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A fiscalização do trabalho visa garantir o cumprimento, por parte das empresas, da legislação de
proteção ao trabalhador, com o objetivo de combater a informalidade no mercado de trabalho e
garantir a observância da legislação trabalhista.
No caso das multas variáveis, ou seja, aquelas em que a lei indica apenas o valor mínimo e o
valor máximo, a gradação da multa se dá com base em parâmetros previstos em portaria do
Ministro do Trabalho, de forma a garantir a isonomia, ou seja, que empregadores na mesma
situação sejam punidos com multas de mesmo valor.
As fiscalizações do Ministério do Trabalho podem se originar das mais diversas formas, dentre
as quais, citamos as principais:
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Fiscalização para análise de acidente do trabalho: é aquela resultante de OS originada de notícia sobre a
ocorrência de acidente de trabalho grave ou fatal, que tem como objetivo a coleta de dados e informações para
identificação do conjunto de fatores causais envolvidos na gênese do acidente.
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Nos termos do art. 188 da Instrução Normativa MTP 2/2021, a apreensão pode ser determinada
em Ordem de Serviço emitida pela chefia imediata ou por ação imediata do Auditor- Fiscal do
Trabalho e deve constar de Auto de Apreensão e Guarda, conforme modelo previsto no Anexo
XI da mencionada instrução normativa e de relatório circunstanciado, em que devem ser
descritos os motivos da apreensão e outras informações julgadas necessárias.
Deverão ser visados e datados todos os documentos apreendidos, salvo os livros oficiais.
Nota: O AFT poderá promover o lacre de gavetas, armários e arquivos, bem como
de quaisquer volumes que sirvam para a guarda dos objetos, quando não for possível
promover a remoção dos objetos ou encerrar o levantamento para apreensão naquela
visita fiscal, nos termos do art. 189, § 3º da Instrução Normativa MTP 2/2021.
O Auto de Apreensão e Guarda (art. 189, §1º da Instrução Normativa MTP 2/2021) será emitido
em três vias, com a seguinte destinação:
O Auto de Apreensão e Guarda a ser lavrado pelo Auditor-Fiscal do Trabalho em cada apreensão,
que deve conter, no mínimo:
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VIII - informação de que o autuado poderá solicitar, por escrito, cópias dos
documentos apreendidos, que serão fornecidos contra recibo.
A primeira via do Auto de Apreensão e Guarda deve ser entregue pelo Auditor-Fiscal do
Trabalho à chefia imediata, juntamente com os materiais, livros, papéis, arquivos, documentos e
assemelhados apreendidos.
Cabe à chefia imediata a responsabilidade pela guarda, proteção e conservação dos materiais,
livros, papéis, arquivos, documentos e assemelhados que lhe forem entregues, devendo ser
lavrado, na ocasião do recebimento, o Termo de Recebimento e Guarda.
De acordo com o § único do art. 191 da Instrução Normativa MTP 2/2021, o Termo de
Recebimento e Guarda será lavrado em três vias que terão a seguinte destinação:
Para maiores detalhes sobre a fiscalização nas microempresas e empresas de pequeno porte
acesse o tópico Empresas Optantes pelo SIMPLES – Obrigações Trabalhistas.
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Conforme dispõe o art. 627 da CLT, o critério de dupla visita será observado também nos
seguintes casos:
A ação fiscal será reiniciada pelo Auditor-Fiscal do Trabalho autuante no prazo máximo de 30
(trinta) dias contados da data de lavratura do Auto de Apreensão, que pode ser prorrogado por
mais trinta dias, a critério da chefia imediata.
Na hipótese da ocorrência do disposto na nota acima, a ação fiscal deve ser reiniciada no prazo
máximo de 72 (setenta e duas) horas a partir da efetivação do lacre, cuja abertura será efetuada
pelo Auditor- Fiscal do Trabalho autuante, podendo dela participar o autuado, seu representante
legal ou preposto, devidamente identificados e munidos de mandato.
Para reinício da ação fiscal ou exame dos materiais, livros, papéis, arquivos, documentos e
assemelhados apreendidos, o Auditor-Fiscal do Trabalho deve solicitá-los à chefia imediata, e
recebê-los por meio de Termo de Recebimento e Guarda.
DEVOLUÇÃO DE OBJETOS
O autuado deve ser notificado via postal ou outro meio eletrônico institucional pelo qual se possa
comprovar o recebimento, com anexação do Aviso de Recebimento (AR) ou outro comprovante
de recebimento ao processo administrativo, para comparecimento na unidade descentralizada da
inspeção do trabalho em que se encontram os materiais, livros, papéis, arquivos, documentos e
assemelhados apreendidos.
O processo administrativo deve ser arquivado após o encerramento da ação fiscal e dos
procedimentos acima previstos.
ROMPIMENTO DO LACRE
Os empregadores que utilizam sistemas eletrônicos de dados para registro dos fatos relacionados
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No excesso ou arbitrariedade do agente fiscal, o empregador pode e deve buscar seu direito de defesa, visando
resguardar-se de pagar as infrações que avaliar como indevidas.
A apresentação de defesa do infrator deve ser dirigida ao Delegado Regional do Trabalho e Emprego ou à autoridade
delegada, no prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento do auto.
Caso os recursos administrativos forem desfavoráveis ao empregador, só restará ao mesmo, com base em fundamentos
adequados, ingressar na Justiça Federal com uma ação de anulação de débito.
Conforme determina o art. 429 da CLT, os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a contratar e
matricular aprendizes nos cursos de aprendizagem, no percentual mínimo de 5% e máximo de 15% das funções que
exijam formação profissional.
Na conformação numérica de aplicação do percentual, ficam obrigados a contratar aprendizes os estabelecimentos que
tenham pelo menos sete empregados contratados nas funções que demandam formação profissional, nos termos do art.
52 do Decreto 9.579/2018, até o limite máximo de quinze por cento previsto no art. 429 da CLT.
As pessoas físicas que exerçam atividade econômica, inclusive o empregador rural, que possuam empregados regidos
pela CLT estão enquadradas no conceito de estabelecimento do art. 429 da CLT.
Os estabelecimentos condominiais, associações, sindicatos, igrejas, entidades filantrópicas, cartórios e afins, conselhos
profissionais e outros, embora não exerçam atividades econômicas, estão enquadrados no conceito de estabelecimento,
uma vez que exercem atividades sociais e contratam empregados pelo regime da CLT.
Também estão sujeitos à contratação os estabelecimentos condominiais, associações, sindicatos, igrejas, entidades
filantrópicas, cartórios e afins, conselhos profissionais e outros. Embora não exerçam atividades econômicas, estão
enquadrados no conceito de estabelecimento, uma vez que exercem atividades sociais e contratam empregados pelo
regime da CLT.
As entidades da administração pública direta, autárquica e fundacional que contratem empregados de forma direta
pelo regime celetista estão obrigadas ao cumprimento do art. 429 da CLT, limitando-se, a base de cálculo da cota,
nesse caso, aos empregados contratados pelo referido regime cujas funções demandem formação profissional, nos
termos do art. 10 do Decreto nº 5.598/05.
É incluído na base de cálculo do número de aprendizes a serem contratados o total de trabalhadores existentes em cada
estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional, utilizando-se como único critério a Classificação
Brasileira de Ocupações elaborada pelo Ministério do Trabalho, independentemente de serem proibidas para menores
de dezoito anos.
Em consonância com o art. 611-B, XXIII e XXIV, CLT, a exclusão de funções que integram a base de cálculo da cota
de aprendizes constitui objeto ilícito de convenção ou acordo coletivo de trabalho.
I - as funções que, em virtude de lei, exijam habilitação profissional de nível técnico ou superior;
II - as funções caracterizadas como cargos de direção, de gerência ou de confiança, nos termos do inciso
II do art. 62 e § 2º do art. 224 da CLT;
III - os trabalhadores contratados sob o regime de trabalho temporário instituído pelo art. 2º da Lei nº
6.019, de 3 de janeiro de 1974;
IV - os aprendizes já contratados.
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No caso de empresas que prestem serviços para terceiros, dentro dos parâmetros legais, independentemente do local
onde sejam executados, os empregados serão incluídos na base de cálculo da prestadora, exclusivamente.
Nos termos do art. 56 do Decreto 9.579/2018, estão legalmente dispensadas do cumprimento da cota de aprendizagem:
I - as microempresas e as empresas de pequeno porte, optantes ou não pelo Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
- Simples Nacional.
II - as entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a educação profissional na modalidade
aprendizagem, inscritas no Cadastro Nacional de aprendizagem com curso validado.
Para comprovação do enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte, o Auditor-Fiscal do Trabalho
deverá solicitar que o estabelecimento comprove o cumprimento dos dois requisitos previstos no art. 3 da Lei
Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006, quais sejam, registro no órgão competente e faturamento anual
dentro dos limites legais.
As entidades sem fins lucrativos que atuem como entidades formadoras não estão obrigadas à observância do
percentual máximo previsto no art. 429 da CLT na hipótese de contratação indireta prevista no art. 15, § 2º do Decreto
nº 5.598/2005.
Nota: Os estabelecimentos que, embora dispensados da obrigação de contratar aprendizes, decidam pela contratação,
devem observar todas as normas do instituto, inclusive o percentual máximo previsto no art. 429 da CLT, não estando
obrigados, no entanto, ao cumprimento do percentual mínimo.
Auto de Infração
Ao lavrar o auto de infração por descumprimento de cota de aprendizagem, o Auditor-Fiscal do Trabalho deverá:
d) o número de empregados em situação irregular, que equivale aos aprendizes que o estabelecimento
deixou de ser contratar para o atingimento da cota mínima;
II - anexar relatório com descrição das funções que foram incluídas e excluídas da base de cálculo da cota de
aprendizagem.
Caso o empregador, notificado nos termos do art. 76 Instrução Normativa MTP 2/2021, não apresente os documentos
exigidos na notificação no tempo e forma requeridos, o Auditor-Fiscal do Trabalho deve lavrar auto de infração
capitulado no art. 630, §§ 3º ou 4º, da CLT, que deve ser obrigatoriamente acompanhado da via original do AR ou de
outro documento que comprove o recebimento da respectiva notificação, independentemente de outras autuações
cabíveis.
JURISPRUDÊNCIA
AUTO DE INFRAÇÃO. LOCAL DA INSPEÇÃO. NULIDADE NÃO CONFIGURADA. De acordo com o art. 12,
parágrafo único, da Portaria MTE 854 de 25/06/2015, "Considera-se local da inspeção: I - o local de trabalho
fiscalizado; II - as unidades do Ministério do Trabalho e Emprego; III - qualquer outro local previamente designado
pelo Auditor-Fiscal do Trabalho - AFT para a exibição de documentos por parte do empregador". Dessa forma, a
inspeção pode se estender após a visita do auditor fiscal do trabalho. O § 4º do art. 630 da CLT, a título
exemplificativo, prevê que"Os documentos sujeitos à inspeção deverão permanecer, sob as penas da lei nos locais de
trabalho, somente se admitindo, por exceção, a critério da autoridade competente, sejam os mesmos apresentados em
dia hora previamente fixados pelo agente da inspeção". Nesta esteira, o prazo de 24 horas para a lavratura do auto de
infração, previsto no § 1º do artigo 629 da CLT, possui natureza administrativa/disciplinar e dele também não decorre
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prejuízo à parte autora, uma vez que lhe foi facultada a apresentação de defesa e todos os recursos cabíveis na esfera
administrativa, conforme procedimento assegurado na Lei 9.784/99, que estabelece normas básicas sobre o processo
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta. Nesse contexto, não se vislumbra nulidade a ser
declarada, no particular. Sentença mantida. (TRT-9 - ROT: 00007783420215090009, Relator: ROSEMARIE
DIEDRICHS PIMPAO, Data de Julgamento: 27/01/2023, 7ª Turma, Data de Publicação: 07/02/2023).
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA NÃO REGIDO PELA LEI 13.015/2014. HORAS
EXTRAS. QUITAÇÃO NO PRAZO PREVISTO EM NORMA COLETIVA. NULIDADE DO AUTO DE
INFRAÇÃO. Caso em que a União investe contra o acórdão regional, no qual declarada a nulidade do Auto de
Infração lavrado em razão de a Reclamada deixar de quitar a hora extra "efetuada após o dia 15 de cada mês até o
quinto dia do mês subsequente e sim somente no dia 30 do mês subsequente". Registrou a Corte de origem a validade
da norma coletiva que prevê, nos casos de fechamento do cartão de ponto antes do final mês, que "a liquidação das
horas extras praticadas (...), constatadas após o aludido fechamento, deverão ser pagas ou descontadas,
respectivamente, na folha de pagamento do mês seguinte". Consignou, inclusive, que a empresa Reclamada quitava as
horas extras antes do prazo estabelecido. Assim, a alteração desta conclusão demandaria o revolvimento do acervo
probatório dos autos, expediente vedado nesta instância recursal, nos termos da Súmula 126/TST. Agravo de
instrumento não provido. (AIRR - 65600-75.2008.5.02.0011 , Relator Ministro: Douglas Alencar Rodrigues, Data de
Julgamento: 14/12/2016, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/02/2017).
É
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AUTO DE INFRAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO - VALIDADE. A Constituição da República confere ao
fiscal da Delegacia Regional do Trabalho o poder discricionário para o exercício da fiscalização das condições de
trabalho nas empresas, bem assim o poder-dever de examinar livros e documentos para apurar e esclarecer os fatos
indispensáveis á correta aplicação da lei, exigindo o cumprimento das normas trabalhistas mediante o seu
enquadramento na legislação pertinente. Neste sentido o art. 21, XXIV da CF/88, quando determina que é da
competência da União organizar, manter e executar a inspeção do trabalho, atividade administrativa exercida pelo
Estado através de seus órgãos competentes, integrantes do Ministério do Trabalho e Emprego. Reconhecida a
existência de descumprimento da legislação trabalhista quanto à contratação de empregados, em nada usurpa, este ato
administrativo, da competência da Justiça do Trabalho, que tem o poder/dever de resolver os conflitos sociais que
resultam desta mesma relação de trabalho. Nesta linha de ideias, não há falar em violação da competência da Justiça
do Trabalho, a quem compete a análise da legalidade da atividade administrativa, no que respeita aos fatos e
fundamentos jurídicos da autuação. Não sendo o auto de infração desconstruído, ante a fragilidade do conjunto
probatório, mantém-se incólume a autuação realizada por autoridade competente. Recurso a que se nega provimento.
(TRT da 3.ª Região; PJe: 0010066-41.2013.5.03.0142 (RO); Disponibilização: 27/10/2015, DEJT/TRT3/Cad.Jud,
Página 150; Órgão Julgador: Quarta Turma; Relator: Julio Bernardo do Carmo).
COMPETÊNCIA DO AUDITOR FISCAL DO TRABALHO. RELAÇÃO DE EMPREGO. Está dentro dos limites
legais a atuação do auditor fiscal para se aferir a existência dos requisitos do vínculo empregatício com o fim precípuo
de autuação de empresa pela violação à legislação trabalhista. Isto porque a verificação de existência de relação de
emprego está prevista no art. 11, II, da Lei 10.593/02, havendo previsão expressa ainda no art. 628 da CLT, quanto à
obrigatoriedade de o Auditor Fiscal do Trabalho lavrar o competente auto de infração em caso de verificação de
violação a preceito legal, sob pena de responsabilidade administrativa. (TRT da 3.ª Região; PJe: 0011354-
57.2014.5.03.0055 (RO); Disponibilização: 22/10/2015, DEJT/TRT3/Cad.Jud, Página 185; Órgão Julgador: Terceira
Turma; Relator: Camilla G.Pereira Zeidler).
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(CC 200902254235, CASTRO MEIRA, STJ - PRIMEIRA SEÇÃO, DJE DATA:10/05/2010 ..DTPB:.) 2 - Sentença
anulada, para remessa dos autos à Justiça do Trabalho. (TRF-2 - REEX: 201051040032659 , Relator: Desembargadora
Federal MARIA DO CARMO FREITAS RIBEIRO, Data de Julgamento: 09/07/2013, QUINTA TURMA
ESPECIALIZADA, Data de Publicação: 22/07/2013).
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