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‫יהוה‬

É O MEU NOME!

SHEMOT 3:11-15 – Em uma visão sobrenatural a MOSHE (Moisés) , quando esse vê


no monte uma sarça ardente que não era consumida pelo fogo, o ETERNO
identificando-se como sendo o ELOHYM de AVRAHAM, estabelecendo um diálogo
nesse encontro, revelando pessoalmente a MOSHE (Moisés) qual o seu ETERNO
NOME.

 “MOSHE (Moisés) disse a ELOHYM: Quando eu aparecer diante do povo de


YISRAEL e lhes disser: O ELOHYM de seus ancestrais enviou-me a vós; e eles
me perguntarem: Qual é o seu NOME? O que lhes direi? ELOHYM disse
a MOSHE: EHYEH ASHER EHYEH “Serei o que Eu Serei” enviou-me a vós.
Além disso, ELOHYM disse a MOSHE: Diga isto ao povo de Israel: ‫יהוה‬, o
ELOHYM de seus pais, o ELOHYM de AVRAHAM, o ELOHYM de
YITZ’CHAK, e o ELOHYM de YAAKOV, enviou-me a vocês. Este é o meu
NOME para sempre; desejo ser lembrado dessa forma, geração após geração”
SHEMOT 3

Ora, antes de o ETERNO revelar o seu NOME a MOSHE, este o conhecia apenas como
sendo o ELOHYM de seus pais, título esse utilizado não como um nome próprio, mas
um vocábulo que expressa ao mesmo tempo o significado de “poder, governo e
autoridade”. MOSHE então, quis saber o NOME próprio pelo qual o ETERNO se
chama e este o respondeu como sendo ‫יהוה‬. Trata-se do TETRAGRAMA (quatro
letras) que revela o NOME composto pelas letras HEBRAICAS: YUD (‫)י‬, HÊ (‫)ה‬,
WAW (‫)ו‬, HÊ (‫)ה‬, todas consoantes, visto que não existem vogais no alfabeto
HEBRAICO, transliteradas para o nosso idioma como sendo YHWH.

Na cultura ocidental o nome apenas designa uma pessoa a exemplo de Carlos, Priscila,
etc. Porém, na cultura semita, SHEM (nome) ‫ שם‬não só individualiza um ser, como
também e principalmente se refere ao caráter da pessoa e qualidades específicas que
ela possui.
No HEBRAICO, cada nome possui um significado. Ex. YSHA’YAU (Isaías) YAUH
salva.
Então, o ETERNO revelou o seu KADOSH (separado) NOME, pois este, tanto
individualiza o CRIADOR dos CÉUS e da TERRA, como também espelha o seu
caráter.
Que fique esta importante informação que o NOME expressa o caráter.

O especialista em PALEO-HEBRAICO, Jeff Benner, explica que o TETRAGRAMA


advém do verbo ‫( הוה‬HWH sem ‫ י‬Yud) que denota “existir”.
Na terceira pessoa do singular, flexiona-se o verbo formando-se o TETRAGRAMA
‫ יהוה‬que expressa simultaneamente: “ELE EXISTE”, “ELE EXISTIRÁ”, “ELE É”.
No pensamento GREGO as divindades são concebidas no plano abstrato.
Já na cultura HEBRAICA, exige-se uma experiência concreta de VER, OUVIR e
SENTIR.
Por isso, MOSHE perguntou ao ETERNO o seu NOME, visando autenticar a
experiência sobrenatural que teve. Em resposta, ELOHYM revela o TETRAGRAMA,
querendo exprimir a seguinte mensagem:
 “Diga ao povo de YISRAEL: Ele Existe, Ele Existirá, Ele É” (o ELOHYM de seus
pais).

Ao declarar o seu NOME próprio, no episódio narrado, o ETERNO determinou que


Ele deveria ser lembrado para SEMPRE como sendo YHWH/YAUH. SHEMOT 3:15
(Êxodo)
Apesar de tal ordem expressa, hoje em dia as pessoas chamam o ETERNO de vários
nomes, inclusive usam nomes de origem pagã, porém, não se valem do NOME
prescrito nas Escrituras.
O NOME é tão importante e KADOSH (separado), que aparece mais de 6000 mil vezes
em todo o TANAKH, manuscritos estes que englobam a TORAH e os PROFETAS. Isto
deixa claro que YAUH nunca teve por objetivo, esconder o seu NOME, mas de revelar!

Os homens deveriam buscar o seu NOME, isto é, o caráter de ELOHYM:


 “Encham-se de vergonha as suas faces, para que busquem o teu NOME, ‫יהוה‬.
Confundam-se e assombrem-se perpetuamente; envergonhem-se, e pereçam, para
que saibam que tu, a quem somente pertence o NOME ‫יהוה‬, és o ALTÍSSIMO
sobre toda a terra.” TEHILIM 83:16-18

Seu NOME permanecerá para SEMPRE e deveria ser divulgado de geração em


geração:
 “O seu NOME permanecerá eternamente; o seu NOME se irá propagando de
pais para filhos enquanto o sol durar, e os homens serão abençoados nele; todas as
nações lhe chamarão bem-aventurado.” TEHILIM 72:17 (Salmo)

MAL’AKYAU 3:16 (Malaquias), cujo significado é “MENSAGEIRO de YAUH:


 “Então aqueles que temeram a ‫ יהוה‬falaram frequentemente um ao outro; e
‫ יהוה‬atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram
‫יהוה‬, e para os que se lembraram do seu NOME.”
Seu NOME deve ser amado:
 “E aos filhos dos estrangeiros, que se unirem a ‫יהוה‬ para o servirem, e para
amarem o NOME de ‫יהוה‬, e para serem seus servos, todos os que guardarem o
SHABAT, não o profanando, e os que abraçarem a minha aliança.” YSHA’YAU
56:6 (Isaías)

Seu NOME deve ser lembrado por todas as gerações e povos:


 “Farei lembrado o teu NOME de geração em geração; por isso os povos te
louvarão eternamente” TEHILIM 45:17 (Salmo)

Seu NOME deve ser louvado:


 “Salva-nos, ‫ יהוה‬nosso ELOHYM, e congrega-nos dentre os gentios, para que
louvemos o teu KADOSH (separado) NOME, e nos orgulhemos no teu
louvor” TEHILIM 106:47
 “Dai a ‫יהוה‬, a majestade devida ao seu NOME, adorai a ‫ יהוה‬na beleza da
separação” TEHILIM 29:2
 “Salmo de DAVID MIZMOR (cantor) sobre a morte de LABBEN: Eu te louvarei
‫יהוה‬, com todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas” TEHILIM 9:1-2
Seu NOME (e caráter) deve ser invocado para sermos salvos:
 “E há de ser, que todo aquele que invocar o NOME de ‫יהוה‬, será salvo” YOEL
2:32
 “Salva-me, ó ELOHYM, pelo teu NOME, e faze-me justiça pelo teu poder”
TEHILIM 54:1

Seu NOME deve ser engrandecido para sempre:


 “Engrandeça-se o teu NOME para sempre, para que se diga: ‫ יהוה‬dos Exércitos é
ELOHYM sobre Israel; e a casa de teu servo será confirmada diante de ti”
SHEMUEL 7:26

Com fundamento nos textos das Escrituras citados, infere-se com toda firmeza que o
uso do NOME era frequente entre os YISRAELITAS, que o empregavam como NOME
próprio, tal como o nome de pessoas, sem haver nenhuma conotação mística ou sem
que o concebessem como separado demais a ponto de não ser pronunciado. Em verdade,
usava-se normalmente o NOME de YAUH em situações cotidianas, desde que,
obviamente, se assegurasse a reverência.

BOAZ cumprimenta os ceifeiros valendo-se do NOME do ETERNO, e também é


cumprimentado da mesma forma, ou seja, em uma situação informal:
 “Aconteceu de ela (RUT) estar na parte do campo pertencente a BOAZ, do clã de
ELI’MELECH, quando BOAZ chegou de BEIT’LECHEM. Ele disse aos ceifeiros:
‫ יהוה‬seja com vocês; e eles responderam: Que ‫ יהוה‬o abençoe.” RUT 2:3-4
Algumas linhas do JUDAÍSMO RABÍNICO, ensina incorretamente que o NOME de
YAUH não pode ser pronunciado em nenhuma hipótese, pois isto seria um tremendo
desrespeito ao ETERNO. À luz das Escrituras, BOAZ e os ceifeiros empregavam o
NOME do ETERNO com respeito, porém, em situações informais do cotidiano.

O NAVI (profeta) YONAH recebeu ordens para pregar a mensagem de arrependimento


ao povo de NINVEH (Nínive), porém, fugiu de sua missão e tomou um barco
para TARSHISH. Houve uma tempestade que ameaçava naufragar o navio e, então, os
tripulantes lançaram sortes para saber quem seria o culpado, pois achavam que aquilo
seria um castigo dos deuses. A sorte recaiu sobre YONAH e este falou abertamente aos
gentios pagãos:
 “Sou HEBREU e temo a ‫יהוה‬, o ELOHYM do céu, que criou o mar e a terra
seca.” YONAH 1:9
YONAH revelou o NOME do ETERNO para pagãos! Ou seja, não
entendia YONAH que o NOME de YAUH deveria ser ocultado, pelo contrário, achou
que seria bom revelar o NOME do Criador dos céus e da terra. A partir daí acontece
algo muito interessante, YONAH pede para que aqueles homens o lancem no mar e,
logo em seguida, os gentios pagãos começam a clamar o NOME de YAUH:
 “Por fim, eles clamaram a ‫יהוה‬: Por favor ‫יהוה‬, por favor! Não nos permita perecer
por causar a morte deste homem e não nos culpes pelo derramamento de sangue
inocente, pois tu, ‫יהוה‬, fizeste o que achaste justo” YONAH 1:14
Parece que os gentios terminaram se convertendo ao ETERNO, pois
jogaram YONAH no mar e a fúria da tempestade cessou, ocasião em que:
 “Tomados por um grande temor a ‫יהוה‬, eles ofereceram um sacrifício a ‫ יהוה‬e
fizeram votos.” YONAH 1:16
O relato citado nos ensina uma grande lição: Que se até os pagãos puderam clamar o
NOME de YAUH, por que nós, servos, não podemos invocar o seu NOME? Se não
bastassem os textos das escrituras já citados em que o próprio YAUH ordenou que o
seu nome fosse ensinado, lembrado e invocado de geração a geração, vale registrar
outros:
 “Proclamem comigo a grandeza de ‫ ;יהוה‬exaltemos juntos seu NOME.” TEHILIM
34:4
 “Louvarei a ‫ יהוה‬por sua justiça; ao NOME de ‫יהוה‬, o Altíssimo, cantarei
louvores.” TEHILIM 7:18 SL 7:17
 “‫יהוה‬, nosso ‫יהוה‬, como é majestoso o teu NOME em toda a terra! Tu, cujo peso é
cantado nos céus.” TEHILIM 8:2 SL 8:1
 “Os que conhecem o teu NOME confiam em ti, pois tu, ‫יהוה‬, jamais abandonas os
que te buscam.” TEHILIM 9:11 SL 9:10

ORIGEM DO MITO

A seguir, como surgiu a falsa ideia de que o NOME não poderia ser pronunciado.
Quando os judeus foram levados para o CATIVEIRO BABILÔNICO, no ano 586 antes
da nossa era, eram constantemente insultados pelos pagãos, e estes blasfemavam. Para
salvaguardar o NOME do ETERNO perante os gentios, os mestres começaram a
ensinar que os judeus não poderiam pronunciá-lo, pois seria indizível. Desta forma, os
pagãos não conheceriam o NOME, e consequentemente não iriam insultá-lo. Com o
passar do tempo, já que o NOME não era transmitido de pai para filho, começou-se a
se perder a sua pronúncia.

Na época em que foi escrita a SEPTUAGINTA, entre 285 a 246 antes da nossa era,
tradução do TANAKH para o grego, divulgando-se a palavra do ETERNO aos judeus
na dispersão e aos gentios, os setenta e dois sábios que a traduziram escreveram todo o
texto na língua grega, porém, fizeram questão de manter o NOME escrito em
HEBRAICO: ‫יהוה‬. Para muitos pesquisadores, isto indica que os sábios tradutores
tinham zelo pelo NOME do ETERNO. Infelizmente os copistas posteriores à
SEPTUAGINTA não preservaram o NOME em HEBRAICO, substituindo-o pela
palavra grega “KURIOS” (senhor). Esta é a razão pela qual as Bíblias em inglês usam o
nome “LORD” em alemão “HEER” e as em português “SENHOR”. Então, o NOME
passou a ser substituído por eufemismos, e esta prática se alastrou antes mesmo do
primeiro século.

De acordo com o TALMUD, depois da morte do Sumo Sacerdote SH’MEON


HATSADIK, 300-291 antes da nossa era, parou-se de usar o NOME ao pronunciar
as BRACHOT (bênçãos). Assim, o NOME separado somente poderia ser citado dentro
do TEMPLO, conforme atesta a MISHNÁ: “... no MISHKAN, lugar da habitação, é
dito o NOME tal como está escrito, porém, nas províncias, usa-se um eufemismo...”
SOTÁ 7:6 e 38B

No primeiro século, o historiador contemporâneo dos apóstolos FLÁVIO


JOSEFO, menciona que não era lícito pronunciar o NOME, e esta proibição parece ter
sido quase que universal em sua época:

 “MOSHE, não podendo, depois do que acabava de ver e ouvir, duvidar mais do
efeito das promessas divinas, rogou a ELOHYM que, no EGITO, lhe desse o
mesmo poder de fazer aqueles milagres com que o favorecia naquele momento e
acrescentasse o favor de ter-se dignado fazê-lo ouvir a sua voz a de lhe dizer o seu
nome, a fim de que ele pudesse melhor invocá-lo quando lhe oferecesse um
sacrifício. ELOHYM concedeu-lhe esse favor, que jamais fizera a qualquer outro
neste mundo, mas não me é permitido repetir esse nome.” HISTÓRIA DOS
HEBREUS 2004 PÁG 95/96

Após a destruição do TEMPLO, ano 70 da nossa era, o JUDAÍSMO FARISAICO baniu


o NOME do ETERNO, prescrevendo uma HALACHÁ (conduta) no sentido de que o
NOME KADOSH (separado) deveria estar escondido. M.PESACHIM 50A ou “ser
mantido em segredo” M.KIDUSHIN 71A

A nova prática instituída pelos fariseus, contraria as ESCRITURAS, porquanto o


NOME sempre foi pronunciado por todos, tal como explicado nos textos já citados.
Vejam a incongruência: O ETERNO ordenou que seu NOME fosse lembrado e
divulgado, e o FARISAÍSMO decretou que o seu NOME fosse ocultado. Substituir
‫ יהוה‬YAUH por SENHOR, ou por qualquer outro eufemismo, não é correto e viola as
próprias palavras da TORAH, já que o ETERNO revelou o seu NOME a MOSHE e
ordenou:
 “Este é o meu NOME para sempre; desejo ser lembrado dessa forma, geração após
geração” SHEMOT 3:15
Com a substituição do TETRAGRAMA ‫ יהוה‬por SENHOR, ADONAI, HASHEM,
etc., o NOME do ETERNO não está sendo mais lembrado!

O TERCEIRO MANDAMENTO

A conexão do NOME com o terceiro mandamento: Ao entregar as duas tábuas com


as ASSERET HADIBROT (Dez Palavras ou Dez Mandamentos) a MOSHE, foi assim
anunciado o terceiro mandamento:
 “Não tomarás o NOME de ‫ יהוה‬teu ELOHYM em vão; porque ‫ יהוה‬não terá por
inocente o que tomar o seu NOME em vão” SHEMOT 20:7
Esta tradução está correta, porém, o texto também pode ser traduzido de outra maneira,
visto que as palavras em hebraico possuem plurivalência semântica.
Eis a assertiva em hebraico transliterado:
 "LO TISÁ ET-SHEM ‫ יהוה‬ELOHEICHÁ LA’SHAV KI LO YENAQEH ‫ יהוה‬ET
ASHER YISÁ ET SHEMÔ LA’SHAV"
O verbo ‫ נשא‬NASA significa “tomar”, mas também tem o sentido de “ser levado
embora” STRONG 5375. Por outro lado, a palavra ‫ שאו‬SHAV, significa tanto “vão”,
quanto “falsidade”, “nulidade” ou “mentira” STRONG 7723. Então, eis a tradução
literal do terceiro mandamento:
 “Não levará embora (para longe) o NOME de ‫יהוה‬, o teu ELOHYM, para a
mentira (ou para a nulidade), porque ‫ יהוה‬não inocentará o que levar embora o seu
NOME para a mentira (ou para a nulidade)” SHEMOT 20:7
Ora, pela tradução literal citada, estabeleceu o ETERNO o terceiro mandamento no
sentido de que seria proibido levar o seu NOME para longe, de modo a fazer com que
se tornasse uma mentira. Em outras palavras, proibiu-se que se jurasse falsamente
'tomando para si' todo o crédito que uma pessoa tinha por jurar pelo NOME do
ETERNO. Mas também, entende-se qualquer outro nome falso que ingressasse no
lugar do NOME de YHWH o estaria levando-o ao esquecimento. Quando os mestres
começaram a dizer no exílio babilônico que o NOME de YHWH era impronunciável,
terminaram por violar o terceiro mandamento.

É lamentável que hoje tanto o Cristianismo quanto os judeus de origem


linguística PROTO-INDO-EUROPEU (Judeus nascidos na Europa) transgridam o
terceiro mandamento, visto que ambos colocaram nomes falsos no lugar de YHWH,
inclusive substituindo-o, muitas vezes, por nomes de origem pagã!
A ENCICLOPÉDIA AMERICANA 1945 EDITION, afirma que o vocábulo em inglês
“GOD” é o nome de uma divindade teutônica que era adorada pelos pagãos. Esse
termo idólatra foi utilizado para designar Supremo Criador. Logo, a palavra “GOD”
não deveria ser usada nas Bíblias em língua inglesa, porquanto se trata do nome de uma
divindade pagã.
Por outro lado, “DEUS” tem origem em “DYEUS”, chefe dos deuses do panteão
PROTO-INDO-EUROPEU. Ensina o AMERICAN HERITAGE DICTIONARY OF
THE ENGLISH LANGUAGE que “DYEUS”, a divindade pagã, deu origem na
mitologia grega a “ZEUS”. Por sua vez, “ZEUS” significa em latim “DEUS”, sendo
este o nome propagado para todas as línguas que tiveram o latim por base:
 DEUS (português); DIOS (espanhol); DIO (italiano); DIEU (francês)
Segundo o DICIONÁRIO HOUAISS DA LÍNGUA PORTUGUESA, a palavra
“DEUS” significa “criador do universo”; “forças ocultas”; “espíritos
personalizados” e “ídolo fabricado pela mão do homem e ao qual o primitivo rende
culto e atribui determinados poderes”. Percebe-se que o conceito “DEUS”, na língua
portuguesa, não corresponde exatamente ao conceito bíblico do CRIADOR dos CÉUS
e da TERRA.

Por esta razão, devemos optar por utilizar TÍTULOS contidos nos escritos em
HEBRAICO: ELOHYM, ELYON, ELOAH, e etc.
Em português temos: ALTÍSSIMO e ETERNO, empregados nos círculos judaicos.
As Bíblias atualmente vendidas, não deveriam substituir o NOME [YAUH] por
SENHOR, haja visto que o ETERNO determinou que deveria ser lembrado por meio de
seu NOME próprio: ‫יהוה‬. Consequentemente, colocar outros nomes no lugar de
YHWH, implica transgressão ao terceiro mandamento, porquanto se termina por “levar
embora” o NOME do ETERNO, substituindo-o por um nome falso.

A PRONÚNCIA
EVIDÊNCIAS BÍBLICAS, ARQUEOLÓGICAS, LINGUÍSTICAS E HISTÓRICAS
YUD (‫)י‬, HÊ (‫)ה‬, WAW (‫)ו‬, HÊ (‫)ה‬
A pronúncia das duas primeiras letras ‫ יה‬aparecem em vários salmos.
A expressão HEBRAICA “HALELU’YAH” (Aleluia), significa HALELU (louvem a)
YAH, que é mencionada em diversos Salmos.
Ex. Sl 104:35; Sl 105:45; Sl 106:1; Sl 106:48; Sl 11:1; Sl 112:1, Etc.
 “Cantem a ELOHYM, cantem louvores a seu NOME; exaltem aquele que cavalga
sobre as nuvens por seu NOME, ‫( יה‬YAH); e alegrem-se em sua presença.”
TEHILIM 68:4
 “Recordarei os feitos de ‫ יה‬YAH; sim, recordarei teus antigos milagres.” TEHILIM
77:11
 “Quem é poderoso como tu, ‫ יה‬YAH?” TEHILIM 89:8
 “Feliz é o homem a quem tu corriges, ‫ יה‬YAH, a quem ensinas a tua TORAH.”
TEHILIM 94:12
Em HIERÓGLIFOS EGÍPCIOS, escritos com sinais vocálicos, o AN EGYPTIAN
HIEROGLYPHIC DICTIONARY de autoria de E. A. WALLIS BUDGE, assevera que
o Nome resumido é YAH, pronunciado como “IÁ”.
A terceira letra, ‫ = ו‬W (o vav hebraico), forma ‫ = יהו‬YAU
Existem vários nomes TEOFÓRICOS nas Escrituras que nos dá evidência de sua
pronúncia. TEOFÓRICO é o nome de uma pessoa formado pelo TETRAGRAMA.
Há aproximadamente 60 personagens Bíblicos que são designados pelo NOME YAUH:
YSHAYAU (Isaías) prefixo “YSHA” (salvação) = YAUH salva;
YIRME’YAU (Jeremias) exaltado é YAU;
ELIYAU (Elias); ABYAU (Abias); TOBYAU (Tobias); URYAU (Urias); ADONYAU
(Adonias); MALKYAU (Malquias); MATITYAU (Mateus); ATALYAU (Atalia);
YGDALYAU (Jigdalias); REMALYAU (Remalias); Etc.

Para ocultar o NOME, os MASSORETAS, responsáveis pela preservação das


escrituras, pegaram na época as vogais de ELOAH e aplicaram ao TETRAGRAMA,
gerando o incorreto nome YEHOVÁ. Daí começou-se a divulgar e mentira de que o
nome do ETERNO era YEHOVÁ, alterando para JEOVA na língua portuguesa.

Ao se criar o falso vocábulo YEHOVÁ, que consta até hoje dos textos em Hebraico
vocalizados, os MASSORETAS conseguiram ludibriar as pessoas, ocultando o
verdadeiro NOME, em razão do falso mito de que o NOME do ETERNO não pode ser
falado.

A Escritura PESHITTA foi escrita em ARAMAICO, língua que, além do HEBRAICO,


era de domínio dos discípulos. Esta versão das Escrituras foi usada pelos falantes de
ARAMAICO, ou seja, ASSÍRIOS, SÍRIOS e CALDEUS.

No quarto SÉCULO de nossa era, isto é, bem antes dos MASSORETAS, foram criados
SINAIS VOCÁLICOS para os textos em ARAMAICO. Se não bastasse, descobertas
arqueológicas localizaram em NIPPUR antigos textos de MURASHU, escritos em
ARAMAICO CUNEIFORME, datados de 464 a 404 antes da nossa era. Em tais
MANUSCRITOS, as palavras estão vocalizadas e há inúmeros nomes TEOFÓRICOS
redigidos com ‫ – יהוה‬PATTERNS IN JEWISH PERSONAL NAMES IN THE
BABYLONIAN DIASPORIA, M.D. COOGAN; JOURNAL FOR THE STUDY OF
JUDAISM – Volume IV do Número 2 na Página 183F.

NAZARENES AND THE NAME OF YHWH


“Está claro quando se examinam as muitas fontes, que a pronúncia de ‫ יהוה‬pode ser
recuperada e por vezes abreviada como YAH. Isto é atestado pelos nomes
YAH’WÍTICOS TEOFÓRICOS da PESHITTA ARAMAICA e dos textos MURASHU.
A verdadeira pronúncia de YHWH também é preservada em antigas transliterações do
NOME escrito em HIERÓGLIFOS EGÍPCIOS, CUNEIFORME e GREGO”

FLÁVIO JOSEFO
Confirmando isto foi o que revelou Flávio Josefo ao escrever aos pagãos acostumados
com as vogais inseridas nas palavras. Como Josefo viveu em uma época em que o
NOME ainda era conhecido, e como ele era sacerdote ele diz com autoridade em uma
citação em ANTIGUIDADES 2:12:4. Josefo sabia qual era o NOME, mas dizia não ser
lícito dizê-lo explicitamente. Porém, Josefo deixa uma importante dica. Ao falar da
cobertura de cabeça do COHEN HA’GADOL (Sumo Sacerdote): “E farás TSITS
(lâmina) de ouro puro e gravarás sobre ela, como gravuras de selo, "Santidade a ‫"יהוה‬.

A LETRA “J”
A letra “J” (jota) somente apareceu após o ano 1500. Não existindo uma letra que
conote a moderna letra “J” (jota) em HEBRAICO, nem mesmo em ARAMAICO,
GREGO ou LATIM, razão pela qual é impossível que o ETERNO fosse chamado pelos
ISRAELITAS por meio de um som inexistente.
As letras ( j ) e ( v ), são ditas RAMISTAS, por terem sido criadas por PETRUS
RAMUS – PIERRE DE LA RAMÉE 1512-1572, numa época em que, com certeza, o
latim já não possuía falantes naturais.
Os NOMES bíblicos que começam com a letra (‫ )י‬YUD, foram corrompidos, porque
os tradutores trocaram pela letra ( j ). Com isso, os tradutores modificaram
a fonética e a transliteração dos nomes bíblicos.

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