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MASTER TRAINER INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Jonathan Giomo
Master trainer em Inteligência Emocional, Master
Coach, Master Practitioner em PNL, Rebirther,
Constelador familiar e Hipnoterapeuta Clássico e
Ericksoniano. Jonathan é especialista em
desenvolvimento pessoal e profissional através
de métodos de alto impacto, impactando
milhares de pessoas individualmente e em grupos
de forma presencial e online. Fundador do
Instituto Giomo de Felicidade e Performance
Humana. Empresário há mais de 11 anos.

Certificações internacionais pela GCC – Global


Coaching Community, ECA – European Coaching
Association, BCI – Behavioral Coaching Institute,
ACT Institute, Lyouman Corp e Mataforum
Internacional.

Algumas certificações do profissional:

Master Trainer em Inteligência Emocional


Professional and Self Coaching
Business and Executive Coaching
Master Coach
Leader Training Coaching
Coaching em Vendas Training
Practitioner em PNL
Master em PNL
Master Hipnose Clínica
Hipnose Ericksoniana Avançada, Regressão e progressão de idade, depressão, dissociação e distúrbio de vínculos,
respostas ideomotoras e transe conversacional.
Autohipnose NeuroChange
Master Rebirthing / Renascedor
Constelador Sistêmico Familiar
Pós-Graduação em Consultoria de Empresas e Gestão de Pessoas

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DIREITOS AUTORAIS

A utilização, reprodução, apropriação, armazenamento em banco de


dados, sob qualquer forma ou meio dos textos, fotos e outras criações
intelectuais em cada publicação desta apostila é terminantemente proibida
sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais.

Este material é um produto do Instituto Giomo – Felicidade & Performance.

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INSTITUTO GIOMO
Desenvolvemos nos seres humanos novos significados, crenças e
comportamentos alinhados aos seus interesses, respeitando o perfil e
gerando mudanças e estados de
felicidade e performance de longo
prazo para aumentar as conquistas
materiais, emocionais e profissionais.

Missão
Desenvolver nos seres humanos
comportamentos alinhados aos seus interesses respeitando o perfil e
gerando mudanças e estados de felicidade e performance de longo prazo.

Visão
Ser o maior instituto comportamental do Brasil, possibilitando mudar a vida
do maior número de pessoas.

Valores
• Enxergar seres humanos em primeiro lugar
• Evolução contínua através de constante buscas e questionamentos
• Visão sistêmica para compreender o todo
• Proporcionar mudanças de longo prazo
• Mente aberta para evoluir com diferentes pontos de vista

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OUTROS TREINAMENTOS E FORMAÇÕES

EXTRAORDINÁRIO DAY IMERSÃO PODER EMOCIONAL

Venha viver um dia inteiro de forte O mais impactante evento de alto


impacto emocional para criar uma impacto emocional da região. São
vida extraordinária de realizações. dois dias para desbloquear sua
melhor versão.

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Vender é uma arte que se aprende. Torne-se um líder de performance


Treinamento intensivo em vendas e resultados aprendendo a
com técnicas de PNL e Coaching. motivar, engajar e acompanhar
sua equipe.

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FORMAÇÃO EM HIPNOSE FORMAÇÃO EM PNL

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avançado para você realizar atingir metas e alcançar
autohipnose ou se tornar um resultados positivos no âmbito
hipnoterapeuta que transforma pessoal e profissional.
vidas.

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ferramentas da programação líderes a promover mudanças e
neurolinguística. evolução.

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FORMAÇÃO REBIRTHING ANALISTA COMPORTAMENTAL

Aprenda a mais poderosa técnica Aprenda de forma avançada os


terapêutica para ressignificar padrões comportamentais dos 4 perfis
traumas desde a concepção e e você será capaz de despertar o
nascimento. potencial máximo nas pessoas.

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A mais impactante e eficiente formação Torne-se um Business e Career Coach


para quem deseja dominar a maestria e ajude empresas, líderes, equipes e
em se comunicar em reuniões, gestores a elevarem seus resultados.
apresentações e palestras.

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IG COMPORTAMENTAL
A Plataforma da IG Comportamental foi desenvolvida por uma equipe de especialistas em
gestão de pessoas, coaches, psicólogos e consultor
es empresariais que sentiam a
necessidade de um suporte
tecnológico sistêmico e inovador
para alavancar os resultados de seus
clientes.

Plataforma de análise
comportamental e engenharia de
equipes com 96,1% de precisão

ANÁLISE COMPORTAMENTAL + ENGENHARIA DE EQUIPES + RECRUTAMENTO COMPORTAMENTAL

Diferenciais da IG Comportamental

• Relatórios independentes resumidos e completos com mais de 35 páginas;


• Índices e gráficos de validação que permitem identificar quando o candidato ou pequisado
está tentando burlar o teste;
• Design e linguagem amigável que facilita a leitura e o entendimento dos clientes e
colaboradores;
• Mapa de pontos fortes e competências comportamentais com sobreposição do mapa de
desempenho desejado que permite identificar pontos específicos de desenvolvimento;
• Possibilidade de convidar a equipe para dar um feedback 360° comportamental para o líder e
avaliar de forma mais precisa o seu desempenho;
• Mapeamento adicional do estilo de liderança com indicação dos pontos fortes e dos possíveis
pontos de melhoria;
• Mapa de compatibilidade profissional que revela os motivadores de carreira e muito mais!

www.igcomportamental.com.br

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SUMÁRIO

Sumário
MASTER TRAINER INTELIGÊNCIA EMOCIONAL ..................................................... 2
DIREITOS AUTORAIS ................................................................................................... 3
INSTITUTO GIOMO ...................................................................................................... 4
OUTROS TREINAMENTOS E FORMAÇÕES .............................................................. 5
IG COMPORTAMENTAL .............................................................................................. 8
SUMÁRIO ........................................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 14
MAPAS E FILTROS ........................................................................................................... 15
INCONSCIENTE X CONSCIENTE .................................................................................... 17
RAPPORT .......................................................................................................................... 21
ÂNCORAS ......................................................................................................................... 23
CRIANDO ÂNCORAS .................................................................................................. 24
EXERCÍCIO: INSTALANDO ÂNCORA ............................................................................ 25
EXERCÍCIO: EMPILHAMENTO DE RECURSOS........................................................... 25
SUBMODALIDADES ........................................................................................................ 26
CONTROLANDO AB-REAÇÕES ..................................................................................... 28
CRENÇAS.......................................................................................................................... 29
O QUE SÃO CRENÇAS? .............................................................................................. 29
COMO AS CRENÇAS SÃO INSTALADAS? ................................................................... 29
TIPOS DE CRENÇAS ........................................................................................................ 29
ENCONTRAMOS CRENÇAS ........................................................................................... 30
NÍVEIS DE CRENÇAS ....................................................................................................... 30
PADRÕES DE COMPORTAMENTO ................................................................................ 31
MUDANDO PADRÕES ................................................................................................ 32
AS SETE CONSTELAÇÕES EMOCIONAIS ................................................................ 32
CONCEPÇÃO E GESTAÇÃO ............................................................................................ 32
NASCIMENTO ................................................................................................................... 33
PRIMEIRA INFÂNCIA ...................................................................................................... 34
SEGUNDA INFÂNCIA....................................................................................................... 34
FASE ADULTA .................................................................................................................. 35
ÂNSIA INCONSCIENTE DE MORTE .............................................................................. 35

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VIDAS PASSADAS............................................................................................................ 36
REIMPRINTING ............................................................................................................... 37
RENASCIMENTO ............................................................................................................. 43
LEONARD ORR ............................................................................................................ 44
RESULTADOS TÍPICOS DO RENASCIMENTO ......................................................... 45
COMO O RENASCIMENTO É FEITO ......................................................................... 45
POR QUE O NASCIMENTO É IMPORTANTE? ......................................................... 46
O RENASCIMENTO SE DÁ EM 4 PASSOS .................................................................... 47
RAPPORT........................................................................................................................... 47
ATIVAÇÃO ......................................................................................................................... 47
UTILIZAÇÃO/INTERVENÇÃO ........................................................................................ 47
INTEGRAÇÃO .................................................................................................................... 47
OS BEBÊS LEMBRAM DA DOR ...................................................................................... 48
A NEGAÇÃO DA DOR .................................................................................................. 49
O CHORO É COMUNICAÇÃO ..................................................................................... 50
O CHORO PRÉ-NATAL ............................................................................................... 50
QUEIXAS PERINATAIS ................................................................................................ 51
O NASCIMENTO PRECISA SER DOLOROSO? ......................................................... 52
NASCIMENTOS E PADRÕES .......................................................................................... 57
PARTO NATURAL ....................................................................................................... 57
PARTO VAGINAL OU NORMAL ................................................................................. 58
PARTO CESÁREA ........................................................................................................ 59
CESÁREA NÃO MARCADA ........................................................................................ 60
CESÁREA MARCADA ................................................................................................... 61
PARTO COM FÓRCEPS .............................................................................................. 62
CIRCULAR DE CORDÃO ............................................................................................. 63
PARTO PROLONGADO ............................................................................................... 64
PARTO RÁPIDO........................................................................................................... 65
PARTO OBSTRUÍDO OU PARADA DE PROGRESSÃO ............................................ 66
PARTO PREMATURO ................................................................................................. 67
PARTO TARDIO E/OU PÓS-MATURO ..................................................................... 68
PARTO COM ANESTESIA .......................................................................................... 69
PARTO INDUZIDO ...................................................................................................... 70

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BEBÊ ROXO OU BRANCO ........................................................................................... 71
GÊMEOS ...................................................................................................................... 72
APRESENTAÇÃO CORMICA ...................................................................................... 73
APRESENTAÇÃO PÉLVICA ........................................................................................ 74
APRESENTAÇÃO FACIAL .......................................................................................... 75
PONTOS A SEREM RELEMBRADOS ........................................................................ 76
TIPOS DE RESPIRAÇÃO.................................................................................................. 77
PROFUNDA E RÁPIDA ............................................................................................... 77
PROFUNDA E LENTA ................................................................................................. 78
SUPERFICIAL E RÁPIDA ............................................................................................ 79
SUPERFICIAL E LENTA .............................................................................................. 80
DIREITOS DA GESTANTE ................................................................................................81
OS CINCO ELEMENTOS DO RENASCIMENTO ............................................................ 82
RESPIRAÇÃO CIRCULAR ............................................................................................ 85
PRANA ............................................................................................................................... 86
OS VÁRIOS TIPOS DE RESPIRAÇÃO CIRCULAR ........................................................ 86
O VOLUME DA INSPIRAÇÃO ......................................................................................... 87
A VELOCIDADE DA INSPIRAÇÃO .................................................................................. 88
TRÊS TIPOS DE RESPIRAÇÃO CIRCULAR ................................................................... 88
RITMOS NORMAIS DE RESPIRAÇÃO .......................................................................... 89
NARIZ OU BOCA?............................................................................................................. 89
O RENASCIMENTO COM APENAS O PRIMEIRO ELEMENTO ................................ 89
TETANIA ............................................................................................................................ 90
HIPERVENTILAÇÃO .......................................................................................................... 91
A LIBERAÇÃO DA RESPIRAÇÃO..................................................................................... 91
RELAXAMENTO COMPLETO .................................................................................... 93
SUTILEZA .......................................................................................................................... 94
POSIÇÕES .......................................................................................................................... 95
CONSCIÊNCIA DETALHADA ...................................................................................... 96
INCONSCIÊNCIA ............................................................................................................... 98
CANSAÇO E SONOLÊNCIA ............................................................................................. 99
INTOXICAÇÃO .................................................................................................................. 99
HIPOGLICEMIA ................................................................................................................. 99
FANTASIAS E PENSAMENTOS ................................................................................... 100
CONVERSAÇÃO .............................................................................................................. 100
DRAMA ............................................................................................................................. 101
MEDITAÇÃO SUPRESSIVA ........................................................................................... 101
EPILEPSIA ....................................................................................................................... 102

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ANESTESIA ..................................................................................................................... 102
FALTA DE CONTATO COM SENSAÇÕES .................................................................. 103
RESPIRAÇÃO SUSPENSA (APNEIA) .......................................................................... 104
TÉCNICAS AVANÇADAS DE INTERVENÇÃO NA INCONSCIÊNCIA ...................... 105
VOCÊ ESTÁ SEMPRE SENTINDO ALGO .................................................................... 106
EXERCÍCIO PARA GANHO DE DOMÍNIO SOBRE O TERCEIRO ELEMENTO ....... 106
INTEGRAÇÃO AO ÊXTASE ....................................................................................... 108
VÁ DIRETAMENTE AO PRAZER DO QUE ESTÁ SURGINDO .................................. 110
SEJA GRATO ..................................................................................................................... 110
O CONTEXTO MAIS NEGATIVO .................................................................................... 111
DESFRUTE RAPIDAMENTE ANTES QUE SE INTEGRE ............................................ 111
PELO MENOS ESTÁ SURGINDO EM UM INSTANTE APROPRIADO ..................... 111
CONTENTE-SE COM O MILAGRE DA SUA EXISTÊNCIA ........................................ 112
O EXERCÍCIO DO MILAGROSO ..................................................................................... 112
COMPARE ALGO SOMENTE A ELE MESMO ............................................................. 113
RECONHEÇA QUE VOCÊ ESTÁ SE BENEFICIANDO DO SURGIMENTO DE ALGO
............................................................................................................................................ 114
PERCEBA QUE O PADRÃO DE ENERGIA É, PELO MENOS, INTERESSANTE ..... 114
DÊ AMOR INCONDICIONAL A TODAS AS SUAS PARTES ...................................... 114
ESTENDA SEU AMOR INCONDICIONAL A TODAS AS PARTES DA SUA
EXPERIÊNCIA .................................................................................................................. 114
SEJA MUITO ENTUSIÁSTICO COM TUDO ................................................................. 114
OBSERVE QUE O QUE VOCÊ ESTÁ EXPERIMENTANDO É ENGRAÇADO ........... 115
UM JOGO COM O QUARTO ELEMENTO..................................................................... 115
UMA NOTA ADICIONAL SOBRE A INTEGRAÇÃO NO RENASCIMENTO.............. 116
FAÇA O QUE FIZER, SEMPRE FUNCIONA .............................................................. 117
O MAIS JOVEM RENASCIDO......................................................................................... 119
RENASCIMENTO NA ÁGUA ......................................................................................... 120
RENASCIMENTO EM ÁGUA QUENTE ..................................................................... 121
RENASCIMENTO EM ÁGUA FRIA ........................................................................... 123
UMA EXPLICAÇÃO FISIOLÓGICA DA RESPIRAÇÃO...................................................125
A OXIDAÇÃO EXCESSIVA DO SANGUE ................................................................... 131
ALCALOSE ................................................................................................................. 132
O CÉREBRO ............................................................................................................... 133
OS HORMÔNIOS DO CÉREBRO .............................................................................. 136
A RESPIRAÇÃO DO CÉREBRO ................................................................................. 138
UMA EXPLICAÇÃO ORIENTAL DAS FUNÇÕES CORPORAIS ............................... 139
MODELO MILTON ......................................................................................................... 143
TERAPIA DE VIDAS PASSADAS ...................................... Erro! Indicador não definido.

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MUDANÇA DE HISTÓRIA EM VIDAS PASSADAS ..... Erro! Indicador não definido.
RENASCIMENTO REESSIGNIFICAÇÃO DO NASCIMENTO ...........Erro! Indicador não
definido.
RECONEXÃO DO AMOR [ÁGUA QUENTE] ................ Erro! Indicador não definido.
RENASCIMENTO RESSIGNIFICANDO A CRIANÇA FERIDA ..........Erro! Indicador não
definido.
REESTRUTURAÇÃO NA CONCEPÇÃO ....................... Erro! Indicador não definido.
RENASCIMENTO PROCESSO DICKENS ......................... Erro! Indicador não definido.
RESSIGNIFICANDO CRENÇAS NO FUTURO ............. Erro! Indicador não definido.
EM DUPLAS [PESSOA A E B] ...................................... Erro! Indicador não definido.
RENASCIMENTO TRANSCENDENDO O SONHO .......... Erro! Indicador não definido.
RESSIGNIFICANDO A GRATIDÃO [CONNECTED HEART COHERENCE] ......... Erro!
Indicador não definido.
EM DUPLAS ................................................................... Erro! Indicador não definido.
RENASCIMENTO LINHAS DO TEMPO ANTEPASSADOS..............Erro! Indicador não
definido.
RESSIGNIFICANDO ANTEPASSADOS, CONCEPÇÃO E GESTAÇÃO (MISSÃO)
........................................................................................ Erro! Indicador não definido.
RENASCIMENTO MENTE MILIONÁRIA ......................... Erro! Indicador não definido.
RESSIGNIFICANDO O DINHEIRO ................................ Erro! Indicador não definido.
RENASCIMENTO RESSIGNIFICANDO REJEIÇÃO E ABANDONO .Erro! Indicador não
definido.
RENASCIMENTO PROPÓSITO DO TREINADOR ........... Erro! Indicador não definido.
RESSIGNIFICANDO MEDO DA EXPOSIÇÃO .............. Erro! Indicador não definido.
RENASCIMENTO RODA DE CURA .................................. Erro! Indicador não definido.
OBTENDO CURA: MENTAL / EMOCIONAL / FÍSICA / COMPORTAMENTAL /
ESPIRITUAL ................................................................... Erro! Indicador não definido.
RENASCIMENTO ÚLTIMOS 5 MINUTOS ....................... Erro! Indicador não definido.
RESSIGNIFICANDO A VIDA ......................................... Erro! Indicador não definido.
RENASCIMENTO REALINHAMENTO DOS NÍVEIS NEUROLÓGICOS COM MENTOR
............................................................................................. Erro! Indicador não definido.
RESSIGNIFICANDO AS CRENÇAS POSITIVAS DE POSSIBILIDADE, CAPACIDADE
E MERECIMENTO ......................................................... Erro! Indicador não definido.

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INTRODUÇÃO

A Formação Master Rebirther irá lhe proporcionar a experiência de usufruir


da ferramenta que, no ponto de vista do Instituto, é a mais poderosa do
mundo do desenvolvimento humano.

Não é coincidência que, nos treinamentos do tipo LTs, após muitos décadas
de pesquisa, concluímos que a dinâmica mais impactante é a regressão
aplicada no domingo. Cerca de mais de 85% dos treinandos responderam ter
recebido maiores ganhos em suas vidas com os resultados da dinâmica do
Rebirthing. Nós já sabíamos disso! Tanto que, o primeiro nome que surgiu
para o meu treinamento LT foi “Renascimento”.

Sendo assim, você está, neste instante, em um mundo paralelo, um grande


laboratório da vida real e poderá desfrutar da maior viagem da mente
humana. Como sempre dizemos: entre de cabeça! Permita-se! Porque aqui
você irá vivenciar uma das maiores experiências do processo de
ressignificação.

Seja muito bem-vindo(a)!

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MAPAS E FILTROS
Cada um de nós tem a percepção do mundo. A realidade é pura e real, sem
nenhuma alteração. Quem dá o significado a tudo que o que existe são
nossas percepções de acordo com nosso conteúdo.

Usamos nossos sentidos para explorar e mapear o mundo exterior, uma


infinidade de possíveis impressões sensoriais das quais somos capazes de
perceber apenas uma pequena parte. Esta parte que podemos perceber é
filtrada por nossas experiências pessoais e únicas, nossa cultura, nossa
linguagem, nossas crenças, nossos valores, interesses e pressuposições.
Vivemos em nossa própria realidade, construída a partir de nossas
impressões sensoriais e individuais da vida, e agimos com base no que
percebemos do nosso modelo de mundo.

O mundo é tão vasto e rico que temos que simplificá-lo para dar-lhe sentido.
A elaboração de um mapa é uma boa analogia para o que fazemos com a
realidade. É assim que percebemos o mundo. Os mapas são seletivos,
incluem algumas informações e excluem outras, mas são valiosos na
exploração do território. O tipo de mapa que traçamos depende daquilo que
observamos e de para onde queremos ir.

O mapa não é o território que ele descreve. Prestamos atenção aos aspectos
do mundo que nos interessa e ignoramos outros. Se um artista, um lenhador
e um botânico passearem pela mesma floresta, suas experiências serão
muito diferentes. Cada um observará aquilo que lhe interessa.

Todos nós temos filtros naturais, úteis e necessários. A linguagem é um filtro.


É um mapa de nossos pensamentos e experiências que está um nível abaixo
da realidade

Crenças, percepções e interesses limitados empobrecem o mundo,


tornando-o previsível e insípido. Este mesmo mundo pode ser muito rico e
estimulante. A diferença não está no mundo e, sim, nos filtros por meio dos
quais o percebemos.

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Nossas crenças funcionam como filtros, levando-nos a agir de maneira e a


prestar mais atenção a algumas coisas do que a outras.

O território é a realidade e a riqueza de informações é muito grande. É


impossível ter sua totalidade inserida no mapa, pois o mesmo é formado
pela subjetividade individual, levando em consideração os filtros que estão
ou não abertos no momento do aprendizado.

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INCONSCIENTE X CONSCIENTE
A PNL utiliza a palavra “inconsciente” para significar qualquer coisa que não
está no consciente do momento presente. A mente inconsciente é composta
de todos aqueles processos mentais que continuam sem nosso
conhecimento. A frase “mente inconsciente” é uma nominalização.

O inconsciente não é uma coisa, e sim um processo. Ele lida com todas as
profundas funções de sustentação da vida e como todos os processos de
pensamentos que irrompem na mente consciente como bolhas estourando
na superfície de um lago. A mente consciente é aquilo de que temos
consciência, mas, como o mar, ela tem profundezas ocultas que a sustentam.

Percebemos apenas uma parte muito pequena de nosso processo de


pensamento, a parte que tem prioridade suficientemente alta para romper a
superfície do consciente. Algumas experiências neurológicas sugerem, no
entanto, que estamos potencialmente conscientes de tudo que já nos
aconteceu e que estas memórias podem ser disparadas em determinadas
circunstâncias. Âncoras podem trazer de volta estados e recordações de
muito tempo atrás e é estranho que, à medida que envelhecemos,
recordações antigas passem a ser mais vívidas.

A mente inconsciente contém tanto nossos pensamentos, sonhos e


aspirações mais valorizados quanto os mais desprezados. O inconsciente
parece ser o reino da emoção – é difícil sentirmos emoções de forma
consciente. A parte límbica do cérebro, uma das partes mais antigas da
cadeia de evolução, é o centro das emoções.

Todas as nossas habilidades ocorrem em competência inconsciente. A mente


consciente quase não possui habilidades e pode apenas lidar com sete mais
ou menos dois pedaços ou blocos de informações de uma vez. A mente
inconsciente pode processar muito mais. Podemos conscientemente reter
cerca de sete informações ao mesmo tempo. As demais informações passam
despercebidas ao consciente. Muito de “como fazemos”, “o que
acreditamos”, “como agimos ou reagimos” vem de uma estrutura
inconsciente que faz com que não saibamos o “porquê” estamos fazendo
daquela forma.

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O inconsciente responde a imagens e metáforas mais do que à linguagem,


expressando-se de formas indiretas, divertidas e com trocadilhos. Para se
trabalhar com mais eficiência com o inconsciente, é recomendado usar uma
linguagem padrão assertiva, priorizando o positivo. Ou seja, levar a ele o que
se deseja e não o que não se deseja. Por exemplo: “Não faça X”. Funciona
melhor dizer: “Faça Y”. É por isto que objetivos expressos no negativo não
funcionam bem. Conscientemente, queremos evitar algo, mas no nível
inconsciente aquilo que queremos evitar é, na verdade, evidenciado e
continua a influenciar nossos pensamentos.

De algumas maneiras, o inconsciente é como um amigo, servente fiel e


poderoso, trabalhando nos bastidores para apoiá-lo. Ele merece respeito.
Ganhe Rapport com seu inconsciente cuidando de seu corpo e prestando
atenção aos insights e às mensagens que ele lhe dá. Sintomas, dor, bloqueios
e intuições são todos mensagens que dizem que você precisa agir.

Uma vida saudável tem um equilíbrio entre consciente e inconsciente, como


uma bela obra de arte. Para viver com graça e equilíbrio você precisa
transformar o poder e a energia do inconsciente com a mente consciente
para que lhe dê suporte e lhe nutra.

Consciente e inconsciente são grandes aliados trabalhando conjuntamente


para a nossa sobrevivência, cada um com sua lógica e suas características.
Com diferenças entre outras abordagens psicológicas, a PNL entende que o
“consciente” refere-se a tudo o que está no momento presente na
consciência. O “inconsciente” indica tudo que não é consciente.

Para a PNL, as experiências armazenadas no seu inconsciente podem ser


utilizadas para ganharmos e ampliarmos nossa sabedoria. Para isto é
necessário que sejam acessadas e se tornem conscientes por um momento
que seja.

Na terminologia da PNL, o estado em que os sentidos se abrem para o


mundo exterior é chamado de Uptime, ou exteriorização. Entretanto,
existem também estados que nos levam para dentro de nossa mente, de
nossa própria realidade.

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Deixe este texto por um instante e lembre-se de um momento em que


esteve perdido em seus pensamentos. Provavelmente, você teve que ir
fundo em seus pensamentos para se lembrar. Voltou sua concentração para
dentro, para sentir, ver e ouvir internamente. Todos nós conhecemos este
estado, denominado Downtime, ou interiorização.

Na prática, raramente estamos completamente interiorizados ou


exteriorizados. Nossa consciência do dia a dia é uma mistura destes dois
estados, parcialmente interna e parcialmente externa. Voltamos nossos
sentidos para o exterior ou para o interior dependendo das circunstâncias
em que nos encontramos.

Podemos considerar os estados mentais como instrumentos que nos


permitem fazer coisas diferentes. Quando jogamos uma partida de xadrez
estamos em um estado mental diferente daquele que vivenciamos quando
estamos comendo. Não há um estado mental ruim ou errado, mas é
importante considerar as consequências que poderiam ser catastróficas se,
por exemplo, uma pessoa tentasse atravessar uma rua movimentada no
estado mental que usa quando vai dormir – o melhor estado para se
atravessar uma rua é sem dúvida alguma o da exteriorização. Muitas vezes,
não conseguimos fazer algo porque não estamos no estado mental certo.

É possível ter acesso a recursos inconscientes induzindo um tipo de


interiorização conhecida como estado de transe hipnótico. Neste estado, a
atenção se concentra profundamente em um foco limitado. Trata-se de um
estado alterado de consciência, diferente do estado normal. Cada pessoa
terá uma experiência de transe hipnótico diferente, pois parte de um estado
normal diferente dominado pelos sistemas representacionais preferidos.

Provavelmente, usamos uma parte tão ínfima de nossa capacidade mental


devido ao fato de que nosso sistema pedagógico dá muito ênfase aos testes
externos, a resultados padronizados e a objetivos já conseguidos por outras
pessoas. Não somos educados para utilizar nossas capacidades internas.
Grande parte da nossa individualidade é inconsciente. O transe hipnótico é o
estado mental ideal para explorar e recuperar nossos recursos internos.

O processo de pensamento é inconsciente sendo que percebemos os


resultados de forma consciente. Assim sendo, deriva-se que toda mudança

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ocorre em nível inconsciente e que percebemos a mudança


conscientemente quando estamos prontos.

Consciente e
Inconsciente

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www.institutogiomo.com.br
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Memória funcional / curto prazo


3% CONSCIENTE Raciocínio
Lógica
Força de vontade

FATOR CRÍTICO

97% INCONSCIENTE
Memória de longo prazo
Emoções
Senso de preservação da vida
Hábitos / Vícios emocionais
Traumas Transgeracionais
Traumas intrauterinos / nascimento
Traumas do nascimento
Economia de energia

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PENSAMENTOS
Realidade Externa SENTIMENTOS RESULTADOS
COMPORTAMENTOS

As técnicas da PNL alteram a


percepção negativa e eliminam
os lixos emocionais criando
respostas congruentes e
positivas.
Ativação de Gatilho

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RAPPORT
Quando você vai comprar algo, você prefere comprar com alguém que você
conheça ou não? Acredito que sua resposta é comprar com alguém que
conheça, e isso se deve ao fato de existir uma confiança e credibilidade com
uma pessoa que você já convive há algum tempo. Contudo, o mundo não
funciona apenas desta forma, muitas vezes, precisaremos comprar com
quem não conhecemos e, em outras diversas ocasiões, precisaremos vender
algo para desconhecidos. Usando rapport (palavra francesa sem tradução,
mas que representa confiança, credibilidade, empatia, sintonia, etc.), você
poderá criar este ambiente propício. Na venda de um produto, ideia ou
serviço, o rapport é uma ferramenta indispensável e, para o Coach, beneficia
todo o processo com seu Cliente.
Para se obter rapport, você utilizará a comunicação como instrumento. As
palavras representam apenas 7% do poder de comunicação. Por exemplo,
leia a frase a seguir e faça a sua interpretação: “Eu não falei que você traiu a
confiança dela.”. Perceba que, como não há pontuação na frase, fica difícil
de concluir o que acontece. Assim, se você colocar uma entonação na voz,
um volume maior em uma determinada parte desta frase, a interpretação
mudará. Caso você acompanhe a entonação e volume com gestos corporais,
a interpretação será mais eficiente ainda. Então, 38% da comunicação é

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representada pela forma que você fala (comunicação verbal) e 55% pela
linguagem corporal (comunicação não-verbal).

Sabendo disso, o que você fará? Você irá acompanhar o jeito de comunicar
desta pessoa, fazendo que ela perceba em seu inconsciente que há uma
sintonia, empatia com você. Por consequência, ela se sentirá mais à vontade
e terá uma confiança e credibilidade em você, e, após, você perceberá que já
houve uma empatia dela para com você, a partir deste instante, você poderá
conduzir suas ideias.

Técnica
Rapport

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ÂNCORAS
Âncora é qualquer estímulo capaz de eliciar um determinado estado interno.

Os estados emocionais têm uma influência profunda e poderosa sobre o


comportamento e a maneira de pensar. Depois de ter evocado e calibrado
esses estados, como alguém pode usá-los para se tornar mais capaz no
presente? É preciso fazer com que eles estejam disponíveis e estabilizá-los
no presente.

Em PNL, âncoras são gatilhos visuais, auditivos ou cinestésicos que se tornam


associados a uma resposta ou a um estado específico. As âncoras estão ao
nosso redor – sempre que respondemos sem pensar, estamos sob influência
de uma âncora.

A ancoragem é o processo através do qual qualquer estímulo interno ou


externo se torna um gatilho que provoca uma resposta. Isto pode acontecer
aleatoriamente no decorrer da vida ou ser proposital.

Pode-se ancorar um estado de recurso visual, auditivo ou cinestésico.

Âncoras são parte muito importante de nossas vidas, construindo hábitos.


Ajudam-nos a aprender a nos tornarmos inconscientemente competentes.
Por exemplo, não queremos ter que pensar em parar no sinal vermelho cada
vez que nos aproximamos de um cruzamento, mas o sinal vermelho é uma
âncora para pararmos.

Âncoras podem estimular uma ação, como parar em um sinal vermelho ou


podem mudar nosso estado emocional, podendo ocorrer em qualquer
sistema representacional. Quando algo que você, ouve, sente, saboreia ou
cheira consistentemente muda seu estado, ou algo a que você, de forma
consistente, responde da mesma maneira, isto é um exemplo de ancoragem.

Você pode estar distraído e, de repente, ouve uma música importante na sua
vida. Neste momento você se lembra do contexto onde esta música foi
importante e internamente transforma seu estado.

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As âncoras disparam vários sentimentos perceptíveis através das MCRIs

Em geral, as âncoras são externas. O despertador toca, está na hora de


levantar. O sinal da escola indica o final do recreio. Temos aí, âncoras
auditivas. Um sinal de trânsito vermelho significa que devemos parar. Um
aceno com a cabeça significa sim. Essas âncoras são visuais.

CRIANDO ÂNCORAS
A âncora é qualquer coisa que dê acesso a um estado emocional, e elas são
tão óbvias e comuns que praticamente mal as notamos. De que forma se
instala uma âncora? Há duas maneiras possíveis:

• Processo de Repetição: Se vemos constantemente a cor vermelha


associada ao perigo, ela se torna uma âncora. Temos, então, a
aprendizagem simples: vermelho significa perigo;

• Processo de Forte Emoção: Muito mais forte e importante, pode-se


criar uma âncora instantaneamente se a emoção for forte e o
momento certo.

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Exercício: Instalando Âncora

Instalando
Âncoras
1. Pedir que a pessoa escolha um recurso mentalmente;
2. Perguntar se a pessoa já viveu este recurso intensamente;
3. “Feche os olhos e, de forma associada, lembre do dia que você viveu este recurso. Reviva este instante.
Veja as coisas que você viu, procure todas as imagens que você viu. Escute tudo o que você ouviu e
perceba como você se sentia neste dia. Perceba como é a respiração de quem
viveu intensamente este recurso.” (tocar em um ponto qualquer na pessoa);
4. Quebrar o estado: “Onde você mora? Qual cidade você nasceu?”;
5. “Feche os olhos novamente.” (tocar no mesmo ponto da
pessoa);
6. Perguntar para a pessoa se, quando o segundo toque
ocorreu, o estado interno (recurso escolhido), voltou.

Importante:
Perceber as MCRIs da pessoa;
Usar uma linguagem neutra em relação ao recurso.

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Exercício: Empilhamento de Recursos

Âncoras
Empilhando Recursos
1. Pedir que a pessoa escolha três recursos;
2. Pedir que a pessoa lembre dos instantes vividos mais intensos de cada recurso;
3. Criar uma âncora para o primeiro recurso desejado;
4. Quebrar o estado;
5. Criar uma âncora para o segundo recurso desejado;
6.Quebrar o estado;
7.Criar uma âncora para o terceiro recurso desejado;
8.Quebrar o estado;
9. “Feche os olhos novamente.” (tocar no mesmo ponto da pessoa);
10. Perguntar para a pessoa se, quando o toque ocorreu, o
estado de recursos foi ativado.

Importante:
Perceber as MCRIs da pessoa;
Usar uma linguagem neutra em relação ao recurso.

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SUBMODALIDADES
Até agora falamos das três maneiras principais de pensamento – através de
sons, de imagens e de sensações - mas esse é apenas um primeiro passo. Se
você quiser descrever uma imagem que viu, poderá acrescentar muitos
detalhes. A imagem era colorida ou em preto e branco? Era um filme ou uma
foto instantânea? Da mesma forma, é possível descrever um som como
grave ou agudo, alto ou baixo. Um sentimento pode ser pesado ou leve,
fraco ou intenso. Assim, após ter estabelecido sua maneira geral de
pensamento, seu próximo passo é ser ainda mais específico dentro do
sistema.

Na literatura da PNL, essas distinções são conhecidas como submodalidades.


Se os sistemas representacionais são modalidades – maneiras de vivenciar o
mundo - então as submodalidades são os blocos de construção dos sentidos,
a maneira como cada imagem, som ou sensação se forma. São os tijolos para
a construção dos sistemas representacionais, sendo muito subjetivas,
individualizando a forma como estruturamos as nossas experiências.

As submodalidades são o código de operação mais fundamental do cérebro


humano, pois é impossível ter qualquer pensamento ou se lembrar de
qualquer experiência sem que eles tenham uma estrutura de
submodalidade. A submodalidade é uma intervenção muito poderosa e
eficaz sendo capaz de mudar o significado de uma experiência vivida no
passado. Ao mudarmos a estrutura de uma experiência, seu significado é
automaticamente alterado.

As submodalidades, enquanto tipos distintos, segmentam-se em:

• Submodalidades digitais: Como um interruptor de luz, que só pode


estar ligado ou desligado, uma experiência tem que ser uma coisa ou
outra. Por exemplo, uma imagem tem que ser associada ou dissociada,
não podendo ser ambas as coisas simultaneamente;
• Submodalidades analógicas: A maioria das submodalidades está
sempre variando, como se fossem controladas por um potenciômetro.
Formam uma espécie de escala flutuante, por exemplo, claridade,
luminosidade ou volume. “Analógico” é o adjetivo que se usa para

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descrever essas qualidades que podem variar continuamente de um


limite para outro.

As listas de submodalidades ilustradas a seguir, não são completas, incluindo


apenas algumas das distinções mais comuns. Não há ordem entre as
submodalidades.

Submodalidades
Visual

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Submodalidades
Auditivo

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Submodalidades
Cinestésicas

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CONTROLANDO AB-REAÇÕES
a. Técnica de Tapping;
b. Técnica Toque de Charcot;
c. Técnica dissociação (olhando tudo de

Controle
fora da cena).

AB Reações
Tocar repetidas vezes em cada ponto,
dizendo:
“Quanto mais você x, mais você relaxa!”.
“Tudo desaparece e
você sente sua
respiração!”.
“Quanto mais
você respira,
mais em paz
você fica!”.

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Durante induções de transe hipnótico, há sempre a possibilidade, ainda que


pequena, de haver AB-Reações, que consistem em reações inesperadas por

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parte do sujeito, como explosões emocionais, choro contínuo, regressões


espontâneas, ataques de riso ou medo e etc. Nestes momentos, o mais
importante é que o hipnólogo mantenha a calma para lidar com a situação.

Para controlar a AB-Reação pode-se fazer sugestões diretas para que a


reação termine, ou sugestões para reações opostas à AB-Reação (um ataque
de medo pode ser controlado por sugestões de calma, por exemplo), pode-
se usar as seguintes técnicas:
a. Técnica de Tapping;
b. Técnica Toque de Charcot;
c. Técnica dissociação (olhando tudo de fora da cena).

CRENÇAS

O QUE SÃO CRENÇAS?


São interpretações (significados) sobre fatos, pessoas, coisas ou situações,
que se generalizam para toda a experiência de viver de cada um de nós.
Estas generalizações acontecem também a nosso próprio respeito. Quando
realmente acreditamos em algo, nos comportamos de maneira congruente
com esta crença. Em resumo, crenças são “verdades” que aprendemos a
construir a respeito do mundo e a nosso respeito.

Como as Crenças são instaladas?

FORMA DE INSTALAÇÃO 1
Através da repetição do que vimos, ouvimos e sentimos.

FORMA DE INSTALAÇÃO 2
Através do que vimos, ouvimos e sentimos por forte impacto emocional.

Tipos de Crenças

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Existem diversas maneiras de classificar crenças, no entanto preferimos usar


uma organização que nos parece bem abrangente. Definimos assim, crenças
sobre capacidade, sobre possibilidade (permissão) e sobre merecimento.

Encontramos Crenças

Teoricamente as nossas crenças são verbalizáveis e aparecem em resposta à


pergunta por quê. No entanto, muitas vezes temos dificuldade em verbalizar
imediatamente a resposta por diversos motivos: às vezes porque a crença
está tão profundamente instalada e há tanto tempo, que não conseguimos
descobri-la de imediato, outras vezes porque a parte do sistema que
mantém a crença ativa recusa-se a apresentá-la. É importante saber também
que a maioria das nossas crenças está no nível do inconsciente. É por estes
motivos que, em trabalhos com pessoas (processos terapêuticos ou não),
muitas vezes há como que uma cortina de fumaça envolvendo a questão que
se está a abordar. Isto se dá porque o sistema cibernético tem suas próprias
e bem estabelecidas estratégias de defesa e de manutenção de seus padrões
comportamentais. Outro motivo para o aparecimento de “cortina de
fumaça” está no fato de que não existe, inicialmente, relação lógica de causa
e efeito entre crença e as atitudes ou os comportamentos dela derivados.

Níveis de Crenças

NÍVEL 1 [SUPERFICIAIS]
Crenças que você ouviu dizer. As pessoas dizem. Ditados populares.

NÍVEL 2 [INTERMEDIÁRIAS]
Crenças que vêm de outras pessoas que têm poder pessoal sobre você. Vêm
de família, religião, grupo de amigos, professores, médicos, televisão, etc.

NÍVEL 3 [PROFUNDAS]
Crenças baseadas em experiência. “Eu vivi isso! Eu sei que é assim.”. A
experiência gera um nível de profundidade muito grande.

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PADRÕES DE COMPORTAMENTO
Todas as pessoas apresentam (em grande parte inconscientemente) padrões
de comportamento. Esses são basicamente respostas e reações automáticas
que temos às diferentes situações e pessoas em nossas vidas.

Nossos padrões predominantes podem vir de vidas passadas. Imprints


genéticos, conexões ancestrais e tradições familiares, todos estabelecem
precedentes muito fortes para nós. Como respondemos exatamente a esses
potenciais é algo determinado muito cedo na vida, às vezes na concepção. O
nascimento também é um imprint muito marcante para as pessoas. Essas
experiências são a fonte da maioria dos nossos comportamentos - o que
fazemos e como nos sentimos em relação ao que fazemos. Certamente,
somos capazes de modificar padrões; no entanto, por uma série de razões,
esse é um processo normalmente demorado.

Concepção, gestação, nascimento, primeira e segunda infância são um


tempo em que não somos “egos desenvolvidos” e temos um mínimo de
habilidade de separarmos as crenças baseadas no medo daquelas baseadas
no amor. Por exemplo, como para a maioria das pessoas a experiência do
nascimento é uma luta, a maioria acredita que a vida em si é uma luta. Esse é
um padrão tão profundo que muitas pessoas nunca se tornam conscientes
dele. Algumas pessoas sabem que isso foi uma decisão e que ela pode ser
mudada, mas podem não saber o que é necessário para abandonar esse
medo específico.

Diferentes técnicas de cura emocional estão disponíveis para nos permitir


entrar em contato com esses níveis internos mais profundos. Isso é
extremamente importante porque as nossas decisões mais firmes, tanto
negativas quanto positivas, são provavelmente estabelecidas nesse início de
vida.

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MUDANDO PADRÕES
Como os padrões são os nossos hábitos e comportamentos inconscientes,
eles mudam mais lentamente do que a nossa compreensão deles. Todos nós
parecemos compreender as metas do crescimento pessoal e a iluminação,
mas seria justo dizer que apenas uns poucos de nós atingem tudo o que é
possível.

Novas ideias sobre sermos mais saudáveis levam um certo tempo para se
integrarem ao ser a nível de comportamento automático. Se uma mulher
tem toda uma vida de dificuldades no relacionamento com os homens,
apenas desejar relacionamentos melhores normalmente não ajuda muito na
superação da crença profunda de que estar com os homens é difícil.

AS SETE CONSTELAÇÕES EMOCIONAIS


Entendemos que as nossas formas conscientes e inconscientes de agir vêm
das sete maiores e principais categorias de eventos em nossas vidas. Elas são
chamadas de As Sete Constelações Emocionais por Marcelo Lyouman:

1. Concepção e Gestação
2. Nascimento
3. Primeira Infância
4. Segunda Infância
5. Fase Adulta
6. Ânsia Inconsciente de Morte
7. Vidas Passadas

Concepção e Gestação

Nesses eventos, as experiências físicas e emocionais são muito importantes


para o desenvolvimento de crenças em nossas vidas. É extremamente útil
descobrir os detalhes de nossa concepção e gestação. Fomos desejados?!
Papai e mamãe se preocuparam?! Papai ficou com medo que o dinheiro não
daria?! Mamãe e papai brigaram muito?! Mamãe tomou remédios, ingeriu

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drogas, bebeu, fumou, comeu alimentos fortes abortivos, bebeu chá


abortivos, enjoou?! Papai abandonou?! Mamãe sofreu traumas, estresse
emocional ou se acidentou?! A concepção foi um estupro?!

O pai de uma cliente nossa a abandonou logo após a concepção e ela foi
encaminhada à adoção. Desde então, sua vida vem sendo uma série
interminável de relacionamentos que começam bem e terminam quando a
outra pessoa finalmente vai embora. Se isso não acontece, ela acaba
sentindo que há algo errado e termina o relacionamento deixando a outra
pessoa. O padrão é que, depois de se encontrarem e se aproximarem,
alguém tem que partir. Intelectualmente, isso não faz nenhum sentido. No
nível da experiência, esse foi o seu trauma de concepção e,
inconscientemente, ela continua agindo dessa maneira.

Nascimento

Nesse evento, as formas de nascimentos são importantes para o


desenvolvimento de crenças, padrões e comportamentos em nossas vidas. É
extremamente útil descobrir os detalhes de nosso nascimento. O parto foi:
natural, vaginal, cesárea não marcada, cesárea marcada, com fórceps,
circular de cordão, prolongado, rápido, obstruído, prematuro, tardio,
anestesia, induzido, corpo roxo ou branco, gêmeos, apresentação cormica,
apresentação pélvica, apresentação facial.

Um outro cliente nasceu de fórceps. Isso o deixou com muitos padrões.


Como havia muito amor e dor no nascimento, suas experiências têm
acontecido de modo tal que, se ele ama alguém, isso deve machucar
também e, quanto mais amor existe, mais doloroso deve se tornar. Outra
crença que ele estabeleceu no nascimento foi a de que receber ajuda ou
suporte de alguém é doloroso - porque ele foi ajudado no nascimento pelo
médico usando fórceps. Consequentemente, ele sempre sentiu uma forte
necessidade de ser muito independente, mesmo quando era óbvio que ele
poderia aceitar alguma ajuda. Um terceiro padrão que ele experimenta é o
de ser resgatado. Logo antes de completar um projeto, ele vive um período
de confusão e incerteza, sentindo que necessita de ajuda para terminar. Isso
é resultado de sua mãe ter sido anestesiada. Quando isso aconteceu, ela
interrompeu sua participação no processo do nascimento e ele teve que

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receber ajuda para sair. Mesmo tendo receio de ajuda, ele frequentemente
sente que precisa dela para concluir suas tarefas.

A grande variedade de fatores envolvidos no nascimento de uma pessoa


torna impossível prever o comportamento de alguém, mas há algumas
generalizações valiosas e precisas que podemos fazer.

Que tipo de nascimento tivemos?!

Primeira infância

Da mesma forma que assumimos as crenças, padrões e comportamentos de


nossa concepção, gestação e nascimento, nós inquestionavelmente
assumimos que nossas experiências de primeira infância são a vida em si.
Esses elementos são registrados mais fortemente aproximadamente até os 7
anos de vida.

Nossos pais ou, quem quer que desempenhe esses papéis, são o primeiro
homem e a primeira mulher por quem nos apaixonamos e as características
específicas desses relacionamentos são os padrões que repetimos por toda a
nossa vida. Se esses padrões são saudáveis ou não, não importa; eles serão
repetidos até que comecemos a lidar com eles conscientemente.

Segunda infância

A segunda infância é definida entre os 7 (ou um pouco antes, dependendo


da criança), até a primeira menstruação ou ejaculação, ou seja,
aproximadamente até os 12 anos de vida. Neste período, a criança inicia o
desenvolvimento da parte racional de seu cérebro. A partir deste ponto, ela
começa a questionar os padrões, atitudes, comportamentos, crenças, etc.
dos pais. A criança analisa o que é congruente ou não e passa a tomar as
decisões inconscientes entre repetir ou rebelar esses elementos oriundos
dos pais. Normalmente (isso não é uma regra), a criança repete os
elementos quando percebe congruência e rebela quando percebe
incongruência nesses elementos.

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Na primeira ou segunda infância, não somente a convivência com os pais


serão fatores únicos de traumas e negativas. Mas, também, a escola, os
professores, amiguinhos, coleguinhas, namoradinho(a), tios, avós, irmãos,
primos e pais substitutos, contribuirão nos padrões da criança.

É muito comum ser criticado por um professor e desenvolver uma


significativa insegurança em relação a algo que pode não ser verdade. As
mulheres frequentemente escutam que não sabem como pensar ou agir
racionalmente. Se isso é ou não verdade, não faz a menor diferença. Se uma
mulher acredita nisso, é verdade para ela.

A morte de um pai antes de sairmos de casa também é uma experiência


difícil. Outros acontecimentos de grande impacto são o divórcio, novos
casamentos e nascimentos de outros irmãos. Esses acontecimentos não são
necessariamente ruins, mas normalmente contêm aspectos de desafio.

Fase Adulta

Mais tarde na vida, há situações que experimentamos que podem ter um


grande impacto sobre nós. Um evento de forte impacto emocional poderá
gerar novos padrões, atitudes, comportamentos, crenças em todos os nossos
setores de vida. Uma pessoa que foi traída pelo companheiro ou
companheira, pode ter dificuldades de se relacionar saudavelmente após
esse evento. Uma traição de um sócio, funcionário, colega de trabalho,
roubos, acidentes quase morte, perda de entes queridos, situação de muita
vergonha, humilhações, ofensas, agressões, abandonos, rejeições, injustiças,
críticas, julgamentos, etc.

Ânsia Inconsciente de Morte

Isso é mais sutil porque em geral a escondemos completamente. A fonte da


ânsia inconsciente de morte está, em termos decisório, nos separarmos do
amor ilimitado de Deus. A ânsia de morte é a crença na inevitabilidade da
morte. Estando ou não conscientes dessa tensão interna, ela se manifesta
em muitos tipos de comportamentos compulsivos e destrutivos.

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Qualquer comportamento que leve a algo que não seja a vida eterna e a
total experiência do amor ilimitado de Deus é resultado da ânsia
inconsciente de morte. Como consequência, podemos ver muitas áreas de
nossas vidas nas quais a crença na morte ou no amor limitado representam a
parte principal da situação.

A maioria das pessoas morre porque inconscientemente desistiu.

As circunstâncias físicas podem ser um ataque do coração, uma insuficiência


renal ou um acidente de carro, mas a crença consciente ou inconsciente de
que elas devem morrer é a única razão pela qual as pessoas param de viver.
A supressão e a resistência a sentimentos são, na verdade, um suicídio em
câmara lenta. Nós forçamos o corpo a parar de aceitar amor e nutrição, que
são importantes para a saúde.

Quando a pessoa não tem mais nenhuma razão para continuarmos a viver,
começa o processo de suicídio no uso de drogas, bebidas, comida exagerada,
acesso às situações de riscos, ou seja, vícios e compulsões, enfim, a maioria
finalmente tende à morte.

Um padrão que ocorre em virtude de uma profunda tristeza insuportável.

Vidas Passadas

Há quem acredita e quem não acredita e: “Está tudo certo!!!”. Quando uma
pessoa não consegue ter clareza da raiz do padrão que ela vive, uma
alternativa é se permitir acessar vidas passadas. Possíveis desafios e lições
inacabadas daquelas vidas são transferidas para a vida presente. Geralmente
podemos determinar experiências passadas através da forma como estamos
vivendo agora.

As regressões a vidas passadas podem ser úteis para aclarar alguns pontos
específicos. Ao que parece, experiências de vidas passadas, nossos padrões
mais profundos, talentos e desafios, são trazidos conosco para esta vida e
são reforçados pela concepção, pela gestação, pelo nascimento e por
eventos de vida mais tardios.

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Há também outro significado para vidas passadas: o DNA dos antepassados.


Esse tipo de crença poderá ajudar em um contexto da falta de consciência da
origem dos padrões. Sendo assim, cabe desenvolver um trabalho para acesso
e ressignificação dos elementos.

REIMPRINTING
Durante nossa vida estabelecemos significados para cada uma das
experiências por que passamos. Isto acontece porque a cada momento
temos um certo entendimento do território em que vivemos. No entanto, o
nosso sistema muda, evolui constantemente e antigos entendimentos
podem não estar mais de acordo com o ser humano que somos no presente.
É possível ainda que os significados que demos a experiências antigas
funcionem como um obstáculo aos nossos objetivos futuros. Isto pode
acontecer porque no momento em que estabelecemos significados para
cada experiência de vida, nosso foco de atenção restringe a compreensão do
território e dos fatos que nele se desenrolam. A partir da compreensão que
temos de experiências vividas, especialmente as que ocorrem nos primeiros
anos de vida, o nosso sistema-pode fazer algumas generalizações a que
chamamos crenças.

É sempre bom lembrar que a parte do sistema, responsável pela antiga


compreensão, fez o melhor que podia no momento em que passou pela
experiência, e ainda continua a fazer o possível para ir de encontro ao seu
metaobjetivo. E faz tão bem, que muitas vezes só ficamos com uma emoção,
- um sentimento ou até uma sensação física, que pode não ter nenhuma
lógica aparente, isto é, pode não haver uma relação direta e consciente
entre o momento do passado e o que sentimos agora. A boa noticia é que é
possível retornar à experiência do passado para atualizar e ampliar nossa
compreensão, inclusive alterando a crença (ou sistema de crenças), que
nasceu naquele momento. É o que chamamos de Reimprint.

A seguir, veremos o processo do Reimprint passo-a-passo.

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Reimprinting
Robert Dilts
1. Escolher um Gestalt
negativo (fobia,
sensação ruim, timidez,
tristeza, sensação de
não ser amado,
Futuro
sensação de
inferioridade, angústia,
etc.);

Presente
Meta Posição

Passado

Reimprinting
Robert Dilts
2. Entrar na Linha do
Tempo e ir encontrando
todos esses momentos
de Gestalt negativo, até
chegar na origem;
Futuro

Presente
Meta Posição

Origem

Passado

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Reimprinting
Robert Dilts
3. Ao chegar na origem,
dar um tempinho para
que a pessoa possa
perceber o que acontece
ali e pedir um sinal
Futuro
quando estiver
entendido;
4. Peça que a pessoa dê
uma passo para trás
além do incidente. Local
seguro e tranquilo;
Presente 5. Peça para ela
Meta Posição
verbalizar o que
ocorre ali na
origem;

Origem

Passado

Reimprinting
Robert Dilts
6. Tirar a pessoa da
Linha do Tempo
(dissociando-a), quebrar
o Estado e pedir para
ela verbalizar como ela
Futuro
vê a cena de fora;

Presente
Meta Posição

Origem

Passado

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Reimprinting
Robert Dilts
7. Quantas pessoas
existem no evento?;
8. Qual é a intensão
positiva do
Futuro comportamento dela lá
no evento;
9. Procure a intensão
positiva de cada pessoa
que está no evento;

Presente
Meta Posição

Origem

Passado

Reimprinting
Robert Dilts
10. Determine os
recursos ou ações que
cada um (você e as
outras pessoas)
deveriam ter tido
Futuro
naquela ocasião para
que o desfecho tivesse
sido produtivo e
agradável;

Presente
Meta Posição

Origem

Passado

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P á g i n a | 42

Reimprinting
Robert Dilts
11. Ajude a pessoa
ancorar todos os
recursos necessários,
criando ali seu Círculo
de Excelência;
Futuro
12. Peça que a pessoa
transfira os recursos
necessários para ela
mesma e para cada
pessoa do evento;

Presente
Meta Posição
+
Círculo de Excelência

Origem

Passado

Reimprinting
Robert Dilts
13. Mantendo-se
ancorado, associe em
você e perceba as
mudanças;
Futuro 14. Agora associe na
pessoa 2 e perceba as
mudanças;
15. E agora associe na
pessoa 3 e perceba as
mudanças;
16. Volte a associar
Presente em você e perceba
Meta Posição
se tudo está em
harmonia;

Origem

Passado

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P á g i n a | 43

Reimprinting
Robert Dilts
17. Caso necessário,
transfira os recursos às
pessoas agora com
feixe de luz;
Futuro 18. Estando tudo em
harmonia e
aproveitando que está
“na pele” do seu “Eu
mais jovem”, retorne ao
presente lentamente
observando as
Presente mudanças
Meta Posição
produzidas;

Origem

Passado

Reimprinting
Robert Dilts
19. Ao chegar no
presente, retirar na
linha do tempo, fazer
verificação ecológica e
ponte para o futuro.
Futuro

Presente
Meta Posição

Origem

Passado

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RENASCIMENTO
O renascimento é uma forma de terapia, para que você se conscientize do
que está ocorrendo em sua vida, de modo que suas escolhas se tornem mais
conscientes, com menos crenças negativas e situações traumáticas. Com o
Renascimento você terá noção de que os pensamentos são criativos, de que
o que quer que exista atualmente de forma tangível, existiu anteriormente
somente como pensamentos, que os pensamentos que você nutriu até
agora, vem criando a experiência de vida que você tem neste momento, e
que escolhendo pensamentos diferentes, você poderá criar outras
experiências de vida, provavelmente satisfatórias.

O Renascimento é uma forma de criar cada vez mais aquilo que você quer na
sua vida. Tornar-se mais atento a forma do seu pensar e voltar-se para uma
direção mais construtiva, é um princípio fundamental do Renascimento. Para
dar mais impulso à nova direção de pensamento e superar velhos limites,
uma técnica específica de respiração é utilizada. A combinação de novos
padrões de pensamento e respiração, constituem a essência do
Renascimento.

O Renascimento pode melhorar a qualidade de vida de várias maneiras e


cada pessoa terá sua própria experiência. A habilidade de relaxar
profundamente aumenta, o stress é reduzido; há aumento de confiança em
si mesmo e nos outros e, consequentemente, os relacionamentos melhoram.

Durante o Renascimento podem surgir emoções fortes, memórias há muito


tempo esquecidas e/ou sensações corporais. Quando isso ocorrer é
importante manter-se atento à respiração e continuar respirando. As
memórias, sensações físicas ou emoções podem estar relacionadas ao seu
nascimento biológico, ou a como foi recebida na sua chegada. Essa é uma
experiência muito curativa.
Para a maioria das pessoas, o nascimento foi um evento muito traumático.
Mesmo sob condições ideais, o bebê tem que passar de um ambiente
quente, úmido e conhecido, através de passagens estreitas e com uma certa
pressão, para um mundo desconhecido, claro e frio, onde ele receberá com
sua primeira respiração, de duas a três vezes a quantidade de oxigênio a que
estava acostumado. A maioria dos nascimentos, por várias razões está longe

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de ser ideal, portanto, é compreensível que a maioria dos bebês


aparentemente chegue a conclusões bastantes negativas a respeito de sua
nova condição, após o nascimento. Tendo formado uma opinião a respeito
de como a vida é, a criança e, mais tarde o adulto, tenderá a experimentar a
vida exatamente daquela forma. A opinião das pessoas que estudam de
perto o nascimento, é de que há uma relação direta entre o que a criança
vivencia ao nascer e aquilo que se tornará suas principais questões e
dificuldades na vida. Reviver e curar o nascimento é um evento muito
significativo, porque permitirá que a pessoa fique livre para experimentar e
reagir para uma nova vida de forma mais segura, calma e tranquila.

LEONARD ORR
Leonard Orr, desenvolveu o Renascimento. Sua primeira experiência foi em
1962 em sua banheira. Entre 1962 e 1968 durante o que ele chamou de
“experiências na banheira”, começou e ter lembranças de seu nascimento e,
após suas sessões dentro da água morna, ele resolveu traumas de seu
nascimento e de acontecimentos desagradáveis durante sua vida. A partir
disso ele começou a ministrar seminários onde descrevia suas experiências, e
as pessoas presentes se interessaram em passar pela mesma experiência. Ele
então iniciou o Renascimento na água morna, onde ele mesmo
acompanhava as sessões de Renascimento.

Observando pessoas que passaram por uma transformação positiva após o


Renascimento, ele denominou essa transformação de “a cura pela
respiração”. As pessoas que finalizam uma sessão de Renascimento,
experimentam uma sensação de êxtase e de paz.

Segundo Leonard Orr, o aspecto mais importante da respiração é fundir o


inspirar com o expirar. O espírito da técnica está no conhecimento intuitivo
de que você está respirando energia, bem como o ar.

Quando as pessoas alcançam o ritmo da respiração integrada, produzem no


corpo os fluxos de energia que as alimentam e há uma purificação do corpo,
uma eliminação das toxinas ao exalar as substâncias desnecessárias.

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RESULTADOS TÍPICOS DO RENASCIMENTO


O Renascimento pode melhorar a qualidade de vida de muitas maneiras e
cada cliente terá sua própria experiência. A prática mostra que
frequentemente a habilidade de relaxar profundamente aumenta, e o stress
é reduzido; a vitalidade e a energia se expandem, efeitos psicossomáticos
são reduzidos, a confiança em si mesmo e nos outros aumenta e os
relacionamentos melhoram.

COMO O RENASCIMENTO É FEITO


Normalmente, uma sessão de Renascimento começa com uma entrevista.
Nela, o cliente será encorajado a dizer no que gostaria de ser auxiliado e,
enquanto isso acontece, o Renascedor prestará muita atenção ao que é dito,
a como é dito, e também ao que é expressado de forma não-verbal. Ao fazer
isso, o Renascedor começará a ter uma ideia do tipo de pensamento que
poderia ter criado a situação que o cliente agora deseja mudar. Desse modo,
o Renascedor desenvolve uma compreensão de como o cliente se impede de
experimentar o que diz querer.

Quando o cliente tiver terminado sua fala, o Renascedor pedirá que ele se
deite confortavelmente, com os olhos fechados e comece a respirar um
pouco mais profundamente que o normal, prestando atenção na inspiração,
trazendo mais ar para a parte superior do peito, relaxando na expiração,
iniciando uma nova inspiração, assim conectando uma respiração à outra de
forma suave e cíclica.

Durante uma sessão podem surgir emoções fortes, memórias há muito


esquecidas e/ou sensações corporais. Quando isso acontecer, é importante
manter-se atento à respiração e continuar respirando. Um toque suave ou
aconchego pode ajudar o cliente a se sentir suficientemente seguro para
respirar através do que estiver surgindo.

Eventualmente uma pessoa poderá experimentar emoções, sensações físicas


ou mesmo memórias relacionadas ao seu nascimento biológico ou a como
foi recebida na sua chegada. Essa é uma experiência muito curativa.

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O tempo de respiração em uma sessão de Renascimento geralmente é de 45


a 60 minutos e é bastante evidente quando o ciclo se completa.
Frequentemente, a respiração se torna então bastante relaxada, algumas
vezes suave, outras vezes muito longa, talvez mesmo um êxtase. Neste
estágio, o Renascedor pode optar por deixar o processo se completar,
permitindo que o cliente respire da maneira que quiser. Após alguns
minutos, uma música suave pode ajudar o cliente a retornar mais
completamente para a consciência comum. Nesse ponto, ele estará
provavelmente se sentindo muito bem, muito relaxado, muito vital, muito
perceptivo, muito inocente, muito aberto e muito amoroso. Devido a essa
abertura, ele necessita agora da atenção e do cuidado do seu Renascedor e
deve ter a oportunidade de compartilhar sua experiência.

A descrição acima refere-se ao que é conhecido como “Renascimento a


seco” (Dry Rebirthing), forma mais utilizada hoje em dia.

POR QUE O NASCIMENTO É IMPORTANTE?


Para a maioria de nós, o nascimento foi um evento muito traumático.
Mesmo sob condições ideais, o bebê tem que passar de um ambiente
quente, úmido e conhecido, através de passagens muito estreitas e com
muita pressão, para um mundo desconhecido, claro e frio, onde ele
repentinamente receberá, com a sua primeira respiração, de duas a três
vezes a quantidade de oxigênio à qual estava acostumado. E a maioria dos
nascimentos, por muitas razões, está longe de ser ideal e, portanto, é
compreensível que a maioria dos bebês aparentemente chegue a conclusões
bastante negativas, já ao nascimento, a respeito de sua nova condição.
Tendo formado uma opinião a respeito de como a vida é, a criança e, mais
tarde o adulto, tenderá a experimentar a vida exatamente daquela forma.
Parece ser a opinião das pessoas que estudam de perto o nascimento, que
há uma relação direta entre o que a criança vivencia ao nascer e aquilo que
se tornará suas principais questões e dificuldades na vida. Reviver e curar o
nascimento é um evento muito significativo, porque isso irá desmanchar
essa conexão automática, permitindo que a pessoa fique livre para
experimentar e reagir de uma maneira muito menos estereotipada. Por
essas experiências ao nascimento serem tão importantes, o Renascedor

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normalmente pedirá a seu cliente que descreva brevemente seu nascimento


e sua primeira infância.

O RENASCIMENTO SE DÁ EM 4 PASSOS

Rapport

Devemos usar o Rapport sempre para conseguir a cooperação do cliente, e


então focar no comportamento e reações do mesmo. É importante ter
confiança durante toda a condução para não passar dúvidas a ele. Antes da
Ativação, devemos orientá-lo sobre todos os passos do processo, lembrando
que ele deve aguardar a ordem para a integração.

Ativação

É o tempo de se colocar a pessoa em hiperventilação.

Utilização/Intervenção

É o core do processo onde o Renascedor guia a sessão, entendendo o


conteúdo, realizando as intervenções, conduzindo as ressignificações
quando necessárias.

Integração

Ao final do processo, integrar a experiência em mente, corpo e alma.

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OS BEBÊS LEMBRAM DA DOR

Os Bebês
lembram da dor
1. A negação da dor
2. O choro é comunicação
3. O choro pré-natal
4.Queixas perinatais
5. O nascimento precisa
ser doloroso?

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Os bebês têm chorado por séculos no instante de seus nascimentos, mas nós
temos relutado em aceitar seus gritos como expressões válidas de dor, que
serão registradas em suas memórias. Apesar das várias evidências, a reação
característica de psicólogos, médicos e parteiros em relação à dor do bebê é
negá-la. Mitos sobre o cérebro têm suprido a base racional para o
procedimento doloroso. Contra esse pano de fundo, estudos sobre o choro
do bebê provam que o choro é significativamente uma comunicação.
Exemplos de choros pré-natais e perinatais foram examinados. A seção final
aborda a dor na sala de parto e no berçário e conclui com um apelo para que
todos os procedimentos dolorosos impostos ao recém-nascido sejam
reconsiderados.
Minha neta Bevin, de dois anos de idade, enquanto conversava sobre sua
experiência de nascimento, perguntou a seus pais: “Por que eles me
cutucaram com uma coisa?” Sua mãe lhe perguntou: “Que coisa?”. “Uma
coisa como um lápis”, ela respondeu. “Eles me machucaram”. Ela estava
provavelmente se referindo à agulha usada para tirar amostras de sangue
dos recém-nascidos na maternidade. Bevin se lembrava da dor. Brenda, de
29 anos, quando hipnotizada, teve a seguinte memória dolorosa da sala de
parto:

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“Agora ela está me arrancando das mãos do médico e, me deitando nessa


balança de metal fria, gelada, horrivelmente dura. E tão reto e duro nas
minhas costas. E eu estou gritando porque dói muito! Dói tanto estar nessa
coisa dura ... Eu grito mais e mais e ninguém vem. Alguém pôs alguma coisa
nos meus olhos! Está tão frio, me arde, queima... Eu ainda estou gritando...
O mais alto que posso gritar!”

Tais informações pessoais sobre a dor no nascimento são novas.


Será que nós ousamos acreditar nelas? Os bebês têm chorado no
nascimento por séculos, mas nós temos tido dificuldade em dar significado
ao seu choro. Um choro vigoroso na sala de parto é um alívio para ambos os
pais e profissionais, e ocasião para sorrisos. Isso é compreensível, mas não
totalmente apropriado. Ao invés de responder ao choro como autêntica
comunicação, os profissionais da maternidade têm procedido na direção de
causar a dor com a convicção de que ela é meramente reflexiva, devido à
imaturidade do cérebro do bebê, e dessa forma a dor não deve realmente
importar.

A NEGAÇÃO DA DOR
Por milhares de anos a ignorância tem nos separado de uma compreensão
efetiva dos bebês, uma lacuna de informação que tem sido preenchida
apenas nas últimas décadas. Antigos preconceitos ainda são visíveis em
nossas atitudes em relação às suas idades ou tamanhos - eles se tornam
pessoas reais quando são mais velhos ou podem falar. Subestimando a
evidência em contrário, ainda persistimos em acreditar que seus sentidos
não são suficientemente desenvolvidos e seus cérebros são incapazes de
gravar a memória ou de dar significado à experiência.
O ceticismo sobre a dor do bebê pode começar a cair por uma ampla revisão
da dor e seus efeitos em pré-natais e recém-nascidos, por Anand e Hickey
(1987), da Harvard Medical School. Das 200 citações da literatura médica,
estes médicos especificam os caminhos anatômicos e os mecanismos de
percepção da dor a partir da sétima semana de gestação. Eles apontam para
as origens remotas do sistema neuroquímico associado à dor, especialmente
a substância P que aparece no cérebro e na medula espinhal na 12ª-16ª
semana.

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Endorfinas, o opiáceo corporal para o stress, estão presentes na pituitária


fetal antes da 15ª semana. (Um estudo de Facchinetti em 1987 encontrou
essas substâncias a partir da 7ª semana de gravidez.) Para aqueles que
acreditam que esses opiáceos são suficientes para a dor do nascimento, os
anestesistas enfatizam que, para uma anestesia efetiva, seria necessário um
volume milhares de vezes maior de endorfina do que aquele já encontrado
em recém-nascidos.
Anand e Hickey completam sua revisão destacando o previsível e consistente
efeito da dor no sistema cardiorrespiratório, nas mudanças hormonais e
metabólicas, respostas motoras, expressões faciais, choro e outros
comportamentos complexos, incluindo memória de longa duração.

O CHORO É COMUNICAÇÃO
Depois de 25 anos de investigação com tecnologia acústica, nada mais ficou
da antiga teoria de que o choro do bebê é simples, despropositado ou
indiferenciado. Lester e Boukydis (1985) revisaram diversos achados sobre o
choro do bebê. O choro contém informações inesperadas, mas eloquentes
sobre doenças, má nutrição, malformação e outros problemas de
crescimento. O choro revela deficiências auditivas e também prova que o
feto ouve e aprende um pouco das características da voz da mãe a partir da
metade da gestação (Truby, 1965, 1975); também nos possibilita avaliar o
grau de ansiedade do bebê (Papousek, Papousek & Koesterer, 1986).

O CHORO PRÉ-NATAL
Estranhamente, o choro audível começa muito antes do nascimento, às 40
semanas. Os primeiros choros gravados são de fetos abortados de 21-23
semanas (Humphrey, 1978). Isso significa que um bebê é capaz de chorar
desde a metade do tempo que permanece no útero. O choro tem sido
ouvido vindo de dentro do útero. Essa condição, vagitus uterinus
(literalmente, “berro no ventre”), é rara, mas autêntica. Histórias sobre tais
berros tem sido contadas desde o antigo Egito, Grécia e Roma.

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Em 1923, um médico americano, George Ryder, ouviu o som de um bebê


chorando após ter aplicado a tração do fórceps. Ouvindo via estetoscópio,
seu assistente e enfermeiros disseram que os sons eram “fortes e agudos,
muito semelhantes ao miado de um gatinho”. Esse evento nos leva a uma
pesquisa literária mundial e à descoberta de vários relatos, em várias línguas:
131 casos entre 1564 e 1941, assinados por 114 autores. As análises desses
registros mostraram que o choro estava sempre associado a procedimentos
obstétricos. Cerca de 20% dos pré-natais que choraram morreram, indicando
a natureza de urgência desses choros (Ryder, 1943).

Oito relatos adicionais, publicados desde 1941, não nos deixam dúvidas
sobre a expressão da dor e quem ou o que a estava causando: uma mão
entrando no ventre e trazendo uma perna, a aplicação de um fórceps,
injeção de analgésicos, inserção de um cateter ou a ruptura da bolsa
amniótica. Em um caso específico, uma mãe, dois médicos e três parteiras
ouviram o choro de um bebê em 5 instantes diferentes em um período de 12
horas, antes do início do trabalho de parto (Blair, 1965). Eles descreveram
essa experiência como estranha e assustadora.

QUEIXAS PERINATAIS
Os bebês são famosos por seus choros no nascimento. O choro é normal?
Alguns bebês não choram e, ao invés disso, olham fixamente para seus pais,
com total concentração. Será que não têm queixas?

Os bebês choram quando chegam à sala de parto, muitos graus mais fria do
que estavam acostumados no útero. Eles choram quando são esfregados ou
lavados, ou quando estão sendo esticados e medidos. Eles reclamam quando
recebem injeções (Vitamina K) e colírio nos olhos (antibacteriano). Eles
reagem a picadas na pele. O ritmo do choro e os batimentos cardíacos
disparam quando são picados para o teste de sangue (Owens & Todt, 1984).
Meu cliente, Josh, aparentemente desenvolveu sua fobia por agulhas
hipodérmicas no berçário. Foi assim que se lembrou na hipnose:

“Eu estou sendo incomodado pela enfermeira. Ela sempre vem, tira minha
temperatura e tira sangue. Eu gostaria que ela apenas me deixasse sozinho.

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A outra coisa que está incomodando é a picada. Aquilo foi o mais doloroso...
Eu vejo a enfermeira se debruçando sobre mim. Ela tem essa coisa afiada,
com algo dentro. Ela tirou a embalagem e ficou testando se havia bolhas
dentro. Ela esfregou meu braço esquerdo com algo e me espetou. Doeu! E
eu não estava preparado para aquilo e então fiquei bem tenso e gritei. Isso
realmente me incomodou e eu chorei por muito tempo depois.”.

Uma outra dimensão de dor, a dor da separação e isolamento, também


provoca choro e é um tema comum nas memórias de nascimento. Estudos
nos dizem que os recém-nascidos reconhecem seus próprios choros
gravados, mostrando autoconsciência. Outros estudos mostram quão
perceptivos são de outros choros. Bebês choram com e aparentemente por
outros bebês (Sagi & Hoffman, 1976). Eles também discriminam choros de
bebês com a mesma idade que as suas e de bebês mais velhos, bebês
animais e choros simulados por computador. Eles têm uma maior tendência
a se identificar com choros de bebês da sua própria idade (Simner, 1971). Os
bebês tem choros diferentes quando estão chateados ou famintos. Eles
choram após o teste do pezinho (Grunal & Craig, 1987). O pediatra Peter
Wolff, em sua contínua observação de recém-nascidos em seus ambientes
familiares, identificou um “choro de dor” e um “choro de raiva” (Wolff,
1969). Em cada lar, ele conduziu um experimento gravando esses diferentes
choros e percebendo o tempo de resposta das mães e suas atitudes. Ele
encontrou uma diferença dramática. Aos “choros de dor”, as mães atendiam
rapidamente, parecendo bastante preocupadas. Nos “choros de raiva”, elas
vinham checar, mas não pareciam alarmadas; elas expressavam um
tolerante espanto a essa precoce expressão de fúria.

O NASCIMENTO PRECISA SER DOLOROSO?


Alguns psicólogos acreditam que todo nascimento é uma provação dolorosa.
Eles atribuem a dor a uma placenta “decadente”, que se torna menos
eficiente à medida que o parto se aproxima, à pressão esmagadora sobre a
cabeça movendo-se através do canal do nascimento, e finalmente à
separação da mãe (Wasdell, 1987). De fato, expressões da dor do
nascimento realmente surgem com uma regularidade angustiante em várias
formas de psicoterapia experiencial profunda (Grof, 1988; Janov, 1970). Essa

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dor primal, dita reprimida e inconsciente, não se encaixa facilmente com as


expressões pacíficas de alguns rostos recém-nascidos.

Frédérick Leboyer, o famoso obstetra francês, foi um dos primeiros da sua


profissão a acreditar que os bebês estavam sentindo, de fato, tanta dor
quanto pareciam sentir. Olhos fortemente fechados, sobrancelhas
contraídas, berros e contorções, esperneies, punhos cerrados e corpo
trêmulo, eram para Leboyer sinais de agonizante sofrimento. Influenciado
por essas observações e pelas suas próprias lembranças da dor do
nascimento, ele começou a modificar o ambiente do nascimento. A medida
em que aprimorava seu método de nascimento sem violência, ele percebia
as expressões de terror e tensão desaparecerem.

Outras evidências de que o nascimento não precisa ser doloroso foram


reunidas pelo professor de obstetrícia John Lind, em Estocolmo (Lind, 1978).

Ele havia assistido milhares de partos e não conseguia acreditar que todos os
bebês nascessem dolorosamente. Para confirmar isso, ele fotografou 130
bebês nascidos pelo Método Leboyer e encontrou neles poucos sinais de dor
ou medo - ao contrário, muitas faces sugeriam curiosidade e grande
expectativa. Desde então, relatos de bebês sorridentes após o nascimento
na água vêm reforçando a impressão de que o nascimento pode ser
prazeroso. Mas o nascimento habitual não é assim.

E uma ironia que a “medicinalização” do nascimento o tenha tornado mais


doloroso para os bebês. A partir do parto, os (bem desenvolvidos) sentidos
de um recém-nascido são violados de todas as formas. Nos hospitais, o parto
natural dificilmente sobrevive à série de bem-intencionadas interferências. A
ruptura deliberada de membranas eliminará a cobertura hidráulica que
protege a cabeça; a posição litotômica1 anulará o efeito da gravidade e
dificultará o progresso do parto. As complicações podem ser avaliadas com a
implantação de eletrodos no couro cabeludo e através de amostras de
sangue retiradas de um corte na cabeça. Se substâncias químicas
descontrolaram os processos normais do parto, talvez o bebê precise ser
movimentado com força e removido por fórceps.

1
Posição na qual as coxas ficam flexionadas sobre a barriga e as pernas flexionadas
sobre as coxas.

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Se essas dores não estiverem presentes, nascer em uma sala de parto com
ar-condicionado e sob intensa luz, será a primeira de uma série de
experiências dolorosas: ser rudemente manuseado, esfregado, medido e
pesado; a dor aguda da medicação nos olhos, o trauma da injeção de
vitamina e da lanceta no calcanhar. Mesmo um bebê nascido em paz e
contente deve ser provocado a chorar a fim de obter um índice Apgar2
adequado. As dores da sala de parto são normalmente seguidas das dores do
isolamento e separação dos pais. Esse exílio pode durar horas. Se estiverem
famintos, os bebês terão de esperar; se eles quiserem se mover ou virar, não
conseguirão; se eles quiserem ouvir ou ver seus pais, será impossível. Os
bebês são retirados de seus pais em nome da saúde, para receberem “os
melhores cuidados”. Mas os riscos reais de irem para o berçário envolvem
mais do que lágrimas, como sumarizado por Brackbill, Rice andYoung, 1985.

Os bebês doentes e prematuros, os mais vulneráveis de todos, estão


destinados a aguentar as maiores dores. Em uma UTI neonatal eles terão de
enfrentar os perigos de tentar completar uma gestação em um ventre
artificial (Kellman, 1980; Lawson, Turkewitz, Platt & McCarton, 1985;
Perlman & Volpe, 1983).

Uma ampla revisão do stress ambiental em uma UTI neonatal foi realizada
por Gottfried & Gaiter, 1985. Estímulos dolorosos incluem altos níveis
incessantes de luz e barulho, que por si só podem ser prejudiciais (Glass,
Avery, Subramanian, Keys, Sostek & Friendly, 1985; Douek, Bannister,
Dodson, Ashcroft & Humphries, 1976; Long, Lucey & Phillip, 1980). Ainda que
esses bebês despenderiam a maior parte do seu tempo dormindo, o
descanso é impossível nesse ambiente, pois eles podem ser incomodados
até 132 vezes por dia! Ser virado pode ser um forte puxão. Mesmo estar
deitado sobre um colchão achata a cabeça.

A dor é o estilo de vida dos bebês em terapia intensiva. Cateteres na artéria


umbilical e cateteres em veias são rotineiramente instalados para
fornecerem acesso permanente a amostras de sangue, monitorização de

2
O índice Apgar é em última análise uma avaliação da oxigenação do recém-nascido.
É um sistema de pontos que leva em consideração o tônus muscular, a frequência
cardíaca, a intensidade do choro, etc.

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pressão e injeção de medicamentos. Outros cateteres são instalados para


alimentação. Tubos e máquinas facilitam a respiração. Todos esses
procedimentos estão sujeitos a uma multidão de complicações com
consequências dolorosas. Mesmo o álcool isopropílico utilizado para a
desinfecção da pele, antes de injeções ou procedimentos invasivos podem
causar queimaduras de terceiro grau em bebês muito imaturos (Peabody &
Lewis, 1985).

A dor infantil é emocional e mental, bem como física. Mais difíceis de se


medir do que a exposição à luz e ao frio, essas dores aparecem comumente
nas memórias de adultos obtidas através de hipnose. Impressas em nível
profundo e inconsciente, elas se manifestam como depressão, fobias, falta
de confiança e sentimentos de culpa, requerendo psicoterapia, anos mais
tarde (Cheek, 1975; Janov, 1983). A rejeição aos recém-nascidos por suas
feições ou sexo, hostilidade por eles causarem dor ou dificuldades
financeiras, medos em relação à sua segurança e bem-estar podem criar seu
próprio tipo de dor.

Mesmo observações verbais transmitidas com intensidade emocional podem


ficar profundamente registradas e causar repetidos sofrimentos
(Chamberlain, 1988). Um exemplo é a mãe que disse ao seu médico: “Por
que você não enrola o cordão umbilical em torno do pescoço dela e a
estrangula?” A filha disse que “odiava a mãe desde o primeiro dia.”. Embora
seja difícil explicar a compreensão infantil da linguagem, o efeito doloroso de
tais observações frequentemente aparecem em lembranças hipnóticas do
nascimento. As consequências patogênicas na personalidade da criança
sugerem a necessidade de um antisséptico novo e mais elevado que o lavar
as mãos que começou com Phillip Semmeleweis há um século e meio atrás.
A julgar pelas memórias de nascimento, ambos pais e profissionais
necessitam “lavar” seus procedimentos.
O que nós podemos fazer com a dor e o sofrimento do recém-nascido?
Algumas dores podem ser parte de um processo natural que esteja além do
nosso controle. Se isso for verdade, nós devemos estar alerta à sua chegada
e prover o auxílio que pudermos. Para isso precisamos acabar com o mito de
que os bebês não sentem dor. Alguma dor parece inevitável, mas não é. Isso
é frequentemente revelado por mulheres cujo parto foi “fisiológico” ou
“natural”: um parto em ambiente familiar, com apoio constante, liberdade
para se mover, ficar na posição que se sentir melhor e fazer o som que

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desejar. Essa liberdade parece diminuir as dores tanto do bebê e quanto da


mãe. Os nascimentos voltados à família, dentro ou fora dos hospitais,
incluindo a opção de trabalho de parto e parto em água quente, reduz o
trauma materno e da criança. Nós podemos ver isso estampado no rosto dos
bebês. Nós não devemos aceitar que a dor do bebê no parto seja inevitável.

Uma responsabilidade muito pesada recai sobre os profissionais que tornam


o parto doloroso para os recém-nascidos. Aqui nós confrontamos não a dor
da natureza, mas a dor criada pela ciência, pela obstetrícia e pela psicologia.
Nós ainda estamos escravizados pelos mitos populares de que os bebês não
sentem, não pensam, não lembram e não têm percepção de si mesmos. A
verdade sobre as capacidades dos recém-nascidos, vislumbradas na
descoberta científica das duas últimas décadas, nos deixam prontos para
escandalosamente insistir que os rituais de dor são desumanos e
desnecessários. Aqui nós nos deparamos com a inércia cultural entre aquilo
que sabemos e aquilo que fazemos.

Todos os procedimentos dolorosos do nascimento devem ser reconsiderados


e novas alternativas pacíficas devem ser procuradas.

Quantos anos ainda de dores desnecessárias os recém-nascidos terão de


suportar? A resposta talvez dependa de quem assuma a responsabilidade.
Será que os obstetras, como um grupo, conscientemente inventariam uma
nova forma de lidar com os bebês? Alguns profissionais já estão realizando
isso, mas criar novos padrões para a prática profissional demandará um
esforço dedicado. Essa nova abordagem afetaria o treinamento dos
obstetras assim como a prática da obstetrícia, representando melhorias
acontecendo em várias áreas ao mesmo tempo. Os próprios pais podem ser
os guias para uma nova era de nascimentos, estabelecendo novos padrões
de tratamento para os bebês. Afinal, de quem são esses bebês? Os pais
sempre têm a vantagem de poder fazer o primeiro movimento - como
consumidores, são eles que decidem onde vão ter o bebê e quais
profissionais vão contratar. A presente situação é um teste para
descobrirmos se os pais ou os profissionais podem reagir mais rapidamente
às novas informações.

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NASCIMENTOS E PADRÕES
Apresentaremos a seguir diversas relações entre as experiências de
nascimento e os padrões de comportamento que tendem a se manifestar ao
longo da vida. É muito importante mantermos em mente que cada um de
nós tem um nascimento único e que, portanto, o que apresentaremos a
seguir é apenas uma base de entendimento para a correlação
nascimento/padrão de comportamento e não deve ser tomado como regra
fixa.

PARTO NATURAL

Nascimentos
e padrões
Parto Natural
a. é o menos frequente
b. condições ideais de
recepção;
c. proporciona o que há de
melhor para a vida.

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Como o entendemos aqui, é o menos frequente de todos os tipos de parto.


Caracteriza-se por condições ideais de recepção ao novo ser que está
chegando: respeito pelo tempo do bebê, penumbra, ambiente aquecido,
silêncio ou apenas suaves sussurros, contato imediato com o peito da mãe e
manutenção do cordão umbilical até que este pare de pulsar. Essas
condições e condutas proporcionam sentimentos de segurança e

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acolhimento, confiança na vida, aceitação dos instantes de transformação,


tendência ao prazer, associação respiração/vida, entre outras possibilidades.

PARTO VAGINAL OU NORMAL

Nascimentos
e padrões
Parto Vaginal
a. sem indução e anestesias;
b. mãe e filho participam do
processo;
c. cria-se intimidade com a
mãe;
d. podem ocorrer sentimentos
de abandono, irrelevância,
perda de segurança,
hipersensibilidade a sons,
entre outras possibilidades.

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Nascimento via vaginal - mãe e filho participam do processo (considerando


que não haja indução, anestesia geral ou peridural, etc.). O corpo do bebê é
massageado na passagem, criando um maior contato e intimidade
mãe/bebê. Não necessariamente é um parto realizador. Podem ocorrer
sentimentos de abandono, irrelevância, perda de segurança,
hipersensibilidade a sons, entre outras possibilidades. (As condições de parto
em hospitais, e muitas vezes mesmo em casa, frequentemente não são
aquelas descritas no parto natural. Esses ambientes normalmente são
barulhentos, agitados, excessivamente iluminados, etc.).

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PARTO CESÁREA

Nascimentos
e padrões
Parto Cesárea
a. cirurgia abdominal;
b. desenvolve dificuldade de
intimidade com a mãe;
c. culpa (pelo trauma cirúrgico)
e raiva (sentimento de que
algo lhe foi negado) em
relação a mãe. Pode também
apresentar tendência a não
completar seus objetivos.

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O bebê é retirado através de cirurgia abdominal, não passando pela vagina e


assim desenvolvendo em geral dificuldade com intimidade. Culpa (pelo
trauma cirúrgico) e raiva (sentimento de que algo lhe foi negado) em relação
a mãe. Pode também apresentar tendência a não completar seus objetivos.

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P á g i n a | 61

CESÁREA NÃO MARCADA

Nascimentos
e padrões
Cesárea não marcada
a. inicia o trabalho de parto,
mas por alguma razão,
decide-se pela cesárea;
b. além do descrito no slide
anterior, sentimentos de
incapacidade, crença na
“mão salvadora” (tendência a
acreditar que alguém ou
alguma coisa virá salvá-lo
em situações difíceis).

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O bebê inicia o trabalho de parto, mas por alguma razão decide-se pela
cesariana. Possibilidades: além do descrito acima, sentimentos de
incapacidade, crença na “mão salvadora” (tendência a acreditar que alguém
ou alguma coisa virá salvá-lo em situações difíceis), entre outras.

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P á g i n a | 62

CESÁREA MARCADA

Nascimentos
e padrões
Cesárea marcada
a. cirurgia marcada com
antecedência;
b. bebê não participa do início do
trabalho de parto;
c. muitas vezes é retirado
dormindo;
d. além do descrito no slide
anterior, sentimentos de que
seu tempo não é respeitado,
crença na “mão invasora”
(tendência a acreditar que
alguém ou alguma coisa virá
invadir seu próprio espaço).

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A cirurgia é marcada com antecedência e o bebê não participa do início do


trabalho de parto, muitas vezes sendo retirado dormindo. Possibilidades:
além do descrito acima, sentimentos de que seu tempo não é respeitado,
crença na “mão invasora” (tendência a acreditar que alguém ou alguma coisa
virá invadir seu próprio espaço), entre outras.

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P á g i n a | 63

PARTO COM FÓRCEPS

Nascimentos
e padrões
Parto com Fórceps
a. o bebê é retirado com o auxílio
de grandes “pinças” (fórceps);
b. o local de contato com o
fórceps permanece
hipersensível;
c. associação amor/dor. Conflito
entre sentir que precisa de
ajuda e um forte desejo de ser
independente, pois “lembra-se”
de que a ajuda é dolorosa.

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O bebê é retirado com o auxílio de grandes “pinças” (fórceps). O local de


contato com o fórceps permanece hipersensível. Possibilidades: associação
amor/dor. Conflito entre sentir que precisa de ajuda e um forte desejo de ser
independente, pois “lembra-se” de que a ajuda é dolorosa, entre outras.

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P á g i n a | 64

CIRCULAR DE CORDÃO

Nascimentos
e padrões
Circular de Cordão
a. cordão umbilical enrolado no
pescoço ou no corpo;
b. dificulta a saída;
c. medo da vida e do mundo
exterior, tendência a fazer
“tempestade em copo d'água”,
associação vida/morte, recriando
frequentemente situações de
ameaça à vida para sentir-se
vivo. Hipersensibilidade no
pescoço (rejeição a gola alta,
colares, gargantilhas, etc.),
problemas de garganta,
dificuldade com a fala.

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O bebê apresenta uma, duas ou três voltas de cordão umbilical no pescoço


ou em outra parte do corpo - isso dificulta ou até impede sua saída.
Possibilidades: medo da vida e do mundo exterior, tendência a fazer
“tempestade em copo d'água”, associação vida/morte, recriando
frequentemente situações de ameaça à vida para sentir-se vivo.
Hipersensibilidade no pescoço (rejeição a gola alta, colares, gargantilhas,
etc.), problemas de garganta, dificuldade com a fala, entre outras.

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P á g i n a | 65

PARTO PROLONGADO

Nascimentos
e padrões
Parto Prolongado
a. parto que dura mais de 6-8
horas;
b. crença de que as vitórias ou
conquistas na vida só
acontecem acompanhadas de
muito esforço, associação
luta/sucesso.

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Em geral, o parto que dura mais de 6-8 horas. Possibilidades: crença de que
as vitórias ou conquistas na vida só acontecem acompanhadas de muito
esforço, associação luta/sucesso, entre outras.

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P á g i n a | 66

PARTO RÁPIDO

Nascimentos
e padrões
Parto Rápido
a. parto que dura menos de 3-4
horas;
b. crença no imediatismo e
realizações rápidas,
impaciência e intolerância
com a espera, tendência a
hiperatividade, dificuldade
em aceitar ajuda, crença na
autossuficiência.

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Em geral, o parto que dura menos de 3-4 horas (há também o “parto em
avalanche”, ou seja, imediato). Possibilidades: crença no imediatismo e
realizações rápidas, impaciência e intolerância com a espera, tendência a
hiperatividade, dificuldade em aceitar ajuda, crença na autossuficiência.

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P á g i n a | 67

PARTO OBSTRUÍDO OU PARADA DE


PROGRESSÃO

Nascimentos
e padrões
Parto Obstruído
a. parto progride normalmente
até um certo ponto e depois,
por alguma razão, não
progride mais;
b. dificuldade de avançar na
vida;
c. sentimento de que as coisas
nunca se resolvem;
d. inicia e para ou recua várias
vezes antes de completar
algo.

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O parto progride normalmente até um certo ponto e depois, por alguma


razão, não progride mais. Possibilidades: dificuldade de avançar na vida.
Sentimento de que as coisas nunca se resolvem. Inicia e para ou recua várias
vezes antes de completar algo.

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P á g i n a | 68

PARTO PREMATURO

Nascimentos
e padrões
Parto Prematuro
a. o bebê nasce antes de completar
o período normal de gestação;
b. dificuldade em lidar com horários
e com o tempo em geral;
c. sensação de vulnerabilidade e
desproteção;
d. dificuldade em perceber
variações sutis de temperatura e
dificuldade de contato com as
pessoas;
e. grande interesse ou repulsa por
máquinas e aparelhos.

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O bebê nasce antes de completar o período normal de gestação.


Possibilidades: dificuldade em lidar com horários e com o tempo em geral.
Sensação de vulnerabilidade e desproteção. Devido ao provável período em
uma incubadora, dificuldade em perceber variações sutis de temperatura e
dificuldade de contato com as pessoas (preferindo muitas vezes ficar só,
recriando um “útero artificial” à sua volta). Às vezes, apresenta grande
interesse (ou repulsa) por máquinas e aparelhos diversos.

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P á g i n a | 69

PARTO TARDIO E/OU PÓS-MATURO

Nascimentos
e padrões
Parto Tardio
a. o bebê permanece no útero após o
período normal de gestação;
b. se a placenta for insuficiente
para os requerimentos fetais, o
bebê emagrece e pode ter
restrições de nutrientes, podendo
acarretar danos de maior ou
menor gravidade;
c. tem dificuldade em lidar com
horários e com o tempo em geral;
d. sentimento de que as pessoas ou
situações de vida o “sufocam”.

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O bebê permanece no útero após o período normal de gestação. Se a


placenta for suficiente para os requerimentos fetais ocorre apenas o pós-
datismo (tardio). Se ela é insuficiente, o bebê emagrece e pode ter restrições
de nutrientes (pós-maturo), podendo acarretar danos de maior ou menor
gravidade. Possibilidades: assim como os prematuros, tem dificuldade em
lidar com horários e com o tempo em geral. Sentimento de que as pessoas
ou situações de vida o “sufocam”.

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P á g i n a | 70

PARTO COM ANESTESIA

Nascimentos
e padrões
Parto com Anestesia
a. como a parte inferior do corpo da
mãe fica anestesiada, ela não
participa ativamente do parto;
b. sentimentos de desconexão,
memória seletiva, tendência ao
abuso de medicamentos ou
drogas, dificuldade em tomar
decisões, apatia, crença de não
poder contar com a mãe;
c. anestesia geral: tendência a
depressão e problemas
respiratórios.

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Há diversas formas de anestesia, sendo que as mais comuns são a peridural e


a raquidiana. Como a parte inferior do corpo da mãe fica anestesiada, ela
não participa ativamente do parto (em maior ou menor grau, dependo da
dose). Possibilidades: sentimentos de desconexão, memória seletiva,
tendência ao abuso de medicamentos ou drogas, dificuldade em tomar
decisões, apatia, crença de não poder contar com a mãe. Caso a mãe tenha
recebido anestesia geral, tendência a depressão e problemas respiratórios.

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P á g i n a | 71

PARTO INDUZIDO

Nascimentos
e padrões
Parto Induzido
a. o trabalho de parto é
induzido pela injeção extra
de ocitocina (sintética);
b. aversão ou compulsão por
horários, obstinação,
introversão, sensação de que
os outros decidem por ele, e
por isso não se
comprometem plenamente
com a vida.

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O trabalho de parto é induzido pela injeção extra de ocitocina (sintética), um


hormônio que produz contrações uterinas (a mãe naturalmente já secreta
esse hormônio em sua circulação, durante o trabalho de parto).
Possibilidades: aversão ou compulsão por horários, obstinação, introversão,
sensação de que os outros decidem por ele, e por isso não se comprometem
plenamente com a vida, entre outras.

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P á g i n a | 72

BEBÊ ROXO OU BRANCO

Nascimentos
e padrões
Bebê Roxo ou Branco
a. deficiência aguda (roxo) ou
crônica (branco) de oxigênio;
b. tendência à escassez: pouco
amor, poucas condições
materiais, pouca diversão.

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Por alguma razão o bebê experimenta deficiência aguda (roxo) ou crônica


(branco) de oxigênio. Possibilidades: tendência à escassez: pouco amor,
poucas condições materiais, pouca diversão, etc.

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P á g i n a | 73

GÊMEOS

Nascimentos
e padrões
Gêmeos
a. dois ou mais bebês no mesmo
útero;
b. tendência à competição por amor
ou atenção;
c. o primeiro desenvolve culpa e
superproteção em relação ao(s)
outro(s) e o último desenvolve
sentimentos de raiva, tristeza e
abandono;
d. precisam de outra pessoa para se
sentirem completos e em
oposição, necessidade premente
de privacidade.

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Dois ou mais bebês no mesmo útero. Possibilidades: tendência à competição


por amor ou atenção. Em geral, o primeiro a nascer desenvolve culpa e
consequente superproteção em relação ao(s) outro(s) e o último desenvolve
sentimentos de raiva, tristeza e abandono. Ambos precisam de outra pessoa
para se sentirem completos e em oposição, necessidade premente de
privacidade.

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P á g i n a | 74

APRESENTAÇÃO CORMICA

Nascimentos
e padrões
Apresentação Cormica
a. o bebê está deitado de lado
(atravessado);
b. frequentemente queixam-se
de estarem indo em direções
equivocadas na vida.
c. dificuldade de orientação,
dores corporais, excesso de
movimento, aversão à
manipulação.

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Ao invés de estar com a cabeça no assoalho pélvico, o bebê está deitado de


lado (atravessado). É uma situação que, nos dias de hoje, sempre termina
em cesariana. Possibilidades: frequentemente queixam-se de estarem indo
em direções equivocadas na vida. Dificuldade de orientação, dores corporais,
excesso de movimento, aversão à manipulação, entre outras.

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P á g i n a | 75

APRESENTAÇÃO PÉLVICA

Nascimentos
e padrões
Apresentação Pélvica
a. o bebê está sentado;
b. tendência a tornar as coisas
mais difíceis do que são, ou
fazê-las ao contrário,
começando de trás para
frente;
c. rejeitam ajuda.

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O bebê está sentado. Às vezes, o primeiro membro a sair é um ou os dois


pés, um ou os dois joelhos, e às vezes as nádegas. Possibilidades: tendência a
tornar as coisas mais difíceis do que são, ou fazê-las ao contrário,
começando de trás para frente. Rejeitam ajuda.

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P á g i n a | 76

APRESENTAÇÃO FACIAL

Nascimentos
e padrões
Apresentação Facial
a. o bebê está com o rosto e
não com o topo da cabeça no
assoalho pélvico;
b. tendência à precipitação e
necessidade de se sentir
exposto, de ser criticado, de
“dar a cara para bater”.

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O bebê está com o rosto e não com o topo da cabeça no assoalho pélvico, ou
seja, o pescoço está completamente flexionado para trás. Possibilidades:
tendência à precipitação e necessidade de se sentir exposto, de ser criticado,
de “dar a cara para bater”.

É importante observar que a situação familiar em que se encontra o recém-


nascido irá também determinar os padrões que irão se desenvolver ao longo
da vida. Se é o primeiro, segundo... filho. Se estava sendo esperado, de qual
sexo esperavam que fosse, se foi um bebê planejado ou imprevisto. Se
aconteceram outros abortos antes da sua concepção, ou se houve tentativa
de aborto durante a gestação, se houve mortes próximas (ambiente de luto
à sua chegada). Qual a situação dos pais, se é um ambiente pacífico ou
violento, se os pais (em especial a mãe) fazem uso de drogas.

As situações são infinitas e não cabe eem umerá-las aqui ou descrevê-las em


detalhe. O que consideramos mais importante é que se aprenda a observar e
correlacionar as situações de concepção, gestação, nascimento e pós-parto
com atitudes de vida (padrões).

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P á g i n a | 77

PONTOS A SEREM RELEMBRADOS


O que acabamos de apresentar são tendências e não regras.
Cada um de nós tem um nascimento único, que é, via de regra, uma
combinação de muitas dessas condições.

• Devido ao excesso de cesarianas realizadas hoje em dia (de 80 a 90% dos


nascimentos na rede privada), torna-se muitas vezes difícil correlacionar os
tipos de nascimento com os padrões de comportamento. Ainda assim, os
padrões originais permanecem presentes, junto aos da cesárea.

• Os padrões e tendências apresentados acima podem ser expressos


diretamente (como acabamos de descrever), ou de forma exageradamente
oposta, o que conhecemos como sobrecompensação.

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P á g i n a | 78

TIPOS DE RESPIRAÇÃO

PROFUNDA E RÁPIDA

Respiração
Tipos
Profunda e Rápida
a. produz uma ativação
energética e evidencia
bloqueios corporais;
b. utilizada no início de uma
sessão, no final de uma
sessão e quando se acontece
a sonolência,
entorpecimento, apatia,
divagação;
c. produz uma atenção intensa
e global.

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Esse tipo de respiração produz uma ativação energética e evidencia


bloqueios corporais. É utilizada no início de uma sessão, no final de uma
sessão e quando se acontece a sonolência, entorpecimento, apatia,
divagação. Produz uma atenção intensa e global.

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P á g i n a | 79

PROFUNDA E LENTA

Respiração
Tipos
Profunda e Lenta
a. esse tipo de respiração produz
uma percepção mais refinada do
que emerge;
b. deve ser usada após uma
liberação energética intensa;
c. deve ser usada quando a pessoa
está sobrecarregada de estímulos
(recebendo mais do que consegue
vivenciar);
d. deve ser usada no final do
processo. Produz uma atenção
suave e específica.

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Esse tipo de respiração produz uma percepção mais refinada do que emerge.
É uma respiração de integração e deve ser usada: a) após uma liberação
energética intensa, b) quando a pessoa está sobrecarregada de estímulos
(recebendo mais do que consegue vivenciar), c) no final do processo. Produz
uma atenção suave e específica.

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P á g i n a | 80

SUPERFICIAL E RÁPIDA

Respiração
Tipos
Superficial e Rápida
a. esse tipo de respiração
produz uma diminuição na
intensidade dos estímulos;
b. deve ser usada em instantes
de intenso desconforto
físico.

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Esse tipo de respiração produz uma diminuição na intensidade dos


estímulos. Deve ser usada em instantes de intenso desconforto físico.

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P á g i n a | 81

SUPERFICIAL E LENTA

Respiração
Tipos
Superficial e Lenta
a. esse tipo de respiração é
utilizado para dormir ou
desconectar-se;
b. não serve para o
Renascimento.

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Esse tipo de respiração é utilizado para dormir ou desconectar-se. Não serve


para o Renascimento.

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P á g i n a | 82

DIREITOS DA GESTANTE
1. Receber informações sobre gravidez e escolher o parto que deseja.
2. Conhecer os procedimentos rotineiros do parto.
3. Não se submeter a tricotomia (raspagem dos pelos) e a enema (lavagem
intestinal), se não desejar.
4. Recusar a indução do parto, feita apenas por conveniência do médico
(sem que seja clinicamente necessária).
5. Não se submeter à ruptura artificial da bolsa amniótica, procedimento que
não se justifica cientificamente, podendo a gestante recusá-lo.
6. Escolher a posição que mais lhe convier durante o trabalho de parto.
7. Não se submeter à episiotomia (corte do períneo), que também não se
justifica cientificamente, podendo a gestante recusá-la.
8. Não se submeter a uma cesárea, a menos que haja riscos para ela ou o
bebê (o que pode ocorrer, estatisticamente, em torno de 20% dos casos,
embora o índice de cesáreas na rede hospitalar privada, no Brasil, esteja em
torno de 90%).
9. Começar a amamentar seu bebê sadio logo após o parto.
10. A mãe pode exigir ficar junto com seu bebê recém-nascido sadio.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE

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P á g i n a | 83

OS CINCO ELEMENTOS DO
RENASCIMENTO

Os 5 Elementos
do Renascimento

1. Respiração Circular;
2. Relaxamento Completo;
3. Consciência em Detalhe;
4.Integração ao Êxtase;
5. Faça o que fizer, sempre
funciona.

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O que quer que tenha sido recriminado, rejeitado e reprimido pode ser
integrado usando-se a técnica de Renascimento. O Renascimento usa as
sensações físicas para obter acesso à mente. Tudo o que você já rejeitou e
reprimiu deixou uma assinatura de energia no seu corpo e permanece nele,
reprimido, esperando que você lhe dê a sua atenção e o integre ao seu senso
de gratidão e bem-estar.

O Renascimento não é a única forma de se integrar material reprimido, mas


é o modo mais eficiente. Já que ele se desvia da mente, evita os atrasos
envolvidos na resolução de qualquer assunto.

Os Cinco Elementos são precisamente o “como fazer” para promover a


integração usando-se o Renascimento. Embora o Renascimento seja um
processo único, pode ser melhor descrito em termos de cinco componentes.

Sempre que todos os Cinco Elementos estiverem inteiramente presentes, a


integração deve ocorrer. Sempre que a integração acontecer,
independentemente do método utilizado para provocá-la, todos os Cinco

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P á g i n a | 84

Elementos estão inteiramente presentes. Se a integração não estiver


acontecendo, pelo menos um dos Cinco Elementos está certamente ausente.

O Renascimento foi inventado e ensinado extensivamente antes dos Cinco


Elementos terem sido descobertos. O Renascimento com o uso os Cinco
Elementos é enormemente mais eficiente do que o Renascimento sem eles.
Quando o Renascedor e seu cliente tem um entendimento minucioso dos
Cinco Elementos, a integração de cada padrão de energia reprimida pode ser
causada, deliberadamente, tão logo o cliente se torne consciente dele.

O período de tempo que se inicia com o começo da respiração circular e


termina com uma integração é conhecido como um “Ciclo Respiratório”.
Uma das maneiras de descrevermos a diferença que os Cinco Elementos
exercem no Renascimento é que seu uso encurta o ciclo respiratório.
Quando os Cinco Elementos são usados com perícia, cada ciclo respiratório
pode ter apenas alguns segundos de duração.

Integrar mais cedo, ao invés de mais tarde, é útil não somente porque mais
pode ser realizado em cada sessão, mas também porque a integração pode
se dar quando o padrão de energia ainda está em um nível sutil de
manifestação, o que torna o processo muito mais confortável e agradável
para a pessoa que está sendo renascida. Independentemente de quão
intenso algo tenha sido quando foi reprimido, isso pode ser integrado
quando ainda estiver em um nível sutil durante uma sessão de
Renascimento. Se não for integrado quando estiver ainda em um nível sutil,
e se a sessão de Renascimento continuar, tornar-se-á cada vez menos sutil,
ou seja, mais e mais intenso, até que o cliente seja finalmente forçado a
entregar-se a ele, instante em que o padrão de energia desaparece ou torna-
se agradável. Se os Cinco Elementos não são usados na técnica do
Renascimento, a “entrega forçada”, face à intensidade, será o método para
se conseguir resultados com o Renascimento.

Um cliente que aprenda a integrar sutilmente desde o começo, terá um


sentimento muito maior de conforto e segurança no processo do
Renascimento. Esse sentimento de conforto e segurança, por sua vez,
resultará em uma maior disposição para permitir que o material reprimido
venha à superfície e mais disponibilidade para desfrutá-lo e
consequentemente integrá-lo, uma vez na superfície. Pelas razões acima,

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P á g i n a | 85

nós recomendamos que os Cinco Elementos do Renascimento sejam sempre


usados pelo Renascedor e cliente, e que a eficiência da integração durante o
Renascimento seja sempre o principal objetivo.

Os Cinco Elementos do Renascimento são:

1. Respiração Circular
2. Relaxamento Completo
3. Consciência em Detalhe
4. Integração ao Êxtase
5. Faça o que fizer, sempre funciona

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P á g i n a | 86

RESPIRAÇÃO CIRCULAR
O Primeiro Elemento do Renascimento

Os 5 Elementos
do Renascimento

Respiração Circular
a. prana;
b. volume da inspiração;
c. velocidade da inspiração;
d. ritmo da respiração;
e. nariz ou boca?
f. torácica ou diafragmática?
g. tetania;
h. hiperventilação;
i. liberação da respiração.

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No Renascimento, usamos uma técnica respiratória para lhe dar acesso aos
seus padrões de repressão a nível de corpo físico. O tipo de respiração usado
é chamado de “Respiração Circular”.

Respiração Circular refere-se a qualquer tipo de respiração que satisfaça


todos os três critérios seguintes:

1. A inspiração e a expiração são conectadas de modo que não existam


pausas na respiração.

A expiração é relaxada e não é de modo algum controlada.

Se a inspiração acontece através do nariz, a expiração também se dá pelo


nariz ou, se a inspiração acontece através da boca, a expiração também se
dá através da boca.
A respiração circular tem como resultado “circuitos completos de energia”
no corpo - um equilíbrio de prana e apana.

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P á g i n a | 87

Prana

O prana é a energia da força vital em seu corpo. Prana é o termo em


sânscrito usado na filosofia da Yoga indiana. Em chinês é chamado de chi e
em japonês, ki.

Há muitas fontes de prana: alimentos, luz solar, água, ar. O ar é a fonte mais
importante de prana. Você pode passar muitos dias sem comida, água ou luz
solar mas, sob circunstâncias normais, você pode passar apenas uns poucos
segundos ou minutos sem ar.

Prana não é a mesma coisa que oxigênio. O oxigênio é carregado para as


células do corpo através dos glóbulos vermelhos do sangue. O prana
percorre o corpo em canais sutis de energia, conhecidos como nadis. Os
principais vasos de fluxo de prana são os bem conhecidos meridianos da
acupuntura, mas cada célula viva do nosso corpo é nutrida pelos canais sutis
de prana.

O prana pode ser comparado à eletricidade. A corrente negativa corre


através de uma lâmpada elétrica, os elétrons livres são convertidos em luz e
a corrente positiva flui de volta para a fonte. Semelhantemente, o prana
percorre as células do corpo, nutrindo-as, enquanto o apana retorna à fonte.

A respiração circular estabelece uma condição no corpo análoga à corrente


alternada. Na inspiração, o prana flui para todas as células do corpo e na
expiração complemente relaxada, todo o apana flui para fora novamente,
completando assim o circuito. (Não é assim que as pessoas habitualmente
respiram). O resultado de ciclo após ciclo de circuitos completos de energia é
podermos sentir os fluxos de energia e também as obstruções causadas por
supressão prévia. Isso resulta na ativação de velhos padrões reprimidos e
nos dá a oportunidade de integrá-los.

Os vários tipos de respiração circular

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P á g i n a | 88

Há muitos tipos de respiração circular, diferindo entre si pelos seguintes


fatores: volume da inspiração, velocidade da inspiração, se o ar é aspirado e
liberado através do nariz ou da boca e se o ar e absorvido pela porção
superior, média ou inferior dos pulmões. Qualquer tipo de respiração
circular resultará em ganho de consciência dos padrões reprimidos de
energia, mas cada um desses fatores tem um resultado específico, e
diferentes tipos de respiração circular são especialmente úteis em
determinadas situações de Renascimento.

O volume da inspiração

O volume de ar inspirado pode ser comparado ao controle de volume do seu


aparelho de som. Para obter o máximo de satisfação com o seu aparelho de
som, a música não deve estar tão alta a ponto de estourar os seus tímpanos,
nem tão suave que você não possa ouvi-la. No Renascimento, você escuta a
música que seu corpo está compondo e maximiza seu desfrute aplicando o
mesmo princípio. Se você não consegue sentir os padrões de energia em seu
corpo o suficiente para explorar os detalhes, aumente o volume de ar que
você está inspirando. Se o padrão estiver surgindo demasiadamente intenso
para que você possa apreciá-lo, diminua o volume de ar.

A ideia de que o Renascimento seja “confrontar a sua repressão” não faz


mais sentido do que a ideia de que escutar seu aparelho de som seja
confrontar-se com a música. Se você deseja que o volume da música esteja
mais baixo, isso não significa que você não goste da música.
Semelhantemente, se você tem prazer com um padrão de energia em seu
corpo, isso não significa que você o queira terrivelmente intenso. A vida
talvez já seja um confronto suficientemente intenso para que você faça do
seu processo de Renascimento um confronto também.

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P á g i n a | 89

A velocidade da inspiração

No Renascimento você deve voltar-se completamente para o instante


presente e manter um equilíbrio entre as duas coisas que você faz com a sua
consciência: estar atento a tudo em sua experiência e focar o padrão de
energia mais proeminente. Em outras palavras, você mantém um equilíbrio
entre focar e desfocar sua atenção. A inspiração lenta aumenta a sua
capacidade de foco, enquanto que a rápida aumenta a sua consciência da
experiência global.

Isso é significativo porque quando algo é ativado, e antes de ser integrado, é


a coisa mais importante que está acontecendo. Depois de ser integrado, não
é nem mais e nem menos importante do que qualquer outra coisa. Até que
você tenha adquirido suficiente percepção de um padrão para poder integrá-
lo, você deve maximizar seu foco e a respiração lenta facilita isso. Uma vez
que você esteja totalmente consciente do padrão, então a aceleração de sua
respiração tenderá a apressar a integração.

É importante que se observe aqui que qualquer discussão sobre a velocidade


da respiração no Renascimento refere-se à velocidade da inspiração, não da
expiração. A expiração não deve nunca ser controlada. Algumas vezes, uma
rápida inspiração resultará em uma rápida expiração e, às vezes, em uma
lenta expiração: algumas vezes, uma lenta inspiração provocará uma lenta
expiração e, outras vezes, uma rápida expiração. Deixe que seu corpo decida.
Não é importante que a inspiração e expiração tenham a mesma duração.

Três tipos de respiração circular

Existem três combinações principais de volume e velocidade, cada uma com


sua aplicação específica.

Lenta e Profunda
A respiração circular lenta e profunda é a mais recomendada se você estiver
começando sua sessão de Renascimento ou se você tiver acabado de
integrar um padrão de energia e estiver começando a passar para um
próximo. O grande volume de ar o torna mais consciente do padrão e a
lentidão torna mais fácil focalizá-lo.

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Rápida e Superficial
A respiração circular rápida e superficial é a melhor quando um padrão está
surgindo intensamente. A superficialidade torna mais fácil estar com o
padrão e a velocidade acelera a integração. Ao usar este tipo de respiração,
é muito importante enfocar atentamente os detalhes do padrão.

Rápida e Profunda
A respiração circular rápida e profunda é a melhor quando um padrão que
esteja surgindo tende a colocá-lo fora de seu corpo (sonolência, por
exemplo). O grande volume de ar tende a conservá-lo em seu corpo e a
velocidade acelera a integração.

Ritmos normais de respiração

Como um comentário geral sobre os ritmos respiratórios, vale dizer que a


sua respiração durante o Renascimento será provavelmente moderada em
relação aos três tipos de respiração que acabamos de descrever. Entretanto,
haverá provavelmente instantes em que formas mais extremas de cada um
dos ritmos respiratórios serão mais úteis. Uma vez que você se torne mais
experiente, sua respiração tenderá a se ajustar perfeitamente, simplesmente
como resultado de sua maior confiança no processo.

Nariz ou boca?

Com relação à respiração pela boca versus a respiração pelo nariz, a regra
geral é: a que parecer melhor é a melhor. A única exceção a isso é que às
vezes é desejável maximizar o fluxo de ar no corpo (durante a ativação de
anestesia reprimida, por exemplo). Nesse caso, a respiração através da boca
seria melhor, pois a boca é uma abertura maior.

O Renascimento com apenas o primeiro elemento

Se você não soubesse nada sobre Renascimento, exceto como fazer a


respiração circular, e se você a mantivesse por tempo suficiente,
eventualmente você alcançaria a integração. Provavelmente, você teria uma

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experiência muito desconfortável. A respiração ativaria um material que


originalmente você reprimiu por ser desagradável.

Sem o uso dos outros quatro elementos, o material seria tão desagradável
agora como o foi no passado. Se você mantivesse a Respiração Circular, o
material não retornaria à supressão e tornar-se-ia cada vez mais ativado.
Eventualmente, ou você pararia de fazer a Respiração Circular, em cujo caso
o material gradualmente retornaria à supressão, ou você decidiria que ele
nunca desapareceria de modo algum, em cujo caso você se entregaria e o
integraria. Os outros quatro elementos o habilitam a entregar-se desde o
começo, o que transforma o Renascimento em uma experiência
extremamente agradável de aprofundar-se cada vez mais em estados de
Êxtase, à medida que camada após camada de desconforto suprimido são
integradas.

Tetania

A tetania é provocada pelo controle da expiração. São contrações


involuntárias dos músculos. Tanto forçar a expiração como prendê-la podem
provocá-la. Se a expiração é controlada, o apana não tem a oportunidade de
sair o corpo completamente e, se o cliente estiver trazendo grande
quantidade de prana com as inspirações, o acúmulo de apana pode ser
muito grande. O acúmulo de apana faz com que os músculos se contraiam.

As pessoas entram em tetania quando possuem “padrões de controle”, por


exemplo, quando mantêm fortemente uma ilusão e sentem que tem que
controlar tudo para evitar que a ilusão se quebre. Tais pessoas tentarão
controlar a expiração mesmo que você lhes diga o contrário. Controlar a
expiração diminui os efeitos da Respiração Circular e qualquer um que o faça
perceberá isso, pelo menos inconscientemente. Se estiver surgindo um
padrão considerado pela mente inconsciente como sendo muito ameaçador
para a auto-ilusão da mente consciente, a pessoa pode começar a controlar
a expiração a fim de escondê-lo. Isto resulta em tetania, que por si só pode
servir como uma maravilhosa cortina de fumaça para esconder o que se
teme. Um padrão de controle pode manifestar-se fisicamente como um anel
de tensão comprimindo a expiração involuntariamente. A tetania é o
resultado da resistência à desilusão.

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A tetania pode ser substancialmente reduzida ou evitada por completo ao


percebermos profundamente que a verdade é definitivamente mais
agradável do que a auto-ilusão. Se você é um Renascedor e seu cliente entra
em tetania, suavemente lembre a essa pessoa que não há nada a resistir,
exceto a alegria. Mais precisamente, lembre a essa pessoa de relaxar a
expiração e relaxar-se completamente. Se a tetania acontecer com muita
intensidade, faça com que o cliente se concentre nas sensações que a
acompanham e aconselhe uma respiração rápida e superficial. Evite
recriminar a tetania. Com frequência, ela se integrará com muita rapidez.

Hiperventilação

A hiperventilação não é necessária ao processo do Renascimento. A causa da


hiperventilação é o forçar ou soprar a expiração. Se a respiração é feita
apropriadamente, não haverá hiperventilação, mesmo que a respiração mais
profunda e rápida seja utilizada.

A liberação da respiração

Você pode eventualmente ouvir alguns Renascedores usarem o termo


“Liberação da Respiração”. Essa é uma terminologia de Renascimento para o
seguinte evento: intensa ativação de negatividade, usualmente medo,
associado com a tomada da primeira respiração quando bebê, acompanhado
de desconforto agudo com o processo da respiração e seguido por uma
integração que produz melhoras notáveis na respiração normal. Apesar do
fato de que a maioria dos Renascedores tenham sido treinados com esse
conceito, ele é bastante enganoso por causa das seguintes implicações: a) de
que intensa ativação tenha algo a ver com a produção de um resultado; b) de
que algo ruim (trauma) vai embora; c) de que isso acontece uma única vez
para cada Renascido.

Um modelo mais claro do que realmente acontece à respiração normal e


cotidiana de uma pessoa, como resultado do Renascimento é: como
mencionamos antes, recriminar algo é desagradável aos sentidos e uma vez
que você recrimine algo, a mente tende a culpar o sentimento desagradável
do que quer que esteja recriminando, em vez de culpar o contexto da

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recriminação ao qual ela está se fixando. Essa culpa resulta no pensamento


de que, enquanto a recriminação existir, a mente deve se proteger de
experimentar conscientemente os sentimentos desagradáveis que a
recriminação provoca. A estratégia para alcançar essa proteção é reduzir o
fluxo de prana nas áreas onde as sensações desagradáveis se manifestam,
que seria como diminuir a quantidade de luz do seu quarto quando você
quer dormir. Para fazer isso é necessário inibir o mecanismo da respiração,
porque de outra forma a Respiração Circular normal ativaria os sentimentos
que a mente está tentando suprimir. Assim, sempre que a mente recrimina
algo, o corpo promove uma inibição no mecanismo de respiração. Isso
acontece a todos os seres humanos.

Diferentes formas de supressão criam combinações de inibições respiratórias


dos seguintes tipos principais: congestão dos seios nasais; constrição, tensão
e excessivo fechamento da laringe, consequentemente restringindo o fluxo
de ar e interferindo com o ritmo normal da respiração; inflamação crônica
dos brônquios (bronquite); espasmos da musculatura lisa dos brônquios
(asma); restrição do diafragma e dos músculos intercostais externos,
limitando o volume da inspiração e interferindo com o ritmo normal da
respiração; tensão crônica do diafragma e dos músculos intercostais
externos, prendendo a expiração e interferindo com o ritmo normal da
respiração; tensão crônica e uso excessivo dos músculos intercostais
internos, forçando a expiração e interferindo com o ritmo normal da
respiração; a “aglomeração” das várias fáscias envolvidas, etc. Além disso,
hábitos tais como o tabaco e a marijuana irritam os pulmões e inibem a
respiração. O posicionamento habitual do corpo em posturas não
conducentes à boa respiração e a falta constante de exercícios aeróbicos
também exercem papéis na inibição da respiração. A mente inconsciente
controla todo o processo.

Escolher realizar consciente a Respiração Circular frustra essa estratégia


supressiva e facilita a integração da recriminação na experiência pessoal de
Êxtase. Sempre que você integra algo, a respiração se torna mais livre. A
“Liberação da Respiração” clássica ocorre quando você integra a
recriminação da primeira inspiração, mas isso não necessariamente envolve
uma ativação mais intensa que a integração de qualquer outra coisa. Quando
os Cinco Elementos estão sendo utilizados, a integração de qualquer coisa é

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rápida, prazerosa e sutil. Todos experimentam tantas “liberações da


respiração” quantas são suas integrações.

RELAXAMENTO COMPLETO
O Segundo Elemento do Renascimento

Os 5 Elementos
do Renascimento

Relaxamento Completo
a. sutileza;
b. posições.

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É necessário muito esforço para se manter algo reprimido! Muitas vezes,


pequenos movimentos, tensões musculares, mudança de posição,
inquietação, etc., são as distrações necessárias para impedir a
autoconscientização do material reprimido. Quando todo o corpo está
relaxado, as áreas tensas vêm mais prontamente à percepção consciente.

Em geral, recomendamos que o cliente encontre uma posição confortável e


que se mantenha relaxado nessa posição sem se mover, sem se coçar ou
ficar irrequieto, durante toda a sessão. Muitas vezes vimos coceiras não-
coçadas tornarem-se padrões de energia surpreendentes e importantes. No
Renascimento fora d'água, deitar-se sobre as costas, com as pernas
descruzadas e as palmas da mãos lateralmente voltadas para cima, em uma
posição de completa vulnerabilidade, é normalmente o melhor. Ao invés de
mover-se ou coçar-se, tem-se a oportunidade de realmente sentir como é

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ter vontade de fazer essas coisas. Essa é uma das melhores maneiras que
conhecemos de rapidamente ativar material suprimido e integrá-lo ainda em
nível sutil.

Algumas vezes as pessoas relaxam profundamente durante uma sessão de


Renascimento e, então, repentinamente, começam a sentir que estão tão
relaxadas que se ficarem ainda um pouco mais pularão para fora de seus
corpos! Se isso acontece, significa que um novo padrão de energia está
começando a ser ativado. Nesse instante, é uma boa ideia continuar
relaxando.

Sutileza

Uma das razões mais importantes de utilizarmos os Cinco Elementos é que


eles possibilitam que uma pessoa integre material suprimido ainda em nível
muito mais sutil do que seria possível sem eles. O relaxamento completo é
muito importante porque comumente a primeira percepção que se tem de
energia reprimida é a percepção de uma área do corpo que não relaxa. É
muito mais fácil sentir os fluxos sutis de energia no corpo quando se está
completamente relaxado.

O relaxamento é muito importante no instante da integração também,


porque naquele instante, a energia que havia sido reprimida e assim mantida
à parte da energia normal do corpo é novamente aceita e as células do corpo
deixam de lutar contra ela. Uma boa maneira de se descrever o
Renascimento seria “uma técnica de relaxamento tão eficiente que a tensão
nunca volta”.

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Posições

Obviamente o Renascimento não precisa necessariamente ser feito deitado


de costas. Quando as pessoas estiverem integrando grande medo ou
tristeza, frequentemente é melhor que se curvem em uma pequena bola
fetal. Quando a anestesia estiver sendo re-experienciada, sentar-se ou
algumas vezes mesmo ficar de pé será útil. Muitas vezes, uma posição
específica singularmente ativará um padrão específico de energia. Os
clientes mais experientes são frequentemente renascidos em água quente
ou fria e várias posições são boas e interessantes nessas sessões também.
Em sessões muito avançadas, nós auxiliamos clientes à integração enquanto
estavam dirigindo um carro, comendo em um restaurante ou em outras
atividades. Isso é conhecido como “Renascimento Ambulatorial”. Em todos
os casos, entretanto, o Relaxamento Completo é de importância essencial
para que a Integração se realize.

Outro modo de ressaltar o propósito do Relaxamento Completo é dizermos


que a respiração causa um aumento no fluxo de energia corporal - você pode
relaxar nesse fluxo, permitindo que ele o cure ou você pode tentar resistir a
ele e esse esforço de resistir lhe tornará mais tenso.

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CONSCIÊNCIA DETALHADA
O Terceiro Elemento do Renascimento

Os 5 Elementos
do Renascimento
Consciência Detalhada
a. inconsciência (dormir);
b. cansaço e sonolência;
c. intoxicação;
d. hipoglicemia;
e. fantasias e pensamentos;
f. conversação;
g. drama;
h. meditação supressiva;
i. epilepsia;
j. anestesia;
k. falta de contato com sensações;
l. respiração suspensa (apneia);
m. você está sempre sentindo algo;

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Durante o Renascimento, deseja-se trazer à consciência o máximo possível


para o instante presente para explorar tudo no aqui e agora, com a maior
riqueza de detalhes possível. A melhor maneira de fazer Renascimento é
cinestesicamente, ou seja, focando-se nas sensações que lhe chamam a
atenção em seu corpo. Quando usamos o termo “padrão de energia”,
estamos nos referindo principalmente às sensações, mas um padrão de
energia pode ser qualquer coisa. Pode ser formigamento nas mãos ou pés,
gatos miando no beco ou lembrar-se do cheiro dos biscoitos da vovó. Uma
rápida definição para “padrão de energia” seria: qualquer experiência
discreta que seja parte da realidade subjetiva de uma pessoa em um dado
instante do tempo.

Todas as “sensações” e “emoções” são cinestésicas (físicas) por natureza e é


assim que a maioria das pessoas as experimentam.

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Algumas pessoas, no entanto, não as experimentam fisicamente, devido a


anos de repressão, mas o Renascimento torna mais fácil para qualquer
pessoa sentir e desfrutar suas sensações.

O Terceiro Elemento significa que você percebe as sensações que


acontecem, percebe onde elas se manifestam no corpo, e então foca essas
áreas e explora cada detalhe das suas sensações.

Ao longo de uma sessão de Renascimento, os padrões de energia mudam. A


supressão está em camadas, como as camadas de uma cebola, com cada
camada superior cobrindo as inferiores. Quando um padrão de energia é
integrado, ele ou desaparece ou deixa de ser importante. Integrar uma
camada normalmente ativa a camada logo abaixo.

Os padrões de energia também se transformam porque, às vezes, partes


componentes de um padrão maior são ativadas separadamente. Por
exemplo: se você estivesse integrando a experiência reprimida de ter sido
derrubado por uma enfermeira quando bebê, primeiramente poderia vir
medo, a seguir o pensamento de que você não pode confiar em mulheres,
em seguida dor, e então todas poderiam vir juntas como uma memória
integrativa. Frequentemente, quando as componentes de uma memória
estiverem surgindo separadamente, a consciência se deslocará entre elas
por algum tempo.

É uma boa ideia manter a consciência de todo o corpo durante o


Renascimento. Como um processo natural, algumas coisas virão à
consciência mais do que outras. Você deverá colocar mais atenção
exatamente no que quer que esteja surgindo na sua experiência a cada
instante, para experimentar em detalhe naquele instante. Em outras
palavras, deve-se dar mais atenção àquilo que pedir mais atenção.

E melhor também estar consciente de coisas “externas” ao invés de tentar


encobri-las. Obviamente, as pessoas são ativadas por eventos em seu meio
ambiente; assim, os ruídos de avião ou de crianças arruaceiras ou o som de
outras pessoas renascendo à sua volta são partes importantes de uma
sessão de Renascimento. Tentar encobrir essas coisas as transformariam em
distrações.

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Toda a vez que algo começar a distrair uma pessoa em Renascimento, a


“distração” é, na verdade, o padrão de energia que está vindo à consciência
naquele instante - é isso que se deve focar e experimentar em detalhe.

Inconsciência

Existem muitos tipos de padrões de energia que, por sua natureza, tendem a
tirá-lo do contato com seu corpo. A sonolência é um exemplo óbvio.
Normalmente, se você relaxa completamente e foca sua atenção nas
sensações de sonolência, você simplesmente cairá no sono. A fim de
integrar, entretanto, é necessário relaxar completamente, sentir as
sensações e permanecer em contato com o corpo. “Inconsciência”, como
usamos o termo aqui, indica qualquer coisa que o torne inconsciente dos
padrões de energia em seu corpo.

Geralmente, o modo de integrar qualquer tipo de inconsciência no


Renascimento é manter a Respiração Circular rápida e profunda e focar-se
totalmente nas sensações que acompanham a condição de inconsciência,
tornando-se mesmo muito tolerante com a sensualidade dos sentimentos. E
impossível cair no sono quando se mantém uma Respiração Circular muito
rápida e muito profunda.

Uma nota pessoal de Jim Leonard: É possível integrar qualquer tipo de


inconsciência que surja no Renascimento. Fiquei uma vez cinco dias e cinco
noites sem dormir, apenas usando o Renascimento para integrar as causas
de minha sonolência. Quando começava a sentir-me sonolento, eu me
renascia através de minhas sensações de sonolência. Logo elas deixavam de
ser sonolência para se tornarem algo diferente: solidão, medo, tédio, etc. Eu
descobri que integrar essas emoções me deixou descansado e sossegado.

Além das coisas que já mencionamos, existem outras estratégias que são
específicas para tipos específicos de inconsciência. Os tipos básicos de
inconsciência que se manifestam no Renascimento são: aqueles de base
“quase-física”, tais como sonolência, cansaço, intoxicação e coisas tais como
hipoglicemia; aqueles em torno da resistência ao que a Respiração Circular
traz à tona, tais como vagar em fantasias e pensamentos, conversar ao invés
de Renascimento, drama (querer encenar suas emoções em lugar de

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entregar-se a elas), distrair-se com um mantra ou luz branca (algumas


pessoas que praticaram certos tipos de meditação fazem isso
extensivamente); epilepsia; anestesia reprimida; falta crônica de contato
com os sentimentos (pessoas muito reprimidas); e apneia (suspensão da
respiração).

Cansaço e sonolência

Se uma pessoa está entrando em inconsciência por ter ficado acordada até
às seis da manhã ou por ter acabado de sair do trabalho de descarregar 1500
caixas de melancia, pode ser melhor deixar essa pessoa dormir por uns
quinze minutos, primeiramente. Nós sugerimos que o Renascedor discuta
isso inicialmente com o cliente. Algumas pessoas se refazem completamente
com uma soneca; outras, não. Além do mais, algumas pessoas não admitirão
dormir durante uma sessão de Renascimento, por uma ou outra razão. Não é
nunca necessário que um cliente durma; às vezes, porém, isso torna as
coisas mais fáceis.

Intoxicação

É possível Renascer alguém que esteja bêbado ou intoxicado por quase


qualquer substância. O Renascedor deverá fazer o possível para manter o
cliente respirando tão rápida e profundamente quanto possível.

Hipoglicemia

Pessoas que receberam o diagnóstico de hipoglicemia reativa (nível baixo de


açúcar no sangue) ou que se autodiagnosticaram como hipoglicêmicas,
normalmente desenvolvem hábitos para evitar a ativação do conjunto de
sentimentos associados a ela ou para aliviar esses sintomas, uma vez que
eles ocorram. Se esses sentimentos (divagação, fraqueza, desconforto e
impotência) surgirem durante uma sessão de Renascimento, sugerimos que
o hipoglicêmico relaxe nas sensações em si e respire de maneira
moderadamente profunda e rápida, até que as sensações se integrem.

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Uma nota pessoal de Jim Leonard: Eu mesmo costumava ser hipoglicêmico e


experimentei algumas integrações muito boas desse estado que pareceram
deixar-me livre dessa doença.

Fantasias e pensamentos

Às vezes, as pessoas se entregam a pensamentos e fantasias durante uma


sessão de Renascimento por acreditarem que eles são mais interessantes ou
mais importantes que o Renascimento. Recomendamos que o Renascedor
diga a seu cliente que é muito bom ter pensamentos e fantasias, mas que
eles não induzem a integração muito eficientemente. As ideias que surgem
durante o Renascimento parecem às vezes brilhantes, mas frequentemente
não o são. As ideias de valor surgirão provavelmente depois, para a sua
exploração. Eventualmente poderá ser útil para o Renascedor escrever algo
em especial que o cliente queira lembrar-se depois, permitindo assim que o
cliente prossiga. Frequentemente, uma boa instrução para alguém que
esteja divagando em pensamentos e fantasias é: “Observe como você sente
cada pensamento”. Algumas vezes as pessoas se perdem em pensamentos e
fantasias involuntariamente. A respiração profunda e rápida normalmente
evita isso. O Renascimento em água quente ou fria pode ser o mais indicado
para as pessoas que divagam muito.

Conversação

Às vezes é importante que o Renascedor e seu cliente se comuniquem


durante uma sessão de Renascimento. Alguns clientes, entretanto, usam a
conversação para se distrair dos seus sentimentos. Quando um cliente faz
isso, recomendamos que o Renascedor diga de maneira firme: “Sem mais
conversas até o fim da sua sessão”.

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Drama

“Drama” significa encenar, representar sentimentos em lugar de relaxar e


senti-los. Drama tal como chorar, gritar, se contorcer, etc., não devem ser
impedidos quando surgem espontaneamente, mas não promovem
integração. De fato, muito frequentemente, distraem o cliente do processo
de sentir o que está acontecendo e, consequentemente, fazem com que a
integração tome mais tempo e seja mais difícil do que poderia ser.

Expressar uma emoção não é o oposto de reprimi-la. Se você tem raiva


reprimida, é melhor tomar responsabilidade por ela e aplicar-lhe os Cinco
Elementos do que andar por aí expressando sua velha hostilidade com todo
mundo que você encontrar. A expressão de uma emoção pode ser a
distração necessária para mantê-la reprimida.

Sugerimos que o Renascedor delicadamente relembre o cliente dramático de


que é possível ter prazer com qualquer coisa e o encoraje a relaxar
completamente e a continuar respirando. Se o cliente estiver sendo
dramático de modo a gerar tensionamento da garganta (como gritar, soluçar
ou arfar), é uma boa ideia dizer-lhe que relaxe a garganta.

Gostaríamos de apresentar algumas maneiras simples de expressar essa


ideia: “A expressão não põe fim à supressão”, “O drama não libera o trauma”
e “Os resultados mais dramáticos são produzidos pelos Renascimentos
menos dramáticos”.

O riso usualmente não é drama, mas sim um sinal de integração.

Meditação supressiva

Existem muitos tipos de meditação e algumas delas são quase o oposto do


Renascimento. São os tipos que falam da “transcendência” das emoções.
Embora estejamos certos de que, em geral, as pessoas obtenham todas as
sortes de benefícios através dessas meditações, durante o Renascimento
elas são inapropriadas, pois tornam mais difícil a sua convergência total para
o corpo. Recomendamos que o Renascedor informe ao cliente
excessivamente meditativo que o Renascimento pode ser considerado uma

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variedade de meditação na qual mantém-se a atenção nas sensações do


corpo. A respiração rápida e profunda normalmente funciona bem nesse
caso, assim como o Renascimento em água quente ou fria.

Epilepsia

Se um cliente tem história de epilepsia, é possível que os sintomas


epilépticos apareçam durante uma sessão de Renascimento. É importante
que esse cliente saiba disso antes de começar uma sessão de Renascimento
para que esteja consciente de que o Renascimento está oferecendo uma
oportunidade de integrar os sintomas, ao invés de pensar que algo
aconteceu e está provocando um ataque epiléptico. Os clientes com história
de epilepsia devem informar isso ao Renascedor e assegurar-se que ele
esteja disposto a assisti-los. Esses clientes podem desejar consultar seus
médicos antes de começar com o Renascimento e os Renascedores também
podem requerer que isso seja feito. Um ataque epiléptico inesperado pode
ser uma experiência assustadora para o cliente e para o Renascedor
inexperiente, se não houve um entendimento e comunicação anteriores.
Recomendamos respiração profunda e rápida por parte do cliente e extrema
paciência por parte do Renascedor. Não conhecemos nenhum caso no qual o
cliente tenha se prejudicado com o eventual surgimento de sintomas
epilépticos durante uma sessão de Renascimento.

Anestesia

A anestesia geral pode penetrar no corpo ao nascer-se, durante uma


cirurgia, dando a luz, ou por abuso como droga recreativa (éter, clorofórmio,
por exemplo). A memória da anestesia permanece armazenada na mente e
nas células do corpo até que seja liberada pela energia experimentada
durante as sessões de Renascimento. À medida que o cliente respira e
relaxa, a energia começa a fluir no corpo em um grau não experimentado
normalmente. Essa energia afugenta tudo que seja distinto dela, incluindo o
entorpecimento induzido pela anestesia suprimida.

Quanto mais uma pessoa se conscientiza da memória da anestesia, mais essa


memória produz o mesmo efeito que a anestesia teve ao entrar, ou seja, de
tornar a pessoa inconsciente. Após umas duas ou três sessões de

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Renascimento nas quais a pessoa começou a experimentar a memória da


anestesia suprimida, normalmente ocorre uma sessão na qual a pessoa
revive a memória da anestesia, verdadeiramente sentindo seu cheiro e
gosto. Algumas vezes até mesmo a sala de atendimento é preenchida com o
odor da anestesia que está sendo exalada.

Se a anestesia suprimida estiver surgindo vigorosamente, o que se


experimenta mais como uma intoxicação pesada, a melhor respiração é a
mais rápida e profunda possível, já que a anestesia é um padrão de energia
muito forte e torna difícil a manutenção da consciência do corpo. Se o
objetivo for produzir o máximo resultado, imediatamente, então o cliente
deverá continuar respirando o mais rápido e profundamente possível,
aconteça o que acontecer, mesmo que para isso tenha que ficar de pé ou
banhar-se em água fria a fim de manter a consciência.

Se a ativação da anestesia suprimida for a causa da inconsciência durante o


Renascimento, quase nunca será uma boa ideia (em termos de produzir
resultados eficientes), deixar que o cliente caia no sono, ainda que mantê-lo
acordado possa requerer muita disciplina e suavidade por parte do
Renascedor.

Falta de contato com sensações

Algumas pessoas são tão reprimidas que simplesmente não sentem. Elas se
experimentam como mentes flutuando através do espaço, dirigindo o corpo.
O paradoxo é que essas provavelmente são as pessoas que mais teriam a
ganhar com o Renascimento e, no entanto, são frequentemente as mais
difíceis de Renascer, uma vez que a técnica requer que a maior parte do
material suprimido seja contatado cinestesicamente, através do sentir.

Um simples teste para descobrir se uma pessoa está desconectada de suas


sensações é perguntar: “Quando você está com raiva, como sabe que está
com raiva?”. A maioria das pessoas responderá em termos de algum tipo de
sensação em alguma parte do corpo, mas as desconectadas darão um
discurso de cinco minutos sobre o tipo de pensamentos que chamam raiva.

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Esse tipo de pessoa muito reprimida, normalmente não obterá muitos


resultados com Renascimento simples, mas responderá muito bem ao
Renascimento em água quente. De uma maneira geral, não iniciamos as
pessoas com o Renascimento na água, mas o fazemos com essas pessoas.

Respiração suspensa (apneia)

A respiração suspensa não é realmente uma forma de inconsciência, no


mesmo sentido das formas de inconsciência que já discutimos. Visto que a
respiração suspensa pode ser facilmente confundida com a inconsciência,
estamos incluindo uma explicação aqui.

A respiração suspensa é na verdade uma, técnica integrativa utilizada


algumas vezes pela mente inconsciente. É o resultado de um tipo de
processo de negociação entre várias partes da pessoa. Ocorre quando
algumas partes têm muito medo de permitir que algo venha à tona,
enquanto que outras partes querem que esse algo seja integrado. A solução?
Remover a pessoa de seu corpo, estabelecer as condições adequadas para a
integração, retornar a pessoa ao corpo e promover a integração.

Visto de fora, parece que a pessoa estava respirando bem e muito de


repente parou de respirar e se afastou completamente da consciência.
Quando as pessoas entram em apneia, podem não responder nem mesmo
aos maiores barulhos ou a sacudidas vigorosas. Quando a pessoa retorna ao
corpo, normalmente experimenta um breve instante de pânico antes de
relaxar o suficiente para a integração. Às vezes a pessoa não terá nenhuma
lembrança do que aconteceu durante o período de apneia e, em outras
vezes, relatará memórias intrauterinas ou de vidas passadas, ou ainda outras
experiências interessantes que foram relembradas durante aquele estado.

A melhor coisa a fazer durante um período de apneia é nada, exceto assistir


a pessoa a sentir-se segura e confortável durante os primeiros instantes de
reentrada.

Não é possível nem para o cliente nem para o Renascedor provocar uma
respiração suspensa.

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Ocasionalmente, um cliente que queira parar de respirar a fim de evitar algo


poderá tentar simular uma respiração suspensa. O cliente obviamente pode
fazer o que quer que escolha, mas o fingimento de uma respiração suspensa
torna o andamento das coisas mais lento e difícil. O Renascedor experiente
dificilmente é enganado.

Técnicas avançadas de intervenção na


inconsciência

Às vezes, é necessária uma boa dose de firmeza por parte do Renascedor


quando o cliente está experimentando muita inconsciência. O melhor é ser
firme e, ainda assim, manter a suavidade e o senso de humor.

Quando um cliente está atravessando inconsciência, muitas vezes é útil que


o Renascedor coloque a pessoa de pé e a faça respirar. Muitas vezes,
funciona muito bem dizer ao cliente, de uma maneira firme e bem-
humorada, o que você Renascedor pretende fazer se ele não se mantiver
conectado com a respiração enquanto sentado; algo como:

“Se você não mantiver sua respiração circular enquanto sentado, então farei
você ficar de pé; se não mantiver a respiração de pé, terá de se equilibrar em
uma perna só; se isso não funcionar, encherei a banheira de água fria e o
colocarei lá dentro - aposto que isso manterá a sua respiração
acontecendo.”. Rsrsrsrsrss Embora seja melhor explicar este procedimento
para o cliente em um tom mais ou menos de piada; é também uma boa ideia
fazer de fato essas coisas, se for necessário. Metade do valor desse plano de
ação é que cada um daqueles passos torna realmente mais fácil permanecer
no corpo e manter a respiração. A outra metade do valor é a ameaça, que
aumenta enormemente a motivação do cliente. Essas medidas não são
realmente desagradáveis para o cliente, mas soam desagradáveis para uma
pessoa que esteja atravessando inconsciência.

É importante salientar que é impossível fazer com que uma pessoa renasça.
Outra boa técnica para se lidar com um cliente teimoso que esteja passando
por inconsciência é fazer com que ele fique de pé e olhe o Renascedor nos
olhos (temporariamente interrompendo a respiração circular) e então

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perguntar: “Você quer dormir ou respirar?” O Renascedor apoia, então,


qualquer escolha do cliente.

Você está sempre sentindo algo

A todo instante há um ou outro padrão de energia acontecendo no corpo.


Não é necessário esperar que a respiração traga algo à tona; comece a
aplicar o Terceiro Elemento imediatamente após o início do Renascimento.
Sempre que um cliente relatar que “nada está acontecendo” em uma sessão
de Renascimento, isso é um engano - há sempre algo acontecendo. Este tipo
de engano frequentemente resulta no desprezo de um padrão de energia
até que ele se torne muito intenso. Isso pode ser evitado se o cliente aplicar
a Consciência Detalhada aos padrões de energia enquanto eles estiverem
ainda sutis.

Algumas vezes, os padrões de energia mais antigos, mais profundamente


mantidos (e, portanto, mais importantes), podem ser os mais difíceis de se
reconhecer, pela mesma razão que um peixe tem dificuldade em reconhecer
que está na água; se a água é tudo o que você jamais conheceu, pode ser
difícil reconhecê-la. Entretanto, esses padrões podem ser sentidos e a
Respiração Circular ajuda muito nisso.

Exercício para ganho de domínio sobre o Terceiro


elemento

Esse exercício irá lhe ajudar a aumentar o contato com seu corpo e sua
faculdade de transferir sua consciência de uma parte do corpo para outra.
Você poderá praticá-lo a qualquer hora e em qualquer lugar. Enquanto
estiver esperando o ônibus, quando estiver aguardando alguém atender sua
chamada ao telefone, antes de dormir, logo após acordar, todos são
excelentes instantes para praticá-lo. Faça-o diversas vezes. Comece fazendo-
o lentamente e aos poucos aumente a velocidade até que possa fazê-lo
muito rapidamente, mas também muito minuciosamente.

Foque toda a sua atenção em cada uma das seguintes partes do seu corpo,
sentindo ao máximo cada uma, na ordem dada. Nós selecionamos os pontos

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cuidadosamente, mas é claro que você pode modificar o processo para que
ele se torne mais adequado a você. Adicionar mais pontos ao exercício,
tornando-o mais detalhado, é uma excelente ideia uma vez que você tenha
dominado estes.

Dedão do pé esquerdo
Sola do pé esquerdo
Tornozelo esquerdo
Joelho esquerdo
Quadril esquerdo
Dedão do pé direito
Tornozelo direito
Sola do pé direito
Joelho direito
Quadril direito
Genitais
Umbigo
Plexo solar (diafragma)
Coração
Ombro esquerdo
Cotovelo esquerdo
Pulso esquerdo
Palma da mão esquerda
Ponta do dedo indicador esquerdo
Ombro direito
Cotovelo direito
Pulso direito
Palma da mão direita
Ponta do dedo indicador direito
Garganta
Nuca
Terceiro olho (entre as sobrancelhas)
Chacra Coronário (alto da cabeça)

Você verá que praticar este exercício ajudará você a relaxar e a aumentar a
energia em seu corpo, bem como tornará mais fácil o seu Auto-
Renascimento.

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INTEGRAÇÃO AO ÊXTASE
O Quarto Elemento do Renascimento

Os 5 Elementos
do Renascimento
Integração ao Êxtase
a. vá diretamente ao prazer do que
está surgindo;
b. seja grato;
c. desfrute rapidamente antes que
se integre;
d. pelo menos está surgindo em um
instante apropriado;
e. o exercício do milagroso;
f. reconheça que você está se
beneficiando do surgimento de
algo;
g. dê amor incondicional a todas as
suas partes.

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O Quarto Elemento é o elemento mais divertido de se comentar.

Diz-se que “A verdade o libertará” e isso é verdade. Não existe nada mais
aprisionador do que a mentira - especialmente quando se mente para si
mesmo. Se você estiver mentindo, mesmo que seja só um pouquinho, então
não estará completamente livre. Para tornar o velho ditado absolutamente
claro, de maneira que seja de grande valor prático, nós o formulamos assim:
“A completa verdade o libertará, absoluta e imediatamente em qualquer
hipótese”. Um corolário importante seria: “Se você pensou ter dito a si
mesmo a verdade e ela não o libertou, então você ainda não disse toda a
verdade”.

Você nunca será livre enquanto estiver suprimindo, rejeitando, recriminando


algo. Existem dois caminhos principais que a mente utiliza para criar
escravidão para si mesma não dizendo a verdade: 1°) não reconhecendo
conscientemente que algo existe (supressão) e 2°) negando que o que existe
é prazeroso e benéfico (recriminação). Os Elementos 1, 2 e 3 do

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Renascimento eliminam a supressão e o Quarto Elemento elimina a


recriminação. A eliminação da recriminação e da repressão liberta a mente
para que ela possa fazer seu trabalho de criar felicidade e poder
eficientemente. A integração é a verdade que o liberta.

O Quarto Elemento é chamado de Integração ao Êxtase porque, mesmo que


o Observador experimente tudo estaticamente, a mente nem sempre o faz
assim; esse Elemento foi criado para induzir a mente a fazê-lo dessa
maneira. As mentes da maior parte das pessoas celebram algumas coisas,
mas geralmente recriminam qualquer coisa que não se ajuste às suas
preferências. O Princípio do Êxtase diz que as pessoas têm realmente prazer
em tudo, quer suas mentes concordem ou não, porque a existência em si
mesma é fundamentalmente prazerosa. A Integração ao Êxtase significa
integrar tudo ao reconhecimento da sua mente consciente de que você está
em êxtase.

Mecanicamente, o que acontece no Quarto Elemento é que você transfere


qualquer coisa que tenha mantido em um contexto negativo, contexto de
recriminação, para um contexto positivo no qual ela será celebrada. O que
quer que você faça que facilite o “sentir-se bem” sobre algo que tenha
recriminado, provocará essa mudança de contexto.

A Integração ao Êxtase não é uma teoria; é um Elemento do Renascimento e


o que realmente interessa é a sua aplicação prática. O restante desse
capítulo é sobre como sentir-se bem com tudo o que existe.
Não existe uma maneira única de se aplicar o Quarto Elemento que seja
universalmente a melhor. Diferentes pessoas o aplicarão diferentemente; a
mesma pessoa o aplicará diferentemente em diferentes instantes.
Apresentamos, portanto, vários métodos:

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Vá diretamente ao prazer do que está surgindo

A principal coisa a saber sobre esse método é que, embora seja agradável
andar de bicicleta e seja agradável comer um melão, você não desfruta essas
coisas da mesma maneira. Se você tentasse gostar de andar de bicicleta da
mesma maneira que gosta de comer um melão, você não teria muito prazer.
Semelhantemente, se você tentasse desfrutar uma sensação latejante nos
seus dedos dos pés da mesma maneira que desfruta comer uma salada de
espinafre, isso não daria certo.

Existem infinitos modos de desfrutar absolutamente tudo; tudo o que você


tem que fazer é encontrar o modo adequado.

Há pelo menos duas partes de você que já estão tendo prazer em tudo o que
você experimenta (o observador e a parte sua que criou a experiência que
você está vivendo).

Tudo o que você tem de fazer é tornar-se conscientemente atento desse


desfrute e o padrão de energia se integrará.

Existirão provavelmente algumas coisas que surgirão durante o


Renascimento que você terá dificuldade de apreciar imediatamente. E por
isso que lhe damos tantos métodos para a aplicação do Quarto Elemento.

Seja grato

A maneira de usar o Quarto Elemento que melhor parece funcionar para a


maior parte das pessoas é a gratidão. Todo o mundo tem alguma experiência
de sentir-se grato por existir, por estar aqui para experimentar alguma coisa.
A maioria das pessoas, entretanto, tem um limite para a sua experiência de
gratidão e somente reconhecem estar gratas por algumas coisas, mas não
por outras. O Quarto Elemento diz:

“O instante presente é tudo o que você tem - seja grato por cada um dos
seus detalhes!”

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Se você focar a sua atenção em algo e simultaneamente se colocar no


instante presente e experimentar a sua gratidão pela sua existência, então
essa gratidão expandir-se-á espontaneamente e incluirá o que você estava
focando.

Nem todos, no entanto, estão dispostos a reconhecer que estão felizes por
existir, e por isso esse método nem sempre funciona para todos.

O contexto mais negativo

O contexto mais negativo que gera integração é: “Isso é realmente horrível,


mas está aqui nesse instante, quer eu goste ou não”.

Esse é o contexto da “entrega forçada” que mencionamos anteriormente. Se


você um dia fizer Renascimento com o humor cínico e infame, vai notar que
esta aplicação é muito útil.

Desfrute rapidamente antes que se integre

Se você já se observou desejando que algo se “apressasse e integrasse logo”,


lembre-se de que tudo em suas experiências está se extinguindo
rapidamente e que o melhor é desfrutá-lo enquanto esta aí.

Pelo menos está surgindo em um instante


apropriado

Vamos dizer que você esteja experimentando um medo intenso durante o


Renascimento. Você não se sente feliz por ele estar surgindo agora em vez
de surgir quando você estiver conversando com um inspetor do Imposto de
Renda?

Uma das principais vantagens de se fazer Renascimento em intervalos


regulares e frequentes é que isso lhe fornece um tempo-espaço apropriado e
seguro para que você experimente e integre suas emoções. Se você é uma
pessoa ocupada, podemos lhe assegurar que esse pode ser o máximo do
luxo! Você pode usar essa sensação de luxo para ajudá-lo a integrar.

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Contente-se com o milagre da sua existência

O existir de alguma coisa é simplesmente tão milagroso quanto o existir de


qualquer outra coisa. Isso é verdadeiro tanto no contexto de tempo
momentâneo (o instante presente) quanto no contexto de tempo linear
(passado, presente e futuro).

No tempo momentâneo não existe causa ou efeito e assim é maravilhoso


que qualquer outra coisa possa existir.

No tempo linear, tudo o que está acontecendo agora é o resultado de uma


corrente inquebrantável de causa e efeito que remonta ao Big Bang (o início
do universo), pelo menos de acordo com os mais modernos cientistas.
Quando você joga sinuca, o que quer que as bolas façam na mesa é o
resultado de como você deu a tacada na bola branca; tudo no Universo é
como é por causa da maneira como a bola de fogo primal explodiu no Big
Bang. Que esse processo tenha ocorrido de modo a resultar na sua
existência e na de tudo o mais que você está contemplando é infinitamente
milagroso!

Isso significa que você pode extasiar-se com qualquer coisa - que é
exatamente o que sugerimos que você faça.

O exercício do milagroso

Esse exercício o auxiliará a perceber seu mundo como milagroso. Faça-o tão
frequentemente quanto possível.

Selecione algo que seja parte da sua experiência. Inicialmente, um objeto


físico de qualquer tipo funcionará melhor, mas quando você tiver habilidade
com o exercício poderá facilmente aplicá-lo a qualquer som, sensação física,
pensamento, etc.

Contemple o objeto. Agora pense em tudo o que teve que acontecer para
que esse objeto esteja aqui, neste instante, exatamente do jeito que é.
Continue trilhando através desses eventos até que você chegue ao Big Bang
ou a qualquer outro instante da criação.

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Agora contemple os eventos que levaram à criação do seu próprio corpo


físico, seguindo esses eventos de volta até o Big Bang (ou o que seja).
Quando alcançar o Big Bang desta vez, mova-se em direção ao futuro e trilhe
os caminhos da criação de si mesmo e do objeto que você estava
contemplando, até o instante presente. Considere tudo que teve que
acontecer a fim de que tanto você como esse objeto viessem à existência, e
então se unissem, com você contemplando o objeto exatamente como está
fazendo agora. Considere a transitoriedade da sua relação com esse objeto,
a peculiaridade deste instante.

Observe seus sentimentos enquanto realiza este processo. Quando você


experimentar uma sensação de milagre, selecione outro objeto e faça a
mesma coisa com ele. Continue fazendo isso para sempre. Quando você tiver
a habilidade de fazer isso com absolutamente qualquer coisa que venha à
sua percepção, de modo a ter o sentimento de que tudo é um presente
milagroso do Universo e que você ama tudo incondicionalmente, então você
estará certamente no caminho de completar sua mestria do Quarto
Elemento e completar sua mestria do Renascimento.

Compare algo somente a ele mesmo

Essa declaração não tem sentido lógico, mas funciona. Se você comparar um
copo de papel a um fino copo de cristal para champanhe, o copo de papel
parecerá ser uma peça de lixo; se no entanto você compará-lo a ele mesmo,
ele parecerá ser apenas o que é: um modo perfeitamente adequado de
transportar água para os seus lábios. Semelhantemente, se você estiver
vivenciando tetania em suas mãos e compará-la à sensação usual de suas
mãos, a tetania parecerá prejudicial; se no entanto você compará-la
somente a si mesma, ela parecerá ser apenas o que é: uma sensação
perfeitamente desfrutável de energia em suas mãos.

A dor é um contexto. O conteúdo da experiência é apenas energia intensa.


Chamar a energia intensa de “dor” apenas indica que você a está
recriminando. Independentemente do que esteja acontecendo no seu corpo
físico, se você se entregar a isso e compará-lo somente a ele mesmo, você
experimentará intenso prazer no lugar de intensa dor.

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Reconheça que você está se beneficiando do


surgimento de algo

Você se encontra em melhor condição estando atento ao que está


acontecendo em sua mente e em seu corpo do que estando inconsciente.
Reconheça que é bom para você estar experimentando algo e sinta-se grato
por isso.

Perceba que o padrão de energia é, pelo menos,


interessante

Permita-se ser muito curioso sobre o padrão de energia e fascinado por ele.
A perplexidade frequentemente é um contexto positivo o bastante para
causar a integração.

Dê amor incondicional a todas as suas partes

Se você ama uma criança incondicionalmente, isso quer dizer que você a
ama quer ela faça ou não o que você deseja. Dê esse tipo de amor a si
mesmo, incluindo as partes que vêm se empenhado em recriminar, julgar,
ou que se sentem estranhas e doloridas.

Estenda seu amor incondicional a todas as partes


da sua experiência

Dedique-se a amar cada instante de sua vida, 100%, seja lá o que for. Se você
amar tudo o que existe, meramente porque existe, então você integrará
tudo.

Seja muito entusiástico com tudo

Se você estiver com medo, permita-se explorar o medo e relaxar nele; se


estiver triste, fique entusiasticamente triste, etc.

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Observe que o que você está experimentando é


engraçado

O humor é o resultado da integração de um paradoxo. Sempre que uma


piada é engraçada, é porque apresenta duas linhas contraditórias de
pensamento como sendo verdadeiras simultaneamente. Visto que tudo o
que existe é paradoxal, tudo o que existe é engraçado, se você pensar nisso
dessa maneira.

O riso é a expressão do padrão de energia que acontece no seu corpo


quando você integra um paradoxo. Se o riso acontece durante um
Renascimento, esse é um dos sinais mais garantidos de que algo foi
integrado.

Se você encontrar algum jeito de manter o que você estiver experimentando


em um contexto engraçado, você o integrará.

Um jogo com o Quarto Elemento

Aqui está um jogo que o ajudará a entender o Quarto Elemento.


Chama-se: Criando a sua própria realidade. Regras:
1a.: crie coisas que já existam;
2a.: coloque as coisas onde já estão;
3a.: sinta-se exuberante, misterioso e magnífico com isso.

Consequentemente:

“Eu ordeno ao Universo que coloque uma apostila de Renascimento em


minhas mãos, AGORA!”

“Que a luz brilhe sobre esta apostila!”

“Eu ordeno à Terra que produza árvores! E que elas se agrupem, em florestas
e também que existam isoladamente ou em pequenos grupos nos quintais
das pessoas!”

Jogue este jogo quando estiver em Renascimento, da seguinte forma:

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“Que haja formigamento em minhas mãos!”

“Eu ordeno que haja o desejo de um sanduíche em minha boca, garganta e


estômago”

“Que exista a dúvida!”

E assim por diante.

Em outras palavras, finja que você está intencionalmente criando sua


experiência tal como é porque você gosta dela assim. Orgulhe-se - você criou
um Universo perfeito!

Uma nota adicional sobre a integração no


Renascimento

A integração de um padrão de energia não faz necessariamente com que o


padrão desapareça. Alguns padrões de energia desaparecem ao serem
integrados, outros não. Eis o exemplo de um que não desaparece:
frequentemente uma pessoa com uma boa experiência em Renascimento
observará pela primeira vez a sensação exata de possuir passagens de ar na
cabeça. As vias aéreas são bastante complexas e a maioria das pessoas não
as sentem muito. Quando notam pela primeira vez as sensações associadas
com a passagem de ar através dos seios e outras estruturas, relatam com
frequência “frio, secura, uma sensação esquisita e desagradável”. Quando
esse padrão de energia se integra, não desaparece - torna-se uma fonte de
prazer a partir de então. Um exemplo de padrão de energia que de fato
desaparece quando integrado é a tensão. Quando a tensão se integra, ela
relaxa, ou desaparece, assim como o colo desaparece quando ficamos de pé.
Mesmo com a tensão, entretanto, o caminho para se integrar algo é amá-lo
incondicionalmente da maneira que é. Tentar fazer com que algo desapareça
é exatamente impedir a integração.

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FAÇA O QUE FIZER, SEMPRE FUNCIONA


O Quinto Elemento do Renascimento

Os 5 Elementos
do Renascimento
Faça o que fizer, sempre
funciona
a. abertura de filtros;
b. é impossível fazer um
Renascimento errado;
c. integrar significa permitir-se.

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Uma nota pessoal de Jim Leonard: O quinto elemento parece não dizer
quase nada, mas é de fato o mais importante dos Cinco Elementos.
Inicialmente, eu tentei usar apenas os primeiros Quatro Elementos do
Renascimento, mas não funcionou. As pessoas ficavam tentando integrar
coisas, em vez de realmente integrá-las. Quando inventei o Quinto
Elemento, as pessoas começaram a integrar imediatamente, como deduzi
que o fariam. O propósito do Quinto Elemento é integrar o “experimentar
integrar”. Ele elimina o “deveria” dos outros quatro elementos. O Quinto
Elemento deve ser considerado literalmente.

Na maioria das coisas que você faz na vida, o aumento da sua capacidade de
fazê-las corretamente faz com que você obtenha mais do resultado que está
buscando. Com o Renascimento, não funciona assim. É impossível fazer um
Renascimento errado. Se você procurar arduamente fazer um Renascimento
errado, isso apenas significará que o “experimentar fazê-lo errado” está
sendo ativado no seu Renascimento. Se você experimentar fazê-lo errado

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com suficiente entusiasmo, isso se integrará e você prosseguirá para o


próximo ponto.

Uma das maneiras mais cansativas de provocar a integração é tentar integrar


algo a fim de que desapareça. Em vez disso, entregue-se ao fato de que esse
algo não está integrado.

As pessoas normalmente pensam em verbos como “palavras de ação” e isso


pode criar confusão sobre o significado de “integrar”. O verbo “integrar” dá
a impressão de que você deve fazer algo, mas na verdade você deve deixar
de fazer algo - você está deixando de recriminar, de julgar.
Semelhantemente, o verbo “relaxar” soa como um verbo de ação, mas você
não faz nada para relaxar, você simplesmente para de contrair seus
músculos.

Quando você integra algo, você para de recriminá-lo, para de se esconder


desse algo. Você relaxa no reconhecimento de que ele sempre foi perfeito,
mesmo quando você insistia que não.

Se o Renascimento tivesse que ser feito perfeitamente para que funcionasse,


ele nunca poderia ter sido inventado. Não existe nenhuma fotocópia,
fotografia ou diagrama de uma sessão perfeita de Renascimento. O ponto é
o seguinte: ninguém consegue aplicar os primeiros Quatro Elementos do
Renascimento perfeitamente; somos gratos ao fato de não ser necessário
fazê-lo perfeitamente a fim de conseguirmos abundantemente seus
resultados. Os resultados são perfeitos, independentemente do que se tenha
feito para causá-los.

A integração é muito mais fácil que a repressão. Sua mente e seu corpo têm
que trabalhar intensamente para manter algo reprimido e se você apenas
aproximadamente estabelecer as circunstâncias adequadas para a
integração, você integrará.

De qualquer maneira, os primeiros Quatro Elementos são modelos, e a


realidade não se ajusta perfeitamente a modelos - mesmo que você fosse
capaz de rigidamente aplicar os primeiros Quatro Elementos com perfeição,
nem tudo se integraria dessa maneira. Algumas coisas serão integradas
quando você estiver prendendo a sua respiração, outras enquanto você

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estiver se mexendo; algumas coisas se integrarão quando você estiver fora


do corpo, e outras quando você estiver resistindo a algo. Ainda que talvez
somente 1% de todos os padrões de energia se integrem fora dos limites
habituais dos primeiros Quatro Elementos, se você fosse muito severo na
manutenção deles, seria impedido de prosseguir ao se deparar com aquele
1%.

Outro corolário do Quinto Elemento é que, já que você não precisa fazer
corretamente, é seguro experimentar. Por exemplo, se você estiver em uma
situação em que esta apostila recomende respirar lenta e profundamente,
mas sua intuição diz que você deve respirar rápida e profundamente, vá em
frente e experimente.

Visto que você está em estado de Êxtase antes de fazer qualquer coisa,
enquanto estiver fazendo e depois de fazê-lo, como você poderia fazer algo
errado? Até mesmo tentar fazer corretamente funciona!

Desenvolver o domínio dos Cinco Elementos do Renascimento é mais fácil do


que aprender quase qualquer outra coisa na vida. O Renascimento é tão
natural para as pessoas que é na verdade mais fácil fazê-lo do que não fazê-
lo. O Renascimento é muito fácil, e ainda assim é também uma das
atividades mais gratificantes a que uma pessoa pode se entregar. Esse sim é
um bom investimento!

O mais jovem renascido

Uma nota pessoal de Jim Leonard: Diversas vezes, nestes textos, declaramos
que o Renascimento é um processo orgânico e natural que qualquer um
pode fazer. O processo é tão natural que não é necessário fazê-lo
perfeitamente para obter resultados. Na verdade, uma maneira de torná-lo
mais difícil é tentar fazê-lo corretamente.

Em 1980, renasci um bebê que tinha trinta minutos de vida naquele instante.
Eu estava assistindo o nascimento do neto de um amigo, em São Francisco.
Era a primeira vez que eu participava de um parto de outra pessoa. O
nascimento é um evento maravilhoso e testemunhá-lo é uma experiência
encantadoramente intensa que recomendo a todo mundo.

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Após o recém-nascido ter saído do canal de parto e aprendido a respiração


atmosférica deitado sobre o ventre de sua mãe, ainda ligado pelo cordão
umbilical, enchi uma banheira com água quente e convidei o pai a sentar-se
na banheira para poder banhar o recém-nascido. A mãe concordou com essa
ideia e depois que o cordão umbilical foi cortado, coloquei o recém-nascido
no colo do pai, na água quente. Como você pode imaginar, não tive a
oportunidade de explicar nenhuma das informações contidas nestes textos
de Renascimento ao recém-nascido. Tão logo obtive sua atenção, iniciei a
respiração circular e continuamos a nos olhar fixamente. O recém-nascido
imitou meu padrão respiratório por aproximadamente trinta minutos sem
que eu tenha dito uma única palavra. Nós apenas nos olhamos e respiramos
juntos. O recém-nascido experimentou um leve retesamento nas mãos e nos
braços, mas manteve-se respirando até seu corpo estar completamente
relaxado. Ele sorria amplamente.

RENASCIMENTO NA ÁGUA
Uma vez que uma pessoa tenha experimentado o Renascimento o suficiente
para ter desenvolvido a capacidade de integrar qualquer coisa que surja de
uma maneira fácil, confortável e eficiente, recomendamos várias sessões de
Renascimento em água quente. Quando o Renascimento em água quente
tiver se tornado consistentemente confortável, recomendamos uma ou mais
sessões em água fria.

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RENASCIMENTO EM ÁGUA QUENTE

Renascimento
na água
Água Quente
a. acelera a ativação de material
reprimido;
b. simula o útero ativando essas
memórias da vida intrauterina;
c. temperatura entre 36° e 39°;
d. há três posições: 1°) Flutuando
de bruços e respirando através
de um snorkel / 2°) Flutuando
de costas, com o rosto fora
d’água / 3°) Sentando em um
banco dentro d'água.

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Quando o Renascimento foi inventado, era sempre feito em água quente.


Inicialmente, chegava-se a pensar que a água quente em si provocava os
resultados.

Atualmente, não sabemos de nenhum Renascedor que consistentemente


inicie seus clientes com o Renascimento em água quente. Suavidade é
sempre uma questão fundamental no Renascimento, especialmente nas
primeiras sessões. Começar um trabalho de Renascimento já em agua
quente provavelmente não resultará em uma experiência suficientemente
delicada, mas uma vez que uma pessoa se acostume a experimentar padrões
de energia incomuns, o Renascimento em água quente pode ser de fato
muito suave. No entanto, nós realmente iniciamos pessoas em água quente
se elas têm muito pouco contato com seus corpos e sentimentos.
A razão pela qual a água quente é usada é que ela acelera a ativação de
material suprimido. Durante um ciclo respiratório, um material sempre surge
inicialmente em um nível sutil de manifestação e, então, se não é
imediatamente integrado, gradualmente torna-se cada vez menos sutil, cada
vez mais intenso. A água quente acelera esse processo. Se uma pessoa é

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hábil na integração, isso é vantajoso, pois muito mais pode ser realizado na
mesma quantidade de tempo. Se uma pessoa ainda não é habilidosa na
integração, o Renascimento em água quente provavelmente será muito
pobre, o que não apresenta nenhuma vantagem.

Também há outras vantagens do Renascimento em água quente: como é


quente e úmido e o cliente está flutuando, normalmente suspenso pelo
Renascedor, ele simula, um pouco, o útero. Consequentemente, as
memórias do útero e do parto tendem a ser especialmente reativadas por
esse tipo de sessão.

O Renascimento em água quente é realizado em uma grande banheira ou


em uma fonte de águas termais, onde a temperatura da água possa ser
mantida em 36-39ºC e haja espaço suficiente para que o cliente se alongue e
para que o Renascedor se sente ou fique de pé confortavelmente na água.

Há três posições básicas e adequadas para o Renascimento em água quente.


Elas diferem no grau de ativação produzido. Em ordem decrescente de
ativação (da mais intensa para a menos intensa), elas seriam: 1o) Flutuando
de bruços e respirando através de um tubo de mergulho (snorkel); 2°)
Flutuando de costas, com o rosto fora d'água; 3°) Sentando em um banco
dentro d'água.

O Renascedor permanece presente para fornecer apoio físico ao corpo do


cliente e apoio moral, à medida em que ele relaxa em seus sentimentos
suprimidos, memórias e sensações corporais que surgem ao nível de sua
percepção consciente.

Embora quase todo mundo experimente maior ativação ao ser renascido em


água quente, há exceções. Já renascemos pessoas que são de fato menos
ativadas pelo Renascimento em água quente do que pelo Renascimento fora
d'água. Ocasionalmente, flutuar de costas pode gerar mais ativação do que
respirar de bruços, pois aquela posição ativa alguns padrões específicos.

Um grande número de pessoas com muita experiência em auto


renascimento invariavelmente preferem o Renascimento em água quente.

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RENASCIMENTO EM ÁGUA FRIA

Renascimento
na água
Água Fria
a. enquanto o Renascimento em
água quente tende a ativar
memórias intrauterinas e do
parto, o Renascimento em
água fria tende a ativar
pensamentos, sensações e
“memórias” de morte;
b. temperatura entre 25° e 28°.

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Para a maioria das pessoas, o Renascimento em água fria é ainda mais


ativador que o Renascimento em água quente.

Uma explicação para isso é que, enquanto o Renascimento em água quente


tende a ativar memórias intrauterinas e do parto, o Renascimento em água
fria tende a ativar pensamentos, sensações e “memórias” de morte.

O Renascimento em água fria é um passo apropriado após o cliente ter


adquirido confiança com o Renascimento em água quente. A chave para o
sucesso com o Renascimento em água fria é a suavidade. O modo suave e
prazeroso de fazê-lo é enchendo uma banheira com água tão fria quanto
seja confortável para você. No começo, você pode achar necessário
adicionar uma boa porção de água quente, a fim de obter uma temperatura
agradável. Uma vez que a banheira esteja cheia, fique do lado de fora e
comece a fazer a respiração circular em um ritmo relaxado e confortável.
Muito lentamente, vá entrando na água. Talvez você ache necessário entrar
milímetro a milímetro, a fim poder integrar o medo que a água fria traz.
Você sabe se está avançando adequadamente pela sensação de frio ou de

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tremor em seu corpo. Se você entra lentamente na água, a única parte do


seu corpo a sentir frio é a parte que já foi molhada, mas que ainda não foi
imersa. Se qualquer parte já imersa ou seca de seu corpo estiver
desconfortável, isso significa que você entrou demasiadamente rápido. Se
isso acontecer, o melhor a fazer é sair da água, secar-se e começar tudo de
novo.

A temperatura adequada para Renascimento em água fria é entre 25° e 28°.

O Renascimento em água fria, uma vez que você o domine, é uma


experiência extremamente revigorante. O corpo automaticamente produz
energia adicional para mantê-lo confortável na água fria e essa energia extra
permanece por um período substancial após a saída da água.

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UMA EXPLICAÇÃO FISIOLÓGICA DA


RESPIRAÇÃO
Quando o controle da respiração é perfeito, o corpo se torna luz, a expressão
se torna alegre, os olhos brilham, a digestão aumenta e o homem se purifica
interiormente e vive em júbilo.
Grahayamalatantra, capítulo 13

A respiração pode envolver muito mais do que simplesmente fornecer


oxigênio para o corpo. Apesar do fato óbvio de que a respiração é um
mecanismo essencial, que dá vida ao corpo, no Ocidente houve pouco
interesse no que tange a estudar e a compreender plenamente o potencial
da respiração. A maioria dos adultos não utiliza a capacidade total dos seus
pulmões; não obstante isso, virtualmente ninguém se preocupou quanto ao
porquê de isso ser assim, ao efeito disso sobre o corpo ou ao modo pelo qual
esse problema pode ser resolvido. Até hoje, o principal interesse nessa área
se deu com respeito ao modo como melhorar a capacidade física do corpo
com relação ao desempenho nos esportes. Ainda há muito para ser feito no
sentido de se valorizar a importância do aumento da capacidade respiratória
no tratamento das doenças físicas e psicológicas.

Segundo a fisiologia ocidental, o objetivo da respiração é levar o oxigênio


para o corpo e eliminar as substâncias desnecessárias a esse corpo. A
respiração é considerada como uma função puramente fisiológica. Apesar
disso, na fisiologia oriental, identificou-se um sistema interior secundário,
que fornece o abastecimento da energia vital do corpo (a palavra sanscrítica
é prana, a chinesa é chi, a japonesa ki, a tibetana thig-le ou rlung). A energia
vital é um conceito que não foi reconhecido no Ocidente - pelo menos, não
até recentemente -, todavia, as escolas orientais distinguem uma “respiração
interior”, uma respiração tão profunda e total que chega a abrir todo o
corpo, permitindo que um influxo da energia vital penetre em cada célula.
Talvez seja esse aspecto da respiração que verdadeiramente detenha a
chave do nosso bem-estar.

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Para fornecer uma descrição clara de todos os aspectos da respiração, será


útil ter certa compreensão das funções fisiológicas básicas envolvidas no
processo respiratório.

O oxigênio é a única substância mais importante para o corpo. Ele é essencial


a toda a célula no corpo no sentido de produzir a energia necessária para a
conservação da vida. Levamos o oxigênio para o corpo ao inalar e ao expelir
os subprodutos do corpo quando exalamos. Isso é feito por meio dos
componentes da respiração no corpo, que são os seguintes:

O aparelho respiratório superior junto com


- o nariz
- a boca
- a faringe
- a laringe
- a traqueia

Os pulmões e o diafragma junto com


- os brônquios
- os bronquíolos
- os alvéolos
- os capilares

Ao respirar, inalamos o ar pelo nariz, que é o caminho natural pelo qual o ar


penetra no corpo. O nariz consta de duas cavidades estreitas separadas por
uma parede, de ossos e cartilagem. O extremo exterior das cavidades, as
narinas, estão com pelos finos que filtram a poeira e as bactérias presentes
no ar; por uma membrana mucosa que umedece e aquece o ar. Se partículas
em excesso se acumulam na membrana, a pessoa espirra. As duas cavidades,
as fossas nasais, são muito estreitas, e apresentam menos de seis milímetros
de largura. A cavidade no fundo do nariz é dividida em longas e finas seções
por meio de três arestas ósseas. A passagem é revestida com a membrana
mucosa, que contém um farto abastecimento de sangue. Aqui, o ar inalado é
umedecido e aquecido. Essa membrana secreta meio litro de muco por dia.
As cavidades defronte do cérebro estão ligadas ao nariz. Elas formam um
triângulo por trás das sobrancelhas e das bochechas em cada lado do nariz.

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Depois de ser inalado através das narinas, o ar passa pela faringe, a cavidade
no fundo da boca que liga o nariz à boca, e depois desce até a laringe e a
traqueia. Na região da faringe, a coordenação da deglutição e da respiração
e realizada por meio do plexo faríngeo. Essa atividade é controlada pela área
inferior do cérebro. A principal função da laringe, no que tange à respiração,
é ajudar as cordas vocais a usar o ar para produzir os sons. A parte superior
da traqueia se encontra na frente da garganta. A traqueia tem cerca de 10
centímetros de altura e 2,5 cm de largura. Da traqueia, o ar prossegue até a
cavidade torácica no pescoço, onde os brônquios esquerdo e direito o
transportam até os correspondentes lados dos pulmões. A traqueia e os
brônquios são conservados abertos, assim como tubos ocos, por anéis
cartilaginosos nas suas paredes. A membrana mucosa na entrada que dá
para os pulmões umedece a traqueia e os brônquios. Ela é coberta por cílios
semelhantes a cabelos, que funcionam como armadilhas para as partículas
de sujeira presentes no ar que está entrando. Os cílios se movem em um
sentido ascendente e varrem as partículas até a boca. Se partículas demais
se acumulam, a pessoa tosse.

Os brônquios se dividem em ramificações cada vez menores, os brônquios


secundários e terciários, levando a tubos ainda menores, chamados de
bronquíolos. Estes, por seu turno, levam a conjuntos de bolsas cheias de ar,
chamadas alvéolos. Há cerca de setecentos e cinquenta milhões dessas
bolsas de ar. As artérias pulmonares compõem um segundo sistema de
tubos, à proporção que entram nos pulmões ao lado dos brônquios. Todos
os tubos menores contêm vasos sanguíneos, enquanto correm ao lado dos
bronquíolos. Nos alvéolos, eles transformam em capilares (vasos sanguíneos
finíssimos). É aí que verdadeiramente ocorre a troca do gás com o sangue.
Os capilares são tão estreitos que as células sanguíneas os atravessam em
uma única fila. Isso ajuda as células sanguíneas a ficarem expostas ao
oxigênio em toda a sua superfície. O oxigênio é absorvido pela hemoglobina
no sangue; ao mesmo tempo, as células vermelhas do sangue descarregam
dióxido de carbono de volta aos alvéolos, para o transporte adicional para
fora do corpo por meio da expiração. Dos alvéolos, o sangue, então
enriquecido com o oxigênio, flui para o ventrículo esquerdo do coração, que
o bombeia a todas as partes do corpo. O oxigênio, em combinação com os
elementos da comida de que nos alimentamos (agora na forma líquida) é
transportado até as células. Em cada célula, esses nutrientes são substituídos
por produtos inúteis na célula, na forma de dióxido de carbono. Então, este é

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transportado de volta aos pulmões por meio do sangue em um ciclo sem fim.
O sangue oxigenado que vem do coração revitaliza, nutre e fortalece o
corpo. No caminho que leva para fora do coração, o sangue apresenta a cor
vermelha viva e é um componente vital, repleto de qualidades que
promovem a vida. No seu caminho de volta a ele, o sangue é como um fosso
de imundície, repleto de produtos dispensáveis ou tóxicos ao corpo.

Os dois pulmões compõem um órgão móvel, elástico, que ocupa a maior


parte do tórax. Cada pulmão pode se mover livremente em qualquer
direção, exceto na sua base, que consiste sobretudo nos tubos e artérias que
o ligam à traqueia e ao coração. Entre os pulmões, há um espaço que
contém:

os nervos da cavidade do peito; os vasos sanguíneos e linfáticos; a traqueia,


o vaso tubular e o coração.

Os pulmões de uma pessoa adulta comum têm um peso que varia de um


quilo a um quilo e meio. Os diferentes lados dos pulmões variam
ligeiramente em tamanho, sendo que o direito é o maior, já que o coração
ocupa uma parte do espaço no lado esquerdo do tórax. Cada pulmão se
divide em lóbulos. O pulmão direito é dividido em três lóbulos; o esquerdo,
em dois. Os pulmões são esponjosos e porosos e apresentam um tecido
muito elástico. Se pudesse ser esticado, haveria de cobrir cerca de cem
metros quadrados. Eles são recobertos por uma dupla camada constituída
por uma membrana lisa, assim como uma bolsa resistente. Esta se liga aos
pulmões em um lado e ao interior da cavidade do peito no outro. Entre as
membranas, corre um fluido que torna possível o deslizamento das
superfícies umas sobre as outras, sem atrito. Esse fluido também conserva os
pulmões abertos pela tensão de superfície (assim como uma gota de água é
capaz de conservar juntas duas lâminas de vidro, de sorte que só possam ser
separadas mediante um movimento oblíquo, de deslizamento). Se os
pulmões fossem retirados do peito, eles haveriam de se esvaziar como
balões. Os pulmões se dilatam quando o peito se expande. Ao expirar, os
músculos das costelas relaxam aos poucos. De outro modo, os pulmões
haveriam de voltar imediatamente à posição inicial, se não se mantivessem
vazios propositadamente, ao se prender a respiração. Se o ar penetra na
região entre o pulmão e a parede, interrompe-se a tensão superficial, e os
pulmões entram em colapso.

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O mecanismo da respiração é iniciado e coordenado pelo centro respiratório


na medula oblonga, ou parte posterior do cérebro. Trata-se normalmente de
uma função automática que trabalha nas informações a partir do feedback
nervoso nos pulmões e nos músculos, e a partir do equilíbrio de oxigênio e
de dióxido de carbono no sangue. Os sinais têm início em conformidade com
o nível de dióxido de carbono no sangue, em vez de com a quantidade de
oxigênio presente; porém, essa função pode ser despertada pelas emoções e
controlada pela vontade. Um grupo de células nervosas nesse centro dá
início ao inspirar e ao expirar. O inspirar é um processo ativo, que se baseia
no impulso proveniente dos nervos pneumogástricos; o expirar é o contrário:
um relaxamento dos músculos envolvidos nesse processo, causado pela
inibição do impulso. O ar é levado aos pulmões de duas maneiras, que são
sobretudo complementares. Uma é por meio do movimento ascendente e
descendente do diafragma, semelhante a um pistão, pois o diafragma é um
grande músculo em forma de cúpula que se estende pela costela e que
separa a cavidade do peito do abdómen. O movimento do diafragma é quase
tão automático quanto o movimento do músculo do coração, exceto pelo
fato de o diafragma também poder ser afetado pela vontade. Quando o
músculo se expande, o volume dos pulmões aumenta, o que faz com que o
ar se precipite a um vácuo que se cria. Quando o músculo relaxa, o volume
do pulmão diminui, e o ar é expelido. O método alternativo de levar o ar
para os pulmões consiste na contração dos músculos intercostais que
circundam o peito. Essa contração faz com que o peito se expanda,
produzindo o mesmo efeito do movimento do músculo do diafragma.

A respiração “comum”, ou não provocada, envolve cerca de doze respirações


por minuto. Durante exercícios físicos pesados, essa taxa pode aumentar
para oitenta respirações por minuto. Em uma sessão de Renascimento, a
respiração consciente comum apresenta mais ou menos vinte ou trinta
respirações por minuto, embora a quantidade de ar inspirado deva equivaler
a dez vezes mais do que a respiração comum. O oxigênio constitui cerca de
um quinto do ar que respiramos. Durante vinte e quatro horas, respiramos
aproximadamente oito mil litros de ar, e 17,5 de sangue percorrem os
capilares do pulmão. Algumas das células do sangue são capazes de
funcionar por algum tempo sem oxigênio; não obstante isso, o cérebro não
pode passar de forma nenhuma sem oxigênio.

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As células utilizam uma combinação de oxigênio e de açúcar na forma de


“combustível” para produzir a energia. Eis o porquê de os produtos
dispensáveis serem constituídos de dióxido de carbono e de água. A
respiração é um dos meios mais importantes que o corpo tem para eliminar
as substâncias que não lhe são necessárias. Apenas 3% das substâncias
desnecessárias do corpo são eliminados por meio das fezes, 7% por meio da
urina e 20% por meio da pele. Os 70% restantes das substâncias
desnecessárias ao corpo são eliminados via expiração. Se um ser humano
não respira ar puro o suficiente, o sangue não pode ser purificado
completamente. Isso significa que as substâncias desnecessárias ao corpo,
que deveriam ter sido eliminadas durante a oxigenação, estão sendo levadas
de volta ao corpo. Em vez de enriquecer e de reconstruir o corpo, o sangue
está transportando toxinas pelo sistema. Esse processo pode ser comparado
ao envenenamento mediante a poluição do ar.

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A OXIDAÇÃO EXCESSIVA DO SANGUE


A respiração reflete exatamente o nosso estado psíquico. A reação mais
comum às experiências emocionais intensas é diminuir a respiração. Os
sistemas de defesa do corpo são orientados com vistas a barrar todas as
experiências dolorosas de ordem física ou psicológica. O corpo faz isso no
sentido de evitar que os seus vários sistemas fiquem sobrecarregados. A
diminuição do ar é um dos principais mecanismos para que essa reação
defensiva seja levada a efeito. A respiração se torna mais reduzida e menos
profunda, até que para quase por completo. Nas situações em que há
experiências emocionais muito intensas e ameaçadoras, esse mecanismo
que as “barra” pode ser esmagado. Nesses casos, uma pessoa pode começar
espontaneamente a oxidar excessivamente o sangue. Trata-se de um ritmo
de respiração intensificado que, por vezes, se parece surpreendentemente
com o Renascimento, porém, com a importante diferença de que ele é
acompanhado de ansiedade, e não de descontração.

Em toda respiração, o músculo do diafragma se encontra em atividade


durante a inspiração. Na expiração, o ar é exalado por meio do relaxamento
do músculo do diafragma, que volta à posição de descanso. Se a expiração é
forçada, pressionando-se ativamente o músculo do diafragma, isso pode
resultar na oxidação excessiva do sangue. Durante a expiração forçada,
exala-se mais dióxido de carbono do que o normal. Isso quer dizer que o
nível de dióxido de carbono no sangue fica abaixo de uma certa quantidade
inicial, e isso tem o efeito de interromper a regulação automática da
respiração por meio do cérebro. Isso ocorre no centro do cérebro que
controla os sinais da inspiração para os músculos da respiração. Quando o
estímulo desse centro para, o corpo para espontaneamente de respirar, o
que, por sua vez, leva a um alerta geral dos mecanismos de defesa do corpo
e a certa sensação de pânico. O pânico por vezes faz com que as pessoas
procurem orientação médica. Entretanto, o tratamento é extremamente
simples. Diz-se ao paciente que respire em um tipo de container (formado
pelas mãos, por um saco de papel, etc.). Proceder dessa forma faz com que o
ar exalado, com o seu alto conteúdo de dióxido de carbono, seja inalado
uma vez mais. O nível do dióxido de carbono em pouco é restaurado, o que
reiniciará os sinais do centro do cérebro relacionado com a respiração.

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O Renascimento não raro é confundido com a oxidação excessiva do sangue.


Há uma nítida diferença entre o padrão correto de respiração em uma
sessão de Renascimento e a oxidação do sangue. Entretanto,
frequentemente há situações durante uma sessão de Renascimento que
podem fazer com que a pessoa caia em um padrão de oxidação excessiva do
sangue. Certamente, não é isso o que se pretende, e um bom terapeuta
saberá de que modo impedir que isso aconteça. Durante uma sessão de
Renascimento, a respiração deverá de fato ser chamada de “super-
respiração” - um método satisfatório de respiração. Ela não será a causa da
oxidação do sangue, independentemente da velocidade e de intensidade da
respiração, enquanto a expiração relaxada é mantida. É possível que a
pessoa passe por sensações físicas intensas, por vibrações ou pelo
“formigamento” durante o Renascimento; todavia, isso em geral é
considerado uma coisa positiva e agradável.

Um médico, em uma seção de hospital destinada a tratamentos


temporários, que também era um terapeuta versado no Renascimento,
orientou com sucesso pacientes com oxidação do sangue, levando-os a
sessões de Renascimento como uma alternativa ao tratamento convencional
para esse tipo de caso. Ele orientou a respiração do paciente, levando-a a um
padrão integrado de relaxamento, até que o paciente superou o ataque de
ansiedade, responsável pela oxidação excessiva do sangue. Em todos os
casos, os pacientes deixaram o hospital calmos e equilibrados, sem ter de
tomar nenhum tranquilizante.

ALCALOSE
Se uma expiração forçada é mantida por bastante tempo, o nível básico de
ácido do sangue se ajusta ao nível reduzido do dióxido de carbono, momento
em que ocorre um estado chamado de “alcalose”. Este se caracteriza por
câimbras e espasmos musculares, e pode levar a dores intensas nos
músculos enrijecidos e nas juntas.

Na técnica do Renascimento, a alcalose às vezes pode ocorrer


principalmente durante as primeiras sessões, em que a pessoa ainda não
está totalmente familiarizada com o processo. O mecanismo de defesa
natural do corpo tentará, inconscientemente, restringir a respiração e dar

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ênfase à expiração. Assim que a respiração assume novamente um padrão


de relaxamento, as câimbras desaparecem, amiúde, causando fortes
vibrações e sensações de formigamento por todo o corpo. Se as câimbras
não desaparecem de imediato, elas desaparecerão ao cabo do ciclo
energético, momento em que a respiração espontaneamente retoma o seu
padrão normal.

Na maioria das vezes, a pessoa sente câimbras nas mãos, em torno da boca
ou no rosto inteiro. Uma explicação para isso talvez seja que essas áreas
estão intimamente ligadas com a nossa auto percepção e ao modo como nos
relacionamos com elas. Tanto as mãos como também a boca são
importantes para a nossa comunicação com os demais. As mãos são um
modo de expressão para a nossa criatividade, e podem ser utilizadas para
expressar uma vasta gama de sentimentos e de pensamentos. A boca e a
parte exterior dos elementos que compõem a fala - é o nosso meio de
comunicação mais importante. Não é possível falar sobre as coisas que a
mente reprime (porque essas coisas são percebidas como ameaças) - seria
preciso primeiro tomar consciência dessas coisas. A perda de controle nessas
áreas é percebida como algo de extrema ameaça pelo sistema de defesa do
corpo, que reagirá energicamente para impedir isso.

O CÉREBRO
O cérebro não pode passar sem oxigênio durante muito tempo sem que
antes sofra avarias irreversíveis. O cérebro precisa ser irrigado
constantemente com o sangue, rico em oxigênio, para preservar suas
funções normais. Oxigenar o cérebro por meio de respiração constante,
assim como em uma sessão de respiração consciente, deu mostras de ter um
efeito muito positivo sobre ele. Isso pode ser estabelecido por meio dos
diversos relatos de ordem subjetiva sobre “aumento da criatividade” por
exemplo, e da “maior clareza dos pensamentos”, relatos que foram reunidos
com o passar dos anos; entretanto, até aqui, nenhuma pesquisa sistemática
foi realizada em torno dos efeitos específicos da respiração consciente sobre
o cérebro; não obstante isso, é possível inferir algo a partir das pesquisas
sobre o cérebro existentes, o que não inclui o trabalho acerca dos efeitos da
respiração em geral. Primeiro de tudo, é preciso levar em conta a estrutura
do cérebro.

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O cérebro humano consiste em bilhões de células nervosas, chamadas


neurônios, agrupadas por uma rede de sustentação das assim chamadas
“células da glia”. Cada célula nervosa apresenta diversos dendritos, que
recebem e transmitem as informações. Uma única célula pode apresentar
ligações com mais de dez mil células. O número total de ligações no cérebro
é, pois, virtualmente não passível de cálculo. Muito dos neurônios
apresentam extensas ligações fibrosas com partes distantes do corpo. As
informações são transmitidas até o cérebro a partir de diferentes receptores
do corpo na forma de impulsos quimicamente purificados. Essa informação é
recebida, decodificada e analisada pela densa rede de neurônios do cérebro.

A intrincada teia de nervos que constitui o sistema nervoso do homem pesa


apenas um quilo e meio; no entanto, provavelmente é o sistema mais
complexo conhecido no universo. E, a julgar pelo assombro e pelo
arrebatamento a que dá ensejo, ele é, para alguns, o mais belo.
Russell, Explaining the Brain, 1975

O conhecimento comum há muito tempo tem afirmado que as células do


cérebro não se renovam. Ainda que isso fosse verdade, ele apresenta um
número de neurônios tão grande que até mesmo depois de oitenta anos
uma pessoa normal terá perdido apenas um por cento das suas células
cerebrais. Além disso, evidências nas pesquisas atuais contraditaram o ponto
de vista convencional: as células cerebrais têm exatamente a mesma
capacidade de renovação contínua das outras células do corpo. Além do
mais, o número de ligações entre as células aumenta constantemente
durante o período de vida da pessoa. As consequências desses dois
processos são que, na realidade, as capacidades mentais do ser humano
aumentam continuamente com o passar do tempo.

O cérebro se compõe de duas metades. De acordo com as modernas teorias,


o hemisfério direito é não-verbal, intuitivo; pensa por meio de padrões e
imagens, e só compreende as coisas por meio da totalidade. Ele não
compreende a cadeia do raciocínio dedutivo, as estatísticas, as letras nem as
palavras, e falta-lhe certa concepção de tempo. O hemisfério direito é a
morada da sabedoria, no seu sentido tradicional. Frequentemente, a ele nos
referimos como o lado místico, pois que parece manter algum tipo de
comunicação inexplicável com o cosmos considerado como um todo.

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O hemisfério esquerdo é responsável pelo restante da atividade mental da


humanidade; ou seja, o pensamento racional, a lógica dedutiva, a
capacidade de fazer cálculos, etc. Aqui, todas as informações se reduzem às
suas partes componentes antes de serem processadas. Ambos os lados
registram as respectivas imagens das experiências que têm, e armazenam as
próprias lembranças.

Em uma pessoa dotada de saúde ideal, os dois lados do cérebro estão


plenamente integrados: há livre acesso para que os seus tipos diferentes e
complementares de informação sejam permutados. Por outro lado, em uma
pessoa neurótica, há bloqueios entre essas duas esferas: as experiências de
ordem emocional e racional não podem se integrar de modo significativo. O
neurótico reage emocionalmente em certas situações sem saber por quê.

Até recentemente, o hemisfério direito, o intuitivo, não era tão valorizado


quanto o hemisfério esquerdo, o racional. Isso é uma consequência do ideal
de vida tradicional no Ocidente e da sua ênfase excessiva nas características
mentais do hemisfério esquerdo; todavia, durante mais ou menos os últimos
vinte anos, essa tendência cultural começou a desmoronar sob o impacto da
pesquisa acerca dos mecanismos do pensamento e da criatividade.
Atualmente, acredita-se que o lado direito seja o que dá origem a ideias
novas e criativas - incluindo muitas ideias novas no campo da ciência e no da
matemática; há um renomado interesse pela sabedoria cósmica.

A estrutura do cérebro também pode ser dividida segundo os estágios de


evolução representados na forma atual. Algumas estruturas diferentes
podem ser identificadas em conformidade com esse critério: A medula
espinhal é a parte mais antiga. O primeiro instante de desenvolvimento do
cérebro ocorre no feto, quando ele tem aproximadamente oito semanas de
idade, e continua a se desenvolver rapidamente até alcançar o seu ponto
máximo pouco antes do nascimento. Por conseguinte, ele está mais sujeito a
impressões e é mais receptivo no que diz respeito a impressões exteriores
nesse período do seu desenvolvimento.

O ponto mais alto da medula espinhal contém a formação reticular, que é


uma concentração de nervos que controlam o estado de vigília e que
monitoram as informações a partir de diversas sensações.

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O cerebelo também se liga a esse ponto e é a parte do cérebro que coordena


as informações a partir das sensações acompanhadas de atividade muscular,
a fim de fazer com que os movimentos sejam tão regulares e exatos quanto
possível.

O mesencéfalo na parte mais alta da medula espinhal, que inclui o tálamo e


o sistema límbico (o local das emoções), funciona como as portas da
consciência. Nele, diferentes impulsos das outras partes do cérebro são
integrados mutuamente. As experiências físicas e psicológicas que são tão
dolorosas que não podem ser integradas pelo córtex cerebral são aqui
dirigidas ao longo de outras vias no cérebro. Esse tipo de novo
direcionamento pode resultar em projeções e em falsas associações, por
exemplo, a alucinação paranoide de que estranhos na rua murmuram coisas
a nosso respeito; também pode levar à compulsão, tal como a de ser um
“workaholic” (pessoa a quem o trabalho constitui uma verdadeira obsessão)
ou à busca obsessiva de hobbies, a fim de fugir da realidade.

O córtex cobre o mesencéfalo. Setenta e cinco por cento de todas as


neuroses do corpo se concentram no córtex. Ele apresenta uma alta
densidade de vasos sanguíneos, o que lhe confere uma cor mais acinzentada
do que a cor do restante do cérebro. No córtex, há diversas áreas que
controlam as funções, como, por exemplo, o córtex motor para os
movimentos e o córtex sensorial para as sensações corporais; as áreas que
se relacionam com a linguagem, com o olfato e com o paladar; parte frontal,
ou os lóbulos frontais, equivale ao local da consciência. É aqui que os
impulsos provenientes do olfato, dos sentimentos em geral e dos
movimentos são integrados junto com impressões do nosso mundo interior.
É aqui que a matéria inconsciente se transforma no pensamento consciente
ou que as concepções e impressões que temos do mundo interior e exterior
assumem forma.

OS HORMÔNIOS DO CÉREBRO
Até cerca de 1975, houve um consenso geral entre os pesquisadores no
sentido de que o cérebro era apenas um “computador frio”, que operava
com a eletricidade como força propulsara. Hoje, contudo, muitos estão
convencidos de que o cérebro é na realidade uma glândula gigantesca que

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distribui hormônios e que tem receptores para hormônios (Bergland. 1985).


Ele é banhado por hormônios, que, em fluxo contínuo, percorrem suas fibras
nervosas no sentido ascendente e descendente. No cérebro, todo
acontecimento está intimamente ligado à atividade hormonal. Tem-se
afirmado que esses “hormônios cerebrais” são exatamente os mesmos que
os produzidos nas outras glândulas do corpo, estas mais conhecidas. Isso
implica que os mecanismos que estão por trás do pensamento operam da
mesma forma em todo o corpo, e que não se limitam ao cérebro. Em outras
palavras, nossas lembranças não estão armazenadas apenas no cérebro, mas
em todo o corpo. Pode-se concluir que essa é a razão pela qual uma súbita
liberação de lembranças armazenadas pode ser provocada por um padrão de
respiração consciente. Como se disse antes, o “fluxo” dos sistemas
circulatórios do corpo durante o Renascimento obviamente põe em
circulação, através do corpo e do cérebro, uma grande quantidade de
hormônios ou de partículas químicas provenientes de todas as partes do
corpo.

A liberação do hormônio está associada a acentuadas mudanças no estado


do corpo - por exemplo, quando rimos, choramos ou fazemos exercícios.
Atualmente, muitos pesquisadores estão convencidos de que os hormônios
são a chave para todas as atividades cerebrais; eles servem de
intermediários para as experiências por que passamos e que envolvem
satisfação, amor, apetite, alegria, sono, dor, sexo, pesar, ansiedade e muitos
outros estados psicológicos. Uma “combinação anormal” de hormônios pode
dar origem a estados patológicos, tais como a senilidade e a depressão. Hoje
em dia, sabe-se, por exemplo, que a depressão está associada a grandes
mudanças no sistema endócrino.

Os hormônios, por outra parte, também desempenham um papel vital nos


processos de cura do corpo. A dor provoca um estado endócrino complexo.
Há hormônios armazenados no cérebro que apresentam uma eficácia muito
maior no tratamento da dor do que qualquer recurso de que disponha
atualmente a medicina. Norman Cousins (1978) se refere aos “hormônios da
alegria”, que apresentam propriedades relacionadas com a cura. Não se sabe
exatamente de que modo ou em que lugar no corpo são produzidos esses
hormônios, ou como eles são ativados, porém, parece claro atualmente que
eles desempenham um papel importante na capacidade “milagrosa” que o

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corpo tem de curar a si próprio, do modo como está relatado nos “mitos”
religiosos e nos fatos anedóticos.

O conhecimento acerca do modo como os hormônios controlam os


diferentes tipos de comportamento é a chave para o uso mais efetivo do
cérebro e para se saber como ativar os sistemas de cura do corpo. Durante a
meditação, foi possível detectar a liberação dos hormônios que
“proporcionam a harmonia”, embora pouco se saiba acerca da composição
desses hormônios e do modo como atuam. O cérebro apresenta a mais
acentuada reviravolta de substâncias químicas de todos os órgãos do corpo;
ele está continuamente produzindo proteínas a fim de garantir suas
atividades mentais: quanto mais atividade mental apresenta uma pessoa,
mais rapidamente se dá a sua síntese de proteínas.

A RESPIRAÇÃO DO CÉREBRO
De todos os órgãos do corpo, o cérebro é o que requer o maior
abastecimento de sangue. Ele contém milhões de minúsculos vasos
sanguíneos que abastecem toda célula com oxigênio e com nutrientes.
Consome vinte e cinco por cento do abastecimento de oxigênio do corpo,
apesar do fato de que ele constitui apenas três por cento do peso total do
corpo. Se o abastecimento de sangue for reduzido, as funções cerebrais se
alterarão. Por exemplo, as pessoas idosas podem ter um bloqueio de
cinquenta por cento nas artérias que abastecem esse órgão em
consequência da calcificação. A ciência demonstrou que é possível aumentar
o QI dessas pessoas de modo considerável, purificando as artérias e, com
isso, aumentando o abastecimento de oxigênio para o cérebro. A
revitalização intelectual significativa das pessoas de mais idade também
pode ocorrer muito rapidamente, fornecendo ao cérebro uma concentração
maior de oxigênio nos drenos de oxigênio especiais.

Durante a cirurgia do cérebro, observou-se que o seu volume se altera com a


respiração. O volume é reduzido quando o ar é inalado e aumentado quando
o ar é exalado. Durante a respiração normal, o cérebro se move
aproximadamente dezoito vezes por minuto. Uma frequência respiratória
com um aumento radical pode, portanto, ser comparada com uma
mensagem. O aumento de frequência respiratória acarreta um aumento do

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fluxo de sangue oxigenado até o cérebro e produz uma corrente completa de


elementos acumulados descartáveis que são eliminados. Os capilares se
expandem e, de modo mais significativo, a glândula pineal e a glândula
pituitária (ou hipófise) são influenciadas.

A barreira do sangue-cérebro funciona como uma comporta.

Trata-se de um mecanismo sofisticado para bombear para dentro certos


elementos e para bombear para fora outras substâncias. A ciência ainda não
explica inteiramente o modo como funciona essa barreira; porém sabe-se
que ela possibilita ao cérebro escolher entre um grande número de
hormônios que fluem continuamente através dele. Se constatar que a
barreira do sangue-cérebro se abre e se fecha seletivamente, esse fato
poderia levar a uma compreensão totalmente nova dos muitos aspectos do
comportamento normal. Por exemplo, o orgasmo sexual poderia ser a
consequência de uma abertura temporária dos capilares do cérebro que
permite que os “hormônios” da felicidade oriundos do sangue entrem nele.
O transbordamento que ocorre por meio do aumento da frequência
respiratória (como em uma sessão de Renascimento) pode causar um efeito
semelhante. A depressão poderia ser gerada por um funcionamento
inadequado do mecanismo, que impede os hormônios da felicidade de
abrirem caminho até o cérebro.

UMA EXPLICAÇÃO ORIENTAL DAS FUNÇÕES


CORPORAIS
A descrição médica ocidental do corpo humano e da sua fisiologia derivou
originariamente das observações feitas durante a dissecação do corpo de
pessoas mortas. Ela se baseou na ideia de uma separação entre o corpo e o
espírito, o que leva à conclusão de que o corpo só pode ser estudado
exteriormente. A fisiologia do corpo está limitada aos fenômenos passíveis
de serem observados. A descrição oriental se baseia tanto nos estudos
objetivos como nas experiências subjetivas das funções corporais,
observadas durante os estados alterados da consciência. Dada essa
perspectiva, a fisiologia oriental inclui uma dimensão subjetiva do corpo que
não pode ser obtida estudando-se simplesmente os órgãos internos.

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As escolas orientais diferem apenas ligeiramente na descrição que fazem das


funções do corpo. O que se segue baseia-se na escola indiana de yoga.

Enquanto as escolas ocidentais dividem a fisiologia em uma função mental e


física, a teoria indiana da yoga distingue entre cinco corpos ou funções
diferentes:

Um corpo físico;
Uma energia ou corpo prana; Um corpo mental;
Um corpo mental intuitivo; Um corpo de beatitude.

Essa estrutura visa exemplificar a capacidade que o corpo tem de absorver o


prana (a energia que dá a vida). No ar, nos alimentos e nos líquidos de que o
corpo necessita, há uma essência que promove a vida e que e essencial para
a sua sobrevivência, essência que ele é capaz de extrair. Para poder receber
plenamente a substância doadora de vida que há no ar, a pessoa tem de
respirar plenamente, de um modo relaxado o suficiente para conservar certa
abertura e receptividade nos cinco corpos. Isso é conhecido como
“respiração interior”. E essa respiração excelente que revitaliza e revigora o
corpo e a psique. Por meio do desenvolvimento das funções corporais, que
se consegue com exercícios de purificação especialmente elaborados, a
capacidade de conseguir a respiração interior pode ser aumentada. Isso tem
um efeito de rejuvenescimento e facilita o despertar das forças da kundalini.

O corpo está circundado por um campo magnético de energia, a aura, que é


afetada pelo estado físico e mental do corpo. Ela pode ser comparada ao
caráter ou à personalidade de uma pessoa. Uma das funções da aura é
transferir ao corpo o abastecimento de energia presente nos raios de sol a
partir da radiação eletromagnética no ar.

A parte o sistema circulatório conhecido pela ciência ocidental, o corpo


humano tem uma rede de aproximadamente setenta e dois mil canais
energéticos (os nadis sanscríticos, os ching luo ou meridianos chineses). O
propósito desses canais é transportar a energia vital (prana) a todas as
partes do corpo. Esses canais têm sete entroncamentos principais (chacras)
localizados ao longo da espinha, desde a sua base até o topo da cabeça. A
localização dos chacras corresponde aos principais órgãos internos e aos

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diversos centros nervosos. As escolas identificam diferentes números de


chacras. A escola da yoga identifica sete chacras. A escola tibetana combina
os chacras do alto, contando, assim, apenas cinco chacras em todo o corpo.
Um chacra pode ser descrito como um redemoinho de energia. O fluxo da
energia nos vários chacras dá origem a um fluxo contrário - a aura. Todo
chacra vibra em certa frequência, e isso se reflete na psique humana, sendo
experimentado na forma de níveis da consciência. Quando a energia nos
chacras é equilibrada, ela se reflete no equilíbrio psíquico.

O chacra que está mais abaixo, na base da espinha, é conhecido como


primeiro chacra. No seu aspecto mental, ele está envolvido com a segurança
física. O sétimo chacra, ou o chacra mais elevado, reflete certo sentido de
iluminação e de união cósmica. É possível apresentar desequilíbrio em algum
chacra, e isso pode ser observado no comportamento. Certo desequilíbrio no
primeiro chacra, por exemplo, fará com que a pessoa se envolva
profundamente com a segurança pessoal. As pessoas talvez tenham chegado
a níveis diferentes de equilíbrio para diversas áreas na vida, sobretudo as
pessoas que desenvolveram capacidades específicas.

De acordo com os diversos mestres da yoga, a maioria das pessoas hoje em


dia apresenta desequilíbrio nos chacras inferiores. Isso pode ser observado
no comportamento egoísta no sentido de satisfazer as necessidades físicas, e
na falta de visão espiritual ou de sensação de unidade com o universo
característica desse comportamento. Isso, por sua vez, pode levar a um
comportamento destrutivo expresso nos conflitos e nas guerras.

Os chacras foram designados de acordo com as suas qualidades especiais e


com os seus variados efeitos sobre a psique humana. Eles são descritos aqui
em uma ordem que vai desde o primeiro chacra, o que se encontra mais
embaixo, até os que se encontram em cima.

1. Muladhara (a base da raiz). O equilíbrio resulta em um desejo quanto à


segurança da pessoa como o seu objetivo mais importante. Localiza-se na
base da espinha e corresponde ao plexo pélvico, aos testículos e aos ovários.

2. Swadhisthana (o lugar de cada pessoa). O equilíbrio acarreta um desejo


enorme quanto aos prazeres pessoais e sensuais. Localiza-se logo abaixo do

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umbigo e corresponde ao plexo hipogástrico, às glândulas suprarrenais e aos


rins.

3. Manipura (a cidade das pedras preciosas). Relaciona-se com o desejo de


poder. Localiza-se logo acima do umbigo. Corresponde ao plexo solar, ao
fígado e ao pâncreas.

4. Anahata (som não tocado). Aqui, o equilíbrio desenvolve a criatividade e o


amor incondicional. Localiza-se na região do coração e corresponde ao plexo
cardíaco e à glândula do timo.

5. Vishuddha (o centro da pureza). Nesse chacra, o equilíbrio facilita a


integração dos acontecimentos e o desenvolvimento da harmonia interior.
Localiza-se na área da garganta e corresponde ao plexo faríngeo e à glândula
tireoide.

6. Ajna (não-conhecimento). No Ajna, o equilíbrio pode dar ensejo a


capacidades relacionadas com a Siddhai (percepção extra-sensorial).
Localiza-se entre os olhos “o terceiro olho” e corresponde ao plexo nasociliar
e à glândula pituitária.

7. Sahasrara (o centro de mil pétalas). Aqui, o equilíbrio pode acarretar uma


união de todos os níveis da consciência com o nível mais alto, conhecido
como iluminação. Localiza-se no topo da cabeça, e corresponde ao cérebro e
à glândula pineal.

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MODELO MILTON
John Grinder e Richard Bandler trabalharam com Milton Erickson em 1974,
quando ele era considerado o mais famoso hipnoterapeuta do mundo. Tinha
se tornado mundialmente famoso por sua sensibilidade como terapeuta, por
sua enorme capacidade de observar o comportamento não-verbal.

O METAMODELO referia-se a significados específicos, ao passo que Erickson


usava a linguagem de maneira mais inespecífica possível de modo
propositalmente vago, para que seus clientes pudessem aprender o
significado mais apropriado para eles. Ele induzia e utilizava estados de
transe, permitindo às pessoas superar problemas e descobrir seus recursos.

O Modelo Milton utiliza a linguagem para induzir e manter estados de transe,


permitindo que a pessoa entre em contato com os recursos ocultos de sua
personalidade. Ele acompanha o funcionamento natural da mente. O transe
é um estado em que a pessoa se sente profundamente motivada a captar
diretamente as mensagens do inconsciente.

A base do Modelo Milton é o inverso do Metamodelo.

É uma forma elegante de dirigir a atenção de alguém.

Antes de estudarmos este modelo de linguagem, temos algumas dicas: use


sua voz um terço do volume, um terço da velocidade, um terço do ritmo, um
terço da modulação.

Use linguagem figurada.

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Modelo
1. ÍNDICE REFERENCIAL NÃO ESPECIFICADO
Sem citar o índice referencial a pessoa faz a melhor escolha para ela. Milton
Algumas pessoas podem fechar os olhos para relaxar.
Todos podem agora respirar e...

2. OMISSÕES
A omissão de uma parte da informação fará com que a pessoa
complete como melhor lhe convier.

Você vai entrar agora em um estado apropriado de recursos.


Observe talvez imagens, talvez sons...
Talvez com a cor adequada.

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Modelo
3. NOMINALIZAÇÕES
A nominalização tem um significado próprio para a pessoa. Milton
Quem sabe esses recursos sejam tão importantes quanto a paz, a
segurança e o bom humor.

4. VERBOS INESPECÍFICOS
Não especificam como a ação é executada.

Você pode agora relaxar e procurar significado para esses fatos do


passado.
De olhos fechados, visualize as pessoas mais importantes para
você e leve-as ao coração.

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Modelo
7. EXECUÇÃO PERDIDA

Milton
Observando algum movimento da pessoa, aproveite isso.

Talvez um movimento nos ombros faça você aprofundar seu


transe...
Isso...
Muito bom…
Está certo…

8. CAUSA-EFEITO E EQUIVALÊNCIA COMPLEXA


Ligação entre experiências diferentes dando a elas o mesmo
significado.

Ao som da música e da minha voz, você relaxa.


Quanto mais barulho, mais e mais relaxado você fica.
As ondas vão e vem e, com isso, você relaxa.
E quanto mais longe você estiver, mais e mais você ficará relaxado.

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Modelo
9. POSTULADO DE CONVERSAÇÃO

Milton
Embutir um comando dentro de uma questão. A pessoa atende a
essa pergunta como a um comando.

Vocês ainda não fizeram isso?


Alguém tem horas?
A porta está aberta?
O telefone está tocando?

10. PRESSUPOSIÇÃO COMPORTAMENTAL


Conseguir um comportamento usando um comportamento não
verbal.

Se esticar para pegar algo.


Posicionar a mão para cumprimentar.
Sinal para alguém sair primeiro.
Sorrir para uma pessoa.

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Modelo
11. MARCAÇÃO ANALÓGICA

Marcar algumas palavras da comunicação. Pode ser usado em


textos ou com a voz. As palavras marcadas vão para o inconsciente.
Milton
Para conseguir fazer as coisas normalmente, ele preferiu ficar em
casa, sem se preocupar se o outro estava alegre ou não.
(fazer ficar alegre).

12. COMANDOS EMBUTIDOS

É importante que você SE SINTA CONFORTÁVEL, a medida que


relaxa.
É importante agora que vocês tenham a mão AS APOSTILAS...

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Modelo
13. PERGUNTAS EMBUTIDAS

Milton
Embutir uma pergunta em uma frase ou afirmação.

Eu me pergunto quantos de vocês ainda estão prestando atenção.


Estou curioso para saber o que você veio fazer aqui hoje.
Estou aqui, super curioso para saber como foi o exercício de vocês.
Estou imaginando se você pode me acompanhar nesta jornada.

De maneira geral as pessoas respondem a isso como se fosse uma pergunta.


É um bom atenuador.

14. CITAÇÕES

Atribuir a outra fonte.

Eu li esta semana em um livro que a PNL está criando relacionamentos


mais vivos.
Eu vi no fantástico...
O próprio Milton Erickson falou que para relaxar, basta fechar os olhos e
respirar.

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15. COMANDO NEGATIVO


Modelo
Dar um comando negativo que leve à resposta afirmativa.

Não retorne do transe mais rápido do que for possível.


Milton
Não experimente e não saberá que traz resultado positivo.
Não façam silêncio agora.
Não fiquem parados.

16. PERGUNTAS FINAIS


São negações ou reversões no final da frase. São muito úteis para
desfazer as respostas de polaridade, tais como “Sim, mas...”.

Você entendeu o que eu disse, não é?


Fui bem claro, não?
Você consegue se sentir confortável, não é?

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17. UTILIZAÇÃO E INCORPORAÇÃO


Modelo
Qualquer evento do meio ambiente pode ser incorporado ao transe.

E mesmo o bater da porta pode fazer você relaxar mais e mais...


Milton
E qualquer som externo pode te relaxar ainda mais.

18. PRESSUPOSIÇÕES VERBAIS


Oferecer duas opções para fazerem o que você quer.

Você prefere sentar nesta cadeira ou naquela?


Antes de decidir qual carro vai comprar, deixe eu lhe mostrar
nossas cores novas.
Você prefere almoçar agora ou depois?
Você prefere me pagar à vista ou em prestações?
Com qual caneta você quer assinar o contrato?

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