Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Economia Empresarial
Economia Aplicada
Economia Empresarial
5
Apresentação do curso
Síntese do conteúdo
• Monetário Capítulo 4
• Cambial Capítulo 5
Economia Empresarial
6
Noções de Microeconomia
Lei da Demanda
Relação inversa entre o preço e a quantidade que os demandantes
desejam e podem comprar de um determinado bem ou serviço
Lei da Oferta
Relação direta entre o preço e a quantidade que os ofertantes
desejam e podem produzir e vender de um determinado bem ou
serviço
Economia Empresarial
7
Custo de Oportunidade:
o conceito econômico que nos acorda pela manhã!
Ganho
$
Arrependimento
Custo da
Oportunidade
Perdida
Renda
Ações
Fixa
Custo de Oportunidade:
o conceito econômico que nos acorda pela manhã!
Ganho
Subjetivo
Land Tudo
Rover mais
Economia Empresarial
8
Custo de Oportunidade:
o conceito econômico que nos acorda pela manhã!
Ganho
Por hora
$
Implantes
Clínica
Geral
Custo de Oportunidade:
o conceito econômico que nos acorda pela manhã!
O conceito de custo de oportunidade envolve uma avaliação das escolhas que fazemos
em tudo em nossas vidas, especialmente na esfera econômica.
Ninguém gosta de se arrepender de suas decisões. E isso é válido também em
Economia. Uma pessoa pode decidir aplicar seu dinheiro em renda fixa por receio do risco
do mercado de ações. Mas... se a bolsa subir muito, essa pessoa vai avaliar a diferença
entre o que ganhou em renda fixa e o que poderia ter ganho caso tivesse aplicado em
ações. Essa diferença mede o “tamanho” do arrependimento dessa pessoa por ter deixado
passar uma oportunidade. O ganho não-auferido é o custo da oportunidade perdida.
Mas existem outros exemplos de avaliação do custo de oportunidade que nada tem a ver
com ganho financeiro. Comprar um apartamento e descobrir, dias depois, um novo
lançamento com mais itens de conforto ou localização gera arrependimento. De novo,
esse arrependimento é a diferença entre a satisfação que temos pelo imóvel comprado e a
satisfação que poderíamos ter se tivéssemos esperado mais uns dias. Outro custo da
oportunidade perdida.
O interessante é que o custo de oportunidade é o conceito que nos acorda pela manhã
todos os dias. Quando o despertador toca, pensamos na melhor escolha a fazer: dormir
mais dez minutos ou “pular” da cama e chegar ao trabalho no horário? Comparando a
satisfação do sono extra com a satisfação de chegar cedo no trabalho, a maioria de nós
“trava” o despertador e dorme mais 10 (ou 30...) minutos!
Em resumo: o custo de algo será sempre medido por aquilo que deixamos de ter para
obtê-lo.
Economia Empresarial
9
Custo de Oportunidade:
Aplicação às leis de oferta e demanda
Comprar determinado bem significa abrir mão de comprar outros. Afinal, a renda dos
demandantes é limitada. Quando um bem é muito caro, a satisfação de adquiri-lo pode
ser menor do que a satisfação que deixamos de ter em relação a todos os outros bens
que deixaremos de comprar. Essa avaliação da diferença de satisfação nada mais é do
que a aplicação do conceito de custo de oportunidade sob a ótica do demandante.
Quanto mais caro se torna um bem, menor tende a ser a demanda por ele pois algumas
pessoas concluem que não vale a pena sacrificar tantos outros bens para comprá-lo.
Sob a ótica da oferta ocorre algo parecido. Quando o preço de um bem sobe e a
margem de lucro que o ofertante pode obter com ele também se eleva, ofertar outros
bens menos lucrativos pode significar deixar passar a oportunidade de lucrar mais. A fim
de não incorrerem em custo de oportunidade, os ofertantes tendem a ampliar a oferta
dos bens cujos preços e margens de lucro são maiores.
Tendência ao equilíbrio em
mercados competitivos
p O
p2
pE
p1
0 q1 qE q2 q
Economia Empresarial
10
p O
pE2
pE1
D2
D1
0 qE1 qE2 q
O1
p O2
pE1
pE2
0 qE1 qE2 q
Economia Empresarial
11
p O3
O1
pE3
pE1
0 qE3 qE1 q
Elasticidade‐Preço da Demanda
(sensibilidade ou reação da demanda ao preço)
eP = %
q / %
p
p1
DA
Economia Empresarial
12
Elasticidade‐Preço da Demanda
(sensibilidade ou reação da demanda ao preço)
• Atendimento • Disponibilidade
• Experiência de • Consumo imediato
consumo • Muitos pontos de
• Ponto de venda bem venda
localizado • Fácil substituição
• Exclusividade
DB
DA
Elasticidade‐Preço da Demanda
(sensibilidade ou reação da demanda ao preço)
Peso no orçamento: todos nós somos mais sensíveis a variações nos preços dos itens com maior
peso em nosso orçamento. Você reagiria mais a um aumento de 15% no preço do cafezinho ou a um
aumento dos mesmos 15% no preço da gasolina? Certamente, como gastamos maiores parcelas de
nosso orçamento em gasolina, reagimos muito mais às variações de preço desse último item. Da
mesma forma, pessoas mais pobres são mais sensíveis ao preço pois mesmo pequenas variações nos
preços acabam pesando em seu orçamento.
Economia Empresarial
13
Elasticidade‐Renda da Demanda
(sensibilidade ou reação da demanda a variações na renda)
eR = % q / % R
Produtos “Top”(ou bens superiores):
demanda varia no mesmo sentido da renda
a demanda migra para esses bens quando a renda aumenta
no caso dos bens “Top”, eR > 0, isto é, a relação entre renda e
demanda é direta
Elasticidade‐Renda da Demanda
(sensibilidade ou reação da demanda a variações na renda)
eR = % q / % R
Top de Linha Populares
MIGRAÇÃO DO CLIENTE
DIVERSIFICAÇÃO DE
PRODUTOS E SERVIÇOS
Economia Empresarial
14
Elasticidade‐Renda da Demanda
(sensibilidade da demanda à renda dos demandantes)
No caso dos bens “top”, quando a renda aumenta, a demanda também se eleva.
Com isso, na fórmula acima, termos variações positivas tanto no numerador quanto no
denominador. Por outro lado, quando a renda cai, a demanda também cai, Com isso,
na mesma fórmula, teremos variações negativas tanto no numerador quanto no
denominador.
Em outras palavras, a eR dos bens superiores é sempre maior que zero.
Quando nossa renda aumenta, aumentamos a demanda por filé mignon, minutos de
telefonia celular e sessões de cinema. Esses são bens e serviços para os quais a
demanda varia junto com a renda. Se a renda cai, a demanda por esses itens tende a
cair também.
No caso dos bens “pop” ocorre o inverso. Quando nossa renda cai, a demanda por
eles aumenta pois estamos substituindo os bens “top” pelos mais populares. Mas
quando a renda aumenta, fazemos o contrário. Na fórmula do slide anterior, teremos
variações positivas divididas por variações negativas e vice-versa.
Em outras palavras, a eR dos bens inferiores é sempre menor que zero.
Casos práticos
Cafeterias
O executivo desempregado
Economia Empresarial
15
Caso 1 – Cafeterias
Caso 2
Reservas pela internet
b) Nas vendas no balcão, as tarifas deveriam ser mais altas (o famoso “preço
de balcão”), destinadas a clientes que chegam repentinamente querendo se
hospedar de qualquer forma.
Economia Empresarial
16
Caso 3
O executivo desempregado
Desanimado e sem muito dinheiro para gastar, foi até a loja Via Vetro,
escolheu um terno e, no provador, descobriu uma etiqueta da
Springfields.
Economia Empresarial
17
Confessar -5 ; -5 0 ; -10
Economia Empresarial
18
Trânsito
Contas de água em prédios residenciais
Confraternização em uma pizzaria
29
Cartel ou não‐cartel?
Nível 1 Nível 2
(alto) (baixo)
Nível 1 $9;$9 $ 13 ; $ 6
(alto)
A
Nível 2
$ 6 ; $ 13 $ 10 ; $ 10
(baixo)
Economia Empresarial
19
B B
A A
Nível 2 Nível 2
(baixo) $ 6 ; $ 13 $ 10 ; $ 10 (baixo) - $ 6 ; $ 23 $ 10 ; $ 10
Tentação de trair
Dano de ser traído
No mercado 2, tanto a tentação de traição quanto o dano em ser
traído são muito maiores. O cartel é muito menos provável no
mercado 2, muito embora o acordo beneficie ambas as empresas
tanto no mercado 1 quanto no mercado 2.
Economia Empresarial
20
Síntese do conteúdo
• Monetário Capítulo 4
• Cambial Capítulo 5
Principais variáveis
macroeconômicas
Economia Empresarial
21
Bens e
Cambial Monetário
serviços
Política Política
Política Fiscal Monetária
Cambial
Economia Empresarial
22
30 30 10
IGP-DI
Mês de referência
IGP-M
21 21 29
Economia Empresarial
23
25%
20%
15%
IGP-M
10%
5%
IPCA
0%
‐5%
2008.01
2008.06
2008.11
2009.04
2009.09
2010.02
2010.07
2010.12
2011.05
2011.10
2012.03
2012.08
2013.01
2013.06
2013.11
2014.04
2014.09
2015.02
2015.07
2015.12
2016.05
2016.10
2017.03
2017.08
2018.01
2018.06
2018.11
2019.04
2019.09
2020.02
2020.07
2020.12
Economia Empresarial
24
Inflação no Brasil:
IGP‐DI, IGP‐M, INPC e IPCA – 2008‐2020
Variação percentual acumulada no ano
Casos práticos
Economia Empresarial
25
Caso 4
Setor de serviços
Um empreendedor oferece serviços para famílias que moram em apartamentos
na cidade de São Paulo: faxina, arrumação, pequenos consertos elétricos e
hidráulicos etc.
Caso 5
Imóvel na planta
Em abril de 2011, uma construtora vendeu um apartamento na planta para uma
aluna de MBA da FGV. O financiamento era direto com a incorporadora e com
prazo de dez anos.
Mas, em abril de 2014, depois de usar o IGP-M durante apenas dois meses, a
empresa se arrependeu e propôs à aluna a troca do índice de correção, que
passaria a ser o IPCA. A empresa argumentava que o IGP-M havia se elevado
muito nos anos anteriores como 2002, 2004 e 2010, causando dificuldades de
pagamentos para os compradores, vários casos de inadimplência e perda dos
imóveis.
b) Sabendo que a aluna pretendia quitar a dívida em agosto de 2014, ela fez bem em
manter o IGP-M? E se ela fosse levar o financiamento até o final em 2021? Teria feito
bem?
Economia Empresarial
26
Como você acha que o empresário chegou aos valores de 35%, 22% e
23%?
Exemplo:
Economia Empresarial
27
PIB: somatório dos valores dos bens e serviços finais produzidos dentro
das fronteiras de um país em dado tempo
Mas, por que somente bens e serviços finais ?!
Aço = $ 4 bi
exportação
$ 1 bi
Impostos
VA
$ 3 bi
Construção
$ 4 bi
$ 10 bi
$ 1 bi VI
VP
Cimento = $ 1 bi
VA = VP – VI
Valor Agregado = Valor do Produto – Valor dos Insumos
Economia Empresarial
28
Economia Empresarial
29
Esboço da resolução
calculando o PIB de Lisarb
$ 1700
Extração de
madeira
$ 2000 $ 4500 Demanda de
$ 3700
Fabricação bens e
de móveis serviços
Outros
insumos $ 1000 finais
$ 1000 Apresentação
teatral $ 1300
$ 6.500 =
Σ VA = $ 6.500
Extração
de madeira
Produto = Renda 57%
Fabricação
de móveis
23%
Economia Empresarial
30
Produto
PIB
Gasto Renda
Economia Empresarial
31
Existe uma confusão muito comum entre renda per capita e PIB per capita. Muitas fontes
citam o valor do PIB dividido pela população como uma aproximação da renda per capita.
Mas, rigorosamente, é preciso fazer alguns ajustes no valor do PIB antes de dividi-lo pelo
número de habitantes se o objetivo é chegar ao valor da renda per capita.
Em países como o Brasil, sabemos que existem muitas empresas multinacionais que
enviam lucros para suas sedes continuamente. Ao mesmo tempo, há empresas brasileiras
com operações no exterior que remetem lucros para nosso país. Da mesma forma, quando
compramos música de um artista estrangeiro, a gravadora deverá remeter royalties para os
autores no exterior. Por fim, emigrantes e imigrantes estão sempre enviando ou recebendo
renda de suas famílias lá fora.
Para chegarmos ao valor da renda per capita é preciso, primeiro, subtrair do PIB (renda
total gerada dentro das fronteiras de um país) toda a renda enviada ao exterior (REE) e
somar toda a renda recebida do exterior (RRE). Ao fazer isso, chegamos ao valor do
Produto Nacional Bruto ou PNB.
PIB – REE + RRE = PNB
O PNB corresponde ao total da renda apropriada dentro das fronteiras do país. Assim,
rigorosamente, a renda per capita corresponde ao valor do PNB dividido pelo número de
habitantes.
Nos países em que os valores da REE e da RRE são muito próximos, o PIB per capita se
torna uma excelente aproximação para a renda per capita. Mas isso nem sempre acontece.
Economia Empresarial
32
Poupança e Investimento
Primeira aproximação
I=S
C = Consumo
I = Investimento
S = Poupança (save em inglês)
Economia Empresarial
33
Poupança e Investimento
Visão contábil
I=S
Utilização Origem
ATIVO PASSIVO
Investimento Capital de
Imobilizado terceiros Poupança
(projetos realizados)
(funding)
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
Capital
próprio
Poupança e Investimento
Primeira aproximação
Economia Empresarial
34
Poupança e Investimento
Análise completa
S privada
I privado
I=S S do governo
I do governo
S externa
Poupança e Investimento
Análise completa
I + IG = S + S G + S X
I privado = aquisição máquinas, equipamentos, infraestrutura e capital humano pelo setor privado
I do governo = obras públicas e compra de equipamentos pelo governo
S = renda não-consumida de pessoas e empresas
SG = poupança do governo, ou seja, sobra orçamentária do governo (deduzidos gastos com juros e custeio)
provisionada para gastos com projetos de investimento
SX = poupança externa, isto é, ingresso líquido de capitais estrangeiros
Muitos países mais pobres têm dificuldades de gerar poupança suficiente para financiar os projetos de
investimento necessários para o crescimento do PIB.
Nesses casos, é comum que esses países cresçam se financiando com ingressos de capital estrangeiro (SX,
poupança externa).
Em outros casos, parte da poupança privada ou externa é simplesmente emprestada ao governo que, por gastar
demais, “despoupa” (isto é, se endivida, SG negativo).
Governos que gastam menos com pessoal, previdência e custeio da “máquina” administrativa destinam
excedentes de arrecadação para o investimento (isto é, poupam SG positivo).
Economia Empresarial
35
Tendência de
longo prazo
Oferta
Agregada
tempo
(trimestres)
Em qualquer país do mundo, com raras exceções, o PIB possui clara tendência de crescimento ao
longo do tempo.
Mas o crescimento econômico não ocorre de maneira suave!
O PIB no curto prazo (trimestre a trimestre) oscila em torno de uma tendência de crescimento (ou
tendência de longo prazo).
PIB
Tendência de
longo prazo
ou “trend”
tempo
Economia Empresarial
36
PIB
tempo
Como a tendência (ou crescimento de longo prazo) é determinada pelo investimento, países com
maiores níveis de investimento podem crescer mais de forma sustentada sem grandes
pressões inflacionárias
PIB Pressão
inflacionária
Pressão por
desemprego
tempo
Ao longo das flutuações cíclicas, se a demanda agregada excede a oferta potencial, as empresas
começam a operar próximas do limite de capacidade e a reduzir seus estoques. Isso gera
pressões por altas generalizadas de preços (inflação).
Se a demanda agregada permanece abaixo da oferta agregada, as empresas começam a operar
com excesso de ociosidade e tendem a demitir empregados (desemprego).
Economia Empresarial
37
Produto
Consumo
Gastos
Públicos**
Renda
Comércio
Externo***
8000
7000
R$ bilhões
6000
5000
2006 T1
2006 T4
2007 T3
2008 T2
2009 T1
2009 T4
2010 T3
2011 T2
2012 T1
2012 T4
2013 T3
2014 T2
2015 T1
2015 T4
2016 T3
2017 T2
2018 T1
2018 T4
2019 T3
2020 T2
Economia Empresarial
38
Finanças Públicas
Três conceitos fundamentais
Dívida Pública:
A dívida pública cresce por conta do Déficit Nominal
Finanças Públicas
Três conceitos fundamentais
(IG + G) T Juros
$105 $100 $25
- $10 $30
Economia Empresarial
39
Finanças Públicas
Fundamentos
Despesas com juros = gastos líquidos (ou despesas líquidas) do governo com juros
e outros acréscimos de natureza financeira (correção inflacionária e cambial,
por exemplo)
Finanças Públicas
Dívida Pública e Dívida Externa
US$ 226,4 bi
Dívida Privada
Dívida Privada Interna
Economia Empresarial
40
Déficits Públicos:
1 $ 1000 0 0
2 0
3 - $ 60
4 - $ _______
4.a - $ 60
Economia Empresarial
41
Aplicação – resolução
1 $ 1000 0 0 $ 1.000
2 0 $ 1.000 $ 100 $ 100
3 - $ 60 $ 1.100 $ 110 $ 50
4 115
- $ _______ $ 1.150 $ 115 $0
- $ 60 $ 1.150 $ 60 $0
4.a
- $ 60 $ 600 $ 60 $0
LEMBRETE:
Aplicação: mensagens
Economia Empresarial
42
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Déf.Nominal 2,3 1,5 3,3 2,2 2,2 2,8 3,3 6,1 9,0 9,0
Juros 6,3 5,6 5,4 5,0 5,0 4,8 5,2 5,6 8,3 6,5
Déf.Primário -4,0 -4,1 -2,1 -2,8 -2,8 -2,0 -1,9 0,5 0,7 2,5
Mercado Monetário:
O regime de metas para a inflação: um story telling
37,5° C
36,5° C = Ideal
35,5° C
Economia Empresarial
43
Mercado Monetário:
O regime de metas para a inflação: um story telling
39,5° C
37,5° C
36,5° C - Ideal
35,5° C
79
Mercado Monetário:
O regime de metas para a inflação: um story telling
Quem é o médico?
O que é a Dipirona?
Economia Empresarial
44
Mercado Monetário:
O regime de metas para a inflação
• Ação antecipativa: a taxa de juros demora para ter efeitos sobre a inflação
Causas da inflação
• Excesso de Demanda (flutuações cíclicas do PIB)
• Componentes Temporais:
− Inércia (inflação passada que se repete no presente)
− Expectativas (inflação futura esperada que é antecipada)
• Choques de Custos
• Inflação acima da meta ou ameaçando superá-la: juros são elevados e mantidos altos
até que a inflação dê sinais de convergência para a meta
Mercado Monetário:
O regime de metas para a inflação: um story telling
4% = Meta
NIKIKI...
2,5%
Tempo
Economia Empresarial
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
jan.2016
jan.2007
abr.2007
abr.2016 jul.2007
out.2007
jul.2016 jan.2008
IPCA
abr.2008
out.2016 jul.2008
out.2008
IPCA
jan.2009
jan.2017 abr.2009
jul.2009
abr.2017 out.2009
jan.2010
abr.2010
jul.2017 jul.2010
Selic
out.2017 jan.2011
abr.2011
jul.2011
jan.2018 out.2011
jan.2012
abr.2018 abr.2012
jul.2012
jul.2018
out.2012
jan.2013
abr.2013
out.2018 jul.2013
Selic
out.2013
jan.2019 jan.2014
abr.2014
jul.2014
abr.2019 out.2014
jan.2015
jul.2019 abr.2015
jul.2015
out.2015
out.2019 jan.2016
abr.2016
jan.2020 jul.2016
out.2016
jan.2017
abr.2020 abr.2017
jul.2017
jul.2020 out.2017
jan.2018
out.2020
abr.2018
jul.2018
Economia Empresarial
45
46
Casos práticos
Crédito ao consumidor
Crédito ao empresário
Caso 6
Cozinha planejada
Em novembro de 2016, quem assistisse aos canais especializados em
vendas pelas tvs a cabo encontraria uma oferta quase irresistível de
crédito direto ao consumidor (CDC, com taxas pré-fixadas).
Economia Empresarial
47
Caso 7
O gerente e o empresário
Em abril de 2017, um empreendedor, dono de uma empresa de porte médio,
comparece a sua agência bancária, convidado por seu gerente pessoa
jurídica. O gerente mostrou a ele um gráfico onde era possível observar a
queda contínua da Selic e das demais taxas de juros na economia brasileira
desde meados de 2015.
Mercado Cambial
Fundamentos
Economia Empresarial
48
Regimes cambiais
Outros Regimes:
Câmbio Fixo (China): o Banco Central se compromete a comprar e
vender a determinada paridade, evitando a flutuação
Câmbio Livremente Flutuante (Europa): o Banco Central permite que o
mercado determine livremente a taxa de câmbio
4,25
4,00
3,75
3,50
3,25
3,00
2,75
2,50
08/12/2014
21/01/2015
05/03/2015
17/04/2015
02/06/2015
15/07/2015
26/08/2015
08/10/2015
23/11/2015
06/01/2016
19/02/2016
04/04/2016
17/05/2016
Economia Empresarial
49
4,25
4,00
3,75
3,50
3,25
3,00
2,75
2,50
20/05/2016
04/07/2016
17/08/2016
29/09/2016
14/11/2016
27/12/2016
07/02/2017
23/03/2017
09/05/2017
21/06/2017
02/08/2017
14/09/2017
27/10/2017
12/12/2017
25/01/2018
12/03/2018
24/04/2018
07/06/2018
19/07/2018
30/08/2018
15/10/2018
28/11/2018
11/01/2019
22/02/2019
09/04/2019
23/05/2019
O Balanço de Pagamentos
FMI
Banco Central
Transações Correntes
Conta de Capitais
• Reservas internacionais
• Moratória externa (crise cambial)
• FMI – Fundo Monetário Internacional
Economia Empresarial
50
O Balanço de Pagamentos
Transações Correntes
• Balança Comercial
• Balança de Serviços
• Balança de Rendas
• Transferências Unilaterais
Conta de Capitais
• Investimento Direto
• Operações Bancárias
• Capitais de Carteira (especulativos)
O Balanço de Pagamentos
Transações Correntes
• Balança Comercial
• Balança de Serviços
• Balança de Rendas
• Transferências Unilaterais
Conta de Capitais
• Investimento Direto
• Operações Bancárias
• Capitais de Carteira (especulativos)
Economia Empresarial
51
O Balanço de Pagamentos
Transações Correntes
• Balança Comercial: só o valor das mercadorias
• Balança de Serviços: turismo, seguros, transporte
• Balança de Rendas: juros, lucros, direitos sobre propriedade intelectual
• Transferências Unilaterais: doações (operações sem contrapartida)
Conta de Capitais
• Investimento Direto: capital produtivo
• Operações Bancárias: empréstimos e amortizações
• Capitais de Carteira: bolsa, aplicação em renda fixa
Não confunda!
Balança comercial não é sinônimo de Balanço de Pagamentos. Ela é apenas
uma parte da metade das transações do país com o exterior! Inclui somente
importações e exportações de bens (conceito FOB – Free on Board).
Nem todas as entradas e saídas de dólares são chamadas de “fluxo de
capitais”! Capital é somente o que se registra na Conta de Capitais, isto é,
dinheiro em busca de lucro ou juros, entrando ou saindo do país!
Câmbio
Economia Empresarial
52
Economia Empresarial
53
CENÁRIO 1:
contraste entre as variáveis internas e externas
CENÁRIO 1
Economia Empresarial
54
CENÁRIO 2:
relações entre políticas monetária e fiscal
Expectativas
2017 2018 para 2019***
Crescimento do PIB +4,5% -1,9% +0,5%
CENÁRIO 2
Economia Empresarial