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Edição: 15 - 4° Trimestre de 2023

Até os Confins da

Subsídios Bíblicos para


a Escola Dominical
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👉Edição: 15, 4° trimestre de 2023
4° trimestre de 2023 Revista: Cristão Alerta

Lições Bíblicas - 4° trimestre de 2023

Comentarista CPAD: Pr. Wagner Tadeu dos santos Gaby

Subsídios Bíblicos EBD | 4° trimestre de 2023

Jair Alves é Evangelista da Assembleia


de Deus, ministério do Belém, SP. É
Graduado em Teologia, professor e
Fundador da Escola Teológica ECB,
Editor chefe da Revista
Digital Cristão Alerta,
revista especializada em
subsídios para a Escola
Dominical – Classe
Adultos – CPAD.

Subsídios: Ev. Jair Alves


4° trimestre de 2023 Revista: Cristão Alerta

Palavra do Editor
A Revista Digital Cristão Alerta é uma fonte confiável de
estudos e pesquisas para aqueles que desejam
expandir seus conhecimentos em áreas como a
Escola Bíblica Dominical e teologia.
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professores quanto para alunos que desejam
enriquecer suas aulas e apresentações.

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estudos e pesquisas de alta qualidade para
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Dominical.

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aos temas das lições bíblicas para adultos.
❑ Eles não substituem a revista da Escola
Dominical da CPAD.
❑ Em vez disso, os subsídios devem ser
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preparar as aulas.

Boa leitura
Jair Alves – Editor Geral
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Subsídios Bíblicos
Lição 1 A Grande Comissão: Um Enfoque Etnocêntrico
Lição 2 Missões Transculturais: À sua Origem na
Natureza de Deus
Lição 3 Missões Transculturais no Antigo Testamento
Lição 4 Missões Transculturais no Novo Testamento
Lição 5 Uma Perspectiva Pentecostal de Missões
Lição 6 Orando, Contribuindo e Fazendo Missões
Lição 7 A Responsabilidade da Igreja com os Missionários
Lição 8 Missionários Fazedores de Tendas
Lição 9 A Igreja e o Sustento Missionário
Lição 10 O Desafio da Janela 10/40
Lição 11 Missões e a Igreja Perseguida
Lição 12 O Modelo de Missões da Igreja de Antioquia
Lição 13 O Propósito de Missões
Lição 14 Missões e a Volta do Senhor Jesus

Artigos

Nós, os salvos, nos reconheceremos nos céus?.....144


Diversidade Cultural e a Grande Comissão...........148
O caráter missionário de Deus.............................152
Termos missiológicos relacionados à cultura........155
A Importância dos Sentidos no Aprendizado: Ouvir,
Ver e Fazer...........................................................159

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Subsídios Lição 1

A Grande Comissão: Um
Enfoque Etnocêntrico

LEITURA BÍBLICA Mateus 28.19,20;


Marcos 16.15-18

E disse-lhes: Ide
VERSÍCULO CHAVE por todo o mundo,
pregai o evangelho a
toda criatura
(Mc 16:15 ARC).

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INTRODUÇÃO
TOME NOTA
A Grande Comissão,
registrada em Mateus A Grande Comissão é um
28:18-20, é um dos pilares termo que se refere à
fundamentais do instrução dada por Jesus
cristianismo, delineando a Cristo aos seus discípulos
missão global dada por após a sua ressurreição e
Jesus aos seus discípulos. antes de sua ascensão
Nesse mandato divino, aos céus, conforme
Jesus os comissionou a registrado nos
fazer discípulos de todas evangelhos,
as nações, batizando-os e especialmente em Mateus
ensinando-lhes todas as 28:18-20.
coisas que Ele ordenou.

I. COMPREENDENDO A GRANDE COMISSÃO

1. O Poder de Jesus sobre Todo o Cosmos.


Ao afirmar "É-me dado todo o poder no céu e na terra."
(Mateus 28:18), Jesus estabelece uma declaração
profunda e teológica.

Essa afirmação ressoa com o contexto messiânico e


realça a sua divindade. Ela ecoa as palavras do Salmo
2:6-8, que proclama que Deus entregou ao Messias o
domínio sobre as nações. Nesse sentido, Jesus está se
apresentando como o Rei supremo sobre todas as
coisas, tanto no plano celestial quanto terreno. Essa
autoridade cósmica é crucial para a validade e o
sucesso da missão dada aos discípulos.

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2. A Fundamentação da Missão na Autoridade
de Jesus.
A autoridade universal de Jesus é a base sobre a
qual a Grande Comissão é fundamentada. A missão
transcende as fronteiras físicas, culturais e étnicas
porque é guiada pela autoridade do Rei que governa
sobre todas essas dimensões.
A Grande Comissão não é uma tarefa meramente
humana; é uma ordem divina para engajamento ativo
na expansão do reino de Deus. A autoridade de Jesus
não só garante a validade da missão, mas também
oferece confiança aos discípulos enquanto enfrentam
desafios e adversidades.

3. A Universalidade da Missão Transcultural.


A expressão "fazer discípulos de todas as nações"
(Mateus 28:19) destaca a abrangência da missão. O
texto de Mateus 28:19 é um dos mais importantes da
Bíblia para a missão transcultural. Nessa passagem,
Jesus Cristo ordena aos seus discípulos que "façam
discípulos de todas as nações". O termo "nações" (em
grego, "ethnē") se refere a todos os povos, grupos
étnicos e culturais.
Deus ama todas as pessoas,
independentemente de sua cultura ou etnia. Ele
deseja que todos sejam salvos e tenham uma vida
eterna (João 3:16; 1 Timóteo 2:3-4)
A mensagem do Evangelho e a missão de
compartilhá-la não se limitam a uma cultura, etnia ou
local específico. A missão transcultural abrange todas
as nações, culturas e grupos étnicos.
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II. A DIVERSIDADE CULTURAL NO PLANO DE DEUS

Diversidade cultural no plano de Deus" significa


que Deus queria que as pessoas fossem diferentes
em suas maneiras de viver, falar e fazer coisas.
1. A Criação da Diversidade Cultural por
Design Divino.
No início da narrativa bíblica, vemos Deus criando
o ser humano à Sua imagem e semelhança (Gênesis
1:27). Isso implica que cada pessoa carrega um valor
inerente, independentemente de sua origem étnica.
No entanto, a história de Babel em Gênesis 11:1-9
destaca a diversidade linguística e cultural que surgiu
quando as pessoas se espalharam pela terra. Em vez
de ver isso como um castigo, podemos interpretar
essa diversidade como parte do plano de Deus para a
humanidade, refletindo Sua criatividade e propósito
em permitir que diferentes culturas floresçam.

2. A Universalidade da Redenção.
A diversidade cultural também é evidente na
universalidade do plano redentor de Deus. A
promessa feita a Abraão, de que ele seria uma bênção
para todas as nações (Gênesis 12:3), revela o
propósito divino de abençoar a humanidade por meio
da diversidade cultural. Essa promessa culmina em
Jesus Cristo, que é o cumprimento dessa bênção
universal. A linguagem diversa falada no dia de
Pentecostes (Atos 2) demonstra como o Espírito Santo
transcendeu barreiras linguísticas para compartilhar
o evangelho.

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3. O Cultivo da Humildade e Aprendizado.
A diversidade cultural também serve como uma
oportunidade para os crentes cultivarem a humildade
e o aprendizado mútuo. Ao interagir com pessoas de
diferentes origens, somos desafiados a deixar de lado
nossos próprios preconceitos e compreender melhor a
amplitude da obra de Deus.
A carta de Paulo aos Efésios destaca a unidade na
diversidade, enfatizando que, em Cristo, todas as
divisões culturais são superadas (Efésios 2:14-16).
Isso nos incentiva a valorizar e aprender com as
diferentes culturas presentes na Igreja.

A diversidade cultural é um dom de Deus para


a humanidade. Ao considerar a Grande
Comissão, devemos nos lembrar de que ela é
um chamado para alcançar todas as pessoas,
independentemente de sua cultura ou origem.
A missão transcultural é uma expressão desse
chamado, pois é o processo de levar o
evangelho a pessoas de diferentes culturas.

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III. SUPERANDO BARREIRAS CULTURAIS E


ETNOCÊNTRICAS

Barreiras culturais e Etnocentrismo é a tendência a


etnocêntricas referem- julgar outras culturas com base
se a obstáculos que nos próprios padrões culturais.
surgem devido a Pessoas etnocêntricas acreditam
diferenças culturais e que sua cultura é superior às
à tendência de demais, e podem ser intolerantes
considerar a própria ou discriminatórias em relação a
cultura como superior. pessoas de outras culturas.

1. Reconhecendo a Tensão Cultural.


Ao embarcar na missão transcultural, é essencial
reconhecer a presença de tensões culturais. Nossos
próprios valores, normas e perspectivas podem diferir
significativamente das culturas que estamos
buscando alcançar. O etnocentrismo, que é a
tendência de avaliar outras culturas a partir de nossa
própria perspectiva, pode se tornar uma barreira
significativa. Reconhecer essas tensões é o primeiro
passo para superá-las.

2. Aprendendo com Jesus como Modelo.


O próprio Jesus fornece um modelo para superar
barreiras culturais e etnocêntricas. Seu encontro com
a mulher samaritana em João 4 é um exemplo
marcante. Jesus não apenas ignorou as barreiras
culturais, mas também as atravessou, iniciando uma
conversa significativa com uma mulher samaritana.
Ele demonstrou compreensão e compaixão,
quebrando as normas sociais e religiosas da época.
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3. Contextualização Sensível.
A contextualização sensível é uma chave para
superar barreiras culturais. Paulo exemplifica isso em
1 Coríntios 9:19-23, onde ele afirma que se tornou
"tudo para todos" para alcançar as pessoas. Isso não
significa comprometer a verdade do evangelho, mas
adaptar a comunicação e a abordagem de acordo com
o contexto cultural. Isso requer uma profunda
compreensão da cultura e uma busca constante para
comunicar a mensagem de Cristo de maneira
relevante.

4. Valorizando a Diversidade Cultural.


A valorização da diversidade cultural é
fundamental para superar barreiras etnocêntricas.
Devemos reconhecer que a cultura não é uma barreira
para o evangelho, mas um veículo através do qual a
mensagem pode ser comunicada.
O Espírito Santo trabalha através das culturas
para revelar a verdade de Deus de maneiras variadas.
Valorizar as práticas culturais e as perspectivas das
pessoas com as quais interagimos nos ajuda a
quebrar preconceitos e a construir pontes para o
evangelho.
IV. MISSÕES TRANSCULTURAIS COMO REFLEXO
DA TRINDADE
1. A Natureza Relacional da Trindade.
A Trindade é a expressão máxima da comunidade e
relacionamento perfeito. O Pai, o Filho e o Espírito
Santo vivem em uma unidade eterna e amorosa. Esse
relacionamento nos mostra que Deus é um Deus de
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comunidade e diversidade intrínseca. Cada Pessoa da
Trindade é distinta, mas sua unidade é indissolúvel.
Isso reflete a beleza da diversidade cultural que
encontramos em nosso mundo.

2. O Enviado e o Enviador na Missão.


Na Trindade, vemos o Pai enviando o Filho ao
mundo para a missão redentora. Jesus expressou
repetidamente que Ele foi enviado pelo Pai para
cumprir essa missão (João 4:34, 5:36, 6:38). Da
mesma forma, após Sua ressurreição, Jesus envia
Seus discípulos para continuar essa missão,
concedendo-lhes o Espírito Santo (João 20:21-22).
Esse padrão de envio reflete a colaboração
harmoniosa dentro da Trindade.

3. A Missão Transcultural do Espírito Santo.


O Espírito Santo desempenha um papel crucial na
missão transcultural. Ele não apenas capacita e guia
os missionários, mas também transcende barreiras
culturais e linguísticas. No dia de Pentecostes, o
Espírito permitiu que as pessoas ouvissem o
evangelho em suas próprias línguas (Atos 2:4-11). Isso
reflete o desejo da Trindade de alcançar todas as
culturas e etnias.

4. A Unidade na Diversidade na Missão.


A Trindade é um modelo de unidade na
diversidade. Da mesma forma, a missão transcultural
busca unir pessoas de diferentes culturas sob a
bandeira do evangelho. A diversidade cultural não é
uma ameaça à unidade, mas uma oportunidade para
refletir a própria natureza de Deus.

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Através do Espírito Santo, crentes de diferentes
culturas podem se unir em um propósito comum de
compartilhar o amor e a salvação de Cristo.

V. O EXEMPLO DE PAULO E PEDRO


1. Paulo: O Apóstolo dos Gentios.
Paulo é um exemplo notável de como compartilhar
o evangelho em contextos transculturais. Sua
conversão radical o levou a ser o "apóstolo dos
gentios" (Romanos 11:13). Ele entendia a importância
de contextualizar a mensagem do evangelho, sem
comprometer sua essência.
Em 1 Coríntios 9:19-23, Paulo descreve sua
abordagem flexível para alcançar diferentes pessoas.
Ele se tornou "tudo para todos" a fim de ganhar
alguns para Cristo. Isso revela uma profunda
compreensão da diversidade cultural e um
compromisso com a missão transcultural.

2. Pedro: Desafiado a Superar Preconceitos.


Pedro, inicialmente, enfrentou desafios em relação
à missão transcultural. Sua visão de um lençol com
animais impuros em Atos 10 simboliza a barreira
cultural que ele precisou superar para compartilhar o
evangelho com os gentios.
A voz de Deus o convenceu a superar seus
preconceitos culturais e abraçar a diversidade no
plano de Deus. Esse evento marcou uma
transformação em seu ministério e destaca a
importância de superar barreiras culturais para
alcançar a todos.
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3. Abordagens Contextualizadas de Paulo
e Pedro.
Tanto Paulo quanto Pedro demonstraram
abordagens contextualizadas para compartilhar o
evangelho. Paulo, ao falar aos atenienses no Areópago
(Atos 17:22-34), começou com pontos de referência
culturais, referindo-se ao altar dedicado ao "Deus
Desconhecido". Ele usou elementos familiares para
introduzir o Deus verdadeiro e sua mensagem.
Pedro, por sua vez, comunicou o evangelho de
maneira relevante para a audiência judaica em
Pentecostes (Atos 2). Ele citou profecias do Antigo
Testamento para mostrar que Jesus era o Messias
esperado.

4. Humildade e Abertura ao Aprendizado.


Paulo e Pedro também demonstraram humildade
e abertura ao aprendizado intercultural. Paulo, ao
escrever a carta aos Gálatas, confrontou Pedro sobre
suas atitudes em relação aos gentios (Gálatas 2:11-
14). Isso mostra que mesmo os líderes da igreja
enfrentavam desafios na aceitação da diversidade
cultural. No entanto, essa situação também reflete a
disposição de aprender e crescer para uma abordagem
mais inclusiva.

5. Enfatizando a Unidade em Cristo.


Tanto Paulo quanto Pedro enfatizaram a unidade
em Cristo, independentemente das diferenças
culturais. Paulo escreveu aos Efésios sobre a união
dos judeus e gentios em um só corpo em Cristo
(Efésios 2:14-16).
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Pedro também exaltou a Igreja como "pedras
vivas" formando um templo espiritual (1 Pedro 2:5),
mostrando que a diversidade cultural não é uma
barreira para a unidade.
VI. VENCENDO DESAFIOS NO CAMPO
MISSIONÁRIO
1. Desafios na Missão Transcultural.
A) Barreiras Linguísticas e Culturais: A
comunicação eficaz pode ser dificultada por diferenças
linguísticas e culturais. Expressões, gestos ou até
mesmo conceitos podem ser mal interpretados.
B) Conflitos Culturais: Diferenças nas normas
culturais e valores podem levar a mal-entendidos e
conflitos. Compreender e respeitar as práticas
culturais é fundamental para evitar atritos.
C) Desafios Relacionais: Estabelecer relações
genuínas em um contexto transcultural pode ser
desafiador, especialmente devido a barreiras
linguísticas e culturais. A construção de confiança
requer paciência e compreensão.
D) Resistência à Mudança: Tanto os
missionários quanto as comunidades locais podem
resistir a mudanças culturais. Adaptações cuidadosas
são necessárias para não comprometer o evangelho,
mas também para não impor uma cultura estrangeira.
Quando estou com aqueles cuja consciência facilmente
os inquieta, não ajo como se eu soubesse tudo e não digo
que eles são tolos; o resultado é que assim eles estão
dispostos a me deixar ajudá-los. Sim, qualquer que seja o
tipo de pessoa, eu procuro achar um terreno comum com
ela, para que me permita falar-lhe de Cristo e permita a
Cristo salvá-la.(1Co 9:22 Bíblia Viva).
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2. Oportunidades de Aprendizado
Intercultural e Crescimento Mútuo.
A) Expansão de Perspectivas: A interação com
diferentes culturas proporciona oportunidades para
expandir nossas perspectivas e enriquecer nossa
compreensão do mundo e de Deus.
B) Crescimento Pessoal: O envolvimento na
missão transcultural promove o crescimento pessoal,
estimulando a empatia, a humildade e a capacidade
de se adaptar a diferentes situações.
C) Aprendizado Constante: O contato com
culturas diversas incentiva o aprendizado contínuo.
Os missionários podem aprender idiomas, costumes e
tradições, e as comunidades locais podem ser
enriquecidas ao entenderem outros modos de vida.
D) Colaboração Global: A missão transcultural
promove a colaboração entre pessoas de diferentes
partes do mundo, unindo recursos e talentos para um
propósito comum.
E) Testemunho da Unidade em Cristo: Quando
pessoas de diferentes culturas e origens se unem em
Cristo, elas testemunham a unidade que vai além das
diferenças externas. Isso é um poderoso testemunho
do poder transformador do evangelho.

TOME NOTA
Grande Comissão com
enfoque etnocêntrico

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A "Grande Comissão com enfoque


etnocêntrico" seria uma abordagem à Grande
Comissão que enfatiza a necessidade de respeitar e
valorizar as diferenças culturais. Essa abordagem
reconhece que as pessoas de diferentes culturas
podem ter diferentes experiências e perspectivas
espirituais, e que o evangelho deve ser compartilhado
de uma maneira que seja relevante e compreensível
para essas pessoas.
Uma abordagem etnocêntrica à Grande
Comissão pode ser caracterizada por algumas
das seguintes características:
Respeito pelas diferenças culturais: Isso inclui
a disposição de aprender sobre outras culturas e de
entender os seus valores e perspectivas.
Empenho em construir relacionamentos: Isso
envolve o investimento de tempo e esforço para
conhecer as pessoas e construir confiança com elas.
Uso de métodos e abordagens apropriados: Isso
significa usar métodos que sejam relevantes para a
cultura específica com a qual se está trabalhando.
Uma abordagem etnocêntrica à Grande
Comissão é importante porque pode ajudar a evitar o
etnocentrismo e a discriminação. Também pode
ajudar a garantir que o evangelho seja compartilhado
de uma maneira que seja eficaz e que promova a
unidade na igreja.
Alguns exemplos de como uma abordagem
etnocêntrica à Grande Comissão pode ser
aplicada

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➢ Um missionário que trabalha em uma aldeia
indígena pode aprender sobre a cultura indígena e
usar um idioma ou dialeto local para se comunicar.
➢ Uma igreja que está plantando uma nova
congregação em uma comunidade multiétnica pode
oferecer serviços em diferentes idiomas e culturas.
➢ Um grupo de cristãos que está trabalhando para
promover a justiça social pode estar atento às
questões específicas que afetam as pessoas de
diferentes culturas.
Por outro lado o etnocentrismo ocorre quando há
uma atitude de superioridade cultural e falta de
respeito pelas tradições e valores da cultura alvo. No
entanto, é possível compartilhar o evangelho
mantendo os princípios bíblicos e ainda assim ser
culturalmente sensível.
ALERTA!
É importante notar que uma abordagem
etnocêntrica à Grande Comissão não significa que o
evangelho deve ser diluído ou adaptado para se
adequar a diferentes culturas. Significa simplesmente
que o evangelho deve ser compartilhado de uma
maneira que seja relevante e compreensível para as
pessoas que são o alvo.

CONCLUSÃO
À medida que a igreja se envolve na missão
transcultural, ela não apenas compartilha o
evangelho, mas também espelha a visão do reino de
Deus, onde todas as nações e culturas se reúnem em
adoração e unidade.
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Psicológicas para Lidar
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