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DIRETOR
Eduardo Rath Fingerl
SUPERINTENDENTE
Jorge Kalache Filho
Elaboração:
GERÊNCIA SETORIAL DE PRODUTOS FLORESTAIS
Angela Regina Pires Macedo - Gerente
Antonio Carlos de Vasconcelos Valenç a
Colaboração:
ABIGRAF; ABITIM; ANER; BRACELPA; Livraria da Travessa (RJ);
Banca Campo Belo (SP).
Novembro de 1997
É permitida a reprodução parcial ou total deste artigo desde que citada a fonte.
Esta publicação encontra-se disponível na Internet no seguinte endereço: http://www.bndes.gov.br
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................... 1
5. INVESTIMENTOS ..............................................................................................................................................17
7. GRÁFICAS RÁPIDAS.......................................................................................................................................19
9. CONCLUSÃO....................................................................................................................................................22
INDÚSTRIA GRÁFICA
1. Introdução
A indústria gráfica no Brasil compreende uma gama variada de firmas, abrangendo desde
pequenos estabelecimentos até empresas com estrutura e processos produtivos tipicamente
industriais. Essas empresas atuam em segmentos distintos, utilizando-se de vários tipos de
materiais, com as mais diversas finalidades.
A maior parte dos serviços gráficos usa papel ou cartão como suporte, sendo freqüente,
também, a impressão sobre plásticos e metais e, em menor escala, vidro e tecidos. Essa
diversidade torna complexa a tarefa de agregar informações sobre o setor, uma vez que as diversas
associações de classe existentes agrupam conjuntos de empresas/informações com numerosas
duplicações e interseções.
Diversos
Pré- 13%
Impressão Embalagens
6% 22%
Comerciais
6%
Papelaria
Editorial
6% 22%
Promocional
10% Formulários
15%
Deces/Abigraf
INDÚSTRIA GRÁFICA 1
Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentram cerca de 57% das
gráficas do País e respondem por, aproximadamente, 70% da produção gráfica.
Centro- Norte
Oeste 3%
Nordeste 6%
11%
Sul
Sudeste
18%
62%
Deces/ Abigraf
O faturamento estimado para o setor gráfico no Brasil, no ano de 1996, foi de US$ 5,9
bilhões, sendo inexpressivo perante os US$ 81 bilhões faturados nos países da União Européia ou
os US$ 132 bilhões dos Estados Unidos.
INDÚSTRIA GRÁFICA 2
Os segmentos Em balagen s, Editorial e Form ulários, em conjunto, representaram 59%
do faturamento total verificado em 1996.
Cabe observar o crescimento de 30% no faturamento do setor gráfico brasileiro entre 1992
e 1995, como conseqüência do aumento da atividade econômica.
US$ bilhões
6,0
4,5
3,0
1,5
0,0
90 91 92 93 94 95 96
Deces/Abigraf
INDÚSTRIA GRÁFICA 3
2. Produção do Setor Gráfico
Embora o volume produzido em serviços gráficos possa ser medido, essas informações
geralmente não são agregáveis, uma vez que é costume utilizar as unidades produzidas como
referência, não sendo possível somar tais números (quantidades de revistas, folhetos publicitários e
1/
rótulos, por exemplo) .
O consumo de tintas para impressão vem crescendo a taxas elevadas no Brasil. Entre
1993 e 1996 esse crescimento foi, em média, de 11% ao ano.
mil t
50
40
30
20
10
0
93 94 95 96
ABITIM
________________________
1/
Um modo razoavelmente simples de se calcular a área (em metros quadrados) impressa consiste na divisão
do peso do papel utilizado pela gramatura do mesmo, tudo reduzido à mesma unidade. Por exemplo, um
consumo líquido, pela gráfica, de 20 t de papel com gramatura de 95 g/m2 significa 20.000.000/95, ou 210.526
m2 de área impressa.
Com o crescimento do consumo, o suprimento de tintas para o parque gráfico nacional,
por fornecedores estrangeiros, passou de 7% do consumo em 1993, para 18% do consumo em
1996.
INDÚSTRIA GRÁFICA 4
1996 3.429 47.863 -44.434
1997* 1.030 19.898 -18.868
DPPC/SECEX - SITIVESP (Departamento Econômico) *até abril/97
2.2 Embalagens
A maioria dos segmentos da indústria gráfica tem o papel e/ou cartão como sua principal
matéria-prima; no caso do segmento de embalagens, existe maior diversificação. O gráfico adiante
mostra o consumo de materiais para embalagem por tipo de matéria-prima no Brasil. Deve-se notar
que o material utilizado na embalagem eventualmente não é o mesmo utilizado pela indústria gráfica.
Um exemplo bastante típico é o caso das garrafas de cerveja, fabricadas em vidro, mas com
impressão realizada sobre rótulos de papel.
Flexíveis
Metal Papel/Cartão
5%
18% 43%
Vidro
17%
Plástico
17%
Datamark * Por tipo de matéria-prima, em peso
Obs: o grupo papel/cartão inclui papelão ondulado; as embalagens flexíveis englo-bam diferentes tipos de
matérias-primas, e sua composição média apresenta 59% de papel/cartão, 31% de plásticos e 10%
de alumínio.
milhões de t
0
90 95 96 97
papel/papelão plástico vidro metais flexíveis
Datamark * por tipo de matéria -prima, em peso 1997 - estimativa
INDÚSTRIA GRÁFICA 5
As embalagens flexíveis apresentam altos índices de crescimento no consumo: por
exemplo, aumentou 19% entre 1995 e 1996, contra 5% para as embalagens como um todo.
INDÚSTRIA GRÁFICA 6
2.2.1 Papelão Ondulado
A expedição de papelão ondulado cresceu no Brasil, entre 1990 e 1996, à taxa média de
8,4% ao ano. A maioria do papelão ondulado é transformada em caixas de papelão que são,
posteriormente, impressas.
mil t
1600
1200
800
400
0
90 91 92 93 94 95 96
ABPO
2.2.2 Cartão
Entre 1990 e 1996, o consumo de cartões no Brasil aumentou à taxa média de 7,5% ao
ano. A indústria brasileira produtora de cartões não se modernizou, nos últimos anos, na mesma
amplitude que, por exemplo, os fabricantes de papéis de imprimir e escrever. A totalidade das
máquinas produtoras de cartão são antigas, com algumas modernizações, mas sem escala
suficiente para uma concorrência com as modernas máquinas européias ou americanas.
INDÚSTRIA GRÁFICA 7
Desse modo, o volume de cartões importado pelas gráficas, principalmente, vem
crescendo a cada ano, tendo registrado, em 1996, cerca de 67 mil toneladas.
400
300
200
100
0
90 91 92 93 94 95 96
Consumo Importação
BRACELPA * o período 1990/92 é estimado
A quase totalidade dos cartões é utilizada como embalagem; as exceções estão por conta
das capas de livros ou cadernos, cartelas, display s e demais veículos publicitários, além de folhas
para álbuns de fotografias. Praticamente todos os produtos cartonados passam por processo
gráfico.
Vest/Calçados Limpeza
23% 21%
Outros
2%
Cosméticos Alimentação
19%
6%
Fármacos
6%
Fumo Fósforos Brinquedos
7% 7% 9%
Datamark
Dentre os diversos tipos de papéis de imprimir e escrever, o grupo dos não revestidos à
base de celulose é o mais expressivo. Nesse grupo, os papéis off-set (assim chamados por se
destinarem, geralmente, à impressão por aquele processo gráfico) são o tipo mais consumido. Os
INDÚSTRIA GRÁFICA 8
papéis revestidos à base de celulose são utilizados para impressão de livros, revistas e impressos
de luxo.
As indústrias gráficas utilizam, também, papéis revestidos à base de pasta mecânica, com
destaque para o LWC (light w eight coated), muito utilizado na impressão de revistas e encartes
publicitários em jornal. Dos não revestidos à base de pastas mecânicas, o SC (super calandrado),
em função do seu menor custo, é também largamente utilizado na impressão de revistas.
1250
1000
750
500
250
0
90 91 92 93 94 95 96
Consumo Importação
BRACELPA
INDÚSTRIA GRÁFICA 9
10
0
90 91 92 93 94 95 96 97
Meio e Mensagem 1997 - previsão
Rádio Revista
Jornal 4% 8%
25% Outdoor
3%
TV
60%
Meio e Mensagem
Títulos Exemplares
(milhares de edições) (milhões de unidades)
1990 22,5 239,4
1991 28,5 303,5
1992 27,6 189,9
1993 33,5 222,5
1994 38,3 246,0
1995 40,0 330,8
1996 41,5 394,3
CBL/Fundação João Pinheiro
INDÚSTRIA GRÁFICA 10
A queda na produção e na venda de livros ocorrida em 1992 deveu-se à drástica
diminuição nas compras de livros por parte da FAE (Fundação de Assistência ao Estudante,
atualmente, FNDE-Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Tanto o faturamento, quanto
o número de títulos não sofreram a mesma redução por se tratarem de poucos títulos e grandes
tiragens, a preços reduzidos.
Vendas Faturamento
(milhões de unidades) (US$ milhões)
1990 212,2 901,5
1991 290,0 871,7
1992 159,7 803,3
1993 277,6 931,0
1994 267,0 1.261,4
1995 374,6 1.857,3
1996 386,7 1.867,1
CBL/Fundação João Pinheiro
Entre 1990 e 1996, a circulação de revistas no Brasil aumentou à taxa média anual de
4,1%, apesar do aumento de 57% no preço médio unitário dessas publicações.
A maior parte das vendas de revistas é feita em bancas de jornal (64%) e a parcela
restante (36%) através de assinaturas. A Editora Abril edita as líderes de vendas em 5 dos 18
grupos de assuntos (Interesse Geral, Revistas Masculinas, Femininas, Decoração e Auto/Moto).
INDÚSTRIA GRÁFICA 11
Caras Caras Semanal 266
Criativa Globo Mensal 247
Imprensa Midia * Circulação nov-dez/96 a jan/97
→ em 35% das revistas, o nome da gráfica responsável pela impressão foi omitido;
→ na impressão ocorrida fora do Brasil e, quando identificado o país, essa identificação
estava em letras diminutas e colocada em locais de difícil visualização;
O setor industrial gráfico no Brasil, já há alguns anos, perdeu uma parcela do mercado
doméstico de impressão de revistas para gráficas internacionais. Das revistas nacionais (em
português) que indicaram a gráfica onde foi impressa, 17% correspondiam a impressões fora do
país. A pesquisa efetuada mostrou, também, que Chile, Argentina e Espanha lideram, em número
de títulos, o ranking das revistas impressas no exterior.
20
15
10
0
Chile Argentina Espanha Alemanha Portugal Itália Inglaterra Peru
BNDES/AO2/GESET1 outubro/97
* Corresponde apenas às revistas impressas em português
A partir da produção de livros e revistas no Brasil e de uma pesquisa sobre o peso médio
dos livros e revistas mais vendidos, foi feita uma estimativa do volume de papel consumido pelo
segmento editorial no Brasil.
INDÚSTRIA GRÁFICA 12
400
300
200
100
0
90 91 92 93 94 95 96
BNDES/AO2/GESET1 *estimativa
milhões de t
23
22
21
20
90 91 92 93 94 95 96
milhões de t
INDÚSTRIA GRÁFICA 13
10
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
500
400
300
200
100
0
Folha Globo Estado O Dia Correio Zero Diário Folha
SP SP Povo Hora Pop. Tarde
Imprensa Midia * Circulação nov -dez/96 a jan/97
600
450
300
150
0
90 91 92 93 94 95 96
Consumo Importação
BRACELPA
INDÚSTRIA GRÁFICA 14
3. Balança Comercial do Setor Gráfico
INDÚSTRIA GRÁFICA 15
Nos últimos anos, cerca de 70% das importações de produtos gráficos concentraram-se
em itens do segmento editorial (posições 49.01 e 49.02). No entanto, essas posições não permitem
a identificação de quais produtos são editados e impressos no exterior, ou dos que são editados no
Brasil e somente impressos no exterior. Medidas em termos de faturamento, as importações, em
1996, foram responsáveis por uma fatia de cerca de 7% do mercado gráfico nacional.
US$ milhões
Exportações Importações Saldo
1990 56,6 92,0 -35,4
1991 38,7 98,6 -59,9
1992 53,7 80,2 -26,5
1993 83,8 87,5 -3,7
1994 62,8 114,8 -52,0
1995* 59,3 324,6 -265,3
1996* 65,0 429,4 -364,4
DPPC/SECEX * números preliminares
Posições Tarifárias 4810/4817/4818/4820/4821/4823/4901/4902/4904/4905/4907/4908/4909/4910/4911/9503/9504
Na relação com o Mercosul, o Brasil inverteu a posição superavitária que detinha até 1994
quando apresentou saldo positivo de US$ 26,0 milhões. Os dados preliminares indicam, para o ano
de 1996, o saldo negativo de US$ 24,7 milhões.
4. As Empresas Gráficas
100
75
50
I II III IV I II III IV I II III IV I II III
1994 1995 1996 1997
Gráfico Indústria
FGV - Conjuntura Econômica
Na lista das 500 maiores sociedades anônimas do Brasil editada pela Conjuntura
Econômica, relativa ao ano de 1996, constam 10 empresas do setor editorial e gráfico, oito das
INDÚSTRIA GRÁFICA 16
quais localizadas em São Paulo. Dos 30 setores econômicos abrangidos por essa pesquisa, o setor
editorial e gráfico situou-se na sétima posição do ranking de rentabilidade sobre o patrimônio
líquido. Esse ranking refere-se apenas àquelas empresas que têm seus balanços publicados. Boa
parte das gráficas, no entanto, são empresas limitadas e não são consideradas na pesquisa.
Também deve ser destacado que tal pesquisa engloba gráficas e editoras e, muitas dessas editoras,
dispõem de gráficas próprias utilizadas, em geral, para imprimir seus produtos.
R$ milhões
ROL Patrimônio Lucro
Líquido Líquido
Embalagens
Dixie Toga 223,4 243,3 10,0
Editorial
Abril 686,8 212,6 36,3
Comerciais/Promocionais
Burti 87,1 21,8 5,6
Formulários Contínuos
American Bank 163,7 60,6 18,2
Artigos de papelaria
Tilibra 97,4 21,7 2,0
Gazeta Mercantil
5. Investimentos
INDÚSTRIA GRÁFICA 17
Esses investimentos foram realizados, principalmente, com recursos próprios e créditos
provenientes dos fornecedores internacionais dos equipamentos. Apesar dessas inversões, o setor
gráfico nacional continua vulnerável à competição internacional, com grande quantidade de revistas
e livros sendo impressa fora do país. Segundo as empresas nacionais, a elevada carga tributária e
condições desiguais de financiamento são os fatores determinantes dessa perda de mercado.
800
600
400
200
0
90 91 92 93 94 95 96
Deces- Abigraf
Um estudo sobre a indústria gráfica do Chile, realizado pela Tenex Consulting, sob a
coordenação da ABIGRAF, revelou que o preço do produto chileno é menor que o brasileiro entre
10% e 15%, com condições de pagamento do mercado internacional e, portanto, mais atraentes.
Além disso, a qualidade de impressão e do atendimento das gráficas chilenas são identificados
como superiores aos das brasileiras, embora essa percepção derive do fato de que o Chile conta
apenas com três gráficas de excelente qualidade e competitivas no exterior. Espera-se que, após os
investimentos realizados pelo setor gráfico nacional, nossas indústrias estejam em igualdade técnica
com essas melhores gráficas.
US$ milhões
INDÚSTRIA GRÁFICA 18
40
30
20
10
0
90 91 92 93 94 95 96 97
BNDES/AP/DEPLAN/COEST 1997 - até junho
7. Gráficas Rápidas
O fator que vem impedido que o crescimento das gráficas rápidas nos países em
desenvolvimento, em especial no Brasil, se efetue nos níveis ocorridos no primeiro mundo, está por
conta dos custos. O papel utilizado no Brasil é mais caro cerca de 20% que nos EUA e, embora os
salários sejam equivalentes nesses dois países, os encargos sobre a mão-de-obra são, no Brasil,
60% mais elevados. Os equipamentos chegam a custar 60% mais. Com isso, as margens das
empresas franqueadas ficam extremamente reduzidas, desestimulando o seu crescimento.
A primeira loja de uma gráfica rápida instalou-se no Brasil (como “loja-piloto”) em 1991 e,
em 1993, foram abertas as primeiras franquias. Atuam no Brasil “master-franquias” das principais
cadeias mundiais e seu crescimento pode ser avaliado pela tabela seguinte:
INDÚSTRIA GRÁFICA 19
No Brasil, as gráficas rápidas vêm se estabelecendo apenas nas grandes cidades. Os
custos de investimento necessários ao estabelecimento de uma loja franqueada é variado. O
“sistema Kwik Kopy” custa entre R$ 115 mil e R$ 250 mil e o “sistema Alphagraphics” cerca de R$
440 mil. O faturamento estimado para as lojas da Alphagraphics, no Brasil, no ano de 1997, é de
US$ 18 milhões.
8. Perspectivas do Setor
Grandes desafios deverão ser enfrentados pelos diversos segmentos do setor gráfico. Na
velocidade com que as mudanças tecnológicas vêm ocorrendo, torna-se necessária uma rápida
resposta da indústria, especialmente no que se refere à constante renovação de suas máquinas e à
formação de mão-de-obra capaz de operá-las. A criação do curso superior de tecnologia gráfica
deve ser incentivado, para que a indústria possa dispor, de forma contínua e programada, de um
contingente adequado de especialistas.
Parte importante da indústria gráfica é afetada pela rápida evolução nos tipos de
embalagem, onde, a cada dia, surgem diferentes demandas. Novos tipos de embalagens de cartão
associado a outros materiais usados para o acondicionamento de líquidos vêm tendo um mercado
crescente. No entanto, ao mesmo tempo, em função da maior dificuldade em sua reciclagem,
aumentam as resistências por parte de grupos ambientalistas ao uso dessas embalagens.
INDÚSTRIA GRÁFICA 20
Brasil: Materiais para Embalagens
Projeção do Consumo pela Indústria
mil t
Tipo de Embalagem 1996 2001
Plásticas 840 1.118
Papel/Cartão 2.065 2.661
Metálicas 905 1.106
Vidro 833 1.076
Flexíveis 260 400
Total 4.903 6.361
Datamark
A grande vertente do segmento editorial, a dos livros didáticos, depende em larga escala
da continuidade dos programas governamentais de estímulo à educação (PNLD e outros).
Igualmente dependente dessa ação está o segmento de cadernos. Por exemplo, hoje, de cada 100
crianças que entram na 1a série, apenas 56 concluem a 5a série.
milhões de unidades
1996 2000
Faturamento global (US$) 5.880 9.150
Faturamento do segmento editorial (US$) 1.300 2.470
Capacidade de produção de livros n.d. 1,210
INDÚSTRIA GRÁFICA 21
Capacidade de impressão de livros n.d. 1.500
Capacidade de grampeação n.d. 802
Capacidade de costura n.d. 410
Demanda de livros 387 485
ABIGRAF
Espera-se que o mercado publicitário brasileiro cresça 15% no ano de 1997 e, em média,
10% a.a. até o ano 2000, refletindo-se em demanda de serviços para o parque gráfico.
9. Conclusão
O setor industrial gráfico brasileiro tem peso importante na economia nacional e vem
realizando um esforço significativo, sob forma de investimentos e de capacitação, objetivando sua
modernização e equiparação com a concorrência externa.
A importância do setor exige como contrapartida uma atuação institucional forte, papel
reservado às instituições de classe, em especial à ABIGRAF, que através do aperfeiçoamento de
seus mecanismos de monitoramento do desempenho setorial, possibilitarão atitudes positivas por
parte dos diversos segmentos da sociedade e dos governos.
INDÚSTRIA GRÁFICA 22