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Governança corporativa
Uma das definições de governança corporativa trata o conceito como a forma de influenciar as organizações
sobre a alocação de recursos e retornos.
Segundo o IBGC (2019), há quatro princípios básicos fundamentais para a boa governança corporativa:
Gerenciamento de riscos
Todas as atividades desenvolvidas por uma organização detêm um certo grau de risco. Por esse motivo, eles
devem ser gerenciados para serem identificados, analisados e avaliados quanto à necessidade de alteração após o
tratamento dado ao risco mapeado (ABNT, 2009).
Os cuidados necessários para a alocação dos recursos e o exercício da governança corporativa passam pelo
gerenciamento de riscos, pois é neste momento que o gestor mapeará as melhores oportunidades para investir
os retornos. Serão escolhidas, portanto, as que representam o menor grau de risco/incerteza.
Compliance
O compliance é uma das ferramentas essenciais para a governança corporativa, já que, ao fortalecer o ambiente
de controle interno da instituição, permite que a prestação de contas (um dos princípios da governança
corporativa) seja realizada. Além disso, ele monitora a conformidade com os regulamentos e as políticas
internas, o que resulta em credibilidade do mercado e aumenta a transparência da organização, atendendo,
assim, a mais um princípio básico da governança corporativa (BLOK, 2017).
Para que a efetivação do compliance seja possível, ele deve estar baseado em três pilares: Gestão ética dos
negócios (alta administração); ações em conformidade com as determinações estabelecidas (atuação em âmbito
operacional); e avaliação do estado de adesão a essa política (ter respaldo na cultura organizacional) (BLOK,
2017).
Este sistema de solução tem como objetivo obter informações de qualidade e operacionalidade necessárias e
suficientes para a realização da gestão dos negócios e da governança.
Sobre o gerenciamento de riscos, resgatamos o conceito de risco estabelecido pela ISO 31000:2009: o efeito da incerteza
sobre os objetivos da organização (ABNT, 2009). Por esse motivo, é necessário destacar a importância desse gerenciamento
para qualquer tipo de organização, uma vez que os riscos são inerentes à execução das atividades e a ocorrência deles está
relacionada a algum dano, trazendo, consequentemente, prejuízos para as empresas. Por isso, a boa governança corporativa
não pode deixar de gerenciá-los para prevenir ou evitar perdas.
Não há como garantir a ocorrência dos riscos mapeados. Porém, como existe alguma chance de eles ocorrerem, a
organização deve agir para encontrar os meios para reduzi-los ou minimizar os impactos deles. Portanto, os riscos devem ser
avaliados quanto à probabilidade de ocorrência e ao impacto deles. Em ambos os casos, os riscos devem ser classificados
como altos, médios ou baixos (ROCHA JÚNIOR; GIZZI, 2018).
O GRC não necessariamente levará à diminuição dos custos com o estoque e à automatização da produção, pois
seu foco é a mudança no padrão de comportamento e no desenvolvimento de uma nova cultura organizacional
pautada em valores éticos e morais.
a) Impossibilita a ocorrência de eventos não esperados nos resultados financeiros que podem afetar o prestígio da instituição
e a imagem da marca.
b) Impede práticas frágeis de gestão que podem gerar um aumento do custo de capital.
d) Dificulta custos indevidos resultantes de controles duplicados quando a atividade de compliance não age de maneira
proativa.
O foco do GRC é a mudança no padrão de comportamento e no desenvolvimento de uma nova cultura na própria
organização, não nas empresas concorrentes