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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA- UDESC

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE- CEFID


CURSO DE FISIOTERAPIA

O CÓDIGO DE ÉTICA DA FISIOTERAPIA

FLORIANÓPOLIS
2022
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JHON ALEFE ABREU DOS SANTOS

O CÓDIGO DE ÉTICA DA FISIOTERAPIA

Atividade avaliativa da disciplina Ética


Profissional e Deontologia em
Fisioterapia, ministrada pelo prof.
Fernando Mendes Massignan, na
segunda fase do curso de Fisioterapia, na
Universidade do Estado de Santa
Catarina.

FLORIANÓPOLIS
2022
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No capítulo I , que trata das disposições preliminares, o texto aborda os


deveres relacionados ao controle ético do exercício da profissão, o Conselho
Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional como instância suprema julgadora e
os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional como primeiras
instâncias julgadoras de processos e que as infrações do referido código implica em
penas disciplinares.
Ao tratar das responsabilidades fundamentais no capítulo II, o código
esclarece sobre a obrigatoriedade do cadastro do profissional, sua atualização anual
e do fisioterapeuta estar sempre em porte de sua identidade profissional emitida pelo
sistema CREFITO-COFFITO. O que mais chama a atenção, concernente Às
responsabilidades, são os artigos que dizem respeito à atuação de fato do
profissional nas questões de se auto-avaliar tecnicamente, visando desempenho
seguro ao paciente, o fisioterapeuta como protetor do paciente contra danos de
imperícia, negligência ou imprudência da equipe de saúde. Cabe ao fisioterapeuta
comunicar fato configurado como crime, contravenção ou infração ética. O COFFITO
recomenda ao profissional manter um programa de educação permanente e
continuada, o que indica o interesse do conselho em manter a força de trabalho da
profissão em constante atualização. Neste capítulo também são retratados os
deveres fundamentais do fisioterapeuta e algumas proibições relacionadas a essas
responsabilidades fundamentais do profissional da fisioterapia.
No capítulo III, que traz questões sobre o relacionamento entre o profissional
e o cliente/paciente/usuário, o texto traz a questões sobre o diagnóstico, plano de
tratamento, alta ou encaminhamento para outro profissional, cuidar da segurança do
paciente, deveres fundamentais relacionados à assistência ao
cliente/paciente/usuário e algumas proibições nesse âmbito.
No capítulo IV que aborda sobre o profissional em relacionamento com a
equipe multiprofissional, o código recomenda ao fisioterapeuta que o mesmo
colabore com seus conhecimentos na construção do trabalho harmônico da equipe e
incentive seus colegas a manter uma constante atualização em educação
permanente e continuada. Este capítulo traz questões sobre a culpabilidade do erro
em equipe que, segundo o código, não passa a ser menos válido. A reprovação e a
representação de infrações do código devem ser reportadas ao CREFITO. Valores
como postura respeitosa e cordial como os pacientes, respeito e urbanidade com
membros e não-membros da equipe multiprofissional são incentivados. Este capítulo
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também trata de questões relacionadas à interação entre colegas de mesma


profissão e cliente/paciente/usuário. Segundo o código, cooperar em
diagnóstico-tratamento não traz responsabilidade alguma do vínculo do paciente
com o profissional que cooperou. O texto não imputa conduta profissional a este
fisioterapeuta envolvido nesta cooperação em diagnóstico e tratamento. Em caso de
encaminhamento devido a impedimento, encaminhar cliente/paciente/usuário
quando não houver mais impedimento deste.
No capítulo V, o texto traz responsabilidades no exercício da profissão de
fisioterapeuta. A legislação traz a questão da atuação em consonância com a
Política Nacional de Saúde e a solicitação de empenho do profissional em políticas
públicas à educação sanitária na melhoria das condições da assistência terapêutica
e nos padrões de qualidade dos serviços. O código também sugere aos profissionais
serem solidários aos movimentos de defesa da dignidade profissional, cumprir
obrigações pecuniárias e traz também proibições bem enfáticas nas atividades de
ensino, pesquisa e extensão e atividade profissional.
O Capítulo VI, aborda sobre sigilo profissional, que ressalta proibições
relacionadas a uso de imagem. Já o capítulo VII trata sobre entidades de classe. O
texto recomenda pertencimento do profissional em entidades de classe e proíbe o
mesmo a ir contra esses órgãos de classe.
O Capítulo VIII vem falar de honorários. Aborda o Referencial nacional de
procedimentos fisioterapêuticos como padrão a considerar tabela de honorários a
cobrar. O capítulo também traz sobre a proibição de assistência gratuita e de preços
abaixo do referencial.
No capítulo IX são tratadas questões sobre docência, preceptoria, pesquisa e
publicação. Questões de norteamento dessas ações, Termo de Consentimento livre
e esclarecido em pesquisas, além do registro ativo no CREFITO do profissional que
trabalha com ensino prático da profissão. O Capítulo encerra-se com proibições
relacionadas à atuação em pesquisa e firmando o compromisso do pesquisador em
Fisioterapia de garantir a veracidade dos dados em benefício da ciência.
No capítulo X são tratadas informações sobre divulgação profissional, onde o
texto exige exatidão e dignidade no tratamento. dessa divulgação, estabelece a
fronteira do ciberespaço como de mesma equivalência de atuação deste código de
ética, traz regras para anúncios, permite a divulgação de atuação em serviço
multiprofissional de saúde e solicita que o código ético seja seguido quando em
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serviço ou consultório próprio. Ao fim do capítulo o texto aborda que o fisioterapeuta


responderá perante o CREFITO e o COFFITO em caso de impropriedade técnica ou
transgressão a leis e normas regulamentadoras, sejam em artigos, entrevistas ou
pronunciamentos públicos em meios de comunicação.
No Capítulo XI, último capítulo, que trata das disposições gerais, o código de
ética cita que o infrator sofrerá penas disciplinares, do tempo de 5 anos, desde a
constatação do fato, como prazo para que as infrações disciplinares prescrevam.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Resolução Coffito


nº 424, de 8 de julho de 2013. Estabelece o Código de Ética e Deontologia da
Fisioterapia. Diário Oficial da União. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4098060/mod_resource/content/1/C%C3%B
3digo%20de%20%C3%89tica%20Fisioterapia.pdf . Acesso em 20 Out. 2022.

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