Você está na página 1de 13

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO:

Inter-relações no Cotidiano da Enfermagem1

INTEGRATIVE PRACTICES AND QUALITY OF WORK LIFE:


Interrelations of Quotidian in Nursing

Augusto Nery Rocha2, Alessandra Maluf Novais2, Mail Morais de Souza2, Maria Odete
Caetano Leite2, Leopoldo Penteado Nucci da Silva3, Milena Sales Costa4

RESUMO

O profissional de enfermagem enfrenta diversos fatores que podem prejudicar sua saúde física
e mental em seu cotidiano de trabalho, interferindo também na qualidade de vida do mesmo.
No início do século XX apareceram estudos sobre a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT),
uma articulação equilibrada de várias realizações, que se aproximam ao conceito das práticas
integrativas e complementares (PIC), como saúde integrada ao bem estar físico, mental, social
e espiritual. Neste trabalho, através de uma revisão bibliográfica integrativa, levantaram-se
pontos convergentes entre os temas QVT e PIC, relacionando-se estes conceitos, a fim de se
descobrir como e se as PIC podem auxiliar na QVT. Observou-se a proximidade dos
conceitos, melhoria da QVT através do relaxamento e redução da ansiedade e também a
necessidade de se intensificar e oficializar discussões, a fim de aumentar qualidade de vida
desses profissionais.

Descritores: Enfermagem, Terapias Complementares, Qualidade de Vida, Esgotamento


Profissional, Estresse Psicológico, Estresse Ocupacional, Qualidade de vida no Trabalho e
Espiritualidade em Enfermagem.

ABSTRACT

The nursing professional facing many factors that can affect their physical and mental health
in their daily work, also interfering in the quality of life of the same. In the early twentieth
century studies appeared on the Quality of Work Life (QWL), a balanced relationship of
various accomplishments, which are close to the concept of complementary and integrative
practices, integrated health and wellbeing physical, mental, social and spiritual. In this work,
through an integrative literature review , rose converging points between the CIP and QWL
issues, relating these concepts in order to find out how and if the CIP can help QWL. It was
observed the proximity of the concepts, improved QLW through relaxation and decreased
anxiety, and also the need to intensify and official thread in order to improve quality of life of
these professionals.
Keywords: Nursing, Complementary Therapies, Quality of Life, Burnout, Professional,
Psychological Stress, Occupational Stress, Quality of Life at Work and spirituality in nursing.

1- PRÁTICAS INTEGRATIVAS E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: Inter-relações no


Cotidiano da Enfermagem
2- Graduandos em Enfermagem pela Faculdade Estácio de Sá.
3- Profº Orientador, Doutor em Odontologia (Clínica Integrada) pela Universidade de São Paulo.
4- Profª Coorientadora Pós-graduada em enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
1- INTRODUÇÃO

No Brasil, a partir das últimas décadas do século XIX, iniciou-se o processo de


profissionalização da enfermagem. Historicamente, até o final da Idade Média, esse trabalho
era realizado por religiosas, viúvas, virgens e nobres, com foco na caridade, sendo
substituidas no trabalho de enfermagem posteriormente por prostitutas que buscavam própria
salvação (OLIVEIRA, et. al., 2011).

Após mudança do sistema econômico, nos anos 30, ocorre a formalização da


enfermagem como profissão, concretizando a maciça entrada das mulheres nas instituições de
saúde; dando à enfermagem uma característica essencialmente feminina (OLIVEIRA, et. al.,
2011).
Considerando-se este contexto, pode-se observar que parte dessas profissionais estão
sujeitas a enfrentar conflitos relacionados às exigências na vida profissional e pessoal por
conta da dupla ou tripla jornada de trabalho; Podendo se observar o prejuízo na participação
de atividades culturais, sociais, escolares e familiares. Estas profissionais, dessa forma, muitas
vezes, são submetidas a uma carga mental excessiva de trabalho (PASCHOA; ZANEI;
WHITAKER, 2007).

No cotidiano de trabalho de um profissional de enfermagem ele ainda enfrenta


diversos fatores que podem proporcionar danos à sua saúde física e mental, interferindo assim
na qualidade de vida do mesmo. Entre estes fatores encontra-se a longa duração da jornada de
trabalho, o trabalho em período noturno, o contato e a manipulação de produtos químicos, a
exposição à radiação ionizante e a sustentação de excesso de peso durante a assistência
(MANETTI; MARZIALE; ROBAZZI, 2008).

Distinguir o indivíduo e seu comportamento é de extrema importância para a


compreensão do estresse ocupacional do enfermeiro, considerando-os como elementos
importantes na dinâmica deste fenômeno, não só o momento histórico e o contexto
socioeconômico (STACCIARINI; TRÓCCOLI, 2001).

Segundo Oliveira, et.al.(2011), a origem da palavra trabalho vem do latim tripalium,


que tem seu significado, três-paus, inspirado em um instrumento de tortura; por tanto,
trabalho, significa tortura ou sacrifício para se conseguir atingir algo. Dessa forma, por conta
dessa concepção cultural de trabalho, considera-se “importante à avaliação da qualidade de
vida dos profissionais de enfermagem, uma vez que a mesma está diretamente relacionada a
diversos aspectos da vida cotidiana, dentre elas, as condições de trabalho.” (PASCHOA;
ZANEI; WHITAKER,2007).

Observa-se assim, que no processo evolutivo da enfermagem como profissão, o


enfermeiro tem-se deparado com inúmeros problemas que estão associados às questões
históricas, a formação adquirida, às exigências e deficiências de um sistema inserido em um
determinado contexto sócio-político. O estresse é um deles, sendo “resultado da incapacidade
de lidar com as fontes de pressão no trabalho, sob forma de problemas na saúde física e
mental e na satisfação no trabalho, comprometendo o indivíduo e as organizações”
(STACCIARINI; TRÓCCOLI, 2001).
A partir do início do século XX começaram a aparecer estudos sobre a Qualidade de
Vida no Trabalho (QVT). Na década de 50, em Londres, Eric Triste e colaboradores
começaram a estudar um modelo macro para agrupar o trinômio
Indivíduo/Trabalho/Organização, na Tavistock Institute. Nos Estados Unidos, nesta mesma
época, Louis Davis e colaboradores realizavam, pesquisas para modificar as linhas de
montagens no intuito de tornar a vida dos operários no trabalho mais agradável e satisfatória
(OLIVEIRA, et. al., 2011).

Segundo Schmidt, Dantas e Marziale (2008), a QVT pode ser entendida como a gestão
dinâmica e contingencial de fatores físicos, tecnológicos e sócio-psicológicos que podem
afetar a cultura e renovar o clima organizacional, refletindo-se no bem-estar do trabalhador e
na produtividade da empresa. Neto e Garbaccio (2008) conceituam ainda qualidade de vida
como uma articulação equilibrada de várias realizações, compreendendo os campos da saúde,
trabalho, lazer, sexo, família, posição social, cultura e religião; sendo o trabalho um ponto de
fundamental importância na vida do indivíduo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), entendendo qualidade de vida como,


segundo, Paschoa, Zanei e Whitaker (2007), “a percepção do indivíduo de sua posição na vida
no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos,
expectativas, padrões e preocupações”.

Não tendo um instrumento para a avaliação da QVT em uma perspectiva


internacional, constituiu um grupo para desenvolver instrumentos capazes de fazê-lo dentro
de uma perspectiva transcultural, o Grupo WHOQOL (World Health Organization Quality of
Life) (FLECK, 2000).

Buscando-se então, o conceito de saúde, tem-se o levantado pela OMS no artigo de


Fleck (2000), como um completo estado de bem-estar físico, mental e social e não meramente
a ausência de doença, podendo assim o estresse ser classificado como um agente causador de
desequilíbrio para a relação saúde/doença. Conceito esse que se aproxima com o das
chamadas Medicinas Alternativas e Complementares (MAC) ou Práticas Integrativas e
Complementares (PIC), saúde integrada ao bem estar físico, mental, social e espiritual
(TESSER; BARROS, 2008).

A OMS associa, ainda, as PIC com a "medicina tradicional", entendida como


"práticas, enfoques, conhecimentos e crenças sanitárias diversas que incorporam medicinas
baseadas em plantas, animais e ou minerais, terapias espirituais, técnicas manuais e
exercícios" (TESSER; BARROS, 2008).

As práticas dentro das MAC diferenciam-se entre si. Quando essas práticas são usadas
juntas com práticas da biomedicina, são chamadas complementares; quando no lugar de uma
prática biomédica, elas são consideradas alternativas; e quando usadas conjuntamente,
baseadas em avaliações cientificas de segurança e eficácia de boa qualidade, chamadas
integrativas (TESSER; BARROS, 2008).

No entanto, a utilização do termo Medicina alternativa e complemetar, tem sido,


ultimamente, substituída pelo termo “Práticas Integrativas e Complementares” (PIC). Essa
mudança se dá pelo fato de a denominação MAC não ser a mais adequada, pois sugere a ideia
de alternação à terapia convencional, substituindo-a, quando na realidade elas são
complementares entre si. Alguns profissionais de saúde preferem, ultimamente, a utilização
do termo “Medicina Integrativa” (FONTANELLA et. al., 2007).

Nosso corpo se equipara ao universo, constituído por partes dinamicamente


independentes e inter-relacionadas; Assim sendo, com relação às doenças, a unidade não pode
ser entendida pelo exame isolado das partes. O todo é maior que a soma das partes, com
características e qualidades, maiores que se somadas individualmente (TROVÓ; SILVA,
2008).

Segundo Barros, Singel e Simoni (2007), em maio de 2006, com a publicação da


Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS – PNPIC-SUS, o
Ministério da Saúde deu mais um passo para a expansão da pluralidade na saúde brasileira.

As Praticas integrativas e complementares (PIC), precisam ter seu acesso e uso


racional promovido. Deve-se haver, também, “incentivo à pesquisa científica contínua e
capacitação profissional para o atendimento desta demanda, integrando cada vez mais estas
práticas ao ensino e pesquisa no meio acadêmico.” (FONTANELLA et. al., 2007).

Projetos e trabalhos relacionados ao estresse ocupacional dos profissionais de


enfermagem e à procura de uma melhor qualidade de vida são justificados, ainda, como cita
Gomes, Cruz e Cabanelas (2009) “pela natureza dos serviços que prestam, uma vez que a
qualidade e eficácia do seu trabalho pode ter um impacto decisivo na saúde dos pacientes”.

Pensando em uma maneira de diminuir o sofrimento do trabalhador em enfermagem, é


que se propõem este trabalho, tendo como objetivo delimitar, relacionar e traçar um paralelo
entre qualidade de vida no trabalho e as práticas integrativas e complementares apresentadas
em diferentes artigos. Mas principalmente fazer uma análise para ver se as PIC podem, e
como podem auxiliar na qualidade de vida do trabalho em enfermagem, agindo de forma
preventiva e até mesmo reabilitadora, no cotidiano hospitalar, apresentando os conceitos de
cada teoria e algumas técnicas utilizadas, proporcionando um ambiente de reflexão sobre a
qualidade de vida do trabalhador em enfermagem

2- METODOLOGIA

Como mostra Galvão, Mendes e Silveira apud Harber (2008) “Os enfermeiros são
constantemente desafiados na busca de conhecimento científico a fim de promoverem a
melhoria do cuidado ao paciente”.

Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica no formato de revisão integrativa da


correção bibliográfica com o método dedutivo. Tendo como objetivo elucidar e responder a
problemática levantada através da análise de conteúdo na abordagem qualitativa a partir da
seguinte pergunta norteadora: Como e se as práticas alternativas e complementares podem
auxiliar na qualidade de vida do trabalhador de enfermagem?

A revisão integrativa se baseia na análise de pesquisas relevantes que possibilitem a


síntese do conhecimento a partir de múltiplos estudos publicados sobre um determinado
assunto, a melhoria da tomada de decisão e da prática clínica, além de apontar lacunas no
processo do conhecimento. Possibilitando assim, tirarem-se conclusões gerais a respeito de
uma particular área de estudo (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

A revisão integrativa é o mais amplo, pois permite a inclusão de pesquisa experimental


e quase-experimental, além da combinação de dados de literatura teórica e empírica
proporcionando um nível de compreensão completo de conceitos complexos, teorias ou
problemas sobre o tema de interesse (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

Após a definição do tema, foi feito o primeiro levantamento de artigos através da


ferramenta de busca do Google acadêmico. Posteriormente foi utilizada a base de dados
LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) disponibilizada na
Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). A pesquisa foi realizada a partir das combinações
existentes dos seguintes descritores: Enfermagem, terapias complementares, qualidade de
vida, esgotamento profissional, estresse Psicológico e estresse ocupacional. Foi também
realizada a pesquisa entre o descritor enfermagem e às palavras chave “Qualidade de vida no
trabalho” e “Espiritualidade” pela aderência ao tema e por se observar a sua utilização em
alguns dos artigos levantados.

Foram utilizados os seguintes critérios para a seleção dos artigos: publicações em


português, textos disponíveis na íntegra, aderência temática e produções a partir do ano 2000.
Foram incluídos por conta da aderência ao tema artigos científicos, tese de mestrado e
trabalho de conclusão de curso aprovados e publicadas, resenha publicada em revista
científica.

Após a leitura analítica para a seleção dos artigos, iniciou-se a leitura interpretativa
considerando o problema da pesquisa e os dados mais importantes, seguido dos fichamentos.
Por fim, foi realizado o levantamento dos pontos convergentes e divergentes entre os temas
QVT e PIC construindo assim, a partir da relação entre eles este artigo.

3- RESULTADO E DISCUSSÃO

Foram levantados um total de 263 artigos, seguindo as seguintes combinações: 53


artigos para enfermagem e terapias complementares; 172 artigos para enfermagem e
qualidade de vida; 2 artigos para enfermagem, terapias complementares e qualidade de vida; 2
artigos para enfermagem, qualidade de vida e esgotamento profissional ; nenhum artigo para
enfermagem, terapias complementares e esgotamento profissional; 3 artigos estresse
psicológico e enfermagem; 2 artigos para enfermagem, qualidade de vida e estresse
ocupacional; 2 artigos para o descritor enfermagem e o termo espiritualidade; e 27 artigos
para o descritor enfermagem e o termo “qualidade de vida no trabalho”.

Foram selecionadas 19 publicações que atenderam aos critérios de inclusão propostos


pelo estudo. Segue as informações principais dos estudos revisados, conforme Tabela abaixo.

Tabela I
Autor Ano Objetivo Metodologia Nível
FLECK, M. P. A. 2000 Apresentar características e perspectivas do Caso Controle. 4
instrumento de avaliação de qualidade de vida da
Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-100).
STACCIARINI, Jeanne Marie R.; 2001 Analisar o que é estresse para o enfermeiro, Caso Controle. 4
TRÓCCOLI, Bartholomeu T.. identificar os elementos estressores em diferentes
atividades ocupacionais deste profissional e
averiguar se a atividade ocupacional exercida pelo
enfermeiro é percebida como estressante.
SAVIETO, Roberta Maria; SILVA, 2004 Verificar a ação do Toque sobre o processo de Caso Controle. 4
Maria Julia Paes. cicatrização de lesões provocadas na pele de
cobaias.
SANTOS, Aline Carrara dos 2005 Relatar o desenvolvimento do cuidado em Caso Controle. 4
enfermagem às pessoas usuárias da unidade,
fundamentado na Teoria do Cuidado
Transdimensional.
BARROS, Nelson Filice; SIEGEL, 2007 Resenha do livro publicado pelo Ministério da Revisão Bibliográfica. 5
Pâmela ; SIMONI, Carmen de. Saúde sobre a Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares no SUS – PNPIC-
SUS,

PASCHOA, Simone; ZANEI, Suely 2007 Avaliar a qualidade de vida (QV) dos técnicos e Caso Controle. 4
Sueko Viski; WHITAKER, Iveth auxiliares de enfermagem que trabalham em
Yamaguchi. . Unidade de terapia intensiva e identificar os fatores
sociodemográficos e relacionados ao trabalho que
podem influenciar a QV
FONTANELLA, Fabrício et. al. 2007 avaliar o conhecimento, acesso e aceitação Revisão Bibliográfica. 5
referente às práticas integrativas e complementares
em saúde de uma comunidade usuária do Sistema
Único de Saúde da região Sul Brasileira.
TESSER, Charles Dalcanale ; 2008 Analisar potencialidades e dificuldades de práticas Revisão Bibliográfica. 5
BARROS, Nelson Filice. e medicinas alternativas e complementares a partir
de experiências clínico-institucionais e da literatura
especializada.
SCHMIDT, Denise Rodrigues 2008 Analisar como tem sido estudada a Qualidade de Revisão Bibliográfica. 5
Costa; DANTAS, Rosana Vida no Trabalho (QVT) e a satisfação profissional
Aparecida Spadoti; MARZIALE, na enfermagem brasileira.
Maria Helena Palucci.
TROVÓ, Monica Martins; SILVA, 2008 verificar se os graduandos de Enfermagem Caso Controle. 4
Maria Júlia Paes da. conhecem Terapias Alternativas/Complementares,
se esse conhecimento é adquirido, durante a
graduação, e se utilizam ou recomendam seu uso.
NETO, Nathanael Machado 2008 realizar uma revisão de literatura referente ao tema Revisão Bibliográfica. 5
Coelho; GARBACCIO, Juliana estresse e agentes estressores que atuam nos
Ladeira. profissionais da Enfermagem e descrever alguns
caminhos para gerenciamento do estresse
patológico.
MANETTI, Marcela Luísa; 2008 identificar os fatores psicossociais presentes no Revisão Bibliográfica. 5
MARZIALE, Maria Helena trabalho da enfermagem e verificar as
Palucci; ROBAZZI, Maria Lúcia do conseqüências acarretadas aos trabalhadores e aos
Carmo Cruz. serviços.
SALLES, Léia Fortes; SILVA, 2008 Identificar o número da produção científica Revisão Bibliográfica. 5
Maria Júlia Paes da. mundial sobre a prática alternativa Iridologia/
Irisdiagnose e as opiniões sobre o método.

SILVA, Larissa Gutierrez da; 2008 Identificar os níveis de estresse dos profissionais de Ensaio Clínico sem 3
YAMADA, Kiyomi Nakanishi. uma unidade de internação de adultos de um randomização
hospital-escola..
DEZORZI, L.W.; CROSSETTI, M. 2009 Compreender como a espiritualidade permeia o Caso Controle. 4
G. O. processo de cuidar de si e do outro no mundo da
terapia intensiva sob olhar dos cuidadores de
enfermagem
GOMES, A. Rui; CRUZ, José 2009 Analisar o estresse ocupacional em 286 Caso Controle. 4
Fernando; CABANELAS, Susana. enfermeiros de hospitais e centros de saúde
portugueses; Avaliando-se as fontes de estresse, o
burnout, os problemas de saúde física, a satisfação
e a realização profissional.
SALOME, Geraldo Magela. 2009 Identificar os sentimentos vivenciados pelos Caso Controle. 4
profissionais de enfermagem após aplicação do
Reiki.
GOBBI, Cláudia; DURMAN, 2010 Verificar se no cotidiano de trabalho, o enfermeiro Caso Controle. 4
Solânia, desenvolve algum tipo de sofrimento psíquico, e ao
mesmo tempo, se este percebe a existência do
sofrimento.
OLIVEIRA, Evanilde Amaral et. 2011 Mostrar com base nas teorias de Qualidade de Vida Revisão Bibliográfica. 5
al. no trabalho as condições de trabalho oferecidas aos
Profissionais de Enfermagem da Clínica Pediátrica
do Hospital das Clínicas em Goiânia.

Legenda:
Nível 1 - as evidências são provenientes de revisão sistemática ou metanálise de todos relevantes ensaios clínicos randomizados
controlados ou oriundos de diretrizes clinicas baseadas em revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados controlados;
Nível 2 - evidências derivadas de pelo menos um ensaio clínico randomizado controlado bem delineado;
Nível 3 - evidências obtidas de ensaios clínicos bem delineados sem randomização;
Nível 4 - evidências provenientes de estudos de coorte e de caso controle bem delineados;
Nível 5 - evidências originárias de revisão sistemática de estudos descritivos e qualitativos;
Nível 6 - evidências derivadas de um único estudo descritivo ou qualitativo;
Nível 7 - evidências oriundas de opinião de autoridades e/ou relatório de comitês de especialistas.

3.1- Relação entre Qualidade de vida e Práticas Alternativas

De acordo com Crossetti e Dezorzi (2006), no cerne da historia da enfermagem o


cuidar era traduzido no cuidado espiritual, de forma que a espiritualidade é intrínseca à
natureza humana e um potente recurso de cura. No entanto, a enfermagem, com o tempo
abandonou a sua herança religiosa e juntamente a dimensão espiritual do cuidado.

Pode-se ainda observar uma ligação importante na atenção e no cuidado do outro, com
pouca ênfase para o cuidado com o cuidador. A própria Escola e legado de Florence
Nightingale são caracterizados pela abnegação do eu, sublimação dos sentimentos e da
vontade própria (SILVA; YAMADA, 2008).
Em 2001, manual da OMS, apresenta uma lista de doenças relacionadas ao trabalho,
disponibilizando as patologias e suas possíveis associações a agentes etiológicos ou fatores de
risco de natureza ocupacional. No capítulo referente aos transtornos mentais e
comportamentais relacionados ao trabalho, são observados diversos aspectos psicossociais
ocupacionais. Entre as patologias relacionadas apresentadas estavam o alcoolismo crônico, o
estado de estresse pós-traumático, a neurastenia, a neurose profissional, o transtorno do ciclo
vigília-sono devido a fatores não orgânicos e a síndrome de burnout ou síndrome do
esgotamento profissional (MANETTI; MARZIALE; ROBAZZI, 2008).

Além do estresse, faz-se necessário observar o quadro de sofrimento psíquico, como


mostra a pesquisa de Gobbi e Durman (2010), em que “100% dos trabalhadores apresentam
algum tipo de sofrimento psíquico”, caracterizado pela dificuldade de operar planos e definir
sentido à vida, juntamente com sentimento de impotência e vazio.

Além dos fatores estressantes pelo fato da enfermagem ser predominantemente


feminina, as condições de trabalho como a baixa remuneração, a hierarquização do trabalho e
a diversidade e complexidade dos procedimentos técnicos são causas da insatisfação e
estresse entre esses profissionais. Sendo assim, importante avaliar a qualidade de vida desses
profissionais (PASCHOA; ZANEI; WHITAKER,2007).

A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) pode ser quantificada como sendo a


satisfação e o bem-estar do profissional durante a execução de sua tarefa. (SCHMIDT;
DANTAS; MARZIALE, 2008). Sendo que, essa tem sido uma preocupação do homem desde
o início de sua existência, mesmo que sob outros títulos (OLIVEIRA et. al., 2011).

Bem-estar, segundo Trovó e Silva (2008), é o objetivo da medicina holística,


proporcionando ao homem um estado de integração entre os elementos do corpo, da mente e
do espírito. Dessa forma, as PIC são “técnicas que visam à assistência de saúde ao indivíduo,
seja na prevenção, seja no tratamento, considerando-o como um todo - corpo/mente/espírito -
e não como um conjunto de órgãos ou partes isoladas.” Observamos assim, um paralelo, um
ponto em comum entre os princípios de qualidade de vida no trabalho e os das Práticas
integrativas e complementares.

Segundo, Salles e Silva (2008), a procura das PIC, se dá porque as pessoas procuram
alternativas que aliviem as suas dores, que sejam mais baratas e com menos efeitos colaterais,
pela promoção da saúde e prevenção da doença, por ser benéfica também para o emocional e
espiritual, pelo fato de a efetividade da medicina convencional ser indeterminada ou porque
os recursos tradicionais esgotaram para determinada condição patológica. Outro fator
determinante é a procura pelo olhar holístico, que a medicina tradicional já não tem mais, uma
vez que se tornou fragmentada pelas especializações. Isso pode ser constatado pela crescente
busca por profissionais com formação em terapias complementares.

3.2- As Práticas Alternativas

No século XX, com a concepção de matéria, trazida por Einstein, como manifestação
de energia, o ser humano, também matéria, passa a ser visto como um ser multidimensional,
constituído de sistemas energéticos que interagem entre si, formando um todo que deve ser
equilibrado e harmonioso. Dessa forma, o homem é um complexo formado por mente, corpo e
espírito, que se mantem em equilíbrio dinâmico contínuo com as dimensões energéticas
superiores (TROVÓ; SILVA, 2008).

As PIC, segundo Tesser e Barros (2008), “podem ser definidas como um grupo de
sistemas médicos e de cuidado à saúde, práticas e produtos que não são presentemente
considerados parte da biomedicina”.

Estas práticas constituem o modelo biomédico hegemônico ocidental e recebem


designações de acordo com a tradição de cada local, como “medicina tradicional” ou como
“medicina complementar”. No entanto, o que é definido como convencional varia de acordo
com cada país e de tempos em tempos. O limite entre a medicina convencional e
complementar não é bem definido (FONTANELA et.al., 2007).

Tesser e Barros (2008) organizam as PIC em: sistemas médicos alternativos, a


homeopatia, a medicina ayurvédica, e outras; os métodos de intervenções e manipulações
mente-corpo como as meditações, orações e exercícios; Terapias biológicas, as baseadas em
produtos naturais que não reconhecidos cientificamente; e terapias energéticas como, reiki,
toque terapêutico e ch´i gong.

Complementando, Trovó e Silva (2008), agrupam as PIC em: Terapias físicas como,
acupuntura, moxabustão, shiatsu (e outras massagens), do-in, argiloterapia, cristais;
Hidroterapia: hidroterapia, banhos, vaporização e sauna; Fitoterapia: fitoterapia ervas
medicinais, florais; Nutrição: nutrição alternativa, terapêutica nutricional ortomolecular;
Ondas, radiações e vibrações: radiestesia e radiônica; Terapias mentais e espirituais:
meditação, relaxamento psicomuscular, cromoterapia, toque terapêutico, visualização, reiki; e
Terapia de exercícios individuais: biodança e vitalização.

As técnicas de relaxamento são importantes no controle do estresse, pois elas têm a


sua ação na tensão muscular, que acaba por ser acompanhada de estados emocionais
negativos. A melhora ou a ausência de tensão muscular leva a pessoa a uma condição
emocionalmente melhor, melhorando a interação adequadamente nas situações do cotidiano
(GARBACCIO; NETO, 2008).

Observamos ainda, que os enfermeiros mostram-se maleáveis em relação às PIC;


procuram conhecer as terapias em questão, recomendam-nas e até as utilizam em si próprios,
mas, ainda poucos são os enfermeiros que se lançam a estes estudos. Isto se deve ao tipo de
formação recebida na graduação pautada no modelo biomédico de assistência, e também ao
tempo e aos recursos financeiros necessários para uma sólida formação nestas terapias
(SALLES; SILVA, 2008).

3.3- Terapias Mentais e Espirituais: Toque Terapêutico, Reiki e Relações Espirituais.

O tratamento realizado no campo energético, assim como o paradigma Holístico da


Medicina vibracional, apoia-se na física moderna de Einstein, utilizando da concepção de que
matéria é igual à energia e que tudo, assim como a mente e o pensamento, é constituído por
fótons. Neste raciocínio, a mente e o espirito são as verdadeiras fontes consciência, podendo
causar doenças através de ligações energéticas e neuro-hormonais, assim como ser fator
importante e decisivo da sua cura (SAVIETO; SILVA, 2004).
Na pesquisa realizada por Savieto e Silva (2004) sobre o efeito do toque terapêutico na
cicatrização de feridas usando-se cobaias, obteve-se um indicativo de que o TT realmente
acelerou o processo de cicatrização. Neste mesmo trabalho, apresentam dados que mostram
que o tratamento com TT foi eficaz no aumento do nível de hemoglobina; na redução
significativa do nível de tensão muscular, da ansiedade e dor, dos escores de auto avaliação de
depressão, além de provoca relaxamento quase imediato (SAVIETO; SILVA, 2004).

Tavares (2002) apud Santos (2005) apresenta o Reiki como um sistema de cura que se
utiliza da canalização de energia, o chamado “CHI”, ou energia divina através da imposição
de mãos, proporcionando harmonização ao ser, retornos ao estado primordial de equilíbrio,
felicidade, cura e saúde.

Já em estudo realizado por Salome (2009), pode-se observar que através e tratamento
realizado com reiki, os participantes sentiram a ativação da sua energia, que acalmaram suas
dores, relaxamento corporal e diminuição da ansiedade.

A crença religiosa e espiritualidade são fatores característicos entre os profissionais de


enfermagem. Eles procuram na maioria das vezes, algum amparo espiritual ou tratamento
baseado em práticas integrativas ou complementares, na expectativa de minimizar suas
ansiedades, medos e depressão (SALOME, 2009).

Embora seja a religião um caminho para a espiritualidade, algumas pessoas não


precisam de práticas religiosas para compreendê-la. Desse modo, envolver a espiritualidade
no cuidado não inclui somente práticas religiosas, mas sim, praticas que conduzam à
transcendência do mundo físico, ao amor, e à conexão com os outros, consigo mesmo, e com
o que se acredita ser sagrado (CROSSETTI; DEZORZI, 2006).

A espiritualidade revela-se na consciência de cuidar de si, a história da enfermagem


converge essencialmente para o cuidado do outro, o que justifica sua existência. Entretanto,
mais recentemente se passou a discutir a questão de que para cuidar do outro é preciso ter
consciência de que é primordial cuidar de si (SALOME, 2009).

4- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Devido à natureza dos serviços prestados pela enfermagem, a sua qualidade e eficácia
tem um impacto decisivo na saúde, melhora e conforto dos pacientes. A literatura sugere que
as organizações cobram maior produtividade, mas não possibilitam as condições de trabalho
sem prejuízo à saúde dos enfermeiros causando assim, a redução da QVT, sofrimento
psíquico, além sentimento de impotência e vazio. Nesse contexto a QVT e a humanização
vêm resgatar a autoestima do trabalhador através dos seus princípios, que são partilhados
também pelas Práticas Integrativas e Complementares: saúde integrada ao bem estar físico,
mental, social e espiritual.

Podemos então, de acordo com os textos apresentados, perceber que as PIC podem
auxiliar numa melhora do quadro da QVT de enfermeiros por conta da sua ação com a
redução da tensão, da ansiedade, do estresse, das cargas negativas e o proporcionar do bem
estar, o relaxamento e o reequilíbrio energético do corpo como um todo. Podendo ainda,
servir de instrumento para a gestão dos fatores de risco sócio-psicológicos que podem afetar o
trabalhador refletindo-se no bem-estar. Deve-se então, incentivar a implementação dessas
práticas voltadas à melhoria da QVT dos profissionais de enfermagem.

Durante a pesquisa observou-se que os enfermeiros se mostram receptivos a essas


terapias, o que facilita a sua implementação e aceitação. Algumas PIC são de fácil realização
no cotidiano hospitalar, seja através de um profissional especializado parte de uma equipe
multiprofissional realizando as terapias, ou até mesmo palestras sobre à auto aplicação. Como
exemplos dessas práticas têm-se as Terapias físicas (shiatsu, massagens, do-in) e as Terapias
mentais e espirituais (meditação, relaxamento psicomuscular, toque terapêutico, visualização
e reiki). Para tanto necessita-se somente de um espaço, uma sala, uma ambiente propício ao
relaxamento.

Perante a literatura analisada, é evidente a necessidade de se implementar a disciplina


ou o conteúdo sobre as práticas integrativas e complementares. Procurando-se Intensificar e
oficializar as discussões sobre o tema em instituições de ensino de enfermagem, como parte
do currículo básico do enfermeiro. E principalmente, deve-se ter maior incentivo a produções
cientificas voltadas a este tema, para que se possa disseminar, sistematizar e legitimizar o
conhecimento.

REFERÊNCIAS

1- BARROS, N. F.; SIEGEL, P. ; SIMONI, C. de. Política Nacional de Práticas Integrativas e


Complementares no SUS: passos para o pluralismo na saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de
Janeiro, v.23, n.12, dec. 2007. (resenha). Disponível em: <http://tinyurl.com/3zkrqyb> Acesso
em: 25 abril 2011.

2- DEZORZI, L.W.; CROSSETTI, M. G. O. Diálogos sobre espiritualidade no processo de


cuidar de si e do outro para a enfermagem em terapia intensiva. 2006. 146f. Dissertação
(Mestrado) - Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande
do Sul. 2006. Disponível em: <http://tinyurl.com/6yk6rhz>. Acesso em: 28 outubro 2011.

3- FLECK, M. P. A.. O Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização


Mundial da Saúde (WHOQOL-100): Características e Perspectivas. Ciênc. Saúde
Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n.1, 2000. disponível em: http://tinyurl.com/4xtr9jz >. Acesso
em: 25 abril 2011.

4- FONTANELLA, F. et. al. Conhecimento, acesso e aceitação das práticas integrativas e


complementares em saúde por uma comunidade usuária do Sistema Único de Saúde na cidade
de Tubarão/SC. Arquivos Catarinenses de Medicina v.36, n.2, 2007. Disponível em:
<http://tinyurl.com/635a8m9>. Acesso em: 28 Outubro 2011.

5- GOBBI, C.; DURMAN, S.. Sofrimento psíquico no trabalho: percepções de enfermeiros.


Revista Tempus Actas Saúde Coletiva, Brasília, v. 4, n.1, 2010. Disponível em: <
http://tinyurl.com/3uqp78r>. Acesso em: 10 Junho 2011

6- GOMES, A. R.; CRUZ, J. F.; CABANELAS, S.. Estresse ocupacional em Profissionais de


Saúde: Um Estudo com Enfermeiros Portugueses. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília,
v.25, n. 3, pp. 307-318, Jul-Set 2009. Disponível em: < http://tinyurl.com/3k5su9f> Acesso
em: 01 junho 2011.

7- MANETTI, M. L.; MARZIALE, M. H. P.; ROBAZZI, M. L. C. C.. Revisando os Fatores


Psicossociais do Trabalho de Enfermagem. Revista Rene, Fortaleza, v. 9, n. 1, p. 111-119,
janeiro/março 2008. Disponível em: <http://tinyurl.com/3kz8qo7> Acesso em: 25 abril 2011.

8- MENDES, K. D. S.; SILVEIRA, R. C. C. P.; GALVÃO, C. M.. Revisão integrativa:


método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto
contexto Enferm. Florianópolis, v.17, n.4, p. 758-64 Out/Dez 2008. Disponível em:
<http://tinyurl.com/5urrcxq> Acesso em: 25 abril 2011.

9- NETO, N. M. C.; GARBACCIO, J. L.. O Estresse Ocupacional no Serviço de enfermagem


hospitalar: Reconhecimento e Minimização. Interseção, Belo Horizonte, v. 1, n. 2, abr. 2008.
p. 71-81. Disponível em: <http://tinyurl.com/86fxspk>. Acesso em: 25 abril 2011

10- OLIVEIRA, E. A. et. al.. Qualidade de Vida no Trabalho do Profissional de Enfermagem.


Cadernos de Estudos e Pesquisas, Rio de Janeiro, v.15, n. 33, jun 2011. Disponível em: <
http://tinyurl.com/3ex67d3> Acesso em: 28 outubro 2011.

11- PASCHOA, S.; ZANEI, S. V.; WHITAKER, I. Y.. Qualidade de Vida dos Trabalhadores
de Enfermagem de Unidades de Terapia Intensiva. Acta Paulista de Enfermagem, São
Paulo, v.20, n.3, p.305-10, 2007. Disponível em: <http://tinyurl.com/3ezhptx> Acesso em: 25
abril 2011.

12- SALLES, L. F.; SILVA, M. J. P.. Iridologia: Revisão Sistemática. Revista da Escola de
Enfermagem da USP, São Paulo, v.42, n.3, set. 2008. Disponível em:
<http://tinyurl.com/3pgv86h> Acesso em: 25 abril 2011.

13- SALOME, G. M.. Sentimentos vivenciados pelos profissionais de enfermagem que atuam
em Unidade Terapia Intensiva após aplicação do Reiki. Saúde Coletiva, v. 28, n. 6, março.
2009, p. 54-58 Disponível em: <http://tinyurl.com/68ey9pw>. Acesso em: 28 outubro 2011.

14- SANTOS, A. C.. O Cuidado Transdimensional através do Reiki e dos Florais de


Bach, numa de Unidade de Saúde. 2005. 121f. Trabalho de Conclusão de Curso de
Graduação em Enfermagem- Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa
Catarina, Santa Catarina, 2005. Disponível em: < http://tinyurl.com/63mn99n> Acesso em: 02
novembro 2011.

15- SAVIETO, R. M.; SILVA, M. J. P.. Efeitos do toque terapêutico na cicatrização de lesões
da pele de cobaias. Acta paul. Enf., São Paulo, v.17, n.4, 2004, p.377-82. Disponível em:
<http://tinyurl.com/7s3q6vy>. Acesso em: 28 Outubro 2011.

16- SCHMIDT, D. R. C.; DANTAS, R. A. S.; MARZIALE, M. H. P.. Qualidade de Vida no


Trabalho: Avaliação da Produção Científica na Enfermagem Brasileira. Acta Paulista de
Enfermagem, São Paulo, v.21, n.2, p. 330-337, 2008. Disponível em:
<http://tinyurl.com/3obm8qc> Acesso em: 28 outubro 2011.

17- SILVA, L. G.; YAMADA, K. N.. Estresse Ocupacional em Trabalhadores de uma


Unidade de Internação de um Hospital-Escola. Ciência, Cuidado e Saúde, Paraná, v. 7, n.1,
Jan/Mar 2008. p. 098-105. Disponível em: < http://tinyurl.com/3uhendq >. Acesso em: 10
Junho 2011

18- STACCIARINI, J. M. R.; TRÓCCOLI, B. T.. O Estresse na Atividade Ocupacional do


Enfermeiro. Rev. Latino-Am. Enfermagem ,Ribeirão Preto, v.9 n.2 mar./abr. 2001.
Disponível em: <http://tinyurl.com/3w45ght >. Acesso em: 25 abril 2011.

19- TESSER, C. D. ; BARROS, N. F.. Medicalização Social e Medicina Alternativa e


Complementar: Pluralização Terapêutica do Sistema Único de Saúde. Rev. Saúde
Pública, São Paulo, v.42, n.5, Out. 2008. Disponível em: <http://tinyurl.com/3c62zje>
Acesso em: 25 abril 2011.

20- TROVÓ, M. M.; SILVA, M. J. P.. Terapias Alternativas/Complementares a Visão do


Graduando de Enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo,
v.36, n.1, mar. 2008. Disponível em: <http://tinyurl.com/3dwkpyc> Acesso em: 25 abril
2011.

Você também pode gostar