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CADA RESPOSTA DEVE TER NO MÁXIMO 12 LINHAS

Questão 01. Uma das propostas da disciplina de Psicologia do Cotidiano é ofertar ao


aluno a experiência prática de desconstrução do olhar e da possibilidade de renunciarmos
aos preconceitos que muitas vezes orientam nossas percepções. Tal prática é
fundamental para o exercício da psicologia. Além disto, cada aluno teve um motivo para
escolher esta formação profissional, possivelmente com algum conhecimento prévio sobre
o trabalho do psicólogo.
Considerando as atividades realizadas nesta disciplina, além dos seus objetivos ao
escolher esta profissão, cite características que você considera importante num
profissional de psicologia.

Questão 02. Na disciplina Psicologia do Cotidiano, foi necessário assistir a palestra “O


perigo de uma história única” de Chimamanda Ngozi. Aponte as narrativas que devem ser
consideradas para atuação do psicólogo.

Questão 03. Dada a obra de Georges Pierre Seuraté, de 1884, intitulada “Uma Tarde de
Domingo na Ilha de Grande Jatte”. Descreva o que você observa, do mesmo modo como
foram realizados os relatórios de observação individual na disciplina.

Questão 04. Leia a matéria a seguir, retirada do site Jus Brasil, publicado no ano de
2018.

Como o caso Escola Base enterrou socialmente os envolvidos


O Caso Escola Base começou em março de 1994, em São Paulo (SP). Os donos de
uma escola infantil, bem como o motorista do transporte escolar e um casal de pais de
um aluno, foram acusados por duas mães de abuso sexual.
Foi na 6ª Delegacia de Polícia, na zona sul de São Paulo (SP), que a queixa foi prestada
contra a Escola de Educação Infantil Base. Ao comparecer à delegacia para obter mais
detalhes da acusação, os donos da escola já começaram a sentir o abuso das
autoridades.
Sem maiores provas, porém, com a cobertura da imprensa junto à conduta precipitada
da polícia, o conhecido Caso Escola Base recebeu grande repercussão. Embora
nenhuma prova de abuso sexual tenha sido encontrada - apenas a denúncia - a
credibilidade da Escola de Educação Infantil Base começou a ruir.
A notícia foi veiculada no Jornal Nacional, da Rede Globo. A mídia, no geral,
sensacionalizava o fato, explorando o sofrimento das mães e deixando de lado a ética
jornalística.
Atenta-se que, até esse momento, os suspeitos sequer haviam prestado depoimento à
polícia. A pressão da imprensa foi tanta que Richard, um americano que não possuía
qualquer ligação com o caso, foi preso, ainda que tenha sido solto 9 dias depois.
Somente em junho do mesmo ano, o delegado Gérson de Carvalho inocentou os
acusados envolvidos e o inquérito policial foi arquivado. Porém, a imprensa já havia
culpabilizado todos eles, embora tenha iniciado a sua série de retratações - nunca na
mesma potência - focando nas verdadeiras vítimas.
Nesse momento, os danos já haviam sido feitos e os acusados tiveram suas reputações
destruídas.
A indenização, assinada pelo governador Mário Covas, que o Estado de São Paulo
deveria pagar aos seis acusados era de R$ 457 mil. A Rede Globo deveria pagar cerca
de R$ 1,35 milhão aos donos e o motorista da Escola Base, porém entrou com recurso.
O caso tornou-se referência obrigatória nas discussões em cursos de Direito e
Jornalismo. O jornalista Alex Ribeiro escreveu sobre no livro “Caso Escola Base: Os
abusos da imprensa”, lançado em 2003.”
Considerando as diferenças entre a imprensa e a postura de um psicólogo, relacione a
matéria acima com os conteúdos aprendidos na disciplina, com a palestra “O perigo de
uma história única” de Chimamanda Ngozi e com o filme “A caça”.

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