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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CAMPUS I
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Adeilton Silva Brito


Lucas Morais Lima
Mileny Marinho de Medeiros
Richelly Vitoria Marques Bezerra
Túlio William da Silva Gonçalves

IDENTIFICAÇÃO DE TECIDO EPITELIAL E CONJUNTIVO

Campina Grande
2023
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA


CAMPUS I
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

AUTORES DO RELATÓRIO: ADEILTON SILVA BRITO


LUCAS MORAIS LIMA
MILENY MARINHO DE MEDEIROS
RICHELLY VITORIA MARQUES BEZERRA
TÚLIO WILLIAM DA SILVA GONÇALVES

IDENTIFICAÇÃO DE TECIDO EPITELIAL E TECIDO CONJUNTIVO

RELATÓRIO PRÁTICA DE TECIDO EPITELIAL E CONJUNTIVO

Relatório de histologia, relatório sobre


tecido epitelial e conjuntivo, prática
laboratorial de identificação de tecidos,
apresentado ao curso de licenciatura em
ciências biológicas do Centro de
Ciências Biológicas e da Saúde da
Universidade Estadual da Paraíba, como
requisito parcial à obtenção do título de
licenciado em ciências biológicas.

ORIENTADOR: Prof. Dr. Roberta


Monique Amâncio de Carvalho

Campina Grande
2023
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RESUMO

Em nossa aula prática ministrada no dia 14/09/2023, no laboratório didático de


Citologia e Embriologia da Universidade Estadual da Paraíba, foi realizada a análise e
identificação de amostras histológicas pelos alunos da graduação. Foram analisadas
lâminas do esôfago, traquéia, tireóide, pele grossa, intestino, duodeno e sub mandibular,
utilizando o microscópio óptico. Após a observação, os alunos debateram entre si para
poder classificar os tipos de tecidos observados.

Palavras-Chave: Análise, tecido, microscópio.

INTRODUÇÃO

O seguinte relatório de aula prática, do curso de biologia da Universidade Estadual da


Paraíba (UEPB), tem como objetivo complementar o aprendizado acerca dos tipos de
tecidos que foram abordados nas aulas teóricas. Aspectos como coloração (a depender
do corante), disposição e formato das células e aparência do meio extracelular são
cruciais para a identificação dos tecidos. A seguir, serão destrinchados os aspectos
referentes às amostras histológicas e os aspectos que levaram a uma identificação
precisa. Para isso, a metodologia aplicada foi a observação das lâminas e discussão, de
modo a tirar dúvidas e chegar a conclusões precisas.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Ao chegarmos no laboratório, as lâminas já estavam postas nos microscópios com foco


ideal sobre a localidade a ser observada. A professora e o técnico pediram para que
olhassem atentamente para o que estava sendo sendo ampliado, para que nenhuma
característica decisiva passasse despercebida. Elas eram: a presença (ou não) da matriz
extracelular (MEC), núcleo (ou não), tamanho do núcleo, tamanho da célula, se é
alongada (ou não), presença de membrana basal, vasos sanguíneos, glândulas e etc.

2.1 Local de trabalho

Foi realizado no Laboratório Didático de Citologia e Embriologia, do Centro de


Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

2.2 Materiais didáticos

Microscópio;
Lâminas permanentes de tecidos.
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Tecido do Esofago

O esófago localiza-se entre a faringe e o estômago e é um tubo muscular que


transporta os alimentos desde a orofaringe, de uma forma não digerida, mas fragmentada,
para o estômago. De um modo geral, o esófago contém as mesmas características gerais que
os outros componentes do sistema digestivo, nomeadamente o facto de ser um tubo oco (de
diâmetro variável) e de possuir quatro camadas distintas (mucosa, submucosa, muscular e
serosa).

A partir da visualização do corte histológico, se nota a presença de tecido epitelial de


revestimento estratificado pavimentoso não queratinizado, o tecido epitelial é de secreção,
endócrino simples tubular, e tecido conjuntivo propriamente dito denso não modelado.

Tecido da traquéia

A traquéia é um tubo curto de cerca de 2,5 cm de diâmetro e 10cm de comprimento,


ela se estende desde a laringe até aproximadamente a metade do tórax. É revestida
internamente pelo epitélio respiratório e sua função principal é a de conduzir o ar.
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No corte histológico notamos a presença de tecido epitelial de revestimento


pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes, e tecido conjuntivo
propriamente dito frouxo.

Tecido submandibular

As glândulas submandibulares localizam-se parcialmente fora e dentro do assoalho da


cavidade oral. Geralmente com sua maior porção abaixo do músculo milo-hioide, próximo ao
lado medial da mandíbula. É uma glândula mista tubuloacinosa e seromucosa composta por
uma cápsula de tecido conjuntivo que é responsável por 70 % da produção de saliva.

Através do corte histológico pode-se observar a presença de tecido epitelial de


secreção exócrino simples tubular-acinoso e tecido conjuntivo especializado cartilaginoso.
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Intestino duodeno

O duodeno é a primeira e mais curta porção do intestino delgado. Essa porção


intestinal em formato da letra “C”, tem de 25 a 30 cm, e precede ao jejuno e ao íleo que
também compõem o intestino delgado. A parede interna do duodeno é composta por pregas,
cobertas por vilosidades que aumentam a área de absorção de nutrientes.
No corte histológico podemos notar, tecido epitelial de revestimento simples, cúbico
com vilosidade e células caliciformes. Assim como, possui tecido epitelial de secreção
exócrino simples e tubular. O tecido conjuntivo propriamente dito denso não modelado.

Tecido da tireóide

A glândula tireoide é uma glândula endócrina localizada na região anterior do


pescoço, anterior e inferiormente à laringe. A principal função da tireóide é produzir,
armazenar e secretar os hormônios da tireoide.

O tecido da tireóide se caracteriza por ser formado de tecido epitelial de secreção


endócrino simples enovelado, e tecido conjuntivo propriamente dito frouxo.

Tecido da pele grossa

A pele e seus anexos epidérmicos (unhas, pelos e as glândulas sudoríparas, sebáceas e


mamárias) formam o Sistema Tegumentar. A pele é a primeira barreira de proteção entre o
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corpo e o ambiente, atuando contra agentes biológicos, químicos e físicos que possam causar
danos ao organismo.

A partir deste corte histológico vemos que a pele grossa possui tecido epitelial de
revestimento estratificado pavimentoso queratinizado e tecido conjuntivo propriamente dito
frouxo.
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Referências

AQUINO, Geovana. Conheça sobre o esôfago. Laboratório Virtual de Morfologia, 2022.


Disponível em: https://laboratorioufrr.com.br/histologia/esofago/. Acesso em: 20 set. 2023.

JUNQUEIRA, L. C. U. Histologia básica / L. Junqueira e José Carneiro. 12ª ed, Rio de


Janeiro : Guanabara Koogan, 2013

NASCIUTTI, Luiz Eurico; NARCISO, Marcelo Sampaio; LIMA, Ana Valêsca Pinto de;
BRITO, Gerly Anne de Castro; Oriá, Reinaldo Barreto; Histologia do Tubo Digestório, p.
273 -314. In: Sistema Digestório: Integração Básico-Clínica. São Paulo: Blucher, 2016.

TAVARES-BASTOS, Leonora; DE OLIVEIRA, Lilianny Querino Rocha. Atlas de


histologia básica. 1. ed. Maceió: Da Autora, 2020. ISBN 978-65-00-14113-9.

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