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Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de

Aspectos e Impactos

PTP-000773, Rev.: 03- 25/04/2018


Diretoria Emitente: Diretoria de Saúde e Segurança
Responsável Técnico: Cláudio Eduardo, Jorge Mascarenhas, Wanessa Santiago, Sofia Shellard
Área: Diretoria SS
Público Alvo: Vale
Necessidade de Treinamento: ( )SIM ( x )NÃO

Resultados esperados:

Realizar a Análise Preliminar de Riscos (APR) e a Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos


Ambientais a fim de:
 Identificar, avaliar e gerir os aspectos ambientais e situações de risco ambientais, sociais, de
saúde e de segurança e de violação de direitos humanos associados aos processos, produtos
e serviços da Vale;
 Identificar e estabelecer controles para prevenir e manter os aspectos ambientais e as
situações de risco ambientais, sociais, de saúde e de segurança e de violação de direitos
humanos em níveis toleráveis;
 Apresentar elementos chave de gerenciamento do Sistema de Gestão Integrado a serem
usados para a tomada de decisão;
 Prover recursos com base na priorização da classificação de riscos;
 Direcionar aos riscos de negócio as situações consideradas críticas.

Objetivo
Estabelecer diretrizes para a identificação, avaliação e gerenciamento de aspectos ambientais e
situações de risco ambientais, sociais, de saúde e de segurança e de violação de direitos humanos nas
áreas da Vale.

Aplicação:
Aplica-se à Vale em âmbito global, conforme NFN-0001: Norma de Planejamento, desenvolvimento e
gestão.

Referências:
Manual do Sistema de Gestão Integrado SSMA Vale.

Definições
 Análise de Risco: Consiste no desenvolvimento de uma estimativa qualitativa ou
quantitativa do risco de um determinado processo ou tarefa, com base em técnicas específicas para
identificação dos possíveis cenários acidentais, suas frequências e consequências associadas.
 Análise Preliminar de Riscos (APR): Técnica qualitativa de análise dos riscos associados
aos processos ou aos seus subprocessos.
 Aspecto ambiental significativo: é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental
significativo. (ISO 14001:2015).
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 Aspecto Ambiental1: elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização


que pode interagir com o meio ambiente (ISO 14001:2015). O aspecto ambiental pode ocorrer em
condições normais de operação, mas também associadas às condições anormais como manutenção,
transição de produto e outras.
 Cenário: conjunto formado pela situação de risco ou aspecto, suas causas e cada um dos seus
efeitos/impactos. Importante observar a área física e o processo onde a situação de risco ou aspecto
se materializará, para compor a correta análise do cenário.
 Ciclo de vida: estágios consecutivos e encadeados de um sistema produtivo (ou serviço), desde a
aquisição da matéria-prima ou de sua geração, a partir de recursos naturais, até a disposição final. Os
estágios do ciclo de vida incluem a aquisição da matéria-prima, projeto, produção, transporte/entrega,
uso, tratamento pós-uso e disposição final. (ISO 14001:2015)
 Condição anormal: condição não esperada durante a execução de uma tarefa, processo ou
atividade, ou que foge/ultrapassa os controles estabelecidos. Trata-se de um evento não esperado,
que apresenta potencial para causar alterações e/ou efeitos adversos ao meio ambiente e às
comunidades. Não demandam necessariamente aplicação de recursos vinculados ao PAE (Plano de
Atendimento à Emergência). Ex.: vazamentos de substâncias em pequena escala (ex.: água pelas
tubulações e registros, Gotejamento de óleo de máquinas, queda não-acidental de materiais, emissão
de gases por escape entre as paredes do forno, etc.
 Condição emergencial: condição representativa dos cenários de acidentes cujos efeitos são
de alta intensidade. Trata-se de um evento não esperado que requer na maioria dos casos, para
controle de seus efeitos, a aplicação de recursos e medidas previstos no PAE (Plano de Atendimento
à Emergência). Ex.: explosão do tanque de amônia, incêndios, etc.
 Condição normal: condição esperada, prevista em projeto, que ocorre em razão de um
processo, tarefa ou atividade rotineira (ex.: manutenção periódica, operação de mina) e não rotineira
(ex.: parada de manutenção, corte do fornecimento de eletricidade). Um aspecto ambiental pode ser
associado a uma condição normal.
 Controle de Mitigação: Processos, práticas, materiais, equipamentos ou produtos que
visam reduzir ou minimizar os efeitos/impactos adversos, relacionados às situações de risco ou
aspectos, visando mantê-los a níveis considerados aceitáveis. Estes controles têm ênfase na
minimização do efeito, uma vez que o efeito danoso já ocorreu. Exemplos de controles de mitigação:
bacia de contenção, sistema de combate a incêndio, etc.
 Controle de Monitoramento: Processos, práticas, materiais, equipamentos ou produtos que
visam acompanhar requisitos ou parâmetros pré-estabelecidos visando mantê-los em níveis
considerados aceitáveis. Exemplos de controles de monitoramento: HI-VOL, inspeções periódicas,
inspeção de segurança, rota ambiental, etc.

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Aspectos Ambientais:
- O consumo/uso de insumos industrializados ou naturais como, por exemplo: madeira (exceto dormentes e lenha de caldeira) e derivados,
produtos e substâncias químicas, alimentos, insumos de processos produtivos (exceto água, combustíveis fosseis e energia elétrica), não
devem ser considerados como aspectos ambientais neste documento. Se o consumo/uso destes não gerarem impactos diretos, ou seja,
gerarem somente impactos na etapa de produção/fabricação/transporte (exclusivamente fora do limite do empreendimento) e não houver
controles aplicáveis/influenciáveis pela Vale, estes não devem ser incluídos no gerenciamento de aspectos/impactos deste documento.
- Os aspectos ambientais associados à extração mineral e/ou toda cadeia de negócio da Vale e cujo impacto resulte no possível
"esgotamento do recurso mineral", devem possuir controles ao longo de toda cadeia. Por se tratar de atividade fim da Vale, os controles vão
desde o processo de licenciamento ambiental, com respaldo e aprovação de órgãos ambientais competentes, baseados em estudos
ambientais e controles dos meios físicos, bióticos, socioeconômicos, e vão até os controles operacionais já identificados no Levantamento de
Aspectos e Impactos de cada atividade da cadeia de negócio.
- Para atividades passadas, os aspectos são avaliados conforme PTP 000842 (Gestão de Passivos Ambientais) e para atividades futuras, os
aspectos serão trabalhados conforme PGS-002533 (Diretrizes de SSMA para a Gestão de Mudanças).

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 Controle de Prevenção: Processos, práticas, materiais, equipamentos ou produtos que evitam,


reduzem ou controlam uma situação de risco ou aspecto, os quais podem incluir: mudanças no
processo, isolamento, uso eficiente de recursos, substituição de materiais entre outros mecanismos
de controle. Estes controles atuam nas causas e evitam a ocorrência da situação de risco ou aspecto
ambiental. Exemplos de controles de prevenção: bloqueios elétricos, para-raios, sinalização,
armazenamento adequado, capacitação, manutenção de veículos, reuso de água/resíduos, etc.
 Controle Operacional: ações e/ou tecnologias aplicáveis a determinadas situações de risco e
aspectos associados aos processos, produtos e serviços de modo a mantê-los dentro dos parâmetros
aceitáveis definidos por padrões Vale, requisitos legais ou outros requisitos aplicáveis. Podem ser de
três tipos: controle de prevenção, controle de mitigação e controle de monitoramento.
 Direitos Humanos: Direitos e liberdades fundamentais de todo indivíduo, tais como: o direito
à vida, o direito de não ser discriminado, o direito ao trabalho, o acesso à educação, à garantia da
dignidade da pessoa humana, de condições de saúde e de bem-estar, entre outros. Esses direitos são
reconhecidos universalmente e estão formalizados nos 30 artigos na Declaração Universal dos
Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em vigência desde 1948.
 Equipe Multidisciplinar2: Composta por profissionais com experiência em operação,
manutenção, meio ambiente, saúde e segurança, relação com comunidades, suprimentos, relações
trabalhistas no processo ou na tarefa em análise; e sempre por um facilitador capacitado na
metodologia de análise a ser utilizada, que pode ser o organizador da seção de análise.
 Impacto Ambiental: modificação do meio ambiente, tanto adversa como benéfica, total ou
parcialmente resultante dos aspectos ambientais de uma organização. (ISO 14001:2015);
 Impacto Social3: mudança positiva ou negativa na sociedade, total ou parcialmente
resultante das decisões e atividades passadas e presentes relacionadas ao empreendimento.
 Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais (LAIA): Registro contendo os
aspectos e impactos ambientais identificados pela unidade operacional. Para fins deste procedimento,
esta técnica é chamada de Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais;
 Mudança do Clima: Mudança de clima que pode ser direta ou indiretamente atribuída à
atividade humana e que se soma àquela provocada pela variabilidade climática natural. Impactos que
já vem sido percebidos incluem, entre outros, o aumento da temperatura média da Terra, alterações
nos padrões de precipitação, aumento na frequência e/ ou intensidade de eventos climáticos
extremos, como ciclones, e aumento do nível do mar.
 Processo4: Conjunto de sub-processos inter-relacionados ou interativos que transformam
entradas em saídas.
 Risco: é a combinação da severidade da consequência de um evento ou exposição perigosa
com a frequência/probabilidade de ocorrência desta consequência.
 SIGRI: Sistema Integrado de Gerenciamento de Risco.
 Situação de risco: A situação de risco corresponde ao evento acidental relacionado com a
característica de um processo, uma atividade ou substância, que expressa a sua condição de causar
algum tipo de efeito às pessoas, instalações ou ao meio ambiente.

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Equipe Multidisciplinar: A composição da equipe que participa de uma determinada sessão de Análise de riscos é definida pelo
organizador da sessão e deve considerar as áreas e processos a serem endereçadas na sessão, a equipe deve ser a mínima suficiente para
que o trabalho seja eficiente.

3
Impacto Social: É importante considerar os impactos sociais gerados por aspectos ambientais, como por exemplo emissão de particulado e
consumo de água, que pode gerar incomodo à vizinhança.

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Processo: A NFN-0001 Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão deverá servir de base para a definição dos processos.
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Etapas do Processo:

1. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCOS/ASPECTOS/IMPACTOS

Este documento deverá ser aplicado para identificação, avaliações e gestão de Aspectos, Riscos e
Impactos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, nas áreas de influência das atividades da Vale. Este
documento também pode ser utilizado para identificação, avaliações e gestão dos riscos sociais, de
violação de direitos humanos, porém esta avaliação é facultativa. Também pode ser utilizado para
impactos financeiros e reputacionais, mas nestes casos necessita de maior aprofundamento.

Este processo serve para identificar o nível de risco 5 em todas as condições de operação (normais,
anormais e emergenciais), além da significância dos aspectos, a fim de que sejam implantados,
monitorados e mantidos controles operacionais de prevenção, monitoramento e/ou mitigação.

Os aspectos ambientais são oriundos de condições normais de operação, ou seja, são intrínsecos à
execução dos processos e atividades operacionais e administrativas, por exemplo: geração de resíduos,
consumo de água/energia, emissão de vibração, emissão de ruído, consumo de água, etc.

Os impactos ambientais e sociais representam a modificação (adversa ou benéfica) no meio


ambiente e comunidade resultante dos aspectos.

As situações de risco de SSMA descrevem a condição, que efetivamente libera a matéria ou a


energia necessária para iniciar a sequência de eventos que terminarão no efeito indesejado. Os efeitos
que decorrem da concretização das situações de risco são, por exemplo: lesões, doenças, fatalidades,
impactos ambientais e sociais, etc.

Os riscos são a combinação da frequência/probabilidade de ocorrência de um cenário acidental de


SSMA. Os riscos são classificados, em três tipos: Puro, Atual ou Residual:

O risco puro é conseguido ao avaliar o mesmo cenário sem os controles atualmente instalados.

O risco atual reflete a realidade, ou seja, o nível de risco considerando os controles atualmente
instalados e considerando a integridade e efetividade destes controles (considerando-se a
existência/eficiência ou inexistência/ineficiência dos controles de prevenção, monitoramento e mitigação
para os efeitos identificados).

O risco residual é o resultado que será obtido no futuro quando da implementação de controles
complementares sugeridos na análise de risco.

5
O nível de risco é identificado através da Matriz de Riscos existente na Norma de Função NFN-0001: Norma de Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão. A significância de um aspecto ambiental depende do seu nível de risco, sendo um aspecto considerado
significativo se seu nível de risco for maior que 30. Na base deste processo estão as análises e levantamentos para diagnósticos qualitativos e
quantitativos. Todas as abordagens com resultado qualitativo devem ser realizadas por uma equipe multidisciplinar conforme definido no PGS-
003123 - Diretrizes para o Gerenciamento de Riscos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente.

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1.1. METODOLOGIA
A metodologia para gerenciamento de aspectos e riscos passa pelos seguintes pontos principais:
1. Definição das fronteiras da área total a ser avaliada (instalações, área de projeto, etc.);
2. Coleta de informações sobre as instalações (conforme tabela 1) e sobre a região onde estão
inseridas (ex.: área de preservação, ecossistema e comunidades de entorno);
3. Mapeamento das áreas físicas e dos processos que ocorrem dentro destas áreas;
4. Aplicação da técnica de identificação e avaliação de riscos/aspectos/impactos para cada área e
processo, utilizando a planilha no Anexo 01 - Avaliação Preliminar de Riscos e Levantamento de
Aspectos e Impactos. Recomenda-se iniciar a elaboração a partir do levantamento de aspectos
e posteriormente incluir os riscos nas respectivas áreas e processos.
5. Elaboração da análise dos cenários;
6. Análise dos resultados6.

As informações da tabela 1 são necessárias para realização do passo 2.

- caracterização da área
- informações de projeto (isométricos / diagramas unifilares)
- fluxogramas de engenharia
- fluxogramas de processo
- memorial descritivo do processo/projeto
- layout das instalações
- especificação das utilidades
- informações sobre equipamentos (máquinas, tubulações,
válvulas, instrumentos, etc.)
Instalações/Processos
- descrição dos principais sistemas de proteção e segurança
- registro de incidentes
- programas de inspeção
- programas de manutenção
- registros de mudanças nos sistemas/equipamentos
- procedimentos operacionais
- caracterização das comunidades do entorno
- condições climáticas da região
- propriedades físico-químicas
Produtos utilizados nos processos
- características de periculosidade
(considerando as matérias- primas,
- informações técnicas sobre os produtos / inventários de
insumos, subprodutos e produtos
produtos
finais)
- Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico.

Tabela 1 – Exemplo de informações necessárias à aplicação da metodologia

1.1.1. UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA DE IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO DE ASPECTOS/


RISCOS/ IMPACTOS.
6
Aliado à análise dos resultados pode ser elaborado um relatório, com o seguinte escopo mínimo sugerido: Introdução, Objetivo da Análise,
Descrição dos Membros Participantes, Período da Realização do Estudo, Descrição do Sistema Analisado, Premissas Adotadas,
Recomendações e Conclusões.
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A identificação e avaliação de aspectos ambientais e situações de risco ambientais, sociais, de


saúde e de segurança e de violação de direitos humanos deve ser realizado através da planilha
apresentada no Anexo 017 deste documento. A seguir são explicados cada campo desta planilha.

- CABEÇALHO:
Além do nome da diretoria, unidade operacional ou projeto e informações da última atualização do
conteúdo (data e numero de revisão), o cabeçalho da planilha também consiste em:
 Responsável Técnico: citar o nome do responsável técnico da avaliação;
 Equipe: listar a equipe multidisciplinar que realiza a avaliação;
 Referências documentais: Informar os documentos de consulta utilizados (manuais técnicos,
fluxogramas, mapeamento de processo, descritivos, fichas de segurança, etc.).

O conteúdo dos demais campos deve ser preenchido conforme descrições a seguir.

- Coluna ÁREA:
Local (área física) onde se desenvolve a análise.

- Coluna PROCESSO*:
Informar o processo* que ocorre na área analisada. Importante basear a definição do processo no
mapeamento de processos existente e/ou conhecimento dos responsáveis locais.
Ex.: beneficiamento, peneiramento, transporte, secagem, manutenção, etc.

- Coluna TIPO DE EFEITO/IMPACTO:


Informar o tipo de impacto/efeito relacionado à causa avaliada, que pode ser:
 Saúde Ocupacional,
 Segurança,
 Meio Ambiente,
 Social e Direitos Humanos, A ferramenta no Anexo 01 deste documento permite a aplicação da
 Reputacional, metodologia também para estes tipos de efeitos, apesar do foco deste
 Financeiro, documento ser nos impactos/efeitos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente,
Social e Direitos Humanos.

- Coluna SITUAÇÃO DE RISCO / ASPECTO AMBIENTAL


Informar a situação de risco* ou aspecto ambiental* referente ao processo e a área em análise.
Na aba da planilha anexa intitulada “Apoio” estão listados os aspectos e situações de risco que
podem ser usados para preenchimento deste campo.

- Coluna CONDIÇÃO*:
Preferencialmente apenas preencher esta coluna se o tipo de impacto/efeito for de Meio
Ambiente, Social e de Direitos Humanos, informando o tipo de condição* à qual se refere o
aspecto ou situação de risco: Normal*; Anormal* ou Emergencial*.
- Coluna DETALHAMENTO:
Informar detalhes referentes à situação de aspecto e risco.

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Anexo 1 é a planilha de referência para a Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos. Quando esta
avaliação é gerenciada através do SIGRI, a planilha de saída (download) deste sistema, possui a mesma estrutura (colunas e conceitos),
porém apresenta referencias adicionais (outras colunas) que são para rastreabilidade do próprio sistema e não interferem na planilha de
referência.

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Ex1.: se a situação de risco é “vazamento de produto químico”, o detalhamento pode ser a


característica do produto, como “vazamento de amônia no tanque X”.
Ex2.: se o aspecto ambiental é geração de resíduos, o detalhamento pode ser a característica do
produto “geração de óleo usado”.

- Coluna CAUSA(S):
Informar o motivo pelo qual existe o aspecto ou situação de risco referente ao processo em
análise.
- Causas das situações de risco podem envolver falhas intrínsecas de equipamentos, falhas
humanas, condições climáticas adversas, entre outras.
Ex.: falhas mecânicas, falhas de instrumentação, desvios operacionais e de manutenção, etc.
- Causas dos aspectos8 podem envolver características do processo relativo à geração, à
emissão, à supressão, ao consumo ao longo do processo na execução de processos.
Ex.: descarte das embalagens (referente ao aspecto “geração de resíduos”); transporte de minério
nas correias transportadoras (referente ao aspecto “emissão de particulados”); etc.

- Coluna EFEITO/ IMPACTO*:


Informar qual efeito/ impacto* ocorre em decorrência do aspecto/situação de risco analisada.
Na aba da planilha anexa intitulada “Apoio” estão alguns exemplos que podem ser usados para
preenchimento deste campo.
OBS.: Deve ser avaliada a possibilidade de ocorrência de mais de um efeito/impacto para uma
mesma situação de risco/ aspecto9 .

- Colunas PROB/ FREQ (probabilidade/ frequência):


Informar o nível de probabilidade/ frequência de ocorrência da situação de risco ou o nível de
frequência com que ocorre o aspecto analisado.
OBS.: Descrições das possíveis frequências e probabilidades são mostradas na aba “ProbFreq”
da planilha do Anexo 01.

- Coluna SEV (Severidade):


Informar o nível de severidade do efeito/impacto em análise.
OBS.: Descrições das possíveis severidades são mostradas na aba “Severidade” da planilha do
Anexo 01.

IMPORTANTE: Avaliar a probabilidade de aumento da frequência/ severidade do evento (ou situação


de risco) no futuro próximo em decorrência da mudança do clima. Para tanto, consultar mapa/
ferramenta no Anexo 02 deste procedimento.

- Colunas RISCO*
Estas colunas não devem ser preenchidas, pois seu preenchimento é automático, indicando:

8
Muito se assemelha ao ‘Detalhamento’, porém podemos considerar no ‘Detalhamento’ características do produto e nas ‘Causa(s)’
características do processo.

9
Um aspecto/situação de risco pode ter mais de um tipo de impacto/efeito. Aspectos podem ser do tipo ambiental e as situações de risco
podem ser de vários tipos. Tipos de impacto/efeito diferentes devem ser tratados em linhas diferentes. Cenários com mesma situação de
risco/aspecto e mesmo tipo de efeito (ambiental, social, saúde, etc.) podem ter severidades diferentes, portanto tratam-se de cenários
diferentes e devem ser tratados em linhas diferentes.
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 Risco Puro: considerar que não existem controles implantados;


 Risco Atual: considerar os controles já implantados e operando em total eficiência;
 Risco Residual: considerar que os controles recomendados (colunas Recomendações) estarão
implantados e operando em total eficiência.

O nível de RISCO do cenário é obtido a partir da multiplicação do fator de frequência pelo fator de
severidade, conforme NFN-0001:
 BAIXO = nível de risco menor ou igual a 24;
 MÉDIO = nível de risco entre 26 e 64 (inclusive);
- Risco Puro: Demandam controles
 ALTO = nível de risco entre 72 e 104 (inclusive);
 MUITO ALTO = nível de risco maior ou igual 144. - Risco Atual: Demandam recomendações

Além do nível de risco, os ASPECTOS ambientais devem ser classificados quanto à sua
significância10 em:
- Puro: Demandam controles
 NÃO SIGNIFICATIVO = nível menor ou igual a 26;
 SIGNIFICATIVO = nível maior que 26 - Atual: Não necessariamente demandam
recomendações, considerando que os
controles atuais estejam adequados,
conforme a particularidade do processo
- Colunas CONTROLE DE PREVENÇÃO*:
Informar os controles com ênfase na prevenção da ocorrência da situação de risco/aspecto, ou
seja, que atuam nas causas identificadas.
 Coluna M: controles de prevenção já implantados para a situação de risco/aspecto analisado.
 Coluna S: controles de prevenção recomendados para a redução do risco ou prevenção do
impacto e que podem ser implantados futuramente.

- Colunas CONTROLE DE MONITORAMENTO*:


Informar os controles para observar se as condições estabelecidas estão dentro dos padrões
esperados.
 Coluna N: controles de monitoramento já implantados para a situação de risco/ aspecto
analisado.
 Coluna T: controles de monitoramento recomendados e que podem ser implantados
futuramente.

- Colunas CONTROLE DE MITIGAÇÃO*:


Informar os controles com ênfase na minimização do efeito/impacto.
 Coluna O: controles de mitigação já implantados para a situação de risco/aspecto analisado.
 Coluna U: controles de mitigação recomendados e que podem ser implantados futuramente.

IMPORTANTE: Os controles de prevenção, monitoramento e mitigação devem seguir a hierarquia de


controles (eliminação do risco, substituição, controle de engenharia, sinalização e advertência, controle
administrativo e equipamento de proteção individual ou coletivo).

- Coluna Aplicabilidade

10
A determinação da significância dos aspectos ambientais se dá na avaliação sem controles, ou seja, no PURO. Após a inserção dos
controles, mesmo que na análise continue SIGNIFICATIVO, não necessariamente devem-se propor Recomendações, mas deve considera-los
como oportunidades.
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Informar a quais áreas11 se aplica o cenário analisado.

- Coluna Observações
Inserir observações adicionais, que se queira, sobre o cenário analisado. Este campo é de livre
preenchimento, e pode ser utilizado nos casos em que haja uma dificuldade particular da equipe
em caracterizar a severidade ou a frequência/probabilidade do cenário. As informações que
levaram à conclusão da equipe devem ser registradas nesse campo para futura referência.

- Coluna PAE
Referenciar o Plano de Atendimento a Emergência no qual as medidas 12 informadas para controlar
as situações emergenciais de risco médio, alto e muito alto estão contempladas.

- Coluna Nº:
Numeração sequencial das linhas, onde cada linha representa um cenário. Ex.: 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...,
nº total de cenários identificados.

2. PERSPECTIVA DO CICLO DE VIDA:

Coerente com a perspectiva de Ciclo de Vida, a Vale identifica e avalia os aspectos ambientais sob sua
influência e considerando as seguintes etapas:

ENTRADAS ATIVIDADES SAÍDAS


Processos Antecedentes: Processos Produtivos e Processos Subsequentes:
Aquisição de matérias primas, Processos de Apoio. Transporte/Entrega de
insumos (produtos químicos, itens minério/pelota
de manutenção), transportes e (ao limite do escopo13) e
serviços Destinação de Resíduos

Os controles associados aos aspectos necessários estão aderentes aos procedimentos citados abaixo.
Os critérios utilizados para a definição dos controles estão associados à significância dos aspectos.
 Processos Antecedentes: Conforme PTP 000839 – Programa de Gestão de Produtos Químicos e
PTP 000851 – Gerenciamento de SSMA para Contratadas da Vale.
 Processos Produtivos e Processo de Apoio: Conforme este procedimento.
 Processos Subsequentes: Transporte/Entrega de Minério/Pelota no limite do escopo, seja na
própria gestão – conforme este procedimento, ou por empresas terceirizadas - PTP 000851 –
Gerenciamento de SSMA para Contratadas da Vale.
Destinação de Resíduos, conforme PGS 0001719 – Gerenciamento de Resíduos e PRO-019186 -
Homologação Ambiental de Empresas Destinatárias de Resíduos além de melhorias na gestão de
resíduos nas unidades operacionais, conforme seus respectivos programas de gestão ambiental.

Para Projetos, considera-se os controles propostos pelos Estudos de Impacto Ambiental.

11
Em um cenário pode ocorrer a interface de vários processos, e portanto, mais de uma gerência. Assim, a gestão deste cenário de riscos
envolve mais de uma gerência que precisam ser envolvidas no plano de ação da recomendação (ou recomendações) deste cenário.
12
Medidas podem ser os recursos para atendimento às emergências, informadas na coluna de Controle de Mitigação.
13
Limite do escopo: Embarque/entrega de minério ou pelota pelo site, seja no pátio de armazenamento ou no transporte, onde estas
atividades ocorrerem sob a responsabilidade da Vale.

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Anexos
 Anexo 01: Ferramenta de Avaliação Preliminar de Riscos e Levantamento de Aspectos e Impactos
(APR + LAIA).
 Anexo 02: Apoio à consideração de variáveis de mudança do clima na Avaliação Preliminar de
Riscos e Levantamento de Aspectos e Impactos (APR + LAIA).

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