AÇIO SEM LUTA CHEFE DE FASE

Coloque mais do que Hidras, lagartos

combate em seus jogos e muito dano

REVIEWS! Kimaera: Dois Mundos • Mouse Guard RPG • Agentes da Liberdade

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rillrnIITniEll ldl•riaJ ll•lltd mitldll Editorial E•adal Edi1~orlll Edi

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e.scai.a
www.escala.oom.br

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Número 2S, ISSN1808-1584

,
Av. 'Prof> Ida Kolb, 551, Casa Verde. CEP 02518-000, São
paulo (S~). Brasil Te!.: +55 (11) 3855-2100 Fax: +55 (11)
E hora de comemorar! Fogos de artifício,
3951-7313 Caixa Postal: 16.381, GEP 0259~970, São Paulo, Talude! Niele e Lady Shivara dançando juntas!
SP, Brasil
Thormy cantando karaokê! Alegria!
EDITORIAL • Diretor: Sandro Aloisio Pré-impressão:
Cintia \{anna dos Réis Produçã_o: Fernanda de Macedo
2009 marcou o aniversário de dez anos do
Alves Gúedes e Rosana Ascenção Revisão: Bruna Ba!dini maior, mais querido e mais bem-sucedido cená-
de Miranda
rio de RPG do Brasil: Tormenta. Geralmente fa-
RUBLICIDADE • Diretor: João Queiroz (icaoqueiroz@escala. lamos sobre como esse cenário, originalmente
oom.br) ~sistentes: Luciane Freitas e Adriana Neil'a te!
{11) 385S.2179 (laturamento) Agências - Gerente: Sumara
um brinde na Dragão Brasil nº 50, cresceu com
Dei Vecclji(j, sumaravecchiÇ@escala.ccm.br Exeçutivos de o tempo. Mas também vale lembrar que, já em
N>'Sócios: Cláudia Arantes, Cló-lís Gortez, Daniel Resende, 1999, Tormenta desbancou o antigo Mundo das
Gue<ida Galeazzi e Mariana Galvão Diretos/Executivos de
Negócios: Adriana Mauro, Adriana Paula, Jussara de Souza,
Trevas como a ambientação preferida dos brasi-
huciana hirpa, Miôam Ca11'!)anliã, Paulo Sé<g'o de Moroos, Yone leiros e que, desde o início, seus livros esgotaram-se com velocidade impressionanté. Cativou os
Gafoii'a e Zélia 01ivelra Regionais Gerente: Alessandra Nunes,
alenúnes@eseala.oom.br Representantes - Interior de São
jogadores do país inteiro, com sua mistura de alta fantasia, humor, tragédias, despretensão e mui-
eaulo: l &M Editoração e Coméroo Lutiene Dias(19) 3231-7887 to, muito entusiasmo. Parabéns, Arton. Você já fez muito, mas seu trabalho está longe dê acabar.
Geará: Oial99ar'Comtinícação eMarl<eting lzabel Ca,-alcanti (85)
3264-7~2 Minas Gêrais: iiox Pi\Vale MedJa Rodrigo Freitas Aqui, na última DRAGoNSLAYER do ano, temos uma edição especial, com um preview do vin-
(31) 9421-Sm Paranâ: AB lsoppo Pub:l:idade Andreia lsopço douro Tormenta RPG e dez listas com os dez melhores heróis, heroínas, vilões; lutas e outros
(41) 3343-11.75 e 3342-0078 Rio Grande do Sul: Slarter On5ne
Grisooa Zímmennan (51) 3327-3700 Rio de Janeiro: Marca 21
elementos de Tormenta, para você relembrar, ri~ concordar, discordar e discutir com as amigos. A
Garla forres e Marta·Plrilefllel (21) 2224-0095 Santa Catarina: Gazeta do Reinado apresenta mais fatos surpreendentes sobre as Guerras Táuricas e temos um~
Artur TaVares 1€1. (47}91~2-6554 -te!. (11) 7·733-oo65 HO especial com o passado de Andilla Dente-de-Ferro, persona§~m de OInimigo do Mundo. Além
' .
· COMUNICAÇÃO E MARKETING • Diretor: Filipe Rios disso, você pode conferir os vencedores do lº Desafio do Desenho, promovido pela Jambô Editora
Gere!Jle tte Comuriicação: Patrída Filgueira Assess9ra e pelo site Papo de Artista, e divertir-se com as colunas e seções de sempre.
dll lmprensaf Jólia Futquim Diretor de Arte: André Martins
Assist.entes de, Arte: Joel Brogliato e Nathalia Valente Quer você seja um veterano de Tormentã ou um recém-chegado, acomode-se e seja bem-
Estagiáriá: Tarcila de Lourenzi
vindo. A diversão está apenas começando.
VEt;IDASIATENDIMEITTO AO LEITOR
lei : +55 (11) 385$-1000 s.acw~b@escaJa.oom.br·
Saúde!
ATACADO pE REVISTAS
Tel: "'55,(11) 4446-7060 atacado~cala.com.br EQUIPE DRAGONSLAYER (subindo de níue/J
ATACADO DE. LIVROS
Tel.: c+S5 {H) 3855-2120 / 3855'2148 vendas@escala.oom.br

©islribu\ção com exdusil'idaae para todo o SRAS![, Fernando

Chinaglia Oisltibuittora SA Rua Teo'doro da Silva, 907.
Te!.: •55 (21) 2195·~200. Números anteriores podem ser
sqlici!a<!OO ~o segj9rnateiro ou na central de atendimenío-.ao
leilo,, ào preço do número a.nter\or, a_crescido d05 custos de
J>ll§tage!)1.

Oisk Banca: Sr. jornaleiro, a Dis(ri~uidora Fernando Chinaglia

atenderá os pédidôs dos números antel)ores da Ed.~ora Escala
·enquanto houver estoq.ue.

Filiada à

Oceano Indústria Gráfica lida.

llló.s temos uma
ôtima impressão do futuro

A équipe da DragpnSlayer: .Guilherme Elei

, SvaJai, G.ustavo Brauo.er·e Leonel Gala.ela.
 A retrospectiva do bardo

E chegamos ao fim do ano. O primeiro

da nova equipe à frente da revista. Resta fa-
zer um balanço, avaliar oque passou. E2009
foi um ano de mudanças, não só na nossa
querida DRAGoNSLAYER.
Ainda no primeiro semestre, chegamos ao
fim de uma era com a publicação de Dungeons
& Dragons 4E em português: o fim da era D&D
3.X e o início da 4.0 no Brasil. Em abril, faleceu
Dave Arneson, um dos dois criadores do jogo
original. Outra decepção foi o cancelamento
do Encontro Internacional de RPG deste ano,
ponto de encontro e reencontro tradicional dos
RPGistas brasileiros: a Devir não pôde organizar
o evento. Mas a falta deste foi muito bem su-
prida com a excelente primeira edição da RPG-
Con. Parabéns aos organizadores Douglas 03 e
Wallace Garradini!
Uma boa surpresa foi a publicação em por-
tuguês dos livros-jogos da série Fighting Fantasy
pela Jambô. Antes publicada pela Marques Sa-
raiva (há muitos anos), a série então chamada
Aventuras Fantásticas recebeu uma nova tradu-
ção e capas inteiramente produzidas no Brasil;
seu sucesso foi logo sentido e, aos poucos, mais
e mais títulos vão chegando às livrarias: prepare-
se, pois 201 Otrará muitas novas aventuras em
que você é o herói.
O segundo semestre também foi marcante.
OGuia do Mundo dos Reinos de Ferro chegou às
livrarias brasileiras, completando o "Trio de Ferro":
Guia de Personagens, Guia do Mundo e Mons-
tronomicon. O fim da antiga linha Tormenta foi
anunciado e cumprido: com a publicação de Con-
tra Arsenal, mais um capítulo da história do RPG
brasileiro se fechou. Mas como todo fim também é
Elá tora...
O ano viu, nos Estados Unidos, a conso-
um novo começo, logo foi anunciada a nova linha lidação da 4E. Independente de repercussões
baseada no cenário mais querido do público brasi- e discussões, o primeiro RPG do mundo está
leiro: a partir de 201 O, Tormenta RPG! solidamente no meio de uma nova edição. Hou-
De outro lado, a 4E chegou com força ao ve uma revisão da GSL (Game System License,
Brasil. Os três livros básicos - Livro do Jogador, que define o que pode e não pode ser usado do
Guia do Mestre e Manual dos Monstros - já fo- novo sistema em produtos de outras editoras),
ram publicados, assim como os primeiros suple- mas esta continuou se mostrando restritiva e
mentos, Poder Marcial e Arsenal do Aventureiro. exigente demais para a maior parte das empre-
Ao todo, este foi um ano de muitos lan- sas. Por enquanto, a Wizards está praticamente
çamentos no RPG brasileiro, tanto pela Jambô sozinha na 4E.
quanto pela Devir. Também foi marcado pela se- Uma das respostas mais marcantes àquarta
gunda edição de OInimigo do Mundo, o primeiro edição foi Pathfinder RPG , um colossal livro lan-
romance baseado em Tormenta, e pela entrada çado no segundo semestre pela Paizo Publishing.
da Jambô na literatura fantástica, com Kimaera: Dando continuidade ao clima e regras básicas da
Dois Mundos, de Helena Gomes (confira a rese- 3.X, Pathfinder foi um estrondoso sucesso. Será
nha nesta edição). que pode chegar a desafiar o próprio D&D?
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Tormenta RPG
Tormenta RPG não vai ser apenas mais um lançamento para fãs de
3D&TAlpha
201 Otambém promete para o mais bem-sucedido RPG nacional: o
Tormenta; vai ser o novo RPG de fantasia do Brasil. Será um livro básico Manual do Aventureiro Alpha deve chegar logo às livrarias, e este é apenas
completo, com todas as regras para criar personagens e aventuras. Em o primeiro título da linha para o próximo ano. Quer mais? Você não perde
outras palavras, embora o foco de Tormenta RPG seja o mundo de Arton, por esperar!
o livro também poderá ser usado como módulo básico para jogos em ou-
tros cenários de fantasia - como Forgotten Realms, Reinos de Ferro ou
qualquer outro.
Feito por brasileiros para o público brasileiro, Tormenta RPG irá trazer
Mutantes &Malfeitores
Depois de alguns meses sem lançamentos, M&M vai voltar com força
regras simples mas poderosas, inspirando-se em sucessos de fora, como total. A Jambô contratou um tradutor exclusivo para a linha de Mutantes
o próprio Pathfinder RPG, mas também trazendo inovações próprias. & Malfeitores, então novos lançamentos começarão a chegar com uma
Olivro básico de Tormenta RPG é apenas o primeiro da nova linha. Logo velocidade surpreendente! Entre os primeiros títulos, Agentes da Liberdade
mais teremos um novo livro descrevendo o mundo de Arton, atualizado e (confira a resenha nesta edição) e OLivro da Magia .
com informações da Trilogia da Tormenta, dos muitos suplementos publica-
dos nos últimos anos e das Guerras Táuricas - além de outras alterações,
pois, afinal, Arton é um mundo vivo e em constante movimento! Ou vocês
achavam que a Profecia - ou parte dela - jamais se cumpriria? Que a
Livros-Jogos
Depois de A Masmorra da Morte, o próximo livro é Criatura Selva-
Aliança Negra... Ops, quase! Entre os lançamentos desta nova linha, um bes- gem - um livro-jogo original, nunca antes publicado no Brasil! Além t;
tiário de Arton está em produção, além de um suplemento sobre raças e um deste, logo teremos diversos outros títulos, entre livros originais e li-
suplemento voltado exclusivamente para Valkaria, a Cidade-Capital do Reina- vros já publicados no Brasil. Já para o começo de 201 O, espere por A
do. E por falar em Valkaria ... Vá direto para a Gazeta do Reinado! Cidade dos Ladrões e A Cripta do Feiticeiro.
Na verdade, existe todo um cronograma de lançamentos para o ano
que vem, mas seria tortura dizer para vocês tudo que temos em produção Ufa! 201 Opromete!
no momento ... Ninguém conseguiria esperar!

DrauonSlaver
Avaliando 2009, não há do que reclamar. Todas as edições da nova
equipe foram bem recebidas: tivemos Watchmen, Berserk, Harry Potter e
·Star Wars nas capas - além de muitas outras matérias com adaptações e
material de jogo em cada revista: comics, mangás, animes, filmes, material
original. E as colunas de sempre, é claro.
Em 201 Oa equipe permanecerá a mesma, com Guilherme Dei Svaldi,
Gustavo Brauner e Leonel Caldela à frente do timão. Marcelo Cassara conti-
nuará como o "sábio da montanha". Todos os quatro continuarão produzin-
do muito, fazendo do RPG brasileiro senão o melhor, então o mais divertido
do RPG mundial. Elembre-se: RPG é todo sobre diversão!

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J, .-.,
Saudações justiceiras, leitores. Aqui é a Paladina.
sagrada respondedora de cartas e defensora dos polie-
dros plásticos. E ainda não consegui me livrar do chato
que ... Há ... Que barulho é esse?
Barulho? Deve ser a bolha do RPG estourando.
"Bolha do RPG"?
É claro. Todos sabem que o RPG passou por um
momento de incrível crescimento, mas então essa bo-
lha estourou, e por isso ninguém consegue ter sucesso
nesse mercado jurássico e sem carisma.
Você sabe que nós estamos comemorando os dez
anos de Tormenta nesta edição, certo? Um cenário que
deu origem a suplementos, HOs, romances ...
Tudo isso é bolha! Um bomritmo de lançamentos para
uma editora de RPG é um livro por ano. No máximo, dois.
Um livro por ano?
Ou, em uma iniciativa inovadora, nenhum livro por
ano. Foi a nossa estratégia em 2009!
Os seus leitores não reclamam?
Eu não tenho leit. .. Ops, quer dizer...
Ahá!
Magia emais magia
Salve, Paladina! Salve, Mala-Mascarado-Autor-Incom-
petente-que-Culpa-os-Outros-por-Não-Vender-Nada!
Sou apaixonado por D&D, pelo menos até a J1 edi-
ção. Adorei o posicionamento da revista em relação à edi-
ção atual. Praticamente citou meu pensamento no que se
refere a essa m... digo, à 4E. Foi de lavar a alma!
Além do D&D, eu també1n acho que o 30& T tem
seu próprio charme, e queria tirar algumas dúvidas:
1) Como faço para atacar objetos?
2) Mata-Dragão tem uma área de efeito de 100m
de raio, e alcance longo. Como alcance longo vale
som, quer dizer que qualquer um que usar essa magia
vai dar uma tremenda surra em si mesmo, não?
3) Tendo a Escola E/ementai e usando Ataque Mági-
co eu posso fazer ataques baseados em energia?
Escreva para aDnAGoNSLAVER:
Jambô Editora • Rlla Sarmento leite. 621 ·
Porto Alegre. RS .• CEP 90050-110
dragonslaver@iainboeditorà.cóm.br
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4) Ah, uma atualização do Manual dos Monstros
viria a calhar.
Por enquanto é só; e continuem vossa obra, con-
tamos com vocês.
Uru ldumiel, professor-assistente na Escola
Karameikana de Artes Arcanas.
Salve, professor Uru! Mande nossos abraços para
os nativos de Karameikos, pergunte se eles não querem
fazer um crossover com Tormenta.
1) A Resistência de um objeto depende de seu
tamanho (de RO para um objeto pequeno, como uma
espada, a R5 para um objeto grande, como um carro)
e a Armadura depende do material do qual ele é feito
(madeira, A1; pedra, A3; aço, A5 ...). Objetos imóveis
têm FD=A. Objetos muito grandes, como o muro de
um castelo, pertencem a outra escala.
2) Sim, Mata-Dragão provavelmente vai afetar o
mago, assim como seus amigos e quem mais estiver
em volta! Mas lembre-se de que a magia tem dois efei-
tos: um impacto direto e uma explosão. A explosão tem
FA "apenas" 20, o que não deve matar alguém com o
poder necessário para lançá-la. Já o impacto direto,
que tem FA = H + 2d + 30, é outra história ...
3) Sim, pode. A versatilidade de Ataque Mágico é
uma de suas vantagens.
4) Os suplementos de 3D&T Alpha vão ganhar força
total em 201 O. Aguarde.
Certo ... Que barulho é esse? Parece que estão tentan-
do derrubar a porta. Isso não é coisa sua, por acaso?
São meus fãs, respondendo ao meu chamado!
Convidei-os para trabalhar de graça nos meus projetos,
assinados por mim. Agora meus novos escrav... digo,
colaboradores estão chegando. É o início do próximo
passo na minha jornada de sucessos!
UIA! PARE.CE. QUE.
ALGUÉM CANSOU
DESSE MALA!
A
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Jr-t., ..
...
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...
' . ,
•
-
Sistemas emais sistemas
Olá, Respondedores de Pergaminhos.
Acompanho a DRAGONSLAYERdesde quando eu com-
prava ela usando só o dinheiro que juntava indo três dias
a pé pra escola. Atualmente só não tenho aquela que
Triunphus é capa, porque um feladap... me roubou, mas
eu já contratei um grupo de aventureiros para rec1:1perar
o que é meu. Senti saudades do Trio na edição 26, mas
mesmo assim quero parabenizar Leonel Calde/a, Gui-
lherme Dei Svaldi e Gustavo Brauner, por GTA: Valkaria,
Harry Potter e o Mestre da Masmorra dessa edição. Ah,
e mais uma vez ao Caldeia pela HQno final.
Agora o que eu gostaria de pedir/saber.
1) Na internet tem rolado umas traduções do
t**íssimo Pathfinder (se "f**íssimo" não puder sair,
vamos tingir que eu escrevi "maravilhoso"). Eles ale-
gam que essas traduções não são ilegais, pois são do
PRD (Pathf inder Reference Document que está no site
da Paizo). Isso é verdade? Se sim, seria muito bom se
você disponibilizassem mais algum material na revista
sobre Pathfinder. Achei o Feiticeiro muito do mal!
2) Tenho um grupo de 3D&T na escola, e os gobli-
nóides arcaicos para quem eu mestra não gostaram da
regra de magia do Manual 30&T Alpha. Então que tal
magias de 3D&Tcom Focus?
3) Continuem Raça & Classe. Muito bom!
4) Cadê Aventura (continuação de Primeira Aventura)?
Acho que por hora é só, continuem o ótimo traba-
lho. Ah, e ótimas adaptações àparte, não se esqueçam
de material para o bom e velho espada e magia.
Dom Pedro Cortat, Espadachim Imortal
Saudações, Dom Cortat. A equipe da DRAGoMSLAYER
agradece seus elogios. Sempre que for possível, vamos
TODOS
CANSAMOS/
PERDI
)) ALGUMA
COISA?
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MAIJOLO , \/E A
6uSCAR M I
E EGu1PAJE 1
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•
" material do Trio Tormenta (Cassaro, Saladino e
publicar
Trevisan). Mas eles andam ocupados, então o "Trio do
Sul" (Leonel, Guilherme, Gustavo) assumiu a revista.
Vamos à sua missiva.
1) Traduções de material aberto são legais. Sobre
material de Pathfinder aqui, muitas idéias do sistema
foram aproveitadas em Tormenta RPG, que você con-
fere nesta edição.
2) Se muita gente pedir, vamos trazer regras varian-
tes ... Mas agora as novas regras de magia são as ofi-
ciais, e vamos nos concentrar nelas. Diga para os seus
goblinóides darem uma chance ao novo sistema!
3) Mais uma vez, sempre vamos atender aos pedi-
dos dos leitores. Se quiserem a volta de Raça & Classe
ou de qualquer outra seção, escrevam.
4) Primeira Aventura cumpriu seu papel como in-
trodução ao RPG para muitos jogadores. Agora, com o
iminente lançamento de Tormenta RPG, não faria senti-
do lançar outro livro. Tormenta RPG cumpre o papel de
Primeira Aventura e de Aventura.
E nunca esqueceremos a espada e magia! Sem
isso, não há paladinos, e...
Veja só! Meus admiradores estão vindo aos milha-
res, tentando derrubar as portas, em busca da oportu-
nidade de trabalhar comigo!
Deixa eu ver se entendi: você quer que outras pes-
soas trabalhem para você, sem remuneração, enquanto
você leva todo o crédito?
Ora, não é preciso ser pago! Trabalhar comigo gera
visibilidade, para uma carreira no mercado de RPG.
Então, quando é para enganar os outros, você não
diz que "o mercado de RPG está em crise"?
Estou encerrando a conversa. Quem fala mal de
mim é ignorante ou mau caráter.
Todos que já trabalharam com você falam mal!
Baixando aguarda
Olá, escritores/aventureiros/matadores de dúvidas.
Venho enviar este e-mail sobre um assunto que
me preocupa na revista: as conversas sobre a crise do
RPG. Calma, não precisam erguer escudos ou prepa-
rar magias. Na verdade venho falar exatamente sobre
isso. E como é uma revista para RPG, vamos falar na
mesma língua.
Eu notei que estão muito preocupados em deixar
clara a sua opinião sobre a crise do RPG (ou sobre a não
existência dela). Eu não venho procurando informações
sobre isso com editoras ou o mercado em geral. Logo
devo acreditar em quem faz isso constantemente: vo-
cês! Sim, eu também não acho que exista crise.
Mas o que preocupa é exatamente o levan-
tar das armas de vocês sobre o assunto. Quan-
do alguém diz que não concorda, vocês não ata-
cam com um simples ataque. E sim com os 5
ataques por turno mais especial baforada de dragão!
Entendo que é importante defender sua opinião, mas
não precisam estar sempre a postos andando com
passos de 1,5 m. Ninguém aqui quer dar ataques de
oportunidade! E caso alguém dê um ataque surpresa,
sei que os leitores clérigos não terão receio em curar
vocês e defender vocês também pelas cartas.
Eu então proponho um acordo de paz sobre as
cartas. Sinto falta da época das cartas que brincavam
com o Katabrok ou pediam o Paladino em casamen-
to. Eacredito que com a trégua elas devem voltar aos
poucos. Epara começar as brincadeiras, uma pergunta
que vocês devem responder semanalmente:
"Posso seguir as restrições de dois deuses e ga-
nhar os poderes concedidos de mais de um deus?"
Brincadeirinha.
David Torrini, e-mail
Quer saber, David? Você tem razão. Às vezes, fica-
mos tão preocupados com desmentir as bobagens que
outras pessoas falam que esquecemos de ser engra-
çados. Esse assunto de "crise" já deu no saco, com o
perdão dos deuses. Mas alguns frustrados na internet
insistem em falar sobre isso e nós sentimos obrigação
de responder. Talvez com um poder de fogo excessivo.
Mas já pensou se, por culpa de um mentiroso des-
ses, o próximo grande nome do RPG se desinteressar
pelo hobby? Se um jovem escritor ficar convencido
de que "RPG é inviável'' e nunca mostrar seus textos
e idéias? A melhor forma de ser um profissional do
RPG é expor o seu material, com a cara e a coragem.
Se alguém fica fazendo alarmismo e gerando medo, é
bem mais difícil.
Mesmo assim, concordo com você. Chega deste
mala-sem-alça que tenta ser autor de RPG há décadas!
Onde estão os kobolds provocando Katabrok? Onde
estão os ninjas desafiando o Paladino? Onde estão as
PRoiJ T o1
iJ.Ão PREC I SA
AGRADECER • ••
leitoras jeitosinhas interessadas em uma bela amizade
com uma serva dos deuses? Não fiquem encabuladas,
leitoras, eu ...
Eles chegaram! Meus novos escravos, digo, parcei-
ros! Derrubaram a porta e vieram me servir!
Hã ... Tem certeza de que são seus fãs?
É claro! Venham a mim! Isso, corram!
Oque são essas tochas e ancinhos? Esses macha-
dos, manguais ...
Factóides! Factóides!
Cuidado, eles vão... Hã, pensando bem ... Isso mes-
mo. Vá abraçar seus fãs.
Aqui vou eu! Saudações, aventureiros! Aqui vai o
seu ídolAAAAAAAAARRRRRGGGGHHHHH
É... Acho que isso acontece com quem coleciona
inimigos por onde passa.
Eagora? Será que tem alguma leitora bonitinha nes-
sa multidão enfurecida?
. .
•..·Falhas Críticas . .
- As torças do Arquiduque estão perçien-
do em todos os frontes - diz o general. - O
;' ~ Príncipe está vencendo a guerra.
.· '
- Ótimo! Vitória! - comemora o mago.
- Oque foi? Qual o problema?
. . - Nós somos súditos do Arquiduque. O
: . ',
Príncipe é nosso inimigo.
- Ah, e como eu ia saber disso?
A campanha já existia há quatro anos. O
mago participava desde o começo.
Volken, Cinco Picos/Cerillia
• • • • • •
- Como assim "fomos para o lado errado"?
Guerreiro talando ao mago, que dizia ter
descoberto o paradeiro da princesa. Eles ha-
viam acabado de subir 15 andares da torre-
prisão, enfrentando guardas e monstros. A
princesa estava 15º nível. .. do SUBSOLO.
David Torrini, e-mail
 1 •
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•
•
-
Se você gosta de fantasia, já deve ter ou- 1
vido falar de Helena Gomes. Não? Então assim ,
que terminar esta resenha, feche a revista, vá 1
1
Nem só de
até uma livraria e procure por Lobo Alpha, Códi-
go Criatura e, óbvio, Kimaera: Dois Mundos, en-
tre outros títulos. Já foi e voltou? Ótimo. O ideal
Arton vive a
seria que você tivesse ido direto aos livros...
Omais novo romance da escritora paulista traz
fantasia
uma trama envolvente, cujo preview você pôde con-
ferir na DRAGONSLAYER 25. Eacredite: aquele preview
é apenas a ponta do iceberg.
nacional
Kimaera acompanha a história de Ytsar e Ale- O jovem sábio mostra a Ytsar todo um novo
ph, dois jovens cujo mundo não é o bastante; na mundo. Partindo de sua tribo, ela aprende mais e
verdade, dois jovens cujo mundo não está completo mais, sobre seu nome, sua história e o passado
- ambos sentem-se deslocados no local em que do mundo que habita. Aleph, enquanto isso, deixa
nasceram e viveram durante toda a vida, sentindo a a vida do batalhão para trás, e também empreen-
falta de algo. O que exatamente é isso você só vai de uma viagem que irá revelar a verdade sobre si
descobrir ao longo das mais de quatrocentas pági- mesmo, sua vida e seu mundo. Ambos ligados não
nas do romance. apenas pela semelhança de seus destinos, mas
1
Ytsar é uma escrava em um mundo quente 1 também pelo "eco": um elo que os dois jovens
e arenoso, um oceano de dunas e areia. Para ela, 1 compartilham, através do qual vão se conhecendo,
o mundo é injusto nas diferenças criadas pelo ho- conversando e aprendendo um sobre o outro, um
mem. As pessoas vivem em tribos, que guerreiam 1 sobre o mundo do outro. E ajudando um ao outro . .
em busca de água, bens e mais escravos. Entretan- nenhuma dessas coisas 0 torna completo, apenas Eé nessa dupla jornada, nessa dupla história,
to, Ytsar não se deixa render pela brutalidade e de- ainda mais distante e solitário: um soldado entre que reside o mistério de Kimaera e seus dois mun-
sigualdade desse cenário; ela busca aprender mais, muitos, mas diferente de todos. Aleph sofreu nas dos. Ytsar e Aleph são os personagens centrais,
libertar-se se não física, então intelectualmente - r mãos do pai que 0 renegou, com a mãe que o aban- mas não os únicos. A narrativa de suas vidas, seu
e possui a inteligência e o espírito para tanto. Sua 1 danou e na guerra que nunca lhe trouxe nada. E que passado e futuro é importante, mas não o todo do
história dá uma guinada quando ela encontra Yoser, : não ser.viu nem para aplacar 0 vazio em sua.alma; romance. Mais do que escrever uma história den-
um jovem sábio. Em Kimaera, sábios são como os 1 Aleph vive uma busca constante por algo_mais, por sa, robusta, Helena Gomes criou todo um universo,
bardos da fantasia medieval: viajam de cidade em 1 seu lugar no mundo. Um mundo conquistado por , toda uma mitologia, culturas recheadas de curiosi-
cidade buscando conhecimento, deixando para trás um tirano, que teme e odeia as lendas mais anti- dades, mistérios e de personalidade própria: vivas
um pouco do que sabem com os habitantes que gas e ª organização secreta que as mantém vivas. como os personagens, orgânicas como eles, des-
as recebem e protegem. Designada para entreter o : Quando Aleph se apaixona por Zelda, uma colega cobertas constantes, como a descoberta de Ytsar e
hóspede, Ytsar aprende com ele ao mesmo tempo 1 de batalhão, seu mundo parece finalmente comple- Aleph de quem eles realmente são, sua relação e o
em que é seduzida: valorizada com as letras, ela en- 1 to: com 0 nascimento da filha, Aleph finalmente tem futuro - dos dois mundos.
trega seu corpo e coração. ' sua própria família - até o momento de mais uma
: dor e a partida. Professora, mais do que escrever uma boa
Aleph vive um
,
mundo gélido, uma terra dura 1 história, Helena Gomes também ensina; Kimaera:
de gelo e neve. E um guerreiro para quem o mun- 1 Dois Mundos reflete sobre muitas questões que
do são as batalhas, e a família, o batalhão - mas , remetem à própria natureza humana: igualdade en-
tre homem e mulher, escravidão e domínio, força e
1Dmàent D1is Mundos.[8J inteligência, as verdadeiras capacidades da vontade
e do espírito humano. E, felizmente, é apenas o pri-
Jogo: romance meiro volume da saga.
Formato: 432 páginas, brochura, PB
Editora: Jambô GUS TAVO BRAUNER
Preço: R$ 47,0 Osol e a lua: os
Idioma: português símbolos de Kimaera
Website: www.jamboeditora.com.br

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 Uma das grandes surpresas do mercado
internacional de RPG em 2009 foi o prêmio
Origins (espécie de "Oscar do RPG '', rivali-
zando em importância apenas com os prêmios
Ennies) . Em plena explosão de D&D 4E, quem
abocanhou o primeiro lugar não foram as mas-
morras e dragões, mas um jogo sobre ratinhos
na Idade Média. Era Mouse Guard RPG.
Baseado na série de quadrinhos de mesmo
nome (publicada aqui no Brasil como Os pequenos
guardiões), Mouse Guard é fruto da mente de Da-
vid Petersen (criador original das HQs) e Luke Gra-
ne (projetista do jogo). Ao contrário do que pode
parecer, não é um RPG especialmente infantil, nem
mesmo leve ou inocente. Mouse Guard retrata a vida
dos ratos no campo, no século XII, lutando para so-
breviver em um mundo onde quase tudo pode e quer
matá-los. Inteligentes e organizados, os ratos têm
sua própria sociedade, e os personagens jogadores
fazem parte da Guarda responsável por defender
suas comunidades, escoltar seus nobres, mapear
rotas e garantir a segurança dos ratos comuns. Este
é um jogo sobre guerreiros, caçadores, herbalistas e
sábios, com forte influência da cultura européia an-
tiga e permeado por temas de lealdade, sacrifício e
determinação. Com suas guerras,,s~us juramentos
e sua eterna luta contra o extermm10, os persona-
gens de Mouse Guard RPG são heróis, e suas vidas
costumam ser sangrentas e cheias de perigos.
O livro em si é escrito de forma quase colo-
quial, dirigindo-se diretamente ao leitor. Um dese-
nho ao lado de determinados parágrafos indica se
o trecho é destinado ao mestre ou aos jogadores. E
vale a pena ler o livro inteiro, mesmo sem intenção
de mestrar: conselhos sobre táticas, interpretação
e condução de uma boa sessão de jogo em geral
estão espalhados do início ao fim do livro, junto aos
tópicos correspondentes. Assim, por exemplo, dicas
sobre como mestrar combates interessantes estão
na seção de combate. Mouse Guard RPG, além de
1
1 uma grande concessão pode significar que, embo-
1 ra tecnicamente você esteja certo, o oponente teve
1 uma "ordem natural" de animais segundo a cadeia
1 um jogo completo, é uma espécie de Toolbox ou
' Mestre da Masmorra em forma de mini-tópicos.
: o sistema é simples, mas não pobre ou sim-
, plório. Baseia-se em dados comuns de seis faces,
' com uma mecânica semelhante ao antigo Storytel-
' ter: há uma dificuldade fixa para todos os testes (4),
: e o sucesso depende do número de dados com
1 resultado 4, 5 ou 6. No entanto, a mecânica mais
1 genial é a resolução de conflitos: praticamente todas
: as situações do jogo em que existe oposição entre
1 dois ou mais personagens são resolvidas da mesma
1 forma, sem ênfase especial no combate. Assim, as
1
1
manobras de combate são as mesmas manobras
de persuasão, oratória ou perseguição (variando
apenas o que cada uma significa). E, assim como
existem armas de combate, há "armas" para cada
um dos tipos de conflito, cada uma com efeitos pró-
prios (por exemplo, para negociações, há provas,
promessas, etc.). Os conflitos são resolvidos pela
perda de disposição (não pontos de vida ou coisa
do gênero), e o resultado final depende do objetivo
de cada lado. Em um combate, o objetivo pode ser
matar o oponente, prendê-lo, ou apenas afugentá-lo.
1 Outra idéia brilhante é o conceito de compromise
Os ratos
venceram os
dragíiesl
(meio-termo, acordo, concessão). Uma vitória em
combate com uma pequena concessão pode sig-
nificar que, em vez de matar, você feriu o inimigo
mortalmente. Uma vitória em uma discussão com
uma vitória moral. Curiosidade: há uma tabela com
alimentar, e você simplesmente não pode vencer
1 animais muito maiores que ratos (lobos, corujas,
: etc.) em uma luta individual!
1 Por fim, há uma bela descrição do ambiente, an-
1 tagonistas e principalmente do clima e atmosfera do
: jogo. Com a linda arte em cores, é difícil não se sentir
imerso no mundo hostil e heróico dos ratinhos.
1
Mouse Guard RPG mereceu o prêmio e os elo-
: gios que arrebanhou. No mundo do RPG tradicional,
, cheio de magos pirotécnicos e bárbaros granda-
lhões, os ratos são uma novidade bem-vinda.
LEONEL CALDEIA
1
1 -:;;=~.,....,...,.."'"='C~=:;;;;;;;;.;:;;;~
' 11088 lllfd R
1 Jogo: sistema próprio
Formato: 320 páginas, capa dura, colorido
Editora: Archaia Studios Press
1 Preço: U$ 34,95
1 Idioma: inglês
1 Website: www.archaiasp.com
: L - - - - - - -- - - - - - - -----'
Capas das HOs de Mouse Guard.
No Brasil, algumas edições
foram publicadas pela Conrad.
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1
Capitão América. Você já deve ter ouvido
falar dele. Herói, super-herói, soldado. Assim
como o Sentinela da Liberdade, existem mui-
OmelhorRPG
tos outros personagens famosos baseados em
soldados e arquétipos militares - agentes:
Sargento Rock, Nick Fury, o Justiceiro. Rambo,
:
, de super-heróis
Dutch e vários outros personagens que Arnold
Schwarzenegger e Silvester Stallone viveram
nioésópara
no cinema.
Agentes da Liberdade, o novo lançamento da 1
super-heróis
Jambô para Mutantes & Malfeitores, trata exata-
mente desses personagens: rangers e comandos, , dadeiramente genérico para campanhas de aventura.
soldados e supersoldados, oficiais e recrutas, agen- 1 Eu estou mestrando uma campanha assim. A pro-
tes secretos e espiões. E também de vilões cujos 1 posta do jogo era que pessoas comuns, não super-
planos buscam acabar com a democracia e a liber- 1 heróis se envolvessem em situações fora do comum,
dade em todas as suas formas! Tudo isso ainda re- : enfrentando militares, terroristas, alienígenas e outras
cheado com material para ser usado com o cenário 1 ameaças. Agentes da Liberdade caiu como uma luva,
oficial de M&M, Freedom City. fazendo de M&M mais que um RPG super-poderoso:
O Capítulo 1: o Personagem Agente trata do , 1 uma alternativa divertida e dinâmica para todos os
1 gêneros, exigindo um mínimo de customização.
gênero dos agentes e heróis militares, apresentando 1

dicas e regras para nível de poder, habilidades, perí- país para o outro, a UNÍSSONO, no geral, investiga 1
cias, feitos e poderes, e inclui uma lista de equipa- crimes envolvendo seres superpoderosos, ameaças 1 GUSTAVO BRAUNER
1
mentas. Tudo o que você precisa para organizar uma extradimensionais ou extraterrestres. Como cada
campanha com personagens agentes ou militares. ' país tem sua própria "versão" da UNÍSSONO, em
O Capítulo 2: Esquadrão STAR fala dos po- : alguns ela está mais ligada à investigação, enquanto
1
liciais de elite de Freedom City, descrevendo seu 1 em outros ela tem uma postura mais direta, agres-
papel e luta contra as forças do mal nas ruas da ' siva e brutal contra os supercriminosos. Da mesma :
cidade. Este capítulo trata dos principais membros ' forma que as outras agências descritas no livro, este , Uma super-
do Esquadrão, sua estrutura e cadeia de coman- capítulo traz a organização, principais membros, • agente de
do - e também sua relação com os super-heróis. equipamento, e tudo o que voe~ ~recisa fazer para : Agentes
Aqui você também vai encontrar dicas para mestrar colocar a UNISSONOna sua propna campanha. 1 da liberdade
e jogar com policiais e personagens "comuns" em O Capítulo 5: SOMBRA fala sobre a organiza- '
mundos de super-heróis. ção nêmese da AEGIS, uma ameaça aos heróis em :
O Capítulo 3: AEGIS é inteiramente voltado qualquer país. Aparentemente, a SOMBRA havia sido ,
para esta organização, o serviço de elite do governo derrotada há mais ou menos quinze anos, fragmen- •
1
para intervenção contra o terrorismo e a violência tando-se em organizações menores e mais fracas -
perpetrada por seres com superpoderes (basea- mas a verdade é que estava apenas reunindo forças :
do na SHIELD do universo Marvel). Os agentes da para voltar com carga total contra o mundo eseus he- 1
1
AEGIS contam com a mais avançada tecnologia, róis. Este capítulo detalha a SOMBRA, seus agentes e
que usam para proteger o país e o mundo de seus os bizarros métodos que a organização emprega para :
inimigos. Este capítulo trata da organização da AE- preparar-se para seu plano de conquista mundial. 1
1
GIS, seus objetivos, agentes, arsenal e operações O Capítulo 6: a Série de Agentes é voltado
1
diárias, além de ganchos e oportunidades de aven- para o mestre. Traz tudo que você precisa para evitar :
turas tanto para personagens novatos quanto para os erros mais comuns do gênero, e também fala so- 1
os mais experientes. bre como organizar cenários, criar missões, projetar 1

O Capítulo 4: UNÍSSONO é sobre um braço mapas e dá opções de regras para diferentes tipos :
das Nações Unidas voltado para o policiamento de jogos usando agentes, soldados e militares, sen- 1

dos superseres. Embora suas tarefas variem de um do muitíssimo útil para rolar campanhas de M&M 1
1
sem necessariamente usar super-heróis ou mesmo
•• o universo de Freedom City. Aqui você também vai 1
••• encontrar todos os extras para sua campanha, e ar- 1

Jogo: Mutantes & Malfeitores quétipos de heróis e vilões.

1
Formato: 128 páginas, brochura, PB O livro termina com uma aventura, cuja trama 1

Editora: Jambô envolve o assassinato de um figurão de Freedom City, 1

1
Preço: R$ 35,00 que acaba por introduzir a SOMBRA nos seus jogos. 1
Idioma: português Este livro vem para aumentar a versatilidade de 1
Mutantes & Malfeitores, e abrir o sistema como ver- 1
Website: www.jamboeditora.com.br
 MAS PARA OBTER O .MEU AUX(L.10,
D~VER.40 ME AUXILIAR TAMB~M, JOVENS...
MEU MASCOTINHO, O EPAMINONPAS,
Sf PfRDEU NO PANTANO.
PNCONTR&M-NO,
AJUDAR~!!
(
E EU OS

OL.Á! NdS
PR~CISAMOS D~ SUA
AJUDA PRA SAIR DAQUI, MUITO.
d BRUXA DO PANTANO. BEM,
VIAJANTES ...

~ COM AQU~l..AS
SOZINHO... CRIATIJRAS
NESTf SEI-VAGENS... HflM?
PANTANO...
.___ )
l
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...

CRIATURAS Sfl..VAG~NS?! ~ fSSf BICHO

e
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QU~ A GENTE ífVE
NÃO TfM NADA DISSO AQUI
D~ TIRAR A CABEÇA
NfSTf PANTANO, NÃO!
ENQUANTO NdS 4
VINHAMOS PRA CÁ?
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 aventureiros. Qual é a graça? Mais irnportante:
se eles passaram a campanha inreira lutando, por
que o co1nba[e final vai ser especial? Para eles,
lutas são rotina. E a rorina cosruma ser chata.
Round 1... DON'T FIGHT!
Para criar ação sem comba[e, p recisa1n os
entender por que combate é legal.
Para começar, combate é legal porque é uma
situaçáo de dsco, em que a estratégia, a sorte e
a sagacidade ao montar personagens decide1n o
destino do grupo. Interpretar é divenido, mas en1
geral não tem a mes1na "urgência", a mes1na sensa-
ção de "tudo ou nada" de u1na boa batalha.
Assim, par.a criar ação sem depender de con1-
bate, você precisa criar risco, e uma maneira para
os jogadores sobreviverem a esse risco. N ão adianta
dizer que "uma pedra es[á rolando na sua direção"
e pedir testes de Reflexos. Isso é só uma jogada,
que se resolve muito rápido. Não vai criar a mes-
ma tensão de um co1n bace. Também não adianta
fazer armadilhas que matam instantanea1nente.
Supondo que você não queira acabar a campanha,
não vai real1nente chacinar o grupo co1n u1na sim-
ples rolagem . Então, não há risco real.
Você precisa fazer com que a ação transcorra
durante vários turnos (como e1n um con1bate),
que as habilidades dos jogadores sejarn iln portan-
ces o cempo todo (corno em um combate) e que
.boas idéias e estratégia dêem vantagens (con10 e1n
um combate). N o exe1nplo da armad ilha da pe-
dra que rola, você poderia pedir testes de Acroba-
cia de rodos os personagens em rodas as rodadas,
para se m anter à frente da pedra. Algu1nas magias
poderiam substituir o [esre, mas apenas uma ma-
gia não deveria deixar um PJ em segurança o tem -
po todo. Para os tipos pouco acrobáticos (con10
guerreiros e clérigos), se ria possível destruir pe-
quenas seções das paredes, fazendo os destroços
retardarem a pedra. Eles também poderiam ficar
para trás e ser atingidos, co nfiando em seus m ui-
tos PVs e magias de cura para sob reviver.
Isso é urn exemplo muito sirn ples, 1n as fun-
cionaria na prática. Você só precisa deixar claro
para os jogadores que existem alternativas alén1
de sair correndo ou mo rrer esmagados.
Continuando, com bate tambérn é legal
porque oferece um adversário tangível para os
jogadores, e uma sensação de vitória no final.
Sitnplesmente criar "uma região perigosa, onde
poden1 haver gases venenosos" não é a mesn1a
coisa. ·Você precisa estabelecer uma situaçáo com
mício e fim, e uma condição de vitó ria. No caso
do combate, é fácil: a vitó ria ocorre quando o
outro lado fica sem PVs. E1n oucros casos, você
precisa deixar claro que evitar a pedra enorme,
conseguir pousar o avião, passar despercebido
pelos guardas ou "hackear" o supercornputador
é o final do desafio, algo tão claro quanto ver um
iniinigo estrebuchar no chão. Pode ter certeza de
oolbox Toolbox Toolbox Toolbox Toolbox Toolbox Toolbox Toolbox Too
que tuna cena de ação será cão sarisfacó ria quanto
uma lura, se houver uma vitória rangível.
Para term inar, dois pontos rápidos: o com-
bate envolve o grupo todo. Suas cenas de ação
tan1bém precisam fazer isso. Se apenas o ladino
joga na cena de furtividade, não espere grande
satisfação dos demais PJs. Por fim, o combate
oferece recompensas (tesouro, XP). Garanta que
os jogadores ganhe1n ranros XP por uma fuga
alucinada quanto por urna lura sangrenta, e que
haja um baú cheio de ouro depois da sala co1n
as armadilhas.
Mapa da ação
Certo, agora você remas ferramentas ... \lias
como usá-las? O que são essas -cenas de ação"?
Praticamente qualquer coisa- Como já foi
d ito, experimente ver um bom :lime ou seriado.
Se não for algo exrremamenre especíôco. a maior
parte da ação não vai en\·olver conironco Hsico.
Quer exemplos? Vamos lá!
• Uma corrida ou outro evento esportivo.
Em Contra Arsenal, há uma missão em que os
jogadores precisam ganhar uma corrida de cava-
los, para ter acesso a um poderoso item mágico.
Em un1a excelente campanha de Star Wárs que
eu joguei h~l. algum rempo. o mestre in u oduziu
corridas de speeders. São siruaçóes com início,
1neio e fim definidos, ao longo de várias rodadas,
que utilizam todos os rruques que discutin1os há
pouco. Há adversários (os ourros competidores),
o que é ainda melhor: \"OCé dá un1 rosco para o
inin1igo, alguém para os PJs odiarem. E há um
gordo prên1io e1n caso de \"itória! Além de cor-
ridas, você pode in troduzir rodo ripo de esporte
(talvez co m os personagens formando um lime).
Isso torna m uito fácil criar anragonisras recor-
rentes, já que os perdedores em um esporte não
costumam m orrer. Caso você ache isso chato,
len1bre-se de que algumas das pessoas n1ais ''radi-
cais" do m undo real são pUoros e a deras ...
• Unia fuga. Certo, você pode sacar sua es-
pada e enfrentar o super-rarrasque ... Mas, se fizer
isso, vai morrer. Apresentando um adversário ob-
vitirnente 1n uito mais poderoso que os PJs, você
cria tuna cena de fu ga ao invés de co1nbate. Faça
co1n que haja um ponro fi nal (uma espécie de
"pique", como um pon:al de relerransporre, tuna
fron teira, um templo abençoado ...), onde os aven-
tureiros estarão em segurança. É claro, você corre
o risco de ter alguns jogadores suicidas tentando
lu tar de qualquer jeito. Mas explique a eles que
seus PJs sabem da impossibilidade de vitória (e
mate sem piedade se eles insisrirem). Ah, eles re-
clamaram, acharam que fugir é coisa de covarde?
Então pergunte a eles se Indiana Jones é covarde!
• Uma perseguição. Em Hollywood, talvez
a cena m ais clichê de todas seja a perseguição de
carros. É in1p ressionance que isso náo seja inais
enfatizado no RPG! O importante aqui é fazer
com que o momen to em qu e os PJs alcança1n
o fugitivo seja o momento da vitória, e não o
início de um combate. Para conseguir isso, faça
com que eles sejam agen tes da lei (que deveria1n
prender o malfeitor) ou que o fugitivo se renda
imed iacainente ao ser alcançado, talvez entregan-
do um item itn portantc. Caso jogadores sangui-
nolentos comecen1 a atirar ao invés de perseguir,
imponha penalidades no ataque, por causa da
velocidade do fujão, faça con1 que h aja inuitos
inocen tes por perto ou sin1ples1nen te 1-àça o des-
graçado dobrar u1na esquina!
• Armadilhas. Já falan1os baseante sobre
isso, e a 1n aior parte dos RPGs rern alguns pará-
grafos sobre o assunto.
• Perigos naturais. Avalanches, re1npesrades,
areia movediça ... Crie um evento de curta duração,
em que sobreviver será o grande prên1io (calvez corn
um lugar cheio de tesou1·os do outro lado). Sin1-
plesmenre jogar os PJs ntuna grande região hostil
(como um deserto ou uma rnoncanha gelada) não
funciona cão be1n, já que essa situação poderá se
arrasrar por inuito te1npo. lsso funciona n1elhor
como cenário para uma cena de ação, ou acé n1es-
mo um combate, e não co1no u1na cena em si.
• Perigos sem PVs. Esse é um drulo geral
que eu escolhi para rodas as outras sicuações que
não pode1n ser resolvidas co m unia espada. Q ue
tal pousar un1 avião cheio de passageiros nun1 rio?
Ou jogar uma partida de pôquer contra a Morte?
O u laçar pégasos selvagens em outra dimensão?
Cer co, algu1n as dessas situações envolve1n apenas
um personagen1 (como o jogo de pôquer) , mas
poden1 ser adaptadas para diverrir todo o grupo.
Certa vez m estrei uma avenrura ern que os PJs
precisavam vencer um grupo de poderosíssimos
vampiros em un1a série de jogos. Detalhe: os
próprios jogadores poderia1n escolher ou criar os
jogos que disputa ria1n . Desta fonna, rodos p ude-
ram usar as 1nelhores habil idades de seus perso-
n agens, se1n derramar u1na goca de sangue.
Final feliz
E o melhor de tudo cm cenas de ação desse
tipo? Elas rnovitnenta1n a aven tura, crian1 ten-
são, desperta1n o interesse. E depo is ainda pode
haver... Urn cornbate!
Uma boa batalh a p rovavelrn ence é o melhor
jeito de terminar un1a grande aventura. O T-800
derrota o T- l 000, John McClanc grita "Yippie-
ki-yay" e m ata o vilão a riros. Acé mesmo em
.Príson Break as últimas cenas se resolve1n com
um belo tiroteio. E isso é especial. Não ve1nos
esses personagens con10 rnáquinas de luta invul-
neráveis. Para eles (e para os seus Pjs) un1a luta
parecerá perigosa e inortal. Corn o deve ser.
Principalmente contra un1 super-tarrasque-
semideus-da-l o rnl.enta.
LEONEL C~LDELA.
•
D D
 Na DRAGONSLAYER 24 começamos uma
série de matérias com dicas, técnicas e su-
gestões para criai· suas próprias campanhas
e mundos de RPG. Até aqui, mostramos
que uma boa campanha não é um roteiro
escrito pelo mestre, mas uma história cons-
truída junto com os jogadores.
Na nossa visão, uma campanha de RPG
deve apresentar opções para os jogadores esco-
lherem e desenvolveren1 aventuras em conjunto
con1 o 1nesrre, através de opções. Em um mundo
de jogo ou campanha de RPG, as opções vêm
na fonna de ganchos de aventuras. Então, un1
bom rnundo de jogo é na verdade uma série de
ganchos de aventuras. Assin1 corn o uma boa
campanha de RPG. Nós considerarnos que criar
um inundo de jogo ou un1a campanha de RPG
é a 1nesma coisa. E, para fazer isso, o melhor é
con1eçar pelos ganchos de aventura.
Oque é um
''gancho de aventura''?
Um gancho é qualquer possibilidade de
aventura. É qualquer fato ou evento que possa
levar os personagens dos jogadores a uma aven-
tura. Esse faro ou evento pode ser o assassinato
do candidato de oposição, o surgimento de un1
dragão exigindo tributo nas proximidades ou o
·alquimista que precisa de pétalas raras para corn-
plerar uma fórmula. Com imaginação, qualquer
coisa pode virar um gancho.
Mas porque
começar por eles?~-
O rnais ünporrante em uma sessão de RPG
é jogar (na verdade, é divertir-se jog~do, rnas
vocês ~~ten~erarn ~,.que ~-u ~uis dize~). )s~in1,
porAmcus legal que seJa a Ct:aç~o do universo qu'
voce ou um autor pro~ss1onal dcsenvol
veu, ela provavelmente vai ser co1npleramente
irrelevante para a rnaior parte da sua campanha
ou sessão de jogo. Por mais importante que seja
para você saber que os anjos do seu cenário cêrn
mesmo o sexo definido, se isso não afetar direta-
1nente a sessão de jogo, é uma informação inútil.
Assim, se você começa a criação do seu n1undo
pelos ganelios d.e aventuras, concentra-se no que
é real~nente in1portante para começar a jogar, e
sempre pode criar e.1n cin1a disso ou a partir daí.
Edepois?
Un1a aventura pode ser dividida en1 três
partes: início, meio e fi.1n, ou ganchos de aventu-
ra, desafi'o e clírnax. Já discutimos baseante sobre
os ganchos nas últimas edições. Já o desafio em
si envolve um pouco inais de trabalho e detalha- da por un1 grupo de feiticeiros n1alignos, por
111ento: uma aventura precisa desafiar tanto os que ela traz o símbolo dos feiticeiros, não o elo
personagens quanto os jogadores. Isso significa que inago? O lorde da região, fan1oso por sua mar-
preparar uma boa aventura é 1nais do que jogar ca de nascença em forma de falcão, é um bon1
alguns monstros contra os PCs ou fazer seus a1ni- empregador, e já contratou os PCs muitas vezes.
gos quebrarem a cabeça com um enigma aparen- Mas, diz a lenda, seu innáo inais velho (e o ver-
temente indecifrável; é dar um pouco dos dois, dadeiro herdeiro do dnilo e terras) morreu du-
fazendo os jogadores pensarem, pesarem e que- ranre um atentado. E o velho druida que vive no
braren1 a cabeça ao mesmo tempo em que seus pântano carrega a inesma 1narca de nascença...
personagens usam suas habilidades enfrentando Em uma masmorra, suponha que os jogadores
armadilhas, capangas e vilões. cheguem a uma enorn1e parede de pedra, quase
impossível d e escalar. O gancho que segura a
escada de cordas está lá, 1nas a escada sumiu.
Desaliando E se os PCs usarem a corda que 1nal notara1n
duas salas atrás, a1narrada à lenha? Às vezes é
osiogadores bom espalhar itens aparentemente desconexos
Desafiar os jogadores é normalmente mais entre si pela aventura, quando, na verdade, po-
difícil que desafiar os personagens. A melhor dem ser usados e111 conjunto para resolver um
problen1a inaior.
1naneira de desafiar os jogadores é fazê-los
ponderar e to1nar decisões. Bons desafios deste Outra 1naneira de desafiar os jogadores é
tipo envolvem so)ucionar problemas, resolver ben1 direta: elaborar u1n quebra-cabeças ou enig-
enig1nas, desvendar mistérios e, principalmen- ma que, uma vez resolvido, abrirá o covil do dra-
te, conversar ej nter-agi r com PdMs ou com os gão, trará de voha um herói há 1ntüto petrificado
outros personagens. Em outras palavras, desa- ou permitirá a enuada no quartel-general do vi-
fiar os jogadores é mais do que permitir a eles láo. i\proveite charadas encontradas na internet
resolver tudd ~om seus poderes e habilidades de ou desafios envolvendo jogos como xadrez. Mas
combate º/1 simplesmente rolando os dados. É le1nbre-se de que um desafio deste tipo não pode
aqui que os jogadores poden1 se esmei;ar ao in- ser - nem mesmo parecer - indecifrável ou se1n
terpretar seus. personagens. resolução. Certifique-se de dar todas as pistas ou
N.a sua campanha, você precisa desenvolver inaneiras de encontrar as pistas durante a sessão
alguqaas situações que só podem s@r resolvidas de jogo. Se for preciso, exija alguns testes de ln-
R ,- ' I'SSO
co51/ ,um pouco de pensan1enco e re.~exao. teligência ou , Sabedoria e dê
. .
algumas dicas
.
- o
?Y-elve clar a cada desafio mais de unla soluçáG. unportante e rnanter o Jogo ein inovunenro:
"Por ex..emplo, in1 agine que os PCs precisam inv-a- "Ror algw:1n inorivo, os fardos de lenha da outra
dir '\Jroa prisão e ~resgatar um amigo capturaêl0.
\
s.·-cua
·'
~namara1n sua atenção .
L ' "
Vrn:a;Has maneiras de enrrar é pela porta da fren~ PoIJ fin1, apresence desafios que só pode1n
te, ~isfarçando-se como guardas, ou forjando u~ ser resolvidos corn inreração, diálogo e inter-
êl'.©(1lu1nento que permita a entrada. Outra ma- pre:tiaç;ão. Imagine uma feiticeira extre1namente
til.eira é esgueirar-se pelos esgoros, passando fui- pod@:tosa,. 1nuiro alérn do nível de poder dos
tiw;amente pelas defesas da prisão, ou pelo allo! p ersonagy 1s: ela é a única pessoa que sabe o ver-
usan:'~ magia para passar pelos n1uros voap~o P "dadeiro,1no1ne de tun dem.ônio, o que concede
alcanç~:r as torres n1ais alras. ~- o; t l i:o.le des~e. O ~:~ demô~io é inuito/ inais
~ernDre-s~~ue sem~qt1é p.lanejar um_A'.fi.:n~e que r~d~s os he101s co1~b1nad~~~ es~cl.~es­
a~~.tio i;:raa os Jogadores voce deve deixar as ap?-". ~nund~ a c1dad_e ,na.tal d~s 1 Cs, e eles prec1s~n1
seqüências e cacla curso de acao mais eu menos 1mped1-lo. A fe1nceua nao pode ser convencida
claras: se dec'Idirenl disfarcar~se coino auardas, através do combate; afinal, ela é n1uiro rnais po-
pode ser que lhes seja orde~ado apresenr=r-se em derosa que os próprios personagens. Mas sabe-se
detenninada área da prisão; levando uma carta que ela ten1 um ponto fraco: devido à sua farna e
forjada, talvez os PCs precisem falar com 0 res- poder, ninguén1 nu~1ca tev~ cora~e1n de corteJá-
ponsável pelo local ou lidar com 0 probleina de la - e o que ela nla1s que~ e alguem ~ue lhe diga
que a pessoa que forjou a carta sabe do plano as palavras certas para abnr seu coraçao ... Ou dar
,. ,
deles - e o que a in1pede de delatá-los? Entrar o no1ne dd o e.1non10.
pelos esgotos parece un1a boa idéia, n1as envolve
sair ein u1n lugar compleramente desconhecido •• • • • & • • •
do outro lado dos muros. Voar até uma das torres E aí, sentiu-se desafiado? Óri1no! Então
da prisão pode deixá-los 1nuito isolados ou longe abra o caderno ou o editor de textos e prepa-
da área das masmorras. re alguns desafios para os seus jogadores - na
Além de decisões do tipo acin1a, algu1nas próxin1a edição, falaremos dos desafios para os
vezes é bo111 preparar enigmas, segredos, intri- personagens. Até lá!
gas e mistérios: se os PCs foram contratados por
um mago para reaver sua adaga mágica rouba- GUSTAVO BRAUNER
..;
Um novo mundo
Abri os olhos e vi que estava em um mundo novo. M inha ca-
beça doía, levantei com clificuldade. Ao meu redor, sombras. Cam-
baleei, apoiado em uma parede, sem saber para onde. Tentei >ne
lembrar de como chegara ali, mas minha memória era um breu.
Havia luz à frente, e era o que eu buscava. Minhas pernas
estavarn fracas, eu ameaçava cair a cada passo. Que lugar era
aquele? De alguma forma, eu sabia que era um novo mundo, mas
não havia explicação. Continuei em direção à luz, 1neus olhos se
ofuscando, e então se acosturnando crnn a Luminosidade, minhas
pernas ganharani força, corri os últimos passos.
E o mundo se abriu para rnirn.
Eu estivera ern u1n beco, entre dois prédios altos, feitos de
peclra cinza. Bloqueavam a luz dourada do sol, que agora me
atingia em cheio. Uma lufada de vento trouxe urn cheiro forte de
comida, e senti meu estômago se entusiasmai~ Logo, o ar encheu-
se da fragrância de peifume, e do cheiro pungente de compostos
álquímicos. Meus sentidos despertavam aos poucos, e o que notei
e1n seguida foi o burburinho. Tanta gente conversando, mercado-
res oferecendo seus produtos, guard.as ameaçando ma/feitores, ra-
pazes declarando seu amor a donzelas. Ouvi gargalhadas e choro,
e ri junto, fascinado pela variedade. Continuei andando, sem sa-
ber aonde ia, deixando o beco para trás. Esbarrei ern um homem
vestido em mantos, que se apoiava ern um cajado, com uma bela
cor:tja no ornbro. Estava acompanhado por urn grandalhão de
arnzadura prateada brilhante e u1na linda gu.erreira vestida em
peles, com um arco às costas.
Olhei ao redor. Eu estava em um novo mundo, em uma
1101:a cidade.
O céu era muito azul, com poucas nuvens esfiapadas, flu-
tuando preguiçosas. A rua era calçada com paralelepípedos. Era
zona rua estreita, delirnitada por casas e prédios, quase todos
oficinas, lojas ou tavernas de algum tipo. !-!avia pessoas por todo
Lado, e tive de me espremer p or entre eles para continuar a ex-
plorar a cidade desconhecida. A ruela desembocava ern urna
la1ga avenida, tarnbérn calçada de paralelepípedos e ta1nbém
Ladeada por construções altas e impressionantes. Tudo muito
colorido, com bandeirolas voejando, 11enduradas ewt cordas es-
ticadas entre os prédios. O ar a alguns rnetros reluziu em azul,
vermelho e amarelo, enquanto um menestrel tocava seu alaúde e
fazia truques mágicos para algumas crianças. Milicianos traja-
dos em cota de malha e elmos orientavam viajantes tão perdidos
quanto eu, enquanto um furtivo ladrão surrupiava uma bolsa
ali perto. Os comerciantes continuavam a exaltar suas mercado-
rias, com suas vozes altas e seus sotaques variados. Um barulho
acima me fez virar a cabeça, e vi dois guardas montados em
uma espécie de imensos golfinhos voadores, singrando os céus.
Dei uma risada e tentei acompanhá-los p elo chão. Eu estava e1n
um lugar especial.
 Corri como ;)ude por entre a multidão, nas ruas movimenta-
das, tentando seguir os guardas aéreos. Foi quando cheguei ao fim
da cidade. Os golfinhos voadores continuaram, indo se encontrar
com um bando que patrulhava os arredores. Fui até a beira, e
olhei para baixo. Eu estava em uma cidade flutuante.
Era uma espécie de gigantesco rochedo, sobre o qual fora
construída uma magnífica ·rnetrópole, e ela cruzava os céus,
muito acima do solo. No mundo lá e·rnbaixo, no novo mun-
do que eu conhecia, vi rios imensos e serpenteantes. Vi colintis
muito verdes, elevando-se e despencando. Vi florestas densas, tão
compactas que suas co;>as ocultavani o chão. Ao longe, vi cida-
des, enormes e cheias de p rédios, cheias de gente que eu ainda
não conhecia. Vi montanhas, e vi entradas de cavernas, que
escondiam túneis subterrâneos e perigos imprevisíveis. VZ cas-
telos que abrigava1n nobres e cavaleiros, e vi torres sombrias,
guardadas por esqueletos vivos. Tive vontade de descer, ver o
que mais havia lá embaixo, caravanas e manadas de animais
selvagens, monstros espreitando e tesouros enterrados. Eu estava
em um mundo novo, e era um mundo de maravilhas e perigos,
beleza e morte.
- Recém-chegado?- ouvi uma voz atrás de mim.
Virei-me e enxerguei um home;n baixo e arredondado, corn
um enorme sorriso no rosto, f umando urn charuto com a expres-
são rnais satisfeita que eu j á vira. Não usava sapatos, e seus gran-
des pés erarn cobertos p or pêlos castanhos - a rnes-;rta cor de seus
Longos cabelos, presos por urna fita, e de suas suíças avantajadas.
Fiquei tão atônito con2 a paisagem lá ernbaixo e a chegada do
homenzinho que esqueci de responder.
- Perguntei se você é um recém-chegado - ele insistiu, sern
perder o humo1~
Gaguejei que sim.
- Bem-vindo a Vectora, a Cidade Voadora, meu amigo!-
ele me estendeu a mão, apertando e balançando a minha com
vigor. - Não me diga de onde você veio, eu posso adivinhar.
Tollon? Callistia?
- Não - eu disse. - Não sei. Acho que vim de outro
mundo.
- Ah, é claro! - O suj eito deu um tapa na própria testa.
- Eu devia saber. Essa cara de aparvalhado só pode significar
urn nativo de algurn reino cr1ipíra, ou Un'l forasteiro.
- Onde estarnos? - consegui dize1:
- Estamos eJn Arton, meu boquiaberto amigo. É nosso
continente, é nosso mundo. Como você vai descobrir, é cheio
de monstros, mortos-vivos e deuses 1nalignos prontos a estragar
o seu dia. Mas também repleto de tesouros, magia, bênçãos e
belas raparigas.
- E esta cida.de... ?
- ~ctora, a Cidade Voadora, o Mercado nas Nuvens. Cru-
zamos todo o continente e algumas dimensões vizinhas, fazendo
negócios e conhecendo pessoas. Se quer conhecer Arton, não há
lugar melhor!
Ele seguiu falando algumas coisas, mas não prestei atenção.
Estava fascinado demais com o movimento, as coisas fantásticas e
as possibilidades à minha volta.
- Perguntei de que mundo você vem - disse o baixote, e eu
notei que ele já repetia a pergunta.
Pensei por um momento.
- Não lembro - disse, por fim. - Lembro apenas de acor-
dar aqui.
Ele coçou o queixo, intrigado.
- E como é o seu nome, viaj ante -;rtisterioso?
Hesitei. Estre-;riecí ao perceber a resposta:
- Não sei.
• • • • • • • • •
- Como você pode não saber quem é? - disse o baixote,
depois de recolher seu charuto do chão.
Forcei minha mente. Ele tinha razão, não fazia sentido.
Eu não lembrava meu nome, como eu fora parar em Arton ou
de onde viera. Não lembrava meu passado, não fazia idéia de
quem, ou o quê, eu era. A percepção daquilo me atacou, e eu
senti um frio no estômago. Podia ser um nobre ou um plebeu.
Um soldado ou um mago. J>odia ser u-;ri aldeão anônimo, um
santo, ou u-;ri crirninoso.
- Não sei - repeti. -Apenas não sei.
Ele me examinou de alto a baixo, como se tentasse decifrar a
resposta, ou adivinhá-la.
- Isso é mesmo uma coisa extraordinária, não? - disse
ele. - Uma pessoa vazia, urn pergaminho em branco, por assim
dizer. Acho que você tirou a sorte grande, rapaz.
Fiquei olhando-o, confuso.
- Pode escolher um novo começo! - explicou, abrindo os
braços, entusiasmado. - Pode ser o que quiser.
A idéia foi instantaneamente tentadora, e um sorriso invo-
luntário puxou o canto dos Jrteus lábios. À minhti volta, Arton
fervilhava de maravilhas, perigos, atrocidades e heroísmo. E eu
jJodia to-;r1ar o papel que quisesse naquilo tudo.
Meu espírito foi às alturas. M eu estômago, mais p ragmático,
emitiu um ronco forte.
- Você pode não saber quem é, mas sua barriga sabe do
que precisa! - riu meu novo amigo. - Venha, vou levá-lo a
uma boa taverna. Imagino que, se não tem memória, também
não tem ouro.
Fiz que não, um pouco envergonhado. Ele disse que não ha-
via problema.
Embrenhamo-nos por entre a multidão de novo. Havia um
grande castelo no centro de Ve>ctora, para onde as ruas pareciam
convergi,r. Quanto mais nos aproxirnávamos, mais riqueza ficava
aparente nos transeuntes. Eles vestiam casacas bordadas co-;rt fios de
ouro, eram protegi-dos por magi,as que transformavam sua p ele em
pedra. Os guardas também se tornavam mais comuns, com seus
uniformes garbosos e suas armas de prontidão. Gente de todo tipo
caminhava por ali, muitos evidentemente aventureiros, carregando
equipamento, espadas, varinhas mágicas, símbolos sagrados. Acom-
panhados por lobos, falcões ou pequenas criaturas mágicas.
- Ali está! - apontou meu companheiro.
Era um prédio largo, de dois andares. A arquitetura simu-
lava uma casa rústica, mas era evidente que fora construído com
esmero. A taverna chamava-se "O Dragão Dançarino", e exibia
uma placa com um réptil vermelho sapateando e esmigalhando
alguns casebres. Ao lado, havia uma alta e fina tor:re, -e a rua
seguia atopetada de construções. Um encantador aroma de carne
assada e especiarias puxava para O Dragão Dançarino, e um
casal acompanhado de u7rta rnenina pequena também rumava
para lá, enfeitiçados pelo cheiro.
De repente, ouvi uma explosão.
Num instante, o burburinho da rua foi cortado pelo som
grosso do estouro e pedras se estilhaçando, e então pelos berros es-
tridentes do povo. Olhei para cima, e vi que a torre ao lado da ta-
verna estava desmoronando sobre nós, sobre a família logo perto.
Meu amigo saltou para a segurança, eu olhei em volta e o tempo
pareceu desacelerar. O casal gritava, atônito, tentando proteger
sua filha, que apenas cobria a cabeça corn os bracinhos.
Pulei sem raciocinar, por puro instinto. Mergulhei na, di-
reção do casal, acertei-os com as duas mãos e empurrei-os para
longe, com o impacto. Então, aterrissando, agarrei a garotihha "'*'
nos meus braços, rolei com e/,a pelo chão, protegendo-a com meu
corpo. Ajoelhei-me com as costas para cima, e senti a chuva de
pedregulhos se derramar sobre mim.
Estávamos soterrados. Ouvi-a choramingar baixinho.
- Vtti fi'car tudo bem - eu disse. - ltái ficar tudo bem.
Fiz força com as pernas e comecei a me erguer. O peso das pe-
dras fazia resistência, mas meus músculos estremeceram epersisti-
ram. Senti cada fibra doer; soltei um grunhido, e então - livre!
Ergui-me com a menina nos braços, coberto de poeira e sangue.
Mas ela estava ilesa.
Os guardas corriam na nossa direção. A multidão gritou vi-
vas e bateu palmas. O pai e a máe da garota vieram abraçá-1(1,, e
me abraçar, afogados ern lágrirnas.
- Você pode náo saber quem é - disse a voz engraçada do
meu amigo baixote. - Mas eu sei o que você é.
- O quê? -falei, arregalando os olhos, enquanto entrega- ~P.
. .
va a criança para seus pais.
- Forte como um cavalo, rápido e muito, muito duráo. E
.esperto também, pelo que pude ver. Nem todo mundo pensa tão
rápido, garoto.
Sorri sem querer.
- Você é U'l'rt pergaminho em branco. Mas tem potencial

LEONEL CALDE.Ld.,_.
(Confira a continuação desta história em Tormenta RPG!J
 Tormenta RPG está na fase final de produção. Em bre-
ve, estará nas livrarias de todo o país. Mas para você, leitor
da DRAGONSLAYER, as novidades chegam antes!
Nesta matéria você terá acesso exclusivo a um p.review de
Tormenta Rf)G, o novo RPG de fantasia do Brasil. Será um
livro básico completo, com todas as regras para criar perso-
nagens e aventuras. Se você gosta de Tbrrnenta, ótin10! Se não
gosta, mesmo assirn dê urna olhada neste preview - afinal,
embora o foco de Tormenta RPG seja o mundo de Arton, o
livro tan1bén1 poderá ser usado con10 un1 n1ódulo básico para
qualquer cenário de fantasia.
O livro
O fonnato de Tbrmenta RPG ainda não está fechado.
Tudo que sabemos até o momento é que será um livro de capa
dura com aproximadamente 300 páginas. O quê? Acham que
todas as regras necessárias para jogar caberia1n em u1n folheto?
Falando e1n regras, o livro será voltado para elas; haverá urn
pouco de descrição de cenário, inas apenas o suficiente para
n1estres iniciaren1 suas campanhas. O mundo de Arton ser<Í
descrito en1 detalhes em um suplen1ento futuro.
A. seguir está un1 resu1no do conteúdo do livro.
Introdução. Alérn da óbvia explicação sobre o que é Tbr-
menta e o que é RPG, a introdução irá trazer un1 texto sobre a
trajetória de Tormenta, de sua criação em 1999 até este ponto.
Capítulo 1: Habilidades. Explicação das seis habilidades
básicas (Força, Destreza, Constituição, Inteligência, Sabedoria e
Carisma). Para que1n já conhece o Sistema d20, nada de novo.
Capítulo 2: Raças. Descrição e regras para as oit.o raças
básicas: hu1nanos, anões, elfos, goblins, halflings, lefou, mi-
notauros e qareen (os meio-gênios). Mais detalhes sobre as
raças a seguir.
Capítulo 3: Classes. Descrição e regras para as treze clas-
ses básicas: bárbaro, bardo, clérigo, druida, feiticeiro, guerrei-
ro, ladino, 1nago, n1onge, paladino, ranger, swashbuckler e
samurai. Mais detalhes sobre as classes a seguir.
Capítulo 4: Perícias. Tormenta RPG ir~i sünplificar as
regras de perícia, para deixar o jogo rnais ágil. Mais detalhes
sobre as perícias a seguir.
Capítulo 5: Talentos. A inaior mudança aqui é que os
personagens ganham mais talentos. Agora, un1 personagern
ganha Lun talento no 1° nível e mais um a cada dois níveis
seguintes (3°, 5°, 7° ... ern outras palavras, a cada nível Ílnpar) .
Escolher talentos novos é uma das partes rr1ais divertidas de
subir de nível, mas de que adianta ter centenas de talentos à.
sua disposição se você só pode escolher alguns poucos?
Além disso, os talentos agora são separados em grupos
(co1nbate, perícia, 1nagia, gerais, alérn de poderes concedidos e
Torrnenta), para facilitar a escolha de novos talentos por parte
dos jogadores. Se você subiu de nível com seu guerteiro e quer
escolher un1 talento para lutar 1nelhor, pode ir direto para a ta-
bela de talentos de combate, sen1 perder tempo lendo talentos.
que envolvern perícias, magias ou outras características. Em
suplernentos futuros, novos grupos de talentos serão apresen-
tados, con10 raciaís e regionais.
Tormenta RPG irá trazer todos os talentos do Livro do jo-
gador de Dungeons dr Dragons, alé1n de vários novos . Ao todo,
serão quase 200 talentos!
Capítulo 6: Características. Regra de tendência, infor-
n1ações sobre a parte descritiva do personagem - con1 dicas
de COfflO elaborar seu histórico, sua personalidade e sua apa-
rência - e a descrição dos deuses do Panteão.
Alén1 disso, este capítulo irá trazer regras para pontos he-
róicos, que pennite1n que seu personagern realize todo tipo
de ação que verr1os nos filmes e animes, mas que são difíceis
de simular co1n as regras do Sistema d.20. Você teve u1na idéia
brilhante, mas seu personage1n não tem os talentos necessá-
rios para executá-la? Use tim ponto heróico, e seu problema
está resolvido. Seu personage1n está com zero pontos de vida
e você precisa de um últin10 fôlego para levar o vilão junto?
Use u.rn ponto heróico, e dê seu golpe final. O monstro vai
devorar seu companheiro de grupo e você não pode fazer nada
porque não é sua vez de agir? Use um ponro heróico, e ... seja
urn herói!
 Capítulo 7: Equipamento. Sem grandes mudanças aqui.
Algu1nas regras relacionadas aos equipamentos fora1n simpli-
ficadas e há alguns equipamentos novos.
Uma mudança importante relacionada ao equipamento
dos personagens em Tormenta RPG é que, aqui, itens mági-
cos serão mais raros e especiais. O objeüvo é evitar a infa-
1ne "síndrome da árvore de Natal", que acontece quando um
personagem de alto nível tem tantos itens inágicos que acaba
totalmente coberto de penduricalhos! Isso é chato porque é
compli cado controlar diversos itens mágicos, cada um forne-
cendo u1n bônus diferente (ou vários!) . Alén1 disso, u1n perso-
nagem que é poderoso apenas devido ao seu equiparnento não
é realinen te h eróico ...
Para causar essa redução dos irens n1ágicos, u1n perso-
nagem de Tormenta RPG terá riqueza bem rnenor do que o
padrão de D&D. Enquanto um personagen1 de D&D de 10"
nível tem recursos equivalen tes a 49 mil peças de ouro, em
Tormenta esse valor cai para apenas 4 inil.
Como os personagens de Tormenta terão inenos itens
mágicos, seu poder volta a ficar equilibrado com os persona-
gens de D&D padrão -. a.final, aqui as raças são mais fortes,
e os personagens recebem mais talentos. Esses fatores precisa-
vam ser contrabalançados co1n alguma coisa! Na soma final,
um personagem de Tormenta terá poder equivalente a um
personagem de D&D, co1n menos itens rnágicos 1nas 1nais
habilidades inatas.
Por fin1, o capítulo de equipamento traz a descrição e
as regras de materiais especiais, co1no inithril e madeira de
Tollon, e eles são 1nais úteis no geral. Isso se deve ao fato de
. ' . ... . ,.., . . . .
que nens 1nag1cos serao n1a1s raros, entao 1nater1a1s espec1a1s
serão mais valorizados.
Capítulo 8: Magia. Pontos de inagia substituem as ta-
belas de magias por dia. Classes conjuradoras recebem certo
número de PM e inagias conhecidas, seguindo a antiga lógica
(magos conhecem mais magias e tê1n menos PM; feitice iros
conhecem inenos magias e têm mais PM). Isso deixa o sisten1a
mais divertido para personagens conjuradores. Alé1n disso , no
sisce1na de pontos de rnagia a quantidade de magias que os
personagens conjuradores poderão lançar no total dirninui.
E ssa mudança resolve un1 desequilíbrio hiscórico do Sisterna
d20, onde as classes conjuradores sen1pre fora1n 1nLÜto mais
fortes do que as classes "1n undanas" .
Alé1n disso, as magias agora têm efeito fixo, indepen-
dente do nível do conjurador. Por exe1nplo, uma bola de jogo
causa 6d6 pontos de dano, independente de ser lançada por
um inago de 5° nível ou por urn de 10°. Isso deixa as m agias
.mais simples, e tira Lun pouco de poder das classes conjura-
dores, equilibrando-as com as classes combatentes, que não
terão mais ataques múltiplos por bônus base de ataque alto
(veja a seguir).
As magias ainda ainda poderão ser personalizadas pelo
jogador co1n o uso de talentos n1etamágicos - e o uso destes
talentos é muito mais fácil no sistema de pontos de magia.
Capítulo 9: Combate. A mecânica básica do combate
permanece inalterada. Entretando, não existem mais ataques
inúltiplos por bônus base de ataque alto. É complicado e mui-
to de1norado quando cada personagem do grupo tem diver-
sos ataques, sendo gue cada um é realizado com um bônus
diferente! Ainda é possível realizar ataques múltiplos, com
habilidades como rajada de golpes e talencos como C o.mbater
co1n Duas Armas, mas esses ataques aparece1n no jogo rnais
raramente, são em menor quantidade e, via de regra, são rea-
lizados co1n o 1nes.rno bônus, o que não gera cálculos no meio
do co1nbate. E1nbora isso deixe as classes combatentes inais
fracas, como os efeitos das rnagias agora são fixos, as coisas se
equilibram n1ais uma vez.
As manobras de combate serão simplificadas e terão u1na
inecânica unificada. Você nunca mais precisará parar o com-
bate e abrir o livro para lembrar como empurrar o inimigo!
As manobras são uma das partes inais divertidas do combate,
porque pern1ite1n que os jogadores façam ações variadas e ci-
ne1natográficas ... Infelizmente, quase nunca eram usadas, pois
suas regras eram desnecessarian1ente co1nplexas.
Por fin1, não haverá ataques de oportunidade. Apesar de
interessante para os jogadores inais interessados no aspecto
tático do jogo, para a 111aior parte do público essa regra traz
mais complicação do que diversão. Outros jogos d20, como
l'vfutantes ó· Malfeitores, já não usa1n ataqu es de oportunidade,
deixando-os co1no uma regra opcional.
Capítulo 10: O Mestre. Explicação de como criar tuna
aventura e como conduzir um jogo (as duas atribuições bási-
cas do mestre). Regras para personagens não-jogadores, de-
safios (venenos, armadilhas, fogo e ou eras coisas que mestres
atira1n em cima dos jogadores) e reco1npensas (pontos de ex-
periência e tesouros).
Capítulo 11: Bestiário. Alguns inonscros mais icônicos,
co1no goblinóides, trolls e alguns animais.
Capítulo 12: O Mundo de Arton. Descrição breve da
hist6ria e geografia do cenário, co1n descrição mais aprofun-
dada de un1a o u d uas cidades.
Por fim, o livro trará un1 glossário com rodos os termos de
jogo e uma ficha de personage1n.
Fique agora com alguns trechos de Iórmenta RPG. Que
foi, achou que ía1nos apenas enrolar e não mostrar nada de
conteúdo? Você pode usar as regras a seguir para ter urna idéia
do que lhe espera no livro completo, ou para já ir atualizando
sua campanha aos poucos. Note que essas versões não são as
finais, e podem aparecer diferentes no livro.

Classes
Serão treze classes básicas em Tormenta RPG: as onze clas-
ses de D&D rnais samurai e swashbuckler. No geral, o nível de
poder delas não mudou significativamente, embora as classes
tenham no geral mais opções agora.
O [exto a seguir é um [recho do capítulo de classes de
Tormenta RPG.
Existem 13 classes de personagem. Elas são descritas em
ordem alfabética na seção a seguir.
Bárbaro (Bbr): um lutador brutal que usa sua fúria e seus
instintos para destruir seus inimigos.
Bardo (Brd): um pouco guerreiro, um pouco mago e um
pouco ladino, o bardo é um artista errante, cuja versatilidade
pode vencer qualquer desafio.
Clérigo (Clr): um servo de uma das várias forças divinas
de Arton - um deus menor, um deus maior ou o Panteão
como um todo.
Druida (Drd): um seguidor de u1n dos deuses da natu-
reza - Allihanna, Megalokk ou Oceano - e guardião do
mundo natural.
Feiticeiro (Fet): um herdeiro de utna linhagem arcana,
com dom natural para a magia.
Guerreiro (Gue): um especialista em técnicas de comba-
te, armas e armaduras.
Ladino (Lad): um aventureiro repleto de truques, que
confia mais em agilidade e esp erteza do que em força bruta.
Mago (Mag): um sábio que estudou com dedicação as
artes arcanas.
Monge (Mng): um artista m.arcial possuidor de poderes
. .
mistenosos.
Paladino (Pal): um campeão de um deus e modelo de
justiça e bondade.
Ranger (Rgr): um caçador de monstros e m estre do~ ter-
renos selvagens.
Samurai (Smr): um herdeiro de tradições ances[rais e
possuidor de uma espada ancestral.
Swashbuckler (Swb): um lutador inconseqüente e galan-
te, que se aventura pela emoção do perigo.
Nível de personagem
O nível de um p erson agem define seu poder - quan[O
m aior o nível, mais poderoso é o p ersonagem. À m edida que
o personagem vence desafios, ganha pontos de experiên cia
(XP). Quando esses pontos de experiência alcançam certo to-
tal, o personagem sobe de nível, ganhando novas habilidades
de classe e rnais poder no geral.
Subindo de nível
Um personagem sobe de nível quando acumula certa
quantidade de pontos de experiência. A Tabela 3-1: Bene-
fícios por Nível de Personagem mostra quantos pontos de ·
experiência um personagem deve ter para atingir cada nível.
Quando você sobe de nível, ganha mais graduações em
perícias, novos talentos e outras características. A Tabela 3-1
mostra o que um personagem ganha a cada nível. Além dos be-
nefícios dessa tabela, você também ganha mais pontos de vida,
aumenta seu bônus base de ataque e ganha novas habilidades de
classe - mas essas características dependem de sua classe. Para
isso, veja a tabela específica de sua classe, na seção a seguir.
Nível: o nível do personagem. Normalmente, urn perso-
nagem iniciante é de 1° nível.
XP: a quantidade de pontos de experiência que o p erso-
nagem deve acumular para ch egar ao próximo nível. Normal-
mente, um personagem iniciante começa com O XP. Quando
ganha 1.000 XP, sobe p ara o 2° nível; quando ganha mais
2.000 XP (acu1nulando um total de 3.000 XP), sobe para o
3° nível, e assim por diante.
Graduações em Perícias Treinadas/Não-Treinadas: o
personagem soma o bônus antes da barra em testes de perícias
nas quais ele é treinado, e o número depois da barra em testes
de perícias nas quais ele não é treinado. Veja mais sobre perí-
cias no Capítulo 4.
 Talentos: rodo person agem recebe um talen to no 1° nível
e a cada dois níveis seguintes (em outras palavras, a cada nível
~-npar). Veja mais sobre talentos no Capítulo 5.
Aumentos de Habilidade: no 2° nível, e a cada dois ní-
\·eis seguintes (em outras palavras, a cada nível par), um per-
sonagem ganha um ponto de habilidade.
Bônus na CA e nos Testes de Resistência: à medida que
o personagem fica mais experiente, aprende a se proteger me-
lhor de perigos. Um personagem soma merade do seu nível na
sua classe de armadura e nos seus testes de resistência.
Bônus nas Jogadas de Dano: à medida que o persona-
gem fica mais experiente, seus ataques se tornam mais peri-
gosos. Um personagem som a metade do seu n ível nas suas
jogadas de dano (seja com armas, magias ou qualquer habili-
dade especial).
Multiclasse
Quando sobe de nível, em vez de ganhar as h abilidades
do novo nível da sua classe, você pode escolher ganhar um ní-
vel em uma nova classe. Isso é conhecido como ((multiclasse".
Por exemplo, um ladino de 3° nível arrepende-se de sua
vida de bandidagem e resolve se converter à fé de Khalmyr, o
Deus da Justiça. Quando acumula 6.000 XP (suficiente para o
4° nível), em vez de se tornar um ladino de 4° nível, ele pode
ganhar um nível de clérigo, tornando-se um ladino 3/clérigo 1.
Esse personagem teria todas as habilidades de um ladino de
3° nível, e também as h abilidades de um clérigo de 1° nível.
O nível de personagem de um personagem é igual à som a
dos níveis de todas as suas classes. O ladino do exemplo seria
um p ersonagem de 4° nível (três níveis de ladino mais um nível
de clérigo). O nível de classe de um p ersonagem é igual aos ní-
veis que o personagem possui naquela classe. Para os propósitos
da Tabela 3- 1, use o nível de personagem. Para os propósitos
das habilidades de cada classe (inclusive para calcular a CD para
resistir a essas habilidades), use apenas o nível de classe.
Em síntese, personagens multiclasse ganham mais versati-
lidade, em troca de perder um pouco de poder bruto.
Pontos de Vida: um p ersonagem multiclasse não ganha os
PV iniciais das classes além da primeira, apenas os pontos d e
vida de cada nível adicional. Por exemplo, um mago que suba
um nível de guerreiro recebe 5 pontos de vida, não 20, mesmo
sendo o primeiro nível de guerreiro.
Perícias: um personagem multiclasse não ganha as perí-
cias d as classes além da primeira.
Talentos: um personagem multiclasse ganha os talentos
das classes além da primeira.

Tabela 3-1: Benefícios por Nível de Personagem

Graduações em BônusnaCA Bônus nas
Nível do perícias treinadas/ Aumentos de e nos testes de jogadas de
personagem XP não-treinadas Talentos habilidade • A
res1stenc1a •
dano
lº o +4/ +2 lº +O +O
20 1.000 +51+2 10 +1 +l
30 3.000 +61+3 2º +1 +1
40 6.000 +7/+3 2º +2 +2
50 10.000 +81+4 30 +2 +2
60 15 .000 +91+4 30 +3 +3
70 21.000 +10/+5 40 +3 +3
8º 28.000 +11/+5 40 +4 +4
90 36.000 +12/+6 50 +4 +4
10° 45.000 +13/+6 50 +5 +5
11 o 55.000 +14/+7 6º +5 +5
12° 66.000 +15/+7 6º +6 +6
13° 7 8.000 +16/+8 70 +6 +6
14° 91.000 +17/+8 70 +7 +7 !
15° 105.000 + 18/+9 30 +7 +7
16° 120.000 +19/+9 8º +8 +8
17° 136.000 +201+10 90 +8 +8
18° 153.000 +21/+10 90 +9 +9
19° 17 1.000 +22/+l 1 10° +9 +9
20° 190.000 +23/+11 10° +10 +10
 Bônus Base de Ataque: o bônus base de ataque de um per-
sonagen1 1nulticlasse é igual à so1na do bônus base de a(aque
ganho por cada classe. Por exemplo, un1 bárbaro 4/druida 3
tern bônus base de a taque +6 (+4 pelos quatro n íveis de bár-
baro e +2 pelos três níveis de druida).
Pontos de Magia: os pontos de 1nagia ganhos por diferen-
tes classes não se acumulam. Por exemplo, urn personagen1
com n íveis de 1nago e clérigo deve usar apenas os PM ganhos
pelos níveis de mago para memorizar suas magias arcanas, e
apenas os Plv[ ganhos pelos níveis de clérigo para memo-
rizar suas magias divinas.
Bárbaro
Um selvagem que vaga pelas selvas, um
lutador brutal dos desertos inclementes, um
caçador das montanhas geladas. O bárbaro
pode ser qualquer u1n desses, e muitos m ais
- um. mestre no combate, mas sem o refina-
rnento e estudo dos soldados da civilização.
Me1nbro de u1n p ovo primitivo ou ligado
aos velhos costu1n.es, o bárbaro confia na
- -:f ...
própria força e resistência para vencer, e é
capaz de canalizar sua fúria para dizimar
seus inünigos. A vastidão territorial do
Reinado nunca será totalmente civi-
lizada. Metrópoles o rgulhosas cres-
cem aqui e ali, fazendas e pastos
cercaI11 povoados, mas a
maior parte do m undo
permanece inexplorada.
Nessas terras selvagens e
in festadas de feras, ape-
nas povos bárbaros sobrevj-
ven1 - e1n aldeias, vilas ou
grup os errantes.
Arm ado com macha- I ou com un1 guia espiritual.
do ou lança, vestido em I Raças: em Arron existem
peles de animais ou coberto
de tatuagens, o bárbaro é u1na fi-
I muitos povos humanos selvagens,
gura an1eaçadora. M as tambérn é un1
companheiro fiel, e co nh ece os carninhos dos
ern1os co1n. intirnidade. Sua fúria invoca uma fo rca
'
selvagem, prirnitiva, que o "homern civilizado"
não consegue imitar. Eles náo sabern le r ou es-
crever, nem co n tar acima de cinco (os dedos
de uma 1náo), e gargalhain de que1n julga es-
sas coisas importantes. Mas nem todo bárbaro
é rude ou ignorante: m uitos poden1 ser nobres, o rg ulhosos e
sábios, donos de certa beleza rústica e carisn1a ani1nal.
O bárbaro pode não conhecer as sutilezas da civilização e
das cidades, mas tem a sabedo ria prünord ial. Pode náo fazer
discursos o u encoar palavras doces, m as fala a língua do com-
bate e do sangue.
Aventuras: p ara os bárbaros, avent urar-se é u n1 modo de
vida. E1n seus povos, eles costu1nan1 ser os maiores lutado res
o u caçadores. Muitos partem para conhecer o nlundo em um a
n1issão para suas tribos, ou ntun rito de passagem. U1n a vez
envolvidos e m un1 grupo de aventureiros, os bárbaros avencu-
ran1-se para aj udar seus amigos . Caso decidam viver na civili-
zação, existe muico po uco que possam fazer alé1n de enfrentar
perigos que amedrontam o povo com um .
Tendência: bárbaros podern ser Bon dosos, Malignos o u
Neutros, m as se1npre são Caóticos. Seu espíri to livre não se
prende a regularnentos e artifícios da civilização.
Religião: bár baros Bondosos ou Neutros .cos-
tu1nam cultuar Allihanna o u O ceano (ambos na
forma de um poderoso totem animal, como o
/~-- Grande Urso ou o Rei-Tubarão). Bárba-
<.
ros Malignos muitas vezes são devotos
de M egalokk o u Ragnar.
H istórico: 1nuitos dos povos bár-
baros de Ar ton fora1n dizünados pela
"civiJi~ação" . Um m embro desta clas-
\ se pod e ser um dos últi-
mos sobreviventes de sua
tribo, buscando vingança
ou apenas manter seus ide-
ais e cult ura vivos. A fúria bárbara
pode surgir en1 un1 membro da socieda-
de civilizada, fazendo con1 q ue ele fuja
para os ermos e se tor ne um bárbaro.
Alguns são destrutivos e insanos de-
mais até para seus p ovos brutais, e
são expulsos, ganhando a vida com o
nl.ercenários. A fúria animalesca de
alguns bárbaros é fruto da bênção
(ou maldição) de um de us, gerando
um fo rte vínculo con1 a d ívi ndade
especialmente no reino da U nião
Púrpura, e assim existen11nuitos bár-
baros desta raça. Alguns anões e n1inotau-
ros dedican1-se tanto ao co1nbate que des-
cartam toda a cultura e civilizacão
•
de seus
povos, também tornando-se bárbaros.
Os lefou abraçam a mentalidade caótica
e desrruciva dos bárbaros com naturali-
dade, e os goblins de regiões não-civilizadas
n1uitas vezes adotam esta classe. Aré m.esmo os elfos, outrora
altivos e elegantes, estáo revertendo à barbárie, principaln1ente
depois da q ueda de Lenórienn. É raro encontrar um halfling
ou qareen bárbaro.
Outras Classes: bárbaros coexistem pacíficamente com
rangers e druidas (sendo estes 1nuicas vezes seus líderes espiritu-
ais). Têm mais dificuldade de convivência com magos e clérigos Fúria: você pode invocar uma fúria selvagem, tornando-
Leais. Quando aprendem a respeitar e confiar na magia, encon- se ternível em combate por u1n curto período de te1npo.
tram espíritos igualmente livres e caóticos nos feiticeiros.
Quando você usa esta habilidade recebe um bônus de +2
nas jogadas de ataque e dano corpo-a-corpo e redução de dano
Estatísticas da classe 1, inas sofre uma penalidade de -2 na classe de ar1nadura. Além
disso, não pode fazer nenhuma ação que exija paciência ou con-
Pontos de Vida: um bárbaro começa com 24 pontos de
centração (como usar a perícia Furtividade ou lançar 1nagias).
vida(+ modificador de Constituição) e ganha 6 PV (+ mod.
Co n) por nível. Usar esta habilidade é uma ação livre, e ela pode ser usada
uma vez por dia. A fúria dura um nú1nero de rodadas igual a 5
Perícias: um bárbaro possui 4 perícias erei nadas (+ rnodi-
+seu n1odificador de Constituição (mas você pode terminá-la
ficador de Inteligência). As perícias de classe de um bárbaro (e
anres, se quiser). Quando a fúria termina, você fica fatigado
a habilidade-chave de cada perícia) são Adestrar Anin1ais (Car»
por 1 minuro. No 4° nível, e a cada quatro níveis seguintes,
Adetisrno (For), Cavalgar (Des), Iniciativa (Des), Intimidação
você recebe um uso diário adicional.
(Car), Ofício (Int), Percepção (Sab) e Sobrevivência (Sab).
Movimento Rápido: seu deslocamento aumenta em +3m.
Talentos: urn bárbaro recebe Usar Armaduras (leves e
médias), Usar Armas (simples e marciais), Usar Escudos e Esquiva Sobrenatural: no 2° nível, seus instintos ficam
Grande Fortitude. tão apurados que você consegue reagir ao perigo antes que
seus sentidos percebam. Você nunca fica desprevenido (veja
Surpresa, no Capítulo 8: Combate).
Habilidades de classe Caso você já tenha recebido esquiva sobrenatural de outra
Analfabetismo: graças aos esforços da Igreja de Tanna- classe, recebe esquiva sobrenatural apriinorada.
Toh, a maior parte dos habitantes de Arton é alfabetizada
- mas bárbaros vivem em regiões remoras, sem acesso a Instinto Selvagem: no 3° nível, você recebe urn bônus
educacáo. Membros desta classe não sabern ler e escrever. No de + 1 nos testes de Iniciativa e Reflexos. A cada seis níveis
•
entanto, podem aprender caso adquiram um nível em qual- seguintes, esse bônus aumenta em + 1.
quer outra classe. Esquiva Sobrenatural Aprimorada: a partir do 5° nível,
você consegue lutar contra diversos inün igos con10 se fossem
Bárbaro apenas um. Você não pode ser flanqueado.
Nível BBA Habilidades de Classe Redução de Dano: a partir do 7° ní-
lº +1 Analfabetismo, fúria l/dia, movimento rápido vel, graças a seu vigor e força de vontade,
você ignora parte de seus feri.mentos. Você
2º +2 Esquiva sobrenatural
recebe redução de dano 1 (rodo o dano de
30 +3 Instinto selvagem + 1 ataques físicos que você sofre é reduzido
40 +4 Fúria 2/dia e1n 1) . A cada três níveis seguintes, a RD
50 +5 Esquiva sobrenatural apü rnorada aumenta em 1.
60 +6 Redução de dano é cumulativa (por
70 +7 Rcducáo de dano 1/- exemplo, um bárbaro de 10° nível em fú-
,
ria ten1 redução de dano 3).
8º +8 Fúria 3/dia
Fúria Maior: no 11° nível, o bônus
90 +9 Instinto selvagem + 2
fornecido pela fúria nas jogadas de ataque
10° +10 Reducáo
, de dano 2/- e dano corpo-a-corpo au1nenta para +3, e
11 o +11 Fúria n1aior a redução d e dano aun1enta para 2.
12° +12 Fúria 4/dia Vontade Inabalável: a partir do 14°
13° +13 Reducáo
, de dano 3/- nível, você recebe urn bônus de +4 em tes-
+1 4 Vontade inabalável tes de Vontade quando em fúria.
14°
1.5º +1 5 Instinto selvage1n +3 Fúria Incansável: a partir do 17° ní-
vel, você não fica inais fatigado quando
16° +16 Fúria 5/dia, redução de dano 4/-
sua fúria termina.
17° +17 Fúria incansável
Fúria Poderosa: no 20° nível, o bônus
18° +18
fornecido p ela fúria nas jogadas de ataque
19° +19 Reducáo
, de dano 5/- e dano corpo-a-corpo aumenta para +4, e
20° +20 Fúria 6/ dia, fúria poderosa a redução de dano aum enra para 3.

Bardo
Os grandes salões de baile, as corces refinadas, as tavernas
e as n1etrópoles cheias de gente são o domínio dos bardos -
os artistas, inúsicos, sedutores e fanfarrões de Arton. Mas as
pequenas aldeias, os acampamentos militares e as tribos ávidas
por histórias de caça tainbém ouvem o bardo com atenção. Ele
é capaz de encantar qualquer um co1n sua lín-
gua rápida, seu conhecimen to enciclopédico
de histórias, boatos e lendas e sua habilidade
arcística. Abençoado com un1a habilidade
mágica muito versátil, o bardo pode se-
duzir co1n a mesma facilidade com
que dispara raios ai·cmos, e toca o
alaúde tão bem quanto transforma
um inimigo em sapo. Ele diverte em
tempos de paz, mas também inspira
durante a bacalha. Sua arte atinge dire-
to o coração, incendiando rodo tipo
de emoções. Seu acervo de histórias
e lendas resgata informações vi-
tais. Longe de apenas alegrar
tavernas e palácios, o bardo é
um artista encantador que
infla1na, comove, apai-
xona e aterroriza.
Embora os bar-
dos n1ais comuns to-
quem algum tipo de
instrumento musical, nem
sempre este é o caso. A dança, a oratória, a
comédia, o canto ou até mesmo a exibição de
maestria em combate podem ser o foco ai·tisti-
co de um bardo. O que todos os bardos tê1n
em comum é sua capacidade de prender
1 qareen são furacões de entusiasmo e h istó-
a atenção da platéia e de inspirar seus /
aliados com sua performance, ,,#: )
impulsionando-os a feitos ainda ~r-.<-/,,.::"':--~
mais heróicos.
Aventuras: pouquíssimos bardos ficarn satisfeitos num
mesmo lugar o tempo todo. Os bardos costu1na1n sair para
conhecer o mundo, coletar histórias e espalhar conhecimen-
to (e sua própria faina) . Alguns aventuram-se por lealdade a
um rei ou senhor, cantando para seus soldados ou hon1ens d e
confiança e carregando seu estandarte. Muitos bardos viajam
ao lado de heróis famosos (ou de aventureiros que eles acham
que um dia serão farnosos) para registrar suas façanhas.
Tendência: embora a maioria dos bardos seja Bondosa ou
Neutra, existe1n bardos Malignos. Estes usam sua arte para in-
timidar, espalhar boatos, criar desconfiança e espalhar supers-
tições entre populações ignorantes. Também são usados por
nobres inescrupulosos para prejudicar seus rivais. No entanto,
o estilo de vida errante e o contato constante com outras pes-
soas em geral atraem tipos de bom coração. Bardos podem ser
Neutros ou Caóticos, mas nenhum é Leal.
Religião: todos os bardos são devorados, em maior ou
m enor grau, a Tanna-Toh, a Deusa do Conhecimenc:o. Ela
é sua padroeira, e diz-se que a maldição da deusa recai sobre
aqueles que matan1 u1n bardo. Bardos també1n costu1nam cul-
tuar Valkaria (a Deusa da Ainbição apre-
cia a sede de conhecimenc:o e a vida
errante), Wynna e Marah (muitos
bardos querern a paz, e os dogmas de
amor livre da deusa lhes agradam) .
Histórico: quase todos os bardos
têm raízes e1n alguma corte, en1bora seja raro
que eles mesmos sejain nobres. Em. geral,
é preciso uma criação de refinamento e
bons modos para aprender os segredos
dos bardos, mas eles costumam servir
a um lorde, e não ser lordes por si só.
Bai·dos nobres em geral são sedutores
einpolados, que gostan1 de impressionar
as raparigas. Alguns bardos estudam em
grandes escolas, onde aprendem minú-
cias sobre poesia, história e outras artes
e conhecimentos. Outros, especialmente
em regiões ermas, formam-se sob
a tutela de u1n mestre bardo, que
obriga-os a decorai· centenas de
páginas de grandes sagas. Bardos
nlilitares aprendem os códigos so-
noros das trombetas de guerra e er-
guem estandartes, enquanto que bardos
. . . ,.. / . .
\
pnm1nvos sao responsave1s por ensinar
tradições ancestrais a seus povos.
Raças: bardos humanos são comuns,
assim como bardos gareen ou elfos. Hu-
manos apreciam todas as facetas da classe,
rias emocionantes, e elfos costumain cantar
baladas tristes sobre sua cerra perdida. Bar-
dos anões são historiadores e poetas épicos,
enquanto que bardos halflings preferem canções sobre cerveja
e comida. Bardos minotauros invariavelmente atuam junto a
legiões, registrando suas vitórias e animando seus soldados. São
raríssiinos os bardos lefou (que não tên1 a ligação necessária
com outros artonianos) e goblins (rústicos e feiosos demais).
Outras Classes: bardos podem se dar bem com. qualquer
classe. Na verdade, eles dependem de outros aventureiros para
brilhar, e seus m odos amigáveis criam laços co1n qualquer um.
Bárbaros, druidas, rangers e certos clérigos podem ter pro-
blemas com o jeito extrovertido e brincalhão da inaioria dos
bardos, mas é difícil resistir aos seus modos cativantes.
Estatísticas da classe
Pontos de Vida: um bardo começa com 12 pontos de
vida(+ modificador de Constituição) e ganha 3 PV (+ mod.
Con) por nível.
 Perícias: un1 bardo possui 6 perícias treinadas (+ modifi-
cador de Inteligência). As perícias de classe de um bardo (e a
habilidade-chave de cada perícia) são Acrobacia (D es), Ad e-
rismo (For), Atuação (Car), Cavalgar (Des), Conhecimento
(I nr), Diplomacia (Car), Enganação (Car), Furtividade (Des),
Identificar Magia (lnt), Iniciativa (Des), Inruição (Sab), Ladi-
nagem (Des), Obter Informação (Car) e Percepção (Sab).
Talentos: um bardo recebe Usar Arn1aduras (leves), U sar
Armas (simples e marciais), Usar Escudos, Reflexos Rápidos e
Vontade de Ferro.
nível e assim por diante, até o 16° nível, quando você pode
lançar 1nagias de 6° nível.
Habilidade-chave: sua habilidade-chave para lançar ma-
gias é Carisma.
Magjas Conhecidas: você conhece um número de magias igual
a 1 +seu modificador de Carisma. Cada vez que você avança de
nível, aprende uma magia de qualquer nível que possa lançar.
Pontos de Magia: você possui u1n nú1nero de pontos de
magia (PIVI) igual a 1 + 1nodificador de Carisma. Cada vez
que você avança de nível, recebe 2 PM.

Bardo Preparação de Magia: você não precisa

preparar suas 1nagias co1n antecedência.
Nível BBA Habilidades de Classe
Você pode lançar qualquer magia que co-
+O Conhecünento de bardo, m agias, nheça, desde que possua PM suficientes.
música de bardo
Música de Bardo: você pode usar sua
2º +l Música de bardo música (ou outro ripo de arte performá-
30 +2 tica, como dança) para gerar numerosos
40 +3 Música de bardo efeitos mágicos.

50 +3 Você corneca
, com dois efeitos da lista
a seguir. No 2° nível, e a cada dois níveis
6º +4 Música de bardo
seguintes, você aprende um novo efeito.
7º +5 Todos os efeitos tê1n alcance de 9m e du-
8º +6 1v!úsica de bardo ração de 1 minuto, a menos que sua des-
90 crição diga o contrário.
+6
Usar esta habilidade é uma ação pa-
10° +7 Música de bardo
drão, e ela pode ser usada um nú1nero de
11 o +8
vezes por dia igual a seu nível + seu n1odi-
12° +9 Música de bardo ficador de Carisma. Você só pode usar esta
13° +9 habilidade se for treinado em uma perícia
de Atuação, e ela só afeta criaturas inteli-
14° +10 Música de bardo
gentes (lnt 3 ou mais) que possam ouvi-lo
15° +11 (ou vê-lo, conforme o tipo de Atuação).
16° +12 Música de bardo Cancáo A ssustadora: uma criatura à
,
17° +12 sua escolha deve fazer um teste de Vontade
18° +13 Música de bardo (CD 10 +metade do seu nível+ modifica-
dor de Caris1na). Se falhar, fica abalada. Se
19° +14
for bem-sucedida, fica imune a este efeito
20° +15 Música de bardo por u1n dia.
Càncão
, Assustadora em Massa: co1no
canção assustadora, inas afeta todas as criaturas que você escolher
Habilidades de classe dentro do alc<u1ce. Pré-requisito: canção assustadora, 4° nível.
Conhecimento de Bardo: com seu acervo de histórias
Canção Apavorante: como canção assustadora, mas, se a
e lendas, você é um arquivo vivo de assuntos ligados a aven-
criatura falhar, fica apavorada. Pré-requisito: canção assusta-
turas. Você pode fazer testes de qualquer perícia de Conheci-
dora, 4° nível.
mento como se fosse treinado nela, com um bônus igual ao
seu nível + modificador de Inteligência. Fascinar: você pode fascinar uma criatura à sua escolha.
Faça um teste de Atuação resistido por um teste de Vonta-
Magias: você pode lançar magias. Suas regras são descri- de do alvo. Em caso de sucesso, a criatura fica fascinada pelo
tas no Capítulo 9 : Magia.
tempo em que você continuar a rnúsica (no máximo 1 minu-
Tipo e níveis de rnagi.a: você pode lançar magias arcanas to). Se você falhar, o alvo fic.:'l ünune a este efeito por um dia.
e divinas de 1° nível. A cada três níveis seguintes, você pode Uma criatura fascinada não pode realizar ações e sofre un1a
lançar 1nagias de um nível acima: no 4° nível você pode lançar penalidade de -4 em testes de Percepção. Uma ameaça óbvia
magias de 2° nível, no 7° nível você pode lançar magias de 3° contra a criatura fascinada cancela este efeito.
~~D íFIDa 1f.'i@úht• f:ro áillfilillirn
@ill 111 HIDD Ott fti 11Itll
 Fascinar em Massa: como fascinar, m as afeca todas as criatu-
::as que você escolher dentro do alcance. Pré-requisito: sugestão.
Inspirar Competência: você e seus aliados recebem um bô-
:ius de +2 nos testes de perícia.
Inspirar Competência Aprimorada: o bônus de inspirar
competência aumenta para +4 . Pré-requisito: inspirar compe-
tência, 4° nível.
Inspirar Competência Maior: o bônus de inspirar co1npetência
aumenta para +6. Pré-requisito: inspirar cornpetência aprimorada.
Inspirar Coragem: você e seus al iados recebem un1 bônus
de + 1 nas jogadas de ataque e dano e nos testes de resistência
contra efeitos de inedo.
Inspirar Coragem Aprimorada: o bônus de inspirar coragem
aumenta para +2. Pré-requisito: inspirar coragem, 4° nível.
Impirar Coragem Maior: o bônus de inspirar coragern au-
menta para +3. Pré-requisito: inspirar coragem aprim orada.
Inspira1·· Grandeza: você ou um aliado recebe 1 Opontos de
vida temporários, e um bônus de +2 nas jogadas de ataque e nos
testes de Fortitude. Pré-requisito: inspirar coragem aprimorada.
Inspirar Heroísmo: você ou um ali ado recebe um. bônus
de +4 na classe de armadura e nos testes de resistência. Pré-
requisito: inspirar coragen1 aprirnorada.
Melodia Libertadora: um aliado à sua escolha recebe o
efeito da 1nagia remover encantamento. ]>ré-requisito: melodia
revigo rante aprimorada.
Feiticeiro
.Melodia Revigorante: você e seus alia-
dos curam 2d6 pontos de dano.
Nível
lº
Melodia Revigorante Aprimorada: vo-
cê e seus aliados curam 4d6 pontos de 20
dano. Pré-requisitos: melodia revigorante, 30
4° nível. 40
Melodia Revigorante Maior: você e seus 50
aliados curam 6d6 pontos de dano. fJré-re-
60
quisito: inelodia revigorante aprirnorada.
70
Sugestão: você causa o efeito da ma-
gia sugestão a uma criacura que esteja fas- 8º
cinada. O alvo te1n direito a un1 teste de 9<>
Vontade (CD 10 + rnetade do seu nível 10°
+ n1odificador d e Carisn1a) para evit ar o
11 o
efeito. Esta habilidade n ão conta con10
un1a ameaça contra a criatura fascinada, 12°
e mesmo que ela resista você pode ten- 13°
tar novamente (desde que ela ain da esteja
14°
fascinada, e gaseando mais uma ação pa-
drão e um uso diário de música de bar-
15°
do). Pré-requisito: fascinar, 4° nível. 16°
Feiticeiro
Alguns acham que o domínio sobre a magja surge comes-
forço e escudo, ao longo de muitos anos. Mas, para o feiticeiro,
é algo ráo natural quanto comer ou respirar. O feiticeiro cem
magia fluindo em suas veias, e é capaz de grandes e inexplicáveis
efeitos arcanos. Urna menina de seis anos pode incendiar um
castelo com chamas mágicas. Um brutamontes ignorante pode
congelar seus inimigos corn frio elemental. Urn goblin magro e
miserável pode parar o tempo. Feiticeiros podem ter qualquer
idade, histórico ou aparência, pois seu poder é inato.
A inagia arcana flui farta neste inundo. Provoca fenô -
1nenos nlisteriosos, enche as n1asn101-ras de elen1entos inex-
plicáveis, faz nascer incontáveis feras mágicas. O fe iticeiro é
alguém que, en1 algum n1omenro da vida, descobre ser capaz
de conj urar magia. As razões são inúmeras. Em geral, é des-
cendente de uma criatura inágica poderosa, como um dragão,
gênio, fada ou até um deus menor, e sua linhagem concede
seus poderes. Ta1nbém pode ter sido abençoado pela Deusa
da Magia para realizar algum grande p ropósito. Ou ainda, tal-
vez a simples proxin1i<.{ ade de uma fonte mágica incensa tenha
irnpregnado seu sangue com poder arcano.
Sem contar com fórmulas e receitas, o feiticeiro está sem-
pre pronto a arriscar, experin1entar. Aprende por tentativa e
erro. E quando um erro pode resultar ein relâ1npagos ou bolas
d e fogo descontroladas, não é surpresa que 1nuita gente prefira
n1anter distância de feiticeiros ...
BBA Habilidades de Classe
+O Linhage1n sobrenatu ral, 1nagias
+1
+l
+2
+2 Linhagem sobrenatural
+3
+3
+4
+4
+5 Linhagem so brenatural
+5
+6
+6
+7
+7 Linhagem sobrenatural
+8

Sugestão em Massa: como sugestão, 17° +8

mas afeta todas as criaturas que você esco- 18° +9
1her dentro do alcance. Pré-requisito: fasci- 19° +9
nar ein n1assa.
20° +10 Linhagem sobrenatural
 Aventuras: feiticeiros são atraídos por aventuras com na-
turalidade espantosa. Às vezes, uma vida aventureira é tudo
Estatísticas da classe
que lhes resta, após serem rejeitados por sua comunidade de- Pontos de Vida: um feiticeiro começa com 8 pon[OS de
vido a seus poderes inexplicáveis. Outras vezes, um feiticeiro vida (+ modificador de Consti tuição) e ganha 2 PV (+ mod.
embarca em missões de risco apenas para pôr em uso suas Con) por nível.
capacidades e aprender mais sobre magia. Aventuras são o me- Perícias: um feiticeiro possui 2 perícias treinad as ( + ino-
lhor meio para u1n feiticeiro adquirir poder m ágico, já que dificador de Inteligência). As perícias de classe de urn feiticei-
livros e teorias n ão podem ajudá-lo. ro (e a habilidade-chave de cada perícia) são Con hecimento
Tendência: feiticeiros podem pertencer a qualquer ten- (Int), Enganação (Car), Identificar Magia (Int), Intimidação
dência, embora seja mais comum que indivíduos Caóticos (Car) e Ofício (Int).
demonstrem o talento arcano selvagem. Talentos: um feiticeiro recebe Usar Armas Simples e
Religião: extremamente autoconfiantes e acostuma- Vontade de Ferro.
dos a realizar maravilhas por si mesmos, os feiticeiros
não costumam ser muito religiosos. No entanto, al-
guns são grandes devotos de Wynna, a Deusa da
Habilidades
Magia, gratos pela bênção que receberam. da classe
Histórico: em muitos Linhagem Sobrenatural: você
lugares, feiciceiros são descende de uma linhage1n que lhe
temidos e odia- concede diversos poderes. Es-
dos. Embora a colha entre linhagem diabó-
. .
magia seJa co- lica, dracôn ica ou feérica.
mum em Arton, Uma vez feita, esta escolha
poderes inexpli- não pode ser mudada.
( .
caveis e aparen-
temente incontro- No 1° nível, você re-
cebe o primeiro poder da li-
láveis pode1n atra ir
desconfiança, e não nhagem. No 5° nível, e a cada
• I • • A

é raro ver feiticeiros banidos de aldeias c111co n1ve1s segutntes, voce

ou m esmo cidades ou feudos. Em ou-
tros lugares, a aptidão natural para a
magia é vista como uma grande bên-
ção, e o feiticeiro pode crescer com
o status de "escolhido". Não é in-
comum que feiticeiros provoquem
algum acidente durante a infância
ou q uando estão descobrindo seus
poderes, e sintam-se culpados por
isso. Raramente se vê feiticeiros trei-
n ados por algum mestre, já que sua habilidade é es-
pontânea e natural. Alguns nascem em famílias notórias
por poderes mágicos hereditários, e podem receber ensina-
m entos de uma velha avó ou outro parente.
Raças: existem feiticeiros de todas as raças - o surgi-
mento de um deles parece ser iinprevisível. No entanto, são
. ' , . ,.
muito comuns entre os qareen, a un1ca raça que os ve com
total naturalidade.
Outras Classes: feiticeiros podem se dar bem com mem-
bros de qualquer classe. Alguns clérigos de m ente fechada
podem ver suas capacidades como um poder profano, m as
em geral não há fundamento para essa desconfiança. Magos e
feiticeiros costumam ser rivais, mesmo que sejam amigos - o
talento natural dos feiticeiros pode ser irritante para aqueles
que deve1n esrudar com afinco, e muitos feiticeiros adoram
zom bar d as "traças d e 1.ivros".
recebe um poder adicional.
Linhcigem Diabólica: com
uma ação padrão, você pode a1ne-
drontar uma criarura a aré 9m com
um olhar. A vítim a faz um teste de
Vontade (CD 1O + metade do seu
nível + modificador de Carisma). Se
falhar, fica abalada por 1 minuto.
No 5° n ível, você recebe reducão
·'
de dano 1 e resistência a fogo 2.
A parti r do 10° nível, co1n uma ação
padrão, você pode disparar uma rajada
de fogo infernal que causa Id6 pontos
de dano de fogo por nível contra u1n
alvo a até 18m. Um tesre de Refle-
xos (CD 1 O + metade do seu nível
+ modificador de Carisma) reduz
o dano à metade. Você pode usar
esta h abilidade um número de vezes
por dia igual a 1 + seu modificador de Carisma.
A partir do 15° nível, com uma ação padrão, você pode
fazer surgir grandes asas de morcego cm suas costas, e voar
com deslocamento de 18m.
No 20° nível, você recebe redução de dano 5 e imunidade
a fogo.
 Línhagem Dracóníca: você recebe dois ataques naturais
ce garras, que causam dano equivalente a uma adaga própria
?ara seu tamanho ( 1d4 para uma criatura Média). Você pode
a\:acar com as duas garras, mas se fizer isso sofre uma penali-
dade de -4 nas jogadas de ataque.
No 5° nível, pequenas escamas surgem em seu corpo.
\ ·ocê recebe um bônus de +2 na CA.
No 10° nível, você recebe um ataque de sopro, que causa
1d6 pontos de dano de por nível. Quando você recebe esta
habilidade, deve escolher o tipo de dano do sopro: ácido, ele-
tricidade, fogo ou frio. O sopro afeta un1 cone de 9m. As
criaturas na área podem fazer urn teste de Reflexos (CD 1O +
metade do seu nível + modificador de Carisma) para reduzir
o dano à metade. Usar o sopro é uma ação padrão, e ele pode
ser usado uma vez por dia.
A partir do 15° nível, com uma ação padrão, você pode
fazer surgir grandes asas de couro em suas costas, e voar com
deslocamento de l 8m.
A partir do 20° nível, com uma ação padrão, você pode se
transformar em um dragão. Você se torna uma criatura Enor-
me (-2 nas jogadas de ataque e classe de armadura, -8 em
testes de Furtividade), recebe um bônus de +16 na Força, um
bônus de +8 na CA, dois ataques naturais com garras (2d6 de
dano) e urn ataque natural de rnordida (2d8 de dano).
Linhagem Feérica: com uma ação padrão, você pode en-
feiticar un1a criatura a até 9m com um olhar. A vítima deve
'
fazer um teste de Vontade (CD 10 + metade do seu nível +
modificador de Carisma). Se falhar, sua atitude em relação a
você se torna prestativa até o dia seguinte. Se tiver sucesso, a
criatura não pode mais ser enfeitiçada durante 24 horas.
A partir do 5° nível, com urna ação padrão, você pode se
tornar invisível como a magia ínvísíbilidade aprimorada durante
1 1ninuto. Você pode usar esta habilidade uma vez, por dia.
No 10° nível, suas feições se tornam mais delicadas. Você
recebe um bônus de +2 no Caris1na.
A partir do 15° nível, com uma ação padrão, você pode
fazer surgir grandes asas de inseto em suas costas, e voar com
deslocamento de 18m.
No 20° nível, você se torna ünortal. Não sofre mais as
penalidades por envelhecimento (veja o Capírulo 6: Carac te-
rísticas) e não pode morrer de velhice. No entanto, ainda pode
morrer por causas violentas.
Magias: você pode lançar magias. Suas regras são descri-
tas no Capítulo 9: Magia.
. Tipo e níveís de magia: você pode lançar magias arcanas de
1° nível. A cada dois níveis seguintes, você pode lançar magias
de um nível acima: no 3° nível você pode lançar magias de 2°
nível, no 5° nível você pode lançar magias de 3° nível e assim
por diante, até o 17° nível, quando você pode lançar magias
de 9° nível.
Habilidade-chave: sua habilidade-chave para lançar ma-
gias é Carisma.
Magías Conhecidas: você conhece um número de magias
igual a 1 + seu modificador de Carisma. Cada vez que você
avança de nível, aprende uma magia de qualquer nível que
possa lançar.
Pontos de Magía: você possui um número de pontos de
magia (PM) igual a 1 + seu modificador de Carisma. Cada vez
que você avança de nível, recebe 3 PM.
Preparação de Magia: você não precisa preparar suas ma-
gias com antecedência. Você pode lançar qualquer magia que
conheça, desde que possua PM suficientes.
Paladino
As forças do mal são uma horda interminável, com exér-
citos de monstros, ordens de cultistas, cabalas de necromantes
e infinitos poderes profanos. O bem conta com poucos cam-
peões para defender os inocentes de tudo isso. E o paladino é
a elite das forças da justiça.
Paladinos são guerreiros sagrados, que recebem seus
poderes de divindades benignas e lutam na linha de frente
contra toda a maldade do mundo. Capazes de curar com um
toque, golpear com a força abençoada dos deuses e resistir
à intimidação dos vilões, os paladinos são os inaiores exem-
plos de devoção, sacrifício e bondade em Arton. Enquanto
o clérigo é um servo dos deuses, o paladino é um soldado
dos deuses. Um guerreiro santo, guiado por ideais nob res.
Em suas armaduras brilhantes, brandindo espadas sagradas e
emanando magia divina, paladinos são a encarnação da espe-
rança, hõnt~re justiça.
Nem todos os paladinos são devotados a um deus. Muitos
devotam-se simplesmente à justiça, à igualdade e ao bem -
recebem poderes divinos, assim como os outros, mas por sua
própria força espiritual e dedicação, não por servidão a uma
divindade específica. Seja como for, seu código de conduta
sempre é severo, jamais aceitando qualquer forma de corrup-
ção. Paladinos não se aliam ao mal, não toleram o mal; eles
lutan1 para levar o 1nal à redenção. E quando isso é impossível,
destroem o mal.
O verdadeiro paladino não é estúpido ou intolerante. Não
se apega a urna forma de "bondade" que não passa de precon-
ceitos e violência. Também não é cego para a dura realidade
do mundo à sua volta. Como campeão do bem, o paladino é
justo, mas compreensivo. Inflexível, mas racional. E, apesar de
incorruptível, não cobra a mesma perfeição das outras pessoas
- lidera pelo exemplo, e não com exigências.
Todo paladino deve adotar um código de conduta. Isso
em geral envolve não mentir, não praticar qualquer ato ilegal,
demonstrar piedade, praticar caridade, não recusar um pedido
de aj uda, etc. Alguns paladinos fazem votos ainda mais rígidos
- como castidade, celibato, pobreza, silêncio e outros.
Aventuras: para um paladino, não há escolha, exceto em-
barcar em aventuras. O mal está em toda parte, e cabe ao
paladino procurá-lo e combatê-lo. Paladinos aprecia1n o
companheirismo e a versatilidade dos grupos de aventureiros
(algurnas das únicas pessoas capazes de compreender seu estilo
de vida rigoroso).
Tendência: todos os paladinos são Leais e Bondosos.
Religião: paladinos costumam ser devotos de Kh.almyr,
Thyaris, Valkaria, Lena, Marah ou Azgher. O paladino ligado
a um único deus te1n um vínculo muito force com a divinda-
de, praticamente abrindo mão de sua própria individualidade
e livre arbfrrio. Paladinos devotados a uma filosofia (bonda-
de, justiça, igualdade) cultuan1 os deuses Bondosos corno um
todo, 1nes1no que indireca1nente.
Histórico: inuitos paladinos são criados e treinados e1n
ordens de cavalaria (co1no a Orde1n da Luz ou a Ordem de
Khalmyr) ou entre o clero de algu1n deus. Paladinos treina-
dos na cavalaria começa1n como escudeiros, servindo a u1n
cavaleiro mais velho, acé que conquistc1n o título de cava-
leiro. Existe1n paladinos que simples1nente são abençoados
con1 o poder divino ou ouvem o chamado da justiça sem
nunca ter pisado em uma igreja ou castelo - há histórias
sobre jovens pobres e esfarrapados, armados com porretes,
apresentando-se ao serviço de Khalmyr e demonstrando
poderes impressionantes. Outros paladinos são criados en1
mosteiros ou escolas isoladas, mantendo a mente pura e afas-
tada da corrupção do mundo. Alguns raros paladinos ou-
ven1 o chan1ado depois de algum ten1po de aventuras co1no
m.embros de outra classe, convertendo-se e abraçando os
ideais paladínicos.
Raças: em Arton, apenas hu1nanos e aqueles que compar-
rilham de um traço de sangue humano {como meio-elfos) po-
dem ser paladinos. As únicas exceções são os anões paladinos
de Khalmyr. Antigarnente, havia elfos paladinos de Glórienn,
quando ela ainda era uma deusa maior.
Outras Classes: um paladino é muiro valorizado entre
aventureiros, u1na força a ser tenüda por monstros e v~lóes.
Ele entende que ne1n todos nasceran1 para seguir o caminho
da virtude, inas nem sempre é fácil corresponder a seus pa-
drões rigorosos - um paladino legíriino não aceira que seus
aliados recorram a táticas cruéis ou desleais {não é sem motivo
que o ladino nluitas vezes prefere ir sozinho na dianteira ... ) .
Exceto pelos ladinos, não há un1a classe específica que tenha
problemas com os paladinos. Apenas a tendência de cada
aventureiro determina sua compat:ibilidade. Pa.la.dinos cos-
tuma1n trabalhar ben1 en1 conjunto cotn clérigos Bondosos,
guerreiros e monges.

Estatísticas da classe
Pontos de Vida: um paladino começa com 20 pontos de
vida (+ m odificador de Consriruição) e ganha 5 PV (+ mod.
Con) por nível.
Perícias: um paladino possui 2 perícias treinadas ( + ino-
dificador de lnreligência) . As perícias de classe de um paladi-
no (e a habilidade-chave de cada perícia) são Adestrar Anünais
(Car) , Atletisn10 (For), Cavalgar (Des), Conhecilnento (lnt) ,
Cura (Sab), Diplomacia (Car), Iniciativa (Des), Intuição
(Sab) e Ofício (lnt) . , Aura de Coragem: no 3° nível, você se torna
Talentos: u1n paladino recebe Usar Anna-
duras (leves, n1édias e pesadas), ·usar Annas f nos testes de resistência contra 1n edo.
(simples e nlarciais), Usar Escudos e Grande
Fortirude.
Cura pelas Mãos: no 2° nível, você recebe a habilidade
de cu rar 1d8+1 pontos de vida com um toque e uma ação
padrão . No 6° nível, e a cada quatro níveis seguinres, esse va-
lor aumenta em 1d8+ l. Esta habilidade rambém pode causar
dano a mortos-vivos, exigindo um ataque desarmado.
Esta habilidade pode ser usada um número de vezes por
dia igual a 1 + seu modificador de Caris1na.
Graça Divina: no 2° nível, você so111a seu bônus de Ca-
ris1na nos testes de resistência.
imune a tnedo. Além disso, todos seus aliados
em um raio de 3n1 recebern u1n bônus de +4
Saúde Divina: no 3° nível, você
se rorna imune a doenças.

Habilidades Canalizar Energia Positiva:

a partir do 4° nível, você pode
de classe emanar uma onda de energia
positiva que alcança até 9m a
Código de Conduta: u1n paladi-
partir de você.
no que vo luntariam enre execute
um ato n1aligno perde rodas Você pode curar cria-
as habilidades de classe até turas vivas ou causar dano
.
que realize u1na penitência ein 1nortos-v1vos, a' sua es-
(veja no Capículo 9: Magia). colha. A quantidade de
dano é igual a ld6, mais
Destruir o Mal: você
Id6 a cada quatro níveis
pode invocar seus poderes
seguintes. Criaturas que
divinos para desferir um gol-
sofran:i dano rê1n direi-
pe destruidor. Você pode
to a um reste de Von-
usar esta habilidade co mo
tade (CD 1 O + merade
uma ação livre quando faz
do seu nível + modifica-
um ataque corpo-a-co rpo.
dor de Caris1na) para reduzir esse
Se o alvo é Maligno, você soma
dano à metade.
seu bô nus de Caris1na na jo-
gada de ataque e seu Usar esta habil idade é
nível ao dano. Contra un1a ação padrão, e ela pode
um alvo não Maligno, ser usada um nú1nero de
a habilid ade não tem vezes por dia igual a 1
efeito, 1nas você gasta + seu modificador d.e
um uso diário. Caris1na.
Esta habilidade pode Bênção da Justiça:
ser usada uma vez por dia. no 5° nível, escolha entre ma-
A cada três níveis seguinres, gias ou poderes de paladino. Uma
você recebe um uso diário vez feita, esta escolha não pode ser
adicional. rnudada.
Detectar o Mal: você pode lançar a magia detectar o maL Magías: você p ode lançar magias. Suas
à. vontade, sem gastar PM. regras são descritas no Capfrulo 9 : Magia.
Divindade: você deve escolher uma divindade padroeira • Tipo e níveis de magía: você pode lançar 111agias divinas
entre aquelas disponíveis para paladinos (Azgher, Khalmyr, de 1° nível. A cada quatro níveis seguintes, você pode lançar
Tauron, Thyaris, Valkaria) para atuar corno seu devoto. As m agias de u1n nível acüna: no 9° nível você pode lançar ina-
divindades são descritas no Capítulo 6: Características. Sua gias de 2° nível, no 13° nível você pode lançar magias de 3°
divindade deter1nina quais poderes concedidos você pode ter. nível e no 17° nível você pode lançar 1nagias de 4° nível.
Paladino te um minuto. Usar esta habilidade é uma
Nível BBA Habilidades de Classe ação padrão, e ela pode ser usada uma vez
por dia.
+1 Código de condura, desrruir o mal l/dia,
detectar o mal, divindade • Campeão do Bem: a partir do 17° ní-
vel, você pode usar sua energia divina para
+2 S:ura pelas mãos Id8+1, graça divina
se rornar invencível em batalha. Você rece-
+3 Aura de coragem, saúde divina be redução de dano 20 durante u.m minu-
+4 Canalizar energia positiva 1d6, to. Usar esta habilidade é uma ação padrão,
· destruir o mal 2/dia e ela pode ser usada u1na vez por dia.
50 +5 Bênção da justiça, vínculo divino Vínculo Divino: no 5° nível, escolha
6º +6 Cura pela:s mãos 2d8+2, remover condição entre ter un1 elo co1n as forças divinas ou
70 con1 um animal. Un1a vez feita, esta esco-
+7 Destruir o n1al 3/dia
lha não pode ser 1nudada. ·
8º +8 Canalizar energia positiva 2d6
Se escolher um elo com as forças divi-
90 +9 Remover condicáo
• nas, você recebe um talento de combate ou
10° +10 Cura pelas mãos 3d8+3, destruir o mal 4/dia de poder concedido. No 10° nível, e a cada
11° +1 1 cinco níveis seguinres, você recebe outro ta-
lento de combare ou de poder co(\cedido.
12° +12 Canalizar energia positiva 3d6, remover condição
13° +13 Desrruir o mal 5/dia Se escolher um elo corn um an imal,
você recebe uma 1nontaria sagrada. Veja o
14° +14 Cura pelas mãos 4d8+4
quadro Montaria sagrada para detalhes.
15° +15 Rernover condicáo
' Remover Condição: no 6° nível, seu
16° +16 Canalizar energia ·positiva 4d6, roque faz 1nais que apenas curar ferünen-
destruir o mal 6/dia tos. Escolha tuna das condições a seguir:
+17 abalado, apavorado, atordoado, cego, do-
+18 Cura_pelas mãos 5d8+5, remover condição ente, envenenado, exausto, fatigado ou
surdo. Quando você usa cura pelas mãos,
+19 Destruir o mal 7 /dia
alé1n de curar PV, também remove essa
+20 Canalizar energia positiva 5d6 condição da c riatura curada (u1n alvo apa-
vorado fica abalado; um alvo exausto fica
• Habilidade-chave: sua habilidade-chave para lançar ina- fatigado). No 9° nível, e a cada três níveis
gias é Sabedoria. seguintes, você pode escolher oucra condição. Você cura ape-
• Magias Conhecidas: você conhece um número de rnagias n as uma condição por uso de cura pelas mãos.
igual a 1 + modificador de Sabedoria. Cada vez que avança de ní-
vel, você aprende uma magia de qualquer nível que possa lançar.
• Pontos de Magia: você possui um nú1nero d e pontos de
magia (PM) igual a 1 + modificador de Sabedoria. Cada vez
que você avança de nível, recebe 1 PM.
• Preparação de Mcigia: você precisa preparar suas magias
com antecedência. A cada dia, você deve passar uma hora re-
zando para sua divindade. Durante esse tempo, deve gasrar seus
PM com as m agias que vai querer disponíveis duranr.e o dia.
Poderes de Paladino: você recebe as habilidades de classe
a seguir.
•Arma da Fé: a partir do 5° nível, seus araques co rpo-a-
corpo são considerados armas mágicas e Bondosas para causar
dano a criaturas com redução de dano.
• Armadura da Fé: no 9° nível, você recebe um bônus de
+2 n a CA.
• Poder Sagrado: a partir do 13° nível, você pode canalizar
energia divina para 1nelhorar sua capacidade de combate. Você
recebe um bônus de +4 nas jogadas de ataque e dano duran-

Ranger
O rnateiro que encontra tudo de que precisa nos ermos.
O caça.dor que abate os mais perigosos monstros. O p rotetor
e senhor de uma área selvagem. O arqueiro que dispara fle-
chad as certeiras contra o menor dos alvos. O lutador rápido e
feroz, empunhando uma lâmina em cada mão. O ranger é o
guerreiro das regiões selvagens, um rastreador infalível, esprei-
tador furtivo e mestre em sobrevivência.
O ranger (também chamado de patrulheiro ou guardião)
é um guerreiro rústico, perfeitamente à vontade nos ennos
do Reinado e além. Sabe rastrear, caçar e dormir ao relento.
Vive confortável longe das cidades, ernbora as visite vez por
outra - ele não é brutal corno um bárbaro, ne1n recluso
como um druida. Um ranger pode perfeitamente desfrutar
de uma bebida na taverna e uma noite ern urna cama macia,
antes de voltar à natureza. M uitas vezes é acompanhado por
um animal - lobo, falcão o u outro - com quem comp arti-
lha grand e amizade e respeito. Mas também sabe viver entre
as pessoas, na civilização. O ranger transita livremente entre
esses dois mundos .
Alguns rangers são extremamente devotados à natureza
e às divindades que a governarn, chegando a receber pode-
res divinos. Mas acim a de tudo o ranger é u1n caçador - de
feras, monstros, ou in esmo homens. Talvez ele seja um caça.-
prêmios, levando criminosos à justiça por dinheiro. Talvez ele
tenha razões pessoais para odiar cerco ripo de criatura. O u
ainda, talvez colecione troféus por esporte, honra ou diversão.
Quaisquer que sejam seus motivos, ele é um adversário terrí-
vel contra seu alvo escolhido.
Aventuras: o dia-a-dia de un1 ranger sempre envolve aven-
turas de algum tipo. Nos ennos, não há opção de viver em
paz, quando é preciso caçar para con1er e lutar para ficar vivo.
Rangers acon1panham grupos de aventureiros para co1nbater
alguma ameaça a um local que protejam ou - principalmente
- para caçar sua presa favorita. 1:1lvez um ranger inimigo de
goblinóides junte-se a um bando que pretende enfrentar uma
praga dessas criaturas. Talvez um ranger colecionador de peles
de mantícoras aventure-se com um grupo apenas pela chance
de obter alguns troféus. E os pouquíssimos rangers que preten-
dem caçar dragões juntam-se a outros aventureiros para ganhar
experiência e um dia encontrar uma dessas poderosas feras.
Tendência: rangers pode1n per(encer a qualquer tendên-
cia. Rangers Bondosos costumam caçar monstros que amea-
çam inocentes, enquanto que os Malignos caçam raças civili-
zadas por vingança ou dinheiro.
Religião: rangers costun1a1n cultuar Allihanna ou Ocea-
no. Rangers Malignos cultuam Megalokk.
Histórico: em geral, rangers são criados em contato com
a natureza - explorando florestas, planícies, montanhas ou
mesmo mares. Pode1n receber seu treinamento de um
familiar ou um outro ranger experiente, ou deixar
que os próprios rigores dos ermos lhes ensinem. Exis-
~ tem al gumas poucas "ord ens d e rangers" em
T Arton - organizações de caçadores e
n1ateiros, que instruem os rangers
rnais jovens. Muitos exércitos treinam
batedores e caçadores, que mais tarde
atuam enfrentando os inimigos do
reino ou rastreando tropas inimigas.
Existe1n rambém guildas - de la-
drões, mensageiros, assassinos ou
mes1no comerciantes - que trei-
nam esses caçadores para abater
alvos ou escoltar seus ine1nbros.
Raças: a inaioria dos rangers
é composta de humanos e elfos.
Rangers an ões são exploradores de
subterrâneos e Ín timos das cavernas,
enquanto que rangers goblins são quase
animais selvagens, ou caçadores da «fauna
urbana" dos becos e sarjetas. Os raros rangers qareen especia-
lizam-se em feras mágicas. É difícil ver rangers halflings (que
não dispensam o conforto do próprio lar) ou lefou (um pouco
desligados da natureza) - mas arnbos são caçadores rerrí-
veis quando se dedicam a isso. Rangers minotauros invariavel-
mente são batedores, mensageiros e caçadores de recompensas
Habilidades de classe
para as legiões do Império de Tauron. Empatia Selvagern: você pode se comunicar com anünais
através de linguagem corporal e vocalizações. Você faz restes
Outras Classes: como um especialista en1 sobrevivência,
de Diplomacia com animais, com bônus igual a seu nível +
o ranger sabe se relacionar com todo tipo de aventurei ros. Os
modificador de Caris1na.
modos espalhafatosos do bardo e o apego às cidades do ladino
pode1n gerar alguns problemas, mas a maiori a dos rangers não Normalmente, anilnais domésticos são indiferentes e aní-
se iinporca co m isso, desde que eles não interfirarn corn seu n1ais selvagens são inamisrosos (ou mesmo hostis, no caso de
trabalho. Alguns druidas podem desaprovar o fo co do ranger u1n predador farninro ... ) .
con10 caçador. Mes1no assim, são os druidas (e os bárbaros) lni1nigo Predileto: escolha urn tipo de criatura entre ani-
que coscu1nam ter 1naior afinidade con1 esta classe. mal, construto, espírito, humanóide, 1nonstro ou n1orto-vivo.
Você recebe u1n bônus de +2 nas jogadas de dano e nos cestes de
Estatísticas da classe Percepção, Intuição e Sobrevivência contra criaturas do tipo es-
colhido. No 5° nível, e a cada cinco níveis seguintes, você pode
Pontos de Vida: um ranger começa co1u 16 pontos de escolher outro tipo de criatura, e o bônus contra um dos tipos
vida(+ modificador de Constituição) e ganha 4 PV (+ inod. (que pode ser o ripo recém escolhido) aumenta e1n +2.
Con) por nível.
Estilo de Combate: no 2° nível, escolha um estilo de
Perícias: um ranger possui 6 perícias treinadas ( + mo- combate - arquearia ou luta co1n duas armas. Se escolher ar-
dificador de In c:el igência) . As pedcias de classe de um ranger quearia, recebe T iro Rápido. Se escolher lura com duas armas,
(e a habilidade-chave de cada perícia) são Adestrar Animais recebe Combater com Duas Armas.
(Car), Atletismo (For), Cavalgar (Des), Conhecimento (Int),
Cura (Sab), Furcividade (Des), Iniciativa (Des), Ofício (Int), Terreno Predileto: no 3° nível, escolha um ripo de terre-
Percepção (Sab) e Sobrevivência (Sab). no entre deserto, floresta, montanhas, pântano, planície, sel-
va, tundra, aquático, subterrâneo ou área de rf onnenta. Você
Talentos: un1 ranger recebe Usar i\.nnaduras (leves e mé- recebe u1u bônus de +2 na classe de annadura e nos testes de
dias), Usar Armas (simples e marciais), Usar Escudos, Grande Acrobacia, Atletisn10, Furtividade, Percepção e Sobrevivência
Forti tude, Reflexos Rápidos e Rastrear. quando estiver no tipo de terreno escolhido.
No 8° nível, e a cada cinco níveis se-
Ranger guintes, você pode escolher outro tipo de
Nível BBA Habilidades de Classe terreno, e o bônus em um dos tipos (que
+l pode ser o tipo recém escolhido) aumenta
1º Empatia selvagem, 1° inimigo predilero
e1n +2 .
2º +2 Estilo de combate
Tolerância: no 3° nível, você recebe
30 +3 1° terreno predileto, tolerância
Tolerância como um talento adicional.
40 +4 Vínculo selvagem
Vínculo Selvagem: no 4° nível, esco-
50 +5 Bênção da natureza, 2° inimigo predileto lha entre ter um elo com o mundo selva-
6º +6 Estilo de combate aprimorado ge1n ou com um animal. Uma vez feita,
70 +7 Caminho d a floresta esta escolha não pode ser mudada.

8º +8 Rastreador eficaz, 2° terreno predileto Se escolher u1n elo con1 o inundo sel-
90 vage1n, você recebe um talento de combate
+9 Evasão
ou de perícia. No 9° nível, e a cada cinco
1ºº +10
+11
3° inünigo predileto níveis seguintes, você recebe outro talento
11 ° Do1nínio do estilo de co1nbate de combate ou de perícia.
12° +12 Rastro invisível Se escolher um elo com um animal, você
13° +13 Camuflagem, 3° terreno predileto recebe um companheiro animal. \Teja o qua-
dro Companheiro animal para detalhes.
14° +14
+15 4° inimigo predileto Bênção da Natureza: no 5° nível, es-
15°
colha entre magias ou técnicas de ranger.
16° +16 Uma vez feira, esta escolha não pode ser
17° +17 M im erismo mudada.
18° +18 4° terreno predileto Magias: você pode lançar magias.
19° +19 Suas regras são descritas no Capítulo 9:
+20 Magia.
20° )
0
inünigo predileto
 • Tipo e níveis de magia: você pode lançar magias divinas
de 1° nível. A cada quatro níveis seguintes, você pode lançar
magias de um nível acilna: no 9° nível você pode lançar ma-
gias de 2° nível, no 13° nível você pode lançar rnagias de 3°
nível e no 17° nível você pode lançar magias de 4° nível.
• Habilidade-chave: sua habilidade-chave para lançar rna-
gias é Sabedoria.
• Magias Conhecidas: você conhece um número de m.agias
igual a 1 + modificador de Sabedoria. Cada vez que avança de ní-
vel, você aprende urna magia de qualquer nível que possa lançar.
•Pontos de Magia: você possui u1n nú1nero de pontos de
inagia (PM) igual a 1 + modificador de Sabedoria. Cada vez
que você avança de nível, recebe 1 PM.
• Preparação de Magia: você precisa preparar suas inagias
corn antecedência. A cada dia, você deve passar uma hora re-
zando para sua divindade. Durante esse te1npo, deve gastar seus
PM com as magias que vai querer disponíveis durante o dia.
Técnicas de Ranger: você recebe as habilidades de classe
a segua.
• Movimento Rápido: no 5° nível, seu deslocamento au-
menta em +3m.
•Armadilhas: no 9° nível, você aprende a fazer armadi-
lhas usando maredais naturais, como cipós e espinhos. Fazer
uma armadilha leva dez minutos, e você pode fazer um núme-
ro de armadilhas por dia igual a 1 + modificador de Sabedo-
ria. A annadilha afeta un1a área de 3m de lado, e a CD para
encontrá-la é 20 + seu inodificador de Sabedoria. A prirneira
criatura que entrar na área da armadilha deve fazer u1n teste
de Reflexos (CD 20 + modificador de Sabedoria). Se falhar,
sofre 6d6 pontos de dano ou fica ünobilízada, à sua escolha.
U1na criatura in1obilizada pode escapar co1n um teste bern-
sucedido de Força ou Acrobacia (CD 30) .
• Ervas Curativas: no 13° nível, você aprende a aplicar
ervas que curam e desintoxicam. Esta habilidade cura 4d8+4
pontos de dano e remove qualquer efeito causado por veneno
em você ou um aliado adjacente. Usar esta habilidade é uma
ação padrão, e ela pode ser usada utna vez por dia.
• Olho do Caçador: a partir do 17° nível, você pode gas-
tar um a ação de n1ovit11ento para analisar uma criatura que
consiga ver, a até 9m. Contra essa criatura, você recebe un1
bônus de +4 nas jogadas de ataque e sua marge1n de ameaça é
dobrada durante u1n dia.
Estilo de Combate Aprimorado: no 6° nível, se o seu
estilo de combate é arquearia, você recebe 'firo Múltiplo. Se
o seu estilo de combate é luta con1 duas armas, você recebe
Combater com D uas Armas Aprimorado.
Caminho da Floresta: a partir do 2° nível, você pode
atravessar terrenos difíceis sem sofrer reducáo
, em seu desloca-
mento. Esta habilidade só funciona em terrenos naturais.
Rastreador Eficaz: a partir do 8° nível, você consegue
se mover no seu deslocarnento normal enquanto rastreia se1n
sofrer penalidades no teste de Sobrevivência.
Evasão: a partir do 9° nível, quando sofre urn ataque que
permite um teste de Reflexos para reduzir o dano à metade,
você não sofre nenhum dano se for bem-sucedido. Você ainda
sofre dano normal se falhar no teste de Reflexos.
Esta habilidade exige liberdade de movimentos; você não
pode usá- la se estiver imobilizado ou usando armadura pesada.
Domínio do Estilo de Combate: no 11° nível, se o seu
estilo de combate é arquearia, você recebe T iro Preciso Apri-
morado. Se o seu estilo de con1bate é luta co1n duas armas,
você recebe Con1bater co1n Duas Armas Maior.
Rastro Invisível: a partir do 12° nível, você pode atraves-
sar terrenos naturais sem deixar rastros. A CD para rastreá-lo
aumenta em +10.
Camuflagem: a partir do 13° nível você pode usar a perícia
Furtividade para se esconder mes1no sem cobertura disponível.
Mimetismo: a partir do 17° nível você pode usar a pe-
rícia Furtividade para se esconder 1nesrno que esteja sendo
observado.
Raças
Tormenta RPG irá trazer oito raças básicas para jogadores,
duas para cada papel tradicional: n1arciais (anão, 1ninotauro),
conj uradoras (elfo, meio-gênio), ladinas (goblin, halfling) e
versáteis (humano, lefou). A seguir estão alguns co1nentários
sobre as racas .
.)
Humanos: mantêm o papel de raça inais difundida e
versátil, n1as agora têm um rival duro nos lefou. Os huma-
nos agora ganha1n wn modificador de habilidade, para que
o jogador de um personagern humano tenha algum controle
sobre seus valores de habilidade.
Lefou: o meio-demônio da Tormenta ganha u1na vaga
no tin1e titular porque tern relação direta com a ameaça que
dá norne ao cenário. No geral são mais poderosos que os hu-
manos, mas penalizados em Carisma, perdendo para eles em
situacóes soc1a1s .
..
Anões: as habilidades raciais dos anões vão ser n1exidas
para que não sejam tantas. En1 outras palavras, o anão vai ter
inenos habilidades, tnas elas serão rnais úteis. Serão bom guer-
reiros e ta1nbén1 conjuradores divinos.
Mi11otaw·os: o novo Tormenta RPC é cronologican1ente
poscerior às Guerras Táuricas. Como aqueles que acompa-
nham a Gazeta do Reinado já sabe1n, a im porcância da raça
no cenário aumen tou absurdamente, fazendo com que eles
tomem o lugar dos meio-ores como raça combatente.
Elfos: elfos agora serão conjuradores arcanos melhores -
algo que já era definido em descrição, n1as não tinha nenhum
e1nbasamento em termos de regras. Também serão bons ar-
queiros, no melhor estilo Legolas. A habilidade anterior -
saber usar arco - não corna ningué1n um bo1n arqueiro, ape-
nas u1n arqueiro comum. Agora, eles terão efetivarnente un1
bônus corn estas annas!
 Meio-Gênios: ganham papel titular e entram no lugar
dos sprites como raça conjuradora. Também ganh am um
nome, qareen.
Goblins: eles continuam como ladinos "bad boys", em
contraste com os halflings (que são os ladinos "bonzinhos").
Também recebem alguns bônus com perícias, refletindo sua
aptidão com engenhocas.
Halflings: os halflings não sofrem grandes mudanças,
continuando como raça pequena, furtiva e sortuda.
A seguir alguns estão comentários e explicações sobre as
raças "
exclu1'd"
as .
Centauros: são iinportantes e legais, e alguns NPCs bem
famosos pertencem à raça (como o centauro Trebane, do roman-
ce O Crânio e o Corvo e a centaura Odara, da HQ Holy Aven-
ger). Mas são também problemáticos para explorar masmorras
por seu tamanho Grande e dificuldade com obstáculos verticais.
Mestres têm problemas em planejar aventuras para eles.
Gnomos: em Tormenta não existem gnomos. Além disso,
seu papel fica redundante com a existência dos halflings, go-
blins e qareen . Mas se Tillian voltar...
Elfos-do-Mar: embora a raça seja interessante, é muito
problemática. É sünples: se a aventura não for em am-
bien te aquático, elfos-do-mar dificilmente
podem ser usados!
Meio-Elfos: seu papel tradicional é
co1no párias rejeitados e sem lar. Mas em
Arton, os elfos cornuns já ocupam esse mes-
mo papel. Na prática não haverá mais dife-
rença entre elfos e meio-elfos, e todos serão
considerados "uma co isa só".
Meio-Ores: quase nenhum m eio-ore (ali-
ás, nem mesmo um ore!) nunca teve papel de
destaque em Arton. Como raça comba-
r •
tente, os minotauros sao mwto mais
.
• I
cansmat1cos.
•
Nagahs: quase nunca foram bem
exploradas em Tonnenta. Exceto por Shan-
tall, a druida épica da Companhia Rubra, não há nenhum
NPC importante desta raça. E convenhamos, quando uma
das m aiores ameaças do cenário são um deus-serpente e seus
servos, é estranha a existência de um povo-serpente "do bem".
Com a volta de Sszzaas, as nagahs revelam-se como traidoras
dissimuladas e mudam de lado. Seu papel agora será parecido
com os drow em outros cenários (mas aquela ocasional nagah
Bondosa ainda poderá existir no grupo de aventureiros).
Sprites: seu tamanho Mínimo e habilidade de vôo
desequilibram o grupo.
Notem que nenhuma destas raças será proibida;
elas apenas não aparecem no livro básico. Um dos pri-
meiros suplementos da linha será voltado para raças.
N eles, todas as raças acima voltarão.
Perícias
TORMENTA RPG irá usar uma mecânica mais simples para
as perícias, acabando com os p ontos de perícia e os longos
cálculos que eles acarretavam.
Resumidamente, cada personagem possui um número de
perícias treinadas, que depende de sua classe e de seu modi-
ficador de Inteligência. Nas perícias treinadas, o personagem
possui graduações igual ao seu nível +3. N as perícias não-trei-
nadas, possui metade dessa quantidade (nível+ 3 / 2).
Essa mecânica foi elaborada com dois objetivos: primei-
ro, simplificar a regra de perícias. Perícias não era1n a caracte-
rística mais forte de um personagem, mas eram as que exigiam
mais trabalho por parte do jogador. Com uma mecânica inais
simples, esse contrasenso foi eliminado.
O segundo objetivo era permitir que os personagens con-
seguissem participar de aventuras mais variadas. Por exem-
plo: antes, em uma aventura de infiltração, o ladino deveria
avançar sozinho, enquanto os outros membros do grupo es-
peravam parados. Isso porque os outros personagens provavel-
mente não teriam graduações alguma em Furtividade. Agora,
todos membros do grupo podem participar. Claro, o ladino
treinado e1n Furtividade ainda será um espião inelhor
do que o guerrei i:-o não treinado nesta perícia
(ainda mais se o guerreiro usar uma pesada ar-
1nadura de metal!), mas pelo menos o guerreiro
terá uma chance de aco1npanhá-lo.
Esta regra não permite que todos
os personagens faça1n tudo. Isso
seria um tanto estúpido, e iria
contra a filosofia de um grupo
de aventureiros, no qual cada t.im
contribui com uma especialida-
de. O que esta regra pennite é
que os personagens possain fazer
justam ente aquilo para o qual eles
exisc:em: se aventurar! Ora, se um 1nago
aprende a lutar melhor quando sobe de
nível, não há por que um bárbaro não
aprender a se esconder melhor
quando sobe nível. Era
estranho, nas edicóes
, an-
teriores do Sistema d20,
que u1n fe iticeiro com o poder de
mover montanhas não conseguisse pular um
simples muro apenas porque não ri nha graduações
em Escalar...
Além da mudança na mecânica das perícias, a lista
de perícias em si sofrerá u1na mudança, com algumas
perícias específicas sendo agrupadas em perícias mais
abrangentes. N as edições anteriores, para determinar se um
personagem conseguia se esconder ou não, era necessário um
teste de Esconder-se resistido por um teste de Observar e
u1n teste de Furtividade resistido por um teste de Habilidade- Somente Penalidade
Ouvir. Muito burocrático! Agora, com a fusão de Perícia Chave Treinada? de Armadura?
algumas perícias, essa situação se resolve com um
Acrobacia Destreza Slm
reste de Furtividade (que engloba Esconder-se e .
Adestrar Animais Carisma Sim
Furtividade) resistido por un1 teste de Percepção
(que engloba Observar, Ouvir e Procurar) . Muito Atletismo Força Slm
mais rápido! Atuação Carisma
Cavalgar Destreza
Essas mudanças na m~cânica das perícias e na .
Conhecimento Inteligência Slm
lista das perícias não são novas. Diversos jogos atu-
Cura Sabedoria
ais do Sistema d20, como Mutantes & Ma/feitores e
Star 'U:íárs Saga, já as usaram. Diplomacia Sabedoria
Enganação Carisma
Por fim, Iniciativa agora é uma perícia. Não
Furtividade Destreza Slm
há porque ter toda uma mecânica nova (no caso, a
Identificar Magia Inteligênci~ Sl1Il
regra de iniciativa) p ara algo que pode ser conside-
rado uma simples p erícia. Iniciativa Destreza
Intimidação Carisma
Intuição Sabedoria

Talentos Ladinagem
Obter Informação
Destreza
Carisma
Slm Slm

A seguir está uma tabela com os talentos de Ofício Inteligência

co1nbate, de perícias, de magia e gerais que estarão
Percepção Sabedoria
presentes no livro básico.
Sobrevivência Sabedoria

Talento Pré-requisito
Talentos de cornbate
Acuidade com Arma Des 13
Aparar Des 15, Acuidade com Arma, Especialização em Combate, bônus base de
ataque +6
Ataque Preciso Des 15, Acuidade com Arma, Especialização em Combate, bônus base de
ataque +11
Ataque Sagaz Int 13, Acuidade com Arma, bônus base de ataque +4
Perito em Arma Int 13, Acuidade com Arma, Foco em Arma com a arma escolhida
Aparência Inofensiva Car 13
Ataque Desarmado Aprimorado
Agarrar Aprimorado For 13, Ataque D esarmado Aprimorado
Ataque Atordoante Sab 13, Ataque Desarmado Aprimorado
Desviar Objetos Des 13, Ataque Desarmado Aprimorado
Apanhar Objetos Des 15, D esviar Objetos
Ataque Poderoso For 13
Atropelar Aprimorado Ataque Poderoso
En1purrar Aprimorado Ataque Poderoso
Golpe com Duas Mãos For 15, Ataque Poderoso
Separar Aprimorado Ataque Poderoso
Trespassar Ataque Poderoso
Trespassar Ap rimorado Trespassar
Casca Grossa Con 13
Combate Montado treinado em Cavalgar
Investida Montada Combate Montado
Investida Implacável Investida Montada
Pisotear Combate Montado
Tiro Montado Combate Montado
Combater com Duas Armas Des 15
 Bloqueio Ambidesrro Combater co1n Duas Armas
·combater Com Duas Armas Aprimorado Des 17, Combater com Duas Armas
c: ombarer Com Duas Annas Mai.or D es 19, Combater com Duas Armas Aprim orado
Duro de Matar
E1n punhadura Poderosa For 17
Especialização em Combare Int 13
Ataque Giratório D es 13, Ataque em Movimento, Especialização em Combate, bônus base de
araque +4
Derrubar Aprimorado Especialização em Combate
Desarmar Ap rimorado Especialização e1n Con1bate
Fintar Aprimorado Especialização em Combate
Flerte Esrracégico Fintar Aprünorado
Insulto Sagaz Fintar Aprimorado
Panache Fintar Aprimorado
Esquiva D es 13
Mobilidade Esquiva
Ataque e1n Movimento Mobilidade, bônus base de ataque +4
~firo en1 lvlovüncnto Mobilidade, Tiro C erteiro, bônus ~a.se de ataque +4
Foco em Arma saber usar arma a escolhida
Acerto Crítico Aprimorado Foco em .Arma com a arma escolhida
Ataque Duplo Foco em Arma com a arma escolhida
Especialização cm Arma Foco em Arma com a arma escolhida, 4° nível de guerreiro
Especialização em Arma Aprimorada Especialização em Arma e Foco em Arma Aprimorado
com a arma escolhida, 12° nível de guerreiro
Mestre em Arma Especialização en1 Arn1a Aprilnorada con1 a arn-\a escolhida,
16° nível de guerreiro
Foco em Arma Aprimorado Foco em Arma corn a arma escolhida, 8° nível de guerreiro
Foco em Arn1adura saber usar a armadura escolhida
Especialização em Armadura Foco em Armadura com a armadura escolhida, 8° nível de guerreiro
Granadeiro treinado en1 Ofício (alquimia)
Lutar às Cegas
Rapidez de Recarga saber usar a anna escolhida
Reflexos de Combate Des 13
Saque Ráp ido
Tiro Certeiro
~firo Longo Tiro Certeiro
Mira Apurada Sab 13, Tiro Longo
Mira Morcal Des 17, Mira Apurada, bônus base de ataque+ 11
Tiro ~ápido Des 13, 'Tiro Certeiro
Tiro Múltiplo Des 17, 'Tiro Rápido, bônus base de ataque +6
Tiro Preciso T iro Certeiro
Na Mosca Des 13, ~firo Preciso
Tiro Preciso Aprimorado Des 19, Tiro Preciso, bônus base de ataque + 11
Torcida Car 13
Usar Armadura Leve
Usar Annadura M édia Usar Ar1nadura Leve
Usar Armadura Pesada Usar Armadura M édia
Usar Arn1as Sin1ples
Usar Arma Exótica Usar Armas Simples
Usar Armas Marciais Usar Armas Simples
Usar Escudos
Ataque con1 Escu do Aprimorado Usar Escudos
Usar Venenos treinado em Ofício (alquimia), tendência não Bondosa
v ·i talidade

Talentos de Perícia
Acrobacia Audaz treinado em Acrobacia
Acrobático
Afinidade com Animais
;

Agil Des 15
Aptidão Mágica
Artista
Atlético
Atraente
Auto-suficiente
Criar Obra-Prin1a treinado em O fício
;

DedosAgeis
Diligente
Foco em Perícia treinado na perícia escolhida
Fraudulento
Impostor Car 13, Foco ein Perícia (Enganação)
Iniciativa Aprimorada
Investigador
Mãos Rápidas Des 15, treinad o em Ladinagem
Negociador
Persuasivo
Prontidão
Rastrear treinado ein Sobrevivência
Senso da Natureza
Sorrateiro
Treinamento em Perícia

Talentos ele Magia

Acelerar M agia
Ampliar Magia
Aumentar Magia
Conhecimento Mágico
Contramágica Aprimorada
Dominar Magia
Elevar Magia
Estender Magia
Familiar
Foco em Magia
Foco em Magia Apri1norado Foco e1n Magia
Magia Natural Sab 13, habilidade de forma selvagem
Magia Sem Ges tos
Magia Silenciosa
Magias em C ombate
Mago de Batalha Int 13, Magias em Combate, 4° nível de mago
M aximizar Magia
Poder Mágico
Potencializar Invocação
Potencializar Magia
Talentos Gerais
Ajuda dos Ancestrais
Ao Sabor do D estino
C o1nandar
Corrida
Devoto
Estudos Arcanos
.Expulsar /Fascinar Mortos-Vivo~,.
Expulsão Aprimorada
Forrjrude Maior
Liderança
Lingüista
Reflexos Rápidos
Surto Heróico
Terreno Familiar
rfolerância
Vontade de Ferro
Poderes Concedidos
Domínio da Água
Domínio dos Animais
Domínio do Ar
Domínio do Be1n
Domínio do Caos
Domínio do Conhecimento
Do1nínio da Cu ra
Domínio da Destruicão
'
Domínio da Enganação
Domínio do Fogo
Domínio da Forca
'
Domínio da G uerra
Domínio da Magia
Domínio do Mal
Domínio da Morte
Domínio d a Ordem
Domínio das Plantas
Domínio da Proteção
Don1ínio do Sol
Domínio da Sorte
Domínio da Terra
Domínio da Viagem
Talentos da Torrnenta
Anatom ia Insana
Carapaça
Corpo Aberrante
M embros Estendidos
Mente Caótica
Resistência a Energia
Sentido Sísmico
Visão Ampla
Visão no Escuro
Sab 13
Car 13, 5° nível d e personagem
Car 13
Sab 11
Inr 13
habilidade de canalizar energia positiva/negativa
Expulsar/Fascinar Mortos-Vivos
6° nível de personagem
tend ência Bondosa
devoto de Oceano ou Wynna
devoto de Allihanna, Megalokk ou Oceano
. · "··- -
devoto de Oceano ou Wynna
devoto de Allihanna, Azgher, Glórienn, Khalmyr, Lena, Marah ou Valkaria
devoto de Hyninn ou Nimb
devoto de Sszzaas, Tanna-Toh ou 1byatis
devoto de Allihanna, Lena, Marah .o u ~f.hyatis
devoto de Keenn, Megalokk ou Ragnar
devoto de Hyninn ou Sszzaas
devoto de Azgher, Tauron, Thyatis ou Wynna
devoto de Keenn, Khalmyr ou Tauron
devoto de Glórienn, Keenn, Khalmyr, Lin-Wu, Ragnar, Tauron ou Valkaria
devoto de Glórienn ou Wynna
devoto de Keenn, Megalokk, Ragnar, Sszzaas ou Tenebra
devoto de Ragnar, Sszzaas ou Tenebra
devoto de Khalmyr, Lin-Wu, Tanna-Toh ou Tauron
devoto de Allihanna, Lena, Megalo.k k ou Oceano
devoto de Khalmyr, Lena, Lin-Wu, Marah, Tanna-T~h ou Tenebra
Expulsar Mortos-Vivos, devoto de Azgher ou Lin-Wu
devoto de Hyninn, Ma.rah, Nimb ou Wynna
devoto de Khalmyr, Tauron, Tenebra ou Wynna
devoto de Azgher, Tanna-Toh, Thyatis ou Valkaria
outro talento [Tormenta]
tendência Caótica
Sab 13
Sab 13
1 . '

AS VÍTIMAS DO MURO
=....
......... .,. ...... '-las 1111

o .... Ocldaibll
lll"aVllSaar .....

A Construção
Saiba PDf' que
foi construído o
Muro de Bel'fim
 q c ·~""""' ws ~~.M.+.;
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A Jambô Editora e o site Papo de Artista organizaram o 1° Desafio do

Desenho, um concurso de ilustração aberto a todos os artistas. Esta primeira
edição ocorreu de 20 de setembro a 20 de outubro e, em homenagem à maior,
melhor e única revista brasileira de RPG, teve como tema caçadores de dragões.
Fique agora com os trabalhos do campeão, Lucas Pandolfelli de Cam-
pos, da vice-campeá, Natalia Lopes Pavanelli e do terceiro colocado, Adelson
Tavares de Santana, conforme decisão dos jurados Daniel HDR, Gustavo
Brauner, Marcelo Cassaro, Patricia Knevitz e Rod Reis.
Você também pode conferir os outros trabalhos - ao todo foram 94
ilustrações - no site da Jambô, www.jamboeditora.com.br. E fique atento,
pois novas edições do Desafio do Desenho serão anunciadas em breve!

Sobre osuvencedores
Lucas Pandolfelli de Campos: cursou Desenho Industrial na Unesp de
Bauru, cidade em que reside, fez estágio na Caio-Induscar de Botucatu e tra-
balhou no Jornal da Cidade de Bauru. Tem 24 anos e trabalha como ilustra-
dor freelancer. Você encontra o Lucas en1 http://lucaspcampos.blogspot.co1n .
••
Natalia Lopes Pavanelli: nasceu em Salto, SP, e mora no Rio de Janeiro.
Entre os dois, viveu em países de clima frio, onde con1eçou a pintar. Atual-
mente, cursa Design e faz estágio na área de jogos eletrônicos. Sua principal
fonte de inspiração é o curso de Pintura Digital do professor Ricardo Gui-
marães. Visite a Natalia e1n vvww.wix.com/nataliapavanelli/Sumiredesign e
http://pipocasumire.deviantart.co1n .
••• Adelson Tavares de Santana: tem 23 anos e mora em Aracaju, SE. C res-
ceu quando 7hundercats, Caverna do Dragão e Jaspion rolavam na TV, crian-
do uma legião de fãs da qual até hoje faz parte. Inspirado pelos seus ídolos,
estudou desenho como autodidata. Atualmente é ilustrador freelance, traba-
lhando em ernpresas como Elseware Entertainment, Playmesh e Tecned. Veja
os trabalhos do Adelson em www.;;tdelsontavares.co1n.

' .
Notícias do
mundo de
Tormenta
N
osso~agentes mais uma vez receberam relatos da frente de
batalha, diretamente do bardo Galtan _Silversong, contando
sobre o desastre que avança sobre nós.
. ct
. de coisa militar? Discerni
Do ·diário de
Galtari
Silversong ·
Decidi um movimento mafs 1
oiisado.. Não teriho espera:nças
de chegar até Deheon, atraves-
sando Ahlen; se os tapistanos
tomaram todos os reinos ao sul
das Uivantes até aqui, não será
difererite córn o Reino da. Intri-
ga. Ao invés disso, vou subir de
Vallahim d'i,reto às Uivantes. Os
n?:in.ota,uros devém ter encontra.-
do umq. passagern pelo 'm.e io das
niontarihas. Têm que ter achado
uni ca'm'in}J,o por entre as monta-
nhás. E se assim .for; por Tann,a-
Toh, chegarei 'muito mais rápido
. a Deheon, pelo· ca1ninho dos pró-
prios agressores. JV!e'l.t objetivo
agpra é Valkaria.
Demorei bem pouco pra al-
cançar as Ui'ua:ntes - 'm:uitos
e111,pecilhos pela planície, como
raízes, bii'racos e pedregulhos.
1Vo caminho, a trilha dos exér-
citos de Ta:pista é m.ais do que
vis'f,vel. As .Pegadas de 1nilhares
de sandálias marcam 'as plan:í-
cies com,o 'l.lm,a cica,triz. Agora
tenho certeza, de quê eles vierarn
rnes1iio pelas monta1ihas - mas
e a frota? Será que os tapistanos
. lançaram mesrno um ataque por
terra ao rnesrrio te1npo que por
1nar? Isso é loucura - ou isso
é Tapista?
Corrfirniado. Os e..'tércitos
, v·ie-
ram mesmo d..e Tap'ista q,través
44 .,
•• '
Preparei uma armadilha, atrai
precip'ÍC'io. Com, uni coice rápido
'rneu ca:valo jogou-o 'Ynonta:nha
meiro. Aviste'i fumaça adiante.
. minotauros! Será que tudo o que dem. Pela quantidade e disposi-
•to,cam precisg( virar algum tipo · ção das barracas, acho que uma
das Uiva1ites. JV!ais do que sim-
plesmente a.travessar a reg'ião, o
·fortijicação . Planejei por pouco de que a invasão de Deheon já
ini1nigo tem u1na espécie de rota
através delas. Nada m,itito t'l_~aba­
lhado, nada1nuito espalhafatoso,
m,as plenamente funcional: pe-
quenas marcas aq1.li, indicçiç(Jes
acolá. Clião bem batido, firrne.
Dá pra ver que eles tiraram o
-gelo e a neve do caminho, amon-
toan,do-aS pelos cantos. Bandei-
ras eflâm'ulas rnarcam as curvas
e desvios. Sentinelas ao longo de
toda rota. Tenho usado de toda a
minha habilidade para ocultar
a mim e meu cavalo. Até mesmo
magia de invisibilidade. Minha
viagem seria muito mais rápi-
da se eu pudesse si1nples1nente
galopar li'ure pela tr ilha, mas a
1
prudência - ou paranóia?
me faz ter cuidado.
~ objetos, quinquilharias. Mas
Os primeiros dias de via_-
gem, foram rápidos. l\!lesm,o de-
pendendo de t9da a furtividade
possível, a rota dos ·~ninotauros
é muito 1nelhor e m,ais rripida
que as plan'Íc'ies e campos cheios
de pedras, pedregulhos, raízes,
vegetação e buracos de todos os
tipos e tamanhos. Ta,mbérn .n ão
avistei ·n enhu1n monstro, C'l'"ia-
tura ou animaL Pra dizer a ver-
dade, a trilha toda parece mais
u1n tíçmulo, silenciosa, clima de
cemitério, eriterro. Seria esta a
rota da minha perdição? Me?.1, co-
ração dÓ'i ao pensar nos horrores
que presenciarei eni Valkaria.
Hoje rnatei 1neit primeiro
legionário. Era isso ou voltar:
Texto: Gustavo
Bramter
Arte: Roge.r
Medeii·os ·
.furnaça, seja lá qual.for - conti-
a sentinela até Q., borda de 1tm nua longe. Não vou parar. Tene-
1
bra, nie abençoe!
abaixo. Sei que foi apenas o pri- \
Era 1nesmo urn acampameri-
U'Yn aca'rnpamento? to. Mas não como o anterio1;
que era relativamente pequeno.
Este outro era muito maio1; '~nas
Não consegui dormi1: Esguei- pratica:mert.te deserto. Avistei °cd-
re·i-nie até o tal acampamento. Z'inhe'iros, escravas, ar~iinais e
Pa,recia algwrn tipo de .fortifi- alguns poi1,éos leg'ionários rna:is
cação, embora não tivesse nem jovens ou mais velhos fazendo a
rnesmo 'l.lmq, paliçada. Ma,lditos rorida ou manten4o tudo en·1, or-
, um ca-
força enorme estava aquartelada
1ninho pelo lado ma'is escwro da aqui. O que rne leva à conclusão
tempo. Màtei duas sentinelM, co'l'neçou. Ho,je à noite atraves-
cortei-lhes as gargantas. Atra- sarei o aca1npa1'nénto. Corn a
vessei o mais rápido que pude. pouca. quantidade de gente, vai
•
Precisei empurra:r rnais 'Um le- ser fácil.
gionário montanha, abaixo. Ago-
ra preciso me apressar - os gri-
tos morredouros do minotauro Deixei-me levar pela curiosi-
em queda causaram f1.lror; logo dade. Ao. invés de simplesrne<n- .
encontra:rão 1neus rastros. te atravessar_ o aca.mpame.nto,
decidi dar u1na olhada melhor.
Precisei cortc.lr a,s ga;rgantas de
Galopei rápido pra 11ie afastar dois guardas, adormecer outros \
do acampa1nwito. Tive que parar corn 'rnagia, s'ile1iciar umas es-
pra não 'Ynatar meu cavalo. Tam- cravas. Não posso de'i,:x;ar que
bém está escuro, e se eu deixar ningué1n $aiba, que estive aqu'i.
de fazer 'l.l'rna c.,11,rva, o pró:xi'mo a Encontrei ·u1na barraca rnaior
cair serei eu. Descansarnos um qub qualquer outra, com bra-
pouco, 'Yneu cavalo e eu. Nunca sões e sinais do tipo ao lado da
um amigo foi tão que?ido, tão entrada. Só podià pertmicer a,
neçessd:rio. urncl pessoa eni toda Tapista. ·
Encontrei jóias, arrna.s e outros
~
Desca:nsei wmas poucas horas. ta1nbém encontrei niapas, pla-
O olho de Azgher mal se abria nos, correspondências. Sabendo
quando decidi continuar. Hoje o cam,inho da,s legiões a,través
não a:uiste-i nenhu1na sentinela, de Deheon até Valkaria, tudo fi-
ou estão me armando 7.1,ma mn- caria 'Ynais fác·il. Ficaria, porque
boscada. Que.1Vimb me role bons descobri q'ue as tropas pa1rt'ira:1n
dados - e que Tenebra me escon- há algum tempo - elas estão
da nas sombras das 1nontanhas. dias à 1ninha frente. JV!as a pé.
Eu. tenho meu, rá:pido cavalo, por
1Vimb! Agora sei onde as sentir
Hoje 1neu cavalo engoliu nelas ficarão postadas, onde os
distâncias. Nirnb e Ten ebra 'lne batedores e retaguarda serão
protegeram ·- nenh:urn encontro d'ispostos. Part'irei.
desagradável pelo caminho. Mas
a1ristei fu'maça adiarae. Ou tro
acampamento, coni certeza. Mas Pouco tenipo pra escrever al-
está longe. gum,a coisa; esto1t correndo pra
alcançar as tropas de 1àpista.
~ .
Os rastros são claros, e 1nac'ulam
JV!ais de ilm dià de cavalgada a paisageni. Já s.a.í das 'l'nonta-
e o acampamento - ou o foco da nhas, estou em Deheon. O.1nais
..
difícil foi cruzar o Rio dos Deu-
ses, mas meu cavalo é um bom
nadador (e eu também sei onde
encontrar uni balseiro - não
sou nenhum novato na, região).

Sei que ?ninha últinia entra-

da foi tempos atrás, mas não
quis perder tenipo com nada.
Ne?n 1nesmo com, meu diário.
Mas agora que já atravessei o
Rio dos Deuses há dias e a jor-
nada está nQ fim, preciso con-
versa1~ desabafa1: corn algubn.
Afinal, minha, única companhia,
meu rápido cavalo, meu fiel com-
pan'!eiro, rneu arnigo, morreu.
Não agüentou a pressão, não
agilentoit titdo o que ofiz passar
e que exigi dele nos últimos-dias.
Sinto-me culpado, mas sei que a
culpa é na verdade dos maldi-
tos minotauros - por que eles
precisam ataca1; por que preci-
sam provar sua força pra todo o
mundo? Só podem estar queren-
do compensar a falta de alguma
coisa 1w nieio das pernas!
-
Mas estou próximo a Va,lka-
'ria. Os ma,pa,s que roubei in-
te?"'f'eno alto por on de cheguei, ' são de 'Ve?"dade começou. Tenho de 'novo. Lentaniente, os portijes
dicam qi1,e estou be?n perto da ~

consegui ver que a cidade esta,- que reconhecer que os legi oná- do Palácio se·abrira'l"fi. A fJ.Uardá
Ca:pital, rnesmo tendo viajado
1

tantos dias.a pé. Minha intuição
co11jinna isso. Já passei ó braço
do Rio dos Deuses que desce pe-
las Cataratas de Iiyninn, e logo
1nais chegarei a Valkaria,. Nada
poderia 'me deixar mais feliz.
Qi1, apreensivo.
Os últinws dias foram tran-
qüilàs. Amanhã chego à Capi-
tal.· 1Vlas só porque vou passar a
noite caniinhando. Sei que não
vou dormir, então por que per-
der te?npo ~ De onde estou consi-
go avistar as luzes da cidade ao
longe. Ah, Vallcaria. .. ·
1Vão sei , be1n como descrever
t'udo que presenC'iei nos últimos
dias. As luzes que ·avistei dias
atrás não eram de Valkaria -
pelo menos, não dos prédios e
habitantes da cidade. Era a pró-
pria cidade, em chamas! Valka-
ria ardia!
Subestimei os minotauros.
Eles não estavam apenas dias à
minha .frente. Sua rnarcha _tam-
bém foi muito ·ma'is rápida que
o 1neu desespe?-o. Eles devem ter
chegado à cidade mu,ito antes de
mim, _e sitiarani a Capital. Do
va toda cercada. Máquir.ias de rios de Tapista não são invaso- de honra dos m,inota,u ros saiu .
guerra, balestr.as e catapultas res comuns, ba rbaras e ladrões. Aurakas tarnbém. Atrás dele, um
cuspiam, suas cargas flamejan- Eles dominaram a cidade aos séquito misto de valka,rianos.
tes sobre Valkaria. Torres mó- poucos, conq'U,istando territórios Entre eles, o Rei-Imper_ador e sua
. .
veis vomitavam legionários por e controlando partes da cidade
.
esposa. Malas, baús e caixas. flão
sobre as muralhas da cidade. um pouco de cada vez, de ma- de?nor"ei a entender.
Aríetes retumbavam nos portões. neira disciplinada. Flâmulas e
Ao ve?" o Senhor do Reina-
Fumaça subia de todos os lados. bandeiras de Tapista 1narcavam do, as pessoas saíram de seus
Mes1no longe, eu conseguia ou- os pontos e quadras dominados. esconderijos, formaram filas
vir os gritos e lamentos, o povo Mas não conseguiram tomar ao wngo da via, urn corredo·r
e os soldados. 1Vforte por todos os tudo. Pouco, até. 1Vfas foi o su- guardado pelos legionários. A
lados. Desespero. ficiente." Não sei qu.a ntas horas comitiva atravessou a cidade,
Mes1no assim, Valkaria es- passaram, nias ~ei que abatalha passou pelos portões. Os ?nino-
lava prepa,rada, pa,ra o ataque: e a invasão levarani dias. Perdi tauros leva1itaram acampamen-
havia um e.xército defendendo a a noção do tempo., Em algum to rapidamente, e ern po'ucas
cidade, clérigos das incontáveis momento, silêncio. horas coloca,ra'l"fi-se em 1narcha,.
i greja$, 1na,gos, o Protetorado do Os ~tensores lutaram brava- Em direção às Uivantes, rurno·
Reino, e as baixas eram niui- niente. Deram aos tapista'l'Ws a a 1à!pistx1. Leva·n do o nosso
tas ... Mas muito m,aiores de um batalha de suas vic),as. E de?"am R ei-Imperador. Que depois eu
dos lados. Quando chegue'i, a suas vidas p or esta batalha. No confirmei: refé'rn. Pra, trás, a.
batalha j á estava encaminhada. silêncio, tro1nbetas soaram. O cidade, o povo, a nobreza. De
Parecia ter se arrastado por toda combate parou. O te?npo parou. cima dos muros, Lady Sh'ivara.
a noite: Por mais de uma só noi- Apenas a fumaça, a dor e angús- Sharpblade observava serena a
te. E ce?"tamente por mais de um tia se mexiam. Soldados diferen- partida dos invasores.
só dia. Eu tinha chegado muito ciados - uma ff!:larda de honra A única coisa que me ·veio à,
mais atrasado do que pensava. - entraram na cidade, ru'l'nando
cabeça foram versos de uma an-
Os minotauros já tinham i1iva- para o Palácio Imperial. Ao cen-
tiga profecia:
dido a cidade por cima das ?nu- tro, só podia ser Aurakas. Uma
ralhas, pelas torres móveis. O comitiva recebeu o Princeps nos "(...) O sangue tingirá os cam-
pos de vermelho
saque logo começaria. portões da morada do Rei-Impe-
Acompanhei todo o processo. rador. Pela cidade, nenhum mo- Um rei partirá sua coro&. em
Não havia nada a fazer. De joe- vimento. Apenas lamentos, gritos dois(...)"
lhos, vi quando os portões final- agonizantes,. sofrimento. Horas E'u nunca antes acreditara,
m ente cederani , quan do a in'va- depois, cornoção. O te?npo parou 'nela. Até agora.

.
45

O destino pode ser cruel com homens cru-
éis. Sir lan Plymouth era um cavaleiro nobre
tnas sanguinário, famoso por suas proezas guer-
reiras mas temido por sua impiedade. Vinha de uma lon-
ga linhagem de cavaleiros, e poucos ousavam questioná-lo.
Assim, com um título, ouro e esp ada para apoiá-lo, Sir l an
era um tirano no feudo onde vivia.
E1nbora os aldeões e servos do castelo sentissen1 a mão de fer-
ro do cavaleiro, quem mais sofria com seus desmandos era1n os
infelizes não-humanos que vivia1n ou vinham parar por acidente
em suas terras. Ian Ply1n0Ltth era um homen1 intolerante - via a
raça hun1ana como a única "digná' ao.s olhos dos deuses, e rodas as
outras criaturas corno tncras bestas, 111011.stros ou aberrações. Era
seu costun1e liderar expedi ções de cavaleiros para chacinar criaturas
não-humanas (que lhe valera1n o tfrulo de herói, 1nesn10 quando
1nuitas vezes os "monstros" fossem inocentes indefesos).
Certa vez, Sir lan estava à frente de sete cavaleiros, vasculhan-
do os ern1os de lanças em punho, procurando por uma tribo de
homens-lagartos que, diziam os boatos, vivia nos pântanos da re-
n11t"bcüg &XmO
nr~!? n
{iffffflilli tf, fiI 1] 11 1g 1~
j1Nílmn ~úl!á!i10
giáo. Não demorou para que a patrulha descobrisse os
humanóides - e visse que eram apenas refugiados ino-
fensivos e esfarrapados. No grupo patético, havia apenas
dois guerreiros, sendo o restante fêmeas, velhos e crianças.
Sir Ian não hesitou: ordenou que todos fossen1 mortos, e seus ca-
valeiros obedecera1n. ()s homens-lagartos não erarn páreo para as
lanças dos h Ltn1anos. No entanto, o últi1no home1n-lagarto a n1or-
rer, um velho sen1 dentes e com escai11as esbranquiçadas, apontou
um dedo para o líder dos cavaleiros, e grunhiu algo com sua última
respiração. Sir Ian não entendeu, obviamente, o que o "monstro"
dizia, e matou-o sem pensar duas vezes. ·
Mas as palavras do velho tinhan1 poder, pois ele fora um xamã,
e rogara tuna maldiçáo no cavaleiro. "Você vai experirnenrar o que
eu passei", dissera o homem-lagarto.
E assiln foi. Naquela noite, Sir Ian acordou sentindo dores
horríveis, tendo alucinações, estonteado e enlouquecido, coberto de
suor. Rasgando a p rópria carne com as unhas, só conseguia pensar
e.111 voltar ao pântano. Montou e1n seu fiel cavalo e partiu. Todos os
cavaleiros de sua patrulha passaram por aquilo.
 C hegando ao pântano, encontraram-se e viram o que aconte-
cia: cada um deles passava por uma m etamorfose, criando escamas
no lugar de pele, desenvolvendo grandes presas e garras. Viravam
homens-lagartos. Sir Ian ainda teve o instinto de tentar matar seus
ancigos companheiros (e a si próprio), 1nas sua mente já era a de
um homen1-lagarro. M ais impressionanre ainda foi a transformação
que se deu com os cavalos: os animais fundiram-se numa coisa só,
num monstro horrendo de muiras cabecas. , Ao amanhecer, não ha-
via mais cavalos, nern Sir Ian ou seus cavaleiros. Havia um grupo de
homens-lagartos que m ontavam uma hidra.
Sir Ian e seus cavaleiros têm apenas vagas le1nbranças de sua
vida anterior, mas n1antiveram rodas as suas técnicas e táticas de
combate. São, portanto, exímios cavaleiros, especialisras em com.ba-
te montado, guerreiros experientes e inteligentes. Cada um nionta
uma das cabeças da hidra, e atacam com suas lanças (agora sujas e
enferrujadas, mas não menos afiadas), em poderosas cargas de cava-
laria, rodos os intrusos que passam pelo "seu" pântano.
Os cavaleiros-lagartos são 1n uito agressivos, pois guardam todo
o ódio e rancor que sent iam quando hu1nanos, m as agora sen1 en-
tendê-los. Não é preciso quase nenhuma provocação para que ata-
quem. Talvez algo possa reverter a maldição do xa1nã, se a rribo for
vingada ou se os atos malignos de Sir Ian forem corrigidos. Mas
mesmo assim, o cavaleiro continuará sendo um .m onsrro - ainda
que, mais uma vez, seja humano.
Cavaleiros-lagartos
Hom ern-lagarto Guerreiro 6; ND 7; Hun1anóide (réptil) Mé-
d io; DV 2d8+6 mais 6d10 +18; 66 PV; Inic. +l; D esl. 6n1; CA 27
(+1 Des, +6 natural, +8 armadura, +2 escudo); roque 11, surpre-
sa 26; Arq Base +7; Agr + 11; corpo-a-corpo: machado de batalha
+13 (ld8+4, dec. x3); Atq T tl co rpo-a-corpo: machado de batalha
+ 13/+8 (ld8+4, dec. x3) e mord ida +9 (ld4 +2); AE investida im-
placável; Q E cauda, prender a respiração; Tend. LM; TR Fort +9,
Ref +6, Von +2; For 19, Des 13, Con 16, lnt 8, Sab 8, Car 12.
Perícias e Talentos: Cavalgar + 1O, Equilíbrio +O, Intimidação
+8, Nacaçáo -6, Saltar +2; Armadura Natural Aprimorada, Ata-
q ues Múltiplos, Combate Montado , Investida Montada, Investida
Implacável, Foco ern Arma (machado de batalha ), Foco em Arma
(lança monr.ada) .
Cauda: devido à.sua cauda, urn cavaleiro-lagarto recebe um bô-
nus de +4 nos testes de Equilíbrio, Natação e Saltar.
Investida Implacável: quando a hidra-montaria faz uma investi-
da, os cavaleiros-lagartos ataca1n co1n suas lanças montadas. Bônus
de ataque + 15 (já incluído o bônus fornecido p ela investida), dano
3d8+ 12, decisivo x3.
Prender a Respiração: um cavaleiro-lagarto pode prender a respi-
ração por um número de rodadas igual à C on x4 rodadas.
Equipamento: armad ura co1n pleta, escudo pesado, lança mon-
tada obra-prima, machado de baralha obra-prima.
Hidra-montaria
ND 9; Besta Mágica Imensa; DV 16dl0+134; 222 PV; Inic.
+5; Desl. 9m, natação 6m; CA 20 (-4 tamanho, +l Des, +13 natu-
ral), toque 7, surpresa 19; Atq Base +16; Agr +36; corpo-a-corpo: 8
mordidas +21 (3d8+8, 19-20); Espaço/Alcance: 61n/4,5m; AE so-
pro de raios; QE cura acelerada 20, faro, imunidade a eletricidade,
visão na penumbra, visão no escuro 18m; T R Fort + 18, Ref + 11,
Von +7; For 27, Des 12, Con 26, I nt 2, Sab 10, Car 9.
Perícias e Talentos: Observar +1 2, Ouvir +11, N atação + 16;
Arma N atural Aprimorada (1nordida), Foco em Anna (mordida),
Iniciativa Apritn orada, Reflexos em Combate, Vitalidade (2), Von-
tade de Ferro.
Cabeças: a hidra-montaria pode ser morta de duas 1naneiras:
com suas o ito cabeças sendo decepadas ou con1 seu corpo sendo
reduzido a - 1O PV.
Para decepar unia cabeça, um personagem deve usar a manobra
separar com uma anna cortan te. Isto provoca um ataque de oportu-
nidade, a não ser que o personagem possua o talento Separar Apri-
morado. Para resolver a manobra separar, o personagem faz uma
jogada de ataque resistida pela jogada de ataque da hidra (bônus de
+2 1). Se o personagem for bem-sucedido, causa dano na cabeça.
Cada cabeça rem 27 PV. Quando uma cabeça é decepada, a hidra
perde um ataque de mordida e 13 PV. Entretanto, ld4 rodadas de-
pois, duas novas cabeças surgirão no mes1no pescoço. Para impedir
que isso aconteça, um personage1n deve causar 5 pontos de dano
sagrado ou com água ben ta no pescoço fe rido antes das novas ca-
beças surgirem.
O corpo da hidra pode ser destruído como uma criatura co-
m um, embora isso possa ser difícil, graças a sua cura acelerada.
Quaisquer ataq ues que não sejam uma manobra separar afetam ape-
nas o corpo da hidra. Quaisquer inagias - sejam magias q ue aferem
um alvo, sejarn magias de área - afetam. apenas o corpo da hidra.
Entretanto, m agias poden1 ser usadas para cauterizar ferimentos nos
pescoços da hid ra, impedindo que novas cabeças surj am.
Sopro de Raios: como uma ação padrão, a hidra-montaria pode
sop rar um raio para cada cabeça que possua no momento. Cada raio
atinge um alvo a até 45m e causa 3d 1O pontos de dano. Um reste
de Reflexos contra CD 26 red uz o dano à metade. A hidra-montaria
pode soprar raios uma vez a cada l d4 rodadas.
Táticas
Os cavaleiros-lagartos são bastante diretos em batalha. Lutam
como típicos cavaleiros (com a diferença de que rodas montam a mes-
ma criatura) e sua manobra favorita é a investida. Assim, sem pre que
possível, a hidra-montaria fará u1na investida, e oito ataques de mor-
dida. Cada cavaleiro-lagarto fará u1n ataque com sua lança 1nonrada
(veja Investida Implacável para as estatísticas do ataque).
O s cavaleiros-lagartos m antêm um resquício de honra, e não
atacam o mesmo alvo. Entretanto, podem usar outras táticas, como
agarrar conjuradores perigosos. Contra alvos que voarn ou que de
alguma outra man eira sejam difíceis de acertar, os cavaleiros-lagartos
confiam no sopro de raios da hidra.
A pouco honra que resta nos cavaleiros-lagartos não é o sufi-
ciente para im pedi-los de fugir para as profundezas do pântano caso
estejam p erdendo urna luta.
GUILHERME DEI SVALDI não se lembra
em qual sessáo surgiu a idéia desse chefe
LEONEL CALDEIA já perdeu muitos PCs
para cargas de caval.aria
 Em dez anos, o mundo de Arton viu centenas de
personagens, dezenas de deuses e mais problemas
que qualquer artoniano gostaria! Para comemorar
o aniversário, vamos dar uma olhada em dez
listas de dez melhores elementos de TORMENTA.
 personalidade otimista e incansável. Prova
1OOrion Drake o
protagonista dos romances O crânio e
8 Tork de que nem todos os paladinos são chatos!

o corvo e O terceiro deus é u m cavaleiro

honrado, fo rte, estóico ... E, de vez em:
quando, bem chato. Amado por uns,
odiado por outros, Orion conseguiu seu
lugar nos dez m elhores, mas apenas na
última colocação. Prova de que mesmo
q uen1 enfrenta a Tormenta p recisa de
bom humor!
9 Ingram Brassbones
Companheiro de O rion, este anão
pistoleiro realizou diversas façanhas nos
romances de Tormenta ... Nenhuma das
. ,,., . . ~
quais tao importante quanto a invençao
da bazuca!
7 Talude O Mestre M áximo da
Magia está esbravejando até agora por
ter ficado abaixo de seu eterno rival,
Vecrorius. O s alunos da Academia Arcana
vão sofrer nas provas de fim de ano!
6 Vallen Allond
5 Leon Galtran
4 Gregor Vahn O paladino
imortal, person agem de O inimigo
do mundo, cativou muitos com sua
3 Rei-Imperador Thormy
2 Lorde Vectorius
1 Alenn Toren Greenfeld
Ex-chefe bárbaro da União Púrpura
e atual líder da Ordem da Luz, este
cavaleiro tem um lugar especial e1n
Tormenta, como um dos inaiores
guerreiros do mundo e detentor de u1na
posição política respeitável. Orion e
Vallen podem ser os protagonistas dos
romances, mas n enhum deles encararia
Alenn Toren!

-
-

1OAndilla Dente-de-Ferro 7 lzzy Tarante 2 Niele A estrela de Holy Avenger

A bárbara das Montanhas Uivantes, é talvez a p ersonagem mais icônica do
personagem de O inimigo do mundo, teve
uma participação rápida, m as inarcante.
6 Nichaela cenário. Mas então como perdeu para...

Talvez sej a sua personalidade forte, ou

talvez sejam suas roupas sumárias ...
9 Lenora
5 Loriane 1 Lady Shivara Sharpblade
Rainha de Trebuck, foi a líder na
resistência contra a Tormenta. E, depois
4 Vanessa Drake Quem disse dos eventos em O crânio e o corvo e
que clérigas de l(eenn náo podem ser O terceiro deus, p assou a ter u1n papel

8 Lisandra A druida apaixonada

heroínas? Vanessa destroça inimigos e faz
alianças políticas bem melhor que seu
decisivo no cenário. Além disso, após a
captura de Thormy pelos minocauros,
pelo Paladino, filha de Mestre Arsenal,
marido Orion! quem sabe qual vai ser a importância
passou de menina doce e ingênua a
desta nobre guerreira? Shivara é urna
assassina destrut:iva. Mesmo assim, das p essoas n1ais poderosas de Arton, e
Lisandra é uma heroína, e sua trágica
participação em Holy Avenger mudou o
3 Ellisa Thorn merece o dtulo de m aior heroína.

destino de Arton para sempre.

- ---- __,.
 1OO albino O vilão de O
ínimígo do mundo parecia só um
estranho desmiolado ... Mas provou ser
muito 1nais. Se1n o albino, Arton seria
definitivamente um lugar melhor.
9 Imperador Aurakas Antigo
Princeps de Tapista, agora Imperator do
Império de Tauron, Aurakas é idolatrado
por milhares de habitantes de Arton ... E
temido por milhões!
8 O Camaleão Ele é o maior
assassino de Arcon. Pode ser qualquer um,
e atacar de qualquer lugar. Mas só por ter
matado Niele já merecia um lugar aqui!
1OTenebra Wynna pode
ser mais exuberante, n1as a linda e
misteriosa Tenebra é a que lnais mexe
com o coração dos homens - seja1n eles
mortais ou deuses.
~-~; .
9 Aharadak O Deus Menor da
Tonnenta foi o primeiro dos lefeu a
alcançar o poder divino. Mas talvez não
seja o último ...
8 Vitória Semideusa, dona da
metade de um poder infinito, estrela de
HQs publicadas no exterior? É claro que
ela te1n lugar entre os maiores de Arton!
7 O Cavaleiro Risonho
O pai de Orion Drake era só um louco,
ou tinha um plano o tempo todo? Talvez
ne1n Nünb saiba.
6 Conde ferren Asloth
5 Mitkov Yudennach
Um tirano que desejava o poder do
Reinado para si mesmo ... Mesmo com
roda a dor de cabeça que vem com ele!
4 Thwor Ironfist Quando o
general bugbear atacar, o Reinado irá
tremer...
7 Sszzaas
6 Thyatis
5 Tarso A caveirinha que flutuava
atrás de Vladislav é um dos seres mais
poderosos de Arron. E também um dos
mais simpáticos!
4 Kallyadranoch O Deus dos
Dragões era conhecido até há pouco
tempo como "O Terceiro". Mas agora
está de volta, mesmo que sem rodo o seu
poder. Qual será seu próximo passo?
3 Crânio Negro O primeiro
algoz da Tormenta e ... O que foi? Achou
algo estranho em Crânio Negro estar
nesta lista? N ão conte para ningué1n,
nem todos conhecem a identidade do
caçador de recompensas ...
2 Paladino
1 Mestre Arsenal Ora, quem
mais poderia ser aclamado como o
maior vilão de Arton? O sumo-sacerdote
da Guerra pode até ter desaparecido
depois da aventura Contra Arsenal, mas
garantimos que deve ter levado alguns
PJs consigo!
3 Mauziell, a Deusa Menor
das Avós Ninguém achava que esta
divindade com aparência de velhinha
meiga poderia ter uma participação tão
importante em O terceiro deus!
2 Sckhar Todos sabem que o
Dragão-Rei Sckhar é imensamente
poderoso ... O que ninguém sabe é o que
ele vai fazer, agora que Kallyadranoch
está de volta.
1 Nimb O Deus do Caos é o mais
querido entre os fãs de Tormenta. Ou não.

1
1
1
} Q Tiberus A capital de Tapista
1 agora é capital do Império de Tauron.
Para os mino[auros, sede de uma
' civilização orgulhosa. Para o Reinado,
covil do inimigo.
1 2
19 Thartan n Capital de Ahlen, e
local de 1nuita intriga ...
1 esta cidade é o maior exemplo da invasão
18 Doher A capital de Doherimm,
o reino dos anões, é uma rnaravilha
1 escavada nas entranhas de Arton. Pena
que seja tão difícil de encontrar!
1
I 7
Smokestone
L
- - -
1 .,
1
1
1 1
} Q O Kishin O "robô gigante"
1 de Mestre Arsenal foi vencido pelos
: jogadores, em Contra Arsenal. Mas, como
i arma de destruição em massa, covil e
masmorra ambulante, merece seu lugar
1 ent re os melhores irens mágicos que j<í.
1
surgiram em Arton!
19 O chapéu do Camaleão
l)m singelo chapéu de disfarces, que nas
1 mãos erradas tornou seu proprietário o
maior assassino do mundo.
8 A Espada-Deus Uma arma
cultuada a ponto de se tornar tuna
divindade. Só podia mes1no ser usada por
t.i.rri herói cómo Orion Drake!
J fiill:J J _ . ,
6 Lenórienn Tomada pela Aliança
N egr4, Lenórienn hoje é a capital de um
império de pesadelos. E por isso aparece
nesta lista - antes da invasão goblínóide,
devia ser um lugar muito chato.
5 A Cidade n a Tormen ta
Lar de Aharadal{, o Deus da Tormenta,
lefeu. O que não é nada animador. ..
4 Linnanthas-Sh aed A capital
da Pondsmânia é na verdade tuna
gigantesca árvore. E ne1n é a coisa mais
esquisita no Reino das Fadas!
7 Slash Calliber ,A.. estréia desta
espada inteligente e brigona foi há bem
mais de dez anos. É um dos primeiros
elementos criados para Tormenta, an[es
n1esmo de existir a idéia do cenário.
6 A armadura d e Crânio
Negro Esta armadura foi criada a
partir das m.e ni. .. Ops, melhor não
falar. Vá ler os ro1nances da Trilogia da
Tormenta de un1a vez!
5 O Arsenal A coleção de
equipamentos mágicos de Mestre Arsenal
é um tesouro para qualquer aventureiro ...
Ou grupo de aventureiros ... Ou
' .
exercito ...
-
- - -
1
3 Malpetrim Terra de heróis,
Malpetrim já foi sede de muitas
aventuras . Agora será parte de mais uma,
como foco da resistência aos minotauros.
Valkaria Milhões de habitanres,
prédios monumentais, aristocratas,
mafiosos. Valkaria te1n tudo ... Mas não
voa. Já a próxima cidade na lista...
} Vectora O Mercado nas Nuvens
é uma metrópole vibrante, e um meio de
conhecer toda Arton. Como símbolo do
cenário, conquista o topo das cidades do
continente (e de ditnensões vizinhas).
...
4 O Olho de Sszzaas
1
3
A espad a lioly Avenger A
espada do Paladino era a única coisa que
podia derrotar o 1naior ca1npeão do bem,
depois que se voltou para o mal.
2 Os Rubis da Virtude
1 Inver no e Inferno Muito
mais humildes que alguns dos Í[ens
poderosos desta lista, as espadas 1nágicas
de Vallen Allond são anuas que qualquer
aventureiro pode ter. Mas mesmo assim
possuen1 todo um caris1na próprio.
Talvez sejan1 seus nomes!

1OA batalha dos
colossos (Contra Arsenal)
9 A Revolt a dos Três
8 A escalada de Ashlen e
Ellisa em Ahlen (O inimigo
do mundo)
7 A libertação de Valk.aria 4 A derrota do Exército
A prilneira grande trama do cenário a
ser resolvida ... E os heróis, obviamente,
fora1n os personagens jogadores. Os
Libertadores, como ficam conhecidos os
grupos que co1npletam esta aventura, são
alguns dos tnaiores heróis de Arton.
l OIngram e o Doutor
Nash contra o Grêmio dos
Médicos Monstros (O crânio
e o corvo)
9 A Companhia Rubra
contra
,.
o Rei em Agonia
(Area de Tormenta) Você já
viu um lich querem 1nedo do grupo de
? p . /
.
aventureiros. ois e ...
8 A última luta do
Esquadrão do Inferno
contra o albino (O inimigo
do mundo)
-- .....
6 A morte de Niele Algué1n
realmente imaginou que ela iria morrer?
E no meio da história?
5 A queda de Gl~rienn
Os fãs de Tormenta rêm dive.rsas teorias
sobre o futuro de Arton. A queda de
Glórienn era u1na dessas teorias ... Até
que virou realidade!
do Reinado em Trebuck
A primeira grande batalha contra a
Tormenta acabou em tragédia, con1 a
vicória da tempestade aberrante. Foi este
mon1ento que cativou o autor Leonel
Caldeia para o cenário!
7 Sandro contra o Paladino 4 Paladino contra Mestre
(lfo/y Avengen
6 Orion contra Crânio
Negro (O crânio e o corvo)
Estes dois têm vários embates, mas
escolhemos a última luta do segundo
romance da trilogia. O desfecho-não é
fácil para ninguém ...
5 Sckhar e os magos
contra o Dragão da
Tormenta (O terceiro deus)
Não basta um arquimago para encarar b
Dragão cl~ Tormenta ... E um Dragão-Rei
ta1nbé1n a~uda.
3 A volta de Kallyadranoch
2 A revel ação da
identidade ·de Crânio Negro
Viu? Nós avisamos -que era um momento
importante... E acontece na última
,págitja de O crânio e o corvo. Cuidado
pata não abrir o livro por trás!
1 Me-stre Arsenal casa
Sandro e Lisandra Ora, vamos!
Quem se lembra de todos os poderes
dos clérigos? Holy A.venger tem dezenas
de momentos inarcanres, mas este
conquistou um lugar especial, co1no um
dos poucos eventos felizes na conclusão
da história.
Arsenal (lfoly Avengen
3 Keenn contra Megalokk
(0 inimigo do mundo)
2 Thormy contra Mitkov (o
terceiro deus)
1
1 Vectorius contra o
Dragão da Tormenta (O
terceiro delis) Não é a derrota do
Dragão da Tormentai mas é a luta mais
emocionante! E você pôde conferi-la aqui
mesmo, na DRAGONSLAYER!.
 ----
1O"BONG!" Niele (quer dizer,
parte dela ... ), Holy Avenger.
9 "Das trevas, trazemos a
/1
luz. Lema dos Cavaleiros do Corvo.
8 "Linchamento resolve
tudo. '' Uma das leis da cidade de
Smokestone, Piratas & pistoleiros.
7 "- LEIS CRIADAS POR
DEUSES SAO INSIGNIFI-
CANTES PERTO DE MEUS
PLANOS, MEUS OBJETIVOS,
MINHAS REGRAS." Mestre
Arsenal, Contra Arsenal.
1OSe Vallen, Ashlen e
Alenn dessem um passeio
em Ahlen, ficariam perdidos?
Alguns autores têm predileção por no1nes
parecidos ... E isso pode gerar uma bela dor
de cabeça nos leitores.
9 Niele e Shivara compram 6
roupas no mesmo alfaiate?
8 Por baixo do elmo, o
Paladino tinha rosto de
mulher? Nas suas primeiras aparições,
o poderoso Paladino era un1 amálga1na
do Paladino e da Paladina, e tinha rosto
feminino. Será que, depois de conseguir
o poder de todo o Panteão e se tornar
um dos maiores vilões de Arton, ele
conseguiu se livrar dessa maldição?
6 " ttyninn? Nunca ouvi
falar. Frase típica dos devotos
/1
de Hyninn.
5 "- Isto é outro
instrumento divinatório?
- disse Glórienn, antes
de ir. - Está olhando a
loucura de outro de seus
seguidores, Deus do Caos?
- Não - respondeu
Nimb. - Estou olhando
uma bacia com água."
(~lórienn e Ni111b, O inimigo do mundo.
7 Onde está a outra bota
da Lisandra?
O que Rhavana faz em
suas " cavalgadas"? Quem leu O
terceiro deus sabe que a rainha Rhavana
está sempre longe do Rei-Imperador
Thormy, "cavalgando". Hm1nm ...
5 Quantos membros tem
o Trio Tormenta? Originalmente,
era ines1no um trio. Mas, com o
crescimento do cenário, continua.n:ios a
chamar os autores de "Trio Tormenta'',
mes1no co1n seis escritores fixos!
4 " - Não há morte!" Roderick
Davranche, O inimigo do mundo.
3 " Que Nimb role bons
dados para você!" Ditado típico
artoniano.
2 " O sangue tingirá os
campos de vermelho/ Um
rei partirá sua coroa em
dois/ E a guerra tomará a
tudo e a todos 1 ".recho da profecia
sobre Thwor Ironfisr.
1 "-Eu sou." O Paladino, Holy
Avenger.
ENÃO QUEREM
4 Por que a cidade de
Triunphus mudou de lugar?
3 Quem é o pai de Vitória?
Essa nen1 os autores conseguem desco-
brir. Quando é perguntado, o Cassaro
responde que o pai é ele mesmo! Será?
2 Por que Thwor Ironfist es-
tá parado este tempo todo?
1 Por que as dragoas
caçadoras têm seios? Nos
paleolíticos te1npos antes de Arton,
os leitores perguntavarn por que as
metalianas, alienígenas insetóides, tinham
seios. Hoje, temos que nos virar com
as dragoas caçadoras (pelo menos até
aparecerem lefeu com seios!) .

Céu & inferno. Rock & roll.
E lá vamos nós, mais uma vez, falar dos
anos 90 nesta seção. Se você é um dinossau-
ro como eu e lembra dessa época no RPG,
sabe que o misticismo estava muito em voga.
Vampiros, lobisomens, conspirações... E mui-
tos, muitos anjos e demônios. Tudo muito
soturno, sombrio, cheio de personagens de
sobretudo dizendo-se amaldiçoados. Aqui te-
mos mais um RPG de anjos e demônios.
Mas não espere choradeira ou escuridão em
• ln Nomine.
Publicado pela Steve Jackson Games {casa
de GURPS), este era um RPG místico diferente.
Esqueça o pessoal de óculos escuros que faz
pose perto de gárgulas. Esqueça a seriedade
extrema. ln Nomine é um jogo colorido e bem-
humorado, com ênfase na ação e em PJs com
personalidades bem distintas. Não é um jogo de
humor, e muito menos raso - a maior parte das
mais de 200 páginas do módulo básico é devo-
tada à ambientação e histórico. Mas, enquanto
~··
outros jogos buscavam um clima depressivo, a
'
idéia aqui era algo como Anjos Rebeldes ou uma
espécie de Pulp Fiction celestial.
O que não deixa de ser estranho, já que o
RPG americano é uma adaptação do sério e pe-
•
sado ln Nomine Satanis - Magnae Verítas, um
RPG francês. Por alguma razão, ao fazer seu jogo
de misticismo, a Steve Jackson comprou os direi-
tos da Asmodée Éditions francesa, e virou tudo de
pernas para o ar.
' demônio em ln Nomine (ou um mortal fracote,
Seja como for, ln Nomine é um jogo peculiar.
Sua mitologia, baseada (naturalmente) na Bíblia e
no Alcorão, diz que todo o universo é na verdade a
Sinfonia - uma grande composição de autoria de
Deus. Todos nós somos notas na Sinfonia, assim
como tudo que existe. Parte da Sinfonia também
são os anjos, a primeira opção de personagens
jogadores. Mas, como estamos carecas de saber,
em um determinado momento os anjos se rebela-
ram, e muitos deles tornaram-se demônios - o
segundo tipo de PJs. Você podia ser um anjo ou
mas pouca gente escolhia isso ... ).
Mantendo o tema "musical" que permeia todo
o jogo, os anjos se dividem em Coros. São tipos,
raças ou "clãs" de anjos (essas subdivisões eram
outra mania dos anos 90), cada um com sua per-
sonalidade, poderes e responsabilidades. Alguns
dos Coros são os Cherubim (anjos da guarda), os
Ofanim (criaturas frenéticas de puro movimento),
os Malakim (anjos guerreiros incorruptíveis) e os
Kyriotates (seres sem forma, que controlam cor-
pos mortais). Cada Coro tem um Bando (ou Banda)
equivalente: são grupos de demônios, resultado da
queda de anjos dos respectivos Coros. Algumas
das Bandas são os Balseraphs (mentirosos e en-
ganadores), os Calabim (destruidores caóticos),
as Lilim {tentadoras e sedutoras) e os lmpudítes
{ladrões de energia dos humanos). Cada anjo ou
. rundo do 1SttJÍ
demônio também serve a um Arcanjo ou Príncipe
Demônio, o que termina de delinear seus poderes e
personalidade. Por exemplo, um Malakim de Domi-
nic (o Arcanjo do Julgamento) é um tipo de inquisi-
dor celestial, que pode sentir a corrupção de outrqs
anjos guerreiros. Cada Coro e Banda tem também -~
urna forma celestial (sua aparência verdadeira,
adotada longe da Terra). Algumas são bizarras: os
Cherubim são animais mamíferos alados, enquan-
to que os Ofanim são grandes rodas de fogo!
Ao contrário do famoso colega de editora
GURPS, ln Nomine tem regras simples e objeti-
vas. As rolagens são feitas com 3d6 (assim como
em GURPS), uma combinação aqui chamada de
d666. Num detalhe divertido, há uma mecânica
especial para o d666: quando o jogador rolava
três 6, isso significava intervenção diabólica e,
ao rolar três 1, intervenção divina! Éclaro que in- .. --._
tervenção divina não era agradável quando você
estava jogando com um demônio ...
As aventuras de ln Nomine costumavam
envolver ação, tiroteios, poderes celestiais e in-
fernais e missões para Arcanjos ou Príncipes De-
mônios. Apesar dessa ênfase, os anjos e demô-
nios precisavam ter cuidado ao danificar objetos
terrenos ou principalmente ferir mortais, já que
isso causa "dissonância" (algo descrito como "o .f
som de um prego riscando um quadro-negro no
meio da Sinfonia"). Com muita dissonância, anjos
e demônios adquiriam desvantagens físicas e psi-
cológicas, atraíam atenção do inimigo e podiam
receber castigos de seus superiores.
ln Nomine vale a pena mesmo que você (as-
sim como eu) esteja mais interessado em diver-
são e explosões do que em misticismo. A leitura
do módulo básico é um prazer por si só, com
seus contos e comentários sarcásticos. A expli-
cação do idioma infernal diz que é uma corrupção
degradante do idioma celestial... Semelhante ao
que os americanos fizeram com o inglês britâni- "
co. Destaque também para a explicação sobre as
personalidades dos Coros de anjos, descrevendo
como cada um faria para pegar uma latinha de
refrigerante em uma máquina automática.
. "'
ln Nomine é a prova de que profundidade e in-
terpretação podem vir junto com leveza e diversão.
Eum anjo com uma espingarda calibre 12.
LEONEL CALDEIA
 A DRAGONS LAYER traz artigos e matérias sobíe os RPGs mais
jogados no Brasil. Vamos conhecê-los!

Dungeons & Dragons RPG para

aventuras medievais e de fantasia. Existem diversos
cenários pré-prontos. Os mais jogados são TORMENTA,
FoRGOTTENREALMS e RE1Nos DE FERRO. Para jogar D&D
você precisa do Livro do Jogador, do Livro do
Mestre e do Livro dos Montras, publicados pela
Devir Livraria.

Mutantes & Malfeitores

RPG para aventuras modernas e de super-heróis. Para jogar
M&M você precisa do Mutantes &Malfeitores, publicado
pela Jambô Editora.

3 D&T RPG para aventuras no estilo anime/mangá/games.

Para jogar 3D&T você precisa do Manual 3D&T Alpha, publicado
pela Jambô Editora. Você também pode fazer o download do livro,
gratuitamente, em www.jamboeditora.com.br. Devido a suas
regras simples e rápidas, 3D&T é o RPG ideal para iniciantes .

·--- ...., ...

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-.-..:......~ OS DEUSES INDICARAM SEU

NOME, DANDO-LHE DENTES
AFIADOS AO NASCER.

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você EXIGIU SEU NOME, \ o - ·-:.----

USANDO-OS PARA MATAR

AOS CINCO INVERNOS.
 '
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7

A
!'

JÁ ESCOLHI MINHA PRESA, E QUAL CABEÇA

MEU PAI. TRARÁ PARA ADORNAR
MEU SALÃO? UM YETI?
UM REMORl-IAZ?

MEROS AN IMAIS.
MINHA PRESA ê UM
HOMEM.

O HOMEM QUE ROUBOU O

GELO ETERNO DE NOSSO POVO.
TRAGAM-ME AS MULJ.IERES1
O VINHO E O OURO! ARRAJ<1
O AÇOUGUEIRO, ORDENA!

~NHA AQUI, MINHA LEITOA.

ARRAK ACABA DE VOLTAR DAS
MONTANHAS UIVANTES, E
PRECISA DE SEU CALOR!
 SEU CHARME
ME CONQUISTOU,
ARRAK . DEIXE-ME
AQUECê.-LO!

,/ o

MOSTRE-SE!
ARRAK VAI BEBER
SEU SANGUE!

OS DEUSES NUNCA
ENTENDERÃO NOSSO
AMOR, ARRAK •••
 - ~·
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 É GELO •••?

É GELO ETERNO. MÁGICO.

PERTENCE AO MEU POVO. É SEU? TOME.
NÓS JÁ TEMOS
NOSSA
RECOMPENSA.

SE PRECISAR DE ALGO,
PODE ME CHAMAR. SOU
VALLEN ALLOND.

EU VOU MATAR VALLEN ALLOND.

VALLEN ALLOND MATOU

MINHA PRESA•• •
 •
ec1
• 1

Azerbaijão, 6eórgia e Turquia sob o

jugo do oleoduto BTC, que farjorrar
mis~rla, terror e tensão no Cáucaso

u,.11"'"'º
ch••1.i11M • .-·uu...
 2 Notícias do Bardo
Retrospectiva do RPG, e previsões dos nossos profetas!

4 Encontros Aleatórios
Já vai tarde!

6Reviews
Kimaera: Dois Mundos, Mouse Guard RPG, Agentes
da liberdade.

9 Sir Holland
Mas ele é tão bonitinho!

10Toolbox
Não faça a guerra (pelo menos, não sempre).

12 Mestre da Masmorra
Odesafio de fazer desafios.

14 Tormenta RPG
Oprimeiro aperitivo para o grande banquete.
I '
42 Desalio do Desenho
Os pró~imos astros do traço!

44 Gazeta do Reinado
Este bardo não tem sorte mesmo!

46 Cheia de Fase
Um homem-lagarto incomoda muita gente...

481010010
As dez melhores listas de dez melhores.
~
54 Fundo do Baú
\i Vá pro céu com este RPG.

56 Batismo de Gelo
Biografia não-autorizada.

-f: ~
_/ ~

·,.. , ' ~ .
1
d esc~u1_ r\

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1f!!! · · · lnlb....J Pffl~- ' ' ' ·--=
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