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Apostila Prática

Neuroanatomofisiologia II

2° Período – Psicologia

Prof. Guilherme Jorge Stanford


2018.1
PERCEPÇÃO
É por meio das informações sensoriais, conduzidas através de circuitos
específicos e processadas pelo cérebro, que tomamos conhecimento do que está
acontecendo no ambiente ao nosso redor e com ele podemos interagir de forma
satisfatória, de modo a garantir nossa sobrevivê ncia.

O neuropsicólogo russo Alexandre Luria, que sugeriu que no córtex cerebral


existem duas unidades funcionais. A primeira, que podemos chamar de unidade
receptora, está presente na regiao ̃ posterior do cérebro, e se ocupa do recebimento, da
análise e do armazenamento das informaç ões sensoriais em niveis crescentes de
complexidade. ́

A segunda unidade funcional é executora, localiza-se nas porç ões anteriores do


cérebro e também está organizada de forma a participar desde o planejamento e regulaç
ao ̃ do comportamento até a execuç ao das ã ç ões motoras. Observe na Figura 1.8 que
em ambas as unidades funcionais podemos observar trê s tipos de regiões corticais, que
sao ̃ chamadas de áreas primárias, secundárias e terciárias.

Na unidade funcional receptora, além das áreas sensoriais primárias, encon-


tramos áreas corticais secundárias, uma para cada modalidade sensitiva, que estao ̃
envolvidas nos processos de percepç ao.̃

Quando ocorre uma lesao nas ̃ áreas primárias, o paciente perde a capacidade
sensorial correspondente. Pode ficar cego, surdo ou sem sensibilidade tátil. Se a área
secundária é lesada, contudo, o paciente nao perde a sensibilidade, mas ̃ é incapaz de
decodificar a informaç ao ã través daquele sentido, relaç ao com as d̃ iferentes
modalidades sensoriais, mas recebe informaç ões de todas elas e tem a funç ao de integr̃
á-las, permitindo o aparecimento de funç ões mais complexas.

No hemisfério esquerdo, por exemplo, a regiao tercĩ ária temporo-parietal está


geralmente associada ao processamento da linguagem, enquanto no hemisfério direito
ela é importante para a percepç ao do espã ç o e sua manipulaç ao. Portanto, as ̃ áreas
corticais terciárias sao nitidamente assim̃ étricas em relaç ao ̃ à sua funç ao. ̃

Na metade posterior do córtex cerebral encontramos regiões que recebem as


informaç ões sensoriais e as vao processando de forma cada vez mais complexa, at̃
é que se tornam funç ões mais sofisticadas, como a capacidade de simbolizaç ao, a
comunicã ç ao ̃ pela linguagem ou o raciocinio espacial. ́

De forma semelhante, na porç ao anterior d̃ o cérebro encontramos uma unidade


funcional para o planejamento e a execuç ao do comportamento motor que ̃ é composta
por uma regiao tercĩ ária pré-frontal, uma área secundária motora, além da área motora
primária, à qual já nos referimos anteriormente.

Aqui o fluxo de informaç ao ̃ é inverso, pois a área terciária é importante para o


planejamento, a regulaç ao e o monitoramento das estrat̃ égias comportamentais e envia
informaç ões para a área secundária, que tem a funç ao de planejar a execũ ç ao das ã ç
ões motoras. Esta, por sua vez, manda fibras para a área motora primária, que vai
providenciar o comando da musculatura.

As áreas terciárias levam mais tempo para amadurecer e só atingem o


funcionamento pleno durante a segunda década de vida. As regiões secundárias também
nao est̃ ao prontas por ocasĩ ao do nascimento e amadurecem sofrendo a influência da ̃
interação com o meio ambiente.

O SISTEMA LÍMBICO

CONCEITO:
É um sistema em forma de anel cortical, contínuo, que contorna as formações inter
hemisféricas. Está relacionado fundamentalmente com a regulação dos processos
Emocionais e do Sistema Nervoso Autônomo. Foi considerado por Broca (1878) como
lobo independente.
LOCALIZAÇÃO: Face medial do hemisfério cerebral, margeando o corpo caloso.

COMPONENTES DO SISTEMA LÍMBICO:

COMPONENTES CORTICAIS:
Giro do Cíngulo: Contorna o corpo caloso, ligando-se ao giro parahipocampal pelo
ístimo do giro do cíngulo.
Giro Para-hipocampal: Situa-se na face inferior do lobo temporal.
Hipocampo: Eminência alongada e curva que no homem situa-se no assoalho do
corno inferior dos ventrículos laterais, acima do giro para-hipocampal.

COMPONENTES SUBCORTICAIS:
Corpo Amigdalóide - também chamado núcleo amigdalóide. É um dos núcleos da
base. Situa-se no lobo temporal, próximo ao úncus.
Área Septal - situada abaixo do rosto do corpo caloso, anteriormente à lâmina terminal
e à comissura anterior. A área septal tem conexões extremamente amplas e complexas,
destacando-se suas projeções para o hipotálamo e para a formação reticular.
Núcleos Mamilares - pertencem ao hipotálamo e situam-se nos corpos
mamilares.
Núcleos Anteriores do Tálamo - situam-se no tubérculo anterior do tálamo 3.2.5 -
Núcleos Habenulares - Situam-se nos trígonos habenulares.
Recebem fibras do mesencéfalo.
Corpo
Amigdalóide

Giro do Para-
hipocampal

Hipocampo
Corpo Mamilar

Apesar das modernas técnicas de pesquisa neuroanatômica, não se conhece ainda o


significado funcional de grande parte dessas conexões que são: conexões extrínsecas e
intrínsecas.

CONEXÕES DO SISTEMA LÍMBICO:

Conexões intrínsecas: os diversos componentes do Sistema límbico mantém entre si


numerosas e complexas intercomunicações, sendo a mais conhecida o circuito de Papez.
Este é um circuito fechado que representa a direção predominante dos impulsos
nervosos:

Hipocampo → fórnix → corpo mamilar → fascículo mamilo-talâmico → núcleos


anteriores do tálamo → cápsula interna → giro do cíngulo → Istimo → giro
parahipocampal → hipocampo, fechando o circuito.
Este circuito é importante no mecanismo das emoções e memória.

Conexões extrínsecas: as estruturas do Sistema límbico têm amplas conexões com


diversos setores do SNC e podem ser:
Conexões aferentes: as informações sensoriais (visuais, auditivas, olfatórias ou
somestésicas) penetram no SL por vias que chegam ao giro para-hipocampal passando
ao hipocampo e assim ao circuito de Papez.

Conexões eferentes: desencadeia o componente periférico e expressivo dos processos


emocionais e controlam ao mesmo tempo a atividade do SNA. O hipotálamo é o
principal braço executivo do SL. As conexões com a formação reticular do mesencéfalo
se fazem através de três sistemas de fibras: feixe prosencefálico medial, fascículo
mamilotegumentar e estria medular.

FUNÇÕES DO SISTEMA LÍMBICO:

Funções principais:

• Regular os processos emocionais.


• Regular o Sistema Nervoso Autônomo
• Regular processos motivacionais essenciais à sobrevivência da espécie e do
indivíduo (fome, sede, sexo)

Função secundária:
Alguns componentes do sistema límbico se relacionam ao mecanismo da memória e
aprendizagem e participam da regulação do sistema endócrino.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Síndrome de Klüver e Bucy: foi feita uma ablação bilateral da parte anterior dos lobos
temporais em macacos Rhesus, lesando estruturas do SL como hipocampo, giro para-
hipocampal e corpo amigdalóide resultando:

a) Domesticação completa dos animais que usualmente eram selvagens e


agressivos;
b) Perversão do apetite (comem coisas que nunca comiam);
c) Agnosia visual – incapacidade de reconhecer objetos ou mesmo animais que
antes causavam medo;
d) Tendência oral manifestada
e) Tendência hipersexual

Estes sintomas já foram diagnosticados em homens que realizaram a ablação do lobo


temporal para tratamento de formas agressivas de epilepsia.
A docilidade, as tendências orais e a hipersexualidade resultam da destruição bilateral
do corpo amigdalóide.
Estudos em humanos sugerem que as conexões do TE com a região septal podem ser
modificadas por medicamentos antipsicóticos e que a área septal e as áreas a que estão
conectadas, podem estar envolvidas na euforia associada ao uso de narcóticos. Além
disso, foi relatada evidência clínica recente de atividade sexual acentuadamente
aumentada em pacientes masculinos idosos após lesão septal.

Estimulação na Área Septal: causam alterações na pressão arterial e no ritmo


respiratório, mostrando seu papel na regulação das atividades viscerais. A área septal é
um dos centros do prazer no cebro.
Lesões ou Estimulação no Corpo Amigdalóide: em animais resultaram em alterações
do comportamento alimentar (afagias e hiperfagias) ou das atividades das vícceras –
semelhante quando feitos no hipotálamo.

Também no homem lesões bilaterais do corpo amigdalóide resultam em considerável


diminuição da excitabilidade emocional de indivíduos portadores de distúrbios de
comportamento - agressividade.

Ablação do Giro do Cíngulo (cingulectomia): em carnívoros selvagens domestica


completamente o animal. Este procedimento já foi realizado no homem no tratamento de
psicóticos agressivos. A cingulectomia interrompe o circuito de Papez podendo
melhorar graves problemas de depressão e ansiedade.

O hipocampo: é importante na regulação do comportamento emocional e no fenômeno


da memória. Lesões no corpo amigdalóide associado com a remoção do hipocampo
causa síndrome amnésica.

Síndrome de Korsakoff: amnésia decorrente da degeneração dos corpos mamilares em


conseqênncia do alcoolismo crônico e da deficiência nutricional. É caracterizada por
perda da memória recente e por tendência a fabricar relatos falsos de eventos recentes.

Mal de Alzheimer: perda gradual da memória recente, chegando a amnésia total.


Ocorre em pacientes com idade inferior a 65 anos. A causa principal é a degeneração
seletiva de dois grupos de neurônios do SL (um grupo localizado no hipocampo e outro
no giro parahipocampal).
SISTEMA REPRODUTOR (GENITAL)

SISTEMA GENITAL FEMININO

Compõe-se de órgãos externos (pudendo feminino ou vulva) e internos (vagina,


útero, tubas uterinas e ovários).

PUDENDO FEMININO E CLITÓRIS

Localiza-se na região baixa do ventre, entre as coxas, e é constituído por: lábios


maiores, lábios menores, clitóris, abertura da uretra e vestíbulo da vagina. Os lábios
maiores (ou grandes lábios) são duas dobras grossas de pele que se estendem
paralelamente desde a região inferior do púbis até as proximidades do ânus.
Internamente aos lábios maiores há duas pregas de pele pequenas e mais delicadas, os
lábios menores (ou pequenos lábios) que delimitam o vestíbulo da vagina. Na região
anterior do pudendo, perto da junção dos lábios menores, localiza-se o clitóris, órgão
com cerca de 2,5cm de comprimento, constituído por um tecido que se enche de sangue
e fica intumescido durante a excitação sexual. O clitóris é considerado um órgão
homólogo ao pênis, mas diferentemente deste, não contém a uretra.
A uretra feminina abre-se no vestíbulo da vagina, entre o clitóris e a abertura
vaginal. No vestíbulo, desembocam os condutos de glândulas produtoras de uma
secreção que lubrifica a vagina durante a excitação sexual. Nas mulheres que nuca
tiveram relação sexual vaginal, o orifício da vagina é parcialmente recoberto pelo
hímen, membrana que, em geral, se rompe no primeiro ato sexual.

VAGINA
É um tubo de paredes musculares, com cerca de 10cm de comprimento, que se
comunica com o colo do útero. As paredes da vagina dilatam-se durante a excitação
sexual e glândulas ali presentes produzem substâncias lubrificantes que facilitam a
penetração do pênis.

ÚTERO
Órgão muscular oco, de tamanho e forma parecidos ao de uma pêra. Em
mulheres que nunca engravidaram, o útero mede cerca de 7,5cm de comprimento por
5cm de largura. A porção mais afilada do útero, o colo uterino, é rica em tecido
conjuntivo fibroso e tem consistência mais firme que o resto o órgão. A parede uterina,
com cerca de 2,5cm de espessura, é constituída por músculos e permite grande expansão
do órgão durante a gravidez.
O interior do útero é revestido pelo endométrio, um tecido rico em glândulas e
vasos sanguíneos. A partir da puberdade, o endométrio torna-se, periodicamente (a cada
28 dias, aproximadamente), mais espesso e mais rico em vasos sanguíneos, preparando
o organismo para uma possível gravidez. Se esta não ocorrer, parte do endométrio que
se desenvolveu será eliminada, juntamente com sangue resultante do rompimento dos
vasos sanguíneos, em um processo chamado menstruação.

TUBAS UTERINAS (OVIDUTOS)


São dois tubos curvos, cada um com cerca de 10cm, ligados a parte superior do
útero. A extremidade livre de cada tuba é alargada e franjada, situando-se perto de cada
um dos ovários. O interior das tubas é revestido por células dotadas de cílios, cujos
batimentos criam uma corrente de sucção que atrai o óvulo liberado pelo ovário.

OVÁRIOS
As gônadas femininas (ovários) são duas estruturas ovóides com cerca de 3,5cm
de comprimento, localizadas na cavidade abdominal, na região das virilhas. Na porção
ovariana mais externa, chamada córtex do ovário, localizam-se as células que darão
origem aos óvulos.

Tuba Uterina

Ovário

Útero

SISTEMA GENITAL MASCULINO

Compõe-se de órgãos externos (pênis e escroto) e internos (testículos, dutos


deferentes, glândulas seminais e a próstata).
PÊNIS
È o órgão de cópula no sexo masculino. Em seu interior há três cilindros de
tecido esponjoso, os corpos cavernosos, constituídos por pequenos espaços separados
por músculos e tecido fibroso. Os corpos cavernosos constituem um tecido erétil, isto é,
que se torna intumescido durante a excitação sexual devido ao acúmulo de sangue em
seu interior.
A região anterior do pênis, a glande, apresenta grande sensibilidade à
estimulação sexual e é protegida por uma prega de pele, o prepúcio, que em certos casos
é removido cirurgicamente por meio de circuncisão.
O pênis é percorrido longitudinalmente pela uretra, um canal comum a sistema
urinário e ao sistema genital.

ESCROTO E TESTÍCULOS

O escroto, situado entre as coxas, embaixo do pênis, é um saco de pele e tecido


conjuntivo dividido em duas bolsas; em seu interior alojam-se os testículos, as gônadas
masculinas. A temperatura no saco escrotal é cerca de 2 o C menor do que n cavidade
abdominal, uma condição necessária para a formação normal dos espermatozóides. Um
testículo é constituído por milhares de tubos finos e enovelados, os túbulos seminíferos,
e por camadas envoltórias de tecido conjuntivo. Na parede dos túbulos seminíferos são
produzidos os espermatozóides (gametas masculinos). Entre os túbulos seminíferos
situam-se as células intersticiais, responsáveis pela produção de testosterona, o
hormônio sexual masculino.
EPIDÍDIMO E DUCTOS DEFERENTES

Os espermatozóides recém-formados atingem o canal dos túbulos seminíferos e


deslocam-se para o epidídimo, que é um tubo enovelado, localizado sobre cada testículo.
Aí, os espermatozóides terminam de amadurecer, ganhando mobilidade, e ficam
armazenados até ser eliminados na ejaculação. Dos epidídimos de cada testículo os
espermatozóides passam para os ductos deferentes (ou canais deferentes), dois tubos
musculosos que sobem pelo abdome, contornando a bexiga urinária. Embaixo da
bexiga, os vasos deferentes fundem-se em um tubo único, o ducto ejaculador, que
desemboca na uretra.

GLÂNDULAS SEMINAIS E PRÓSTATA

As glândulas seminais localizam-se atrás da bexiga e produzem um líquido cuja


função é nutrir os espermatozóides. A secreção das glândulas é lançada no ducto
ejaculador e constitui cerca de 60% do volume total do esperma (sêmen).
A próstata, localizada embaixo da bexiga urinária é uma glândula com cerca de
quatro centímetros de diâmetro que envolve a porção inicial da uretra e secreta um
líquido nutritivo para os espermatozóides. A secreção prostática é lançada na uretra e no
ducto ejaculador através de pequenos canais, e constitui entre 15 a 30% do esperma.
Embaixo da próstata e desembocando na uretra, há um par de glândulas bulbo-uretrais.
Durante a excitação sexual, essas glândulas liberam um líquido que contribui para a
limpeza do canal uretral, antes da passagem do esperma.
SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE O PUDENDO
MASCULINO E O FEMININO

HORMÔNIOS RELACIONADOS À REPRODUÇÃO


(Masculino e Feminino)

Gonadotrofinas
As mudanças psíquicas e fisiológicas que caracterizam a puberdade são
influenciadas por dois hormônios: o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio
luteinizante (LH). Nos meninos o FSH e o LH agem sobre os testículos, estimulando a
produção da testosterona. Nas meninas, o FSH atua sobre os ovários, estimulando o
desenvolvimento dos folículos ováricos, enquanto o LH é responsável pelo rompimento
do folículo maduro e pela liberação do óvulo.

HORMÔNIOS SEXUAIS

Estrógeno e progesterona
O estrógeno é produzido pelas células do folículo ovárico em desenvolvimento.
Esse hormônio determina o aparecimento das características sexuais secundárias da
mulher. Também induz o amadurecimento dos órgãos genitais e promove o impulso
sexual. A progesterona é produzida pelo corpo amarelo ovárico, que se origina da
cicatriz do folículo rompido durante a ovulação. Esse hormônio tem importância
fundamental no processo reprodutivo, pois, juntamente com o estrógeno, atua na
preparação da parede uterina para receber o embrião.

Testosterona
Produzida pelas células intersticiais do testículo. È responsável pelo
aparecimento das características sexuais secundárias masculinas. Também induz o
amadurecimento dos órgãos genitais e promove o impulso sexual.

Controle hormonal do ciclo menstrual

O intervalo entre o início de uma menstruação e o início da menstruação seguinte


é chamado ciclo menstrual. Durante o ciclo menstrual ocorre grande variação nas taxas
de gonadotrofinas hipofisárias e de hormônios sexuais. Quando essas taxas se tornam
muito baixas no sangue da mulher, ocorre a menstruação, que marca o início do ciclo
menstrual. A hipófise começa a aumentar gradativamente a produção de FSH, de modo
que a taxa desse hormônio no sangue vai se elevando.
O FSH estimula o folículo a produzir estrógeno. Quando a produção atinge
determinado nível, a hipófise passa a liberar maior quantidade de HSF e grande
quantidade de LH. Esses dois hormônios induzem a ovulação. O LH induz as células da
cicatriz do folículo ovárico se transformarem no corpo amarelo, que produz um pouco
de estrógeno e muita progesterona.
Estrógeno e progesterona atuam em conjunto sobre o útero, continuando sua
preparação para uma eventual gravidez. A alta taxa desses hormônios, entretanto, passa
a exercer um efeito inibidor sobre a hipófise, diminuindo a produção de FSH e LH. A
queda na taxa do LH faz o corpo amarelo regredir, deixando este de produzir estrógeno
e progesterona.
REFERÊNCIAS
COSENZA, Ramon; GUERRA, Leonor. Neurociência e educação. Artmed Editora,
2009.

DIAS, Pablo Fabrício Flores. SCHNEIDER, Cíntia. Apostila Sistema Nervoso.


SOGAB.

GONÇALVES, Miguel Vasco Rodrigues. Processamento de dados em aquisição


simultânea de EEG/IFRM. 2009. Tese de Doutorado. FCT-UNL.

LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência.


Atheneu, 2004.

MACHADO, Angelo BM. Neuroanatomia funcional. Atheneu, 2005.

MILTON MARCHIOLI. Sistema Nervoso. Disponível em:


<http://miltonmarchioli.com.br/artigos/neurologia/anatomia/SISTEMANERVOSOANA
TOMIA.pdf>. Acesso em: 26 de março de 2016.

SANTOS, Rocilene Otaviano. Estrutura e funções do córtex cerebral. 2002.

VERONEZ, Djanira Aparecida da Luz. REGATTIERI, Neysa Aparecida Tinoco.


Abordagem morfofuncional do sistema nervoso central. UTFPR.

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