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IP035 – SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE

CASO PRÁTICO
“Risco”

Nome: Zenaida Patrícia Ngongo Caluve


Data: 27/03/2024

A norma ISO 900:2015 enfatiza bastante a questão do risco empresarial. Embora


possa parecer inovador, já faz tempo que este tema é abordado, como é possível
verificar neste link: http://fnbr.es/3zl

Uma vez realizada a leitura do artigo mencionado, responda as perguntas abaixo:

1- Diferenças entre a situação atual do risco empresarial e a do exposto no


artigo.

Atualmente, a gestão de risco empresarial, utilizando como base de comparação,


o modelo de gestão ISO 9001:2015 apresenta semelhanças com a gestão de risco
empresarial referida no artigo, estas semelhanças incluem o foco em um
planejamento estratégico para identificar e determinar as ameaças e
oportunidades internas e externas; uma perspetiva integral; acompanhamento e
supervisão das medidas corretivas ou preventivas; uma gestão dinâmica e
contínua entre outros. Entretanto relativamente as diferenças entre uma e outra,
fundamenta-se sobretudo nas limitações descritas no artigo em questão, neste
sentido, sobre Gestão de Risco empresarial (ERM em Inglês) destacamos os
seguintes aspetos:

- A necessidade de um diretor geral de risco e comité de supervisão;

- A utilização de um modelo de maturidade para avaliar o estado da Gestão de


risco empresarial (ERM);

- A dificuldade para manter a eficácia do sistema depois do primeiro ano;


Dificuldade para aproveitar todas as oportunidades;

- Não há menção sobre sua certificação;

- Possíveis limitações ao integrar com outros sistemas da empresa;

- Custo-benefício;

Diferentemente da gestão de risco empresarial baseada na norma ISO, que é


realizada através de um sistema de gestão de qualidade de produtos bens e
serviços e, destacam-se os seguintes aspetos:

- Foco na actividade da empresa e suas interligações;

- Gestão de risco realizada em função do contexto da organização, o


planejamento estratégico a validação dos processos e a melhoria contínua;

- A estrutura possibilita uma gestão eficaz e proactiva de todas as partes


envolvidas na catividade empresarial, não existe obrigatoriedade da figura de o
Diretor Geral de risco e comité de supervisão;

- Não requer um modelo de maturidade para avaliar o estado do sistema, o


modelo é avaliado com base a metodologia de melhoria contínua, de Deming
(Planejar, Fazer, Checar e Agir);

- A gestão de risco está dentro do sistema de gestão de qualidade e o sistema em


si é certificável;

- As oportunidades são bem mais aproveitadas;

- O anexo SL através da estrutura de alto nível, simplifica a integração com outros


sistemas ISSO;

- Em relação ao custo-benefício, o modelo baseado na ISO apresenta mais


vantagens que o ERM ao reduzir significativamente as suas limitações;
2- Explique como isso seria justificado para um diretor geral a necessidade
de um diretor de riscos.

Perante a necessidade de justificar a contratação de um diretor de risco, diria que


de forma autónoma, a alta direção não consegue tomar decisões que podem
porventura afetar a sobrevivência da organização. Nesse sentido é importante
conhecer tanto interna como externamente os riscos ou incertezas associadas a
actividade, dispor de um plano de mitigação de riscos e medidas de controle. Do
mesmo modo, a figura de um diretor de riscos nos permitiria cumprir os
requerimentos legais outros requisitos e objetivos da empresa, nos permitiria ainda
confirmar se o processo de gestão de risco empresarial está em execução em
cada unidade de acordo com a política e abordagem de gestão de riscos
aprovadas, bem como colaborar com outros auditores internos e externos para
que estes confiem o produto fornecido pelo processo de gestão de risco
empresarial para fins de planejamento e execução de auditoria. Esta contratação
estaria inserida numa perspetiva de visão estratégica do futuro, o que nos
permitiria igualmente poder responder de maneira eficaz as eventualidades que
possam surgir e aproveitar melhor as oportunidades.

Uma gestão de risco adequada e eficaz seria muito bem recebida pelos
trabalhadores e demais grupos de interesse. Em suma, nos ajudaria a ser
competitivos e assegurar a nossa posição no mercado. Será responsabilidade do
diretor de risco a gestão de risco da empresa e respetiva assessoria á alta
direção.
3- Quais são as vantagens e inconvenientes de usar um software na gestão
de riscos?

Sendo o software de gestão de riscos, uma plataforma de monitoramento que


permite acompanhar o estado dos processos operacionais, bem como consultar e
armazenar documentos, permite também uma visualização centralizada e eficiente
dos riscos a serem geridos, a utilização do mesmo tem algumas vantagens e
inconvenientes, listados abaixo:

Vantagens:

*Ganho de tempo;

*Automatização dos processos da empresa;

*Análise otimizada dos riscos;

*Monitoramento constante;

*Integração de dados;

*Promove a transparência dos processos;

*Permite o foco em decisões estratégicas;

Inconvenientes:

*Complexidade;

*Incompatibilidade com o processo real em alguns casos, fazendo com que no


momento da implantação do software algumas informações importantes escapem;

*Incompatibilidade com outros softwares usados pela empresa;

*Necessidade de atualizações para um bom funcionamento;

*Custo e manutenção;
REFERÊNCIAS

[1] FUNIBER. Contexo geral da qualidade.Sistemas de gestaõ de


qualidade.Mestrado em gestão integrada: Meio ambiente,qualidade e prevenção.

[2] PAULA BAPTISTA,2018. Conheça os benefícios da gestão de riscos ISO


31000.Verde Ghaia.

Web Link: https://www.verdeghaia.com.br/blog/blog-conheca-os-beneficios-da-


gestao-de-riscos-iso-31000/

[3] ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR ISSO 3100:


Gestão de riscos,princípios e directizes.Rio de Janeiro: ABNT,2009.

[4] SEAN DE LA ROSA,2007. Cómo avanzar en la Gestíon de riesgo empresarial


(ERM) Web Link: https://www.theia.org.com

[5] LEO CAVALCANTI,2022. O que é gestão de riscos? Para que serve?


Web Link: https://www.linkana.com/blog/o-que-e-gestao-de-risco

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