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Curso de ressonância magnética e tomografia em saúde

Cada vez mais parte da agenda das empresas. Hospitais, operadoras e


seguradoras da área, farmacêuticas e provedores de serviços têm adotado
soluções com o objetivo de impactar positivamente o planeta e a vida de
funcionários, clientes e sociedade como um todo.

Na área de medicina diagnóstica, Milva Pagano, diretoria executiva da


Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), confirma que as
práticas ambientais, sociais e de governança estão se consolidando no dia a dia
das organizações: “Muitos laboratórios associados já estão trilhando esse
caminho há alguns anos. Existem empresas em diferentes graus de maturidade e
estágios de implementação”. O assunto ganhou tamanha relevância no setor que
a entidade até criou um Comitê de ESG em novembro do ano passado. “Os
objetivos incluem permitir a troca entre os associados, trazer melhores práticas e
incentivá-los a terem uma atuação sólida, efetiva e não só como marketing”,
complementa.

Um dos pontos mais importantes da adoção dos pilares ambiental, social


e governança corporativa é tornar os negócios mais competitivos e melhorar a
qualidade de entrega do paciente. “Um estudo realizado por pesquisadores de
Harvard, Oxford, London Business School e outras instituições apontam que em
10 anos as empresas que já trabalham com isso terão seus resultados fortemente
potencializados. Se a estratégia for de fato genuína, todos ganham: a saúde, o
paciente, o cidadão, a sociedade”, analisa.

Mas há ainda outras vantagens de se adotar a política de ESG na saúde:


melhor controle financeiro e fiscal, retenção e atração de talentos, melhora da
imagem junto à investidores, fornecedores, funcionários e clientes e
possibilidade de criação de novos produtos, serviços e até modelos de negócios.

As 3 iniciativas ESG

Ambiental: Enquanto operadoras, seguradoras, hospitais e centros médicos


acadêmicos buscam há algum tempo a liderança em energia e design ambiental
(LEED, na sigla em inglês) e iniciativas de construção verde, algumas
organizações têm feito mudanças de impacto ambiental em suas operações,
desde usar embalagens compostáveis de cafeteria até repensar formas de reduzir
o impacto ambiental de insumos usados na prestação de cuidados.

Social: Muitas organizações de saúde servem como um alicerce comunitário de


empregos e iniciativas para melhorar a saúde. Algumas se concentraram em
calcular os resultados de seus programas para vincular mais diretamente seus
esforços ao impacto social. Várias têm iniciativas internas em andamento
relacionadas a melhoria da diversidade e transparência do conselho,
aprimoramento de programas de diversidade e inclusão para sua força de
trabalho, requalificação da equipe e reforço das iniciativas de segurança no local
de trabalho.

Governança: Para divulgar seus esforços ESG, as organizações de saúde usam


uma variedade de métodos, como relatórios de sustentabilidade corporativa e
avaliações das necessidades de saúde da comunidade. Mas é no pilar da
governança que há mais espaço para crescimento, pois poucas organizações
divulgam atividades nessa área, envolvendo, por exemplo, estrutura do conselho,
equidade de pagamento e políticas para prevenir fraudes e violações éticas. A
exposição a fraudes ou violações éticas podem gerar multas pesadas, ações
judiciais ou danos à reputação das organizações de saúde. Dispor de estratégias
sólidas de governança pode ajudar a preservar a marca e reduzir os riscos.

Referências Bibliográficas:

https://www.pwc.com.br/pt/estudos/setores-atividade/saude/2021/como-as-
organizacoes-de-saude-podem-incorporar-as-prioridades-esg.html

https://futurodasaude.com.br/esg-na-saude-comeca-a-ser-visto-como-pilar-
estrategico-no-setor/

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