Você está na página 1de 95

2023

FORMAÇÃO AO AVANÇADO

Por: Robson Fogaça


BEM-VINDO!

Prepare-se para fazer parte de uma verdadeira revolução no mercado da beleza.


Chegou a hora de romper com os padrões e elevar suas habilidades a um novo
patamar.

Aqui no Lady & Lord Centro de Formação de Profissionais da Beleza, você terá
acesso a uma experiência única e transformadora. Há mais de 35 anos atuando
no mercado, somos uma das maiores redes de franquias de salões de beleza do
Brasil e estamos prontos para compartilhar todo o nosso conhecimento e
expertise com você.
Mas aqui, não se trata apenas de formação profissional. Vamos além, explorando
o potencial que existe dentro de cada um. Acreditamos que a beleza vai além do
físico, é uma expressão de confiança e autoestima. Por isso, além de oferecer a
melhor formação na área da beleza, também nos dedicamos ativamente ao
desenvolvimento pessoal dos nossos alunos e contribuímos com projetos que
promovem a inclusão e a valorização da autoestima em todas as pessoas.

A cada ano, formamos cerca de 8.000 profissionais da beleza, jovens que estão
ingressando no mercado de trabalho, pessoas em busca de uma mudança de vida
e também profissionais que desejam se manter atualizados e expandir suas
oportunidades. Aqui, você fará parte de um grupo seleto de profissionais que
unem qualidade, habilidades excepcionais e atendem às exigências de um
mercado promissor.

Venha e faça parte da nossa história e transforme seu futuro na área da beleza.
Estamos prontos para acompanhá-lo nessa jornada de sucesso e descobertas.
Vamos juntos romper barreiras e conquistar novos horizontes na beleza!
SUMÁRIO
Módulo 1: Fundamentos Essenciais

1. Tricologia: Entendendo a Estrutura Capilar para um Melhor Resultado de Coloração


2. Anatomia da Pele: Explorando a Derme e Hipoderme e sua Influência na Coloração Capilar
3. Conhecendo o Cabelo: Compreendendo sua Composição e Características Únicas
4. pH do Cabelo: A Importância do Equilíbrio Ácido-Básico para uma Coloração de Sucesso

Módulo 2: Teoria da Cor e Ferramentas

5. A Definição de Luz: Desvendando os Princípios da Iluminação e sua Relação com a


Colorimetria
6. Estrela Cromática: Navegando pelo Universo das Cores e Suas Variações
7. O Círculo Cromático: Compreendendo a Harmonia entre as Cores e sua Aplicação na
Coloração Capilar
8. Cores Quentes e Cores Frias: A Influência da Temperatura nas Tonas e Seus Efeitos na
Coloração

Módulo 3: Profundidade e Caráter de Cor

9. Alturas de Tom: Entendendo as Diferentes Nuanças e sua Relação com a Profundidade da


Coloração
10. Caráter de Cor: Explorando os Subtons e seu Papel na Personalização das Cores
Capilares
11. Mix: A Arte de Criar e Personalizar Tonalidades Únicas através da Combinação de Cores
12. Fundo de Clareamento: Dominando a Pré-Pigmentação e a Importância do Fundo de
Clareamento

Módulo 4: Produtos e Técnicas

13. Peróxido de Hidrogênio: Compreendendo sua Função na Oxidação e Revelação da Cor


14. Coloração: Explorando os Diferentes Tipos de Colorantes e suas Aplicações
15. Tonalizante: Utilizando Tonalizantes para Obter Resultados Temporários e
Semipermanentes
16. Cobertura de Cabelos Brancos: Estratégias e Técnicas para Obter uma Cobertura
Eficiente e Natural
17. Ficha de Diagnóstico: A Importância do Diagnóstico Capilar para uma Coloração
Personalizada
18. Técnicas de Aplicação: Aprendendo Técnicas Avançadas para Obter Efeitos Especiais e
Tendências Modernas
MÓDULO 1

Fundamentos essenciais.

Aqui, vamos explorar a tricologia, a ciência que estuda a estrutura e o


funcionamento dos fios capilares, além de mergulharmos na anatomia da
pele, investigando a derme e a hipoderme, pois entender como essas
camadas influenciam o resultado da coloração é fundamental.

Você aprenderá sobre o pH do cabelo e sua importância para a saúde capilar,


bem como a definição de luz e como ela interage com os pigmentos nos fios.
Preparado para adquirir os conhecimentos fundamentais que o levarão a se
tornar um mestre da colorimetria e da coloração capilar?

Vamos embarcar nesta jornada emocionante, explorando cada detalhe e


aprimorando suas habilidades para se tornar um especialista no assunto.
Capítulo 1: Tricologia - Entendendo a estrutura capilar para um
melhor resultado na coloração.

A palavra tricologia é de origem greco-latina:

TRICO (GREGO) = PELO, LÃ, CABELO


LOGIA (LATIM) = CIÊNCIA, ESTUDO

Logo, tricologia é : a CIÊNCIA QUE ESTUDA OS CABELOS.

A tricologia é um campo fascinante que estuda a estrutura e o funcionamento dos fios capilares.
Como especialistas em colorimetria e coloração capilar, é fundamental compreender a tricologia
para obter resultados excepcionais.

O cabelo é composto de carbono, hidrogênio, oxigênio e enxofre. As diferentes texturas do


cabelo são determinadas pelas diferentes porcentagens destes elementos. Todo cabelo é feito
do mesmo material básico: proteína. O tipo de proteína que forma o cabelo humano é chamado
queratina.
A queratina contém variedade de combinações de moléculas de aminoácidos agrupadas em
uma longa corrente. O cabelo é composto de aproximadamente 65% de proteína de queratina,
com o restante constituído de água, carboidratos, lipídios, elementos minerais e vitaminas.

O cabelo é formado de três camadas distintas:

- cutícula ( camada externa)


- córtex ou cortiça ( camada interna )
- medula ( centro do cabelo ) MEDULA

CÓRTEX CUTÍCULA
CUTÍCULA:

As células cuticulares compõem cerca de 10%, em massa da fibra formando uma barreira
protetora contra processos agressivos químicos e físicos e são responsáveis pelas
propriedades superficiais dos fios, tais como brilho, coeficiente de atrito entre as fibras e
proteção do córtex.

Como as escamas se recobrem diversas vezes umas às outras, um corte transversal da
cutícula da à impressão de uma estrutura de camadas múltiplas de 3 a 10 espessuras. Essas
células cuticulares, muito achatadas (0,5 micrometros) e muito alongadas (45 micrometros)
são constituídas de três partes:

* - A epicutícula
* - A exocutícula
* - A endocutícula

Esses diferentes elementos são constituídos, principalmente, de material protéico que será
tanto mais rico em enxofre (e portanto, em cistina) quanto mais nos aproximamos da
superfície que esta em contato com o mundo exterior. A cutícula desempenha um papel
muito importante. Ela contribui para a coesão do cabelo, mantendo as fibras de queratina do
córtex em uma "bainha" particularmente resistente.
Ela é muito estável do ponto de vista bioquímico e resiste a forças físicas e químicas potente.
Quando a cutícula se degrada, perde seu poder protetor e a coesão interna do cabelo fica
reduzida. O cabelo torna-se, então, extremamente fragilizado.
.
Ela é responsável pelo brilho, suavidade, penteabilidade e na formação de carga estática do
cabelo.

Sua sensibilização poderá ser causada por ação mecânica ( pentear, escovar, secar) por ação
química (alisamento, relaxamento, descoloração) e por agentes físicos (sol, mar, vento,
poluição).
DETERIORAÇÃO DA CUTÍCULA

Sabe-se que a cutícula desempenha um papel protetor da estrutura interna do cabelo. Ela é
recoberta pelo filme lipídico sensível á foto-deterioração: por consequência, a exposição do
cabelo ao sol torna-o mais sensível às variações de umidade do ar.

Ocorre, também, um desacoplamento das escamas, pela deterioração do cimento inter-


celular, mecanismo que eleva a vulnerabilidade do cabelo. Mais fraco sob o efeito das agressões
cotidianas, tais como escovações repetidas, a superfície do cabelo se deteriora, então,
progressivamente.
A borda das escamas eleva-se ligeiramente. fragmenta-se e assume um aspecto mais irregular, o
cabelo perde seu toque macio
• Menos apto a refletir a luz, ele se desbota.

As escamas acabam por ser arrancadas, até o desaparecimento total da cuticula: o córtex,
elemento intero do cabelo, fica exposto também a todos os fatores que o sensibilizem.
CÓRTEX:

É a camada intermediária e mais densa do cabelo, representando a maior parte da sua


estrutura. Sua constituição é composta por células alongadas, conhecidas como fibras
corticais, que são ricas em queratina, uma proteína fibrosa que confere resistência e força
aos fios.

Dentro do córtex, encontramos a melanina, que desempenha um papel vital na


determinação da cor natural do cabelo. Existem dois tipos principais de melanina: a
eumelanina, responsável pelas tonalidades de cabelo castanho e preto, e a feumelanina,
que confere tons mais claros, como loiro e ruivo. A distribuição e concentração desses
pigmentos variam entre os indivíduos e, muitas vezes, dentro do próprio cabelo, criando
uma gama infinita de cores capilares.

A presença da melanina no córtex também influencia a capacidade do cabelo de absorver e


reagir aos tratamentos químicos, como tinturas e descolorações. Cada fio possui um ponto
de partida único em termos de pigmentação, e isso deve ser considerado pelo cabeleireiro
ao realizar procedimentos de coloração, garantindo resultados precisos e naturais.

Além do impacto na coloração, o córtex desempenha um papel crucial na resistência e


elasticidade dos cabelos. A estrutura entrelaçada das fibras corticais contribui para a
flexibilidade dos fios, permitindo que eles se estiquem e voltem à sua forma original sem
sofrer danos significativos. No entanto, a exposição constante a fatores externos, como
calor excessivo, produtos químicos agressivos e poluição, pode afetar negativamente a
integridade do córtex, levando à perda de elasticidade e quebra do cabelo.
ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA INTERNA

Alterações mais profundas afetam o córtex. As consequências são:

• Menor resistência mecanica


• Maior porosidade e sensibilidade.
• Diminuição do teor de lipídios.
• Deterioração da queratina.

Os cabelos se tornam sensíveis e enfraquecidos sob o efeito de uma exposição aos UVs. Este
efeito torna-se mais marcante se os UVs forem associados a agua.

OS FATORES AGRAVANTES

• banhos na piscina
• A água do mar
• A umidade do ar ambiente, associada aos UVs.

Os efeitos do sol são igualmente intensificados quando os cabelos já são sensíveis por natureza.

Os cabelos compridos são mais sensíveis à foto-destruição que os cabelos curtos.

Sob o efeito de escovações e de penteados, lavagens, exposições à luz..., as partes 'mais antigas'
da fibra capilar ficam enfraquecidas.
Os serviços à base de oxidação, como as descolorações e as colorações, se realizados
repetidamente e de forma inadequada, podem ocasionar, adiante, um enfraquecimento da fibra
capilar.
MEDULA:

A medula é a camada mais interna do cabelo, presente apenas em alguns fios e não sendo uma
característica universal em todos os cabelos. Sua estrutura ainda é objeto de estudo, e há
pesquisas contínuas para compreender completamente sua função e importância para a saúde
capilar.

Acredita-se que a medula possa estar relacionada à flexibilidade e textura do cabelo. Em alguns
casos, ela pode contribuir para a elasticidade dos fios, permitindo que eles se dobrem e retornem
à sua forma original sem sofrer danos significativos. No entanto, em outros cabelos, a medula
pode não desempenhar um papel tão proeminente na flexibilidade, visto que a maior parte dessa
propriedade é influenciada pela estrutura do córtex e sua disposição de queratina.

A presença ou ausência da medula pode variar entre diferentes tipos de cabelo e até mesmo em
fios individuais da mesma pessoa. Em cabelos finos, a medula geralmente está ausente,
enquanto em cabelos mais espessos, ela pode estar presente. Cabelos cacheados e ondulados
costumam ter uma medula menos definida, o que pode contribuir para a aparência de maior
volume.

Embora a função exata da medula ainda seja objeto de investigação, compreender essa camada
interna pode ajudar os cabeleireiros especializados a entender as diferentes características dos
cabelos de seus clientes. Isso permite a adaptação de tratamentos específicos que atendam às
necessidades individuais, levando em consideração a flexibilidade, a textura e outras
propriedades únicas de cada cabelo. A análise cuidadosa da medula também é relevante para a
escolha de produtos adequados e para promover o melhor cuidado e aparência dos cabelos de
seus clientes.
Capítulo 2: Anatomia da Pele - Explorando a EPIDERME, DERME
e a HIPODERME.

A PELE:

É uma membrana que reveste exteriormente todo o corpo dos seres vertebrados, tem a função
de regular a temperatura, metabolizar a vitamina D sintetizando a luz solar por ação fotoquímica,
de percepção do sentido do tacto e como um manto protetor contra as ações de agentes
externos, raios solares, bactérias, etc.

A pele é o maior órgão do corpo humano é também o mais pesado, observando a superfície da
pele com uma lupa ver-se uma grande quantidade de sulcos e orifícios (poros). É formada por
três camadas:

• Epiderme

A epiderme é composta por várias camadas de células que se renovam constantemente. A


camada mais profunda da epiderme é chamada de estrato basal ou camada germinativa. Nessa
região, estão localizadas as células-tronco, responsáveis pela produção contínua de novas
células da epiderme. Essas células se dividem e se deslocam em direção à superfície da pele à
medida que amadurecem.

À medida que as células migram para cima, passam por diferentes camadas da epiderme. A
camada seguinte é chamada de estrato espinhoso, onde as células se tornam mais achatadas e
se conectam através de desmossomos, estruturas que fornecem resistência mecânica à pele.

Acima do estrato espinhoso, encontramos o estrato granuloso, onde as células começam a


produzir grânulos de queratina, uma proteína que confere resistência à pele. Essa camada
também desempenha um papel importante na retenção de água, ajudando a manter a
hidratação da pele.

Por fim, na camada mais externa da epiderme, chamada de estrato córneo, as células estão
altamente especializadas e completamente preenchidas com queratina. Essas células estão em
constante processo de descamação e renovação, sendo substituídas por células mais jovens
vindas das camadas inferiores. O estrato córneo é a barreira protetora final da pele, ajudando a
prevenir a perda excessiva de água e protegendo o corpo contra a entrada de substâncias
prejudiciais.
quantidade e distribuição de melanócitos na epiderme determinam a cor da pele, cabelo e olhos.
A produção e distribuição da melanina, o pigmento responsável pela coloração, pode variar de
pessoa para pessoa, resultando em diferentes tons de pele e cabelo.

Quando se trata do processo de coloração capilar, os corantes químicos penetram nas cutículas
do cabelo, que são as células da epiderme que formam a haste capilar. Os corantes podem se
ligar à melanina já presente no cabelo ou substituí-la, resultando em uma mudança de cor.

• Derme:

A derme é uma camada mais espessa em comparação com a epiderme e desempenha um papel
fundamental na estrutura e função da pele. Ela é composta por uma matriz extracelular que inclui
fibras de colágeno, elastina e substância fundamental.

As fibras de colágeno são responsáveis pela resistência e elasticidade da pele. Elas formam uma
rede tridimensional que fornece suporte estrutural e ajuda a prevenir a formação de rugas e
flacidez. Com o envelhecimento, a produção de colágeno diminui, o que pode levar a alterações
na textura e na firmeza da pele.

Juntamente com as fibras de colágeno, as fibras de elastina proporcionam elasticidade à pele.


Essas fibras permitem que a pele se estique e volte à sua forma original, auxiliando na
capacidade de esticar e contrair.

A substância fundamental é composta por glicosaminoglicanos e proteoglicanos, que têm a


função de hidratar e lubrificar a pele, contribuindo para a sua elasticidade e suavidade. Eles
também desempenham um papel na difusão de nutrientes e na eliminação de resíduos
metabólicos.

Além das fibras e da substância fundamental, a derme também contém vasos sanguíneos, vasos
linfáticos, nervos, folículos pilosos e glândulas sebáceas. Os vasos sanguíneos fornecem
nutrientes e oxigênio para as células da pele, enquanto os vasos linfáticos estão envolvidos na
drenagem de fluidos e resíduos.

Os nervos da derme são responsáveis pela sensibilidade tátil, térmica e dolorosa da pele. Eles
transmitem informações para o sistema nervoso central, permitindo que percebamos sensações
como toque, calor, frio e dor.

Os folículos pilosos são estruturas encontradas na derme que produzem e sustentam os fios de
cabelo. Eles têm um papel importante no crescimento e na nutrição dos cabelos.
As glândulas sebáceas são responsáveis pela produção de sebo, uma substância oleosa que
ajuda a lubrificar e proteger a pele, evitando o ressecamento.

Durante o processo de coloração capilar, as substâncias químicas podem penetrar na derme


através dos folículos pilosos. É importante ter cuidado ao aplicar produtos químicos, a fim de
evitar irritações ou reações alérgicas na pele.

• Hipoderme:

A hipoderme é a camada mais profunda da pele, localizada abaixo da derme. Ela consiste
principalmente em tecido adiposo, composto por células adiposas ou adipócitos, que
armazenam gordura.

Uma das principais funções da hipoderme é atuar como um isolante térmico para o corpo. O
tecido adiposo funciona como uma camada isolante que ajuda a regular a temperatura
corporal, protegendo contra o frio e o calor extremos.

Além disso, a hipoderme desempenha um papel importante na proteção dos órgãos vitais,
servindo como uma espécie de “amortecedor” que absorve impactos e fornece uma camada
de proteção adicional.

O tecido adiposo da hipoderme também é responsável por fornecer energia ao organismo. As


células adiposas armazenam energia na forma de gordura, que pode ser liberada e utilizada
quando o corpo precisa de energia adicional.

A hipoderme também desempenha um papel na aparência e textura da pele. A distribuição e


a quantidade de tecido adiposo podem influenciar a aparência de áreas como rosto, mãos e
pés, conferindo suavidade e preenchimento.

Quando se trata de coloração capilar, é importante entender que os produtos químicos


utilizados podem afetar a hipoderme, especialmente durante o processo de descoloração. A
exposição prolongada a produtos químicos fortes pode causar danos aos tecidos adiposos,
resultando em ressecamento, enfraquecimento da estrutura capilar e perda de elasticidade.

É essencial ter cuidado ao realizar procedimentos de coloração e descoloração capilar,


aplicando produtos de forma adequada e seguindo as instruções do fabricante. Além disso, é
importante considerar a saúde e a integridade da pele e do couro cabeludo antes de realizar
qualquer procedimento químico.
EPIDERME

DERME

HIPODERME

Cuidar da saúde da pele, incluindo a derme e a


hipoderme, é essencial para obter resultados
ótimos na coloração capilar. Isso envolve a
adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta
equilibrada, a hidratação adequada e a
proteção contra danos externos, para manter a
pele e o couro cabeludo em condições ideais.
Capítulo 3: Conhecendo o Cabelo - Compreendendo sua
composição e características únicas.

O corpo humano possui cerca de cinco milhões de pelos, cerca de um


milhão desses estão na cabeça, dos quais 150 mil são cabelos. Em média se renovam de três a
sete anos. Os cabelos do couro cabeludo crescem mais ou menos 1,5 cm a 2,5 por mês, os
cabelos finos crescem cerca de 0,8 mm por dia, enquanto os cabelos grossos aproximadamente
0,4mm.

Estudos revelam que o cabelo cresce mais rápido nas mulheres que nos homens e também mais
no vértice que na região perietal. Ivestigando biopsias em recém nascidos observa-se 700 - 750
folículos por cm? no couro cabeludo, esta quantidade com o tempo diminui. Acredita-se que o
cabelo suporte um peso de 80k e uma trança aguentaria por volta dos 200k.
As diferenças em suas características de comprimento, espessura e
cor são determinadas geneticamente.

• Composição química dos cabelos:

Os queratinócitos são a única parte viva dos cabelos, e é a partir da


divisão e multiplicação desta célula que se inicia o ciclo dos cabelos. A principal função dos
queratinócitos é produzir um tipo de proteína chamada queratina, componente primário dos
cabelos.

• Proteínas:

As proteinas são compostos orgânicos de estrutura complexa e massa


molecular elevada (entre 15.000 e 20.000.000um) e são sintetizadas pelos organismos vivos
através da condensação de um grande número de moléculas de alfa-aminoácidos, através de
ligações denominadas ligações peptídicas.

Uma grande parte das proteínas são totalmente sintetizadas no citosol


das células pela tradução do mRNA enquanto as proteínas destinadas à membrana
citoplasmática, lisossomas e as proteínas de secreção possuem um sinal que é reconhecido pela
membrana do reticulo endoplasmático onde terminam as sua síntese.

São compostos quaternários de carbono ( C ), hidrogênio ( H ),


oxigênio ( O ) e azoto ( N ) - também chamado de nitrogênio no Brasil. São constituídas por dois
grupos funcionais: o grupo amina ( R-NH-) e o grupo carboxilo ( R-CO-), derivados dos
aminoácidos e que estabelecem as ligações peptídicas.
.
Existem 23 aminoácidos conhecidos, dos quais 8 são ditos essenciais:
o nosso organismo não é capaz de produzi-los, e por isso precisamos ingeri=los através dos
alimentos para evitar sua falta no nosso corpo.
Uma cadeia de aminoácidos denomina-se de "peptídeo", estas podem possuir 2 aminoácidos
( dipeptídeos ), 3 aminoácidos ( tripeptídeos ), 4 aminoácidos
( tetrapeptídeos ), ou muitos aminoácidos ( polipeptídeos ). O termo proteína é dado quando na
composição do polipeptídeo entram centenas, milhares ou milhões de aminoácidos.
As ligações entre aminoácidos denominam-se por ligações peptídicas e
estabelecem-se entre o grupo amina de um aminoácido e o grupo carboxila de outro aminoácido,
com a perda de uma molécula de água. Portanto, as proteínas são complexos constituídos por
cadeias de aminoácido ligadas por ligações peptídicas. São macromoléculas com, no mínimo,
centenas de aminoácidos. São polímeros que se originam de uma reação de polimerização de
aminoácidos que são os monômeros.

Proteínas fibrosas e globulares Proteínas fibrosas:

São aquelas que apresentam moléculas distendidas e filamentosas, semelhantes a longos fios,
colágeno e fibrina são exemplos de proteínas fibrosas.

• Desnaturação

As proteínas podem desnaturar. Isto acontece quando, por ação de


substâncias químicas ou do calor as proteínas sofrem alteração da estrutura
terciária ou a quebra das ligações não covalentes da estrutura quaternária.
As proteínas perdem a sua conformação e, conseqüentemente, a sua
funcionalidade. A desnaturação pode ser: reversível ou irreversível.

• Renaturação

Dependendo da forma pela qual a proteína foi desnaturada, sua


conformação nativa pode ser recuperada (renaturação) retirando-se lentamente o agente
desnaturante, como por exemplo, fazer uma diálise contra água para retirar o agente desnaturante
uréia.

Função biológica Estrutural:

São aquelas que participam dos tecidos dando-lhes rigidez, consistência e elasticidade. São
proteínas estruturais: colágeno (constituinte das cartilagens), actina e miosina (presentes na
formação das fibras musculares ), queratina (principal proteína do cabelo), fibrinogênio (presente
no sangue), albumina (encontrada em ovos) e outras.
• Hormonal

Exercem alguma função específica sobre algum órgão ou estrutura de um organismo como, por
exemplo, a insulina (embora tecnicamente a insulina seja considerada apenas um polipeptídio,
devido a seu pequeno tamanho).

Defesa

Os Anticorpos são proteínas que realizam a defesa do organismo


contra substâncias estranhas

• Energética

Obtenção de energia a partir dos aminoácidos que compõem as proteínas.

• Enzimática

Enzimas são substâncias capazes de acelerar as reações bioquímicas


como, por exemplo, as lípases. Todas as enzimas são consideradas proteínas.

• Condutoras de gases

O transporte de gases (principalmente do oxigênio e um pouco do gás


carbônico) é realizado por proteínas como a hemoglobina e hemocianina.

Nos queratinócitos a queratina é sintetizada


dependendo de vários aminoácidos que são
transportados pelo sangue até a papila
formando cadeias que se unem entre si por longas
correntes peptídicas. Os principais aminoácidos que
formam a queratina são:
Para entender como ocorre a mudança de forma e por quê, é muito importante rever algumas
particularidades da estrutura capilar.

As cadeias de queratina:

Elas se estabilizam através das ligações químicas, que são responsáveis pela estrutura e forma dos
fios.
A ruptura de qualquer dessas forças de ligação provoca uma instabilidade na estrutura molecular.

O cabelo é constituído de uma molécula preponderante, a queratina


- proteína de estrutura geral idêntica, ela é muito diferente na sua composição de aminoácidos de
natureza diversa.
A luz, a água, o envelhecimento natural,
certos procedimentos capilares, provocam a dissolução referencial de quatro aminoácidos:
o ácido aspártico, o ácido glutâmico, a
serina e a glicina.

A queratina amorfa do córtex e da cutícula é, em geral,


muito rica em enxofre (cistina).
Em compensação, a queratina cristalina,
que lora as prototibrilas, e pobre em enxotre. As cadeias de
queratina orientam-se paralelamente ao
eixo longitudinal da haste do fio de cabelo.
LIGAÇÕES QUÍMICAS:

As cadeias de queratina orientam-se particularmente ao eixo longitudinal da haste do fio de cabelo.


A coesão dessas cadeias se faz:

Por redes de pontes de dissulfetos, ligações que se estendem de uma cadeia de queratina a outra;
Por ligações hidrógenas que se estendem entre espiras e entre cadeias.

Essas pontes e essas ligações também fazem parte da queratina amorfa, porém em maior número. A
ruptura de qualquer dessas forças de ligação provoca uma instabilidade do edifício molecular.

Ligação de hidrogênio - que pode ser desagregada pela água ou pelo calor. No simples ato de molhar o
cabelo, a extensão do mesmo e aumentada.

Ligação salina - que pode ser desagregada por um produto


ácido ou alcalino (mudança de pH).

Ligação dissulfúrica - também conhecida como ponte de enxofre ou ligação cistínica. É mais resistente
e necessita-se de um agente redutor químico para desagregá-la.

• É através de ações mecânicas, químicas ou da combinação entre ambas, que ocorrem as


mudanças de forma.

A DEFORMAÇÃO TEMPORÁRIA

A estrutura particular da queratina do cabelo, é, de fato, uma estrutura elástica. Essa propriedade
possibilita deformações de pouca amplitude, totalmente reversíveis. Entretanto, a velocidade com a qual
cabelo volta à sua forma primitiva depende das condições em que se realiza essa deformação.
"A mise-en-plis" e a escova deformam o cabelo de modo temporário. As quatro fases
dessas duas tecnicas: umiditicaçao, enrolamento com rolos ou escova, secagem, para em seguida, soltar
o cabelo desencadeiam as ações físico-químicas sobre as fibras de queratina.
A água rompe as ligações hidrógenas e salinas e provoca o deslizamento das cadeias de queratina,
umas em relação às outras. Essa ruptura torna possível a ação mecânica de um "rolinho" ou de uma
escova, para criar a forma desejada.
Secando o cabelo molhado, reconstituem-se novas ligações salinas e hidrógenas, que
mantem nessa forma, porém momentaneamente.

A DEFORMAÇÃO PERMANENTE

Ela é obtida pela ruptura das pontes de dissulfeto, das ligações salinas e hidrogenas, o que torna a fibra
momentaneamente plastica, ou seja, deformavel sem elasticidade. Em seguida, é preciso reconstituir as
pontes de dissulfeto para fixá-las na forma desejada. É assim que as cadeias de queratina e o cabelo
recuperam sua coesão.
A REDUÇÃO

Esquematicamente falando, trata-se de uma reação eletroquímica que provoca transferências de


elétrons, de um átomo de uma molécula para um átomo de uma
molecula.
O redutor fornece os dois elétrons que se fixam aos átomos de enxofre e separam a ponte de
dissulfeto em duas meias pontes. Ele reduz seletivamente as pontes de dissulfeto, sem agir sobre
as demais especies quimicas constituintes do cabelo.
O líquido redutor (solução de Thiols: ácido tioglicólico, tioglicolato de amônia,
tioglicolato de glicerol, cisteína e sulfito) rompe as ligações entre dois átomos de
enxofre das pontes de dissulfeto. O redutor prepara o cabelo para sua deformação.
Porém, como se trata de um mecanismo físico-químico, é preciso prestar muita atenção à escolha
do material, verdadeiro criador do enlace desejado, que será mantido em sua forma permanente
pelo fixador.
As cadeias de queratina deslizam umas em relação às outras. As duas metades de ponte
se afastam. As meias pontes não estao mais face a face. O enrolamento efetuado antes ou após a
aplicação do líquido redutor, confere ao cabelo a forma desejada.

A FIXAÇÃO

Para reconstituir as pontes de dissulfeto em uma configuração diferente, o fixador capta os dois
elétrons fixados aos átomos de enxofre.
O fixador (oxidante: solução de água oxigenada com pH ácido e bromato de sódio)
reforma as ligações entre dois átomos de enxofre isolados.

.. E OS PIGMENTOS

Os pigmentos de melanina podem ser classificadas esquematicamente em dois grupos:

Os pigmentos granulosos ou eumelaninas, que variam do preto ao vermelno escuro, conferem


ao cabelo as cores sombrias.
Os pigmentos difusos ou faeomelaninas, que variam do vermelho brilhante ao amarelo pálido,
conferem cores clara ao cabelo.

É o grau de concentração dos pigmentos granulosos ou difusos que explica a variedade


das cores naturais dos cabelos.

PROTA e THOMSON, em 1976, isolaram um outro grupo de pigmentos facomelanínicos, chamados


tricocromas, antigamente designados sob o nome de tricossiderina, que seriam responsáveis pelas
tonalidades ruivas.
A cor dos cabelos se modifica. Em geral, a cor torna-se mais escura com a idade, e, em
seguida os cabelos brancos aparecem progressivamente. Essa evolução parte do pressuposto de
que o ritmo de produção de melanina não é constante. Com o passar dos anos, ocorre, primeiro,
uma intensificação e, em seguida, uma diminuição do ritmo e, na maioria dos casos, interrupção da
formação de pigmentos. Os cabelos brancos aparecem, geralmente entre 40 e 50 anos ou, em
alguns casos, bem mais tarde. A interrupção da produção de melanina explica o desaparecimento
da cor. É muito provável que a ausência, em certos melanócitos, do ácido aminado, a tirosina, que a
deficiência ou a inibição da enzima, a tirosinase, sejam as causas do embranquecimento ou
canície. Essa interrupção de produção de melanina tem, provavelmente, origem fisiológica e
genética.

A COR: OS MELANOCITOS, A MELANINA...

A epiderme, os pelos e os cabelos são coloridos. Os pigmentos melanócitos, que absorvem


especificamente os raios luminosos, são responsáveis pelas variações de cor.
Na papila dérmica, os melanócitos, células especiais, secretam grânulos de pigmentos absorvidos
pelas células da vizinhança: os queratinócitos.
Uma unidade de melanização constitui-se de um melanócito cercado de 30 queratinócitos,
aproximadamente. Ela repousa sobre a membrana basal.

A fabricação da melanina pelos melanócitos desencadeia uma série de reações químicas.


A partir da tirosina, molécula presente nos melanócitos, desenvolve-se uma série de reações
químicas sob a influência de uma enzima: a tirosinase.

Após oxidacões sucessivas. sendo que a primeira é a de tirosina pela tirosinase.


chegamos ao 5-6 didroxi-indol, precursor da melanina. Esse precursor vai, por sua vez, ser a origem
de uma nova série de reações que resulta, por fim, na melanina.
O 5-6 didroxi-inol pôde ser isolado e reproduzido.

• MELANÓCITOS:

O melanócito é uma célula dendrítica, especializada na produção de


melanina, um pigmento de coloração marrom-escura. Estas células encontram-se na junção da
derme com a epiderme ou entre os queratinócitos da camada basal da epiderme, além de estarem
presentes também na retina.

Originam-se da crista neural embrionária, apresentando um citoplasma globoso, de onde partem


prolongamentos que penetram em reentrâncias das células das camadas basal e espinhosa,
transferindo, deste modo, melanina para as células presentes nestas camadas.
• Melanossomos:

São partículas citoplasmáticas pigmentadas que contém melanina e


são produzidas por melanócitos. Os melanócitos transferem os melanossomas
para dentro dos ceratinócitos, cada melanócito é responsável por aproximadamente 4
ceratinócitos.

• Ceratinócitos

Células epidérmicas que sintetizam queratina, e que passam por


transformações características durante sua movimentação em direção à superfície, saindo das
camadas basais da epiderme até a camada queratinizada (córnea) da pele. Os estágios sucessivos
de diferenciação dos queratinócitos que formam as camadas da epiderme são: célula basal, célula
espinhosa e célula granulosa.

No inicio da sua formação os cabelos são incolor, os melanócitos usam


seus dendritos para injetar os pequenos grânulos de pigmento. Diferentemente da pele, os
melanocitos do folículo piloso não precisam da luz do sol para produzir melanina. A transferência
das melaninas para os queratinócitos ocorre por um processo ainda não totalmente esclarecido. As
hipóteses são de que o melanossoma é injetado diretamente no queratinócito ou ainda que ocorre
fagocitose da organela na extremidade dendrítica do melanócito.

Os melanócitos foliculares diferem dos melanócitos epidérmicos por seu tamanho, que é maior, e
dendritos mais longos e por estarem relacionados somente a 4 a 5 queratinócitos, em contraste
com os 36 a 40 dos melanócitos epidérmicos.
A cor dos cabelos resulta da atividade dos melanócitos, que produzem
grânulos de melanina nos melanossomos, sintetizando a partir da tirosina, que através dos
ceratinócitos nos queratinócitos irão formar o córtex dos cabelos.

• Melanina:

A melanina é considerada uma proteína. Ela é produzida pelas células


que se localizam na camada basal da epiderme, denominadas de melanoblastos que sofrem a
influência do hormônio melanocítico produzido pelo lobo intermediário da hipófise. Os pigmentos
de melanina podem ser classificados em dois grupos:

• A EUMELANINA é um polímero que ocorre em grânulos dentro dos melanossomos,


semelhante a um grão de arroz e sua coloração varia do vermelho escuro ao preto. A síntese ocorre
na presença da enzima tirosinase, concentrada no aparelho de Golgi dos melanocitos. O pigmento
é originado a partir da oxidação da tirosina por intermédio da ação da tirosinase, que vai de um
aminoácido incolor a um pigmento castanho.
• A FEUMELANINA ocorre em malanossomos com uma forma menos precisa e pode ser
vista na forma de pontos difusos. Sua coloração varia de amarelo para vermelho. Além da tirosina a
cisteína também está evolvida na sua produção.

CICLO DE VIDA DOS CABELOS

Os Fios de cabelos não crescem indefinidamente. Após certo período a


parte inferior do folículo sofre uma mudança degenerativa. Onde o segmento bulbar é quase que
totalmente destruído. Cada folículo piloso está programado para ter, em media 25 ciclos de vida.
Na papila dérmica se desenvolve as três fases de 1 ciclo.

• Fase anagenética (anágena)


O ciclo anágeno é o mais demorado, aproximadamente 1.000 dias.
Nesta fase se encontra a maioria dos cabelos. Entre 80 a 85%. E ela que determina o comprimento
do fio e variam nas diferentes regiões do corpo. Os primeiros estágios da anagena copiam a
foliculagernese fetal e a parte inferior do folículo se refaz para produzir a nova haste.

• Fase catagenética (catágena)


Após a fase anagena o segmento bulbar é quase totalmente destruído,
e inicia-se a fase catágena. A interrupção da reprodução celular na matriz e a perda da bainha
externa do folículo por apoptose (morte programada da célula) levam ao colapso da região bulbar.
A porção superior do bulbo que escapou das transformações degenerativas forma um saco
epitelial que engloba o cabelo remanescente, perde-se no processo catageno um terço ou ate a
metade do tamanho do folículo. Somente a matriz e a papila permanecem no próximo ciclo.
Nesta fase ocorre uma adaptação do istmo para servir de suporte ao pelo durante a fase seguinte.

• Fase telegenética (telógena)


Nesta fase a matriz desloca-se em sentido da superfície da pele empurrado pelo novo fio de cabelo
que esta se desenvolvendo. A membrana vitrea enruga e o fio de cabelo cai.
Características da haste capilar

ÉTNICA:

Os três tipos básicos de cabelo, caucasiano (europeu), asiático


(mongólica) e africano (negroide), diferem substancialmente em dois parâmetros básicos: o modo
tridimensional como se arranjam as cadeias protéicas de queratina (aspectos conformacionais tais
como a alfa-hélice e as folhas pregueadas) tendo em conta que o arranjo das protofibrilas no córtex
do fio é preferencial na forma de hélice quádrupla auto-enovelada (estrutura quaternária) e o
padrão de pigmentação ditado pelo balanço entre os dois pigmentos básicos eumelanina (escura)
e feomelanina (clara).

O ritmo de crescimento também diferencia os 3 tipos básicos: no


cabelo asiático é mais rápido (1,3 cm/mês) e no africano mais lento (0.9
cm/mês) mas é o caucasiano que apresenta a maior densidade de cabelos / área. O padrão de
melanização capilar é um processo bioquímico similar ao que ocorre ao nível da pele que
diferencia ruivos, louros, amarelos, índios, morenos, mulatos e negros.

CURVATURA:

• Lisótricos (lisos)

Têm maior diâmetro e é redondo ao corte transversal. Os folículos


retos são vistos nas raças mongólicas, esquimós e índios americanos.

• Sinótricos (ondulados)

O diâmetro ao corte transversal é oval e são encontrados em vários grupos étnicos, principalmente
nos caucasianos. Normalmente nascem lisos na raiz e formam cachos ao longo do fio, por isso
tendem a ser menos ressecados que os crespos.

• Ulótricos (crespos)

Ao corte transversal têm diamentro de forma helicoidal ou espiralada.


São encorados em quase todas as raças negras. Nascem espiraladas desde a raiz. Essa
característica torna mais difícil a distribuição da oleosidade natural do couro cabeludo ao longo
dos fios, deixando-os, por consequência, muito mais secos. Por isso, são mais difíceis de pentear e
mais sujeitos à formação de nós.
DIÂMETRO:

Grossos - diâmetro superior a 0,06mm


Médio - diâmetro entre 0,04 e 0,06mm
Fino - diâmetro abaixo de 0,04mm

ELASTICIDADE:

É a capacidade de alongamento e retomada do comprimento natural do


fio de cabelo. A resistência elástica do cabelo suporta tensões a força de 40 a 160g.
O cabelo seco possui cerca de 30% da capacidade elástica em relação ao seu comprimento,
enquanto que o cabelo molhado pode chegar a 100% desse valor.

• Resistência Mecânica

É a capacidade máxima de suportar uma carga tencionando cada fio,


sem romper.
Este número e de aproximadamente 50g, portanto os 100.000 fios
normalmente presente na cabeça podem suportar até 500kg de carga.

• Resistência Química

Podemos considerar que o principal elemento que favorece a


resistência química dos cabelos são as pontes de ligações moleculares e a principal delas é as
pontes sulfurosas, nas quais agem os produtos clareadores e alisantes.

DENSIDADE:

Densidade é a medida da quantidade de cabelo por centímetro


quadrado da pele (couro cabeludo), caracteriza-se da seguinte forma:

- Denso - a área é completamente cotada por folículos pilosos que em alguns casos é até difícil
de ver o couro cabeludo dependendo da distância que se observa.

- Mediana - observa-se certa organização na distribuição dos


folículos por área.

- Esparso - podem-se ver claramente os espaços entre um cabelo e outro e quase não se ver a
transparência do perímetro do fio.
TIPOS DE CABELO SEGUNDO O GRAU DE OLEOSIDADE:

Os tipos de cabelos também são determinados por suas propriedades


naturais de hidratação e pela secreção das glândulas sebáceas.

Cabelo Seco - normalmente são ásperos, opacos, frágeis e tem aspectos arrepiados por causa do
acumulo de eletricidade estática devido à má distribuição da oleosidade produzida pelas
glândulas sebáceas. São difíceis de pentear e é mais vulnerável a perda de proteína e quebra por
ação de agentes externos e tratamentos químicos pelo fato das escamas desse tipo de cabelo ser
naturalmente abertas.

Cabelo Oleoso - são muitos brilhosos e tem um aspecto de molhado, sem volume e geralmente
são finos. Isso por que uma disfunção que pode está associada ao stress, alimentação, hormônios,
alterações emocionais e poluição fazem com que as glândulas sebáceas secretem o sebo de forma
excessiva. Essa condição pode ser também adquirida por uso inadequado de produtos capilares
cosméticos, exposição a ambientes úmido e onde existem vapores de gordura. Este distúrbio
também favorece o surgimento ou piora do quadro de quem tem problemas de caspa, seborréia e
queda de cabelos.

Cabelos normais - são macios, com brilho sedoso e volumoso. Não tem excesso de oleosidade
nem pontas secas, a produção de gordura pelas glândulas sebáceas é equilibrada e regular

Cabelos Mistos - possuem características de cabelo seco e oleoso. O cabelo na raiz é oleoso e na
ponta é seco e quebradiço.
Capítulo 4: pH do Cabelo - A Importância do Equilíbrio Ácido-
Básico para uma Coloração de Sucesso

Um dos fatores mais importantes para o metabolismo celular é a quantidade de hidrogênio livre
existente dentro e fora das células. As variações da concentração do hidrogênio podem produzir
grandes alterações na velocidade das reações químicas celulares.
O metabolismo é o conjunto das transformações de matéria e energia que ocorrem nos sistemas
biológicos. Como resultado do metabolismo, as células preservam a capacidade de reproduzir,
crescer, contrair, secretar e absorver.

A concentração do hidrogênio livre no organismo depende da ação de substancias que disputam o


hidrogênio entre si. Essas substancias são as que cedem hidrogênio e as que captam hidrogênio. As
substancias que podem ceder hidrogênio em uma solução, são chamadas de ácidos, enquanto as
substancias que podem captar o hidrogênio nas soluções, são as bases.
Os ácidos e as bases afetam o comportamento químico da água,
alterações na concentração de ácidos e bases, em conseqüência, interferem nas reações químicas
que ocorrem nas soluções do organismo, nas quais a água é o solvente universal.
O resultado da disputa dos dois grupos (ácidos e bases) é o equilíbrio da
concentração final de hidrogênio livres nos líquidos orgânicos.

O potencial hidrogênico ou PH é uma forma de medir os íons de hidrogênio em uma substancia por
escala, onde a água é a substancia padrão para comparação com as demais substancias por seu PH
ser neutro, nem ácido nem base (alcalino).
Os valores variam de 0 a 14, sendo que de 0 a 7 são considerados ácidos, 7 é neutro (Ph da água), de
7 a 14 alcalinos.

A camada hidrolipídica que protege o cabelo, a pele e as unhas tem pH levemente acido, em torne de
4 a 6 na escala de pH. Assim forma-se o manto, que tem como função impedir a proliferação de
fungos e bactérias no couro cabeludo, evitando irritações. Fios com pH neste grau são saudáveis e
tem as cutículas fechadas. Dessa forma, todos os produtos que entram em contato com o corpo
jumano devem ser neutros ou levemente ácidos.
Em cosmetologia a composição de uma formulação pode conferir um pH
final não muito apropriado a sua estabilidade química, a otimização dos efeitos de seus ativos e até
mesmo inapropriado para sua utilização.

Os agentes capazes de manter ou modificar o pH das formulações são


classificados como:

Neutralizantes - reconpoe o equilibrio do pH, podem ser ácidos ou bases.

Acidulantes - neutralizam as bases

Alcalinizantes - neutalizam os ácidos.

Tampões - têm a função de manter o pH das formulações, garantindo a estabilidade de


formulações que são afetadas por modificações de pH.

E importante ressaltar que o pH não é acido ou alcalino ele apenas mede a acidez ou alcalinidade de
uma substancia. Logo é errado dizer que o “pH está ácido ou alcalino, o correto é dizer que a fórmula
da substancia é ácida ou alcalina”.

O cabelo humano tem uma estrutura porosa e quando absorve água e substâncias nela
dissolvidas, ele incha.

Em solução muito alcalina (excesso de íons negativos), a proteína do cabelo (queratina) se


carrega negativamente. Estas cargas negativas repelem qualquer outra, o que faz com que o
cabelo inche.

Em solução muito ácida (excesso de íons positivos) faz a queratina carregar-se positivamente.
Estas cargas positivas repelem qualquer outra e o cabelo incha.

Quando o cabelo incha perde substâncias protéicas, a estrutura fica fragilizada e enfraquecida.
.
Produtos com pH levemente ácidos (entre 4,5-5,5) são os mais indicados porque mantêm a
integridade da estrutura do cabelo, pele e unhas.
E QUANDO O pH É NEUTRO?

• Porque quando se usa um shampoo específico para bebes os olhos não ardem?

• Não ardem porque o pH da lágrima é 7,4

• E o pH do shampoo dos bebes também é 7,4

Portanto uma substancia química se torna neutra quando o pH da substancia onde ele é
aplicado tem o mesmo valor.

.Influência do pH na Coloração Capilar:

🔸 1. Abertura da Cutícula: Durante o processo de coloração, é necessário abrir a cutícula do


cabelo para que os pigmentos possam penetrar no córtex. Isso é alcançado por meio de produtos
alcalinos, que aumentam temporariamente o pH do cabelo.

🔸2. Pigmentos e pH: Os pigmentos de coloração capilar são formulados para reagir de maneira
ideal em um determinado pH. O pH incorreto pode afetar a cor resultante, resultando em tons
indesejados ou desbotados.

🔸3. Neutralização: Após a coloração, é importante realizar a etapa de neutralização para


equilibrar o pH do cabelo e garantir que a cor fique fixada de maneira adequada. Produtos
acidificantes são usados nessa etapa para fechar a cutícula e selar a cor.
MÓDULO 2

Teoria da cor e ferramentas

Prepare-se para uma imersão emocionante no mundo das cores! No Módulo 2 do


nosso curso de Coloração Capilar, vamos explorar a Teoria da Cor e as ferramentas
essenciais que irão transformar sua habilidade de criar resultados deslumbrantes.

Você aprenderá os fundamentos da Teoria da Cor, descobrindo os segredos por


trás das tonalidades e como combiná-las de maneira harmoniosa. Desvendaremos
os mistérios da colorimetria capilar, permitindo que você corrija nuances
indesejadas e alcance a cor perfeita para cada cliente.

Além disso, vamos mergulhar nas ferramentas e produtos essenciais para a


coloração capilar de qualidade. Conheceremos as diferentes opções de colorações
, desenvolvedores, pincéis e muito mais, garantindo que você tenha todas as
ferramentas certas para o trabalho.

Prepare-se para elevar suas habilidades a um novo patamar! Este módulo irá
impulsionar sua criatividade e conhecimento técnico, permitindo que você crie
resultados surpreendentes e se destaque como um profissional excepcional.

A aventura está apenas começando. Vamos embarcar nessa jornada emocionante


juntos, desbravando a Teoria da Cor e dominando as ferramentas que trarão suas
criações para a vida.
Capítulo 5: A Definição de Luz - Desvendando os Princípios da
Iluminação e sua Relação com a Colorimetria

As propriedades da cor são basicamente elementos diferentes que tornam uma cor única, fazem
com que ela varie em seu aspecto e definem sua aparência final. Elas estão baseadas em um dos
modelos de cor mais aceitos atualmente, criado por Albert Münsell em 1905.

MATIZ

É a qualidade pela qual diferenciamos e damos nome à cor. É o estado puro, sem a adição de
branco ou preto, e é um atributo associado ao comprimento de onda dominante na mistura das
ondas luminosas. É a soma das longitudes de onda que uma superfície pode refletir.

O matiz nos permite distinguir o vermelho do azul e se refere ao percurso que um tom faz em
direção a um lado ou outro do círculo cromático, então o verde amarelado e o verde azulado
serão matizes diferentes do verde.

VALOR OU LUMINOSIDADE

É um termo usado para descrever quão claro ou escuro um cor parece e refere-se à quantidade
de luz percebida. Independente dos valores próprios das cores, pois estes podem ser alterados
pela adição de branco, o que leva a cor a tons ou valores de luminosidade mais altos, ou de
preto, o que os diminui.

As cores com alto valor (claras) refletem mais luz e as de valor baixo (escuras) absorvem mais luz.
Dentro do círculo cromático, o amarelo é a cor de maior luminosidade (mais próximo do branco)
e o violeta é o de menor (mais próximo do preto).

SATURAÇÃO OU BRILHO

Este conceito representa a vivacidade ou palidez de uma cor, sua intensidade, e pode estar
relacionado com a largura de banda da luz que estamos visualizando. As cores puras do espectro
estão completamente saturadas. Uma cor intensa é muito viva, quanto mais saturada a cor, maior
é a impressão de que o objeto está se movendo.

Esta propriedade diferencia uma cor intensa de uma pálida. Podemos pensar na saturação como
a luminosidade de uma cor. Ela também pode ser definida pela quantidade de cinza que uma cor
contém: quanto mais cinza ou neutra, menos brilhante ou menos saturada ela é, e, portanto,
menos viva. Qualquer alteração feita em uma cor pura, automaticamente diminui sua saturação.
Cada uma das cores primárias tem seu maior valor de intensidade antes de serem misturadas
com outras.
alaranjado

amarelo
vermelho

Por exemplo, misturando o vermelho e o amarelo em diferentes proporções de um e outro,


obtém-se várias nuances do laranja até chegar ao amarelo. O mesmo acontece com o amarelo e
o verde, ou o verde e o azul, etc.

• Já em relação à luminosidade ou intensidade…

Um azul, por exemplo, misturado com branco, dá como resultado um azul mais claro, ou seja. de
um valor mais alto.
À medida que mais preto é adicionado a uma cor, essa escuridão é intensificada e uma cor de um
valor mais baixo é obtida

• E sobre saturação...

Por exemplo, dizemos "um vermelho muito saturado" quando nos referimos a um vermelho puro
e rico. Mas quando nos referimos aos tons de uma cor que tem algum valor de cinza, ou de
alguma outra cor, os chamamos de menos saturados.
SOBRE A LUZ E A SUA RELAÇÃO COM A COR FICA CLARO QUE:

A luz desempenha um papel fundamental na coloração capilar, e compreender seus princípios é


essencial para alcançar resultados incríveis. Neste capítulo, vamos desvendar os segredos da
iluminação e explorar sua relação com a cj
Para entender como a luz afeta a cor do cabelo, é importante conhecer alguns princípios básicos
da iluminação. A luz é composta por diferentes comprimentos de onda, e cada comprimento de
onda corresponde a uma cor específica. Ao interagir com o cabelo, a luz é absorvida, refletida ou
transmitida, criando as diversas tonalidades que vemos.

Reflexão da Luz:

• Quando a luz atinge o cabelo, parte dela é refletida pela superfície do fio. A cor que vemos
é resultado dessa luz refletida. Compreender como a reflexão da luz ocorre nos diferentes tipos
de cabelo e nas diferentes cores é essencial para a criação de efeitos desejados.

Absorção da Luz:

• Outra interação importante entre a luz e o cabelo é a absorção. Quando a luz é absorvida
pelo cabelo, ela é convertida em energia térmica. Essa absorção de energia pode causar
mudanças de cor e até mesmo danos ao cabelo. Compreender a absorção da luz nos ajuda a
escolher os produtos e processos adequados para obter os resultados desejados.

Transmissão da Luz:

• Além de refletir e absorver a luz, o cabelo


também pode transmiti-la. Isso ocorre quando a luz
passa pelo cabelo e é transmitida através das
diferentes camadas, resultando em efeitos de cor
únicos. Compreender como a transmissão da luz
ocorre nos diferentes tipos de cabelo nos permite
criar efeitos de iluminação personalizados.
Capítulo 6: Estrela Cromática - Navegando pelo Universo das
Cores e Suas Variações

ESTRELA DE OSWALD

Colorir um cabelo é muito mais que simplesmente misturar a tinta e aplicar nas madeixas. A
colorimetria exige técnica e conhecimento.
Uma das ferramentas usadas nessa arte é a Estrela de Oswald, que funciona como um gráfico,
onde as cores estão dispostas de forma que uma determinada nuance tem a sua oposta.
O profissional usa a estrela de Oswald para criar novas cores ou eliminar tons incorretos.

A Estrela de Oswald possui seis pontas, com cores primárias e secundárias, que estão em posição
estratégica, para que um tom amenize ou potencialize o outro. O circulo cromático define as
nuances e os matizes da coloração.

CORES PRIMÁRIAS :

Das cores do arco íris, existem 3 que misturadas entre si, em variadas proporções, formam todas
as outras cores visíveis pelo olho humano.
Estas cores recebem os nomes de primárias e a mistura entre elas forma todas as outras
possíveis.

VERMELHO

AZUL AMARELO
LEIS DA COLORIMETRIA…

Toda cor é uma mistura de: azul, vermelho e amarelo;


Estas três cores são chamadas de: básicas ou primárias;
As três cores primárias misturadas entre si, formam o marrom;

Podemos considerar que todos os cabelos


são gradações da cor marrom.

LEIS DA COLORIMETRIA …

Superpostas ou misturadas elas formam todas as nuances conhecidas, da mais escura a


mais clara;
Podemos considerar que os cabelos naturais possuem tonalidades, com gradações dentro
do marrom.

CORES SECUNDÁRIAS

As cores secundárias: verde, laranja e o roxo (violeta), derivam da combinação em partes iguais
das cores primárias.

Isso faz com que as cores secundárias sejam mais complexas bem como mais versáteis, do que
as cores primárias. Este segunda composição de cores funcionam bem quando usadas em
combinação com as cores primárias para acentuar nuances e potencializar tons neutros..
CORES TERCIÁRIAS OU INTERMEDIÁRIAS

As cores terciárias são formadas através da mistura de uma cor primária com uma cor secundária.
Elas oferecem uma gama mais ampla de tons e possibilitam a criação de cores mais complexas.

Alguns exemplos de cores terciárias são:

- Vermelho-alaranjado: Resulta da mistura de vermelho com laranja.


- Amarelo-esverdeado: É a combinação de amarelo com verde.
- Azul-esverdeado: É obtido através da mistura de azul com verde.

PORTANTO E BASICAMENTE O CONCEITO BASE PRA CRIAÇÃO DE


UMA INFINIDADE DE POSSIBILIDADES NO UNIVERSO
DAS CORES FICA ASSIM:

Essas classificações são essenciais para compreender a interação das cores na


colorimetria capilar. Com elas, é possível entender como misturar diferentes tonalidades para
obter o resultado desejado e uma entrega precisa.
APLICAÇÕES PRÁTICAS DA TEORIA DA ESTRELA CROMÁTICA NOS PROCEDIMENTOS
RELACIONADOS À COLORAÇÃO CAPILAR.

Vamos explorar a importância desse conhecimento em três aspectos específicos:

1. Neutralização de Tons Indesejados:

Ao conhecer a teoria das cores, é possível identificar cores complementares que se neutralizam
quando combinadas. Por exemplo, para neutralizar um tom alaranjado indesejado no cabelo, o
profissional pode utilizar uma coloração com base em tons azuis ou violetas, que são
complementares ao laranja e, portanto, o neutralizam. Isso permite corrigir tonalidades
indesejadas e obter um resultado mais equilibrado e harmonioso.

2. Criação de Nuances Exclusivas:

Com o conhecimento das cores primárias, secundárias e terciárias, os profissionais podem criar
nuances exclusivas e personalizadas para cada cliente. Ao misturar diferentes cores, é possível
obter uma infinidade de tons e efeitos, permitindo que cada coloração seja única e adaptada às
preferências e características de cada indivíduo.

3. Combinação de Cores para Resultados Especiais:

O entendimento das cores também é crucial na criação de resultados especiais, como mechas,
reflexos e efeitos de luz e sombra no cabelo. Ao combinar cores de maneira estratégica, os
profissionais podem criar efeitos únicos e realçar a beleza natural dos cabelos de seus clientes.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E FUNDAMENTAIS:

Quando neutralizamos uma cor, procuramos obter o marrom. Portanto neutralizar uma cor
significa alcançar uma tonalidade natural, ou seja: o marrom;

O objetivo de neutralizar uma cor nos cabelos é alcançar uma tonalidade marrom, pois ela é
o tom natural dos cabelos.

Toda coloração ou tonalização, consiste na superposição de duas cores


COR NEUTRA, SERIA O MARROM O CORINGA DO JOGO?

O marrom é considerado uma cor neutra e é resultado da mistura de cores primárias em


proporções adequadas. Na colorimetria capilar, a mistura de diferentes tons de cores primárias
(vermelho, azul e amarelo) pode levar à formação de uma variedade de tons de marrom.

Ao misturar cores complementares, como o vermelho e o verde, ou o azul e o laranja, é possível


obter diferentes tons de marrom. A quantidade de cada cor utilizada na mistura e a intensidade
das tonalidades originais também influenciam o resultado final.

O marrom é uma cor versátil e amplamente utilizada em coloração capilar. Muitas vezes, é
utilizado como base para criar outras tonalidades, como castanhos, acobreados e dourados.
Além disso, o marrom também é frequentemente utilizado na neutralização de tons indesejados,
como alaranjados e amarelados.

AS ALTURAS DE TOM

Quando misturamos as três cores primárias em partes iguais, obtemos como resultado um
tom marrom.

Para efeito didático, o tom marrom é aquele que reproduz as cores naturais dos cabelos. Dos
mais claros aos mais escuros.

Não importa que seja uma cor clara ou escura,


os componentes são os mesmos, variando
apenas as quantidades de cada uma das cores
primáriyas;
Cada cor natural, da mais clara a mais escura,
recebe um número de identificação, que
indica o quanto ela é mais clara ou escura, e a
isto damos o nome de altura de tom.
A escala de altura recebe uma numeração que vai de 1 até 10, onde o 1 é a cor mais escura e o 10
a mais clara.

OS REFLEXOS…

Para melhor entendimento pedagógico, consideraremos que as cores naturais da Cartela de Cores são
produzidas a partir da mistura em partes iguais das cores primárias.

(Azul + Vermelho + Amarelo)

Predominâncias diferentes de uma, ou de outra cor, gerará os tons com reflexos.


Uma cor com reflexo é aquela que não tem uma tendência neutra.

(para efeito didático = marrom )


Capítulo 7: O Círculo Cromático, compreendendo a harmonia
entre as cores e sua aplicação no processo de coloração capilar

O círculo cromático - também chamado de círculo de nuances, roda cromática ou roda de cor -
é o responsável por distribuir em torno de um círculo. as diferentes cores que compõem o
segmento da luz visível do espectro solar.
Descoberto por Newton, e mantendo a ordem correlativa: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul
ultramarino e violeta.

O círculo cromático mais comum - o usado pelos artistas plásticos - é baseado no vermelho,
amarelo e azul, o sistema subtrativo imperfeito que os profissionais que trabalham com pintura,
tecidos ou outros materiais refletores costumam adotar. As cores primárias da roda também são
combinadas com as secundárias, cada uma das quais representa uma combinação de primárias
adjacentes. Também estão incluídos seis terciários, com os quais se obtém um total de 12 cores.

Roda cromática dos artistas plásticos:

• Azul ultramarino;
• Vermelho Fogo;
• Amarelo.
A roda de processos - baseada no modelo CMYK, da impressão gráfica - mostra as misturas de
tinta ciano, magenta e amarela.

Ao contrário de outras rodas substrativas, esta mostra um espectro completo de cores,


incluindo vermelho, verde, e azul (RGB) como secundários relativamente puros.

A partir do círculo, é possível visualizar quais


cores combinam melhor e são mais agradáveis
ao nosso olhar. Quando é detectada uma combinação
agradável a partir de cores puras, são chamadas de harmonias.

O círculo cromático é geralmente representado como uma roda dividida em doze partes. As
cores primárias são colocadas de modo que uma delas esteja na porção superior central e as
outras duas na quarta porção a partir desta, de modo que se juntarmos as três com linhas
imaginárias formariam um triângulo equilátero com a base horizontal. Entre duas cores
primárias são colocados três tons secundários de modo que na porção central entre eles
corresponderia a uma mistura de quantidades iguais de ambos primários e a cor mais
próxima de cada primário seria a mistura do secundário central mais o primário adjacente.

Os círculo cromáticos atuais usados pelos artistas são baseados no modelo CMY, embora as
cores primárias usadas na pintura difiram das tintas de processo em impressão em
intensidade. Os pigmentos utilizados em pintura, tanto em óleo como em acrílico e outras
técnicas pictóricas costumam ser o Azul de Ftalocianina (PB15 em notação Color Index)
como Cyan, o Magenta de Quinacridona (PV19 em notação Color Index) e algum Amarelo
Arilida ou de Cádmio que apresente um tom amarelo neutro (existem vários pigmento Várias
casas possuem conjuntos de cores primárias recomendadas que são frequentemente
vendidos juntos e recebem nomes especiais nos catálogos, tais como "azul primário" ou
"vermelho primário" ao lado do "amarelo primário", embora nem o azul nem o vermelho
propriamente dito sejam na verdade cores primárias de acordo com o modelo CMY usado
hoje.
HARMONIA DAS CORES:

As cores harmônicas são aquelas que funcionam bem juntas, ou seja, que produzem um
esquema de cores sensível ao mesmo sentido, isto é, a harmonia nasce da percepção dos
sentidos, e ao mesmo tempo essa harmonia retroalimenta o sentido fazendo-o alcançar o máximo
equilíbrio que é fazer sentir o sentido. O círculo cromático é uma ferramenta valiosa para
determinar harmonias de cores. As cores complementares são aquelas que se contrapõem em tal
círculo e que produzem um forte contraste.

Assim, por exemplo, no modelo RGB, o verde é complementar do vermelho, e no modelo CMY, o
verde é o complementar do magenta

Ao longo dos séculos, cientistas e artistas estudaram e projetaram inúmeras variações deste
conceito. As diferenças de opinião sobre a validade de um formato sobre outro continuam a
provocar um debate. Na verdade, qualquer círculo cromático ou roda de cor que apresente uma
sequência lógica de tons puros tem valor.
CORES COMPLEMENTARES…

As cores complementares são duas cores que estão diretamente opostas entre si no círculo
cromático, como o vermelho e o verde e o vermelho-roxo e o amarelo-verde. Estas cores opostas
criam o máximo contraste e máxima estabilidade.
Ao utilizar cores complementares, é possível neutralizar ou atenuar tons indesejados. Por
exemplo, ao aplicar uma cor complementar à cor do cabelo, é possível neutralizar reflexos
indesejados ou realçar certos aspectos da cor.

cores complementares

CORES COMPLEMENTARES ADJACENTES…

As cores complementares adjacentes são as cores que se encontram à esquerda e à direita do


complementar. As cores adjacentes possuem uma semelhança de família, e formam o que é
chamado de harmonias análogas.

cores complementares
adjacentes

CORES ANÁLOGAS…

As cores análogas são aquelas que se encontram em ambos os lados de qualquer cor no círculo
cromático, ou seja, têm uma cor como denominador comum.
Ao utilizar cores análogas, é possível criar harmonia e suavidade na coloração capilar. Por
exemplo, a combinação de tons próximos no círculo cromático resulta em transições suaves e
naturais.

cores análogas
TRÍADES…

O esquema de cores denominado tríade usa três cores equidistantes na roda de cores.
Ao utilizar esse método, é possível criar efeitos marcantes e dramáticos na coloração capilar.
Essas combinações resultam em contrastes vibrantes e audaciosos.

tríade

Dentro do círculo cromático, existem diferentes relações entre as cores, como as cores
complementares, análogas e contrastantes. Compreender essas relações é crucial para criar
efeitos de destaque, neutralização e harmonização na coloração capilar.

Compreender as relações entre as cores permite que você crie efeitos personalizados, como
suavização de tons indesejados, realce de reflexos ou criação de contrastes marcantes.
Capítulo 8: Cores Quentes e Cores Frias - A influência da
temperatura nas tonalidades e seus efeitos na Ccloração

CONCEITO

As cores quentes e frias referem-se a grupos específicos de tonalidades que têm a capacidade de
transmitir diferentes sensações e emoções quando aplicadas aos cabelos. Essa distinção é
fundamental para que profissionais da colorimetria capilar possam selecionar e combinar as
cores de maneira adequada, levando em conta a personalidade e estilo da cliente.

O primeiro passo para compreender as cores quentes e cores frias é entender o conceito de
temperatura de cor. Cores quentes são associadas a tons mais avermelhados, alaranjados e
amarelados, transmitindo sensações de calor e vivacidade. Já as cores frias estão relacionadas a
tons mais azulados, esverdeados e roxos, transmitindo sensações de frescor e tranquilidade.

CORES SE DIVIDEM EM DUAS CLASSES:

FRIAS: Cinzas, irizados e esverdeados (MATE).


QUENTE: Vermelhas, acobreadas, acajus e dourados.

Por reflexos, as cores acinzentadas escurecem ½ (meio) tom, enquanto as douradas clareiam ½
(meio) tom e as vermelhas ¼ (um quarto) de tom.

CORES QUENTES:

• As cores quentes são aquelas associadas ao sol, ao fogo e ao calor. São tonalidades que vão
desde o vermelho e o laranja até o amarelo-alaranjado. Quando aplicadas nos cabelos, as cores
quentes tendem a transmitir uma sensação de energia, paixão e vitalidade. Elas podem ser
usadas para criar looks vibrantes e expressivos, além de serem ideais para ressaltar traços de
personalidade mais extrovertidos.

CORES FRIAS:

• Já as cores frias são aquelas relacionadas à água, ao gelo e ao frescor. Englobam tons como
azul, verde e roxo. Quando aplicadas na coloração capilar, as cores frias transmitem uma
sensação de calma, tranquilidade e elegância. São ideais para clientes que buscam um visual
mais sofisticado e sereno.

A Influência da Temperatura nas Tonalidades:

A temperatura de cor tem o poder de influenciar a percepção das tonalidades. Por exemplo, um
tom de loiro com nuances mais quentes pode transmitir uma sensação de luminosidade e calor,
enquanto um tom mais frio pode criar um efeito mais suave e sereno. Compreender essa
influência nos ajuda a selecionar as tonalidades adequadas para atingir o resultado desejado.
Combinação e Equilíbrio:

Um dos aspectos mais importantes na colorimetria capilar é a habilidade de combinar cores


quentes e frias de forma equilibrada. Isso pode ser alcançado por meio de técnicas como o uso
de tons de destaque e nuances de transição, criando um visual harmônico e atraente.
Na escolha das cores quentes e frias, é essencial levar em conta diversos fatores, como o tom de
pele do cliente, sua personalidade, estilo de vida e até mesmo a estação do ano. O profissional
deve ser cauteloso para não criar contrastes muito fortes ou exagerados, a menos que seja
intencional.

- Equilíbrio e Cautela:

Ao trabalhar com cores quentes e frias, é essencial buscar equilíbrio e evitar exageros. Tons
muito intensos ou contrastes muito fortes podem não ser adequados para todos os clientes. O
profissional deve ter sensibilidade para entender as preferências do cliente e aconselhá-lo sobre
as melhores opções para alcançar um resultado satisfatório.
Dominar o conceito de cores quentes e frias é essencial para se tornar um especialista em
colorimetria capilar. Através desse conhecimento, é possível criar resultados surpreendentes,
oferecendo aos clientes uma experiência única e satisfatória. Lembre-se de sempre realizar testes
de mechas e seguir as boas práticas para garantir um trabalho seguro e com resultados
excepcionais.

- Efeito Psicológico das Cores:

É importante lembrar que as cores têm um efeito psicológico nas pessoas, e a seleção adequada
pode realçar a personalidade do cliente. Cores quentes podem criar uma aparência mais
expressiva e energética, enquanto cores frias podem proporcionar uma sensação de elegância e
tranquilidade.
MÓDULO 3
PROFUNDIDADE E CARÁTER DE COR

Neste módulo, abordaremos os conceitos essenciais para a compreensão da profundidade e


caráter de cor. Exploraremos técnicas avançadas de combinação de tons, sombreamento, realce
e neutralização. Além disso, discutiremos como a escolha correta dos produtos e a aplicação
adequada podem impactar significativamente o resultado final.

Prepare-se para aprimorar suas habilidades e ampliar seu conhecimento em coloração capilar.
Estamos confiantes de que, ao final deste módulo, você se sentirá ainda mais confiante e
capacitado para criar looks excepcionais e superar as expectativas dos seus clientes.

Aproveite ao máximo este módulo, pois ele será um verdadeiro mergulho no universo das
tonalidades capilares. Estamos animados em compartilhar com você os segredos e as técnicas
necessárias para se tornar um especialista nesse campo. Vamos lá!
Capítulo 9: Alturas de Tom - Entendendo as Diferentes Nuançes e
sua Relação com a Profundidade da Coloração

Dentro do círculo cromático, existem diferentes relações entre as cores, como as cores
complementares, análogas e contrastantes. Compreender essas relações é crucial para criar
efeitos de destaque, neutralização e harmonização na coloração capilar.

Compreender as relações entre as cores permite que você crie efeitos personalizados, como
suavização de tons indesejados, realce de reflexos ou criação de contrastes marcantes.

CONCEITO:

• A altura de tom é a medida da profundidade da cor de um cabelo, indo desde os tons mais
escuros, como o preto, até os tons mais claros, como o loiro claro. Ela é representada
numericamente, variando de 1 a 10, onde 1 é o preto e 10 é o loiro claro. Entender as diferentes
alturas de tom é fundamental para selecionar a coloração apropriada e alcançar a tonalidade
desejada.

A identificação da altura de tom é geralmente feita por meio de cartelas de cores padronizadas.
Essas cartelas contêm uma série de amostras de cabelo, variando em profundidade, e são
utilizadas para comparar a cor atual do cabelo do cliente com a cor desejada. Dessa forma, o
profissional consegue determinar a altura de tom atual e escolher a coloração adequada para
alcançar o resultado pretendido.

Ao utilizar uma coloração com uma altura de tom muito diferente da cor natural do cabelo,
podem ocorrer resultados indesejados, como tons quentes demais ou cinzas em excesso. A
escolha adequada da altura de tom permite alcançar uma tonalidade mais natural e uniforme.

A tabela é por ordem crescente, quanto maior o numero, mais claro a cor. E ao contrário do que
muita gente pensa, os tons básicos vão de 1 a 10. Os tons 11 e 12 são tintas super clareadoras e
não fazem parte da tabela de altura
AVIACAO E DIAGNÓSTICO :

Nesse passo, são levantadas as características presentes e as características desejadas dos fios.
Depois de identificar o fundo de clareamento, o cabeleireiro deve conversar com seu cliente para
saber qual a cor a ser alcançada durante o procedimento de coloração.
O diagnóstico é importante porque também leva em conta a estrutura do fio, permitindo ao
profissional escolher uma técnica que seja compatível com o tipo de cabelo. Uma pessoa que
chega ao salão com os fios muito sensíveis e danificados não pode passar por um processo de
descoloração. Nesse caso, o acompanhamento de um profissional é fundamental para a
aplicação da Colorimetria em busca da tonalidade mais próxima do desejado.
Na colorimetria , é muito comum o termo altura de tom, que é muito importante para que se
identifique exatamente a cor de um cabelo.

Se você não identificar exatamente a altura de tom dos cabelos, pode se cometer um erro e
aplicar uma cor mais clara, não chegando ao objetivo desejado, já que tinta não clareia tinta. Para
uma pessoa entender bem altura de tom, precisa associar os números de uma cartela às cores
escritas e faladas.

MATEMÁTICA DA COLORIMETRIA

Esse é o passo onde a Colorimetria é aplicada, quando os profissionais escolhem o tipo


de tinta de acordo com o fundo de clareamento e a tonalidade desejada para o cabelo do cliente.
A partir da soma de duas cores - a presente no cabelo e a da tintura - o cabeleireiro consegue
neutralizar a base para então aplicar o tonalizante ou tinta com a cor que tingirá os fios.

Para garantir bons resultados com a Colorimetria, é essencial que o cabeleireiro saiba aplicar
cálculos exatos na mistura de seus produtos. Na busca do tom ideal, são usadas operações
simples da matemática, como adição e divisão. Entenda como fazer:

- Calculando Os Tons De Base;

Alcançar um bom tom de base é passo importante para que a cor aplicada em seguida
fique o mais próximo possível da indicada na embalagem. Para conseguir isso, muitos
cabeleireiros costumam juntar diferentes cores para alcançar uma única tonalidade. Digamos
que alguém queira chegar a um tom loiro escuro com reflexo acobreado, ou seja, de numeração
6.3 conforme a classificação das cores de tom e reflexo. Para isso, é possível misturar castanho
claro, loiro escuro e loiro claro, respectivamente, alturas de tom 5 + 6 + 8. A soma da numeração
dessas três cores dá 19, que será dividido pela quantidade de cores misturadas: 19/3 =
6,3333333333. Nesse caso, a numeração resultante corresponde ao loiro escuro com reflexo
dourado, conhecido como 6.3.
- Definindo a cor do reflexo;

Usando como base o exemplo anterior, dá para perceber que o resultado nem sempre gera um
número inteiro. Em um cálculo de loiro escuro que gera o número 6.3333333333, alguns
profissionais podem ter dúvidas em qual cor de reflexo utilizar durante a coloração.
Para evitar problemas, a dica é arredondar para um tom acima - quando o número após a vírgula
for maior do que 5 - ou abaixo - quando o número após a vírgula for menor do que
5. A cor de reflexo do exemplo anterior foi mantida porque o número depois da vírgula se repetiu
várias vezes, sendo assim a melhor opção para esse tipo de resultado.

- A leitura das tonalidades da coloração para cabelos;

Se você já coloriu seus cabelos ou os de outra pessoa, deve ter percebido que para cada tom de
tintura existe um "código" numérico. Essas cores são agrupadas e identificadas por até 3 dígitos.
O primeiro algarismo indica o tom da cor. O grupo dos tons loiros, por exemplo, é o de número
10. O segundo número indica o reflexo principal (o mais visível), e o terceiro informa o reflexo
secundário (mais discreto).

Veja um exemplo: marrom claro dourado acobreado, código 6.35. Esse número indica que a
tonalidade, a cor predominante, é marrom. Os demais dígitos referem-se aos reflexos a partir
dessa base.

6 - BASE 50%

3 - NUANCE 30%

5 - NUANCE 20%

- Cores Reflexo (Nuances);

Além da altura de tom, uma tinta também pode apresentar uma cor reflexo. Na
embalagem, a cor reflexo é representada pelo número que vem depois do ponto, ou seja, depois
da indicação do número de tom. Assim, se uma tintura indica 6.1, significa que o 6 representa o
tom loiro escuro e o 1 a cor reflexo. Veja a classificação:

Numeração 1 após o ponto: cor reflexo cinza


Numeração 2 após o ponto: cor reflexo irisado
Numeração 3 após o ponto: cor reflexo dourado
Numeração 4 após o ponto: cor reflexo acobreado
Numeração 5 após o ponto: cor reflexo acaju
Numeração 6 após o ponto: cor reflexo vermelho
Numeração 7 após o ponto: cor reflexo esverdeado
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E FUNDAMENTAIS:

Precisamos nos lembrar que cor natural só existe em cabelos naturais, é a cor de nascimento do
fio. Agora quando o cabelo é colorido, falamos em altura de tom. A altura de tom independe da
cor fantasia, aqui vale lembrar que coloração não clareia coloração, portanto precisamos ficar
atentos para não aplicarmos uma coloração com altura tom mais clara que a da cor atual do
cabelo.

• REGRAS DA COLORIMETRIA:

1ª) Todo o complemento de uma cor fundamental é igual à mistura de duas outras cores.
Esta lei nos diz que sempre que ocorre a mistura de 02 cores primárias em proporção igual, elas
darão origem a uma nova cor que recebe o nome de cor secundária ou complementar.

- EX: Verde complementar do vermelho


- Laranja complementar do azul
- Roxo complementar do Amarelo

2ª) As cores complementares e as fundamentais correspondentes se opõem e se neutralizam.


Esta lei nos diz que sempre que tivermos uma cor oposta á outra, ou se os fundos de clareamento
apresentar um tom indesejado podem neutralizá-lo nos utilizando dela.

- EX: O roxo se opõe ao amarelo e o neutraliza.

3ª) Entende-se por cor natural como sendo a cor de nascimento do fio, e altura de tom a posição
de uma nuance cromática dentro da escala de melanina.

- Esta lei deixa bem exposta a necessidade de saber diferenciar cor natural de altura de tom,
pois isto influenciará muito no resultado final da coloração.

4ª) Devemos entender o que é cor fantasia, reflexo ou nuance, pois possuem um menor pode de
cobertura de fios brancos.

- Esta lei nos mostra a importância de quando trabalharmos com fios brancos(dependendo da
concentração) utilizarmos uma cor natural, pois as cores fantasias são menos profundas e
quando em contato com a luz mostram um fundo transparente.

5ª) Entender a leitura das cores na tabela de cores

- O primeiro número antes da barra, ponto ou vírgula indica a altura de tom,


- O primeiro número depois da barra, ponto ou vírgula indica o reflexo principal,
- O segundo numero logo após o a barra, ponto ou vírgula indica o reflexo secundário.
- EX: 8 / 3 4 * (louro Claro dourado acobreado)

Alt. de tom : 8 ( louro claro)


Reflexo principal: 3 (dourado)
Reflexo secundário: 4 (acobreado)

Na junção de duas cores frias ou duas cores quentes uma tende a anular o reflexo da outra:

Números repetidos após a barra, vírgula ou ponto intensifica o reflexo.


Número zero logo após a barra ameniza o reflexo
Numero zero após o 1° numero depois da barra acentua o reflexo.

6ª) Conhecer a coloração, ou seja, como ela é composta, como age e tipos de coloração.
Toda coloração é composta por:

• Base ou Suporte: serve para conter e veicular os outros


componentes, ela pode ser em gel, creme ou liquida.

• Subst. Colorantes: São componentes que somente aparecem após o processo de oxidação e
são classificadas como:

- Primárias: Determinam à altura de tom


- Secundárias: São as que determinam os tons de reflexo.

• Hidróxido de Amônio: E o agente alcalizante, possui dupla função, abrir as escamas e facilitar o
trabalho do oxigênio, através da diminuição do grau de acidez do fio.

• Ativos de Tratamento: São estes ativos que proporcionam ao fio maleabilidade


brilho,sedosidade,maciez e resistência. Entre outros...
Capítulo 10: Caráter de Cor - Explorando os Subtons e seu Papel
na Personalização das Cores Capilares

Os subtons ( reflexos) são nuances sutis que estão presentes em todas as cores capilares. Eles
podem variar desde tons mais quentes, como o vermelho, até tons mais frios, como o azul. Os
reflexos são responsáveis por adicionar profundidade, dimensão e personalidade às cores .

Dentro das cores capilares, existem diferentes reflexos que podemos explorar. Alguns dos
subtons mais comuns incluem:

1. Reflexos Quentes: Esses reflexos estão associados a tons mais avermelhados, alaranjados e
dourados. Eles trazem uma sensação de calor e vivacidade às cores capilares, sendo ideais para
criar looks vibrantes e intensos.

2. Reflexos Frios: Esses reflexos estão relacionados a tons mais azulados, acinzentados e
prateados. Eles proporcionam uma sensação de frescor e sofisticação às cores capilares, sendo
perfeitos para looks mais suaves e elegantes.

3. Reflexos Neutros: Esses subtons são mais equilibrados e não têm uma dominância clara de
tons quentes ou frios. Eles podem ser utilizados para criar looks versáteis e adaptáveis, que se
harmonizam com diferentes tons de pele e estilos.

CORES CONSECUTIVAS E REFLEXOS:

Na junção de duas cores frias (o verde e o azul), o reflexo de uma tende a anular o reflexo da outra
e vice-versa. O mesmo acontece entre cores quentes.

Se ao contrário, juntarmos duas cores opostas como o amarelo (quente) e o azul (frio), o olho
tende a criar uma visão bem distinta: ambas serão mais brilhantes e intensas.

Bom gosto e sensibilidade são essenciais para criar um resultado harmonioso.

No caso da coloração para cabelos o acoplamento das cores tem que ser criado em harmonia
com os tratos somaticos do (a) cliente.

Os reflexos fantasias são importantes para neutralizar cores, intensificar nuances e matizar cores
indesejadas. Estes tons num cabelo muito branco não tem poder de total cobertura.
A sugestão é sempre usar o reflexo fantasia com uma cor fundamental quando tem muita
concentração de brancos.

Os tons dourados ( 3 ), auxiliam bastante no disfarce dos brancos.

TABELA DE MATIZAÇÃO
Capítulo 11: Mix - A Arte de Criar e Personalizar Tonalidades
Únicas através da Combinação de Cores

Uma das principais vantagens do mix (corretor) é a capacidade de personalizar as cores capilares
de acordo com as preferências e características individuais de cada cliente. Ao combinar
diferentes tons e nuances, é possível criar resultados que realçam a beleza natural e expressam a
personalidade única de cada pessoa.
Além da personalização de cores, o corretor também desempenha um papel fundamental na
correção de cor. Por meio da combinação cuidadosa de tons, é possível neutralizar e corrigir tons
indesejados, como alaranjados ou amarelados. O mix se torna uma valiosa ferramenta na busca
por resultados equilibrados e harmoniosos, resolvendo problemas de coloração de forma
eficiente e eficaz.

Aplicação dos Mix's ( corretores ):

Como acentuador;
Como corretor direto;
Como corretor indireto;
Como corretor na reação;
Como personificador de cor;
Como construtor de cor;

Como Acentuador:

Quando o profissional deseja uma cor mais vibrante ou acentuada, de acordo com a tabela,
adiciona a coloração o mix.

Exemplo: A cliente solicita um louro médio dourado intenso (7.33), não existe na linha. O
profissional deve adicionar o corretor amarelo a coloração.
Formula: 7.3 + Corretor Amarelo + OX

Observação: A adição do mix não deve contabilizar para a proporção da coloração com o
oxidante.
Como Corretor Direto:

A cliente apresenta um resultado indesejado.

Problema: O cabelo esta verde.


Solução: Mix Vermelho + H,0
Proporção: 1:3 ou 1:4, depende da intensidade de cor.
"Verde escuro a proporção é 1:3
Verde claro a proporção é 1:4

Como Corretor Indireto:

A cliente apresenta um resultado indesejado.


Problema: O cabelo esta dourado acobreado.
Altura de Tom: Louro claro dourado acobreado.
Cor: 8.34 e deseja ficar no louro claro natural (8)

1. Solução: Super Clareador Cinza + corretor cinza + OX 10vI


2. Solução: 9.1 + corretor cinza + OX 10vl
3. Solução: 8.1 + corretor cinza + OX 10vl

Proporção: 1. Solução (1:2)


Proporção: 2. Solução (1:1,5)
Proporção: 3. Solução (1:1,5)

Como Corretor na Reação;

A cliente tem o cabelo virgem na altura de tom castanho escuro (3).


Deseja a cor louro médio natural (7).
Se aplicar o sete natural com oxidante de 40vl o resultado será (6.43) um louro escuro cobre
dourado(alaranjado). Para corrigir na reação.
Formula: Super Clareador Cinza + corretor cinza +OX 40vl.Proporção: 1:2
Tempo de pausa: 60 minutos.

Como Personificador de Cor

"Todas as vezes que se colorir um cabelo, acrescentar o mix com o objetivo de dar uma
pequena diferença o que torna difícil um outro salão atingir a mesma cor.

Exemplo: A cliente deseja a cor 7.35 mais conhecido como chocolate.


• Formula: 7.35 + (Mix Violeta + Mix Amarelo) + OX.
Como Construtor de Cor:

A cliente deseja um Louro Claro Acajú


Intenso (8.55).
• Formula: 8 + Mix Acajú + Mix Violeta + OX.

Correção de Resultados Indesejados:

≥ A correção de resultados indesejados, muitas vezes torna-se um problema ou uma grande


solução.

Quando o salão resolve, se ganha ou cativa-se uma cliente. É importante lembramos que tinta
não clarea tinta por tanto, todas as correções deve sempre ser feitas com os corretores (Mix
Colors) associado a Coloração, dois tons mais claros. Veja o exemplo a seguir.

› Exemplo: A cliente tinha o cabelo virgem na altura de tom de um 4 Castanho Médio, optou pela
cor 7.3, ao ser aplicada a cor solicitada resultou 7.34.
Para corrigir a formula correta é: 9 + Mix cinza +
Ox 10vl.

REGRA DO 11

A REGRA DO 11 E USADA NA COLORIMETRIA PARA NOS DAR UM NORTE DE QUANTO


PRECISAMOS USAR DE MIX (PIGMENTOS PUROS PARA NOS AJUDAR A NEUTRALIZAR OU
ACENTUAR UMA COR QUANDO FALAMOS SOBRE ESSA REGRA ESTAMOS FALANDO DE
CENTÍMETROS, ALGUMAS CUMBUCAS JÁ VEM COM OS CENTÍMETROS NO FUNDO PARA USAR
DE REFERÊNCIA, SEMPRE A QUANTIDADE DE CENTÍMETROS SERÁ PARA UM TUBO DE
COLORAÇÃO OU TONALIZANTE, OU SEJA 60G (NA MAIORIA DAS MARCAS).
CONTA DO NÚMERO QUE VOCÊ ESTÁ ATÉ O 11.

SE OUISER NEUTRALIZAR UM FUNDO DE CLAREAMENTO NA ALTURA DE 7


(LARANJA) VOCÊ VAI PRECISAR DE 4 CENTÍMETROS DO MIX AZUL.
SE OUISER ACENTUAR O CAMINHO E O MESMO: UM FUNDO DE CLAREAMENTO 9 (AMARELO)
PARA ACENTUAR O REFLEXO PRECISARA USAR 2CM DE MIX DOURADO. (LEMBRANDO QUE
PARA 60G DE TINTA.)

SE OUISER NEUTRALIZAR UM FUNDO DE CLAREAMENTO NA ALTURA DE 7


(LARANJA) VOCÊ VAI PRECISAR DE 4 CENTÍMETROS DO MIX AZUL.
SE QUISER ACENTUAR O CAMINHO E O MESMO: UM FUNDO DE CLAREAMENTO 9 (AMARELO)
PARA ACENTUAR O REFLEXO PRECISARA USAR 2CM DE MIX DOURADO.
(LEMBRANDO QUE PARA 60G DE TINTA.)

Dominar as técnicas de aplicação do mix é fundamental para obter


resultados precisos e satisfatórios. É importante considerar a
proporção correta de cada cor, a técnica de aplicação escolhida e o
tempo de processamento necessário para alcançar o efeito desejado.
O conhecimento e a prática dessas técnicas garantem que o mix seja
aplicado de forma consistente e com excelentes resultados.
Capítulo 12: Fundo de Clareamento - Dominando a Pré-Pigmentação
e a Importância do Fundo de Clareamento

O fundo de clareamento é representado por uma paleta de cores, as quais representam possíveis
tons a serem alcançados durante o clareamento. Para usar esse recurso, é preciso que o
profissional leve em conta os pigmentos naturais das fibras do cabelo, já que nem todos são
iguais. A pigmentação natural presente em cada cabelo varia de uma pessoa para outra, sendo
influenciada pela genética, alimentação e cuidados gerais com os fios. Existem basicamente dois
tipos de pigmentos, e a cor de base final será determinada pela quantidade de cada um presente
nas fibras capilares:

Eumelanina

Pigmento presente em cabelos que vão do preto ao vermelho-escuro, portanto, é mais difícil de
ser encoberto por outras tinturas. Ao mesmo tempo, a estrutura desse pigmento é granulosa e
bastante concentrada, o que torna mais fácil a sua retirada dos fios. Nesse caso, o clareamento
ocorre de maneira mais rápida e simples.

Encontra-se na borda do córtex;


Possue a cor azul;
Possue cor fria;
Fica a frente da feumelanina;

Feumelanina:

Pigmento presente em cabelos com tonalidades que vão do vermelho intenso ao amarelo, dando
origem aos fios de cores claras e médias. Como apresentam tonalidades mais claras, são
encobertos facilmente por outras tinturas, geralmente sem a necessidade de aplicar uma
segunda camada ou realizar a descoloração. Por outro lado, ao contrário do primeiro pigmento, a
feomelanina é mais dificil de ser retirada dos fios. Dessa forma, o clareamento de cabelos mais
claros é mais demorado e pode causar mais danos quando comparado às madeixas escuras.

Dentro do córtex 100X menor que


a eumelanina;
Possue a cor vermelho + amarelo.
O Fundo de Clareamento é considerado, talvez, como o pilar mais importante da
colorimetria capilar, pois sem ele não podemos chegar a lugar nenhum, ou seja, na cor
desejada.

Quando temos um cabelo escuro e a pretensão é um cabelo loiro, aplicamos o descolorante.


Se ficarmos observando, a cor vai desbotando, saindo de um preto, passando por um vermelho,
depois pelo larania até chegar no amarelo. É isso que chamamos de fundo de clareamento.

Se não acertar corretamente o fundo de clareamento, obviamente não irá conseguir a nuance
desejada.

Exemplo: você descoloriu o cabelo que estava castanho natural e a cliente deseia a
cor louro dourado. Você aplica o descolorante e com certeza não vai ver o cabelo sair do
castanho natural e passando para o castanho claro, louro escuro, louro natural e chegar no louro
claro! Você verá o cabelo ficar vermelho, vermelho laranja, laranja e amarelo laranja.
O amarelo larania é o fundo de clareamento do louro claro que é representado pelo número 8.
Quando chegamos a esse fundo é que aplicamos a cor desejada.

Nesse momento observe que não é a cor a ser aplicada, mas a cor 8 com um reflexo que irá
neutralizar esse tom indesejado: o amarelo
laranja.

Todo cabelo tem seu fundo de clareamento! É ele que nos dá a direção do que aplicar para obter
a cor desejada. Sem ele, provavelmente não existiria nem a colorimetria capilar.
PRÉ-PIGMENTAÇÃO:

Ao trabalhar com o fundo de clareamento, é importante levar em conta alguns fatores


importantes. Isso inclui o nível de clareamento desejado, a saúde do cabelo, a porosidade e a
resistência do fio. Essas considerações ajudam a determinar a técnica e os produtos adequados a
serem utilizados, garantindo resultados satisfatórios e minimizando possíveis danos ao cabelo.

Uma técnica frequentemente utilizada para garantir resultados mais uniformes e vibrantes é a
PRÉ-PIGMENTAÇÃO. Essa técnica consiste na aplicação de pigmentos complementares ao
fundo de clareamento antes do processo de coloração. A pré-pigmentação tem o objetivo de
equilibrar e intensificar a cor desejada, proporcionando resultados mais duradouros e uniformes.

A pré pigmentação é um processo que ocorre antes da pigmentação permanente. Este


procedimento é comumente usado em cabelos escuros que foram clareados, mas que a cliente
pretende deixá-los escuros novamente, caracterizando-se pela aplicação de uma cor menos
intensa, que desempenha o papel de cobrir o tom claro que está na superfície dos fios.

A pré pigmentação é importante para que o cabelo danificado por falta de pigmentação e
nutrientes ou por simplesmente estar mais claro que o tom desejado consiga absorver a tintura
definitiva, pois do contrário a estrutura dos fios não a absorve de maneira uniforme, acarretando
manchas e o desbotamento fácil, correndo o risco de ficarem muito danificados se não passarem
por esse procedimento.

A pré-pigmentação tem duas finalidades:

MORDAÇAGEM, (ou seja facilitar a coloração por Intermédio da alcalinidade contida no


produto)

PRÉ COLORIR OS CABELOS

Utilização:

A pré pigmentação é recomendada quando o cabelo sofreu a retirada dos seus pigmentos
naturais através da descoloração e é necessário inseri-los novamente. Para isso, o profissional
deve trabalhar com as cores quentescomo os pigmentos acobreados e vermelhos, que estejam a
uma altura abaixo da cor que vai ser aplicada de forma definitiva. Lembre-se: os pigmentos
precisam ser aplicados com água e sem oxidante para fazer efeito.

Saber quando fazer a pré-pigmentação é essencial para que o profissional alcance melhores
resultados.

A princípio, qualquer pessoa que esteia com o cabelo danificado e sem pigmentos pode receber
a pré-pigmentacão, mas e recomendado fazer um teste com os produtos para verificar se a
cliente tem alergia ou está liberada para o procedimento.
A situação mais comum em que é realizada é quando o cabelo escuro foi clareado e para que
isso fosse possível teve que sofrer a retirada dos seus pigmentos naturais através da
descoloração. Depois da descoloração, o cabelo ainda recebe uma tintura clara, o que anula
completamente os seus pigmentos originais. Como apenas pintar o cabelo com uma
tinta escura não é o suficiente para atingir a tonalidade desejada, é preciso ir preenchendo os fios
aos poucos com uma camada de pigmento até atingir a altura que permita a absorção da nova
cor.

-
QUANDO LOIRAS QUEREM TER CABELOS
CASTANHOS OU PRETOS?

Nessa situação, como os cabelos naturalmente


claros tem dificuldades para absorver os pigmentos
escuros em uma única aplicação, este processo
serve para potencializar a cor definitiva que será
aplicada no cabelo. Em casos de cabelos grisalhos
que perderam o nível de melanina de forma natural o
ideal é realizar a pré-pigmentação em etapas e mais
de uma vez, pois é necessário preencher
completamente a estrutura dos fios com pigmentos.

Existem alguns cuidados que devem ser tomados antes e depois de se aplicar a pré-
pigmentação:

A cliente deve estar sempre com os cabelos limpos para facilitar a penetração dos produtos;
Utilizar sempre produtos de qualidade para garantir uma boa absorção dos pigmentos
evitando que o cabelo desbote com facilidade ou fique manchado;
Fazer o retoque da pré-pigmentação, pois dependendo da velocidade que o cabelo cresce é
necessário fazer o retoque da tinta na raiz ou no cabelo todo, usando o mesmo tom utilizado
na primeira vez em que a técnica foi executada.

A pré-pigmentação é feita através da aplicação de um pigmento específico nos cabelos antes da


coloração final. O processo pode variar um pouco dependendo das necessidades e condições
dos cabelos, mas geralmente envolve os seguintes passos:
1. Diagnóstico capilar: Antes de iniciar a pré-pigmentação, é importante realizar um diagnóstico
capilar para avaliar a condição dos cabelos, a cor base e os resultados desejados. Isso ajudará a
determinar o pigmento e a técnica mais adequados para o procedimento.

2. Escolha do pigmento: Com base no diagnóstico capilar, o profissional escolherá o pigmento


de pré-pigmentação adequado. Esse pigmento pode ser escolhido para intensificar o fundo de
clareamento ou corrigir tons indesejados, como reflexos alaranjados ou amarelados.

3. Mistura do pigmento: O pigmento de pré-pigmentação será misturado com um oxidante de


baixa volumagem, geralmente de 5 a 10 volumes, para ajudar na fixação do pigmento nos
cabelos. A proporção de mistura dependerá das instruções do fabricante do produto utilizado.

4. Aplicação do pigmento: Com os cabelos previamente preparados e protegidos, o pigmento de


pré-pigmentação será aplicado cuidadosamente, garantindo uma distribuição uniforme por toda
a extensão dos fios. É importante evitar o contato direto com o couro cabeludo, a menos que seja
necessário para correções específicas.

5. Tempo de pausa: O pigmento de pré-pigmentação deverá agir nos cabelos pelo tempo
recomendado pelo fabricante. Esse tempo pode variar, mas normalmente é de 10 a 20 minutos.

6. Enxágue e preparação para a coloração final: Após o tempo de pausa, os cabelos serão
cuidadosamente enxaguados para remover o excesso de pigmento. Em seguida, os cabelos
estarão prontos para receber a coloração final desejada.

Colorir cabelos não é algo tão difícil talvez o que parece ser difícil é a falta de conhecimento, veja
que quando se conhece a fibra capilar sua composição já parece uma segurança quando na
hora da análise, depois o conhecimento dos pigmentos a forma correta de entender como deve
ser as misturas a limpeza e todo esse conhecimento com uma boa técnica de aplicar o resultado
sempre será satisfatório.

Para obter resultados satisfatórios também é preciso conhecer um pouco que seja de visagismo,
por que não entender de visagismo é um dos mais graves erros cometidos por quem oferece o
serviço de beleza.
MÓDULO 4
PRODUTOS E TÉCNICAS

Aqui, você terá a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre os produtos utilizados
na coloração capilar, entender suas características e benefícios, e aprender a selecionar o
produto adequado para cada tipo de cabelo e objetivo de coloração. Além disso, iremos explorar
técnicas profissionais de aplicação, proporcionando-lhe habilidades práticas para alcançar
resultados excepcionais.

Este módulo é essencial para que você se torne um profissional completo na área de coloração
capilar, dominando não apenas os conceitos teóricos, mas também as práticas e produtos
necessários para obter resultados de alta qualidade. Prepare-se para mergulhar no universo dos
produtos e técnicas, expandir seus conhecimentos e aprimorar suas habilidades profissionais.

Esteja preparado para se surpreender e elevar ainda mais o seu nível de maestria na área da
coloração capilar. Vamos começar essa jornada emocionante juntos!
Capítulo 13: Peróxido de Hidrogênio - Compreendendo sua Função
na Oxidação e Revelação da Cor

A AGUA OXIGENADA OU EMULSÃO REVELADORA É O PEROXIDO DE HIDROGÊNIO


DISSOLVIDO BASICAMENTE EM AGUA E CREME ESTABILIZANTE.

AGUA OXIGENADA, OXIDANTE, OU SIMPLESMENTE OX.


| H2O2 |

CLAREIA MELANINA NATURAL OU ARTIFICIAL

O OX AGE COMO UM DESESTABILIZANTE QUE LIBERA O OXIGÊNIO DO CABELO,


PERMITINDO DESSA FORMA A PENETRAÇÃO DO PIGMENTO DA COLORAÇÃO.

É UM VEÍCULO QUE LEVA A COR AO INTERIOR DO CÓRTEX, NO FIO.

O REVELADOR TAMBÉM É UM OXIDANTE POREM COM UMA CONCENTRAÇÃO


BAIXÍSSIMA DE PEROXIDO DE HIDROGÊNIO (POR VOLTA DE 1 A 2%) 10 VOLUMES (3%
DE PEROXIDO), 20 VOLUMES (6%), 30 VOLUMES (9%) E 40 VOLUMES (12%)

O peróxido de hidrogênio é um agente oxidante que atua na abertura da cutícula capilar,


permitindo a penetração dos pigmentos de cor. Ele reage com os corantes presentes na
coloração capilar, promovendo a oxidação desses pigmentos e a revelação da cor desejada. A
concentração do peróxido de hidrogênio pode variar, e essa variação influencia diretamente o
resultado final da coloração.

Os volumes de peróxido de hidrogênio mais comumente utilizados são 10, 20, 30 e 40. Cada
volume possui uma finalidade específica, e é importante entender quando e por que utilizar cada
um deles.
• Ox de 10 volumes: É indicado para escurecer ou tonalizar o cabelo, pois possui uma ação suave
e não provoca clareamento significativo.

• Ox de 20 volumes: É utilizado para clarear até dois tons, oferecendo uma oxidação moderada
.
• Ox de 30 volumes: Possui uma ação mais intensa, permitindo um clareamento de até três tons. É
recomendado para processos de clareamento mais significativos.

• Ox de 40 volumes: É o mais forte e possui uma ação mais agressiva. É utilizado para
clareamentos mais intensos, podendo clarear até quatro tons. No entanto, seu uso requer
cuidado, pois pode ser mais agressivo ao cabelo.

O peróxido de hidrogênio concentrado não e permitido pela legislação para ser


usado diretamente nos salões, pois pode apresentar muitos riscos a saúde, além
de acidentes graves, como queimaduras, irritação das mucosas e a ocorrência de
explosões.

O mecanismo da oxidação

Vejamos como isto acontece sobre uma cor de cabelos escuros:


O oxigênio age sobre os pigmentos, solubilizando-os e eliminando-os do cabelo;
A oxidação atua primeiro sobre os pigmentos granulosos;
A cor dos pigmentos granulosos vai de um vermelho escuro, até um alaranjado;
Significa que durante um clareamento, obtemos primeiro um fundo bem vermelho, que vai
gradativamente ficando alaranjado, ate ficar amarelo;
O tempo de pausa e a força do produto clareador é quem determina este poder de
clareamento;
Durante o processo de oxidação, nunca vamos obter uma cor natural (marrom) é sim a cor do
fundo de clareamento obtido

O oxidante
TO
EN
M
Durante a ação química de oxidação dos pigmentos, REA
A
E CL
o elemento chave neste serviço é o oxigênio,
ELD
V
que é liberado pelo oxidante. NÍ
O oxigênio é liberado durante o tempo
de pausa do produto.

VOLUMAGEM DO PERÓXIDO
Um oxidante de 20 volumes libera 20 vezes seu volume em oxigênio, ou seja, um litro de oxidante
de 20 volumes libera 20 litros em oxigênio.

Sua fórmula é enriquecida com agentes tratantes e emolientes que visam à melhoria da
qualidade dos cabelos.
O oxidante sempre deve ser escolhido em função da quantidade de tons a serem clareados.

Quanto maior a volumagem do oxidante, maior o poder de clareamento.


O oxigênio atua primeiro sobre os pigmentos granulosos e depois sobre os pigmentos
difusos.
Deve-se imperativamente medir a quantidade de oxidante de acordo ao produto colorante
em uso.

*sempre atentar-se quanto as recomendações de uso do fabricante.

A volumagem do oxidante, sempre deve ser escolhida em função da quantidade de tons que
desejamos clarear.
Menos oxidante para aquela mistura = cor mais escura, ( os corantes não serão revelados e a
cor não terá duração);
Mais oxidante para aquela mistura = cor mais lavada (comprometendo também a
durabilidade)
Volumagem inferior à informada = o cabelo não clareia e os corantes não são formados;
Volumagem muito elevada = risco de sensibilizar os cabelos e obtenção de clareamento
muito acentuado.
Reação do peróxido de hidrogênio

O uso do peróxido de hidrogênio concentrado em salões não é permitido por lei.


O termo "volume" indica a porcentagem de peróxido de hidrogênio em solução aquosa. Ex.: 3% de
peróxido de hidrogênio diluído em 97% de água.

Embora o oxigênio seja um gás, no peróxido de hidrogênio ele é mantido como um líquido. Este
composto, quando em decomposição, libera o gás de oxigênio e água.
>> Na decomposição de 1oz de peróxido de hidrogênio vol. 20, são liberadas 20 oz de gás e 1 oz
de água. (oz é uma unidade de medida que vale: 28,35 g).

Reações de oxidação

Os oxidantes que possuem pH muito baixo não têm o poder de dilatação das
camadas de cutículas. As soluções de peróxidos são estabilizadas por acidificantes, pois são
bastante instáveis e de rápida decomposição. Por isso, os oxidantes devem ser embalados e
acondicionados de acordo com a orientação do fabricante, pois, em mas condições, podem formar
pressão e explodir.

Ação da coloração por oxidação

Unidos à base da tintura (moléculas de pigmento dos colorantes), aos fenóis (reflexos),
ao oxidante com a amônia, ao agente alcalino e aos produtos de ação cosmética, formam-se
os elementos ativos numa massa ou coloração propriamente dita. Ao aplicarmos esta massa
nos fios, damos início à reação química da coloração no interior do cabelo.

Ação da coloração por oxidação

Ao liberar as moléculas de oxigênio, o oxidante clareia os pigmentos naturais


enquanto a amônia interage com sua ação dilatante, abrindo a cutícula do cabelo,
acelerando a liberação de oxigênio e facilitando a penetração do colorante, além de regular
o pH do produto. Todo o processo ocorre simultaneamente, do clareamento dos pigmentos
naturais à fixação da nova cor no córtex.

Tinturas por oxidação

As tinturas por oxidação resultam de reações químicas entre pequenas moléculas


primárias de acopladores.
Exemplos:

Parafenilenadiamina (PPD), o paraminofenol (PAP), o ortoaminofenol


(OAP) e o parafenilenodiamina sulfatado (PPDS).

Os modificadores metaaminofenol (MAP), resorcinol (RCN), naftol


(NA), 4clororesorcinol
(4CLR) e tantas outras moléculas como essas.

Temos a formulação da cor através de seus intermediários primários e secundários com diversos
pesos moleculares:

PPD + MAP= PINK


PPD + MPD= AZUL
PPD+RCN= VERDE
PAP+MPD= VERMELHO

Ação da coloração por oxidação

Os produtos de ação cosmética atuam como agentes "sobre-engordurantes", para repor a


oleosidade com polímeros, diminuindo, assim, a sensibilização capilar.
(Obs: Tintura não clareia tintura. Os oxidantes, ao liberarem oxigênio, só clareiam pigmentos
naturais.)

Como funciona o processo da coloração de oxidação.


A amônia, em contato com o oxidante, libera oxigênio
O oxigênio desprendido vai clarear o cabelo (oxidação dos pigmentos)
O oxigênio liberado permite a formação e a fixação dos corantes

A coloração de oxidação combina duas ações simultâneas: clareia e colore;


Toda coloração de oxidação clareia apenas cabelos virgens
Caso o cabelo já seja colorido, é necessário fazer uma limpeza de cor, ou seja, uma remoção de
cor.
Capítulo 14: Coloração - Explorando os Diferentes Tipos de
Colorantes e suas Aplicações

ANTES DE PROSSEGUIR, É VÁLIDO SABER QUE:

Colorante:
Um colorante refere-se a qualquer substância que é usada para adicionar cor a algo, como
tecidos, alimentos ou cabelos. Na colorimetria capilar, um colorante é um composto químico ou
substância natural que é aplicado no cabelo para alterar sua cor. Colorantes podem ser
temporários, semi-permanentes ou permanentes, dependendo de como eles interagem com a
estrutura do cabelo e quanto tempo duram.

Coloração:
A coloração é o processo de aplicar um colorante no cabelo para mudar sua cor. Esse termo
geralmente se refere ao procedimento completo de colorir o cabelo, incluindo a preparação do
colorante, a aplicação nos fios e o tempo de processamento. A coloração capilar pode envolver
diferentes tipos de colorantes, como diretos, oxidativos, semi-permanentes ou permanentes,
dependendo do efeito desejado e da duração pretendida da cor.

Em resumo, enquanto “colorante” se refere à substância usada para adicionar cor, “coloração”
abrange o processo completo de aplicação de um colorante no cabelo para alterar sua cor.
Ambos os termos são frequentemente usados no contexto da coloração capilar para descrever
os produtos e procedimentos envolvidos.

A coloração capilar é o principal processo utilizado para alterar a cor dos cabelos,
proporcionando resultados incríveis e transformações visuais. Existem diversos tipos de
colorantes disponíveis no mercado, cada um com suas características e propriedades únicas.
Vamos destacar os principais tipos de colorantes utilizados na coloração capilar:

COLORANTES DIRETOS;
COLORANTES OXIDATIVOS;
COLORANTES SEMI-PERMANENTES;
COLORANTES PERMANENTES;
COLORANTES FANTASIA;
COLORANTES VEGETAIS.
Colorantes Diretos:

Na vasta paleta da colorimetria capilar, os colorantes diretos emergem como uma ferramenta
versátil para transformações temporárias e realces sutis. Esses pigmentos, diferentemente de seus
homólogos oxidativos, não requerem agentes ativadores e são ideais para quem busca
experimentar cores vibrantes sem compromissos de longo prazo. Neste guia detalhado,
exploraremos o conceito, exemplos de aplicações e dicas cruciais para dominar os colorantes
diretos.

Conceito e Funcionamento:

Os colorantes diretos consistem em moléculas de pigmento que, por sua natureza carregada,
penetram na cutícula do cabelo sem a necessidade de abrir as camadas de forma agressiva. Isso
permite que a cor seja depositada de maneira temporária e não permanente, tornando-os perfeitos
para quem deseja experimentar tons de maneira efêmera. Eles não requerem agentes oxidantes,
garantindo que o cabelo seja poupado de danos significativos.

Aplicações e Exemplos:

1. Realce Temporário: Os colorantes diretos são excelentes para realçar a cor natural do cabelo.
Por exemplo, uma pessoa com cabelos castanhos pode aplicar um colorante direto de tom
caramelo para realçar os reflexos dourados em seu cabelo.

2. Cores Fantasia: A busca por cores ousadas, como azul, rosa ou verde, pode ser alcançada sem
a necessidade de comprometimento de longo prazo. Um cabelo loiro pode se transformar em um
arco-íris temporário, dando espaço para a criatividade sem consequências duradouras.

3. Correção de Tons Indesejados: Colorantes diretos podem ser usados para corrigir tons
indesejados após processos de coloração oxidativa. Por exemplo, um tonalizante roxo pode
neutralizar reflexos amarelados em cabelos loiros.

Dicas para Sucesso:

• Cabelo Pré-Descolorido: Para cores vibrantes, é recomendado pré-descolorir o cabelo,


garantindo uma base clara para a cor se destacar.
• Manutenção: A durabilidade dos colorantes diretos varia, mas usar xampus sem sulfato e evitar
lavagens frequentes ajuda a prolongar a cor.
Você Sabia?

Mistura de Cores:

Você pode misturar diferentes colorantes diretos para criar tons personalizados. Por exemplo,
misturar azul e rosa pode resultar em um lindo tom de roxo.

Tons de Base Importam: A cor base do cabelo influenciará o resultado final. Por exemplo, um
colorante azul pode parecer mais esverdeado em cabelos amarelados.
Gradual Desbotamento: Os colorantes diretos desbotam gradualmente, permitindo que você
experimente uma variedade de tons durante o processo.

Em conclusão, os colorantes diretos são uma ferramenta valiosa na colorimetria capilar, permitindo
experimentações ousadas e realces temporários. Seu funcionamento não agressivo e sua
flexibilidade oferecem a chance de criar visuais únicos sem comprometer a saúde do cabelo. Com
as dicas adequadas e um entendimento sólido do processo, você pode dominar a arte de utilizar
os colorantes diretos, adicionando um toque efêmero e criativo ao mundo da coloração capilar.

Colorantes Oxidativos:

Na intricada teia da colorimetria capilar, os colorantes oxidativos emergem como protagonistas,


proporcionando uma ampla gama de tons duradouros e coberturas consistentes para
transformações substanciais. Neste compreensivo guia, exploraremos o conceito, exemplos de
aplicações e dicas cruciais para o domínio dos colorantes oxidativos.

Conceito e Mecanismo:

Os colorantes oxidativos, ao contrário dos colorantes diretos, necessitam da ativação de um


agente oxidante, como o peróxido de hidrogênio, para abrir a cutícula capilar e penetrar
profundamente nas camadas internas do cabelo. Isso resulta em uma coloração mais duradoura e
permanente, tornando-os ideais para quem deseja transformações de longo prazo.
Aplicações e Exemplos:

1. Cobertura de Cabelos Brancos: Os colorantes oxidativos são amplamente utilizados para cobrir
cabelos brancos de forma eficaz. Eles proporcionam uma cor uniforme e consistente, camuflando
os fios brancos de maneira natural.

2. Transformações Drásticas: Se você deseja mudar radicalmente sua cor de cabelo, os colorantes
oxidativos oferecem uma variedade de tons para escolher. De loiro a preto, marrom a ruivo, as
opções são quase infinitas.

3. Reflexos e Realces: Além de mudanças completas de cor, os colorantes oxidativos também


podem ser usados para adicionar reflexos e realces. Por exemplo, adicionar mechas loiras a um
cabelo castanho escuro.

Dicas para Sucesso:

- Seleção da Volume de Oxidante: A escolha do volume de oxidante determina a intensidade da


coloração. Volume mais baixo para realces sutis e volume mais alto para mudanças drásticas.
- Tempo de Exposição: Siga rigorosamente o tempo de exposição recomendado para evitar
resultados indesejados.
- Cuidados Pós-Coloração: Use xampus e condicionadores específicos para cabelos coloridos, a
fim de preservar a cor por mais tempo.

Você Sabia?

Subtom da Pele:

Escolher uma cor que complemente o subtom da sua pele pode resultar em uma aparência
mais harmoniosa.
Retoque das Raízes: A taxa de crescimento do cabelo exige retoques periódicos para manter a
cor uniforme.
Desbotamento Gradual: Mesmo com colorantes oxidativos, a cor desbotará com o tempo, mas
a transformação será visível por mais tempo do que com colorantes diretos.
Colorantes Semi-Permanentes

Dentro do universo fascinante da coloração capilar, os colorantes semi-permanentes


desempenham um papel único, oferecendo uma abordagem intermediária entre o efêmero e o
permanente. Neste guia abrangente, exploraremos o conceito, exemplos de aplicações e dicas
essenciais para utilizar os colorantes semi-permanentes com maestria.

Conceito e Funcionamento:

Os colorantes semi-permanentes contêm moléculas de pigmento de menor tamanho do que os


colorantes oxidativos. Isso os torna capazes de penetrar nas camadas externas do cabelo, sem
adentrar profundamente no córtex. A coloração resultante é mais suave e desbota gradualmente
com as lavagens, oferecendo versatilidade para experimentar tons temporários.

Aplicações e Exemplos:

1. Realce de Cor Natural: Para um realce sutil, os colorantes semi-permanentes podem ser usados
para realçar a cor natural do cabelo. Por exemplo, adicionar reflexos avermelhados a um cabelo
castanho.

2. Experimentações Temporárias: Se você deseja experimentar uma cor diferente por um curto
período, os colorantes semi-permanentes são ideais. Tons pastéis, por exemplo, podem ser
adicionados temporariamente a cabelos descoloridos.

3. Neutralização de Tons: Esses colorantes também podem ser usados para neutralizar tons
indesejados após a descoloração. Um tonalizante roxo, por exemplo, pode ajudar a neutralizar
reflexos amarelados.

Dicas para Sucesso:

Desbotamento Previsível: Conhecendo o desbotamento gradual, você pode planejar


transições suaves entre cores.
Variedade de Tons: Misturar diferentes tons semi-permanentes pode resultar em cores
personalizadas.
Você Sabia?

Camada Protetora: Os colorantes semi-permanentes podem criar uma camada protetora


temporária ao redor do cabelo, o que é benéfico para a saúde capilar.
Ideal para Iniciantes:Para quem é novo na coloração capilar, os colorantes semi-permanentes
são uma ótima maneira de experimentar sem compromisso a longo prazo.
Compatibilidade com Cabelos Não-Descoloridos: Alguns tons semi-permanentes podem ser
aplicados diretamente em cabelos naturais, sem a necessidade de pré-descoloração.

Em síntese, os colorantes semi-permanentes oferecem uma abordagem intermediária


emocionante para a colorimetria capilar. Sua natureza versátil, desbotamento gradual e
oportunidade de experimentar tons temporários os tornam uma escolha popular para diversos
estilos e preferências. Ao dominar a aplicação e entender suas características, você pode elevar
suas habilidades como colorista e oferecer opções personalizadas a seus clientes.

Colorantes Permanentes:

Na jornada fascinante da coloração capilar, os colorantes permanentes se destacam como os


agentes de mudança mais duradouros e poderosos. Neste guia completo, mergulharemos no
conceito, exemplos de aplicações e dicas fundamentais para dominar os colorantes permanentes.

Conceito e Processo:

Os colorantes permanentes são formulados com moléculas maiores que penetram profundamente
nas camadas internas do cabelo, proporcionando mudanças de cor de longa duração. Ao
contrário dos colorantes diretos e semi-permanentes, eles requerem um agente oxidante para
ativar o processo de coloração.
Aplicações e Exemplos:

1. Transformações Radicais: Os colorantes permanentes são ideais para transformações de


cor profundas e dramáticas. De cabelo preto a loiro platinado, o alcance de possibilidades é
vasto.

2. Cobertura de Brancos: Eles oferecem uma excelente cobertura para cabelos brancos,
proporcionando uma coloração uniforme e consistente.

3. Variedade de Tons: Com uma ampla gama de tons disponíveis, você pode criar visuais
personalizados e expressivos.

Dicas para Sucesso:

Consultoria Profissional: Para mudanças drásticas, é recomendado buscar a ajuda de um


profissional para obter os melhores resultados.
Manutenção Regular: Retoques regulares são essenciais para manter a cor vibrante e uniforme.
Tratamentos de Cabelo: Cuidados pós-coloração, como máscaras hidratantes, ajudam a
manter a saúde do cabelo.

Você Sabia?

Estudo do Subtom: Leve em consideração o subtom da pele ao escolher um tom permanente


para garantir uma aparência natural.
Influência da Cor Base: A cor atual do cabelo pode influenciar o resultado final. Cabelos pré-
descoloridos podem levar a resultados diferentes do que cabelos naturais.

Colorantes Fantasia:

Dentro da emocionante esfera da coloração capilar, os colorantes fantasia brilham como uma
opção ousada e expressiva. Neste guia completo, exploraremos o conceito, exemplos de
aplicações e dicas vitais para dominar os colorantes fantasia.
Aplicações e Exemplos:

1. Visuais Ousados: Os colorantes fantasia são perfeitos para quem deseja se destacar com tons
únicos e chamativos.

2. Efeitos de Arco-Íris: Misturar várias cores fantasia cria efeitos de arco-íris ou cabelos
multicoloridos, exibindo uma declaração de individualidade.

3. Destaques e Mechas: Mesmo com toques sutis, como adicionar mechas ou destaques
coloridos, é possível criar visuais marcantes.

Dicas para Sucesso:

Descoloração Adequada: Uma descoloração bem executada é crucial para permitir que as
cores fantasia brilhem.
Cuidados Intensivos: As cores fantasia podem desbotar mais rapidamente, por isso, use
xampus sem sulfato e evite a exposição excessiva ao sol.

Você Sabia?

Cor Base e Resultado: A cor de base do cabelo pode interagir com o colorante fantasia para
criar tons únicos e inesperados.
Realismo Oposto: Cores fantasia raramente parecem naturais, permitindo que você abrace o
visual criativo e único.

Em resumo, os colorantes permanentes oferecem transformações de cor de longa duração e


cobertura consistente, enquanto os colorantes fantasia proporcionam uma plataforma para a
expressão criativa ousada. Dominar esses métodos de coloração capilar requer uma compreensão
sólida dos conceitos e técnicas, juntamente com uma dedicação apropriada aos cuidados pós-
coloração. Com as informações certas e uma abordagem prática, você pode se tornar um mestre
na arte de colorir cabelos de maneira impactante e personalizada.
Colorantes Vegetais:

Dentro da complexa tapeçaria da coloração capilar, os colorantes vegetais se destacam como uma
alternativa natural, frequentemente evocando imagens de tons terrosos e orgânicos. Neste guia
abrangente, exploraremos o conceito, os riscos associados e as tendências emergentes de
colorantes vegetais metalizados.

Conceito e Funcionamento:

Os colorantes vegetais são extraídos de plantas, ervas e frutas, oferecendo uma abordagem mais
suave e natural para colorir o cabelo. Eles não penetram profundamente no córtex capilar como os
colorantes oxidativos, agindo de maneira mais superficial. Isso resulta em tons suaves e, muitas
vezes, temporários.

Aplicações e Exemplos:

1. Tons Terrosos: Colorantes vegetais frequentemente produzem tons terrosos, como castanhos e
ruivos sutis.

2. Realce Natural: Eles são excelentes para realçar a cor natural do cabelo, adicionando reflexos
suaves e nuances.

3. Alternativa Natural: Para aqueles que buscam evitar produtos químicos agressivos, os colorantes
vegetais são uma escolha popular.

Riscos e Considerações:

Desbotamento Mais Rápido: Devido à natureza superficial da coloração, os tons vegetais


tendem a desbotar mais rapidamente.
Variação de Resultados: A cor resultante pode variar dependendo da cor base do cabelo e da
composição individual dos fios.
Chumbo e Metais: Alguns produtos tradicionais podem conter impurezas, como chumbo, mas
muitos colorantes vegetais modernos são livres dessas substâncias.

Tendências Metálicas:

Uma evolução emocionante nos colorantes vegetais é a introdução de tons metálicos. Essas cores,
como cobre metálico ou rosa dourado, adicionam um toque de brilho metálico ao cabelo,
permitindo que a natureza coexista com o glamour.
Dicas para Sucesso:

Coloração Prévia: Colorantes vegetais geralmente aderem melhor a cabelos pré-descoloridos.


Teste de Mecha: Como a reação dos fios pode variar, fazer um teste de mecha é essencial.
Cuidados Pós-Coloração: Produtos de cuidados capilares naturais ajudam a manter a cor por
mais tempo.

Você Sabia?

- Henna: A henna é um exemplo clássico de colorante vegetal usado há séculos para tingir cabelos
e pele.
- Riscos Antigos: Embora tenham havido preocupações sobre impurezas como chumbo no
passado, muitos produtos modernos são testados e livres de substâncias nocivas.
- Variedade de Ingredientes: Ingredientes naturais como açafrão, camomila e índigo são usados
para criar uma ampla gama de cores vegetais.

Em síntese, os colorantes vegetais oferecem uma alternativa natural e suave para colorir o cabelo,
realçando a beleza orgânica. Embora desbotem mais rápido e possam variar nos resultados, os
avanços modernos tornaram esses produtos mais seguros e confiáveis. Com uma crescente
tendência em tons metálicos, você pode explorar novos níveis de expressão e estilo com a ajuda
da natureza. Lembre-se de que a escolha do produto e a execução correta são fundamentais para
obter os melhores resultados com colorantes vegetais.
Capítulo 15: Tonalizante - Utilizando Tonalizantes para Obter Resultados
Temporários e Semipermanentes

Dentro do universo complexo e fascinante da colorimetria capilar, a tonalização se destaca como


uma técnica refinada que combina ciência e arte para alcançar resultados excepcionais. Neste
capítulo, mergulharemos profundamente na técnica e na ciência por trás da tonalização capilar,
explorando os processos químicos subjacentes, os fundamentos da teoria da cor aplicados e as
abordagens avançadas que definem os padrões de excelência na prática da tonalização.

Processos Químicos Fundamentais da Tonalização:

A tonalização é uma prática que envolve interações químicas altamente precisas entre os
pigmentos presentes na tintura e os componentes do cabelo. A cutícula, a camada externa do fio
capilar, desempenha um papel vital nesse processo. Ela deve ser ligeiramente aberta para permitir
a penetração dos pigmentos, porém não de forma tão intensa que comprometa a integridade do
cabelo.

Os pigmentos tonalizantes, suspensos em uma solução líquida que pode incluir peróxido de
hidrogênio em baixa concentração, aderem à cutícula e se infiltram na camada cortical do cabelo.
Nesse estágio, os pigmentos têm a oportunidade de interagir com os pigmentos naturais do
cabelo e neutralizar ou modificar os tons indesejados.

Interação dos Pigmentos com a Estrutura Capilar:

A maneira como os pigmentos interagem com a estrutura do cabelo é fundamental para o sucesso
da tonalização. Os pigmentos depositados na camada cortical podem se ligar às proteínas
presentes nessa região, criando uma aderência que define a durabilidade e a intensidade do
resultado. Pigmentos maiores, como os vermelhos, têm dificuldade em penetrar a cutícula e,
consequentemente, permanecem mais superficiais no fio. Pigmentos menores, como os azuis,
conseguem penetrar mais profundamente na cutícula, permitindo uma interação mais profunda
com os pigmentos naturais do cabelo.

O pH desempenha um papel crítico nessa interação. O cabelo com um pH ligeiramente ácido


propicia a aderência dos pigmentos tonalizantes, enquanto um pH mais alcalino pode prejudicar a
fixação dos pigmentos. A preparação adequada do cabelo, incluindo ajustes no pH, é crucial antes
da tonalização, garantindo uma base ideal para a fixação dos pigmentos.
Técnicas de Aplicação Avançadas:

Além das técnicas básicas de tonalização, existem abordagens avançadas que permitem aos
coloristas alcançar resultados personalizados e altamente refinados. Algumas delas incluem:

- Tonalização Multidimensional: Esta técnica envolve a aplicação de uma gama diversificada de


tons em áreas selecionadas do cabelo. Esse processo cria um efeito multidimensional, gerando
reflexos e sombras sutis que espelham as nuances naturais da cor do cabelo.

- Ombre Tonalizado: Uma variante do popular estilo ombre, essa técnica combina a tonalização
gradual com a aplicação dos pigmentos. O resultado é uma transição fluida entre as cores, criando
um gradiente suave e natural.

- Tonalização de Mechas: Nessa técnica, os pigmentos são aplicados seletivamente em mechas


específicas do cabelo. Essa abordagem é ideal para adicionar realces subtis ou criar contrastes
marcantes entre os tons.

Formulação Personalizada de Tonalizantes:

A formulação personalizada de tonalizantes é uma prática avançada que requer uma profunda
compreensão da teoria da cor e das propriedades químicas dos pigmentos. Cabeleireiros
experientes frequentemente combinam pigmentos de cores diferentes e ajustam as proporções
para criar misturas exclusivas que atendam às necessidades individuais dos clientes. Isso exige
experimentação minuciosa e um domínio das proporções de mistura para alcançar o tom
desejado.

Preparação e Planejamento Precisos:

Antes de iniciar qualquer procedimento de tonalização, é imperativo realizar uma análise


detalhada da cor do cabelo do cliente. Avaliar a tonalidade natural, os tons indesejados e os tons
desejados é fundamental para selecionar a abordagem mais apropriada. Além disso, a preparação
adequada do cabelo, incluindo limpeza, condicionamento e ajuste do pH, é essencial para
estabelecer uma base ótima para a fixação dos pigmentos.

Considerações de Manutenção e Durabilidade:

É crucial lembrar que a tonalização é temporária e gradualmente desaparece com as lavagens. A


durabilidade da tonalização varia de acordo com a formulação da tintura, a porosidade do cabelo
e os cuidados pós-tratamento. Recomendar produtos de cuidados capilares formulados para
cabelos coloridos, bem como a frequência adequada de retoques, é fundamental para manter a
tonalidade desejada.
Conclusão

A tonalização capilar é um casamento complexo entre ciência e arte, onde a precisão química se
encontra com a criatividade estética. Ao explorar os processos químicos subjacentes, a interação
dos pigmentos com a estrutura capilar e as técnicas avançadas, os cabeleireiros podem elevar
suas habilidades a patamares excepcionais. A tonalização é uma fusão harmoniosa de
conhecimento profundo e prática refinada, onde a ciência e a arte convergem para criar resultados
deslumbrantes. Lembre-se de que, em cada aplicação de tonalização, você está criando uma
sinfonia de cores que reflete não apenas sua habilidade técnica, mas também sua compreensão
profunda dos princípios subjacentes.

MAS ATENÇÃO:

TONALIZAÇÃO E COLORAÇÃO SEMIPERMANENTE são processos relacionados, mas NÃO são a


mesma coisa. A tonalização é geralmente usada para ajustar o tom do cabelo, enquanto a
coloração semipermanente adiciona cor temporária. Ambos são métodos temporários, mas têm
propósitos ligeiramente diferentes.
Capítulo 16: Cobertura de Cabelos Brancos - Estratégias e Técnicas para
Obter uma Cobertura Eficiente e Natural

Enzima:

Por causa do processo de envelhecimento o cabelo branco perde o seu pigmento natural
(na realidade é que uma enzima que se chama tirosinase e não atua mais na sua função enzi-
mática), para formar a melanina. O cabelo branco é cheio de ar e por isto resulta muito poroso.
A união destas duas coisas tem efeito sobre o cabelo seja em termos de refração seja de reflexo á
luz.

De fato, quando encontramos um cabelo poroso, ele tem as suas escamas ou cutícula abertas e
por este motivo a luz não pode ser refletida, porque não se encontra na presença de uma
superfície lisa.

Refração

Portanto, seja a refração ou o reflexo (ausên-cia) o cabelo resulta branco. O cabelo branco, de fato
aparece apagado e por este motivo, se não adotamos particulares precauções colorindo os
cabelos quando na presença de bran-cos, com a mesma coloração, o cabelo branco se colorirá
exatamente da mesma tonalidade cosmética aplicada, mas conservará o pouco brilho original.

O cabelo de cor original, ao contrário tenderá a manter a sua luminosidade também mudando a
cor. A diferença de brilho nos cabelos brancos pode fazer pensar que se trata de uma insuficiente
cobertura da cor cosmética. O cabelo branco é incolor e para ter a máxima cobertura é
indispensável utilizar uma tonalidade natural. Se a tonalidade aplicada no cabelo branco não é
natural teremos por con-seqüência menos cobertura. Ocorre misturar ao cabelo natural a
tonalidade de reflexo dese-jado.

Define-se a quantidade dos cabelos brancos na percentagem:

Baixa (0 - 30%)
Média (30-70%)
Alta (70-100%)
Parâmetros:

Outros parâmetros a considerar para a coloração do cabelo branco, para além da percentagem,
são:

avaliação do tom natural


avaliação em percentagem em cabelos brancos
avaliação do diâmetro dos cabelos (espes-sura)
estabelecer a tendência do reflexo deseiado
decidir a concentração de H2°2
controlar a relação da diluição da cor
inserir sempre uma quantidade de natural quando utilizamos uma cor moda:
- Se a preferência é uma transparência natural, então, substituir as proporções de tonalidade
natural com uma tonalidade dourada.
- As colorações superclareantes, como nós sabemos podem clarear (abrir) até 5 tons.
É fundamental a exata avaliação ( Ex: Mapa conceitual 6.11) da cor natural porque é a partir
desta que se estabelece a cor do resultado final, sendo constante o poder de abertura do
colorante cosmético.

EX: MAPA CONCEITUAL 6.11 MISTURA DA COR


COSMÉTICA NO CABELO BRANCO

1/3 é a quantia da mistura média em


percentagem de cabelos brancos,
quantidade de cor natural e percentagem
de cor moda..

Existem diferentes abordagens e técnicas para a cobertura de cabelos brancos, e a escolha da


estratégia adequada depende de diversos fatores, como a quantidade de fios brancos, a cor
natural do cabelo e a preferência pessoal.

Vamos explorar algumas opções comumente utilizadas:


1. Escolha da cor adequada: Para obter uma cobertura eficiente e natural dos cabelos brancos,
é essencial selecionar a cor de tintura adequada. É recomendado escolher uma tonalidade
próxima à cor natural do cabelo, levando em consideração o tom de pele e o resultado
desejado.

2. Pré-pigmentação: Em casos de cabelos brancos resistentes à coloração, a pré-pigmentação


pode ser uma estratégia eficaz. Consiste na aplicação prévia de um pigmento de base
adequado antes da coloração final, criando uma base para que a cor se fixe de maneira
uniforme nos fios.

3. Tempo de ação e proporção de oxidante: O tempo de ação da coloração e a proporção de


oxidante são fatores importantes a serem considerados. O tempo de exposição deve ser
ajustado de acordo com a resistência dos cabelos brancos e a cor desejada. É fundamental
seguir as instruções do fabricante para garantir uma cobertura adequada.

4. Retoques frequentes: Para manter uma cobertura eficiente dos cabelos brancos, é
recomendado realizar retoces frequentes, de acordo com o crescimento dos fios. Isso ajuda a
evitar o contraste entre os cabelos brancos e a cor aplicada, proporcionando um resultado
mais natural e uniforme.

5. Cuidados e manutenção: Após a cobertura dos cabelos brancos, é importante adotar uma
rotina de cuidados e manutenção para prolongar a durabilidade da cor. Isso inclui o uso de
produtos específicos para cabelos coloridos, como shampoos e condicionadores sem sulfatos,
e evitar exposição excessiva ao sol e à água do mar ou piscina.

Ao realizar a cobertura de cabelos brancos, é essencial seguir as instruções do


fabricante e considerar a condição e saúde dos fios. Consultar um profissional cabeleireiro
também pode ser uma opção, especialmente em casos mais complexos. Com as técnicas
adequadas e os produtos corretos, é possível obter uma cobertura eficiente e natural,
proporcionando resultados satisfatórios e uma aparência renovada.
Capítulo 17: Ficha de Diagnóstico - A Importância do Diagnóstico Capilar
para uma Coloração Personalizada

No processo de coloração capilar, o diagnóstico capilar desempenha um papel fundamental para


garantir resultados personalizados e satisfatórios. Agora vamos explorar a importância da ficha de
diagnóstico, uma ferramenta essencial para avaliar a condição do cabelo, identificar necessidades
específicas e definir o plano de coloração mais adequado.

A ficha de diagnóstico é um formulário utilizado pelos profissionais de beleza para coletar


informações importantes sobre o cliente, como histórico capilar, tipo de cabelo, textura,
porosidade, danos existentes e objetivos desejados. Essas informações permitem ao profissional
compreender melhor as características e necessidades específicas do cabelo, adaptando a
coloração de acordo com cada caso.

Ao preencher a ficha de diagnóstico, é possível identificar condições pré-existentes, como alergias,


sensibilidade ao produto, uso de químicas anteriores, entre outros aspectos relevantes. Essas
informações auxiliam na escolha de produtos adequados e evitam reações adversas ou danos aos
fios durante o processo de coloração.

Além disso, a ficha de diagnóstico permite analisar o nível de descoloração necessário para atingir
a cor desejada, levando em consideração a tonalidade atual, o fundo de clareamento, a saúde do
cabelo e outros fatores individuais. Essa avaliação é crucial para evitar danos excessivos e obter
um resultado final harmonioso e duradouro.

O diagnóstico capilar também abrange a identificação de tons indesejados, como reflexos


amarelados ou alaranjados, que podem afetar a coloração final. Com base nessa análise, o
profissional pode aplicar técnicas corretivas, como a neutralização de tons indesejáveis,
garantindo uma cor equilibrada e harmônica.

É importante ressaltar que a ficha de diagnóstico deve ser preenchida de forma completa e
precisa, com a participação ativa do cliente. É um momento de diálogo entre o profissional e o
cliente, onde dúvidas, expectativas e preferências são discutidas para alcançar um resultado
personalizado.
• Exemplo básico de uma ficha de anamnese, tenha em mente como um profissional
responsável que além de um checklist como base o ideal é que sua ficha de avaliação
( anamnése ) sempre contenha informações fundamentais e detalhadas para que de
fato seja funcional e te ajude a desempenhar da melhor forma um diagnóstico prévio
e extremamente profissional.

Análise profissional :

Fazer um exame amador entusiástico, sem nenhum conhecimento ou experiência necessária antes
de qualquer trabalho pode resultar em um verdadeiro desastre.

Alguns fatores leva a uma análise mal feita.

Falta de conhecimento
Atenção
Financeiro
Ético
Análise do couro cabeludo - Verificar:

Patologia
Densidade capilar
Dermatites
Sensibilidade
Consultar se desenvolve algum processo alérgico
.
Análise do cabelo - Verificar:

Tipo do cabelo
Característica
Porosidade natural
Elasticidade natural
Impermeabilidade natural
Estado do cabelo no que se refere a danos por inserções de substâncias químicas aplicadas.
- Porosidade
- Elasticidade
- Impermeabilidade
- Substâncias anteriormente aplicadas; Colorações, desestruturantes e e.t.c

Análise aplicada para coloração permanente - Verificar:

Análise para definição da cor a ser aplicada, fundamental se for cliente nova (primeira vez).
Cor desejada. (quando a cliente mostra a cor na cartela)
Análise estética
Ver se a cor esta de acordo com a cor da pele.
Ver se a cor escolhida esta de acordo com a faixa etária. (as vezes a cliente tem uma idade
cronológica avançada mas um espírito jovial).
Ver se a cor é a da moda ou esta em evidência.

TENHA BOM SENSO E POSTURA PROFISSIONAL,


SEM ESTRELISMO E NÃO SEJA INCONVENIENTE !

Sugerir não significa interferir na vontade da cliente, o que deve ser respeitada.

.
1. Teste Antialérgico: (consultar a cliente sem a mesma desenvolve algum processo alérgico).
Caso seja positivo, solicite uma autorização médica.
2. Análise do couro cabeludo: quanto a dermatites, sensibilidades localizadas (vermelhidão).
3. Análise do tipo de cabelo: normal, poroso, intermediário ou impermeável.
4. Análise da condição Morfológica: elasticidade e porosidade.
5. Análise Química: se tiver produtos a base de metais pesados (Ex: Bigen), se é desestruturado,
descolorido, se esta com hidratantes e condicionadores.

Enfatizando, porque nunca é demais que:

Devemos nos preocupar não somente com a cor escolhida pela cliente, mas também com a cor
cosmética que já existe e cor natural que a cliente tem.

Então seguem dados de avaliação:

C/N ……………….. cor natural


A/T ……………….. altura de tom
C/F ……………….. cor fantasia
% Brc ………………. % de cabelos brancos
C/D ………………. cor desejada
C/A ………………. cor aplicada
V/ Ox ………………. volumagem do oxidante utilizado na fórmula

Por fim, o uso da ficha de diagnóstico contribui para o sucesso da coloração capilar, permitindo a
criação de um plano de ação personalizado e a seleção adequada de produtos e técnicas.

Proporciona confiança ao cliente, pois demonstra um cuidado e profissionalismo especializados.


Capítulo 18: Técnicas de Aplicação - Aprendendo Técnicas Avançadas
para Obter Efeitos Especiais e Tendências Modernas

TÉCNICA DE APLICAÇÃO BÁSICA:

A primeira coisa que devemos fazer deverá sempre ser é um diagnóstico para que possamos
determinar todos os passos que serão seguidos na criação da cor.
Lembra da sua ficha de anamnése? Esse é o momento!

Agora que já possui as informações necessárias para o processo de coloração daremos inicio a
segunda fase que é a preparação do produto a ser usado.
Este passo depende 100% das informações colhidas em seu diagnóstico.

Não faremos neste material indicação de marcas de coloração. O que faremos sim será citação por
uma questão didática uma vez que usando determinada marca ou fabricante precisamos seguir as
orientações dos mesmos.
Em nosso caso utilizaremos uma coloração com proporção 1 - 1 ,ou seja, para cada parte de
coloração misturaremos a mesma quantidade de oxidante.

É muito importante seguir sempre a recomendação das


quantidades indicadas pelos fabricantes.

Ao diminuir quantidade de oxidante a cor ficará mais clara


não revelando uma cor natural. Na contra mão disto ocorrerá
o escurecimento se a quantidade de OXIDANTE for menor
que a necessária.
1. Agora que sua cliente está devidamente protegida divida os seus cabelos em quatro
quadrantes como nos mostra a figura ao lado.

2. Divida o cabelo em quatro partes.Trace uma linha que vai do centro da testa até o centro da
nuca. Faça uma segunda linha que vá do osso occipital esquerdo em direção ao direito

3. É muito importante que nesta fase o cabeleireiro prepare muito bem sua cliente para que
esta não tenha impressão de desorganização por parte do profissional.

LINHA
DIVISÓRIA

OSSO
OCCIPITAL

A aplicação da coloração será feita nos


quadrantes seguindo a sequencia numérica
que nos mostra a figura. Embora pareça ser
algo simples colorir um cabelo, não se engane
pois não é. Para que possamos criar um efeito
uniforme precisamos considerar algumas particularidades

A Primeira delas será a aplicação a partir do primeiro quadrante em sentido horário.

Em segundo lugar as linha de divisão para aplicação serão feitas em diagonal. A aplicação será
feita da parte superior da cabeça em direção a inferior. Estas técnicas são usadas para colorir
cabelos virgens e que não tenham mais que 25% de fios brancos.

divisão dos
quadrante
TÉCNICA DE APLICAÇÃO EM CABELOS VIRGENS:

Para colorir um cabelo virgem de forma correta e uniforme vamos seguir algumas regras:

- Aplicaremos a coloração primeiro no comprimento e pontas do cabelo deixando cerca


de afastado do couro cabeludo.
- Após cerca de 20 minutos aplicaremos a coloração nos 2 cm que restaram em toda a cabeça.
- Em seguida deixaremos em pausa agindo pelo tempo recomendado pelo fabricante
da coloração.

1ª área a receber
coloração

2ª área a receber
coloração

RETOQUE DE RAIZ:

Quando formos refazer a coloração de um cabelo que anteriormente havia sido colorido
chamaremos de retoque de raiz..

- Primeiro aplicaremos a coloração seguindo as técnicas de divisão na raiz por toda a cabeça
da cliente.
- O segundo passo pode ser feito de duas formas. Na primeira após o tempo de ação do
produto podemos emulsionar usando o restante da coloração utilizada.
Em uma nova forma de trabalho sugere-se o uso de tonalizantes no comprimento, ou seja,
no restante do fio.

área que receberá


a coloração.

área a ser emulsionada


ou tonalizada.
TÉCNICA DE APLICAÇÃO PARA COBERTURA DE CABELOS BRANCOS:

Se o assunto for fios brancos precisaremos seguir determinadas regras para que possamos
realizar uma cobertura perfeita.

- Iniciaremos a aplicação pela região na qual se encontra a maior quantidade de fios brancos.
- Usaremos Oxidante de vinte volumes.
- É muito importante depositar e não espalhar a coloração quando for colorir cabelos brancos.
- Faremos a mistura das colorações seguindo a tabela abaixo:

As colorações cosméticas trabalham com corantes que por se muito pequeno conseguem entrar na
parte mais interna dos fios o cortex, nesta parte que, para cabelos brancos devemos trabalhar os
pigmentos, por isso as colorações permanentes contem um alcalinizante, o mais comum é a amônia
que "abre" as cutículas permitindo a entradas destes pigmentos para que lá dentro eles revelem a
cor e se fixem promovendo cobertura de 100% dos brancos.

É neste ponto que muitos profissionais acabam pecando, pois para isto acontecer existe um tempo
de aplicação que é de 10 minutos, se a coloração após o preparo não for depositado no cabelo
antes deste tempo, os pigmentos irão oxidar na cumbuca e não vão promover cobertura.

Por isso recomendo algumas dicas:

Quando você prepara seu produto, um "timer" é acionado e você tem 10 minutos para depositar
tudo que tem na cumbuca, aplicando na raiz da cliente.
Outra dica importante é considerar a quantidade de produto, quanto mais branco tiver mais
produto deve ser aplicado. Sugerimos que para clientes que tenham mais de 50% de brancos
usar um tubo de coloração.
Esta ideia parece até boba mas tem uma grande diferença na cobertura, por isso é muito
importante seguir estes passos para sempre atingir sucesso na sua coloração
TÉCNICAS AVANÇADAS QUE ESTÃO MOVIMENTANDO AS CADEIRAS DOS PROFISSIONAIS
DOS SALÕES DE BELEZA E QUE VOCÊ NÃO PODE FICAR DE FORA:

São técnicas que permitem criar resultados únicos, personalizados e atualizados, garantindo que
os profissionais da beleza estejam sempre atualizados com as demandas do mercado.

Ombré Hair: Essa técnica consiste em criar um efeito degradê nos cabelos, com uma transição
suave de cores. Para realizar o ombré hair, é importante selecionar as cores adequadas e
garantir uma aplicação precisa. Comece selecionando dois tons que se complementam,
geralmente um tom mais escuro na raiz e um tom mais claro nas pontas. Divida o cabelo em
seções e aplique a cor de forma gradual, garantindo uma transição suave entre os tons. Para
um resultado mais natural, é recomendado utilizar a técnica de balayage para aplicar as cores
de forma mais suave e aleatória.

Balayage: A balayage é uma técnica francesa que proporciona um efeito natural de luzes nos
cabelos. Para realizar a balayage, é necessário utilizar uma técnica de pintura à mão livre, em
vez de usar papel alumínio. Comece selecionando os tons desejados e divida o cabelo em
seções. Com um pincel, aplique a cor de forma suave e precisa, criando um efeito degradê.
Aplique mais cor nas seções mais claras e menos cor nas seções mais escuras, garantindo uma
transição suave. Finalize com um tempo de pausa adequado e enxágue cuidadosamente.

Mechas Contour: Essa técnica se baseia nos princípios do contorno facial, aplicando tons mais
claros e escuros estrategicamente para valorizar os traços do rosto. Para realizar as mechas
contour, é necessário analisar o formato do rosto do cliente e identificar as áreas que deseja
destacar ou suavizar. Utilize tons mais claros para iluminar as áreas desejadas e tons mais
escuros para criar sombras. Aplique as mechas de forma estratégica, levando em consideração
o corte e o penteado do cliente. O resultado final deve ser uma aparência equilibrada e
harmoniosa.

Color Melting: O color melting é uma técnica que cria uma fusão suave entre diferentes tons de
cores, proporcionando um resultado harmônico e natural. Para realizar o color melting, é
necessário selecionar as cores desejadas e aplicá-las em mechas finas. Aplique os tons
escolhidos em seções alternadas, garantindo uma transição suave e gradual entre as cores.
Utilize técnicas de esfumado para criar uma fusão perfeita entre os tons. O resultado final será
uma aparência de cores derretendo umas nas outras, proporcionando um visual moderno e
sofisticado.
Tiger Eye: A técnica Tiger Eye é inspirada na pedra de mesmo nome e cria um efeito de tons
quentes e terrosos nos cabelos. Para obter o efeito Tiger Eye, é necessário trabalhar com tons
de marrom, dourado e caramelo. Comece aplicando uma base de cor marrom escura e, em
seguida, adicione mechas douradas e caramelo em pontos estratégicos. Utilize a técnica de
balayage para aplicar as cores de forma suave e natural. O resultado será um visual rico em
profundidade e calor.

Underlayer: A técnica Underlayer consiste em criar um efeito de cor na camada inferior do


cabelo, mantendo a parte superior em sua cor natural. Para realizar o Underlayer, selecione
uma cor contrastante e aplique-a nas mechas inferiores, evitando a parte superior do cabelo.
Isso criará um efeito de destaque quando o cabelo for movido ou levantado. É uma opção
divertida para quem deseja adicionar um toque de cor sem comprometer todo o visual.

Bronde: A técnica Bronde combina tons de loiro e marrom, criando um efeito sutil de
bronzeado nos cabelos. É uma ótima opção para quem busca um visual natural e iluminado.
Para realizar o Bronde, selecione tons de loiro e marrom que se complementem e aplique-os
em mechas finas, utilizando a técnica de balayage para obter uma transição suave entre as
cores. O resultado será um visual sofisticado, com um brilho dourado nos cabelos.

Splashlights: A técnica Splashlights cria um efeito de iluminação horizontal nos cabelos,


simulando um raio de luz refletindo sobre o cabelo. Para obter as Splashlights, selecione uma
cor mais clara e aplique-a horizontalmente em uma seção específica do cabelo. O objetivo é
criar uma linha reta de cor que percorra os cabelos de uma orelha à outra. Essa técnica
adiciona um toque moderno e arrojado ao visual.

Dip-dye: A técnica Dip-dye envolve mergulhar as pontas do cabelo em uma cor diferente da
cor natural. Essa técnica permite uma transição marcante entre as cores e é perfeita para quem
deseja um visual ousado e vibrante. Para realizar o Dip-dye, selecione uma cor que contraste
com a cor natural do cabelo e aplique-a nas pontas. É importante garantir que a transição entre
as cores seja bem definida e suave.

Ao dominar essas técnicas avançadas de aplicação, você poderá oferecer resultados diferenciados
e atualizados, atendendo às demandas dos clientes que desejam explorar novas tendências e
expressar sua personalidade por meio da cor dos cabelos.

Lembre-se de sempre adaptar as técnicas de acordo com as características individuais de cada


cliente, levando em consideração o tipo de cabelo, o tom de pele e as preferências pessoais. A
prática constante e o aprimoramento das habilidades são essenciais para se tornar um especialista
nesse campo.
CONCLUSÃO
Chegamos ao final deste curso de Coloração Capilar, e espero que você tenha aproveitado ao
máximo essa busca por conhecimento. Ao longo desses módulos, exploramos desde os
fundamentos essenciais da colorimetria até técnicas avançadas de aplicação e neutralização de
tons indesejáveis.

Durante essa jornada, você teve a oportunidade de aprender sobre a estrutura capilar, a
importância da tricologia, a teoria das cores, os diferentes tipos de colorantes, técnicas de
aplicação e muito mais. Cada capítulo foi cuidadosamente elaborado para fornecer informações
atualizadas e relevantes, visando a sua formação como um profissional qualificado na área da
coloração capilar.

Agora, você está equipado com o conhecimento necessário para criar resultados incríveis e
personalizados para seus clientes. Lembre-se de aplicar os princípios aprendidos com cuidado e
criatividade, sempre buscando a satisfação e o bem-estar dos seus clientes.

Agradeço imensamente por ter embarcado nessa jornada conosco. Sei que cada momento de
estudo e dedicação valeu a pena, e tenho certeza de que você está mais preparado do que nunca
para enfrentar os desafios da coloração capilar.

Mas não pare por aqui! A beleza é um campo em constante evolução, e novas técnicas e
tendências estão sempre surgindo.
Continue em busca do conhecimento e do aprimoramento constante. A indústria da beleza está
cheia de oportunidades e desafios, e tenho certeza de que você está preparado para enfrentá-los
de frente.

Agradeço novamente pela sua dedicação e por fazer parte deste curso. Desejo a você muito
sucesso em sua carreira e que cada coloração seja um verdadeiro reflexo de sua paixão e
habilidades.

Continue brilhando!

Você também pode gostar