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Serventias Extrajudiciais
LOTEAMENTO/CONDOMÍNIO RURAL
2. Definição de Loteamento
✓ É a primeira forma prevista na legislação de parcelamento do solo urbano, pela Lei
n. 6.766/1979;
✓ O artigo 2º, §1º, da Lei n.° 6.766/79 esclarece o que entende por loteamento: Consi-
dera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aber-
tura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modifi-
cação ou ampliação das vias existentes”.
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✓ O Estatuto da Terra (Lei 4.504/64), que é a norma mais importante para o Direito
Agrário, foi a primeira lei a limitar o parcelamento do solo rural, ao prever, no art.
65, que “o imóvel rural não é divisível em áreas de dimensão inferior à constitutiva do
módulo de propriedade rural”.
4.1. Fração Mínima de Parcelamento (FMP): é a menor área que um imóvel rural, num
dado município, pode ser desmembrado. Conceito pelo artigo 8º da Lei 5.868/72.
(Bragança:
• Exceções: Art. 2º, do Decreto nº 62.504/68
a) Desapropriação por necessidade ou utilidade pública;
b) Iniciativa popular para atender Ordem Pública na zona rural;
c) Destinação para fins comerciais: postos de abastecimento de combustí-
vel, oficinas mecânicas, garagens e similares; lojas, armazéns, restauran-
tes, hotéis e similares; silos, depósitos e similares.
d) Destinação para fins industriais: barragens, represas ou açudes; oleodu-
tos, aquedutos, estações elevatórias, estações de tratamento de água,
instalações produtoras e de transmissão de energia elétrica, instalações
transmissoras de rádio, de televisão e similares; extrações de minerais
metálicos ou não e similares; instalação de indústrias em geral.
e) Destinação para instalação de serviços comunitários na zona rural: portos
marítimos, fluviais ou lacustres, aeroportos, estações ferroviárias ou ro-
doviárias e similares; colégios, asilos, educandários, patronatos, centros
de educação física e similares; centros culturais, sociais, recreativos, as-
sistenciais e similares; postos de saúde, ambulatórios, sanatórios, hospi-
tais, creches e similares; igrejas, templos e capelas de qualquer culto re-
conhecido, cemitérios ou campos santos e similares; conventos, mostei-
ros ou organizações similares de ordens religiosas reconhecidas; Áreas
de recreação pública, cinemas, teatros e similares.
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4.2. Descaracterização de Imóvel Rural para Urbano. Para que o imóvel esteja sob a
égide da Lei n. 6.766/1979.
✓ Requerimento do proprietário ou representante legal;
✓ Certidão ou Declaração de anuência do INCRA;
✓ Declaração de localização, expedida pelo Município da localidade do
imóvel;
✓ Declaração/Certidão de Baixa do Número do Imóvel na Receita Federal
(NIRF)
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da última alteração contratual; b) Certidão simplificada da Junta Comercial ou do
Ofício de Registro Civil das Pessoas Jurídicas,
✓ Matrícula do Imóvel e/ou escritura pública de permuta ou compra e venda, es-
critura de promessa, etc. desde que comprovem a titularidade do terreno;
✓ Certidões Negativas referentes aos Proprietários do imóvel e aos incorporado-
res: a) Federais: Certidão Negativa Conjunta da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional e Secretaria da Receita Federal do Brasil; Certidão Negativa do Distri-
buidor Cível e Criminal da Justiça Federal; Certidão Negativa dos Juizados Espe-
ciais Federais; Certidão Negativa da Justiça do Trabalho (CND-T); b) Estaduais:
Certidão Negativa da Fazenda Estadual; Certidão Negativa do distribuidor cível e
criminal da Justiça Estadual; Certidão Negativa dos Juizados Especiais Estaduais;
c) Municipais: Certidão Negativa de Tributos Municipais, relativa a tributos di-
versos, com quitação plena ou total (art. 32, “b”, da Lei nº 4.591/1964); d) Certi-
dão Negativa de Débito para com o INSS: Do proprietário do terreno e do
incorporador, sempre que forem responsáveis pela arrecadação das respectivas
contribuições - pessoa jurídica ou equiparada; Não sendo pessoa jurídica ou equi-
parada, apresentar declaração de que não é contribuinte obrigatório, na
qualidade de empregador, nem a ele equiparado; Em caso de pessoa jurídica, basta
a apresentação das certidões referentes a ela própria, dispensada a exigência
de apresentação de certidões relativas aos sócios; e) Protesto de Títulos: Certidão
negativa de protesto de título abrangendo 5 (cinco) anos; ou, Caso haja na loca-
lidade Ofício de Registro de Distribuição, certidão negativa de distribuição; ou
- Certidão positiva de distribuição acompanhada de certidão do Tabelionato de
Protesto para o qual o título ou documento tenha sido distribuído;
✓ Certidões do Imóvel: a) Certidão Negativa de ônus reais; b) Certidão Negativa
de inscrição de ações reais e pessoais reipersecutórias do registro de imóveis;
✓ Histórico dos Títulos de Propriedade do Imóvel, abrangendo os últimos 20
(vinte) anos, acompanhado de certidões integrais dos respectivos registros (men-
cionar somente os atos translativos e eventuais ônus);
✓ Projeto Arquitetônico de Construção devidamente aprovado pelas autoridades
competentes; em caso de aprovação de projeto simplificado, deverá também ser
apresentado o projeto completo;
✓ Quadros da NBR 12.721/2006: A Folha Preliminar e os quadros I, II, III, IV-A, IV-
B, V, VI, VII e VIII, devidamente assinados pelo profissional responsável e pelo
proprietário, com firmas reconhecidas;
✓ Anotação de Responsabilidade Técnica, do responsável técnico pela elabora-
ção dos quadros mencionados no inciso anterior;
✓ Alvará de Construção com prazo de validade vigente;
✓ Contrato-Padrão, facultativamente, que ficará arquivado na serventia;
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✓ Declaração acompanhada de plantas elucidativas sobre o número de veícu-
los que a garagem comporta e os locais destinados à guarda dos mesmos, salvo
se as plantas constarem expressamente do projeto aprovado;
✓ Declaração em que se defina a parcela do preço de que trata o art. 39, II, da
Lei de Condomínio e Incorporação, se for o caso;
✓ Certidão de Instrumento Público de Procuração, quando o incorporador não
for o proprietário, outorgando ao construtor/incorporador poderes para a alie-
nação de frações ideais do terreno;
✓ Declaração expressa em que se defina se o empreendimento está ou não sujeito
a prazo de carência de até 180 (cento e oitenta) dias.
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