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O SONHO DE DEUS SE HUMANIZA

JESUS – EXPRESSÃO HUMANA DO AMOR DIVINO


1 – A família de Jesus
“E a Palavra se fez homem e habitou entre nós” (Jo 1,14). Isso mesmo, Deus se fez homem. E para isso,
Ele teve uma família – um pai e uma mãe – que foram o fundamento de sua humanidade. Um Deus que
se dignou assumir nossa humanidade e teve que aprender o jeito próprio humano de ser. O MISTÉRIO
DA ENCARNAÇÃO nos convoca a uma meditação profunda sobre o divino-humano, duas realidades
que não devem se separar, mas complementar-se.

 Primeiro momento: Mt 1,18-25 – José, exemplo da justiça divina.


 Segundo momento: Lc 1,26-38 – Maria, assumiu a vontade divina sem impor condições.
 Terceiro momento: Lc 2,1-20 – Jesus, trouxe a paz aos homens de boa vontade.
 Quarto momento: Mc 3,31-35 – Fazer a vontade de Deus nos torna irmãos.
2 – Jesus divino-humano
Não temos muitos relatos da infância de Jesus mas com certeza Ele passou por muitas experiências que
possibilitaram o seu crescimento em “idade, sabedoria e graça”. Chegado o momento de sua vida
pública, Jesus precisou vivenciar em tudo a condição humana e, passado algum tempo de convivência
com os apóstolos, possibilito-os encontrar-se com o divino.

 Primeiro momento: Lc 4,1-11 – A condição humana.


 Segundo momento: Lc 9,28-36 – A condição divina.
3 – O anúncio do Reino
“O Reino de Deus está próximo” são as primeiras palavras de Jesus no Evangelho de Marcos. Isso nos
indica que o anúncio do Reino de Deus tem uma importância fundamental na vida pública de Jesus. Ele
gastou todo o seu tempo e o seu empenho para mostrar o seu reino através de palavras e ações.

 Primeiro momento: Mt 5,1-12 – A proposta do Reino.


 Segundo momento: Mt 6,19-21.25-34 – A escolha fundamental.
 Terceiro momento: Mc 4,1-9 – Jesus fala a linguagem das pessoas.
4 – Quem é Jesus Cristo
Quando nos aproximamos de uma pessoa para conhecê-la melhor, vamos conversando com ela e
buscamos ver suas qualidades e também as suas limitações, enfim, a pergunta fundamental para
conhecermos alguém é: quem é você? Na medida que vamos conhecendo esta pessoa nós também
podemos dizer quem ela é, mostrando o seu jeito de ser. O quanto conhecemos da pessoa de Jesus?
Quem é Ele para você?

 Primeiro momento: Mc 8,27-33 – Quem é Jesus para você?


 Segundo momento: Jo 8,21-30 – “Eu sou”.
 Terceiro momento: Jo 6,35-40 – O Pão da Vida.
 Quarto momento: Jo 8,12-20 – A Luz do Mundo.
 Quinto momento: Jo 10,7-10 – A porta.
 Sexto momento: Jo 10,11-18 – O Bom Pastor.
 Sétimo momento: Jo 11,17-27 – A ressurreição e a vida.
 Oitavo momento: Jo 14,1-14 – Caminho, Verdade e Vida.
“A lenda do Amor”

Era uma vez o Amor...


O Amor morava numa casa assoalhada de estrelas e toda enfeitada de sóis.
Mas não havia luz na casa do Amor, porque a luz era o próprio Amor.
E uma vez o Amor queria uma casa mais linda para si.
- Que estranha mania essa do Amor!
E fez a terra, e na terra fez a carne, e na carne soprou a vida, e na vida imprimiu a imagem da sua
semelhança.
E a chamou homem.
E dentro do peito do homem, o Amor construiu sua casa, pequenina mas palpitante, inquieta e
insatisfeita com o próprio Amor.
E o Amor foi morar no coração do homem e coube todinho lá dentro porque o coração do homem foi
feito para o infinito.
Uma vez... o homem ficou com inveja do Amor.
Queria para si a casa do Amor, só para si.
Queria para si a felicidade do Amor, como se o Amor pudesse viver só.
E o homem sentiu a fome torturante e comeu!...
O Amor foi-se embora do coração do homem.
O homem começou a encher seu coração: encheu-o com as riquezas da terra e ainda ficou vazio.
E o homem, triste, derramou suor para ganhar comida.
Ele sempre tinha fome e continuava com o coração vazio.
E uma vez... resolveu repartir seu coração inútil com as criaturas da terra.
O Amor soube... vestiu-se de carne e veio também receber o coração do homem.
Mas o homem reconheceu o Amor e o pregou numa cruz.
E continuou a derramar o suor para ganhar a comida.
O Amor então teve uma ideia: vestiu-se de comida, disfarçou-se de pão e ficou quietinho.
Quando o homem faminto ingeriu a comida, o Amor voltou a sua casa, no coração do homem.
E o coração do homem se encheu de plenitude.

(Côn. Ápio Pais Campos Costa)

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