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Veja-se, in Arq. C. B., telegrama de Cid Sampaio a Castelo Branco,
em 15 de março de 1966, e resposta deste em telegrama de 18 do mesmo mês
e ano. Idem, carta de Cid Sampaio em 21 de março de 1966.
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Carta in Arq. C. B.
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Carta in Arq. C. B.
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Carta ii» Arq. C. B.
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O original do documento encontra-se no Arq. C. B.
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Documento in Arq. C B.
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Abreu Sodré, in carta ao Autor, em 28-9-1971.
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Carta de Bilac Pinto a Carlos Medeiros, de Paris, 26-8-66.
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Comunicado ao Autor pelo ministro Carlos Medeiros.
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Original in arquivo Carlos Medeiros.
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As observações de Francisco Campos foram capeadas por carta deste
ao Presidente Castelo Branco, de 26-11-1966.
6
Afonso Arinos de Melo Franco, Planalto, p. 275.
7
Cópia da carta in Arq. C. B.
8
Osvaldo Trigueiros, in "Humberto Castelo Branco", artigo inédito.
E N Q U A N T O SE DEBATIA e p re p a ra v a
o projeto de Constituição, e antes que este chegasse ao Congresso, al-
guns fatos políticos sobressaíram no país, e u m parêntese servirá para
os conhecer, e compreender-se o clima e m que se procedeu à votação.
O primeiro deles foi Lacerda tentar unir-se a Goulart e Kubitschek.
Derrotado na Guanabara, malogrado o partido que imaginara orga-
nizar, buscou algo sensacional, que bem poucos conceberiam: recon-
ciliar-se com os ferrenhos adversários a quem havia injuriado far-
tamente, e que lhe haviam pago na mesma moeda. Lacerda acabava
de queimar o que adorara, e entrara a adorar o que queimara. Cha-
mou-se a essa união — " a frente a m p l a " . Na verdade, tantas as
diferenças entre os três líderes e os grupos que representavam, que
a união a bem dizer nunca se consumou.
E m setembro, n u m a entrevista ao Jornal da Tarde, de São P a u l o ,
Lacerda defendeu a nova aliança, envolvendo-a em frases brilhantes,
mas incapazes de esconderem o que havia de inesperado e doloroso
nessa união. "Vou-me u n i r a Jango e J K " , dissera ao tempo em que
convocava " o povo para u m a revolução de verdade." E, como do
seu fei tio, a agressão misturava-se aos argumentos: "Os entendimen-
tos do sr. Castelo Branco — dizia n u m esforço para se justificar —
são com os lacaios dos adversários da Revolução. Por q u e estranhar
que eu m e entenda com os seus verdadeiros, autênticos adversários,
dotados de liderança popular, autorizados a falar e a decidir por u m a
representação que, de fato, ninguém lhes pode n e g a r " ?
Goulart e Kubitschek não demonstraram, porém, entusiasmo idên-
tico: encolhiam-se. Possivelmente, as feridas ainda sangravam. P o r
fim, impaciente, desejoso de não protelar o assunto, Lacerda publicou
u m manifesto sem as assinaturas daqueles dois ex-presidentes, n u m a
prova de que a aliança os constrangia. Havendo omitido o problema
da anistia, o documento esposava pontos de vista diversos, destinados
a conquistar várias áreas de opinião. Cortejava, concomitantemente,
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A carta de Juscelino Kubitschek é datada de Nova Iorque, 26 de
novembro de 1966, domingo, 17 horas.
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Carta de Juarez Távora ao Presidente Castelo Branco, em outubro
de 1966, in Arq. C.B.
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Nota do deputado Rui Santos ao Autor, s/d.
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O Jornal do Brasil de 22-12-1966 publicou a carta de Mem de Sá
aos senadores Filinto Müller e Daniel Krieger.
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Informação do governador Rondon Pacheco ao Autor.
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Carta de 5-1-1967, in Arq. C.B.
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Gustavo Corção, "Liberdade!", in Diário de Notícias, 1-1-1967.
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Júlio de Mesquita Filho, entrevista publicada em 1-1-1967.
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Nota autografa, in Arq. C.B.