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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS PONTA GROSSA


CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

GABRIEL ANGELO SANTOS

RESUMO DAS RESOLUÇÕES AMBIENTAIS

PONTA GROSSA
2023
GABRIEL ANGELO SANTOS

RESUMO DAS RESOLUÇÕES AMBIENTAIS

Trabalho apresentado à disciplina Tratamento de


Resíduos Líquidos e Gasosos do Curso de
Engenharia Química da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, Campus Ponta Grossa.

Prof. Dr. César Augusto Canciam

PONTA GROSSA
2023
RESUMO DAS RESOLUÇÕES AMBIENTAIS

• Resolução CONAMA nº 357 :


A Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005, é um importante documento
legal no contexto ambiental brasileiro que estabelece diretrizes e normas relacionadas à
classificação dos corpos de água, seu enquadramento, bem como as condições e padrões para o
lançamento de efluentes.

1. Classificação dos Corpos de Água: A resolução define critérios e parâmetros para a


classificação dos corpos de água do país em diferentes categorias, como águas doces, salinas,
salobras e salmouras. Essa classificação é fundamental para a gestão e monitoramento dos
recursos hídricos.

2. Enquadramento dos Corpos de Água: Estabelece diretrizes para o enquadramento dos corpos
de água em classes de qualidade, levando em consideração aspectos como o uso múltiplo, a
preservação dos ecossistemas aquáticos e a qualidade da água para abastecimento público.

3. Padrões de Qualidade da Água: Define limites máximos permitidos de poluentes e


parâmetros físico-químicos que os corpos de água devem atender, com o objetivo de proteger
a qualidade da água para diversos usos, incluindo consumo humano, recreação, piscicultura,
entre outros.

4. Lançamento de Efluentes: Estabelece condições e padrões para o lançamento de efluentes


líquidos e resíduos em corpos de água, incluindo limites de concentração de substâncias
poluentes e diretrizes para o tratamento prévio dos efluentes.

5. Proteção dos Ecossistemas Aquáticos: A resolução enfatiza a importância da preservação dos


ecossistemas aquáticos e estabelece medidas para proteger a biodiversidade e manter a
integridade dos ambientes aquáticos.

6. Monitoramento Ambiental: Define a necessidade de monitoramento constante da qualidade


da água e a obrigação de órgãos ambientais em acompanhar o cumprimento dos padrões
estabelecidos.
7. Responsabilidades dos Órgãos Ambientais: A resolução atribui aos órgãos ambientais a
responsabilidade de fiscalizar o cumprimento das normas, conceder licenças ambientais e
adotar medidas corretivas em caso de não conformidade.

Em resumo, a Resolução CONAMA nº 357 de 2005 é um instrumento legal essencial


para a gestão ambiental dos recursos hídricos no Brasil. Ela estabelece diretrizes claras para a
classificação e monitoramento dos corpos de água, visando à proteção da qualidade da água e
à preservação dos ecossistemas aquáticos. Além disso, regula o lançamento de efluentes para
evitar a poluição dos cursos d'água e promove a sustentabilidade na gestão dos recursos hídricos
do país.

• Resolução CONAMA nº 393 :

1. Descarte Contínuo de Água de Processo ou de Produção: A legislação aborda a necessidade


de regulamentar o descarte contínuo de água de processo ou de produção em plataformas
marítimas de petróleo e gás natural. Isso é relevante, uma vez que essas operações industriais
geram água como subproduto, e seu descarte pode afetar negativamente o meio ambiente
marinho.

2. Complementação da Resolução CONAMA nº 357/05: Esta legislação atua como um


complemento à Resolução CONAMA nº 357/05, que estabelece diretrizes gerais para o
enquadramento e a qualidade das águas no Brasil. Portanto, ela fornece regras específicas para
o descarte de água em plataformas offshore, considerando as peculiaridades desse ambiente.

3. Proteção do Meio Ambiente Marinho: A regulamentação visa proteger o meio ambiente


marinho, estabelecendo padrões e critérios para o descarte de água de processo ou de produção.
Isso é fundamental para evitar a contaminação dos ecossistemas marinhos e garantir a
sustentabilidade das operações de petróleo e gás no mar.

4. Diretrizes e Procedimentos: A legislação também pode conter diretrizes e procedimentos


específicos relacionados ao monitoramento, tratamento e autorização para o descarte de água
de processo ou de produção em plataformas marítimas.
Em resumo, a legislação mencionada tem o propósito de regulamentar o descarte
contínuo de água em plataformas de petróleo e gás no ambiente marinho, assegurando a
conformidade com as normas ambientais, a proteção dos ecossistemas marinhos e a
continuidade das atividades industriais de forma sustentável. Além disso, ela se integra à
Resolução CONAMA nº 357/05, que estabelece diretrizes mais amplas para a gestão da
qualidade da água no Brasil.

• Resolução CONAMA nº 397 :


1. Modificação de Critérios de Classificação dos Corpos de Água: A Resolução CONAMA nº
397 altera o inciso II do § 4º e a Tabela X do § 5º do artigo 34 da Resolução CONAMA nº
357/05. Essas modificações têm a finalidade de ajustar os critérios de classificação dos corpos
de água, que são fundamentais para a gestão e monitoramento dos recursos hídricos.

2. Inclusão de Parágrafos Adicionais: A legislação também acrescenta os parágrafos 6º e 7º ao


artigo 34 da Resolução CONAMA nº 357/05. Esses parágrafos podem conter diretrizes
específicas, procedimentos ou condições relacionadas à classificação dos corpos de água e aos
padrões de lançamento de efluentes.

3. Correlações com Outras Resoluções: A Resolução CONAMA nº 397 menciona que suas
alterações têm correlações com a Resolução CONAMA nº 410/09, indicando que outras
resoluções posteriores podem ter modificado ou complementado as disposições desta
legislação.

Em resumo, a Resolução CONAMA nº 397 de 2008 é uma legislação que promove


ajustes e modificações nos critérios de classificação dos corpos de água e nos padrões de
lançamento de efluentes estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 357/05. Ela pode conter
diretrizes adicionais e condições específicas relacionadas à gestão ambiental dos recursos
hídricos no Brasil. Essas alterações visam à melhoria da qualidade da água e à proteção dos
ecossistemas aquáticos.

• Resolução CONAMA nº 410 :


A Resolução nº 410, de 4 de maio de 2009, prorroga o prazo para a complementação das
condições e padrões de lançamento de efluentes estabelecidos nas Resoluções nº 357/2005 e
nº 397/2008 do CONAMA. Essa prorrogação permite mais tempo para que as partes
envolvidas se ajustem às regulamentações e atendam aos requisitos estabelecidos para o
lançamento de efluentes, com o objetivo de proteger o meio ambiente e manter a qualidade da
água.

• Resolução CONAMA nº 420 :

A Resolução nº 420, de 28 de dezembro de 2009, estabelece critérios e valores orientadores


de qualidade do solo relacionados à presença de substâncias químicas. Além disso, ela fornece
diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas que tenham sido contaminadas por essas
substâncias devido a atividades humanas.

Essa legislação tem como principais objetivos:


1. Definir padrões e critérios de qualidade do solo: A resolução estabelece valores
orientadores que indicam os limites aceitáveis de concentração de substâncias
químicas no solo, com o propósito de proteger a saúde humana e o meio
ambiente.
2. Abordar a contaminação do solo: Ela trata das áreas que foram contaminadas
como resultado de atividades humanas, como a industrialização, e fornece
diretrizes para o manejo e a recuperação dessas áreas, visando à redução dos
riscos à saúde e ao ambiente.
3. Estabelecer diretrizes para a gestão de áreas contaminadas: A resolução orienta
as autoridades ambientais e outros envolvidos na gestão de áreas contaminadas
sobre as medidas a serem tomadas para identificar, avaliar e remediar a
contaminação do solo.

Em resumo, a Resolução nº 420/2009 tem como objetivo principal regulamentar a qualidade


do solo em relação a substâncias químicas e fornecer diretrizes para o gerenciamento de áreas
contaminadas devido a atividades humanas. Isso contribui para a preservação do meio
ambiente e a prevenção de riscos à saúde pública.

Resolução CONAMA nº 430 :

1. Enquadramento dos Corpos de Água: A resolução define critérios para classificar os


corpos de água, como rios, lagos e reservatórios, em diferentes categorias,
considerando sua qualidade e uso. Isso é fundamental para a gestão e monitoramento
dos recursos hídricos.

2. Padrões de Qualidade da Água: Estabelece limites máximos permitidos para diversos


parâmetros físico-químicos e biológicos na água, com o objetivo de proteger a
qualidade da água para diversos usos, incluindo abastecimento público, recreação e
preservação da vida aquática.

3. Controle de Efluentes: A resolução define normas e padrões para o lançamento de


efluentes líquidos e resíduos em corpos de água, incluindo limites de concentração de
substâncias poluentes e diretrizes para o tratamento prévio dos efluentes.

4. Preservação dos Ecossistemas Aquáticos: Enfatiza a importância da preservação dos


ecossistemas aquáticos e estabelece medidas para proteger a biodiversidade e manter a
integridade dos ambientes aquáticos.

5. Monitoramento Ambiental: Define a necessidade de monitoramento constante da


qualidade da água e a obrigação de órgãos ambientais em acompanhar o cumprimento
dos padrões estabelecidos.

Resolução CONAMA nº 460 :

1. Substâncias Químicas Naturalmente Presentes: O artigo 8º da Resolução CONAMA nº


420/2009 foi modificado para estabelecer um prazo para os órgãos ambientais
competentes dos Estados e do Distrito Federal estabelecerem os Valores de Referência
de Qualidade (VRQ) do solo para substâncias químicas naturalmente presentes. Esses
VRQ são parâmetros que indicam os limites aceitáveis de concentração de substâncias
químicas no solo. O prazo para essa definição é até dezembro de 2014.

2. Monitoramento e Relatórios Trimestrais: A Resolução determina que os Estados e o


Distrito Federal devem informar trimestralmente ao Ministério do Meio Ambiente e
ao Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA os resultados das ações adotadas
para cumprir o estabelecido no artigo anterior.

Essas modificações visam aprimorar e ajustar as diretrizes relacionadas à qualidade do


solo e ao gerenciamento de áreas contaminadas em conformidade com as
preocupações ambientais e as necessidades de controle e monitoramento. A Resolução
nº 460 entrou em vigor na data de sua publicação.

• Resolução CONAMA nº 463 :

1. Definições: A resolução fornece definições importantes, incluindo o que é


considerado um remediador, como biorremediador, bioestimulador, remediador
químico ou físico-químico, fitorremediador, agente de processo físico, entre outros.

2. Registro e Controle: A comercialização e uso de remediadores estão sujeitos ao


registro junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA). Esta resolução estabelece requisitos e procedimentos para o
registro.

3. Dispensa de Registro: Bioestimuladores, fitorremediadores (desde que não


compostos por espécies exóticas) e agentes de processos físicos estão dispensados da
obtenção de registro.

4. Autorização do Uso: O uso de remediadores depende de prévia autorização do


órgão ambiental competente.

5. Importação: A importação de remediadores só pode ser realizada pelo titular do


registro ou por terceiros autorizados, após anuência prévia do IBAMA.

6. Regulamentação do Uso: Os biorremediadores, remediadores químicos e físico-


químicos devem exibir rótulos com instruções e restrições de uso.
7. Responsabilidade pelo Registro: As informações apresentadas no processo de
registro de remediadores devem ser mantidas atualizadas e são de responsabilidade do
registrante durante o processo e do titular do registro após a emissão.

8. Cancelamento de Registro: O registro de um remediador será cancelado se houver


constatação de modificação não autorizada.

9. Revogação: Esta resolução revoga a Resolução CONAMA nº 314/2002.

A Resolução nº 463 tem o objetivo de estabelecer diretrizes e regulamentações para a


utilização de remediadores em ações de recuperação ambiental, visando à prevenção e
mitigação dos impactos causados por vazamentos de substâncias potencialmente
poluidoras e atividades contaminantes. Ela entrou em vigor na data de sua publicação,
que foi em 30 de julho de 2014.

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