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EJA -2ª Etapa do Ensino Fundamental Prof.ª.

: Letícia Duarte
Disciplina: Português Turma: Multi A
Aluno:

1- Leia o texto abaixo e responda:

A luta e a lição

Um brasileiro de 38 anos, Vítor Negrete, morreu no Tibete após escalar pela segunda vez o ponto
culminante do planeta, o monte Everest. Da primeira, usou o reforço de um cilindro de oxigênio para
suportar a altura. Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era
considerado ótimo.
As façanhas dele me emocionaram, a bem sucedida e a malograda. Aqui do meu canto, temendo e
tremendo toda a vez que viajo no bondinho do Pão de Açúcar, fico meditando sobre os motivos que levam
alguns heróis a se superarem. Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo. Quis provar mais,
fazendo a escalada sem a ajuda do oxigênio suplementar. O que leva um ser humano bem sucedido a
vencer desafios assim?
Ora, dirão os entendidos, é assim que caminha a humanidade. Se cada um repetisse meu exemplo,
ficando solidamente instalado no chão, sem tentar a aventura, ainda estaríamos nas cavernas, lascando o
fogo com pedras, comendo animais crus e puxando nossas mulheres pelos cabelos, como os trogloditas -
se é que os trogloditas faziam isso. Somos o que somos hoje devido a heróis que trocam a vida pelo risco.
Bem verdade que escalar montanhas, em si, não traz nada de prático ao resto da humanidade que prefere
ficar na cômoda planície da segurança.
Mas o que há de louvável (e lamentável) na aventura de Vítor Negrete é a aspiração de ir mais longe,
de superar marcas, de ir mais alto, desafiando os riscos. Não sei até que ponto ele foi temerário ao
recusar o oxigênio suplementar. Mas seu exemplo -e seu sacrifício- é uma lição de luta, mesmo sendo
uma luta perdida.

.1. Na crônica “A luta e a lição” de Carlos Heitor Cony, um trecho onde o autor exprime o seu sentimento, é
a) “Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era considerado ótimo.”
b) “Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo.”
c) “As façanhas dele me emocionaram, a bem sucedida e a malograda.”
d) “Bem verdade que escalar montanhas, em si, não traz nada de prático ao resto da humanidade...”

2. Ao final do texto, percebe-se que o autor trouxe ao leitor


a) um pouco de humor diante do fato mencionado.
b) uma reflexão diante de um fato que culminou com a morte de alguém.
c) apenas descrições de um fato ocorrido no monte Everest.
d) uma narração com intuito de convencer o leitor sobre sua opinião.

3. Analisando a crônica lida, percebemos que o fato que serviu como tema foi
a) uma viagem no bondinho do Pão de Açúcar.
b) o modo de vida dos trogloditas.
c) a morte de Vítor Negrete ao tentar escalar o monte Everest.
d) a viagem de Vítor Negrete ao Tibete.

3. No trecho: "... como os trogloditas - se é que os trogloditas faziam isso.", a fala do autor após o uso do hífen
revela que ele
a) acredita que tal situção ocorreu no passado.
c) não tem certeza que tal fato foi particado pelos trogloditas.
b) critica as atitudes dos trogloditas.
c) não tem certeza que tal fato foi particado pelos trogloditas.
d) demonstrou complacência com os trogloditas
Texto 2

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4. O que motivou a publicação do cartaz
publicitário?
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5. Quais os órgãos responsáveis pela publicação
do texto?
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6. No trecho: “antes mesmo”, a palavra grifada


indica circunstância de

a) lugar . b) modo.
c) intensidade. d) tempo.
1. O texto é uma manifestação escrita acerca das
ideias de um autor, seja emissor ou locutor. Essas 7. Sobre o texto, é possível afirmar que
ideias têm a função de transmitir mensagens. No a) todo câncer pode ser evitado com a prevenção.
cartaz acima, qual é a finalidade principal do b) o combate ao câncer se inicia no novembro
texto? azul.
c) a vigilância é uma forma eficaz de combater a
a) Conscientizar a população sobre uma data. doença.
b) Incentivar a divulgação de notícias sobre o d) toda sociedade necessita realizar essas ações
câncer. preventivas.
c) Informar sobre as causas que provocam o
câncer. 8. Qual o verbo do texto está no modo imperativo
d) Incentivar a realização de um exame que sintetiza a linguagem persuasiva?
preventivo. _______________________________________

2. Que elementos não verbais são importantes 9. Localize, no cartaz publicitário, uma palavra
para mostrar que o texto é direcionado ao público que indica ideia de adição.
masculino? _______________________________________
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_______________________________________ 10. Que palavra do texto foi empregada no sentido
_______________________________________ conotativo, isto é, na linguagem figurada?
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3. A palavra inicial do cartaz “PORQUE” foi 11. Para você, que outras ações podem ser
empregado para apresentar ao leitor: executadas pela sociedade civil visando fortalecer
a ideia apresentada pelo texto?
a) um argumento _______________________________________
b) uma comparação. _______________________________________
c) uma consequência _______________________________________
d) uma finalidade. _______________________________________
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Texto 3

"A estranha passageira", de Stanislaw Ponte Preta A ESTRANHA PASSAGEIRA – O senhor sabe?
É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de vôo – e riu nervosinha, coitada.
Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem.
Lá se ia a oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na
viagem. Suspirei e fiz o “bacana” respondendo que estava às suas ordens. Madama entrou no avião
sobraçando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se
encaixar na poltrona e a arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia como amarrar o cinto e
eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura. Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros
passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as
perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas
íntimas. A coisa foi ficando ridícula. – Para que esse saquinho aqui? – foi a pergunta que fez, num
tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo. – É para a senhora usar em caso
de necessidade – respondi baixinho. Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas
todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou: – Uai... as necessidades
neste saquinho? No avião não tem banheiro? Alguns passageiros riram, outros – por fineza –
fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um
azougue (embora com tantas carnes parecesse um açougue) e não parava de badalar. Olhava para
trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e
empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados. O
comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a
pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa.
Logo veio a pergunta: – Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela? Expliquei
que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade,
saía-se por ela. Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término
do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se
acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem. Foi quando madama deu o último vexame.
Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a paisagem) e gritou: – Puxa
vida!!! Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse: – Olha lá
embaixo. Eu olhei. E ela acrescentou: – Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... o pessoal
lá embaixo até parece formiga. Suspirei e lasquei: – Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O
avião ainda não levantou voo
1. Um conto de humor visa o riso. O conto lido pode ser considerado de humor por quê?
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2. O que significa a expressão “suspirei e fiz o bacana”?
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3. Transcreva do conto expressões que comprove “vexames” dados pela senhora no decorrer do texto.
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4. Quando o moço afirma “Suspirei e fiz de educado respondendo que estava às suas ordens”. O que os
suspiros demonstram nesta passagem?
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5. O autor inicia o conto com a afirmação da senhora: “O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de
avião. Estou com zero hora de voo.” a. Ela lamenta esse fato? Justifique sua resposta.
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6. “Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem”.
Por meio dessa afirmação o que o narrador lamenta?
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7- “Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem”. Por
meio dessa afirmação o que o narrador lamenta?

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8. Por meio da leitura do conto que qualificações podemos atribuir à “estranha passageira”?

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9. O conto “A estranha passageira” é escrito em primeira pessoa. Transcreva do texto uma expressão que
comprove essa afirmação.

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Texto 4

1- Sobre que assunto(s) a tirinha está tratando?

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2- Que tipo de críticas sobre a sociedade atual podemos tirar a partir dessa tirinha?

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3- Pensando sobre desigualdade social em seus diversos segmentos (oportunidade, escolaridade,


econômico, gênero, étnica, etc.) a partir dos seus conhecimentos prévios sobre o mundo em que vivemos, é
possível dizer que estamos caminhando para uma solução desses problemas? Justifique sua resposta.

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Comece onde você está,


Use o que você tem, faça o que puder. Boa sorte!!

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