará-las. Na maioria das vezes isso significa
desenhar mapas, escolher monstros, criar armadi-
 lhas, esrabelecer recompensas ... Não há maneira fácil de fa-
zer isso além de sencar e rrabalhar. Mas reme não exagerar; a
primeira sessão de jogo não precisa - nem deve - envolver
a solução de rodos os problemas do mundo! Ela deve, sim,
propiciar que cada personagem renha o seu momento sob os
holofmes, fazendo aquilo que fàz melhor: combates para o
guerreiro, armad ilhas para o ladino e assim por diante. Além
disso, a primeira sessão de jogo também cem que deixar as
porcas aberras para a próxima sessão - os PCs voltaram para
a aldeia com as peles dos lobos? Óúmo: chegaram bem a
tempo de ver os guardas enfrentando goblins. E as armadu-
ras que os goblins trajam só podem ter sido saqueadas das
antigas ruínas do forre nas momanhas!
Teme estabelecer uma correnre de eventos que se de-
senvolvem ao longo do cempo. Como no mundo real, no
seu mundo de jogo as coisas devem ocorrer em paralelo: se
os PCs decidiram enfrentar os goblins, pode ser que um gru-
po de avencureiros NPCs ren ha ido atrás do tesouro do ve-
lho da taverna. E o que aconteceu depois? Eles encontraram
o tesouro ou não? E o que estava aconrecendo ao mesmo
tempo? No exemplo, enqua nto os PCs enfrentavam os lobos
os goblins invadiram a vila ... Lembre-se de que o mundo
não é escático; enquanco eu escrevo esra coluna na minha
casa, em algum lugar há um crime acontecendo, alguém se
apaixonando e um grupo jogando RPG! Um calendário de
eventos paralelos acrescema muira vida à campanha.
Terceiro passo: locação e extras
Uma vez que você renha alguns ganchos e suas respec-
tivas aventuras prontas, é hora de pensar nos outros deta-
lhes de um mundo de jogo - mas somente aqueles que
vão ser relevances por enquanro. Não subestime esca parce
da preparação da campanha: são esses detalhes que dão cor
e suscentação ao cenário. NPCs recorrences, monsrros er-
rances, lendas, cidades...
Loca.is: onde se passa a avenrura, qual é o local onde os
PCs enconrram o gancho e o que mais exisce por perto?
• Qual o nome da vila/cidade/forcaleza onde os PCs
encontram o gancho?
• Existem cidades vizinhas? Quais?
• O que mais existe por perco? Rios, lagos, florestas,
montanhas, colinas, ruínas ...
• O que existe na cidade? Tavernas, prédios oficiais
(prefeitura, quarcel da guarda), comércio, remplos ... Como
são as casas (madeira, barro, pedras, cijolos) e ruas (pavi-
mencadas, chão batido)? Exisre lixo nas ruas, ou os cida-
dãos são mais limpos?
Extras: liste NPCs que os personagens possam en-
coqtrar, além daqueles q ue você já criou no início, como
vendedores, clérigos, guardas ... Tence "mapear" as relações
- o guarda do porráo esrá apaixonado pela acendente da
Taverna do Boi Berrante? Para cada NPC, crie um ou dois
detal hes - gosros, manias, aparência, ambições ...
• Quem é a pessoa mais imporrante da cidade? Qual
seu nome?
• Quem mais exerce influência? Fazendeiros, comer-
ciances, nobres, oficiais do exérciro?
• Quem é o chefe rel igioso da cidade? Existem confli-
ros enrre as múltiplas religiões da cidade?
'
• Quem é a ururma da raverna"? Taverneiros, rapari-
gas, leões-de-chácara, bardos, pedinces - além, é claro, do
velho da caverna.
• Quem são os criminosos?
•Quem vive no maco perco da cidade, azeda o leite ou
abençoa as plantações? O druida, o ranger ou o mago?
Para cada cidade, liste dois ou crês detalhes, além de seu
nome. Por exemplo: a avencura começa na Vila de Sheen,
uma vila de lenhadores próxima à Floresta dos Crânios. Os
habirances usam a madeira para construir casas, abascecer
suas lareiras e Yender em uma metrópole próxima. Um rio
chamado Água Fria abasrece a vila, correndo ao largo. O rio
cem esse nome por nascer no alto da lvfoncanha da Bruxa,
do oucro lado da Aoresra. Dizem que em rempos idos uma
bruxa foi acorrentada em uma caverna nas raízes da monta-
nha. O único que conhece a história em decalhes é o velho
Leppart, um ex-aventureiro que gosca de beber na caverna.
Seu filho Joshua é um guarda, e é apaixonado po r Carmina,
a sedutora dona da Casa dos Bons Sonhos, o proscíbulo da
cidade. Pior para Andria, uma jovem clériga, dividida encre
o amor por Joshua e devoção a seu deus. Há ainda Caries, o
ferreiro, Trucia, o chefe dos lenhadores, e Baré, o cavemeiro.
Dizem os rumores que o fàzendeiro Elk anda preocupado
com os lobos da região. Mas Gur'nak, chefe dos goblins,
usa os lobos apenas como distração para roubos na vila -
algum dia ele vai invadi-la em um grande assalto ...
Resumindo
Então um m undo de jogo na verdade é um mundo de
ganchos de avencuras? Exaro! Muicos mescres acham que
um mundo de RPG precisa ser criado a partir de história,
geografia, formação dos planecas, criação do universo, ecc.
Na verdade, o seu mundo não precisa começar por aí. Um
mundo de RPG precisa é de ganchos de avenruras. Com
eles, rodo o resco se desenvolve sem problemas. Tudo fica
mais dinâmico se você for criando seu mundo aos poucos,
à medida que as necessidades forem surgindo, do que de
uma vez só, tenrando críar toda uma mitologia do zero. As
micologias do mundo real não foram escritas da noite para
o dia; por isso, faça uma coisa de cada vez, fornecendo res-
posras à medida que as pergunras forem aparecendo.
Na DRAGONSLAYER 26 eu prometi uma regra para
ajudá-lo na preparação de suas campanhas. Depois desca
coluna, acho que a imporrância dessa regra fica bem clara:
Crie o suficienre, e apenas o suficiente, para cada sessão
de jogo.
Seguindo essa regra você nunca vai perder o foco de
cada sessão, da campanha, nem confundir a si mesmo e aos
jogadores. t claro que você pode criar tanco quanro quiser.
Mas, no geral, é melhor concencrar-se em duas ou três boas
idéias do que espalhar seus esforços em vários pequenos
detalhes que talvez jamais serão usados.
Conúnuamos na ... DRAGONSLAYER 28. Em guarda!
GUSTAVO BRAUNER
13
 Trazido ao Brasil pelaJambô, o cenário dos Reinos de Ferro
é um dos mais premiados da atualidade, e apresenta uma terra
repleta de dispums políticas, confütos religiosos e revoluções so-
ciais. Tais fatores tomam o cen~io ideal para jogadore5 interes-
sados em hist6rias' profundas e detalhadas... Porque não faltam
detalhes aqui!
Pensando no público que gosta de aventuras carregadas de inter-
preração, os aurores dos Reinos de Ferro capricharam na descrição do
mundo. Aqui, as cidades não se resumem a uma caverna e uma igreja.
Em ve:L disso, são lugares din&micos, repletos de pessoas, organizações e
lllistérios com os quais os jogadores podem interagir. Acha que estamos
brincando? Encáo confira o artigo a seguir, que traz a descrição de duas
cidades de lmmoreo ocidencal- Caspia, a capital do reino de Cygnar,
e Kors~, capital do reino de Khador.
CllPII
No poder: Rei Leco Raelchome e a Assembléia Real Cygnarana;
Lorde Prefeito Dermor Throckmorton.
População: 1.000.000 humanos (em sua maior pane caspianos,
com grandes números de thurianos e povo-do-meio), 8.000 gobbers,
2.000 anões, 2.000 ogruo, 1.000 rrollóides, alguns iosanos.
Forças Armadas: desde o início da guerra, milhares de soldados
correram a Caspia, vindos de todas as partes de Cygnar, para reforçar a
imensa guarnição da cidade. Recentes conflitos diretos entre Sul e Cas-
pia deixaram es militares em um estado tenso de prontidão constanre,
armados no copo das muralhas·e vigiando qualquer movimeuro do ou-
tro lado. A cidade também abriga o gigantesco Armorial Cygnarano,
com seu enorme contingente de gigantes-de-guerra. Um vasro número
de tropas de reserva, do tlXércico e da marinha, também está postado
na cidade, esperando ordens. A Guarda Tempestuosa, uma divisão de
elite dos renomados l .âminas Tempestuosas, serve como guarda real do
Rei Leto. Além disso, a Ordem da Tormenta Arcana e os Cavaleiros
da Espada tcrn sua sede em Caspia. Em tempos de necessidade, Leto
precisa apenas pedir, a os magos da Ordem Fraternal surgem em.massa.
Caspia rambém emprega cerca de j 0.000 guardas, posicionados cm
vários distei tos da cidade.
Importações: comestíveis, madeira, matérias-primas, f~rp, carvão.
Exportações: P.eixe, sedà, produtos manufaturados, armas bran-
cas, armas de fogoi artigos de luxo, gigantes-a-vapor, barcos a vapor e
mototes a vapor.
Uma das mais mlrigas e prósperas cidades em todos os Reinos de
Ferro, Caspia situa-se onde o Rio Negro deságua no Golfo de Cygnar,
e é um cenrro de grande poder há milhares de anos.Arualmente con-
tando com mais de um milhão de habitantes, Caspia inspira assombro
naqueles que contemplam-na pela primeira vez. É uma cidade imensa e
vasra, com muralhas muito altas, prédios muito próximos e um infinito
desfile de rosros, cada um com uma história. Com cancos cidadãos, a
cidade verdadeiramente uunca dorme.
Duas rotas rerresrres grandes e três pequenas levam a Caspia,
e rodas fervilham de tráfego. O portão norte é o maior de todos, e
abre-se para a Estrada do rei, que leva a Fharin e além. Muitos barcos
entram na cidade pelo Rio Negro, e as docas do norte são quase tão
movimentadas quanto aquelas do golfo. Caspia é uma cidade portu-
ária fervilhante, com canais escavados que permitem acesso de barcos
às profundezas da cidade. Estes canais servem e dois propósitos. Pri-
meiro, navios mercantes têm maior acesso à cidade em si. Segundo,
em caso de ataque, os navios podem contar com a proteção das pode-
rosas muralhas de Caspia.
Os bairros da eapiral sáo ,fechados por muralhas m.uito altas, feitas
de pedra azul, com quase setenta metros de altura, e quase a mesma
espessura, em alguns lugares. As muralhas estendem-se dentro da ci-
dade, criando um elaborado labirinto, e vizinhanças inteiras existem
entre esses antigos bastiões de pedra. De fato, a densa cidade cresceu
para denrro deles. e existe quase tanta atividade em seus túneis quanro
do lado de fora. Teoricamente, é possível explorar as cocas das muralhas
de Caspia por semanas, sem ver o céu, exceto pelos vários canais a céu
aberto na parre superior das muralhas. A única estrutura que se eleva
acima das fortificações de Caspia é a gigantesca fortaleza capital, apeli-
dada de Castelo Raelthorne. Este é o centro do poder cygnarano, uma
 i,,mensa esrrucura cúbica ráo impeneu:ável quanto as própriasmwalhas.
A fortaleza abriga a linhagem real de Cygaar há eras, assim coino seus
milhares de servos e guardas. Daqui, o Rei Leto Raekhorne observa sua
cidade, e suas incontáveis espiras, sombras e muralhas labirínticas, e
pondera sobre o fururo da monarquia e do povo.
V ENTOS DA GUERRA
CAsPIA l!XIST!l NUM ESTADO DE PRONTIDÃO CONSTANUô PARA A C:::IJERR.-\.
No VSRÃO OE 605 0.R., NO MÊS DE Ve:NDARL, SANGUE FOI DERRA.'\.IADO
ABERl'A.\fENTE ENTRE SUL E CAsPIA P.&LA PRIMEIRA VEZ DESDE A GUERRA
CIVIi•• EMBORA HOIJVSSSE CONFLITOS PERIÓDICOS ENTRE CYGNAR E O
PROTETORADO, SE."IPRE ACONTECERAM EM OUTROS LUGARES, AO LONGO
DA FRONTEIRA, E A CULPA lU!CAÍA SOBlU! ''DESGARRADOS". ~ATAQUE FOI
DIFERl!NTE, POIS O PROTETORADO TROUJU! SEU PODERIO COMPLETO CON·
TIVI AS MURALHAS DO LESTE DE CJ\SPlA, USA>'<DO UMA IMENSA BALESTl\A
CH~DA "JULGADORA", E CAUSOU DANOS CONSIDERÁVEIS. ÜS MENJfAS
FORAM RECHAÇADOS rELOS DEFENSORES DA CIDADE, E UM CONTRA-AIA-
QUE FOI REALIZADO CONTRA Sui., PROVOCANDO MlLliAAES !;)E MORTES EM
AMBOS OS LADOS, ATÉ Q.\IE UM CESSJ\R•FOGO FOSSE ESTABEl.El'.:100.
0 PROTETORADO i\GORA DESAFIA (:yC)NAR ABBRTl\MJl.NT1'. !::IÃO MAIS EIN·
GI)'IOO OJJEli>ECER ÀS l.BIS QUE IMPEDIAM O REINO DE POSSUIR UMA FORÇA
- ~- --------
lti
MILITl\R. AMBOS OS l,.ADÓS PERCEBEM QUE AS CIDADES MURADAS SÃO RE·
SISTENTES Dl!~ll\IS PARA UM A:tAQUE, MAS ESSE IMPASSE É CONSIDERADO
TEMPORÁRIO> I! NOVAS WrAS PODEM RECOMEÇAA A QUAL.QUER MOM.ENID.
POR BNQU/.NTO, AS PONAES LEVADIÇAS E PORTÕES ENTRE AS DUAS CIDADES
l!.STÁO Sl!LADOS, E FORAM REFORÇADOS. Ü POUCO COMÉRCIO DE UM !..ADO
A Ol'TRO 00 RJO CESSOU COMPLETAMENTE. PODE HAVER CONTAABANDO
OE MERCADORIAS 1!.NTR.E CYCNAR E O PROTETORADO, MAS 1:000 CONTATO
OFICIAL FOI INTERROMPIDO. ÔS CIDADÃOS QUE vrvEM NO 1:ESTE D.E W·
PIA PERMANEÇEM AMEDRONTADOS COM UM ATA(tU.E FUTURO, I! MUITOS
AJl,'DA ESTÃO RECONSTRUINDO O QUE FOI DESTRUÍDO UU!IM-.'TE AS BA'L\·
LHAS RECENTES. ÔS BAIRROS ADJACENTES AO PORTÃO HÁ MUlTO FORAM
DESIGNADOS PARA AS FORÇAS ARMADAS E SEUS ALOJAMENTOS, E ESSES HO·
MENS I! MULHERES llSTÁO l!M SSTAOO DE ALERl'A.
PflIOII JOIÍY?U
AJta Vigilante Com,panheira Venessari Marperthorne (cas-
piana Magl7) : como llder da O rdem G!e Iluminação, Lady Macper-
rhorne alterna seu ·t empo entte reunióe.s no SanGte.u m e pre.s ença na
Assembléia Real, m ui tas ve'Zes com.o porta-voz de sua O rdem. e do
Ex:ordeum cm assuntos arcanos. A despeito de su11 deyoção rêlígiosa,
Venessad é uma criatura política, e sente-se muito à v0nr,ade com, a
elite de Caspia. Uma de suas vergonhas é sua sobrinha, Lyssi-
machc (veja o MNJ, na página 227), cujas notórias avencu-
ras rornam a vida de sua tia muiro difícil. Venessari odeia a
Ordem Fraternal, e nutre uma rivalidade com o Alco Magus
Arland Calster, um dos conselheiros mais próximos do Rei Lero.
A imporrãncia que Venessari dá à política deixou-a vulnerável a
críticas de alguns de seus irmãos mais ativos, mas mesmo
assim a maior parte dos membros de sua Ordem aprecia
que da come conta de tarefas para as quais eles mesmos
não têm apetite ou vocação.
Fergus Laddermore, Governador daTerra-do-
Mei o Sul, Lorde de Forte Duro (caspiano Ari9 /
Guel ): um primo mais velho de leco, pelo lado
da irmã de seu pai, o Arquiduque Laddermore é
um dos mais poderosos nob,res de Cygnar. Suas
terras incluem um vasco trecho dos melhores
pastos entre Fharin e·Caspia, e ele con-
rrola a maior patte do suprimento de
grãos e gad0 para a capital. Também
c0ncrola algrun as das.mais produrivas
fa:z.endas de seda. O arquiduque e o
rei nunca civeram um relacionamenco
confortável, pois não é segredo que a
família Laddermore apoiava Vinrcr,
o Vefüo. O arquiduque jurou fideli-
dade a Leco com relucãncia, mas des-
de enrão causou diversos problemas.
Um motivo para sua insolência vem
de um dos primeiros aros de Leco
como rei, quando dividiu a Terra-do-
Meio em quatro ducados menores. Aré
hoje, os Laddermore guardam rancor
dos outros duques da Terra-do-Meio,
que eram todos seus subordinados. As
propriedades e cerras dos Laddermore 6-
cam a 160 quilômetros anorte de Caspia,
mas o arquiduque passa a maior parte de
seu tempo na cidade, e deixa a adminisrra-
çáo de suas cerras para seus rrês filhos - Fer-
gus II, Ambrose e Yulian.
-
 Lorde Prefeito Dermot lhrockmo.rtoo (caspiano Aci7): 0:ndo
de uma linhagem nobre, rornada ainda ,maís rica por investimenros
em viagens manrimas da Liga Mercariana, o lerdc prefeico de.Casp,ia
é um homem calvo e rocundo, com um humor surpreendentemenre-
ameno, considerando-se suas responsabilidades. Ele é responsável pelo
-governo diário dos assuntos da cidade, e trabalha do 11ascer ao pôr do
sol, para assegurar que a capical viva com tranqüilida-
de. Além de sua mencalidade positiva, sua convicção
inabalável nos dogmas de Morrow romam-oo que-
rido pelo rei. Além de sua posição cívica, o fato
de que sua família é dona de uma das
maiores vinícolas de: Vinha Real e de
que ele é generoso com seus carrega-
mentos roma-o ,querido cm geral.
Rei Leto Raelthorne: nesres d ias
'<lrribulados, o sem b lan Çe d~i Rei Leco
é soturno. A maio1 parte de seus dias
~ gitsra oom ó ~on$.elho de g~1erta.
Qu.~~do é visco en~ púb(ico, o rei
está sempre acompanhado por sua
Guarda Tempestuosa - nãe ape-
nas para sua própria proteção, mas
cambém como dcmonsrraçáo do poder
·çygnarano. O governo cotidiano do reino foi
transferido à Assembléia Real e seu pequeno
exército de ministros e nobres, cnquanco o rei
concentra-se na guerra.
Veja a descrição com plcca do Rei Leco Rael-
chome no Gui11 do Mundo dos Rei11os tk Ferro, página 147.
1IÇWI )f CllPll
Academia Estratégica: uma jóia no cerro militar de Cygnar, a
Academia Estracégica cem a responsabilidade de treinar~ elice arma-
da da Coroa, formando soldados intrépidos e implacáveis no campo
de bacalha. Como o ramo milicar da Real Universidade Cygnarana, a
Academia Escrarégica é o único instituto reconhecido para rrcinamen-
c-0 de conjuradores de guerra cygna.ra nos, e o corpo docente é famoso
por sua habilidade de identificar conjuradores de guerra em potencial
dentre as fileiras de seus alunos. Apenas 0s melhores e mais inceW;enres
formam-se na Academia, e ·essas estrelas em ascensão das foi;~ .armadas
dev0cam-se a defender sua amada cerra de agressores ·estrangeiros. Uma
pequena div'isão da Academia também recrurn mekânicos aEcarios para
o serviço militar, com o objetivo de produzir pólvora explosiva e outras
armas. Desde o inicio da guerra, localizar e recrucar conjuradores de
guerra em potencial tornou-se a prioddade da Academia, e os recru-
tadores não poupam esforços para descobrir candicb.ros promissores e
bocar seus calenros a serviço do rei e da nação.
O prédio da Academia Esrracégica estende-se parcialmence de
dentro da gigancesca muralha de frente para Sul, e quase mecade de
seus aposencos 6ca inteiramente denrro da muralha. O acuai reitor é
o antigo Comandante Adepco Birk Kinbrace (caspiano Gue2/Mag10/
Cgr4), um renomado conjurador de guerra aposencado do serviço ati-
vo, devido a sua idade avançada. A Academia trabalha em conjunto
com a Ordem Fraternal de Magia para fornecer os melhores instrucores,
e em troca, a Ordem utiliza a Academia como zona de recrucamenro
para as melhores mentes de Cygnar. A Academia conta até mesmo com
o renomado conjurador de guerra e inventor Comandante Adepto Se-
bascian Nemo enrre seus inscrutores seniores.
Annorial Cygnarano: o que costumava ser o Bairr-o dos Metalúr-
gicos no oesce de Caspia ficou conhecido como o Bairro da Fwnaça, em
gra11de parte devido às enormes fábricas do ArmoriaJ Cygnarano. Este
~resco complexo espalha-se por inúmeros piédios, incluíodo aque;
les dedicados à forja e refinamenco de mera,is, e é o có;açáo elo esfoJ:ço
de guerra cygnarano. Construído $Obre as &britas que preduziram os
primeiros Colossais, o Annoria1 foi fundaHo nó fu:n,dâReoeliáo. HoJe
em dia, a maior parre dos gigances-dergueua de Cygnar é produzida
aqui, juncamenre com oucras armas e fecramem:ascriadas pela
Academia Esrrarégica, como os exrraordinários gládios
cempesruosos. O Armorial emprega quase mil ferreiros,
armeiros e Fabricantes de armaduras, aléni de dúzias
de mekânicos de el.ire e .equipes de apoio.
As condições de trabalho f)Qd.em ser bru-
taís, mas o Rei Leto fa, seu melhor para
garanrir salários jus.tos e segurança. A
maior pa\"te dos empregado"S·de A.rmorial
é q1embro do Sindieato dês'Tubalha~o­
Fes do Vappr & Fe,rro, -i;om .sy<l~ ira 'Vi-
i iaha'.nça, e a opera~o é capitp.neada
com disciplina mllioo, p.e r um se-
•
vero.mestre mekânico, o velho Las-
siter (>olk (thuriano Mki8lEsp5).
Embora tenha passado a maior parre
de seus.anos como um arr_e.siio..ç vaporei-
ro comum, é um adminiscrador...e planejador
capaz, e supervisiona projeros complexos, co-
ordenando homens com mais aptidão mekâ-
n ica do que ele mesmo.
Castelo Raelthome: este imenso castelo
concênrrico é o lar dos monarcas de Caspia há milênios. É
uma consuução gigantesca, elevada mais e mais, camada sobre
camada. A enorme torre do palácio central foi consideravdmenre ex-
pandida no úJrimo século, por Yincer II e Vincer III; o castelo então
adquiriu o nome da linhagem Raelthorne. A forca1eza em si tem um
sem-número de salões, câmaras, capelas e cozinhas. Oir<~luxµosas cor-
res cilíndricas são ligadas ao forte. Dois mil CavaleiLos de Cygnar vivem
nos vários pátios encre as camadas do cascelo, que também é defendido
por vários gigantes-de-guerra e um baralhão inceiro da Guarda Tempes-
tuosa, a força de elite qu e usa alabardas mekânicas.
Grande Cate<li:al da Arqui-corte; cedos os .monowanos ~nhecem
a Grande Catedral da Arqui-corre como asede da primarquia.e.m Caspia.
Há mais de tlI),1 milênio, a caredml vigia 0s.evenms que.moldam a his.~ótia
de [mmorcn ocidental, muicas vezes comando parte. A eensrruçáo·em si
foi projetada pelo Ascendido Samberr. Emre suas centenas de rei íquias,
abriga a famosa estátua de Morrow, esculpida pelas mãos de Samberr, mo-
mentos antes de ascender. Sacerdoces e devotos acreditam que o ascendido
ainda protege a cuedral diretamente, pois da não demonstrou.sinais de
desg-asce nos úlcimos l.299 anos. Várias relíquias importantes estão em
exposição dentro das várias capelas e púlpicos, incluindo o próprio Enkhei-
ridion, escrico por Morrow e Thamar. Apenas o Primarca e a Arqui-abade ,
da Ordem da Manutenção podem tocar este inestimável como.
Além de sua imensa nave e diversas câm.aras, a catedral abriga a
sala de reuniões do Exordeum, e o capírulo que inclui os aposentos do
Primarca (veja o GPRF, na página 211). Centenas de clérigos. buro-
cratas, escribas, paladinos, iluminados e peregrinos estão na cacedral a
qualquer dia, assim como dúzias de indivíduos que esperam para falar
com os Exarcas ou o Primarca.
Do lado de fora da grande entrada oesre, poscam-seAmicus e Re-
meder, dois Colossais. Esrão posicionados aqui como llJÍl aviso para
aqueles que pensam em fazer mal ao centro das operações de roda a fé
morrowana. Conrudo, com canros níveis de proteção e ext~as forá-
6caçóes, esses titânicos gigantes-de-guerra nunca se moveram desde os
anos logo após a Guerra dos Colossais.
 Sanc:teum: esta mini-cidade murada é o coração da Jgreja de- Mor-
row, reconhecida como wna nação soberana e p(otegida.pó.r seu p~óprio
pequeno exército. O Sancceum é auto-contido, com sua pcipria fundi-
ção, residências, mercados, rescaurantes e até mesmo diVeJ"sas tavernas.
Poderia ser isolado de Caspia e sobreviver durance meses semsuprimenros
do mundo exterior. Contudo, o Sanaeum sempre está aberto aos fiéis de
Morrow, e anualmente promove o grande Fesciv.tl da A=nsãe, quando
de-ienas de milhares de cidadãos vêm celebrar, nas praças .lindamente. de,-
coradas e em todas as avenidas pavimentadas e câmaras Ornarn(!Jltadas.
O Sancreum possui diversas igrejas e prédios relacionados, in-
duindo a Biblioteca do Sancteum, ligada à Universidade do Seminário,
onde teólogos ensinam durante o dia e pesquisam à noite. Peno dawú-
versidade está a sede da Ordem de Ilwninação, utilizada pelos magos
devotos que servem à Igreja de Morrow.
Templo da Concórdl.a: completado recentemente, esce rempl0 iné-
dito foi construído em pouco rernpo, e j:i realiza cerimôniás em neme
da Donzela das Engrenagens. Autotizade pelo Rei Ll:to em um aro de
coletância religiõsa, é o Rrimeiro cen1plo a Cyciss público ·e abertt;) CID
qualquer grai1de cidade dos ~einos de Ferro. Loéaliza-se nwn bairro
pobre oo narre de Gaspia, longe do Saocreum, mas já causou ~ca,nte
polêmka entre os cidadãos locais. O "culto" de Cyri~ espera usar este
remplo para obcer aceitação e recrutar novos membras. A líder é uma in-
teligente e bela enumeradora chamada Jylle Holc:home (caspiana Clrl3),
que deliberadamente foi mantida na ignorância dos verdadeiros objeôvos
e propósitos do Culco. Ela recebeu inscruçóes de enearílinhãr se.us mais
promissores recrucas para seus superiores, para supervisão. Também tem
o dever de fu.er com que trabalhadores espccialmenre aucorizados entrem
e saianI do prédio à noite, para rrabalhar em um projero nos níveis sub-
terrâneos, carregando uma quantidade considerável de maquinário.
DIZEM os BOATOS ...
ALGUMAS FOFOCAS AFIRMAM Q.UE O R2J WO FEZ ;\C-OMOS MlSTE.IUO-
SOS COM o CULTO DE CYruss. EM TROCA DE FOl.U'IEctR AOS CLÉRIGOS
DCREITO OI! CONSTRUIR O TEM.1'1..0 DA UNIÃO H.'\R.'11ÔNIC.-\, LJITo TERIA
OOGTDO ACESSO A NOVAS TI!CNOLOGIAS OU SEGREDOS MEKÂNICOS PAJµ
A ACAOe~1A EsTJ.l.ATéCICA. SABE-SE QUE o PruMARCA D~ROVA
AR.RANJO, QUALQUER QUE SEJA. ÔS RUMORES DEDO\M ALGUNS CASP!ANOS
LMPORTANTF.S NEJWOSOS, POIS MU1TO .1!01.JGOS ÇONfV.~ l'J.JlN,AMENTE NOS
MOTJVOS DOS CYRISSISTAS. A INEXl~NCIA OI! Q.UALQUER PR9B!;l\1'(A ThfE-
OIATO ACALMOU PMCIALMBN'l"E ()S SUSSURROS.
10111
No poder: Rainha Ayn Vanar XI.
P opulação: 790.000 humanos (em sua maioria, khards,
sku:ov, kossitas e umbreanos). 30.000 gobbers. 20.000 ogrun,
15.000 anões, 10.000 humanóides variados (bogrin, nyss, Lrol-
lóides e outros).
Forças Armadas: Korsk é guarnecida por uma imensa quan-
tidade de soldados da Guarda do Inverno, Lanceiros da Presa
de Ferro e tropas de choque dos Blindados, apoiados por~
grande conúngente de gigantes-de-guem. A Drnzpina abriga
de 3.000 a 5.000 cadetes dos Uhlan. da Guarda dolnverno e dos
coajuradores de guerra. O palácio em si conta com a Guarda de
2.000 soldados de elite da rainha. Milhares de outros podem es-
tar passando por Korsk de trem a qualquer momento. A Irman-
dade dos Lordes Cinzeti,tos tetn üma ):>rese,nça b..~r.ante subs1:<·ü1-
cíal n::i C:~pital, e presta auxmo militar .q uan,dQ" ,liâ nec.:es.sldade.
Importações: ce1veja, peixe, pFoilntos n1aJ'luratlllrados, vinho.
Exportações: peles. rnel, têx:tei$, vyatka, cei;'a.
A capital de Khador é rão b,npxessiollan:te quanto 1nuiras
das maiores cidades do sul. Con1 suas grandes fábricas, esco-
las de ensino superior e catedrais, Korsk demonstra sua enge-
nhosidade e cosmopolitismo em cada prédio e rua. A capital
também é conhecida por suas extraordinárias fortificações. Mi-
lhares de soldados de elite estão posicionados dentro de suas
poderosas muralhas, como pane da imensa guarnição de Korsk
ou na Druz.hina, o cenu·o de treinamento de elite, para os con-
juradores de guerra, oficiais e cavalarianos Uhlan de Khador.
A característica mais marcante e impressío.nante·da capital
khadorana é feita das pedras negras que formavam QS aloja-
mentos orgoth. O Palácio Srasikov repousa perto do centro das
propriedades nobres que compõem a metade norte d;i. cidade.
o É verdadeiramente uma cidade dentro da cidade, protegida
por todos os lados por muraU1as ilnpenecráveis e pattulhas da
Guarda da Rainha - em sua maioria, tropas de choque Uhlan
gsn;
e Blindados, apoiando regimentos dá Guarda dp Inverno. De
sua sacada em uma das três torres, a Rainh11- Ayn dirige-se a
milhares de seus súditos. U1timam.ente, ven;i fazen.d0-jsso com
grande freqüênda, depois de relatórios de sucess0 no fronte.
Ao redor do palácio existem dúzias €1.e ,m~0es e palace-
tes, de propriedade de vários nobres e kayazy. Existe uma anti-
ga tradição que diz que urna fann1ia deve possuir pelo menos
t1n1a pequena casa em Korsk, se quiser consjderar-se verdadei-
ramente nobre. Várias dessas famílias têm propriedades aqui
há gerações. Posseiros corajosos ou tolos às vezes usam essas
casas, mas enfrentam penas severas quando são pegos.
O maior prédio depois do palácio é o Strikoya, sede da
Irmandade dos Lordes Cinzentos e lar ancestral do Alto Árbi-
tro Obavnik, Vasily Dmitrilosk (khard Ari3/ Gne5/ Magl6). A
maior parte dos córtices de Kbador é montada aqui. A constru-
ção possui uma guarda surpreendentemente leve do lado de
fora, mas histórias terríveis sobre maquinações e encanramen-
tos do lado de denu-o afastam rodos os intrusos.
Korsk é bastante moderna, repleta de resistentes estradas
de paralelepípedos, aquedutos em vários quarteirões e lanter-
nas de óleo de baleia iluminando as ruas a cada 15 metros.
Grandes mercados quebram a monotonia das construções de
tijolos, e permutas são quase tão comuns quanto uso de dinheí-
.ro vivo. A maloiia dos cidadãos vive em seus locais de trabalho
ou nas proximidades, pois os invernos rígidos podem fechar as
ruas por dias. Aquel~ que podem pagar por habit.aÇõ€s não-
ulilitárias vivem em pequenas casas de tijolos com poueasjane-
las. Essas estruturas atarracadas podem ser aquecidas eeu1 mui-
to mais facilidade no inverno, e menos aberturas significam
menos vento durante a noite. Por outro lado, a maior pane
desses prédios p0ssui p0rcas1na1ores que o normal, usaclas:para
trazer g'ado e cavall'>s para d<\11.llie, duranti;: tempestad~s.
Exl$tem incontáveis ferreiros e forja~ no disu·ito Ze1utsk-
balizado por causa do enonne lago com o qual faz 'fronteira.
Fumaça mescla-se ao ar, efuligem cobre as ruas em uma cama-
da fina, vinda das muitas ehaminés e barcos a vapor que param
nas docas públicas. Boa parte dos trollóides e ogrun da cidade
viven1 e trabalham neste distrito, encontrando empregos como
mã<Hle-obra barata ou estivadores,já que outras partes da cida-
de cost1.1mam classificácl0s como forasteiros.
A capital de Klµ.rler é a jóia d.ô ce1-ro da Rainha .Ayn, e ela
certifica.se de que cada <i.i dadão esteja cien,1:e de seu o,i;gulh0 e
nlajest:ade. Bandeiras tvemulain em quase cada t0nre, 1n0stran"
do a insí'gnia dourada e carmesim. A própria rainha ou G Pve-
miê Horsczc apresenta relatórios de guerra diários às massas,
na frenLe do palá-cie. Novos gigantes-de-guerra desfilam pela
cidade com os batalhões veteranos que os recebem, e es feria-
dos que celebram os heróis da Terra-i\ifãe - feriados em que
se trabalha, mas mesmo assim feriados - ocorrem quase todas
as semanas. É dificil 1embrar-se do sangue e do escândalo que
mancham uma parte tâp grande da política e do passado de
Khador, quando se olha.sua cintilante capii.al.
lfISOll IOTÍlEU
Komandant Boris Makarov (khard Gue l3): o Ro~hdant
Maka.rov, um homem enorme com apetites vorazes, liclera a
Guarda do lnve1no de Korsk. Se a rainha simboliza a Terra-
Mãe, Makarov personifica o espírito guerreiro de .Khador. Ele
presta seus respeitos tanto a Morrow quanto a Menotll, é feroz-
mente leal à rainha e desdenha da política. Boris passou boa
parte de sua vida atrás da eouraça dos Presas de Ferro, e nada
iria deixá-lo mais feliz do que postar-se nas linhas de frente em
Guarda do Corvo. Contudo, ele aguarda com paciência.já que
espera que sua mulher esteja prest.es a dar à luz seu primeiro
füho hon1em. Depois de sete m.eninas, ele sen..ce qtie sua famí-
lia 1nerece um herdeire de verdade. Assim que o lue11inq vier
ao mundo e Boris puder segurá-lo para que os deuses o vejam,
o komandant planeja delegar seus deveres a outro e rumar ao
fronte imediatamente.
Mestre Mekânico Dahlrif Salvoro Il (khard Mkal4): Dahl-
rig Salvoro lI é o sucessor do orgulhoso nome Salvoro, conhe-
cido por seus avanços na tecnologia a vapor. Como um dos
lideres da Assembléia dos Mekânicos Khadoranos em Korsk,
Dahlrif raramente aparece sem seus característicos ó.éulos de
proteção avermelhados. O irritadiço mekânico arcano de iueia-
idade não tem muita paciência par.t "tolos". lnteress.a-se per
lodo tipo de mekânica, pesquisa todos os tipos de tecnologia
e encontra-se freqüentemente com outros mekânicos arcanos
e engenheiros. Dahlrifjoga-se de cabeça em seu trabalho, dis-
posto a aumentar o legado dos Salvoro, e realiza palesa;as com
regularidade no Institut-o Kbadorano de Engenharia.
Mhikol Horscze, Premiê do Alto Komando Khadorano (um-
breano Gue20): Horscze é um ancião gigantesco, com cabelos
brancos e olhos cinzentos e ferozes. A despeito de sua idade, o
premiê é dono de uma mente afiada. Como líder do Alto Ko-
mando, usa sua presença intimidadora para direcionar os su-
premos komandants cem efici-
ência há mais de duas décadas.
O Premiê HorscLe instruiu
o reno1nado Eomandant
lrusk na arte da guei.;ra. e
tem grande orgulho dos
sucessos de seu anlige pu-
pilo. Alguns ne Alto Ko-
mando ressentem-se da
rápida ascensão de Irusk,
mas o premiê é rápido em
silenciá-los.
Posadnik Alexe:i I .adislav
(khard Ari10/ Gue3): um con-
selheiro de confiança, o Posadnik
Ladislav é a sombxa da raínha. Alexei
servj~1 dm'<Ult<i: wn cUFtó twnpo na Gua11-
da do Inverno, roas,pe1'de1.1 wnade $uas •TjãOs
para um troll •ecido enquanto estava posicionaP.o perw de
Tverkutsk, e foi forçado a se aposentar para a pGütica. Ele tem
a responsabilidade de a_gir como intermediário entre o trono e
os membros persisrences dos kayazy, um papel que desempenha
com grande orgulhG e honra. Substituiu sua mão perdida por
wna peça de praia com a insígnia de Khador.
RainhaAyn VanarXl: aimpressionante rainha deKhador é
uma política astuta e poderosa, co1n ambições mais prGfundas
que o Mar Khán;lico. Ela está disposta a fazer qualquer <::oisa
em nome de seus objetiv~s, e suas maquinações dei.:ai:ii resul-
tado recente1nente, eom a ben1-sucedida invasão a Llael. Iioje
em dia, sua ambiç-ão é ctirecionada a Cygna.r. Ela ainda não
escolheu um 'maritl~, para infelicidade de incontáveis nobres,
e segue o destinQ de sua família sozinha em seu paláci.0.
Veja a descrição completa da Rainha Ayn Vanar XI no Guia do
Mundo do1 Reinos de Ferro, página 197.
lIÇllEI )J ( Olll
Catedral de Katrinska: oficialmente, Morrow e Menoth
são igualmente t9lerados. em Korsk, mas a preferência da rai-
nha é evidente na 0'.11ljestade d~ catedral que eia.freqüenta
- quando não decide rezar na capela pess0al de seu palácio.
Construída para impressionar, esta catedral dourada é visí-
vel ele quase qualquer ponto da capital. Repousa perto do
Palácio Stasikov, dentro da segurança das muralhas atrás do
Portão de \.Varvotsk, e serve como um poderoso lembrete da
influência morrowana em Korsk.
Complexo Rigevnya: o berço e sede da Assembléia dos
Mekânicos Khadoranos, esta extensa linha de prédios ligados
repousa atrás de paredes pesadas de fe1To encimadas por rolos '
de a:ra1ne farpado. Originalmente projetado como umafo1jaria
e depósito de anuas para tempos de guen-a, batizado em home-
nagem à mais prolífica linhagem de ferreiros que sobre\<Íveu,aos
orgoth, o complexo adequou-se perfeitamente às necessidades
da Assembléia, quando esta assumiu a construção em 393 D.R.,
depois de sua fundação. Tomou-se um testamento ao poder do
vapor e da mckâniea cemo um todo, e produziu maqiünário
complexo que realizava mardvilhas que apenas a magia podia
fazer anteriormente: titânicos gigantes-de-guerra, navios a vapor
capazes de esfacelar o gelo do Ermo da Calmaria e até mesmo
armaduras que t:ransfennam um hon1em em uma máquina de
guen<t. Quase todos os melhores projetos de Kbador vieram das
i.J1t1meras oficinas de Rigevnya. O complexo em si é uma obra
 •
' saro reagir com rapidez a
qualquer ameaça. Locali-
zada no lado c9mercial da
cidade, a Estação de Korsk
sempre zumbe de movi-
mento.; trens viajam por
seus trilhos'dia,e, J'),Oite. A
Transportes & Ferrovias
Blaustavya e o Konsórcio
Fen·oviário Korsk-Khardov
têm presen~ importante
na Estação de Korsk. Para
guardar a estação em si e
assegurar a pontualidade
dos trens, o Komandant
Makarov designou duas
companhias da Guarda do
Inverno em pau·ulhas ro-
tati\laS coústantes, desen-
córajando comportamen-
to inapropriado e interfe·
rência externa. A Estrada
de Ferro mostrou-se tão
popular que o regime en-
comendou a construção
de três outras vias de ex-
pansão - para infelicida-
de dos moradores locais,
cansados das marteladas
incessantes.
Go tskij Dvor: o bair-
• ro comercial conhecido
como Gotskij Dvor é o
centro de comércio per-
manente de Korsk. Com
três quadras de cada lado,
cobrindo quase três qui-
lômetros quadrados da ci-
..
•' dade, e mantido limpo e relu-
zente a despeito das fábricas
e gigantes-a-vapor das vizinhan-
1;as, Ovor é o lugar onde os ricos
e influentes da cidade vêm para
negociar em grande escala. Senios do
u·o110 vêm para contratar grandes enco-
meo'das de trabalho dos muitos negócios
e indústrias que têm seus escritórios aqui. Os
Postos de Comércio Czavyana são sediados aqui,
além das Armas e Armaduras Falgora, a Forjaria Salvoro,
a Arn1eria Vislovski e o Comercial Gevenorsk. Embora a classe
dominante esteja situada mais perto do palácio, a n1aioria dos
mercadores acFedita que os contratos realizados em Gotskij
de caos organizado, com capatazes ditando a assistentes frené- Dvor fo rmam o real poder em Korsk.
ticos o que precisa ser feito, caminhando apressadamente por Instituto Khadorano de Engenharia: fundado em 295 D.R.
entre os pátios de trabalho e linhas de montagem. Forasteiros por ordem da Rainha Cherize, o Instituto Khadorano de Enge-
rarrunente são admitidos, pois boa parte do qt1e poderiam ver é nharia era originalmence um conjunto de oficinas e um imenso
experimental ou protoópico. salão de pedra, onde protótipos podiam ser montados. Agora o
Estaç.ã o de Korsk: a Escrada de Ferro é o coração da pros- salão tornou-se um museu das glórias passadas da engenharia
peridade econômica de Korsk. Seus trilhos ligam a capital a khadorana, e fábricas e armazéns cercam o prédio original. As
Ohk, e assim a todas as grandes cidades em Khador. Mais im- oficinas são reservadas para uso dos acadêmicos seniores, com
portante ainda, a Estrada de Ferro servé como uma rede de in- extensões muito maiores que o prédio original designadas para
formações e transporte militar, assegurando que as tropas pos- membros mais novos e seus projetos. O investimento da rainha
nas ciências e nas arles fica claro nas conquistas.do Ins.tirutó,
pois ele produz. boa parte dos avanços \chadoranos em hidráu-
lica, mecânica, mekânica e melahu·g:ia. A segurança é pgida;
embora esteja no centto da movimentada Korsk, o Instituto
é protegido por uma divisão inteira da Guarda do Inverno, e
seus segredos estão a salvo.
Palácio Stasikov: no centro da cidade fica o Palácio Stasi-
kov, !arda monarquia, a mais renomada estrutura em Khador.
Este imenso palácio é uma das maiores fortalezas jamais cons-
m1ídas em Immoren ocidental. Foi reconstruído das placas
de granito negro retiradas do antigo alojamento orgoth enrre
276 e 304 D.R., por ordem do Rei Dmitry Dopatevik, uin seve-
ro e devoto menir.a da Velha Fé. A forma do agoureato prédio
de pedra é repetida na insígnia (!e Khador - um ttiângulo
com uma torre em cada vértice - para mostrar ao deus a
força e o poder do reino. Embora tenha sido terminado bem
depois de sua mort'e, o palácio é fiel ao sonho do Rfil Dopac
tevik. Ne.ru nl.eSmo as in1p,0 1~entes m'l1ralhas •que domil1am a
paisagem de Korsk poG!em esconder a majestade elos do:mõs
pontiagudos EjUe erguem-se acilna delas. É uma cic;Lade den-
tro da cidade - uma fortificação murada que abriga: Q centro
de podei- da rainha. Caso Korsk seja atacada, o palácio pode
suportar anos de cerco.
Dentro do palácio existe uma coleção de arte e maravi-
lhas esculpidas de cada pedra ou metal preciosos encontrados
dentro das fronteiras originais de Khador. Tapeçarias de lã re-
cobrem a maior parte das paredes, e tapetes de pele de urso e
ladrilhos de Latão polido ou mármore cobrem ~uase cada cen-
tímetro de piso. A sala do trono é um cavernoso salão circular,
cercado por estátuas de alabastrino em tamanho real.retratan-
do todos os reis e rainhas que governaram desde a oiação do
palácio, começando com Dopatevik, e continuando e_m círculo
até a imagem impecável da Rainha Ayn. O trono é um assento
de espaldar alto feito de carvalho, coberto de peles e sedas, su-
postamente esculpido pelo Rei Khardovic em pessoa, e trazido
a Korsk quando a cidade passou a ser a capital.
Em termos militares, o palácio é quase invulnerável a in-
vasões. Tolos que consigam passar pelas paredes de basalto e
fetro de um meu-o de espessura vêein-se soterrados pela Guar-
da .da Rainha e seus inúmeros gigantes-de-guerra, ap0iados
por 1nagos dos Lordes Cinzentos. O palácio possui seu próprio
depósito de armas, oficina mekânjca, estábulos e labora:rório
alquímico, criando lttna eficiente fortaleza real.
Templo d a Verdadeira Lei: o Templo da Verdadeira Lei é
uma estrutura impressionante de anóga pedra rachada, que
data da época do Rei Khardovic. Durante a Ocupação, o tem-
plo sofreu nas mãos dos orgoth, mas com pequenos consercos
ao longo dos séculos, permaneceu um símbolo da tenacidade
da Velha Fé. É o lar dos cavaleiros da Ordem da tvluralha, e al-
guns dos clérigos residentes são na verdade paladinos de baixo
escalão, aguardando as ordens de tvlenoth. O templo é um pré-
dio robusto e severo, com uma única torre de sino erguendo-se
muito acilna dos parapeitos de suas muralhas santas. As super-
fícies externas são lavadas constantemente, numa luta contra
a fuligem que vem do distrito Zenusk, nas proximidades. A
congregação diminuiu muito ao longo do úlómo ano, depois
que o Hierarca Voyle ordenou uma peregrinação ao Proteto-
rado - prova de que a maioria dos khadoranos foi forçada a
escolher entre nacionalismo e religião. lm
 Guerreiros, magos, espadas mágicas e grandes
aventuras. Donzelas em perigo, inimigos ferozes e
batalhas espaciais. Espécies e culturas diferentes. ln·
trigos e segredos. A luta contra o mal. Coisas que
nós, RPGistas, adoramos! Tudo isso reunido em uma
mesma história, em uma mesma saga. A maior da
história do cinema. Mais que uma série de filmes, um
universo. Star Wars. Precisa dizer mais?
A menos que tenho nascido ontem ou passado as últimas
décadas em coma profundo (e bota profundo nisso!), você já
ouviu folar. Star Wars é simplesmente o maior franquia do
história do cinema. E também é livro, HQ e desenho animado.
Brinquedos e action figures. Animação por computador. Vide-
ogome. E, é claro, RPG.
Star Wars é fruto da imaginação de George Lucas. Então
um iovem diretor apaixonado por filmes iaponeses (em especial
os de Akira Kurosawa) e seriados de ficção científica (como
Flash Gordon), Lucas bebeu também de O Senhor dos Anéis
para escrever suo próprio série de fantasio científica. Uma saga
envolvendo conflitos épicos entre o bem e o mal, políticos ego-
ístas e heróis altruístas, guerreiros mágicos e pessoas comuns lu-
tando pela liberdade contra um Império maligno e dominador.
A hístória dos seis filmes de Star Wars acompanha a que-
do de Anakin Skywolker e suo transformação em Darth Vader,
as aventuras de seu filho luke e a luto da Aliança Rebelde
contra o Império, ao mesmo tempo em que os personagens
vão amadurecendo e passando por conflitos que todos nós
vivemos: tomar o caminho mais fácil ou permanecer fiel ao que
acreditamos? Render-se ao que parece gratuito e sem conse-
qüências ou trabalhar duro e aceitar os dores do crescimento?
Não precisamos apresentar Star Wars paro você. Mais do que
conhecer, você sobe como é.
A saga não se resume apenas o filmes, HQs, livros e video-
games. O universo é tão grande que permite qualquer tipo de
história, qualquer tipo de personagem. A sua história. O seu
personagem. Por isso, pegue o sabre de luz, suba no X-Wing
e vamos fazer o solto poro o hiperespaço!
.•.EM lMA. ÇAI Á)CIA
MU 1O, MUITO DISTANl"E
O universo de Star Wors é tão grande quanto você quiser.
Existe o material "canônico", apresentado no cinema e no TV,
e o universo expandido, espalhado por livros, histórias em qua-
drinhos e games. Mas uma das melhores coisas do universo de
Stor Wars é que ele está sempre crescendo. Nesta matéria va-
mos explorar o material já existente e apresentar dicas de como
aproveitá-lo e desenvolvê-lo no formo de ganchos e aventuras.
Vamos focar na época das Guerras Clônicas, a bem-sucedido
animação que é sucesso na TV. Também vamos apresentar mate-
rial de jogo, como classes, espécies, feitos e vantagens.
As aventuras de Star Wors se passam na Galáxia, ou
Galáxia Conhecida, como também é chamada. Ela pode ser
dividida em duas regiões: o Centro e os Territórios Externos.
O Centro abrange o Centro Profundo, os Mundos do Centro
e as Colônias. Já os Territórios Externos abrangem muitas ou-
tras regiões: a Orla Interior, a Região de Expansão, o Orla
Média, a Orla Exterior, o Espaço Inexplorado e as Regiões
Desconhecidas. Cada uma dessas regiões aparece na ordem
de distôncia do Centro (assim, o Orla Exterior está mais longe
do Centro do que a Região de Expansão, mas está mais perto
do que as Regiões Desconhecidas) .
Da mesma formo que em muitos outros cenários de fan-
tasia, os humanos também são maioria em Stor Wars. São a
espécie mais numerosa, ambicioso e que habito a maior quan-
tidade de mundos. Mos não estão sozinhos: wookiees, hutts,
twi'leks, mon calamaris, geonosions, ewoks, gungons e muitos
outros povoam o universo conhecido.
A Galáxia abrigo todos os níveis tecnológicos possíveis: de
civilizações despertando ainda na Idade do Pedro, passando
por culturas tribais, medievais ou renascentistas até sociedades
o
que conquistaram os viagens velocidade do luz. No geral,
a tecnologia avançado é a norma. Naves, veículos voadores
e prédios mais altos que as nuvens são comuns. Mundos muito

populosos e desenvolvidos têm pouco espaço para florestas
e grandes áreas abertas; há muito tempo prédios de metal
e plostisteel cobriram quase todo o horizonte. É muito mais
comum falar em diferenças com relação à altura em que duas
pessoas vivem do que necessariamente na distância entre elas:
quanto mais baixo em uma cidade se vive, mais próximo do
crime e da pobreza. Quanto mais alto, riqueza e nobreza.
Quase não existem regiões cujo clima é tão hostil o ponto
de impedir o civilização e o desbravamento - com a tecno-
logia do universo de Stor Wors, qualquer lugar rico em ma-
téria-primo pode e vai ser colonizado. Apenas mundos muito
pobres ou de difícil acesso são deixados de lodo ... E mesmo
esses, apenas por pouco tempo. Afinal, piratas e contrabandis-
tas precisam de um lugar onde se esconder. Gigantes gasosos
são explorados por cidades nos nuvens; mundos gelados, por
galerias subterrâneos; planetas tempestuosos ou aquáticos,
por bases fixas no fundo dos mores e oceanos. Em mundos
vulcânicos ou muito quentes usam-se escudos. Planetas cujas
florestas são densas e altas permitem construções apoiadas
nos troncos, galhos e copos das árvores.
Praticamente tudo que você já leu em livros de história da
Terra ou ficção científico se aplica ao universo de Stor Wors:
existem civilizações parecidas com o Velho Oeste americano,
o Alemanha nazista, a União Soviética, a Antigüidade Clás-
sico grega, mundos submarinos e espécies aquáticas, civiliza-
ções pós-apocalípticas, planetas inteiros cobertos por deser-
tos... Mas com uma roupagem diferente: ao invés de humanos
e mamíferos, povos descendentes de lagartos, aves ou pei-
xes. Insetos gigantes com poderes psiônicos - ou controle do
Força. Anjos, dragões, sereias e lobisomens. Alguns mundos
mantêm a cultura de outrora, com reis, clero e cavaleiros, mos
munidos de tecnologia de ponta: bestas de energia, espadas
laser, montarias mecânicas e naves espaciais.
Em um universo tão vasto e diferenciado como o de Stor
Wors, o idioma é um elemento fundamental. Embora pratica-
mente toda sociedade ou cultura possua um idioma próprio, lo-
dos os pessoas aprendem também o básico, um idioma univer-
sal falado por todos as pessoas do Galáxia. Algumas espécies
apresentam dificuldades poro articular os sons deste idioma,
ou são completamente incapazes de reproduzi-lo; poro reme-
diar essa situação, existem aparelhos de tradução e dróides
capazes de falar milhões de línguas e dialetos.
Na medicino, o padrão também é incrível: amputações são
curadas com próteses cibernéticos ou clonagem. O líquido bac-
ta curo podentes em estado grave por imersão em um tanque
ou cicatrizo ferimentos menores em minutos com a aplicação de
uma seringo. Existem venenos poderosos, capazes de motor ou
simplesmente sedar e simular o morte. É possível manter pessoas
em animação suspenso por tempo indeterminado.
Além dos avanços com relação à vida orgânico, existe
também o vida "inorgânico" - dróides cujo nível de inteli-
gência, independência e percepção diferenciam-nos de meros
objetos sem vida. Eles cumprem muitos dos funções comuns às
pessoas "normais": existem dróides médicos e diplomatas. Ba-
bás e soldados. Jardineiros, lixeiros, construtores e mecânicos.
Professores, músicos e assistentes de todos os níveis. E inclusive Com altos e baixos, a República Galáctica permaneceu
mercenários, assassinos e torturadores. como o bastião da civilização, cultura, democracia, justiça e
Como em qualquer outro cenário, também existe religião igualdade por milênios. Infelizmente, na época das Guerras
na Galáxia. Na maior parte das vezes, milagres, aparições, Clônicas a Repúblico já não é mais a mesma: a corrupção é
anjos e demônios são na verdade manifestações da Força ou a palavra de ordem, e muitas diferenças entre sistemas são
fenômenos provocados por seus usuários, assim como casos resolvidas fora do Senado, com a compra de senadores e ma·
de magia e bruxaria. nipulação de votos. Um dos pontos mais altos dessa corrupção
foi a apatia do Chanceler Volorum diante da disputa entre a
econômica e militarmente poderosa Federação do Comércio e
POÚ11CA o distante planeta N aboo. Nessa época, os senadores tinham
Ao longo da saga de Star Wars existem diversos momen· em mente muito mais seus próprios interesses (e bolsos) do que
tos políticos importantes. Nesta matéria vamos nos concentrar o bem-estar da civilização como um todo. Felizmente, Valorum
no período da Velha República e nos acontecimentos das logo depois foi deposto do cargo, e o senador Palpatine de
Guerras Clônicas, quando os Jedi eram os guardiões da paz Naboo foi eleito o novo Chanceler da República.
e da justiça na Galáxia Conhecida, os Sith eram apenas uma
lembrança - ou uma ameaça fantasma - e a principal arena
de poder era a político intergaláctico.
Neste período o principal corpo político da Galáxia é a
República Galáctica - ou simplesmente República. A Repúbli-
ca é encabeçada pelo Chanceler Supremo, apoiado em um
governo democrático formado por representantes de todos os
sistemas estelares afiliados. Cada sistema possui um planeta
metrópole (o mais desenvolvido) e suas colônias. O represen-
tante de cada sistema é chamado de senador e possui um
séquito composto por pelo menos um vice e outros assistentes,
diplomatas, cortesãos, aias e o que mais a tradição de sua cu ~
turo determinar. Eles reúnem-se no Senado Galáctico, sediado
em Coruscont, capital da Galáxia .
A República foi fundada há mais ou menos 25.000 anos,
com a assinatura da Constituição Galáctica ao final das Guer-
ras de Unificação, quando os humanos e duros desenvolveram
os primeiros motores hyperdrive. Isso permitiu uma conexão
muito maior e viagens muito mais rápidas entre os múltiplos
sistemas conhecidos na época . Coruscant logo foi adamado
como a capital da Galáxia.
As viagens com motores hyperdrive logo trouxeram tam-
bém os Cavaleiros Jedi de seu planeta de origem, Ossus, poro
Coruscant, permitindo-lhes guardar e proteger todo o universo
conhecido. Nos milênios seguintes, rotas hiperespaciais foram
aos poucos sendo mapeadas, com o República expandindo-se
rapidamente e trazendo novos mundos, sistemas, culturas e
espécies paro debaixo de sua proteção.

• encontro o Galáxia no época dos Guerras Clônicos.
Uma década depois do eleição do Chanceler Polpotine,
uma novo crise tomou conto do Galáxia: Conde Dookon, um
Mestre Jedi que dez anos antes havia deixado o Ordem, li-
derou o levante de muitos governos e mego-corporoções,
unindo-os contra as altíssimos taxas e impostos do Repúblico
- assim formando o Confederação dos Sistemas Independen-
tes (também chamados Separatistas). Seu objetivo é deixar o
Repúblico e obter justiço em taxas e impostos. Esse levante
trouxe o guerra. De um lodo, o Confederação e seus exércitos
de dróides. Do outro, o Repúblico, seu exército de clones e o
Ordem Jedi. Sem que nenhum dos dois lados saiba, todos os
eventos estão sendo manipulados por um Lorde Negro dos
Sith ... Darth Sidious. Não bastasse a guerra, o mandato do
Chanceler Polpotine há muito se esgotou, mos o Senado insiste
em votar pelo manutenção de seu cargo por mais alguns anos,
desagradando o Ordem Jedi. É nesse turbilhão político que se
ECONOMIA
Exploração de planetas distantes ou com climas hostis,
tecnologias exclusivos, excesso - ou falto - de mão-de-
obro. No Galáxia, o comércio entre planetas é a principal
fonte de renda. Importar ou exportar é mais que uma ques-
tão econômica - em um universo tão vasto e de mundos
tão populosos, torno-se uma necessidade. A maior porte dos
governos possui frotas exploratórias, centenas de colônias e
distribuidores que viajam por toda a Galáxia. Ou então con-
tratam esses serviços de culturas especializados em fornecê-
los. Há nichos e espaço paro todos.
A moeda corrente é o Crédito Galáctico Padrão - ou sim-
plesmente o crédito. Existe tanto em formo física, com moedas
e notas, quanto virtual, sendo usado no formato de chips de
créditos. Na maior porte dos lugares é possível fazer transa-
ções através de códigos de débito (senhas de contos bancá-
rias; no geral, tudo é muito parecido com as nossas compras
via cartão de crédito ou débito). O lastro do crédito se deve
principalmente às imensas riquezas do planeta Muunilinst e do
Clã Bancário Intergaláctico.
Entretanto, alguns lugares nos confins do Galáxia - como
Tatooine - podem não aceitar o Crédito Galáctico Padrão.
Esses lugares possuem moedas próprias, ou o comércio se dá
no formo de escambo.
ESPÉCES
Existem milhares de espécies no universo de Star Wors. Os
humanos são o mais numeroso, mos não a único importante.
Existe preconceito racial e cultural, o ponto de que, depois que
o Império foi deposto pelo Aliança Rebelde, muitas espécies
passaram o questionar e duvidar dos humanos - o Imperador
Polpatine minou ou acabou com a confiança de muitos devido
à suo política preconceituoso com relação aos não-humanos.

IUWllO
Você já deve ter se acostumado com esses. Em Star Wars
eles apresentam todos os variações étnicos possíveis - cor
do pele, dos olhos, do cabelo (ou ausência deste) - , além
dos mesmos deficiências e mesmo mentalidade e postura. Os
humanos surgiram ao mesmo tempo em diversos sistemas dife-
rentes, num coso único de evolução paralelo. Não importa se
você nasceu em Corellio ou Coruscont: os genes humanos são
compatíveis entre si. Os humanos são alguns dos principais
heróis e vilões do Galáxia, como Obi-Won Kenobi, Anokin
Skywalker, Mace Windu, Conde Dookan, Darth Voder, o Im-
perador Palpotine e Jongo Fett.
CLOtE (1 PONTO)
No época dos Guerras Clônicos, o Repúblico usou um
exército formado inteiramente por clones. A matriz destes era
um caçador de recompensas mondoloriono chamado Jongo
Fett. Desenvolvidos pelos komlnoonos, os clones são treinados
poro o combate e o guerra, e não possuem a lguns dos temores
humanos, ou os apresentam em menor grou. Também são con-
dicionados o ser mais obedientes aos líderes e comandantes
do que o humano padrão. O treinamento dos clones era su-
pervisionado pelo próprio Fett, que lhes ensinou técnicas mon-
dolorionos de luto, além de projetor suas armaduras e treinar
grupos de elite poro funções militares específicos.
Os clones são envelhecidos artificialmente - mais ou
menos aos dez anos de idade estão aptos a começar o trei-
namento de combate. Devido à manipulação genética dos
kaminoonos, os clones são mais resistentes que um humano
normal. Clones que não estão à altura dos padrões de exigên-
cia kominoanos, ou que apresentam maior individualidade ou
independência, desaparecem misteriosamente durante a noi-
te ... O filho de Jango, Bobo Fett, também é um clone, mos que
não passou pelo processo de condicionamento, apenas pela
convivência com o pai.
• Resistência + 1.
• Em Forma. Poro um clone, o perícia Esportes custo
apenas 1 ponto.
• Devoção (obedecer aos superiores).
'DURO (O PONIOS)
Os duros foram uma das primeiras espécies a desenvolver
motores hyperdrive. Seu planeta de origem, Duro, fica próximo
o duas rotas hiperespociais, ligando-o o vários centros comer-
ciais importantes. Os duros têm o pele azul, olhos vermelhos,
bocas sem lábios e rostos longos e sem nariz. Suas glândulas
olfativas ficam logo abaixo dos olhos. Tanto os homens quanto
as mulheres são carecas. Eles são exploradores e pilotos, e
gostam de viagens e histórias de viagens. Alguns Duros famo-
sos são Cod Bane, um caçador de recompensas, e Hoolidan
Keggle, representante do espécie no Senado.
• Genialidade.
• Devoção (viajar pela Galáxia).
KF' 'DOR (O PONIOS)
Os kel dors vêm do planeta Durin. A atmosfera ímpar deste
planeta é formado por hélio e um gás único o Durin. Por isso,
os kel dors precisam usar máscaras e óculos protetores quando
em atmosferas diferentes. Os kel dors têm o mesmo altura e
peso que um humano, mos suo pele vario do amarelo-pêssego
o um vermelho puxando poro o escarlate. A maioria tem olhos
negros, embora alguns tenham íris prateados. Considerado
uma raça pouco atrativo fisicamente, seus narizes parecem um
bico, e suas bocas, aberturas sem dentes com protuberâncias
de carne. Apesar do aparência, os kel dors são um povo sá-
bio, conhecido por seu senso de justiça. Dentre os membros
mais famosos do espécie estão o Mestre Jedi Pio Koon e seu
sobrinho, o Cavaleiro Jedi Sho Koon. Curiosidade: muito antes
de conhecerem o Ordem Jedi, os kel dors já tinham suo pró-
pria tradição de usuários do Forço, os Baran Do Sages.
• Ambiente Especial.
• Tradição da Força. Poro um kel dor, as vantagens
Tradição Jedi e Tradição Sith custam apenas 1 ponto (vejo o
caixa Novas Vantagens).
TOCíi t;t rT'A (1 PONTO)
Os togrutos são uma espécie humonóide oriundo do plane-
ta Shili. Seus membros têm lekkus ("caudas") saindo do cabeço
que lembram os dos twi'leks. Eles também têm projeções pareci-
dos com chifres no topo do cabeço, mos muito mais largos, cha-
mados monfrols. A cor do pele de um togruto varia do laran ja
ao vermelho, com pigmentações broncas no rosto e lábios acin-
zentados. Os lekkus e montrals são brancos, porém apresentam
um padrão de linhas cinzas. Os togrutos têm um forte senso de
união. Eles trabalham bem em grupo e têm facilidade de se mis-
turar com outros espécies e culturas. Também são calmos e tran-
qüilos, mas podem se tornar guerreiros ferozes caso necessário.
Dois dos membros mais famosos dessa espécie são a Mestra
Jedi Shaak Ti e Ahsoka Tono, padawan de Anakin.
• Ligação com a Força. Um togruta com a vantagem
Sensitivo da Forço começa cada jogo com l PF adicional.
• Sentidos Especiais (radar). Togrutas podem perce-
ber movimento ao seu redor através de seus montrols, que são
ocos e detectam ondas ultrosônicas.
• Senso de União. Quando agindo em grupo (pelo me-
nos duas outras pessoas), um togruta ganha um bônus de + l
em todos os testes de perícia.
1W1'1 EK (1 PONTO)
Twi'leks (pronuncia-se "tuí-lék") são uma espécie humanóide
originária do planeta Ryloth. Os twi'leks apresentam uma gama
enorme de cores e tons diferentes de pele, como azul, verde,
amarelo ou rosa. Mas a característica mais marcante da espécie
talvez seja as duas "caudas" saindo da base da cabeça (cha-
madas lekku, parecidas com a dos togrutas), órgãos avançados
usados para a comunicação e algumas funções cognitivos. Eles
são capazes de aprender e articular outros idiomas normalmen-
te, mos preferem seu idioma original - o twi'/eki - , devido ao
uso de movimentos sutis dos lekkus durante a comunicação. Os
twi'leks também são muito mais ógeis que um humano, e aque-
les que se tornam Jedi têm facilidade poro lutar com dois sobres
de luz ao mesmo tempo. Alguns dos twi'feks mais famosos são
a Jedi Aoyla Secura e Bib Fortuna, principal assessor e segundo
em comando de Jabba, o Hutt.
• Habilidade + 1•
• Sedução. Poro um twi'lek, o perícia Manipulação cus-
ta apenas l ponto.
"WOOICIEE (2 PON 1OS)
Os wookiees, cujo nome significa "o povo das árvores",
são humonóides peludos vindos do planeta Kashyyyk. Seu
habitat são os florestas, especialmente as enormes árvores
wroshir, onde constroem suas cidades. Wookiees adultos são
muito altos, medindo mais de dois metros de altura, e seus
corpos são cobertos de pêlos longos e grossos. Um wookiee
vive em médio 600 anos. Apesar de sua aparência bestial,
os wookiees são extremamente inteligentes e possuem grande
aptidão para o mecânica. Eles também são muito mais fortes
que um humano e possuem pouca paciência. Embora sejam
capazes de aprender praticamente qualquer idioma, suo fi-
siologia não permite que eles articulem os sons de outras lín-
guas. Pelo menos um wookiee se uniu à Ordem Jedi - Mestre
Tyvokko. Outros wookiees famosos incluem Chewbocco e o
Rei Grakchowwao.
• Força + 1, Resistência + 1.
• Aptidão mecânica. Paro um wookie, o perícia Má-
quinas custo apenas 1 ponto.
• Código de Honra (da Gratidão).
IUT'S DE PERSONAGEM
Quand0 você constrói um personagem, pode escolher um
kit gratuitamente (desde que atendo suas exigências) . Cada
kit traz uma listo de poderes. Você ganha um dos poderes
gratuitamente, e pode comprar os outros ao custo de l ponto
cada. Em geral, esses poderes fornecem benefícios mecânicos
exclusivos, que você não pode obter através de vantagens. Os
poderes oferecidos pelos kits são cumulativos com vantagens,
mos não consigo próprios (o não ser que o texto do kit digo o
contrário). Em outros palavras, você não pode comprar várias
vezes o mesmo poder para acumular seu benefício.
E o que acontece se você quiser ser um Jedi diplomata? Ou
um contrabandista soldado? Você pode misturar kits, desde que
atenda os exigências de todos. Além disso, cada kit além do
primeiro custo uma quantidade de pontos igual ao número de
kits que você já tem. Ou seja, o primeiro kit do seu personagem
(provavelmente aquilo poro o que ele se preparou durante toda
sua juventude) é gratuito; o segundo kit custo l ponto; o terceiro
custa 2 e assim por diante. Quanto mais poderes diferentes você
quiser ter, mais caro será - afinal, é difícil ser bom em tudo!
Os kits adquiridos além do primeiro seguem a mesmo regra -
fornecem um poder gratuito e a possibilidade de compra dos
demais por um ponto cada. Você pode comprar outro kit mesmo
que não tenha todos os poderes que o primeiro fornece.
Exigências: H 1 e Crime.
Canalha. Patife. Cafajeste. Pirata. Jogador. Todos estes
adjetivos se aplicam ao contrabandista. Ele é um personagem
que vive à margem do lei, desafiando o sistema, a sorte e até
mesmo os desígnios do Forçai Poro um contrabandista, o mais
importante é o próprio couro; ele penso primeiro em si, depois
em si e só então nos outros pessoas. O contrabandista normal-
mente não segue nem acredito em qua~
quer causa, preferindo viver um dia de
cada vez, de preferência ganhando al-
guns créditos de maneira fácil enquanto
faz isso. Ele também é o ladrão român-
tico que rouba o coração das donzelas
com seu charme cafajeste, o espião pro-
fissional que serve aos interesses das
megacorporoções e o ladino qlle trope-
ça em nobres e diplomatas na busca do
pão de cada dia. No universo de Star
Wars, este kit cobre todos aqueles per-
sonagens que vivem à margem do lei,
como ladrões, piratas, trapaceiros e, é
claro, os próprios contrabandistas como
Han Solo e lando Calrissian.
 Ataque Furtivo: se você atacar
um inimigo indefeso, pode gastar 2
Pontos de Magia para ignorar suo Ar·
maduro durante o ataque.
Ás no Mango: você sobe trapa-
cear os inimigos, o destino e até mes-
mo o Força. Você pode usar Pontos
de Magia (em vez de Pontos de Expe-
riência) paro comprar uma vantagem
temporariamente. Você pode usar este
poder uma vez por dia.
Bolo nos Costas: você nunca
concordou com essa história de "lutar
limpo". O primeiro ataque que você foz
em um combate é sempre um acerto crí-
tico automático.
Blefar: você é um mestre em fazer o falso parecer ver-
dadeiro, o implousfvel parecer plausível e o mentira parecer
verdade. Você recebe um bônus de +2 em Habilidade paro
testes do perícia Manipulação.
Flanquear: você sobe se aproveitar do distração de seus
inimigos poro desferir punhaladas mortais. Quando você alo-
co um alvo que está envolvido em combate com um de seus
aliados, seu ataque ignoro o Habilidade do alvo.
Segundo Chance: se não gostar do resultado de suo
rologem de dados, você pode pagar 2 PMs poro rolar de
novo. Você deve ficar com o segundo resultado, mesmo sendo
pior que o primeiro.
Talento Ladino: você pode gastar l Ponto de Magia
para comprar um sucesso automático em um teste de perícia
Crime uma quantidade de vezes por dia igual a sua H+ l .
DIPLOMATA
Exigências: H 1 e Manipulação.
A Repúblico é o ápice da civilidade política no Galáxia.
Ela reúne sob sua bandeiro quase todos os planetas, sistemas
e espécies conhecidos. Paro locar toda essa máquina admi-
nistrativo faz-se necessário profissionais à altura. O arquétipo
diplomata represento qualquer oficial de um governo, corpo·
ração, do Senado ou de uma cultura distante. É o político, o
executivo e o manipulador. Personagens como o Princesa leio,
o senadora Amidolo e o Chanceler Polpoline são exemplos
deste arquétipo.
Encantar: você é perito em agradar aqueles que encon-
tro. Você pode lançar o magia Paz de Moroh, pelo custo nor-
mal em PMs, mesmo sem ter a vantagem Tradição Jedi. Coso
adquiro essa vantagem, você pago metade do custo normal
em PMs para lançar essa magia.
A Galáxia Sou Eu: você é um símbolo da Galáxia, e
quando você diz isso os pessoas hesitam em lhe atacar. Você
pode gostar um movimento e l Ponto de Magia poro receber
A+2 até o fim do combate.
Inspirar Aliados: você pode gostar um movimento e l
Ponto de Magia paro inspirar todos os aliados que possam
ouvi-lo. Esses aliados recebem FA+ 1 por um número de turnos
igual à suo Resistência.
Língua Ferino: você é um negociador feroz, fazendo
uso dos palavras poro dobrar até o mais teimoso dos criaturas.
Você recebe um bônus de H+2 em testes de Manipulação.
Memória do Galáxia: você teve uma longo e extenso
educação, e adquiriu diversos conhecimentos. Graças o isso,
uma vez por dia você pode obter um sucesso automático em
um teste de perícia à suo escolho.
Não se Meto Comigo: suo alto posição no sociedade
pode intimidar os pessoas. Você pode lançar a magia Pânico,
pelo custo normal em PMs, mesmo sem ter a vantagem Tradi-
ção Sith. Coso adquiro essa vantagem, você pago metade do
custo normal em PMs para lançar essa magia.
Vontade de Pedro: caso falhe quando atacado por
magias e efeitos que afetem o mente, ou fracasse em resistir o
qualquer tipo de perícia que procure influenciar sua vontade,
você pode ignorar o primeiro rologem e efetuar um novo teste
de R poro anular o efeito.
JEDt
Exigências: H 1, Rl, Sensitivo da Forço (vejo o caixa) e
Devoção (vejo abaixo) .
Embora o verdadeiro origem do Ordem Jedi seja discutí-
vel, os documentos mais antigos remontam ao planeta Typhon
e indicam que elo foi fundado há mais de 25.700 anos, sécu-
los antes do República. Mais de um milênio antes do fundação
do Ordem, os maiores filósofos, religiosos, cientistas e guerrei-
ros se uniram poro debater suas descobertos sobre o místico e
enigmático Ashla. Mas muitos foram seduzidos por Bogon, o
contraparte maligno de Ashlo, o que resultou nos Guerras do
Forço. Dos cinzas desse conflito nasceram os primeiros Jedi.
Com o tempo, o Ordem cresceu e oté mesmo desenvolveu
tecnologias próprias, como o "laser congelado" dos sabres de
luz. Um grupo mais ativo deixou Typhon poro ajudar outros
mundos, tornando-se os primeiros Cavaleiros Jedi. Eles funda-
ram uma escola no planeta Ossus, definindo o lodo da luz
e o Lodo Negro da Forço (associados, respectivamente, com
Ashlo e Bogon) e também desenvolvendo conceitos como o
Forço Unificado e o Forço Viva. Mais ou menos um século
depois, os Jedi uniram-se à Repúblico Galáctica e juraram fide-
lidade a ela. Os Cavaleiros Jedi logo se tornaram os guardiões
da paz e da justiça na Galáxia.
A Ordem Jedi é liderada pelo Alto Conselho Jedi. O Con·
selho é formado por indivíduos da mais alto inteligência, sa-
bedoria e conhecimentos da Forço e da Galáxia. Serve de
governo paro a Ordem e corpo conselheiro para o Senado.
O número máximo de integrantes é 12, e todos os integrantes
são Mestres Jedi. Em situações adversas, Cavaleiros também
podem ser indicados paro o Conselho.
•
O Jedi típico é um combatente habilidoso e sábio, um
exemplar no ápice dos habilidades físicos de suo espécie. Ele
também é versado em julgar e resolver disputas, e possui todos
os poderes de um oficial do lei e justiço. Seus poderes legais
estão acima da jurisdição das forças policiais locais. Entre os
Jedi existe tanta diversidade quanto em qualquer ordem que
reúne pes.soos de todas os espécies: cientistas, estrategistas,
pilotos... E normal que um Jedi abrace outros habilidades além
do uso da Forço e do combate com o sobre de luz. Os mestres
do Conselho são bem versados em político, e sobem lidar com
os intrigas e nuances sutis dos jogos dos senadores.
Devoção (-1 ponto): manter o paz e o justiça na Ga-
láxia. Destruir os Sith e impedir que suo opressão se alastre.
Ataque Subjugante: quando você faz um ataque cor·
p<>a<orpo, pode gostar 5 PMs antes de rolar o ataque. Se
fizer isso e o ataque causar dono, o oponente fico indefeso du-
rante um turno. Criaturas com Resistência superior à suo Forço
são imunes o este poder.
Ensinamentos da Força: você recebe três magias ex·
Iras à suo escolho.
A Força Está com Você: você começa o jogo com 5
PFs extras.
Juyo: este estilo de luto de sabre de luz se foca em ata-
ques precisos. Quando luto com um sabre de luz você recebe
um bônus de +2 no suo Forço de Ataque.
Meditação de Batalha: você pode gastar um movi-
mento e 1 Ponto de Magia poro receber um bônus de +2 na
suo FA até o fim do combate.
Niman: este estilo de luto de sabre de luz se foco em
bloqueios. Quando luta com um sabre de luz você recebe um
bônus de +2 na suo Forço de Defesa.
Sabre de Luz:: você possui a arma típico dos Jedi, um
sobre de luz (veja o caixa ao lodo). Você pode gostar pontos
de experiência poro melhorar seu sabre.
Vaapad: este estilo de luto de sabre de luz se foco em
golpes mortais. Quando luto com um sobre de luz e rolo um
5 para determinar suo Forço de Ataque, você pode gostar 1
Ponto de Magia paro fazer este ataque ser um acerto crítico
(duplicando suo Força).
SOLDADO
Exigências: F1, A 1 e R1.
Embora alguns planetas sejam pacíficos, o maior porte do
Galáxia é assolado por violência e agressividade. Existem pi·
rotos, assassinos e guerra. Morte e destruição. Os Jedi são os
guardiões da paz, é verdade, mos também existem guordo<os-
tas, oficiais da República, soldados e pilotos o favor das cousas
do ordem e do justiço. O soldado cobre todos estes papéis.
Exemplos desses personagens incluem os clones do exército
da República, Jongo e Boba Fett, o maioria dos caçadores de
recompensa e muitos outros combaten-
tes de todos os espécies e níveis, como
Wedge Antilles e o Comandante Cody.
Armadura Completa: seu cor-
po é perfeitamente protegido por uma
armadura completo. Coso seja atingido
por um acerto crítico, você pode efetuar
um teste de Armadura. Se tiver sucesso,
o acerto crítico é anulado e você sofre
apenas dano normal.
Ataque Inesperado: uma vez
por combate, você pode adicionar um
poder do vantagem Ataque Especial ao
seu ataque, sem gastar Pontos de Mo·
gio por isso.
 Ataque Mortal: quando realizo a manobra ataque con-
centrado, além de causar dano aumentado (Força ou Poder de
Fogo + 1 por rodada de concentração), você ignora a Habili-
dade do alvo.
Disciplina Marcial: você é capaz de continuar lutan-
do, mesmo muito fer ido. Caso seus PVs cheguem a zero, você
pode gastar um movimento para transformar todos os seus PMs
restantes em PVs. Ouando o combate termina seus PVs voltam
a zero, e você deve realizar seu teste de morte normalmente.
Força Bruta: qua ndo realizo a manobra ataque concen-
trado, além de causar dano aumentado (Forço ou Poder de
Fogo + 1 por rodada de concentração), você ignoro o Arma- E PERDEM)()
dura do alvo. PONTOS DE FORÇA
Plano de ~ão : você pode gastar um movimento e 2 Cada vez que você fizer algo heróico (como jogar-se na
Pontos de Magia poro analisar a situação e elaborar um pla- Frente de um disparo protegendo outras pessoas ou enfrentar
no. Graças ao plano, até o fim da cena você recebe H+ 1. um inimigo mais poderoso ou uma situação muito perigosa),
Tiro Múltiplo: você paga metade do custo normal (arre- você ganha 1 PF. Cada vez que uso a Força, gasta Pontos de
dondado poro cima) poro o vantagem Tiro Múltiplo. Portanto, Forço de acordo. Você nunca pode ter mais PFs do que cinco
cada dois ataques [incluindo o primeiro) custam 1 PM. vezes o seu valor de R.

USANDO
''A forfO é um
A FORÇA
campo de ••a
pa
gerado por flodos
Você pode usar a
Força de diversas ma-
os sere• viver fio neiras - veja a seguir.
nos cerca, p 1n•fllo • Melhorar um
e mantém a Galã· teste: para cada PF
xio coe.a.• gasto, você ganha um
-• aa•
"• ... Jecli bônus de + l em um tes-
W L•
Obt•wWWI n l ? Dot te qualquer (ataque, de-
fesa, perícia, etc.). Você
A Força é um poder
deve gastar os PFs antes
- ou energia - meto-
do mestre determinar se
físico de g1011de m-
o teste foi bem-sucedido
portôncia poro os S tli
ou não.
e os Jedi Elo e VIS!o e
definida de monetra ài- • Emular uma
ferente por YOllOS rei g i- vantagem: gastando
ões e estucfosos <*ovés uma quantidade de PFs
da Galáxia mos são igual ao valor de uma
os Sith e os Jedi quem vantagem, você pode
mais perto chegoiom emulá-la por uma cena
de compreendê la e mon1pulam-na com mais eficiência. A For- (por exemplo, gastando 1 PF você pode usar Deflexão) - mas
ça é tip1comene divid do entre o Lado Negro e o Lado do luz. o mestre tem a palavra final se você pode ou não emular deter-
O primeiro e usodo pelo Sith e tem a ver com o ódio, medo, minada vantagem.
agressividade deKOo-itrole e o mal. O segundo, mais usado • Ignorar dano: você pode "trocar" 1 PF por 1 ponto
pelos Jed. com a compaixão, coragem, cura, autocontrole e o de dono. Assim, se sofrer 3 pontos de dano, pode gostar 3 PFs
bem. A fOIÇO em si mesma é neutra, mas os intenções de seu poro ignorá-los.
usuário definem seu uso se usada para o mal e sem controle,
Nota : sim, nós sabemos que a Força funciona de maneira
será uma masuJePl:ção do lado Negro; se paro o bem e de
parecido com os Pontos de Experiência, mas elo é exclusiva
forma sábia da lado do luz. Existem usos e poderes especí-
dos personagens com a vantagem Sensitivo do Força. Perso-
ficos de cada um desses, mas no geral use sua intuição como
nagens não-sensitivos podem usar XP normalmente e persona-
mestre para julgar coso o caso.
gens sensitivos podem usar tanto XP quanto Pontos de Força.
Todos os personagens com o vantagem Sensitivo da Força A Força é apenas um elemento a mais, exclusivo.
têm uma certa quantidade de Pontos de Força (que pode cair
paro O mos não ficar negativa). Um PF pode ser usado poro
melhorar um teste emular uma vantagem, ignorar dano ou de O LADO NEGRO
qualquer outra maneira que o mestre achar divertido (como O Lado Negro é o caminho do mal. Ele é tentador, pois
recuperar PVs ou ganhar um bônus em um teste de perícia). oferece vantagens - cada vez que gastar um PF para fazer
Todos os personagens começam o jogo com uma quantidade algo maligno, você ganha um bônus melhor. Se gastar um
de PFs igual à suo Resistência . PF paro melhorar um teste, você ganha +2 em vez de + 1. Se

•
gostar um PF poro emular uma vantagem, o primeiro PF gosto
vale por dois !assim, poro emular Invisibilidade você gosto
apenas 1 PF, por exemplo). Por fim, se gostar um PF poro igno-
rar dono, você ignoro 2 pontos de dono.
Todo vez que usar o Lodo Negro você ganho um Ponto de
lodo Negro IPN). Você também ganho um PN sempre que fizer
um ato maligno ou descontrolado, de acordo com o mestre.
Crescer no lodo Negro é fácil e tentador, mos o longo prazo
ele acaba dominando suo vontade. Uma pessoa com qualquer
quantidade de PN está moculodo. Alguém com uma quantidade
de PN maior que suo Rx2 está tentado. Por fim, uma pessoa com
uma quantidade de PN maior que suo Rx5 está corrompido. Um
personagem maculado Funciono normalmente - ele ainda está
próximo do luz. Um personagem lentado recebe uma desvan-
tagem à escolho do mestre, relacionada com o evento que o
deixou assim. Um personagem corrompido não pode mais ser
usado - ele se torna um NPC, um vilão nos mãos do mestre.
Diferentes dos Pontos de Forço, os PNs não têm um limite mó-
ximo - um personagem pode ter qualquer número deles. Suo
quantidade atual indico o quão longe ele está do redenção
PEºENçAO
Um personagem maculado que busque a redenção precisa
passar um dia inteiro meditando e gostar 1 PF poro perder 1
PN. Se quiser perder mais, preciso passar mais dias meditando
e gastar mais PFs 11 dio/PF poro cada PN). Se o personagem
estiver tentado, preciso gostar 2 PFs poro cada PN que queira
perder. Se o personagem estiver corrompido, preciso gostar 3
PFs poro cada PN que queira perder. Outro maneiro de se redi-
mir é fazer algo heróico, como sacrificar o si mesmo pelos ou-
tros !como Dorth Voder no final de O Retomo de Jed1J. Este tipo
de alo reduz o quantidade de PNs do personagem poro 1 pon-
to abaixo de lentado. Incluímos aqui regras poro o redenção de
personagens corrompidos coso você queira jogar umo compo-
nho com personagens malignos que buscam o redenção.
STAR WARS EM
MUTANTES &
MALFEITORES
A seguir estão algumas regras adicionais e variantes poro
melhor adaptar o sistema de Mutantes & Malfeitores poro uma
campanha de Star Wors.
M\IEL DE PODER E
PONTOS DE PODER
Vario de acordo com o estilo de jogo que você quer. A
medido padrão é NP 5 e 75 pp, mos, se você quiser algo mais
exagerado - como o série Clone Wars de Tartokovsky ou o
gome The Force Unleashed - , use NP 8 e 120 pp.
PERians
Personagens de Stor Wors são capazes em diversos cam-
pos de atuação. Poro simular isso, todo personagem recebe
4 graduações em perícias de bônus por ponto de bônus de
Inteligência. Por exemplo, um personagem com Inteligência 15
!bônus de +2) recebe 8 graduações em perícias de bônus.
~--- -- ---- ~---
 ÇÕES DE CONIFCMENTO
Em vez dos especializações descritos no módulo básico
de Mutantes & Malfeitores poro o perícia Conhecimento, use
os especializações o seguir.
• Burocracia: negócios, político, leis.
• Ciências: biologia, física, químico, tecnologia .
• A Força: tradições e lendas da Forço.
• Galáxia: história e geografia de planetas, sistemas e
regiões da Galáxia. Cultura e mundos natais das espécies.
• Manha: cultura de rua e do submundo.
• Tática: técnicas e estratégias para manobrar forças em
combate.
NOVA PEDjaA: AS 1RONAVEGAÇÃO (INT)
Você sabe calcular rotas de viagem pelo hiperespaço.
Como cada objeto na Galáxia está em constante movimento,
as rotas não são estáticas, e a cada viagem devem ser calcu-
ladas novamente.
Teste: faça um teste de Astronavegação para calcular
uma rota de viagem pelo hiperespaço. A CD depende do seu
destino: CD 1O para Mundos do Centro e Colônias, 15 para o
Centro Profundo e a Orla Interior, 20 para a Região de Expan-
são e a Orla Média e 25 para o Orlo Exterior.
Se você for bem-sucedido, a viagem leva o tempo previsto
(uma viagem típica pelo hiperespaço leva de l o l O dias -
role l d20 e divida por 2). Se você falhar, a viagem leva o do-
bro do tempo previsto. Se você falhar por 5 ou mais, viaja pelo
tempo previsto, mas poro um cominho errado, e quando sai do
hiperespaço fica perdido. Você pode fazer um segundo teste
de Astronavegação (CD 20) para encontrar o caminho certo.
Se for bem-sucedido, você alcança o seu destino; a viagem
leva o dobro do tempo previsto. Se falhar, você gasta o tempo
previsto de viagem antes que possa lentar de novo. Você pode
continuar tentando até ser bem-sucedido, gastando o tempo
previsto de viagem a cada tentativa.
Se a rolagem do teste for l natural, a nave sofre um aci-
dente - qualquer coisa de bater em um asteróide a ter seu
casco danificado pela força gravitacional de um buraco ne-
gro! Em termos de jogo, a nave sofre um ataque com bônus
de dano de + 11 o +20 (role l d20, divida por 2 e some l O).
Depois do acidente você sai do hiperespaço e fica perdido -
supondo que a nave não lenha explodido, é claro!
Ação: um teste de Astronavegação leva 1 minuto. Você
pode fazer um teste de Astronavegação como uma ação com-
pleta aceitando uma penalidade de -5.
Especial: você pode escolher l O quando fizer um teste
de Astronavegação, a não ser que esteja fazendo o leste como
uma ação completa.
NOVA PEpícJP.: JO'ãATINA (SAB)
Use esta perícia para vencer jogos baseados tanto em
habilidade quanto em sorte. Jogos envolvendo apenas habi-
lidade - como xadrez - ou apenas sorte - como cara ou
coroa - não envolvem testes de Jogatina.
Teste: para entrar em um jogo de azar, você deve pri-
meiro cobrir a aposta . Em termos de iogo, deve "comprar" o
oposta, usando as regras descritas na página 132 do módulo
básico de Mutantes & Malfeitores . Se está começando o jogo,
você define a CD de compra da aposta; se está entrando em
um jogo em andamento, o mestre a define.
Seu teste de Jogatina é oposto pelos testes de Jogatina dos
outros participantes. Se muitos PNJs estiverem participando, o
mestre pode fazer um único teste para todos, usando o maior
modificador de perícia e fornecendo um bônus de +2 a ele.
Se o seu teste de Jogatina for bem-sucedido, você ganha o
jogo. Seu bônus de riqueza aumenta em uma quantidade igual
ao dobro do que você gostou com o aposto. Por exemplo,
caso seu bônus de riqueza seja +8 e você entre em um jogo
cujo aposto tem CD de compra 15, seu bônus de riqueza dimi-
nui em 2, indo paro 6 . Caso você ganhe o jogo, seu bônus de
riqueza aumenta em 4, indo para l O.
• Trapaceando: poro trapacear, faça um teste de Blefar
como uma ação livre antes de fazer o teste de Jogatina. Esse
teste é oposto pelos testes de Intuir Intenção dos outros partici-
pantes. Se o teste de Blefar for bem-sucedido, você ganha um
bônus +2 no teste de Jogatina. Se folhar, você não ganho nem
perde nada. Se folhar por 5 ou mais, um participante percebe
suo tentativo de trapaça, e reage de acordo.
Ação: um teste de Jogatina exige algo entre alguns minu-
tos a uma hora, ou mais, dependendo do jogo.
Novas tentativas: não, o menos que você queira apos-
tar mais e continuar iogando.
Especial: você não pode escolher l O ou 20 em testes de
Jogatina.
PODERES
Em uma campanha de Stor Wors poderes são mais raros
do que em uma campanha típico de Mutantes & Malfeitores.
Os únicos descritores existentes são biológico (para poderes
inatos de espécies não-humanas), tecnológico (para dispositi-
vos, implantes cibernéticos e dróides) e o Força. Além disso,
cada descritor possui uma regra que determina como seus po-
deres são usados.
• Poderes com o descritor biológico exigem um salvamen-
to de Fortitude contra fadiga quando são usados. A CD é 1O
+ as graduações do poder usadas (assim, um jogador pode
limitar o uso de um poder para tornar mais fácil sobrepuiar a
fadiga). Uma falha significa que o personagem fica fatigado.
Os resultados da fadiga são cumulativos; um personagem fati-
gado que fique fatigado novamente fica exausto, e um perso-
nagem exausto que fíque fatigado cai inconsciente.
• Poderes com o descritor a Força gastam pontos de ener-
gia para serem usados. Os personagens têm uma quantidade
de pontos de energia igual a seu valor de Sabedoria x 1O.
Assim, um personagem com Sabedoria 13 tem 130 pontos de
energia. Usar um poder custa uma quantidade de pontos de
energia igual a seu custo em pontos de poder. Usar Raio 7,
por exemplo, custa 14 pontos de energia. O custo é pago a
cada rodado que o efeito esteja em uso, no começo da ação
do personagem. Poderes permanentes não gastam pontos de
energia. Os personagens recuperam seu valor de Sabedoria
em pontos de energia por minuto.
Custo de energia reduzido: com um extra de + 1, o poder
custo metade da quantidade normal de energia (metade do
custo em pontos de poder, sem contar este modificador). Com
um modificador de +2, o efeito não custa nada.
• Poderes com o descritor tecnológico também gastam
pontos de energia, mas de uma fonte próprio, pelo qual o per-
sonagem deve pagar. Uma fonte para um poder custo 1 ponto
de poder por 20 pontos de energia.
A FORÇA
Os pont0s heróicos de M&M podem ser usados para si·
mular a influência da Força. Apenas mude o nome dos pontos
heróicos pqra pontos da Força e o nome do feito Sorte para
Sensitivo da Força. Simples, não? Mas, se você achou isso sim·
pies demais (ou se está achando que os autores desta motéri.a
são preguiçosos), pode usar as regras abçiíxo para simukJr a
corrupção do Lado Negro.
Quantidade máximo de pontos do Forço: cada persona·
gem possui uma quantidade máxima de pontos da Força que
pode acumular. Essa quantidade é igual à metade do nível
de poder mais suas graduações no feito Sensitivo da Força
(limite máximo igual ao nível de poder) . Por exemplo, um per·
sonagem de NP 5 com 2 9raduações em Sensitivo da Força
tem uma quantidade máxima de 4 pontos de Força. Caso um
personagem que já esteja com a sua quantidade máxima de
pontos da Forço receba um ponto de Força, este ponfo de
Força é perdido. O limite máximo de pontos de Força de um
personagem é igual ao nível de poder da campanha.
POh 1OS DO LADO t=GRO
Pontos do Lado Negro representam a tentação do Lodo
Negro. Quanto mais pontos do Lodo Negro um personagem
possui, mais perto de ser corrompido ele está.
Recebendo pontos do Lodo Negro: sempre que um per·
s.onagem comete uma ação maligno ou motivada pelo ódio,
medo ou descontrole, recebe um ponto do Lad0 Negro. No g&
rol, o mestre deve avisar os jogadores quando suas ações irão
render um ponto do Lado Negro, dando-lhes a oportunidade
de mudar de idéia1 se quiserem.
Se um i::iersonagem receber um ponto do Lado Negro, sua
quantidade máxima de pontos da Força será reduzido em um
(veja acima). Cada ponto do Lado Negro adicional reduz em
mais um sua quantidade máximo de pontos da Força. Um per-
sonagem cujo quantidade máxima de pontos da Forço tenha
sido reduzido a zero ou menos é completamente corrompido.
Usando pontos do Lodo Negro: o jogador pode gostar os
pontos do Lodo Negro de seu personagem (com os mesmos
beneficias de um ponto do Força). Entretanto, gostar um pont0
do Lado Negro dá ao herói outro ponto do Lodo Ne9ro (e o
primeiro ponto do Lado Negro não é perdido), de maneira que
a descida do herói rumo à corrup9õo se acelero.
Eliminando pontos do fado Negro: os personagens podem
eliminar pontos do Lado Negro através de atos de heroísmo e
redenção. Quando um jogador ganha um ponto da Força d&
vida a uma ação heróico, pode abrir mão do ponto da Força
poro eliminar um ponto do Lado Negro.
EQUIPAMENTO
Em uma campanha de Stor Wars os personagens não sa·
bem usar todos os tipos de equipamento automaticamente. A
seguir estão três novos féitos, que os personagens devem ad·
quirir para saber usar cada tipo de equipamento.
PROF'ICâaA,
OPERM VEíaJLOS COM GIMDYAÇÕES
Escolha um tipo de veículo (terrestre, aquático, caças,
transportes ou naves capitais). O tipo terrestre inclui speeders
e walkers. Você sabe operar veículos do tipo escolhido, e não
sofre penalidades em testes de Pilotar e em rolagens de ataque
com eles ou com as armas deles. Personagens que não saibam
operar um veículo sofrem uma penalidade de -4 em testes de
Pilotar e em rolagens de ataque feitas com o veículo ou com as
armqs dele. Cada vez que comprar este feito, v0cê esGolhe um
tipo dif~rente de veículo.
USAR A..ll:!MAilURAS PROFICtNaA
Você sabe usar armaduras, e não sofre penalidades no
bônus de ataque ou na Defeso com elas. Personagens sem este
feito sofrem uma penalidade no bônus de ataque e na Defesa
igual à Proteção da armadura.
PROF'ICâaA,
~ ARMAS COM CRADUAÇÕES
Escolho um tipo de arma (arcaicas~ energéticas ou pesados).
A classe arcaicas inclui armas modernas, mas cujo uso é seme-
lhante ao de uma arma antiga. Você sobe usar armds do tipo
escolhido, e não $Ofre penalidades em rolagens de ataque com
elas. Personagens que não saibam usar uma arma sofrem uma
penalidade de -4 em rolageos de ataque feitas com a arma.
Todos os peFsonagens sobem usar simples automaticamente.
ARMAS
A seguir estão algumas armas comuns no Galáxia. Esta
não é uma lista completa, mas possui as armas mais comuns, e
a partir delas o mestre. pode criar armas novas.
Caiado-energético: este cajado possui 1Jm gerador de
pulso eletromagnético em cada ponta, que descarrega com
impacto. Possui o feito de poder Ataque Dividido.
Canhão blaster: a drma mais pesada que pode ser usa-
da pessoalmente.
Detonador termal: este explosivo energético afeta uma
área com raio de 6 m. Um salvamento de Reflexo contra CD
20 reduz o dano à metade. Atire com bastante força!
Fuz:il blaster: a arma padrão de soldados.
Lança•chamas: esta arma afeta uma linha de 1,5 m por
9 m, usando as regras para ataque de área.
Lança-foguetes: usado contra speeders, caças ... E Jedi.
Afeta uma área com 6 m de raio a partir do ponto de impacto.
Um salvamento de Reflexo contra CD 20 reduz o dano à melo·
de. Um alvo acertado por um ataque direto não tem direito a
uma jogada de salvamento.
Metralhadora blaster: a arma que todo soldado clone
quer usar um dia! Possui o extra Automático.
Pistola blaster: a arma padrão de civis e bandidos.
Pistola de íons: esta arma disparo um raio de energia
que desabilita componentes eletrônicos. Tem o efeite de um per
der Atordoar, mas afeta apenas veículos e dróides (que fazem
um salvamento de Resistência contra seus efeitos).
 Incremento Custo de
Arma Dano Crítico Descritor de Alcance Tamanho Equipamento
Armas Simples
detonador termal +10 Energia 6m Pequeno 15
foco +l 19-20 Perfuração 3m Mínimo 4
porrete +2 20 Esmagamento Médio 3
vibro-foco +3 19-20 Perfuração Pequeno 5
Armas Arcaicas
arco +3 20 Perfuração 9m Grande 7
cajado-energético +4 20 Eletricidade Grande 6
espada +3 19-20 Corte Médio 5
lanço +2 20 Perfuração 6m Médio 6
machado +4 20 Corte Médio 5
sobre de luz Corrosão 5 19-20 Corte Médio 1O*
vibro-espada +5 19-20 Corte Médio 7
Armas Energéticas
fuzil bloster +7 20 Energia 21 m Médio 14
pistola bloster +5 20 Energia 15 m Pequeno 10
pistola de íons Atordoar 5 Energia 15 m Pequeno 10
Armas Pesadas
canhão bloster +9 20 Energia 27 m Grande 18
lonço<homos +6 Fogo Médio 15
lanço-foguetes +10 Explosivo 30m Grande 24
metralhadora bloster +7 20 Energia 21 m Grande 21

Sabre de luz: o armo típico dos Jedis. Couso o efeito do
poder Corrosão (perda de Resistência mais dono). Um sobre
de luz deve ser ligado como uma ação livre. Um sobre de luz
deve ser comprado com o poder Dispositivo.
A primeiro reação de qualquer um que tenho regras poro
jogar aventuras de RPG no universo de Stor Wars é explodir
de felicidade, animação e ansiedade poro começar o compo-
nho. A segundo é o frustração: "Tudo que tinha pro fazer já
está nos filmes ... • . Esse é um engano comum dos mestres me-
nos experientes. Só porque existe um filme ou série de TV que
se posso no mesmo universo, não quer dizer que você precise
segui-los à risco . Ou segui-los de qualquer maneiro.
A suo componho não preciso ser igual aos filmes ou epi-
sódios do série· no verdade, elo não preciso ter qualquer se-
melhança além de se passar no mesmo universo. Você pode
alterar os coisos do jeito que quiser, usar os personagens da
maneiro que achar melhor. lembre-se: essa é a suo história e
os protagonistas são os personagens dos seus ;ogodores.
Uma boa opção é situar a componho em uma época mui-
to anterior - ou posterior - ao que foi retratado nos filmes e
nos séries de TV. E o saído usado por gomes, como o excelente
Knights of the O/d Republic. Ou entre os capítulos de filmes e
séries, como em Stor Wors: The Force Unleoshed. Outro opção
é situar o componho numa época parecido com o do série do
cinema ou do TV, mos fazer aventuras diferentes poro os perso-
nagens. A vantagem dessa opção é que os jogadores podem
encontrar e interagir com personagens famosos.
Se os seus jogadores tiverem dificuldade em sair da sombra
de personagens como Mestre Yodo, Chanceler Polpotine ou o
Conde Dookon, não tenho peno: mote-osl Imagine o reviravolta
no Galáxia se o nove que levava o Mestre Yodo fosse destruído
em pleno salto para o hiperespaço! Ou o que seus jogadores
diriam se o Chanceler Polpotine fosse assassinado logo depois
do eleição! Dó até poro ouvir: "Mos... Mos... Ele era o vilão do
história! O coro que io virar imperador". Quem disse?
Uma dos melhores coisos do universo de Star Wars é que
ele comporta praticamente todo tipo de aventura ou compo-
nho. Não fique preso aos Sith e aos Jedi. Muitos episódios
retrotam os missões dos soldados clones infiltrando-se, guerre-
ando ou explodindo bases e inimigos. Você não precisa limitar
os personagens o Jedi - no verdade, nem precisa deles poro
uma componho de Stor Wors. Mais do que em qualquer outro
cenário, aqui o imaginação é o limite!
GUSTAVO BRAUNER nunca se lembra
~ assinar as matirias neste formato.
GUILHERME DEI SVALDJ vai mestrar
uma campanha de Srar ~rs com essas regras.
 GUERRA!
As legiões dos minotauros avançam pelo oeste do continen-
te, conquistando os reinos e escravizando a população. A ~ta
do Reinado denuncia a passividade do Rei-Imperador, e o povo
teme p elo futuro. Num mundo de problemas, secá que a civili-
zação livre conseguirá resistir a um poder dominador e agressi-
YO, que conta com os melhores soldados do mundo?
E.sra é uma pergunta que s6 você e seu gcupo podem responder.
O Exército do Reinado ainda náo se chocou com as legiões de Tapis-
ta, mas gcupos de aventureiros resistem em Petrynia, ToUon e outros
reinos. A seguir estão algumas missões que os seus jogadores podem
<fesempenltar para ajudar na defesa do Reinado.
REFVGIADOS (ND 6)
Os minotauros cenram aprisionar ou até 01esma executar t-0das os
usüár.ios de 1nagia nas rerrítórias dom inados, pais sàbem que eles.po-
de,m ser 1nuico perigosos. Os P]s recebem um pedido de ajuda de uma
fumília de Petrynia. Oncagh e Baenna Erloz estão preocupados com sua
.filha, Elda, de apenas sece anos. A menina demonstra poderes de feiriça-
ria, e seus pais temem que ela seja capturada pdos minorauros.
ENVOLVENDO O GRVPO
JElda pode ser uma parente distante ou até mesmo uma sgbrinha
de um PJ. Caso necessário, pode pertencer a uma raça náo-bumana.
Os PJs podem prestar serviços mercenários clandestinos aos refugiados,
auavés de um taveineiro que acua como intermediário entre os fugiá-
vos dos minotauros e o grupo - nesse caso, os pais de Elda São ricos,
e pagam bem pela segurança da filha. Por fim, Elda pode demonstrar
um poder muito grande, que os conjuradores do grupo podem querer
aprender para si mesmos.
A MISSÃO
Os PJs devem apanhar Elda na pequena vila de Duodarr. Exisre
um pQsto avançado corn sete legionários n1in:otanras na vila- o,trupo
pode enfrentá-los ou tentar passar dcsperc;eqido.
Após tirar Elda de sua aldeiá, os PJs devem l<';vá-la até a· eosta de
Penynia,~ uma sell)âna de viagem. Caso tenham;matado ()s minotau-
ros na vila de Dundatr, os Pjs serão perseguidos por uma patrulha com-
posta por dez legionários e um batedor e liderada por um sargento. A
cada dia de viagem, devem fazer ce.~tes resistidos de Sobrevivência con-
tra o batedor minotauro - se o adversário vencer três resres, consegue
.i..lcançar os PJs, e ataca-os. Caso os PJs renham pássado dêsperéebidos
pc>r Dundarr, sáo abordados pelo sargento nlinocauro e sua parrulhana
c:srrada. Devem enganá-lo para evicaJ" um combate, forjandq uma jusá-
!icariva para a viagem e escondendo os poderes mágicos de Elda.
Chegando à costa, os P]s devem encontrar a capicá pi.rata lzzy Ta-
rante (veja a ficha de Izzy no suplemenco Piratfl.f & Pistoleiros), que está
~1Uldo fugitivos escondidos em seu navio, para terras ainda libertas.
lzzr pode exigir um pagamento maior do que já escava acerrado, e cabe
l05 heróis convencê-la. Caso renham evitado o sargento rninoraw:o e
sua parrulha até aqui, ele finalmente os alcança, e araca-os a menos que
entreguem a menina.
DESENVOLVIMENTO
Os PJs poden1 ser obrigados a embarcar no navio de-·IZzyTarance,
para ajudar na defesa da embar~ção contra os navios de Tapisra,
CRIATVRAS
Batedor Minotauro: minotauro Ranger 3; ND 4; Human6ide Mé-
dio; DV 3d.8+6; 19 PV; lnic. +l; Desl. 9 m; CA 16 (t-1 Des, +2 oarural,
t-3 armadura), roque 11 , surpresa l 5; Acq Base -1-3; Agr -1-7; c::orpo-a-cor-
po: espada curta t-7 (J d6+4, dec. 19-20); Atq Ttl corpo-a-corpo: espada
cuna +5 (ld6t-4, dec. 19-20), espada curra t-5 (ld9+2, dec. 19-20) e
chifres +5 (Jd6+2}; AE inimigo predileto {humanos) +2, investida com
chifres; QE empatia com a natureza, fàro; Tend. LN; TR Forr +5, Ref +4,
Voo +2; For 18, Des 12, Con 15. lnt 10, Sab 13. Car 6.
Perícias & 7itkntos: Conhecimento (geografia) +6, Esconder-se+?,
Furrividade +7, Observar +7, Ouvir +7, Sobrevivência +10; Ataques
Múltiplos, Combarer com Duas Armas, Corrida, Foco em Perícia (So-
brevivência)1\ Rastrear, Tolerância.
Investida co1n Chifres: quando faz uma investida, o bacedoF m.ino-
cauro araca com seus chifres. Bônus de ataque (já com o madificador da
investida} +9, dano 2d6+8.
Equipan1e11to: corneta, couro batido obra-prlm:a, 2 espa~ 'Curtas.
Legionário Minotaui:o: minotauro Combatente 2; ND 2; Hwna-
néide Médio; DV 2d8+4; 13 P'V; Toic. +O; Desl. 6m;CA19 (+\2 natural,
+5 armadura, +2 escudo), coque 10, surpresa 19; Acq Base +2; Agr t-5;
c::orpo-a-corpo: espada curca +5 (1d6+3, dec. 19-20); a~à di,stãncia: aza-
gaia +2 (ld6+3); AE investida com chifres; QE faro; Tenâ. LN; TR Forr
+5, Ref +O, Von -1; For 17, Des 10, Con 14, lnr 9, Sab 9, Car 6.
PerlcitJJ & Talentos: Tntimidação +3; Lutar em Formação (bônus de
+1 nas jogadas de araque e na classe de armadura se estiver adjarente a
um aliado com este ralenco)R, Tolerância.
investida co1n Chifres: quando faz uma invesáda, o legionário mi-
norauro araca com seus chifres. Bônus de ataque (já com o modificador
da investida) +7, dano 2d6+6.
Equipamento: 2 azagaias, cora de malha, escudo grande, espada curta.
Sarg(nto Minotauro: minorauro Guerreiro 4; ND 5; Human6i-
~
de Médió; DV 4dl0+ 12; 34 PV; lnic. +O; Desl. 6 m; CA 22 (+2 natu-
ral, +6 arn1adura, +4 escudo), toque 1O, surpresa 22; Atq Base +4; Agr
+9; corpo-a-corpo: espada longa obra-prima +9 (ld8+7, dec. 19-20);
AE investida com chifres; QE faro; Tend. LN; TR Forr +7, Ref +1, Von
+O; For 20, Des 10, Con 16, Int 10, Sab 8, Car 1 L
Perícim & Ta/.ent9s: Intimidação +7, Sentir Motivação +2; Ataque
Poderé,so, EspecialiUiçáô ei;n Arma (éspada.l0nga),Jlooo-em-Ar1na (~spada
longa), Lutar en1 Forn1ação (bônus de+ l tlas.jogadas dear:a..que e na classe
de armadura se esriver adjacente a um aliado com este talen<o)R, Tolerân-
cia, 1fespassar.
Investida corri Chifres: quando faz unia invesddai o sa~genco mino-
tauro ataca com seus chifres. Bônus de araque (já com o modilicador da
investida} +9, dano 2d6+10.
Equipanzento: escudo de corpo, espada longa obra-prima, loriga
segmencada.
AMIGO OV
INIMIGO? <ND 5)
Muitos cidadãos minotauros do Reinado eram na verdade legio-
aários infiltrados, esperando a hora certa para se revelar cerno agences
das forças de conquista. Os Pjs estão passando por uma cidade onde
Ladarius, um historiador minotauro, esrá para ser ~erurado <0omo es-
pião, mesmo sem ter fcico nada! Ele jura inocênc;:ia, e pede <tue os aven-
tureiros ajudern a provar isso.

• ENVOLVENDO O GRVPO
Os PJs podem ter encontrado Ladarius em uma avenrura anterior
- como hisroriador, cle pode rê-los ajudado com lendas sobte a locali-
zação de masmorras ou tesouros. Um PJ paladino pode detectar que o
minotauro não é maligno, e eompadecer-se de sua situação. Se houver
·um PJ minotauro, Ladarius p0de ser um parente, ou talvez o próprio
PJ seja capturado como traidor!
r bônus em restes de &conder-se, Furtividade, Observar, C>uvir e Sobrevi-
A MISSÃO
Os PJs chegam à cidade à noite, e Ladarius está preso em uma
gaiola suspensa (algo que provoca terror absoluto em minotauros),
aguardando sua execução pela manhã. Seis guardas da cidade vigiam
o prisioneiro.
Ladarius pede ajuda ao grupo, mas os guardas logo m .a ndam que
fique quieto. Os aventureiros devem usar alguma magia para falar te-
lepaticamente com hada:rius, ou passar escondidos pelos &_uacdas (Ob-
servar +4, Ouvir +4). Depois disso, terão uma noite pai:a recolher as
provas ela ihocência do hisroriador.
Invesciganda o qabalho de Ladari us (seus Livros e diários estão
em seu quarto em uma estalagem), os PJs descobrem que sua pesquisa
expôs um passado de ctlmes e culto a Sszzaas na família de Milton, um
rico mercador local (o principal acusador do minotauro) . Enquanto os
PJs investigam, são atacados por cinco capangas do mercador, que ten-
tam silenciar os P)s (com .suborno, e depois com violência) e destruir
os documencos. Os c;apangas oferecem inicialmente 600 PO para o
grupo, mas esse valor pode ser aumenrado até 900 PO aµ;.o um PJ ~eja,
bem-sucedido em um teste de Diplosriacia (CD 20) ou .Inri.mida~o
(CD 23). Caso.os PJs-nâo aceitem o suborno, os .capangas vã'íiusar suas
pistolas (contrabandeadas, por Milton) para acabar com el~.
Apresentando os documentos ao lorde da cidade, os PJs podem
provar a inocência de Ladarius. Mas Milton tentará incriminá-los tam-
bém, e será necessário vencê-lo em testes resistidos de Dip~da ou
Blefar para convencer o lorde.
DESENVOLVIMENTO
Os homens de Milton podem atacar os PJs mais vezes, talvez até
mesmo na frente do lorde! O grupo pode ser realmente incriminado e
preso - entã,o terão .ele fugir ou ptova.r sua própria ino<lên.cia, 011 serão
executados. Como ãl«:m.aciva, Ladarius pode ser culpado e ter manipu-
lado os PJs. Nesse caso, há um araque de legionários nQs próximos dias,
e os PJs devem prorege.r as pessoas que puseram em risco ao defender
• um inimigo.
<RIATVRAS
Capang:l de Milton: humano Ladino lfGuerreiro 2; ND 3; Hu-
man6ide ~édicl; DV ld6+1 mais 2d10+2; l{ PV; l nic. +15; Desl: 9 m;
CA 14 (+1 Des, +2 armadura), coque 12, surp~a 12"; A~q,,.Base +2;Agr
+4; çarpo-a-corpo; esp;µda longa +4 (ld8+2, de' 19~2.D); ou à distân-
cia: pistola +4 (ldl0+2,'<iec. x3); AE ataque furctvo ld6; Q;E encontrar
' armadilha,s; Tençl CM; 1iR Fort +4, R(!f +4, Von +O; For 14, Des 15,
Pericias &
..
Con 13, Inr 10,.iab J2, Car8.
iãlmros: Abrir Fechaduras +6, Blefar -r;, Escalar +8,
Esconder-se +6, Flll'l:ividade +6, Intimidação +5, Obter Informação
+3, Operar Mecanismo +4, Ouvir +5, Procurar +4; Inidaúva Apri-
morada, Na Mosca,,Trro Ceneiro, Tiro Preciso, Usar Arma Exótica
(armas de fogo). r
Eqttipamento: armadura de couro, arpéu, corda de cinh;uno, ins-
trumentos de ladrão, maça pesada, munição xl O, pisrela.
G uarda da Cidade: humano Combatente 2; ND l ; Humanóide
Médio; DV 2d8+2; 11 PV; lnic. +O; Desl. 9 m; CA 14 (+3 armadura,
+ J escudo), coque 1O, surpresa 14; Atq Base +2;Agr +3; corpo-a-corpo:
maça pesada +4 (ld8+1); Tend. LN; TR Fort +4, Ref +O, Von +O; For
13, Des 11, Con 12, Inr 9, Sab 10, Car 8.
.'Perícias rir Ta/ent()s: Escalar +4, Intimidação +4, Observar +2, Ouvir
+2; Foco em Arma ·~maça pesada), Prontidão, Terreno Familiar (+2 de
vência, e +2 de bônus de esquiva na CA, quando estiver em sua cidade)R.
Equipt1mmto: ápico de advercência, corda de cânhamo, couro bati-
do, escudo pequeno, maça pesada.
Milton, o mercador: humano Aristocrata 5; ND 4; Human6ide
Médio; DV 5d8+ 10; 32 PV; lnic. -1 ; Desl. 9 m; CA 9 (-1 Des), roque
9, surpresa 9; Atq Base +3; Agr +3; corpo-a-corpo: adaga venenosa +4
(ld4+1, dec. 19-20); AE envenena~nto l/clia; ~orientação 3/ dia;
Tend. NM; TR Fere +3, Ref +O, Von +5; For 10, Des 8, Con 14, Inc
14, Sab 12, Gar 15.
Perfci4s & Tàlentos: Avaliação +1O, Blefar + 1v, Diplomacia t .l 4,
Disfar.ce +4, Fals'i6C:açâo + 12, Obter Informação+ 1,0, Pro6ssáo (merca-
dor) + 10, Sentir Motivação +9; Devoro (Sszzaas; ori-entaçáo), Foco em
Perícia (Blefar)R, Fraudulento, Negociador.
Envenenamento: Milton pode conjurar a magia envenenamento
(Forc CD 14 ou ldlO de dano de Constiruição) em uma criatura que
tenha aringido com sua agado venenosa, uma vez por dia.
Orientação: Milron pode conjurar orientafão três vezes por cha.
Etpâpamento: adaga venenosa, craje de nobre.
LETRA E
MVSI<A (ND 7)
Muitas cidades esmo tomadas pelos minotauros, mas exisre resis-
tência. Os PJs devem ennegar uma mensagem secreta a Faranth, um
taverneiro e lider secreto dos rebeldes de urna.cidade, sem que os mi-
notauros desconfiem. A melhor forma de fazer isso é arravés de uma
música, cujaleet;\ <:onrém a mensagem codi6cad;t.
ENVOLVENDO O GRVPO
Se algum dos aventureiros tiver ligações co~ um exército, pode
receber um pedido de um oficial, para que ajude 11~ · esforços de re-
sistência contra os invasore.s. Mesmo sem essa ligação prévia, os Pjs
podem ser conrracados por um milicar. O grupo pod~ se deparar com
um bardo moribun~va estrada - seu último pedido é que o bardo
do grupo cante a múska 1Ía caverna, e transmita a infocmação secreta.
A MISSÃO
Os PJs são interrogaHos e revistados ao entrar na cidade - não
podem esrar carrega.ndo nenhum tipo de mensagem comprometedora,
a menos que ronsigám escondê-la muiro bem. Devem ir à caverna Bafa
de Bode, do taverneiro Faranch, e conseguir que o bardo do grupo (ou
outro PJ com perícias musicais) se apresente.
No enranro, a raverna é muiro freqüentada por legionários mino-
tauros Qusramence porque Maqucus, o cencurião local, desconfia do
taverneiro). Há um bardo minorauro que se apresenta rodas as noites
na taverl)a, com canções que aumenram a moral dos legionários e lem-
bram aos humanos ·q ue esrão dominados. Um clérigo minorauro vigia
com atenção o uso de qualquer magia dentco da caveyna.
 O PJ bardo deve se apresenrar, e fu.er cesres de Blefar para conseguir PericitJs & Takntos: Concencraçáo + 10, Conhecimenro (religião)
cransmitir a informação a Faranch. Mas os legionários vaiam, e exigem +4, identificar Magia +6; Coragem Tocalº, Foco em Perícia (Idenà6car
que seu próprio bardo se apresente! Assim, o PJ deve vencer o bardo mi- Magia)R, Tolerância, Vitalidade.
nocauco em uma disputa de testes de Aruação, para conquistar a placéia. Investida com Chifres: quando faz uma investida, o dérjgo da le-
Faça cinco testes resistidos, sendo que o PJ bardo deve vencer pelo ménos gião araca com seus chifres. Bônus de ataque (íá com o modificador da
uês. Enquanto isso, Maqueus começa a desconfiar desse novo bardo, e os investida) +9, dano 2d6+8.
demais PJs devem disrraí-lo, sem criar suspeiras sobre si mesmos.
Magias de Clérigo Preparadas (514+ 113+ l; CD do teste de resis-
Caso a disputa fique muiro acirrada, os fregueses humanos podem tência 12 +nível da magia): O - detectar magia (3), detectar venenos,
se revoltar contra os convivas minotauros, e começar uma luta! Os PJs virtude, 1° - am1a mágica, aumentar pessotf>, auxilio divjno, bênçáQ,
devem impedir que isso ocorra, ou pelo menos garantir que não haja remqver meda; 2° - força da rour<f>, restauração mmor, sil.éncio, tendhz-
nenhuma morre (ou os legionários massacrarão a cidade). cia em arma.
º Magia de domínio. Domínios: Força e Guerra.
DESENVOLVIMENTO Eq1<ipamento: lança longa, loriga segmentada, sfmholp sagrado.
A mensagem secrera pode conter detalhes para um ataque mer- Legionário Minotauro: veja a página 37.
no, para libertar a cidade - os PJs podem enrrar para a resistência de
Maqueus: minorauro Arisrocrara 2/Gue,rreiro S; ND 7; Huma-
Faranth, e ajudar no grande combate. Maqueus pode gostar da per-
nóide Médi0; DV 4dl0+12; 34 PV; lnic. +O; Desl. 6 m; CA 20 (- 1
formance do bardo PJ, e "pedir gentilmente" que ele se apresente pacli
Des, +2 natural, +9 armadura, -1 machad0 ráuríco), roque 8., surpre-
suas tropas rodos os dias. Isso pode ser uma verdadeira pdsáq, ou uma
sa 20; Atq Base +6; Ag( + 1O; co rpo-a-cotpo: machade táurico + 1 + 12
chance de espionar os minocauros.
(2d8+9, dec. x3); Atq Ttl corpo-a-corpo: machatÚJ táurico +1 +12/+7
(2d8+9, dec. x3); QE faro; Tend. LN; TR Forc +7, Ref +O, V0n +4; For
CRIATVRAS 18, Des 8, Con 17, Int 10, Sab 11 , Car U.
Arauto da Legião: minotauro Bardo 4; NO 5; Humanóide Médio; Perícias &Talentos: Conhecimenoo (nobre-ia) +5, DiploJ;llac;ia + 10,
DV 4d6+8; 22 PV; Inic. - 1; Desl. 9 m ; CA 14 (-1 Des, +2 narural, +3 Intimidação +11 , Ouvir +5, Sencir Moávaçáo +5; Ataque Poderoso,
armagura), roque 9, surpresa 14; Arq Base +3; Agr +5; corpo-a-corpo: es- Devoto (Tauron; virwde), Especialização em Arma (machado cáurico),
pa'!P·cuna +5 (ld6+2, dec. 19-20); AE invesricfa com chifres; QE conhe- Foco em Arma (machado táurico), ParriotaR, Sangue de Ferroº (uma
cimento de bardo +6, furo, música de bardo (fascinar, inspirar coragem vez por dia, +4 de Força e RD 10/adamanre durante 7 minuros), Tres-
+ l , inspirar competência, música de proteção) 4/dia; Tend. N; TR Forr passar, Usar Arma Exótica (machado táurico).
+3, Ref +3, Von +4; For 14, Des 8, Con 15, Inr 14, Sab 10, Car 14. Equipamento: armadura completa +1 , machade táurico +1.
Perícias & Tak ntos: Atuação (in srrumentos de corda) + 12, Con-
centração +9, Conhecimenro (nobreza) +9, Decifrar Escrita +9, Di- LEONEL CALDELA nem acredita que já
plomacia + 13, Identificar Magia +9, Ouvir +9, Sentir Morivaqão +7; termirwu todas as suas matérias.
Conuamágica Aprimorada, Foco cm Perícia (Aruaçáo [instrumentos j GUILHERME DEI SVALDJ Ciliu de rwvo
de cordaJ) R, Tolerância. no conto de Jnar "só umas fichinhas".
Investida com Chifres: quando fuz uma invesrida, o arauro da legião
ataca com seus chifres. Bônus-de acaque (já com o modificador d;i in-
vestida) +7, dano 2d6+4.
Magins de Bardo Conhecidas
(3/3/ 1; CD do cesre de resistência •
12 + nível da m;igl~).- O - conser-
tar, detectar magia, jntuir direçtío,
ler magia, luz, mãos mágicas; 1°
- alarme, cur~r ferimentos leves,
identificação; 2° - explosão sonora,
vento sussilrrante.
quipa!714nto: couro barido
obra-prima, espada curca, instru-
memo musical. '
dérigo da Legião: minorauco
Clérigo de Tauron 4; NO 5; Huma-
nóide Médio; DV 4d8+ 15; 33 PV;
Inic.-1; Desl. 6 m; CA 17 (-1 Des,
+2 narural, +6 armadura), coque
9, surpresa 17; Atq Base +3; Agr
+7; corpo-a-corpo: lança longa +7
(ld8+6, dec. x3) ;AE investida com
chifres; QE expulsar morros-vivos
4/dia, furo; Tend. LN; TR Forc +7,
Ref +O, Von +6; Por 18, Des 8, Con
16, lnc 10, Sab 15, Car 12.

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 r

Notícias do Texto: Gustavo

mundo de
Tormenta einado Brauner
Arte: Roger
Medeiros

• esta edição, reproduzimos todos tem sido ftmdament.a.1 para a flora e a fauna de cada local e Fl : Então é por isso que as le-
N na 1íntegra o prinçipal ve- cada movimento nesta campanha regJão. Artífices e artesãos empre- giões mantinham-se sempre em
. ículo de notícias do Reino dos A história de nos:sa atual cam- g~vam-se nas forjas e escolas de exercícios de guerra?
Minotauros e sua mais alarman- panha núlitar tem suas raízes dé- mestres estrangeiros, aprendendo A; Exatamente. Mais do que
te reportage.m. Nada melhor do cadas atrás. Ela não é algo novo suas técnicas ou aplimorando téc- manter cada legionário, centu-
que ler as palavras do inimigo, para nossas forças armadas, nem nicas próprias. Oficiais treinavam rião ou general no topo de suas
para que não rest e dúvida so- para o Senado ou para o Prin- as tropas, fortalecendo as forças habilidades, simulávamos as re-
bre suas reais intenções. ceps. E muito menos para o cle- rumadas, ou estudavam com ge- ações de cada reino estrangeiro
ro. Seus planos e objetivos foram 4\erais e sábios de fora do r eino, às nossas táticas e estratégias
~ delineados nas primeh'as décadas trazendo conhecimentos novos ele can1panha, com base nos en-
Saudações, caros leitores. Go- de nosso domínio sobre a região e aprimorados. Diplomatas eram sinamentos colhidos por aqueles
mo anunciado anterionnente, a de Tapista, ainda na época de Go- enviados a todos os reinos, a cada que estudaram fora e conheciam
partir desta edição a FoUw. de Ta- · ratikis, e passam de geração para metrópole, estabelecendo pactos bem o adversário. Mais que uma
• pista passará a ser chamada Fo- geração. Cada geração acrescen- e relações sócio-comerciais. Mem- demonstração de força para pos-
lha do Império, de acordo com tou, elaborou ou desenvolveu bros do clero viajavam e erigiam síveis espiões, em nossos exer-
as conquistas mais recentes de em cima do trabalho ·da anterior. templos, pregando a palavra de cícios de guen·a estudávamos as
nossas .vitoriosas legiões. Muda- .Afortunados ~omos nós, que pu- nosso senhor Ta1.u·on e garantindo reações de cada adversário como
mos com nosso Império, cresce- demos colocar todos esse anos conmnicação rápida através de se esse possuíSse um exército tão
mos como ele. E, para celebrar de planejamento em prática hoje, magia entre todos os nossos agen- bem annado ou treinado quanto
a primeira edição desta nova e mais afortunados somos porque tes. E o povo de Tapista sempre aquele que é o maior e melhor de
publicação, trazemos até vocês eles se mostraram tão acertados. fez sua parte, garantindo a subsis- Arton: o exército de Tauron. ·
uma entrevista com um dos mais FI: O senhor disse que o pla- tência de todos nós. FI: O senhor mencionou Taa-
importantes cidadãos de todo o nejamento dessa campanha milJ- É claro que toda essa mobili- ron. Antes havia mencionado o
Império - aquele que até há bem t.ar começou ainda nos tempos de zação levou décadas, pois não é clero. Qual a relação entre nosso
pouco tempo era apenas o p1imei- Goratikis. Ele tomou parte nele?
ro dentre muit:os. Aquele que era
possível aprénder, desenvolver o
senhor Tauron, clero e a atual
o Princeps. E que agora é o nosso A: Sim. Foi Goratikis quem e, principaln1ente, passar adiante can1panha?
lmperator-.Aurakas Tellos.
delineou os ideais e objetivos de tant.os conhecimentos novos em A; Todas. Tauron, o Deus Maior
toda a nossa campanha E foi Go- pouco tempo. Foi um lento pro- da Força, foi quem nos muniu de
FOLHA DO .IMPÉRIO: Boa ratikis também quem brindou a cesso de aprimoramento de toda tamanho poderio muscular. Foi ele
tarde, Imperator. É com regozijo todos nós com seu sonho: wn im- a nação, de todo o povo, como se também quem concedeu o poder
que agradeço em nome de to.do pério para todos os minotaw·os. fosse um único indivíduo. Uma para nos libe1tarmos de nossos
o nosso Império e, em especial, das tarefas mais árduas foi a de senhores na época de Goratikis.
FI: Então esses planos são mapear o continente e identificar
em nome da redação da Folha a 0

E é o clero de Tauron quen1 traz

oportunidade desta conversa Pri- ainda mais antigos do que qual- rotas, estradas, pontes; assinalar suas palavra.s de força e incenti-
quer um poderia supor... possíveis loca.i,s para o estabeleci-
meiramente, gostaria de cumpri- vo, impelindo-nos à ação. Assim
mentar o senhor e todos os nossos A: Exatamente. Como eu disse, ment.o de fortes e acampamentos. como Tauron é o Deus da Força,
senadores, generais e legionários nossos planos de campanha têm Descobrir pontos que ofereces- ele também prega a proteção do
pelas decisões acertadas, planaja- sido elaborados desde os ten1pos sem vantagens estratégicas. fraco pelo forte. O reconhecimen-
mento brilhante e valentia sem par da fundação do reino de Tapista.
~ sem dúvida a parte mais to do fortepeloirágil. Asubmissão
durante toda a câJ.npanha até aqui. Os primeiros 1novin1entos rumo à trabalhosa e demorada foi o estu- do menos capaz ao mais capaz. E
Mas acho que minha primeira per- conquista começaram lá atrás, no do e avaliação de cada infonna- a demonstração da força por atos
gtmta deveria contextualizar essa princípio de nossa civilização. ção recolhlda por nossas forças cada vez roais viris. Agora, ~ntào,
campanha para nossos leitores. • FI: E quais foran1 os primeiros no estrangeiro: tiven1os de pesar provamos e comprovamos nossa
Quando ela começou a ser elabo- passos desta campanha? cada novo conhecimento, cada força, subjugando o adversário
rada, quem fpram os responsáveis A: O primeiro passo foi o so- comentário, sugestão ou, mais poderoso que é o Reinado. Não
.. por seu planajamento e por que nho de um império. Depois vierrun difícil, percéber o que ainda não
lançá-la agora?
poderia haver provação n1aior.
muitos o'ulros, todos ao mesmo havíamos percebido no nleio de Esperamos agora nosso devido
AURAKAS: Boa tarde, Bertra- te1npo, cada qual e1n un1a direção. tantos conhecimentos novos. E reconhecimerit.o e respeito. Se an-
mus. Boa tarde a todos os cida- Enquant.o est.abeleciàmos e fortifi- checar cada uma de nossas lúpó- tes éramos respeitados pelo que
dãos de nosso novo império. Agra- cávamos as fronteiras, protegen- teses ou possibilidades, às vezes poderíamos fazer, agora seremos
deço os cwnprimentos e elogios, do as terras que já eram nossas, visitando ou mapeando o mesmo respeitados pelo que fizemos. Os
que passarei ao Senado, ao clero, enviávamos batedores, sábios e local de novo e de novo. Thabalho reinos que conquistamos ficarão
aos generais e, é claro, a todos os cartógra.fos em viagens por todo o que só ficou pronto em nossos sob nossa proteção e passarão a
n?ssos legionários. O trabalho de continente, mapeaRdo a geografia, dias, após décadas de dedicação. fazer parte de nosso império. En-

40
•
 quanto conversamos, arquitetos, A: Com o ten1po, todos reco- 11npé1-io. Não há nada a esconder paravam para invadir o Reinado.
engenheiros, artesãos e legionád.os nhecerão nossos objetivos e ide- daqueles que ficaram em Tapis- Há décadas vinham estudando ~
lev~mtam qumtéis, acampamentos ais. Todos serão capazes de deixar ta, guardando nossa tel1'a natal. seus qponentes. Seus adversá1-ios.
e fortificações nas novas ten'35. para trás idéias fúteis, e aceitarão Daqueles que têm um papel tão Há décadas eles planejavam essa
Recebendo o respeito e reconhe- que não lutamos por motivos ego- hnportfillte com o arado na mão invasão. E descobrimos há pou-
cintento devido dos reinos ane- ístas, mas por razões elevadas. Le- quanto os que po1tam .gládio e co que a "Revolta dos Escravos"
·xados, eles protegerão e apoiarão varemos nosso modo de vida aos lança. Todos sempte.trabalhainos na questão Hershey-Tapista não
esses territórios, de acordo com a reinos conquistados, e logo todo para levar nossa cultura .
' e socie-
setviu como estopim para esta
doutrina de Tauron. E assim como o Reinado re.coilhec.erá que mais dade ainda mais longe: guerra- alguns nobres, na verda-
nós provamos nossa !orça aqui, que uma nação militarmente for- Fl: Então o senhor não veria de, haviam descoberto os planos
nosso deus mais un1a. vez compro- te, somos também a cultura mais problemas em nos dizer qual é o e as prime.i ras movi.J;nentações
vará a sua ein outra arena avançada do continente. Do mun- próxirno passo? do Reino dos Mi.notauro.s rumo ~
F l : Con1 a conquista de pai.te do. Não somos vilões. Volto a afir- campanha contra o Reinado. Mas
mar: não buscamos dominar ne1n A: Não há nlotivos para não di.-
do Reinado ê a fundação do In1- zer. Não há motivos pai·a não com- infelizmente estes fatos ficaram
pério de Tau\·on, o senhor é ago- subjugm· ninguén1 por motivações no passado, tão ígnqr~dos quanto
mesquinhas. Mas por wna crença partill1ar .con1 nosso povo. Assim
ra o nosso i?nperator. Os planos que acabarmos esta entrevista, as di:versas denúncias da Gazeta.
de campanha tambén1 envolvem ein ideais elevados de superiorida- Pena Pois como vocês já devem
n·ei até as legiões para um último
transforn1ar o senhor em Rei-Im- de fisica, moral e divina. saber, o Império invadiu Deheon.
discurso, para uma última palavra
perador do Reinado? En1 destituir FI: Para encerrar nossa en- de prestígio e .i ncentivo. Pois ama- E está a póucos dia.S de Valfilnja
'.l'honny do poder? trevista, o senhor podeiia dizer iiliã, Deheon cai. En1 menos de Pedimos a todos q~e juntf$1 seus
A: O Rei-In1perador Thormy é quais são os próximos passos mna s~i:nana tbmálnos Valkai.ia pertences, recolham o que de.mais
w.n homem justo e bom. Mais que desta campanha? importante .há para sua sobrevi-
um rei ou lllll imperador, ele é um A: Não há motivos para não di- ~ vência, retmam-se com seus entes
grande líder. Cári.sniáticq e inteli- zer. Não há segredo algum, p1inci- É isso mesmo, caros leitores. queridos e P~tam da Capital. Os
gente, ele govP.n1a com habilidade palinente dos leitores da Folha do Os minotaurós liá décadas se pre- minotauros estão chegando.
e sabedo1ia. Com esl:l-atégia. Veja-
se o que fez com Mitkov algum
tempo atrás. Venceu-o em sua
propria arena, dentro de suas pró-
prias leis. Mas queremos o reco-
nhecimento de que agora s.ornos
um hnpério, vizinho e superior ao
próprio Re.inado. Quereinos o re-
.conheclmento de que não.somos
~enas parte de un1a engrenagem,
mas uma nova máquina em si mes-
ma. Nossos diplomataS estabelece-
rão novos acordos político-econô-
·micos. Mas não somos motivados
por cobiça · ou outras emoções
Qequenas e mesquinhas. Somos
metivados pela crença em nosso
déus, e sua palavra :Pela crença
em nossaprópl,i.a foTça. Pela cren-
ça de que o forte deve p revalecer e
que o fraco deve reconhecer e res-
peitar aquele que pode protegê-lo.
Não vemos o Reh1ado como inimi-
go - mas como um adversáJ.io. É
tomo um combate na arena, mas
.em proporçõ.e s maiores. Os com-
batentes não precisan1 odiar seus
adversários, mas respeitá:los pelo
que são. E mais respeito ahtda
merece o vencedor. O 1nais forte.
Se para isso for necessário tiesti-
tun· Thotn1y 'elo poder, assim será
Se precisannos destituir um deus
maior de seu cargo, assin1 será
FI: Mas o senhor - e os ge-
nerais, e os .senadores; e o clero
- não acham que os reinos que
pennanecerem livres ou qüe fo-
rem conquistados podem ter uma
impressão diferente das motiva,
ções do Império'?

41
•
8/IL/11//lll llE 1//1111/llENTll l'ESl/1111
Codinome: HEAVY DUTY ("RÉ-VI DÍU-TI")
Nome:DALTON,HERSHEL. Patente: E-5
Especialidade !vlilirar Primária: AR.l\1MlENTOS PESADOS
Espedalidade.Nlilitar Secundária: COl\lDUÇÃO E PILOTAGEf\1
Local de Nascimento: ULTRA-SECRETO.INGLATERRA
Heavy Dury é tanto um estrategista de primeira linha quaóto um e..x-
celente combatente de frente de batalha. É especializado nas armas
classificadas como "armamentos pesados", como merralhadoras, lança-
granadas, foguetes anti-tanque e morteiros. Também é qualificado para
a operação de diversos vdculos de terra. ar e mar. Heavy Dut)' é capaz
de agi:r e reagir mais nipído e com melhores resultados do que mui-
tos oficiais experientes. Isso lhe garantiu um lugar entre os primeiros
convocados para a equipe G.l. joc. Heavy Duty costuma atuar como
comandante no campo de batalha, coordenando operações entre uni-
dades durante ações de combate, e freqüentemente monitora a ação
conduzindo um veículo de assalto.
Perso11nlid11de & Dicas de l11tapl'ctnção: Hea") Duty é ao mesmo tempo
cérebro e músculos. Se ele intimida devido ao tamanho e porre físico,
espere para ver suas capacidades estnnegicas e coragem. Não é um líder,
mas um e..xcelente conselheiro tático. Sabe como é importante pensar
antes de agir, e reagir antes que :;eus inimigos possam pensar. Heavy
Dury também rem um belo sen~o de humor e conhece a importância
um bom relacionamento entre a equipe.
F1,H2, R3,Al, PdF3, 15PV~e15 P~b; Araque Especial (amplo, len-
to, poderoso), Patrono (C .1.Joc); l\IuruçJ.o Limirada (-1 pt); condução,
pilotagem, primeiros socorros.
 r.lchs: Conhecimento (tática) +9, Dirigir +7, Escalar +7, Furtividade
+7, Intimidar '*'6, ~cina +S, Notar +7, Sobrevivência +7.
Feitol: Ação em Movimento, Ataque Acurado, Ataque Imprudente,
Ataque Poderoao, Critico Aprimorado (fuzil de assalto), Durão 3,
Equipamento 10, Evasio, Iniáativa Aprimorada, Inspirar, Lideran-
ça, Sem Medo, Sorte 2, Tiro Preciso 2, Tolerância.
Egilipammto: binóculo, colete tático, comunicador, facli, fuzil de
assalto, granada de fragmentação, ódilos de visão noturna, pistola
paada
Cmnhem bônus de ataque +8, bônus de defesa +5, desarmado (ataque
+8,dano 18), faca (ataque .t-8, dano 19,tdtico 19-20), fi)zil de
assalto (ataque +8, dano~. critico 19-20, Automátioo), granada
de fragmentaçio (ataque +8, dano 20, Explosão), pistola pesada
(ataque +8,dano 19),Defesa 15, Iniciativa +7.
Habilidades 28 +Salnmentos 13 + Pericias 10 + Feitos 28 + Comba-
1e 26•105 PP. !

Peridat: Acrobacia +14,Arte da Fuga +lQ,Desarmar Dispositivo +10,

1 Escalar -1'12, Furtividade +20, Notar +11.
Feitoe: Açã0<etn Movimento, Ataque Acurado, Ataque Defensivo,
Ataque Imprudente, Ataque Poderoso, Ataque Dominó 2, Blefe
Acrobátiço, Bloquear Aprimorado, Critico Aprimorado (espada) 2,
De~ Equipamento 3, Esconder-se à Plena Vista, Esquiva Fabulos;i,
Evasio 2,_Foco em A~e (corpo-a-corpo) 6, lniciati~ Aprimorada
2, Luta ~ Qyebrar Aprimorado, Qyebrar Arma, Rolamento
Defensivo 3, Saque ~ido, Sem Medo,Treinamento Ninja 2.
Podera: Golpe 1 (Pujante, Utilizável com .Am)as), Destreza Aumen-
tada 4, Salto 1, Velocidade 2.
E'J"ipafnhlt<>: comunicador!-espada, pistola pesada,
l Combate: bônus de ataque +6, bônus de defesa +11, desarmado (ata-
que +12, dano 20), espada (ataque +1.2, dano 23, critiro 17), pistola
petada (ataque +6, dano 19), Defesa .21, Iniciativa+14.
i Demmtageas: mudez.
1
1
ff.Mlkledn 30 + Salnment.os lS + Pericias 13 + Feitos 37 + Poderes
10 + Comhm 3"'-Deswntagem4., 135 PP.
 Pericias: Acrobacia +7, Blefar +7 (+15 com Atraente), Computadores
+6, Desarmar Dispositivo +6, Diplomacia +7 (-+12 éóm Arraente),
Furtividade +7, Intuir Intenção +4, Investigar "'6, Notar +4, Oj;)t.er
Informação +7, Procurar +6.
Feitos: Agarrar Preciso, Ambidestria, Ataque Acurado, Afague Po-
d~roso, Atraente 2, Be.m-Inforrnlldlil, Bem-Relaciona.dó., ~eoefício
(riqueza) 3, Bcncflcio (status), Ctmtat0s, Distrair (B'kfar)., E-quípa-
mcnto 1, Estran ular, Fascinar (Blefai), Rolamento Defénsivo 5.
Poderes: Dispositivo 5 (pistola de pulso energético): veja ab(ixo.
E · amento: comunicador, óculos (am,1la as penalidades da miopi.a).
Combate: bônus de ataque +7, bônus de defesa +7, desarmado (ataque
+7, dano 16), pistola de pulso energético (ataque +7, dano 21 mais
Derrubar 6 [Recuo]), Defesa 17, 1niciativa +3.

'Desvantagens: miopia (penalidade de -2 em testes de Notar e rola-

gens de ataque à distância).
Habilidades 20+Salvamentos 11+Pericias11 +Feitos 22ot Poderes
15 + Combate 28 - Desvantagens 2 ., 105 PP.

Salvamentos: Resistência +9, Fortitude +a. Reflexo +4, Vontade

+1.
Perícias: Dirigir +5, Escalar+ 7, Pilotar +5, Notar +4.
FeHos: Sem Medo.
Poderes: Dispositivo 3 (fuzil de pulso energético): Raio 7; lmunida-
cre 2 (doenças, venenos). Proteção 5 (Impenetrável).
Combate: bônus de ataque +5, bônus de defesa +3, fuzil de pulso
energético (ataque + 5, dano 22), Defesa 13, Iniciativa + 1.
Habilidades 8+Salvamentos10 + Perícias 4+FeHos1 +
Poderes 21 + Combate 16 - Desvantagens 4 60 PP. =
 Icarus Brohnne era filho de um rico come1ciante, mas desde
cedo renegou os negócios da família e inte.ressou~se pela magia.
Seu pai financiou seus estudos·e matriculou-o nas melho.res es-
<!ola5 de magia, além de pagar po.r tuto.res pa.rticti.lares e p.erga-
minhos com seg..edos a.rcanos. Porém, escondido do pai, Icarus
estudava o lado mais sombrio da magia - a necromanda.
Mdinda Henn era a filha mals uova de uma fumília no.Ore mui-
co ric.a. Sem obrigações, sem quaisquer interesses e sempre mlmada
pela família, Melinda deu vazão à sua personalidade cruel desde mui-
co cedo. Experimentou com venenos, armas e, por fim, descobriu os
pactos demoníacos. Muito bela, tornou-se também uma grande se-
dutora, comparecendo a rodos os bailes e destroçando corações com
humilhações de rodo ripo. Na verdade, Melinda já tinha seus amantes
- demônios e excraplanares.
Cerra noite, em um baile que Melinda multo esperava e que Icarus
acendia a concragosro, os dois jovens se enconaaram. Icarus apaixonou-
se },i primeira vista, mas Melinda viu no rapaz apenas mais um pseudo-
conqulscador idiota. A garota dançou com muicos outros naquela noire,
se,m dirigir um mero olhar a karus.
Na semana seguinte, rodos os rapazes com quem Melrada dançara
morreram, v(çimas das magias de lcarus. A garotà noto.u as ''escran11as
coincidências" e fez com que um de seus servos demoníacds inves_t:ig.ls-
se. DescQbrindo o jovem necromante que macara rancós homeps' por
.ciúmes, Melinda iniciou um jogo de gato e raro.
Ananjava pretextos para ir à casa da família Btohruíe, itp.e.n.as para
a;ocar olhares e11igmáricos com Icarus. Nos dias s~ulures, eb.c::.arreygaVa-
se de assassinar quaisquer mulheres - fossem ser\>as, antigas ou Jllésrno
pareuces - que ela visse em conraco com o rapaz.. Isso rambém não
escapou à sagacidade de lcarus, que descobriu o que Mellnda (aziatom
uma magia divinatória.
O jogo de sedução prosseguiu durance anos. Ambos cornai:am..se
poderosos, cada um com seus domínios, mas sempre em umª rival.ida-
de enérgica e apaixonada. Cada um procurava sobrepujar os feitos do
outro, enquanto ao mesmo cempo faz.ia um galanteio: lcaros ofececia a
Melinda a cabeça de um grande herói, enrregue por um servo morro-
vivo. Melinda dava-lhe de presente um anjo acorrencado, carregado
por demônios.
Por fim, lcarus julgou qltC conquistaria de uma ve;z. por rodas o
coração vil da amada: cnconrrara uma forma de fazer-se imortal. Trans-
formou-se cm um lich, um mago morto-vivo de exuemo @der. Sen1
querer dar-se por vencida, Melinda consultou seus aliados dem9níacos
e foi capaz de transformar-se em uma criatura horrenda- uma Br1rxa
da Noite (não apenas uma humana usuária de magia, mas um monsrro
com o aspecro de uma velha e horrenda mulher).
Encontraram-se nllm antigo mausoléu, cada um certo de sua "vi-
tória». E, quando se viram, perceberam que rinham feire um pelo outro
rnudanç(s e Sàcriflcios e11ormes. O j9go a@Qarií; ~,.agora, verdadei-
ramellte, lllll ca~al apai<tonado.
lcarus e MeHnda se amaJn, mas isso não os terna menos malignos.
Vivem em rorres separadas, mas encontram-se cem freqüência. Sua ri-
validade ronrinua, e cosrumam cer "brigas de casal" que envolvem exfr-
ciros de morros-vivos e hordas de demônios. No entanto, são capazes de
defender um ao outro rom ferocidade.
Icarus e Melinda podem ranro se juntar co.1Jtra grupos de avéntu-
reiros bondosos e intrometidos quanto contratá-los para dar cabo do
"cônjuge". No encanto, é bem provável que, no úlámo inscanre, ambos
se unam conrra qualquer ameaça, inclusive uma que eles próprios ee-
nham arranjado.
Melinda Henn
Bruxa da Noire; ND l6; Exrraplauar Médio (Mal, Planar); DV
16d8+80; 152 PV; lnic. +2; Desl. 6 m; CA27 (+iDes, +11 natural,
+4 deAexáo), toque 16, surpresa 25; Arq Base +16; Agr +22; rorpo
a corpo: mordida +22 (dano: 2d6+9 mals doença); ou à disrânciil:
,arco demoní11eo +20 (dano: ld8+8 mais ld6 de fogo, dec. x3); Arq
T cl corpo a corpo: mordida +22 (dano: 2d6+9 mais doença); ou à
disrândia: arco d11monfaco +20/+ 15/+J O/+ 5. (dano: 1d8+8 m<l'is 1d(:) de
fogo, dcc. ic3); Ae assombrar os sonhos, habilidades simílarey a magia;
QE imunidade a fogo, frio, feitiços, sono e medo, redução de~a.no l 5/
ferro fr io e magia, resistência a magia 30, visão nó escuco 18 m.; Temi.
NM; TR Forr + J7. Ref + 14, Von + 12; For 22, Des 14, Co.11 20, lnr
16, Sab 11, C:ir 22.
Perícias e Talemos: Blefar +25, Cavalgar +21, Concentração +24, Di-
plomacia +29, Disfarces +25, Identificar Magia +22, I:ncimidação +17,
Observar+ 19, Ouvir+ 19, Sentir Motivação +19, Conhecimeiuo (planos)
+14, Usar Insrrumenco Mágico +15; Acelerar Habilidade Similar a N1agia
(mísseis mágicos), Arquearia Montada, Combate Moncado, Potencializar
Habilidade Similar a Magia (mio tÚJ enfraquecimento), Foco em Magia
(Encanramenco). Foco em Magia Aprimorado (Encanramenco).
Assombrar os Sonhos (Sob): enquamo possuir sua pedra-cornriío,
Melinda pode invadir o sonho de qualquer criacura Caóáca ou Má. Ela
se roma ecérea e paira sobre o corpo da criatura, enq_uanco esra estiver
dormindo. A criatura terá pesadelos durante o sono e, quando acordar,
perderá l poilto de Constituição. O único jeito de.i~p.edir qae Melinda
assombre os sonhos de alguém é confronca.ndo ab,çuxa no 0ano Ascral.
Doença (E-rt): febre demoníaca - mordida, Focti.cude CD 23, perí-
odo de incubação 1 dia, dano de Jd6 Cen. A cada dia,<lepois da incu-
bação, caso a vírima fracasse no reste de resistência, deve imediacamenre
obrer sucesso em um novo cesce de resistência de Porricude CD 23 ou
perderá 1 ponro de Consricuição.
Hnbilidades Similare.s a Magia: sem limice - drcu/Q mtigico·contra
o be111/caos/mal/01-dem, ãetéct;zr o bemlcaoslmnllordem, detectar magia,
metamorfosear-se, misseis nufgit;os, raiq de 1mfraquecimento (CD l 7), ~0110
(CD 19); l /dia-t111corà p'ámttr mrt,í(lr, 11rifeitlçar moristro (C'D 22), in11q-
car criaturas Vlll. Nível de Conjucador: l'Ôº. A CD do resre de resistên-
cia é baseada cm Carisma. Enquanto possuir suapedl'tt-coração, Melinda
pode usarJonna etéren sem limire diário (NC 16°).
Equipamento: além de sua pedra-coração (um periapro que mda
Bruxa da Noite carrega), os ~o.Is irens mais valiosos que Mdinda possui
são seu anel de proteção +4 e seu arco demoníaco, uma arma que ela
recebeu de presente de seus consones demoníacos. O arco tklnoníacq
tem uma hasre negra, q.ue·evencualmence brilha com um vermelho in-
candescente, e funciona conio um arco longo composto (bônus de For +lo/
fozmejante pmfano +2. Além.disso, o arco pode se mmsformar em uma
espada larga Grgnde fotpzejá'rt~ê'profana +2 com um co.maado ~a bl'm•a.
Melinda can~béin caval,~um pesadelo ·(LRB Ili, página 2) 6}.
Táticas
Mellnda lura cavalgando seu pesadelo, mancendo-se longe do al-
cance dos inimigos. Enquanto cavalga, ela pode aracar com o arco e, ao
mesmo tempo, conjurar misseis mágicos acelerados. Caso os inimigos
sejam muiro poderosos, ela nfio hesira em chamar ajuda demenfaca,
invocando um vrock (LRB m. página 58).
Caso esreja lurando ao la(lo de Ic:u:us, Melinda usa uma e,str.arégia
diferel1Ce - ela conjura ra.ió de enfi"ttqur:cimento poreocializad0 conGrá'
o i,nimígo que parecer o gué.uciro ~s poderoso, Lransforma-s.ê ~Ili uin
diabo de chifres (LRB Iif,. pá&i.11a 65) e avança para o co11pi!>-a-corpo,
com seu arco demoníaco transformado em espada. Ela fai. isso para que
[carus fique seguro atrás, onde pode usar suas magias. Use as seguintes
esrarísticas quando Melinda estiver transformada em um diabo de chi-
fres: Inic. +7; Dcsl. 6 m, vôo 15 m (médio); CA 39. coque 20, surpre-
sa 32; Agr +30; corpo a oorpo: espada demonÍllcn +27 (dano: 3d6+17
mais ld6 de fogo, dec. 19-20);Arq Trl corpo a corpo: esplfda demoníaca
+27/+22/+17/+12 (dano: 3d6+17 mais ld6 de fogo, dec. 19-20), mor-
dida tt-20 (dano: 2d8+5) e cauda+20 (dano: 2d6+5); EspaÇ9/A1can.ee:.:3
m/3 m; TR Porc + 19. Ref + 19; For 31, Des 25, Con 25.
lcarus Brohnne
Humano Lich Necromanre 15; ND 17; Morco-VivoMédió (Hu-
manóide Avançado); DV 15d12; 103 PV; Lnic. +2; Desl. 9 m; CA 23
(+2 Des, +8 natural, +3 deflexão); mque 15, surpresa 21; Arq llase +7;
Agr +7; corpo a corpo: roque+? (dano: ld8+5 de energia negativa mais
paralisia); AE aura de medo, coque paralisante; QE caracrerísricas de
mono-vivo, imunjdade a efeitos de ação mental, elecricklade, frio e me-
tamorfose, redução de dano 15/c0ntusáo e mágica, resistência à expul-
-sa·o +4., visão no escuro I 8 m; T~nd. NM; TR Fort +6, Ref +8, VoJJ +13;
Ror f.O, Des 14, C<!)J1 -, ,l.nr 2-2, Sàb 16, Car l 5.
Peridas e ".làlentos: Concentração +18, Conhecimento (;u:can·e)
+24, Conhecimenco (religião) +16, Cura +7, Decifrar Esttàra +24,
Esconder-se +10, Furtividade +10. identificar Magia +26, Observar
+ 15, Ouvir + 16, Sentir Morivaçâo +11; Acelerar Magia, Criar Armas
e Armaduras Mágicas, Orar Item Maravilhoso, Escrever Pergaminho,
Foco em Habilidade (aura de medo), Foco em Magia (necromancia),
foco cm Magia Maior (necromancia), Magia Penetrante, Magias em
Combare, Maximizar Magias Potencializar Magia.
Aura de Medo (Sob}: Icarus possui uma aura apavoranre de morre
e maldade. Qualquer criarura com menos de 5 DV num raio de 18 m
deve obcer sucesso num cesre de resistência de Vontade (CD 21) ou será
afetado pela magia"meM (NC 15).
Toque. (Sob}: karus pode fazer um ataque de wc:iue que causa
1d8+5 pomos de dàno de energia negativa. Uma cdacura aringida por
~se araque pode reàlfaar um tes(e de resisrêm:ia de Vonrnde (CD 19)
para reduz.ir ó dan0 'à inecade.
Toque Paralisante (Sob}: qualquer criatura toarda por lc;trus deve
obcer sucesso num r-esce de resisrência de Forritude (CD 19), ou ficará
paralisada permanenrfillleru:e.
Magias de Mago ~aradas (51717161616151312; NC 15; CD do
resre de resisrência 16 + nível da magia, ou 18 + nív.d da magia para
magias de necromancia; ,ÇSColas proibidas encan ramenro e ilusão): O- de-
tecra1· magia (2), ler 111agias (2), romper mo1w-vivo; 1° - armad1tra arcana;
escud{) arcano, identifica;rw, mísseis mágicos (2), mio tÍ{) enftUf.114Cimento
(2); 2° - cegueirlflsurdez, 11omandar mortos-vivos; raio ardente (2j, ver o
lrJvisíve4 visão nu esQt.ro;·vita:Ndadi ilusória; 3° - prótepw,cantra elementos,
raio do enftaquetimet1t0(P0rencializar M;tgia), n:l/imp.llga, roque vampírico,
velocidade, vôo: 46 - âncora dimensional criar mortos-vivOS' menor, drenm·
temponirio (2), pele rochosa, rogar maldiçrío; 5° - enviar mensagem, misseis
mágicos (Acelerar Magia) (2), onda da fadiga, teletranspone, toque vampíri-
co (Pocencializa.r Magia): 60 - círculc da morte, desintegrar, fiissipar magia
mai.or, força M wuro em massa, repulsão; 7° - cubo de energia, dedo da
morte, wque vampírico (Acelerar Magia); 8° - evapora;áo (2).
Grimório: Icarus ce,nhece rodas as magias de nêcr.Omancia dós ní-
veis que ele pode cónjuro.r. Ele cambé.m cem dinheirg suficiente para
comprar pergaminkós com c:iualqucr magia que não cônh!!Ça.
Equipamento.: amuleto de armad111-a natural +3, anel deproteção +3.
bolsa de componem~ de magia, ttw11ira negra, grimório.
TáUcas
Todo dia, Icarus ronjura tlT111adura arcana e vitalidade ilusória sobre
si mesmo, o que e.leva sua CA para 27 e seus PV para 118 (considerando
que o resultado do dlô damagia vitalidade ilusória foi um 5). Quando sai
de sua corre, o necromante sempre traz. seus guarda-cosras: guano esque-
letos gigantes, oom armaduras de meral e grandes espadâsJiegfl\S.
Esq oe.letos Gigánres (4): morto-vivo Grande; DV l$-d12; 97 PV;
Inic. ~·4; Desl 9 m; CA 20 (-1 taman ho, +Z narur?l, ti> ;trntadura;).l
roque 9, surpresa 2ô; Atq Base +7; Agr +21; corpo a corpo: espdda larga
dissonante +1 +17/+12 (dano: 5d6+16, dec. 19-20); Al:cq Tcl corpo a
corpo: espada larga dissonante +1+17/+12 (dano: 5d6+16, dee. 19-20);
Espaço/Alcance: 3m/3m; AE-; QE imwlidade a frio, reduyão de dano
5/concussáo; Tend. N; TR Fon +5, Ref +5, Von +9; For 31, Des 11,
Con -, lnr -, Sab 1O, Car l.
Perídas e Talentos: Iniciativa Aprimorada.
Equipamenw: 11rmadura de batalha +l, espada latga dissonante +1.
Quando está aeo.mpanhado de seus e,~queleros gigantes, karus. C©ll•
jura força M touro em massa e veloaidnde. As e.srarísci'~ dos \!Sq~1ele@s
gigantes alreradas por essas magias são as seguinres: Desl. 18 m; CA 21,
roque 10, surpresa 20; Agr +2~; corpo a corpo: espada larga dissonante
+1 +20/+20/,..15 (dano: 5d6+19. dec. 19-20); TR Ref +6.
LEONEL CALDELAgostaria de se transformar
em lich para não_precisar dormir.
GUILHERME DE! SVALDI namora
u?M bruJciflha.
 Depósito de liXo ocupado por humanos
Você não quer jogar este RPG. Mesmo.
Pode acreditar.
Certo, você é teimoso. Eu avisei, não?
O quê? Você gostou de jogar HOL? Hã...
Claro, você tem razão. Nunca vou contrariá-lo.
Nunca mesmo. Já tomou suas pílulas hoje?
HOL, produzido pela desconhecida Dirt Mer-
chant Games e publicado pela editora White Wolf
sob o selo Black Dog (para "jogos ãdultos") é o
produto das mentes · doentias de Todd Shaugh-
nessy, Daniel Thron e Chris Elliott. Já ouviu fa-
lar? É, eu também não. Francamente, talvez seja
melhor assim... Veja bem, eu não disse "mentes
doentias" apenas como piada. HOL é o RPG mais
insano, caótico e perturbador que já tive o prazer
de ler, e provavelmente o mais engraçado. A pre-
missa é simples: no futuro distante, existe uma
tal Confederação de Mundos, que governa a ga-
láxia, rivalizando em poder apenas com a Igreja.
Tudo muito típico e genérico. Mas também existe
um planeta que recebe todo o lixo da galáxia. Um
"depósito de lixo ocupado por humanos•. Você,
como lixo humaflO ou um simples azarado, foi
parar nesse planeta, ou nasceu lá. Bem-vindo a
HOL, Human Occupied Landfill.
HOL é diferente de qualquer RPG já na apa-
rência: todo o livro é escrito a mão. Não foi usada
uma fonte que simule escrita manual, nem nada
do gênero: os autores simplesmente pegaram fo-
lhas em branco e escreveram com caneta preta.
As ilustrações foram feitas juntamente com o tex-
to, sem nenhuma frescura como "diagramação".
Edição? Revisão? Você deve estar brincando.
Quando há um erro no
meio do texto, ele é ig-
norado, ou os autores
riscam a palavra errada
e corrigem nas mar-
gens. Nem procure por
números de páginas...
O cenário de
HOL é uma grande
paródia de... Bem,
de qualquer coisa.
Obviamente, a base
é a ficção cientifica.
e o jogo não poupa
gozações com os
clichês do gênero.
Mas os tablõides
de fofocas, as convenções de RPG, os quadri-
nhos, a garçonete que servia café enquanto os
autores escreviam easociedade norte-americana
não ficam de fora. Também não é um humer leve
ou bem-intencionado: a maior parte das piadas
envolve violência, sexo e enormes quantidades
de palavrões. Neste livro, tortura e práticas sexu-
ais bizarras são coisas engraçadas. A Inquisição
é tão sanguinária quanto foi no nosso mundo,
mas está interessada em obter os boatos mais
quentes sobre celebridades. Os "Fleshtenders"
realizam experimentos genéticos e dissecações
em bebês humanos vivos. Etudo isso é contado
em tom humorístico.
As regras são igualmente caóticas. O siste-
ma básico é explicado em duas páginas, mas en-
tão tropeçamos em extensas tabelas sobre temas
muito espeélficos, como em velhos RPGs. A di-
ficuldade de cada tarefa é medida subjetivamente
pelo mestre (usando parâmetros como "não mui-
to" ou "é, pode ser"). De vez em quando, uma
regra é interrompida para que o autor conte uma
piada, que geralmente envolve escrever em letras
cada vez maiores e fingir um surto psicótico, e
nunca mais é retomada. Entre as regras com-
pletas, a mais interessante é o fator de angústia:
cada arma no jogo não causa apenas dano físico,
mas também nervosismo e inquietação. Uma ta-
rundo do 1lttú
bela explica o significado de cada valor de angús-
tia (por exemplo, 1 equivale a "grampear o próprio
dedo". 5 é "quebrar o seu nariz com um alicate",
11 é "deslizar nu por 3 metros de giletes engra-
xadas· e 19 é ·exposição ao vácuo, ou a mais de
dez minutos de Julie lglesias").
Não existem regras para criar personagens,
e os autores justificam isso dizendo que são
"desgraçados tentando forçar você a jogar o nos-
so jogo do nosso jeito". Eles também dizem para
você parar de fazer esse barulho Irritante, e tirar
essa tesoura do seu olho. Temos alguns persona-
gens prontos - um garoto psicopata com uma
arma enorme, um espírito da vingança de aluguel,
um RPGista, um padre, um bobo da corte, o Sur-
fista Prateado, Elvis Presley e outros.
Qualquer coisa (qualquer coisa mesmo!)
pode existir no planeta-lixão. E 99% das coisas
que existem lá querem matar o seu personagem.
Se você rolar uma talha critlca, as regras dizem
que o mestre deve torturá-lo e puni-lo da forma
mais cruel e injusta possível. Existem criaturinhas
fofas etotalmente inofensivas, os Wastit. Eles são
completamente indistinguíveis dos Wastem, que
explodem espontaneamente e matam tudo em um
raio de centenas de metros. Não espere grande
longevidade em HOL, mas pode esperar uma vida
curta, estranha e divertida.
HO~ não é um RPG verdadeiramente "jo-
gável". E mais uma grande piada com todos os
RPGs (principalmente os mais famosos nos anos
90) e com a sociedade. Às vezes, há uns comen-
tários sêrios dos autores (dizendo, por exemplo,
que não há mulheres como personagens prontas
porque a maior parte dos jogadores homens in-
terpreta-as como imbecis loucas por sexo), mas
é difícil encontrar algo que não seja uma tiração
de sarro muito politicamente Incorreta. Olivro não
espera quevocê realmente role uma campanha, e
a maior parte do público não é doente o bastante
para tentar. Há quem diga que eu já joguei e mes-
trei HOL , mas vocês não podem provar nada.
Se você gosta de South Park, de humor ne-
gro, de filmes de terror nojentos, de piadas obsce-
nas e não se ofende com facilidade, então pode se
arriscar nesse livro (mas mesmo assim é provável
que encontre uma ou duas coisas perturbadoras).
Caso contrário, fique.com Castelo Fa/kenstein.
LEONEL CALDELA
 ADRAGoNSLAYER traz artigos e matérias sobre os RPGs mais
jogados no Brasil. Vamos conhecê-los!

Dungeons & Dragons RPG para

aventuras medievais e de fantasia. Existem diversos
cenários pré-prontos. Os mais jogados são TORMENTA,
FORGOTIEN REALMS e REINOS OE FERRO. Para jogar D&D
você precisa do Uvro do Jogador, do Uvro do
Mestre e do Livro dos Montras, publicados pela
Devir Livraria.

Mutantes & Malfeitores

RPGpara aventuras modernas e de super-heróis. Para jogar
M&M você precisa do Mutantes & Malfeitores , publicado
pela Jambô Editora.

3 D&T RPGpara aventuras no estilo anime/mangá/games.

Para jogar 3D&T você precisa do Manual 3D&TAlpha, publicado
pela Jambõ Editora. Você também pode fazer o download do livro,
gratuitamente, em www.jamboeditora.com.br. Devido a suas
regras simples e rápidas, 3D&T é o RPG ideal para iniciantes.

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ROTEIRO E ARTE: PATRICIA KNEVITZ
AGRADECIMENTOS A MAURÍCIO DIAS
 .. cf..'

UM
CAVALEIRO BOM DIA, DONZELA. PODERIA ME
••• INDICAR O CAMINHO PARA O lEMPLO?

FICA A DUAS
HORAS DE
CAMINHADA
AO SUL.

UAU, QUANTAS
CEREJAS/ EU
ADORO CEREJAS.

AH, POR FAVOR,

PEGUE ALGUMAS.

HORA DE VOLTAR UM FILHOTE

PARA CASA. DE CERVO/ QUE
AMOR •••

UM CAVALEIRO
DE VERDADE/
 POBREZINHO! TOMA
UM PRESENTE PRA
voe~ FICAR MELHOR•

.
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OH, NÃO! NÃO

ME DIGA QUE voe~
COLHEU DAS ÁRVORES
PRôXIMAS AO RIACHO.
EU ESTAVA INDO
NOSSA! PARA LÁ.. .
QUANTAS
CEREJAS voe~
PEGOU!

(J
v

PEGUEI lUDO
" (,; NA VERDADE
FOI SIM.
QUE TINHA. Hl,HI.
 é ...
ENTÃO NADA De eUTENMO
CEREJAS MUITAS/
PARA A MINHA VIAGEM. voe~ PODE
PEGAR
ALGUMAS.

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- 1 -

PARA
OHDE EU POSSO
SERÁ QUE RSSPONDER ISSOI
ELES VÃO? CML./ ESTAMOS INDO
SERÁ QUE PARA UMA MISSÃO SUICIDA/
é ALGO PROTEGER O Rt:INO DE UMA
SSRIO? INVASÃO DE TERRMIS
ARANHAS ZUMSIFICANTeS
CUJO ~NeNO PROVOCA
UMA MORTE LENTA E
DOl..OROSA/

el! QUER
CHEGAR
ATRASADO NO
BANQUETE?
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·.
 DESCULPE,
NÃO CONSEGUI
ENCONTRAR
SEU GATO•••
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AH, NÃO!
O QUE VAI SER AGORA?

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 PREPARE-SE PARA
ALGO SURPREENDENTE
DE VERDADE/ ESTÁ VENDO
ESSAS CEREJAS?

SÃO CEREJA COMUNS,

NÃO HÃ TRUQUE/ NADA
NESSA MANGA, NADA
NESSA OUTRA...
 o
o
o

NÃO SOBROU QUASE NADA!

 QUE MENINA
BOAZINHA.
TODO MUNDO É
TÃO SIMPÁTICO•

•
MINHA FILHA
voe~ PAssou
A MANHÃ INTEIRA
FORA DE CASA
E Só TROUXE
ISSO?

(S\M, ê.S\Afl\OS y.~NOO C.OM VOCê!)

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I 2 Notícias do Bardo
Obardo revela os bastidores da DRAGONSLAYER.

4 Encontros Aleatórios
Bônus de chatice +25.

6ReViews
Guia do Mundo dos Reinos de Ferro,
A Masmorra da Morte.

9 Sir Holland
Cuidado com o que você deseja.

10Toolbox
Temporada de caça à mesmice.

12 Mestre da Masmorra
Crie um mundo em menos de sete dias.

14 Reinos de Feno
Qual o Produto Interno Bruto de Cygnar?

22 Clone wars
Darth Vader antes da asma...

36 Sidequest
Hora do churrasco de minotauro!

40 Gazeta do Reinado
Entrevista com o inimigo.

42 G.l.Joe
Esqueçam o Snake-Eyes, legal mesmo é a Baronesa!

50 Chefe de Fase
Oamor é lindo...

52 Fundo do Baú
Bem-vindo ao lixão.

53 Retrato Rolado
Alguns desses me dão arrepios.

56As11 Classes
Cada PJ se vira como pode.