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Prosa e poema de ! " #


30
Claudio Soares

15 de Out de 2015 • 10 gostaram • 5.600 visualizações

$ % 2 de 45 & '

Panorama sobre a prosa e a poesia do


modernismo brasileiro no período de 1930 e
1945
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! Prosa e poema de 30
1. Segunda Geração Modernista Romance de 30
2. Contexto Histórico (1930 – 1945) “A questão social é
um caso de polícia” — esta frase, atribuída a
Washington Luís, presidente da República de 1926 até a
sua deposição em 1930. Quebra da bolsa de NY =
Depressão Econômica Fim da política do Café com
Leite. Revolução de 30 Getúlio Vargas e o Estado
Novo Avanço do nazifacismo
3. O ROMANCE REGIONALISTA Humanismo O centro da
abordagem regionalista é o homem, dentro das
estruturas sociais, econômicas, políticas e geográficas.
Ideologias Determinismo Os regionalistas são neo-
realistas e neonaturalistas pela visão crítica do real,
pela crueza na abordagem dos temas e pela
interpretação determinista. O homem reflete o meio.
4. Reformismo Há um claro apelo revolucionário. As
estruturas sócio-políticas que destroem o homem
podem ser mudadas. Instrumentalismo Escrever é um
ato político e de militância. A obra é um instrumento de
ação política, de interferência na sociedade, em busca
de reformas estruturais.
5. DIVISÃO DA PROSA: • INTIMISTA - Predomina o
interesse pela análise do mundo interior das
personagens e seus conflitos íntimos. Representantes
dessa vertente: Lúcio Cardoso e Dionélio Machado.
6. DIVISÃO DA PROSA: • URBANA - Cultivada desde o
Romantismo, a prosa urbana desse período focaliza o
homem/meio e homem/sociedade. Autores principais:
Érico Veríssimo, Dionélio Machado.
7. DIVISÃO DA PROSA: • REGIONALISTA – Predomina a
denúncia das injustiças sociais e dos problemas
econômicos do Nordeste, o drama dos retirantes da
seca e a vida sofrida da população pobre. O romance
social nordestino, de linha neorrealista, reúne a
produção literária mais importante da segunda fase do
Modernismo. A publicação de A bagaceira, de José
Américo de Almeida, em 1928, é o marco inicial dessa
tendência, cujos autores principais são Graciliano
Ramos, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Jorge
Amado.
8. AS NARRAÇÕES APRESENTAM: • PERSONAGEM: Sob a
perspectiva psicológica; • TEMÁTICA: Denúncia da
realidade agrária no Brasil; • LINGUAGEM: Mais
tradicional, com a presença de vocábulos regionais,
mistura de norma padrão e não-padrão.
9. Graciliano Ramos • RETRATO DO UNIVERSO
SERTANEJO (NORDESTINO) As personagens servem
para retratar a realidade coletiva. • ANÁLISE
PSICOLÓGICA: Latifundiário(fazendeiro) Autoritário,
banalizado pelo meio. Ex: São Bernardo -“Paulo
Honório” • ANÁLISE SOCIOLÓGICA: Caboclo limitado
intelectualmente e explorado socialmente. Ex.: Vidas
Secas – “Fabiano”
10. OBRAS: • FICCIONAL: ANGÚSTIA, CAETÉS, VIDAS
SECAS, SÃO BERNARDO. • AUTOBIOGRÁFICAS:
INFÂNCIA, MEMÓRIAS DO CÁRCERE. • VIDAS SECAS: •
Narrado em 3ª pessoa (único romance do autor com
essa característica). • Temática: seca, migração,
exploração e o abandono social, relação opressor e
oprimido. Relações entre dono de terras e o
trabalhador. • Personagens: Família de Fabiano
(retirantes)- sinhá Vitória, dois filhos( o menino mais
velho e o mais novo), Baleia (cadela); Patrão –
“Tomás”(força de exploração); “Soldado amarelo”
(representa a entidade governamental que oprime).
11. • VIDAS SECAS: • Narrado em 3ª pessoa (único
romance do autor com essa característica). • Temática:
seca, migração, exploração e o abandono social,
relação opressor e oprimido. Relações entre dono de
terras e o trabalhador. • Personagens: Família de
Fabiano (retirantes)- sinhá Vitória, dois filhos( o menino
mais velho e o mais novo), Baleia (cadela); Patrão –
“Tomás”(força de exploração); “Soldado amarelo”
(representa a entidade governamental que oprime).
12. • SÃO BERNARDO • Neorrealista: Relações críticas
quanto à sociedade; Análise da consciência do
indivíduo ( introspecção psicológica). • Forte tendência:
regionalismo • Forte marca dessa obra: reflexão sobre o
modo como sistema capitalista “coisifica” o homem
(busca pelo idealismo socialista)
13. RACHEL DE QUEIROZ • Tornou-se conhecida com a
publicação da obra: “O quinze” • Narrativa social:
efeitos da seca sobre o sertanejo; • Seca de 1915,
migração, desigualdade, a indiferença dos poderosos
diante da grave situação. • Vidas do interior cearense; •
Eixo narrativo central da obra: migração de Chico Bento
e sua família; • Eixo paralelo: amor impossível entre
Vicente(proprietário rural) e Conceição(moça culta da
cidade); • Conceição: busca feminina de autonomia em
uma sociedade patriarcal. • Outras obras: João Miguel,
Caminho das Pedras, As três Marias.
14. JOSÉ LINS DO REGO • FOCO: decadência da
estrutura social e econômica dos latifundiários e
engenhos da zona açucareira da Paraíba e
Pernambuco; • Início da modernização com a chegada
das usinas; • Concilia ficção e recordações da infância; •
Trata, em especial, das transformações sociais
profundas ocorridas no Nordeste: decadência dos
engenhos substituídos pelas usinas. • Algumas obras: o
Ciclo da cana-de-açúcar: Menino de engenho,
Doidinho, Banguê, Usina, Fogo morto. o Ciclo do
cangaço, do misticismo e da seca: Pedra bonita,
Cangaceiros. o Além de: O moleque Ricardo, Pureza e
Riacho doce, com elementos dos dois ciclos, entre
outros.
15. JORGE AMADO • FOCO DE INTERESSE: BAHIA -
Zona cacaueira e a cidade de Salvador. • A obra de
Jorge Amado tem diferentes fases: Regionalista e
denúncia social - Caracteriza-se pelo romance
engajado, algumas personagens encarnam ideais de
justiças e igualdade. Pertencem a esse período: Cacau,
Jubiabá, Capitães da areia, Terras do sem-fim, São
Jorge do Ilhéus. 2ª fase - Tem início com a publicação
de Gabriela cravo e canela, 1958. Fase mais
descompromissada em que defende o amor e a
liberdade, criando tipos ingênuos e exuberantes.
Quincas Berro D’Água, Dona Flor e seus dois maridos,
Tenda dos milagres. 3ª fase – Reutiliza fórmulas
antigas de sua produção, como figuras femininas,
velhas histórias da região cacaueira ou sincretismo
religioso da Bahia. Obras desta fase: Teresa Batista
cansada de guerra, Tieta do Agreste.
16. ÉRICO VERÍSSIMO • Regionalismo do Sul. • A obra do
autor costuma ser dividida em três fases: 1ª fase -
Caracteriza-se pelo registro do cotidiano da vida
urbana de Porto Alegre e pela apresentação de certos
valores morais, sociais e humanos decorrentes da
vigência de valores degradados. Obras: Clarissa, Música
ao longe, Olhai os lírios do campo, O resto é silêncio. •
2ª fase – Corresponde a O tempo e o vento, obra cíclica
que trata da formação do Rio Grande do Sul. • 3ª fase -
Caracterizada por uma postura mais universalista, mais
crítica e de engajamento social. Obras: O prisioneiro, O
senhor embaixador e Incidente em Antares.
17. Poesia de 30
18. • Os poetas de 30 são conscientes de que a
problemática do mundo em que vivemos é de natureza
política, ligadas ao capitalismo, gerando
desigualdades, contradições, mecanismos de opressão
e de desumanização e que a arte precisa denunciar.
19. •Os poetas dessa geração são chamados “poetas de
cosmovisão”, pois possuem aguda percepção do tempo
em que vivem e da necessidade de transformá-lo, pelos
caminhos escolhidos por sua sensibilidade poética.
20. Grupo festa Intimismo, introspecção, viagem
interior, sonho, fantasia, solidão, efemeridade,
fugacidade e influência do Simbolismo. Cecília
Meireles, Murilo Mendes, Jorge de lima Vinícius de
Morais. A chamada corrente espiritualista
21. Epigrama n. 2 És precária e veloz, Felicidade. Custas
a vir e, quando vens, não te demoras. Foste tu que
ensinaste aos homens que havia tempo, e, para te
medir, se inventaram as horas. Felicidade, és coisa
estranha e dolorosa: Fizeste para sempre a vida ficar
triste: Porque um dia se vê que as horas todas passam,
e um tempo despovoado e profundo, persiste.
22. Cecília Meireles Características • poesia delicada,
intimista, subjetiva, compassiva, reflexiva, filosófica; •
imagens naturais (mar, ar, areia, espuma, lua, vento); •
forte herança simbolista (neossimbolismo); • estados
de ânimo vagos e quase incorpóreos; • atmosfera de
dor existencial; • caráter passadista e pouco inovador; •
linguagem limpa e bem comportada; • versos curtos; •
tom melancólico e sereno.
23. Temática • a precariedade da existência humana; • a
fugacidade do tempo e dos bens materiais; • a falta de
sentido da vida; • a solidão a que o indivíduo está
condenado; • a distância, a perda, a falta; • a criação
artística; • a natureza.
24. Canção Pus o meu sonho num navio e o navio em
cima do mar; - depois, abri o mar com as mãos, para o
meu sonho naufragar Minhas mãos ainda estão
molhadas do azul das ondas entreabertas, e a cor que
escorre de meus dedos colore as areias desertas. O
vento vem vindo de longe, a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo meu sonho, dentro de
um navio... Chorarei quanto for preciso, para fazer com
que o mar cresça, e o meu navio chegue ao fundo e o
meu sonho desapareça. Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas, meus olhos secos como
pedras e as minhas duas mãos quebradas.
25. Canção – Cecília Meireles No desequilíbrio dos
mares, as proas giram sozinhas... Numa das naves que
afundaram é que certamente tu vinhas. Eu te esperei
todos os séculos sem desespero e sem desgosto, e
morri de infinitas mortes guardando sempre o mesmo
rosto Quando as ondas te carregaram meu olhos, entre
águas e areias, cegaram como os das estátuas, a tudo
quanto existe alheias. Minhas mãos pararam sobre o ar
e endureceram junto ao vento, e perderam a cor que
tinham e a lembrança do movimento. E o sorriso que
eu te levava desprendeu-se e caiu de mim: e só talvez
ele ainda viva dentro destas águas sem fim.
26. Memória Amar o perdido deixa confundido este
coração. Nada pode o olvido contra o sem sentido
apelo do Não. As coisas tangíveis tornam-se insensíveis
à palma da mão. Mas as coisas findas, muito mais que
lindas, essas ficarão.
27. Estilo • linguagem seca, exata, direta, precisa; •
poesia artesanal: trabalhada, elaborada e não fruto
apenas da inspiração momentânea; • antilirismo
intencional (poemas isentos de sentimentalismo ou
expressões enfáticas); • predomínio de versos livres; •
valorização de aspectos sonoros e visuais (a partir do
movimento concretista); • humor e poema-piada (mais
no início da carreira); • acentuada ironia.
28. Temática 1. Temática do Eu (autobiografia): • o
passado (lembranças da infância, da família, da terra
natal, de fatos marcantes em sua existência); • o amor
(questionamento, desencontro, dúvida). 2. Temática do
Mundo: • visão pessimista, desencantada do mundo; • a
solidariedade, o compromisso com a humanidade
sofredora; • a destruição (indagação metafísica, a
solidão humana, a perda, o nada). 3. Temática da
Metapoesia (a metalinguagem): • Indagação sobre a
função da poesia, ou mesmo de como fazê-la.
29. 4. Temática do questionamento existencial: • a
angústia do poeta e do homem; • a tentativa de
entender o mundo, integrar-se nele. 5. Temática da
retratação da realidade: • compromisso com o
presente; • retrato da realidade brasileira de diferentes
épocas. 6. Temática do tempo: • o compromisso de não
afastar-se do presente; • o passado que o persegue.
30. Carlos Drummond de Andrade 1 – Fase GAUCHE
Gauche humor, ironia e linguagem coloquial
caracterizam as obras: Alguma poesia (1930); Brejo das
almas (1934) O pessimismo, o isolamento, o
individualismo e a reflexão existencial 2- FASE SOCIAL
Tentativa de transformar o mundo. Sentimento do
mundo (1940); José (1942); Rosa do povo ( 1945) O
poeta se solidariza com os problemas do mundo,
pondo fim ao isolamento da fase anterior
31. Carlos Drummond de Andrade 3 – FASE FILOSÓFICA
Temas universais: vida e morte Fazendeiro do Ar
(1955); Vida passada a limpo (1959) Neologismos e
aliterações Poesia nominal Lição de coisas (1962) 4
– Síntese madura das anteriores / tempo de memórias
Os temas anteriores são retomados de forma mais
aprofundada “ Boitempo” “ Boitempo II” “ As
impurezas do branco” “ Amor Amores”
32. Poema da purificação Carlos Drummond de
Andrade Depois de tantos combates o anjo bom matou
o anjo mau e jogou seu corpo no rio. As água ficaram
tintas de um sangue que não descorava e os peixes
todos morreram. Mas uma luz que ninguém soube
dizer de onde tinha vindo apareceu para clarear o
mundo, e outro anjo pensou a ferida do anjo
batalhador.
33. A um Passarinho Para que vieste Na minha janela
Meter o nariz? Se foi por um verso Não sou mais poeta
Ando tão feliz! Se é para uma prosa Não sou Anchieta
Nem venho de Assis. Deixa-te de histórias Some-te
daqui!
34. CARACTERÍSTICAS DA OBRA Temática: • da
transcendência espiritual ao amor sensual • canto ao
amor e à mulher • o amor em suas múltiplas
manifestações: saudade, carência, desejo, paixão,
espanto 1ª fase • transcendental e mística; • angústia
existencial (solicitação da alma e do corpo – até 1936).
2ª fase • concepção mais realista da vida e do amor
(mundo material, impressões sensoriais, erotismo); •
inovações de forma e conteúdo.
35. Soneto de Fidelidade / Vinicius de Moraes De tudo
ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e
sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo
em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar
meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu
pesar ou seu contentamento E assim, quando mais
tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de
quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu
possa me dizer do amor (que tive): Que não seja
imortal, posto que é chama Mas que seja infinito
enquanto dure.
36. O mau samaritano Quantas vezes tenho passado
perto de um doente, Perto de um louco, de um triste,
de um miserável, Sem lhes dar uma palavra de consolo.
Eu bem sei que minha vida é ligada à dos outros, Que
outros precisam de mim que preciso de Deus Quantas
criaturas terão esperado de mim Apenas um olhar –
que eu recusei.
37. O ACENDEDOR DE LAMPIÕES – JORGE DE LIMA Lá
vem o acendedor de lampiões da rua! Este mesmo que
vem, infatigavelmente, Parodiar o sol e associar-se à
lua Quando a sombra da noite enegrece o poente! Um,
dois, três lampiões, acende e continua Outros mais a
acender imperturbavelmente, À medida que a noite,
aos poucos, se acentua E a palidez da lua apenas se
pressente. Triste ironia atroz que o senso humano
irrita: Ele, que doira a noite e ilumina a cidade, Talvez
não tenha luz na choupana em que habita. Tanta gente
também nos outros insinua Crenças, religiões, amor,
felicidade Como este acendedor de lampiões da rua!
38. Quem faz um poema abre uma janela. Respira, tu
que estás numa cela abafada, esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo - para que possas
profundamente respirar. Quem faz um poema salva um
afogado.

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