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INCLUIR DADOS DAS EQUIPES DOS

MUNICÍPIOS e ao longo do documento as


especificidades curriculares locais
Coordenação Geral Luciana Saccon – Chapecó
Ademir Luiz Bazzotti Maike Elize Techio – Cordilheira Alta
Elcio Cecchetti Márcia Ines B. Wurzius – Chapecó
Locenir Tereza de Moura Selivan Margarete Tironi – Chapecó
Solange Todero Von Onçay Marilce Maestri Felippi – Planalto Alegre
Willian Simões

Equipe de mediadores das Secretarias Marizete Maria Kominkiewvicz de Souza – Sul


Municipais Brasil
Airton Kerbes – Nova Itaberaba Marlene Cortina – Chapecó
Alan Fábio Favereto – Cordilheira Alta Maura Wirtti – Águas de Chapecó
Aline Dal Posso Gonçalves – Chapecó Odenir Petroli – Nova Itaberaba
Ana Maria Andreola Badin – Chapecó Olga Chistina Scandolara Santos – Chapecó
Ana Paula Dal Santo – Cordilheira Alta Ordali Terezinha de Lemes Ferronato – Chapecó
Angela Zamoner – Caxambu do Sul Regina Fátima Lunelli – Chapecó
Arlete Maristela Trevisan – Serra Alta Rosana Keiktdl Goulart
Cátia Marcela Bianchim – Arvoredo Rosenilda Dias – Chapecó
Chayane Prigolli Milan – Formosa do Sul Sabhrina Lya Pezenatto Piazza Frigeri – Chapecó
Cleci Marisa Lorenzon Janowtz – Chapecó Salete Girardi Schuck – Nova Erechim
Crislei J. S. Jahnel - Pinhalzinho Sandra Mara Morais - Chapecó
Cristiane Honorato Fonseca – Guatambu Silvia Fátima Bianchi da Silva – Chapecó
Daiane Zamoner – Chapecó Simone Nalin – Nova Itaberaba
Denise Kessler – São Carlos Sirlei Simonato – Formosa do Sul
Diana Cristina dos Santos - Pinhalzinho Solange Fiorini Cassol – Nova Erechim
Dirce Ravadelli Cauduro - Arvoredo Sueli Suttili – Chapecó
Edilene Scheid Appett – São Carlos Suzana Zarpelon – Paial
Elizabete B. Beviláqua - Arvoredo Vanerlei Ceccato – Coronel Freitas
Elizandra De Re - Chapecó Vanuza Janete Moura dos Santos – Coronel Freitas
Elza Franceschetto Borin – Nova Itaberaba Vivian Schwanke de Oliveira – Guatambu
Evandra Casonatto Dal Berto - União do Oeste Willian Glovatzki – Planalto Alegre
Evania Muller da Rosa – Chapecó
Fernanda Graciani – Coronel Freitas Secretários Municipais de Educação (2016 -
Fernanda Maria Arcari – Chapecó 2020)
Francine Golo – Coronel Freitas
Gilvano Pedroso – Chapecó Michel Eichelberger – Águas de Chapecó
Giovana Iris Voelz – Chapecó Sidinei Lemes da Silva – Águas Frias
Idete Zuanazzi Munarini – Paial Edivania da Silva – Arvoredo
Ires Frozza - Pinhalzinho Sandra Galera – Chapecó
Itamar Oldiges – Serra Alta Elizandra Santin – Caxambu do Sul
Ivandra Luciane Matiassi – Chapecó Kátia Di Domenico – Cordilheira Alta
Ivanete Damo Boniatti – Planalto Alegre Eli Guaragni Daloma – Coronel Freitas
Ivete Gottardi da Silva – Caxambu do Sul Marinês Moresco – Formosa do Sul
Jane Mara Dal Piva – Guatambu Jair Carlos Lauxen – Guatambú
Janete M. Sander Giongo – São Carlos Jones Balen – Jardinópolis
Janice Fatio Seidel – Águas de Chapecó Eunice T. Bruschi – Nova Erechim
Jaqueline Marmitt Cardias - Pinhalzinho Odenir Petroli – Nova Itaberaba
Jaqueline Noal Donida – Serra Alta Idete Munarini – Paial
João Carlos Bernieri – Coronel Freitas Fabricio Fontana – Pinhalzinho
Josiane Suelen Kamin – Águas Frias Genecir Deoti – Planalto Alegre
Jucilei Aparecida Blanger Perin - Chapecó Juliano Somavilla – Santiago do Sul
Juliana Bianchi Gilioli – Nova Itaberaba Sadi Baron – São Carlos
Juliano Santin – Águas Frias Regina Lindermann – Serra Alta
Jussara Odete Corrêa – Caxambu do Sul Marisa Regina Weber Caprini – Sul Brasil
Karine Riseli Ternus Bartholomei – São Carlos Dione Colla – União do Oeste.
Lautenai Antonio Bartholonei Júnior – Chapecó
Leandra Alves Rosa Moares - Chapecó
Leila Claúdia Maciel Tosi – Chapecó
Leila Daiana Tardetti Pacazza – Santiago do Sul
Equipe de sistematização
Adailto Daga – Nova Itaberaba
Adriana Maria Andreis - UFFS
Airton Kerbes – Nova Itaberaba
Alan Fabio Favareto – Cordilheira Alta
Aline Dal Posso Gonçalves - Chapecó
Ana Maria Andreola Badin – Chapecó
Ana Paula Dal Santo – Cordilheira Alta
Angela Zamoner – Caxambu do Sul
Cristiane Hermann - Pinhalzinho
Daiane Pavão
Daiane Zamoner – Chapecó
Denise Kessler – São Carlos
Edilene Scheid Appett – São Carlos
Edivar Meneghetti - Pinhalzinho
Elcio Cecchetti – UNOCHAPECÓ
Elizandra De Re - Chapecó
Evania Muller da Rosa - Chapecó
Fernanda Feliciano dos Santos
Francine Golo – Coronel Freitas
Gilvanio Pedroso – Chapecó
Giovana Iris Voelz - Chapecó
Humberto Luis de Cesaro – IFC, Campus de Luzerna
Ivandra Luciane Matiassi - Chapecó
Joice Stein Pappis - Pinhalzinho
Josiane Reck – Águas Frias
Leila Claudia Tosi – Chapecó
Locenir Tereza de Moura Selivan - AMOSC
Lorita H. Bordignon – Santiago do Sul
Maike Elize Tecchio – Cordilheira Alta
Margarete Tironi – ChapecóMarisol Vieira Melo – UFFS
Marizete Lemes da Silva Matiello - UNOCHAPECÓ
Mary Stela Surdi – UFFS
Neiva Maciel - Guatambu
Regina Fátima Lunelli – Chapecó
Sabhrina Frigeri – Chapecó
Salete Girardi Schuck – Nova Erechim
Sandra Regina Guerra - Chapecó
Silvia Fátima Bianchi da Silva – Chapecó
Simone Nalin – Nova Itaberaba
Vanerlei Ceccato – Coronel Freitas
Vanuza Janete Moura Dos Santos – Coronel Freitas
Vicente Neves da Silva Ribeiro – UFFS
Vivian Schwanke de Oliveira – Guatambu
Willian Glovatzki – Planalto Alegre
Willian Simões – UFFS

Correções de Língua Portuguesa


Juliana Binotto
Contato: binotto@hotmail.com

Diagramação
Israel dos Santos

Design da Capa
Israel dos Santos
375.001 BNCC e o movimento de reoganização curricular das redes
municipais de educação da AMOSC : elementos para
um currículo regional : anos iniciais do
ensino fundamental / AMOSC ; UFFS ; UNOCHAPECÓ. –
Chapecó : [s.n], 2019.
275 p. ; il.

1. Base Nacional Comum Curricular – Oeste catarinense.


2. Educação – Finalidades e objetivos – Oeste catarinense. 3.
Professores – Formação continuada. I. Associação dos
Munícipios do Oeste de Santa Catarina. II. Universidade
Federal da Fronteira Sul. III. Universidade Comunitária da
Região de Chapecó.

CDD 375.001

Catalogação elaborada por Caroline Miotto Pecini CRB 14/1178


SUMÁRIO

1. .......................................................... MARCOS LEGAIS E DE CONCEPÇÃO EDUCACIONAL 10


1.1 A educação como direito público subjetivo ........................................................................... 10
1.2 Percurso Formativo, Currículo e Educação Integral............................................................... 14
1.3 Educação Escolar e Desenvolvimento Humano .................................................................... 19
1.4 Um olhar atento às infâncias e suas diversidades .................................................................. 36
2. AVALIAÇÃO FORMATIVA...................................................................................................... 40
3. AS FONTES PEDAGÓGICAS DA REALIDADE ..................................................................... 43
4.1 ÁREAS DE LINGUAGENS .................................................................................................. 49
4.1.1 Língua Portuguesa ........................................................................................................... 49
4.1.2 Língua Inglesa ................................................................................................................. 90
4.1.3 Arte ................................................................................................................................ 107
4.1.4 Educação Física ............................................................................................................. 141
4.2 ÁREA DA MATEMÁTICA ................................................................................................ 168
4.3 ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA ............................................................................ 196
4.3.1 Ciências ......................................................................................................................... 196
UMA CRÔNICA PARA SE PENSAR O ENSINO DE CIÊNCIAS ..................................... 199
4.4 ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS .................................................................................... 214
4.4.1 História .......................................................................................................................... 214
4.4.2 Geografia ....................................................................................................................... 240
4.4.3 Ensino Religioso ............................................................................................................ 254
5. PLANEJAMENTO DO PERCURSO FORMATIVO ............................................................... 262
6. O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: AVALIAÇÃO E REELABORAÇÃO .................. 266
7. DESAFIOS PARA 2019-2020 ................................................................................................... 273
8. OUTRAS REFERÊNCIAS E DOCUMENTOS CONSULTADOS .......................................... 274
APRESENTAÇÃO

A Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (AMOSC), a qual congrega 20 municípios da
região, sendo eles Águas de Chapecó, Águas Frias, Arvoredo, Chapecó, Caxambu do Sul, Cordilheira Alta,
Coronel Freitas, Formosa do Sul, Guatambu, Jardinópolis, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Paial, Pinhalzinho,
Planalto Alegre, Santiago do Sul, São Carlos, Serra Alta, Sul Brasil e União do Oeste está localizada no Sul do
país. Esses municípios contam com uma população total de 320.938 habitantes (IBGE Estimativa 2018) em
uma extensão territorial de 3.124,694 Km².

A região Oeste de Santa Catarina tem como características econômicas a base em agroindústrias,
agricultura familiar, setor metalomecânico, empresas moveleiras, serviços e ocupa lugar de destaque na
economia catarinense. A constituição étnica congrega indígenas, caboclos, italianos, alemães, poloneses e,
atualmente, tem recebido novos imigrantes oriundos de países como Haiti, Venezuela e Senegal.

Inserida nos domínios do Bioma Mata Atlântica, subdivide-se em três regiões fitoecológicas
compreendidas como Floresta Ombrófila, Floresta Estacional Decidual e Estepe. No contexto hidrográfico, as
fortes erosões do Rio Uruguai, ao longo do tempo, contribuíram para a formação da paisagem que, por vezes,
apresenta-se com seu relevo fortemente ondulado e outras mais suaves, com bacias entremeadas por estreitas
planícies. Os constantes efeitos antrópicos sobre os remanescentes florestais afetaram e interferem diretamente
na proteção da biodiversidade regional, das águas superficiais e dos aquíferos, bem como na dinâmica das
chuvas e da temperatura de toda a região (IBGE, 2012 apud Sevegnani, 2013 et al).

O trabalho humano promoveu profundas transformações nas paisagens (desenvolvimento da


agricultura, urbanização, geração de energia, entre outros). Ainda assim, pode-se dizer que os municípios da
região contam com belíssimas paisagens, como é o caso da Foz do Rio Uruguai e seus afluentes, os rios
Chapecó, Chapecozinho e Irani. A região também conta com estâncias hidrominerais em Chapecó, Águas de
Chapecó e São Carlos e foi recentemente incluída no mapa do turismo brasileiro como “Vale das Águas”, tanto
pela existência de águas termais, como pelos atrativos dos balneários de água doce.

A região de abrangência da AMOSC conta com 156 escolas da Rede Pública Municipal de Ensino, as
quais têm matrícula de 31.603 estudantes, sendo 15.592 na Educação Infantil, 16.011 no Ensino Fundamental
e 721 na Educação de Jovens e Adultos, de acordo com o Censo Escolar de 2018. Todos os municípios da região
contam com sistema próprio de educação estabelecido pelas leis municipais dos sistemas de ensino. Integram a
rede de ensino da região, entre docentes e equipes pedagógicas, aproximadamente 2.642 professores.

Com base em dados da região da AMOSC, o presente documento de referência curricular retrata uma
caminhada cujo objetivo geral é contribuir nos processos de (re)organização curricular das redes municipais de
ensino a partir de dois anos de estudos e debates acerca da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), mas
também levando em consideração o movimento de atualização da Proposta Curricular de Santa Catarina
desencadeada em 2014 e da publicação do Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do
Território Catarinense em 2019, respeitando as múltiplas trajetórias das políticas educacionais adotadas pelos
municípios e suas demandas. Trata-se de um conjunto de referenciais, elaborados com a participação de
representantes dos municípios da região, que juntos foram tecendo, criando e recriando alguns princípios,
conceitos, marcos legais, indicativos e sugestões para o desenvolvimento da educação regional, em particular,
com foco no currículo.

A constituição e construção deste documento inicia-se por meio da parceria entre AMOSC e
Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) a partir da assinatura de um termo de cooperação técnica em
junho de 2017 em assembleia de prefeitos, que culminou em vários momentos de formação continuada de
professores e encontro de estudos com equipes pedagógicas dos municípios. Na medida em que as formações e
estudos foram ocorrendo, surgiram outras/novas demandas e necessidades que culminaram na elaboração deste
documento. Portanto, uma construção coletiva a partir das falas de professores e equipes pedagógicas foram
dando indicativos e instrumentalizando sua escrita, assim como apontando a necessidade de uma pactuação
entre todos os envolvidos com vistas à melhoria das condições de ensino e aprendizagem nas escolas municipais.

Também integra este trabalho, a Universidade Comunitária do Oeste de Santa Catarina –


UNOCHAPECÓ, a qual tem estabelecido com a associação um termo de parceria com grupo de trabalho sobre
Avaliação Formativa, com o objetivo de aprofundar estudos e definições de descritores para avaliação da
aprendizagem da educação básica. No conjunto das atividades e encontros realizados surgiu a necessidade da
integração dos trabalhos, tendo em vista que os grupos são os mesmos e os objetivos são comuns na perspectiva
da melhoria da educação básica da/na região.

No ano de 2018, em diálogo com as equipes pedagógicas das secretarias municipais de educação em
com professores e gestores das escolas, houve um esforço para mapear princípios e pressupostos educacionais
comuns existentes nas redes municipais de ensino participantes do programa e também fazer um levantamento
das principais fontes pedagógicas presentes nas comunidades (entorno da escola), nos municípios e na região e,
por fim, estudar a BNCC, discutir e sugerir objetivos de aprendizagem, elencar conteúdos essenciais, refletir
sobre possibilidades metodológicas e indicadores de aprendizagem na perspectiva da avaliação formativa (por
área do conhecimento e por ano – do 1º ao 5º Ano dos Anos Iniciais da Educação Básica).

Entre junho e dezembro de 2018, houve muita produção, leitura e intervenção coletiva. No ano de 2019,
o grupo envolvido esteve focado na revisão e reelaboração dos quadros de referência voltados aos componentes
curriculares e suas diferentes áreas do conhecimento. Este trabalho também contou com o apoio de leitores
críticos, estando o presente documento organizado com uma estrutura firmada nos marcos legais e de concepção
de educação, avaliação formativa, fontes pedagógicas da realidade, quadros de referências por área de
conhecimento, planejamento do percurso formativo, reelaboração dos projetos políticos pedagógicos,
sinalizando os principais referenciais utilizados.

Esta segunda está embasada, sobretudo, no diálogo com os principais documentos de orientação
curricular de âmbito nacional e estadual supramencionados, com vistas a promover e valorizar o conjunto de
saberes e fazeres da região, conforme a própria BNCC preconiza. Não se caracteriza como um documento
“acabado e/ou engessado”, mas um documento de referência curricular que já pode ser utilizado pelas redes
municipais, mas que, diante da necessidade de incorporar os Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano)
e qualificar melhor as contribuições voltadas aos temas da Diversidade, ainda permanece em elaboração e
reelaboração. Pretende-se avançar nas reflexões e ações por meio da efetiva atuação das coordenações
pedagógicas das secretarias municipais de educação, acerca dos principais indicativos e caminhos que
contribuam para que este documento conquiste cada vez mais sua materialidade no espaço da escola, no fazer
pedagógico dos professores voltado a uma educação que assegure as aprendizagens e o desenvolvimento pleno
dos estudantes.

Coordenação Geral

ADEQUAR NA APRESENTAÇÃO UMA INTRODUÇÃO QUE SITUE AS CARACTERÍSTISCA DO


MUNICÍPIO (dado populacional, economia, número de criança e estudantes atendidos pela Rede de Ensino,
........................
1. MARCOS LEGAIS E DE CONCEPÇÃO EDUCACIONAL
1.1 A educação como direito público subjetivo

Os processos educativos, ao longo dos últimos anos, vêm se organizando e se reorganizando para atender as
necessidades da sociedade, considerando a pluralidade, a diversidade e suas transformações no âmbito cultural,
social, econômico, tecnológico e político. Diante disso, a política educacional brasileira, por meio da legislação, edita
e reedita suas normativas legais que regem a oferta e o ordenamento da educação brasileira.

O aparato jurídico educacional é regido pelos artigos 205 a 214 da Constituição Federal Brasileira de 1988,
que prevê o direito público à educação a todos os cidadãos. Essa ideia está prescrita no artigo 205 ao sinalizar que “a
educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho” (BRASIL, 1988).

Esta Carta Magna gerou um processo gradativo de reorganização política e administrativa no território
brasileiro e, especialmente, no âmbito da democratização da educação pública no país ainda incompleta, fazendo
com que o papel central da escola passasse a ser pensado, também, em uma perspectiva de humanização dos sujeitos.
Este movimento político e jurídico originou um conjunto de debates e mobilizações intelectuais (fóruns, conferências,
seminários) para compreender melhor o papel da escola pública tendo como parâmetro o princípio constitucional de
educação como direito público subjetivo e gratuito a todo cidadão.

Assume-se, portanto, um papel público em que o Estado deve ser o provedor e mantenedor deste processo.
Entre vários avanços e retrocessos, a educação brasileira vem, ao longo dos anos, buscando atender aos anseios da
sociedade. Neste sentido, as constantes buscas pela qualidade do ensino evidenciam que os caminhos percorrem
diferentes vias, pois muitas vezes estão imbricados na compreensão e nos significados que diferentes grupos atribuem
à qualidade da educação oferecida na escola.

A defesa da escola pública, neste sentido, pode ser vista como um princípio humanizador com vistas à
garantia de direitos àqueles que ainda não tem acesso à escola e os meios primordiais para consolidação de uma vida
digna de sujeito. O direito à educação precisa ser entendido como eixo central e base para adquirir os demais direitos
elementares do ser humano. Para tanto, alguns desafios precisam ser superados pela sociedade atual, visando alcançar
a universalidade do direito à educação e o acesso da escola pública, gratuita e de qualidade, assim como melhorar
permanentemente as condições de permanência dos estudantes na escola.

Deste modo, ressaltamos que o financiamento é um dos meios capazes de garantir o avanço da educação
brasileira, pois sem recursos não há como garantir a universalidade do atendimento, muito menos a implementação
do Plano Nacional de Educação (PNE) que prevê contribuições significativas para a superação das desigualdades

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educacionais e sociais. Assim, torna-se importante ressaltar alguns dos marcos legais que sustentam os desafios
dos sistemas de ensino, na busca pelo processo de universalização da educação básica.

Além da Constituição Federal e da Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional n. 9.394, de 20 de


dezembro de 1996, outros instrumentos que regulamentam a educação brasileira foram editados e aprovados
nos últimos anos, como é o caso da Resolução n. 04/2009 e Resolução n. 05/2010 que dispõe sobre as Diretrizes
da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil. Outro instrumento legal aprovado
em 2014 foi o PNE, por meio da Lei n. 13.005/2014, que prevê 20 metas que contemplam educação básica,
ensino superior, valorização dos profissionais da educação, gestão democrática e financiamento da educação.

O PNE também prevê 254 estratégias que estão previstas para alcance das metas estabelecidas a serem
realizadas até o ano de 2024 em todo território nacional. O documento mais recente aprovado em termos de
educação no Brasil é o que institui a BNCC, por meio Resolução nº 2, de 22 de dezembro de 2017, aprovada
pelo Conselho Nacional de Educação. Embora recentemente aprovada, a Constituição Federal de 1988, no art.
210, já sinalizava que deveria ser “fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a
assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais” (BRASIL,
1988).

Nessa mesma perspectiva, a LDB, no inciso IV do art. 9º, fixa que a União deve “estabelecer, em
colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a Educação
Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos de
modo a assegurar formação básica comum”, retomando no artigo 26 (BRASIL, 1996). Já o PNE de 2014
reafirma um conjunto de leis anteriores e, na meta 7, estratégia 7.1, “estabelece diretrizes pedagógicas para a
educação básica e a base nacional comum curricular dos currículos” (BRASIL, 2014).

No estado de Santa Catarina, a Proposta Curricular passou por reorganização em 2014 e integra o rol
de documentos orientadores dos processos educativos. Em 2019, o Conselho Estadual de Educação aprovou um
documento intitulado “Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território
Catarinense”, também com o objetivo de definir o conjunto de aprendizagens essenciais aos estudantes.

Marcados pelos instrumentos legais da educação brasileira, os sistemas de ensino estadual, federal e
municipais procuram, com base em sua autonomia local, instituir seus marcos legais no âmbito de sua atuação
no sistema federativo. Nesta perspectiva, os sistemas municipais de ensino da região da AMOSC, criados a
partir de 1997, conforme quadro a seguir, iniciaram o processo local de planejamento e atuação nas políticas
educacionais em escala municipal.

Mais recentemente, de junho a agosto de 2015, todos os municípios da AMOSC elaboraram seus Planos
Municipais de Educação alinhados ao PNE, conforme previsto no art. 8º, que Estados e Municípios deveriam,

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no prazo de um ano após aprovado o Plano Nacional, elaborar ou adequar seus planos em consonância com as
diretrizes, metas e estratégias da Lei n. 13.005/2014.

Quadro 1: Sistemas Municipais de Ensino da Região da AMOSC

Sistema Municipal de Ensino Região da AMOSC


Município
Ano de Ato Legal de implantação Conselho Municipal
implantação (indicar tipo, nº e data) de Educação em
atividade (sim/não)
Águas de 2007 Lei nº 1546 de 21/08/2007
Sim
Chapecó
Águas Frias 1997 Lei nº 312 de 15/12/1997 Sim
Arvoredo 2012 Lei nº 041 de 31/07/2012 Sim
Caxambu do Sul 2008 Lei nº 001 de 04/11/2008 Sim
Chapecó 1997 Lei nº 48 de 22/12/1997 Sim
Cordilheira Alta 2007 Lei nº 064 de 07/08/2007 Sim
Coronel Freitas 2008 Lei nº 1618 de 16/09/2008 Sim
Formosa do Sul 2007 Lei nº 23 de 17/11/2007 Sim
Guatambu 2002 Lei nº 520 de 20/12/2002 Sim
Jardinópolis 2009 Lei nº 427 de 23/09/2009 Sim
Nova Erechim 1997 Lei nº 880 de 24/11/1997 Sim
Nova Itaberaba 2000 Lei nº 435 de 23/10/2000 Sim
Paial 2011 Lei nº 494 de 06/10/2011 Sim
Pinhalzinho 2000 Lei nº 1371 de 11/09/2000 Sim
Planalto Alegre 1999 Lei nº 198 de 12/09/2000 Sim
Santiago do Sul 2000 Lei nº 607 de 22/12/2011 Sim
São Carlos 2007 Lei nº 1489 de 22/11/2007 Sim
Serra Alta 1998 Lei nº 771 de 12/08/2008 Sim
Sul Brasil 2006 Lei nº 600 de 15/12/2006 Sim
União do Oeste 2007 Lei nº 049 de 27/12/2008 Sim

Quadro 2: Planos municipais de educação aprovados na região da AMOSC em 2015

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MUNICÍPIO LEI N. DE METAS
Águas de Chapecó Lei n. 1.882 - 15/06/2015 18
Águas Frias Lei n. 1.134 - 09/06/2015 17
Arvoredo Lei n. 1.037 - 23/06/2015 19
Caxambu do Sul Lei n. 1.355 - 24/06/2015 14
Coronel Freitas Lei n. 2.076 - 16/06/2015 19
Cordilheira Alta Lei n. 116 - 1º/07/2015 19
Chapecó Lei n. 6.740 - 11/08/2015 19
Guatambu Lei n. 1.000 - 15/06/2015 14
Formosa do Sul Lei n. 642 - 23/06/2015 18
Jardinópolis Lei n. 934 - 17/06/2015 20
Nova Itaberaba Lei n. 1.053 - 16/06/2015 19
Nova Erechim Lei n. 1.779 - 18/06/2015 20
Paial Lei n. 583 - 08/06/2015 20
Planalto Alegre Lei n. 747 - 19/06/2015 19
Pinhalzinho Lei n. 2.446 - 23/06/2015 20
São Carlos Lei n. 1.772 - 08/06/2015 20
Santiago do Sul Lei n. 784 - 19/06/2015 19
Serra Alta Lei n. 1.032 - 12/06/2015 18
Sul Brasil Lei n. 1.039 - 12/06/2015 16
União do Oeste Lei n. 1.028 - 17/06/2015 19

Amparada nos documentos legais que orientam a educação brasileira, a região da AMOSC vem, a partir
do Colegiado de Secretários Municipais de Educação criado em 1997, discutindo e planejando a educação
regional. Nesta caminhada, as parcerias foram e são estabelecidas com instituições de ensino superior da região
e, no ano de 2017, firmou-se a parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) para a formação
continuada de professores. Neste tempo, dentre vários temas debatidos, a BNCC é aprovada em dezembro do
mesmo ano, demandando formações específicas.

Diante deste quadro, a partir do colegiado de educação e do grupo de formação das equipes pedagógicas,
é estabelecido um plano coletivo de trabalho para elaboração de um documento orientador que considere os
aspectos regionais na configuração das diretrizes, princípios e currículo regional.

Nesse sentido, o trabalho iniciado em 2017 na região da AMOSC vem atender aos instrumentos
normativos da política nacional, objetivando a melhoria da educação e contribuindo, sobretudo, com a
aprendizagem dos estudantes atendidos pela Rede Municipal de Ensino. A materialização desse trabalho se

13
vincula às boas práticas administrativas e pedagógicas que poderão ser objeto de avaliação com vistas a
qualificar esse processo formativo.

1.2 Percurso Formativo, Currículo e Educação Integral


Na escola, as intervenções no percurso formativo são significativas no processo de humanização. Haja
vista que toda ação educativa pressupõe uma intencionalidade político-pedagógica. Segundo a Proposta
Curricular de Santa Catarina, é preciso considerar, no movimento de ensinar e aprender na escola, “a
importância do desenvolvimento de todas as potencialidades humanas, sejam elas físicas/motoras,
emocionais/afetivas, artísticas, linguísticas, expressivo-sociais, cognitivas”, como uma importante contribuição
“para o desenvolvimento humano de forma omnilateral” (SANTA CATARINA, 2014, p. 31).

Neste sentido, este movimento de reorganização dos currículos das escolas dos municípios que
compõem a região da AMOSC abrange a Educação Infantil e o Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais) e
reforça a importância de um comprometimento coletivo com a noção de Educação Integral e desenvolvimento
humano global disposto na BNCC (BRASIL, 2018, p. 14). Educação Integral em que “o processo educativo não
comporta uma atitude parcial, fragmentada, recortada da ação humana, baseada somente numa racionalidade
estratégico procedimental”, mas também o planejamento de percursos formativos compromissados “com a
formação do sujeito livre e independente daqueles que o estão gerando como ser humano capaz de conduzir o
seu processo formativo, com autonomia e ética” (BRASIL, 2013, p. 18). Conforme destaca Santa Catarina
(2019, p. 13):

[...] a formação integral do ser humano implica compreender a Educação Básica


em um movimento contínuo de aprendizagens, um percurso formativo no qual
a elaboração de conhecimentos vai se tornando complexa de maneira orgânica
e progressiva, independentemente das etapas de organização das instituições
escolares. Esse movimento ininterrupto precisa ser garantido no diálogo entre
as etapas, bem como entre os anos ou ciclos de formação. Essa articulação
precisa acontecer também entre os diferentes componentes curriculares e em
escolhas teórico-metodológicas que mobilizem os estudantes à aprendizagem,
superando a ideia de transições, bem como da organização fragmentada das
propostas pedagógicas educacionais.

Pode-se dizer, desta forma, que, na escola, o percurso formativo a ser planejado tem o papel de
oportunizar o acesso a diferentes conhecimentos especializados, os quais são de direito dos alunos e que estão
dispostos nas diferentes áreas do conhecimento, considerando a importância e o poder que estes possuem para
modificar o modo de enxergar e intervir no mundo, como “conhecimento poderoso” (YOUNG, 2007, p. 1294).

Neste sentido, podemos considerar que todo trabalho político-pedagógico realizado ao longo do
percurso de escolarização dos sujeitos seja vinculado à sistematização didática de conhecimentos científicos
dispostos nos componentes curriculares, firmando a abrangência da sala de aula, mas também a todas as
atividades da escola e do contexto em que ela está inserida (projetos, festas, atividades culturais, feiras, aulas
de campo, cineclubes, grupos de dança ou teatro, coletivos de pintura, práticas esportivas entre outros), pois na

14
escola tudo possui relevância pedagógica. Assim, conforme apreendemos no documento de atualização da
PCSC (2014), torna-se desafiante planejar um percurso formativo entendido “como um continuum que se dá ao
longo da vida escolar”, pois é preciso considerar logo de imediato que, neste caminho a ser percorrido:

I. a natureza humana não é dada de forma biológica, mas produzida nas relações intersubjetivas, o que
remete à necessidade de se pensar o percurso formativo de cada novo ser da espécie, já que a
humanidade é forjada social e historicamente nessas relações e, consequentemente, nos processos de
mediação;
II. a contemporaneidade é marcada pelo avanço da técnica, da ciência e da informação, e no percurso
formativo é preciso considerar ações educativas que permitam compreender este momento histórico da
humanidade e os desafios colocados à vida, nas relações políticas, econômicas, culturais e ambientais;
assim, também, as alternativas possíveis de serem construídas na busca de uma sociedade mais justa,
politicamente democrática, economicamente solidária, ambientalmente sustentável, que valorize e
respeite a pluralidade cultural.
III. o/a professor/a assume papel de mediador, sujeito estratégico na promoção do encontro-confronto entre
os conhecimentos cotidianos e os conhecimentos científicos, no processo de elaboração conceitual,
objetivando, sobretudo, o aprofundamento e a ampliação da capacidade de compreensão e ação dirigida
do sujeito;
IV. há necessidade de transcender o trabalho em sala de aula com os componentes curriculares das áreas
em suas especificidades, promovendo o diálogo com os diferentes aspectos da cultura e com as fontes
pedagógicas da realidade, o diálogo de saberes entre sujeitos, seus múltiplos territórios e
territorialidades, a diversidade humana em suas múltiplas dimensões (de classe, gênero, étnico-racial,
territorial, entre outros);
V. a necessidade de pensar em estratégias metodológicas diferenciadas e de avaliação formativa, que
contribuam para desnaturalizar processos, que ampliem as capacidades humanas de interpretação da
realidade, que possibilitem a construção de novos conhecimentos e a emancipação humana, ou ainda, a
formação de sujeitos na contemporaneidade;

O currículo é um importante dispositivo deste movimento. Nesta trajetória, a BNCC do Ensino


Fundamental reconhece que o Brasil é um país diverso “caracterizado pela autonomia dos entes federados,
acentuada diversidade cultural e profundas desigualdades sociais” e que, por isso, “os sistemas e redes de ensino
devem construir currículos, e as escolas precisam elaborar propostas pedagógicas que considerem as
necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes, assim como suas identidades linguísticas, étnicas
e culturais” (BRASIL, 2018, p. 15).

A BNCC e os currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais


definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o
conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação. Assim, compreendemos que o currículo não se

15
resume e não pode ser simplificado em quadros de referência, pois ele acontece na escola, se manifesta e ganha
materialidade no planejamento do percurso formativo no dia a dia, ao longo de um bimestre, semestre e/ou ano
letivo. São essas decisões que vão adequar as proposições da BNCC à realidade local e/ou regional.

As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, a partir de seus diálogos teóricos, nos
permitem evidenciar que o currículo é sempre território em disputa, fruto de uma seleção e produção de
conhecimentos, “campo conflituoso de produção de cultura, de embate entre pessoas concretas, concepções de
conhecimento e aprendizagem, formas de imaginar e perceber o mundo” e que, “por consequência, um
dispositivo de grande efeito no processo de construção da identidade do(a) estudante” (BRASIL, 2013, p. 23-
24).

Essas mesmas diretrizes destacam que o currículo deve “difundir os valores fundamentais do interesse
social, dos direitos e deveres do cidadão, do respeito ao bem comum e à ordem democrática, bem como
considerar as condições de escolaridade dos estudantes em cada estabelecimento, a orientação para o trabalho,
a promoção de práticas educativas formais e não formais”. Assim, torna-se importante reconhecer “o currículo
como coração que faz pulsar o trabalho pedagógico na sua multidimensionalidade e dinamicidade” (BRASIL,
2013, p. 48).

O currículo, desta forma, compreende a presença e o trabalho com as unidades temáticas e seus
conceitos estruturantes, os conhecimentos essenciais em que estão co-implicados, os conhecimentos científico-
didáticos que precisam ser mobilizados para atender os objetivos/habilidades de aprendizagem. Mas, também,
a relação com as fontes pedagógicas da realidade, estabelecendo conexões que potencializam o processo de
significação dos conhecimentos e conceitos trabalhados com a realidade vivida. Realidade que é transescalar
(local-global), multidimensional (cultura, política, economia e ambiente), material e imaterial (simbólica) ao
mesmo tempo. Por sua vez, compreende elencar critérios de avaliação e escolher instrumentos que contribuam
para apreender os potenciais de aprendizagem dos estudantes em uma perspectiva dialógica.

Salientamos, desta forma, o disposto na Resolução n. 4, de 13 de julho de 2010, do Conselho Nacional


de Educação, Câmara de Educação Básica, em seu Capítulo I, que trata das formas para a Organização
Curricular, Art. 13:

I) O currículo deve difundir os valores fundamentais do interesse social, dos direitos e deveres dos
cidadãos, do respeito ao bem comum e à ordem democrática, considerando as condições de
escolaridade dos estudantes em cada estabelecimento, a orientação para o trabalho, a promoção de
práticas educativas formais e não formais.
II) Na organização da proposta curricular, deve-se assegurar o entendimento de currículo como
experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações
sociais, articulando vivências e saberes dos estudantes com os conhecimentos historicamente
acumulados e contribuindo para construir as identidades dos educandos.

16
III) A organização do percurso formativo, aberto e contextualizado, deve ser construída em função das
peculiaridades do meio e das características, interesses e necessidades dos estudantes, incluindo não
só os componentes curriculares centrais obrigatórios, previstos na legislação e nas normas
educacionais, mas outros, também, de modo flexível e variável, conforme cada projeto escolar,
assegurando:

- Concepção e organização do espaço curricular e físico que se imbriquem e alarguem, incluindo


espaços, ambientes e equipamentos que não apenas as salas de aula da escola, mas, igualmente, os espaços de
outras escolas e os socioculturais e esportivo-recreativos do entorno, da cidade e mesmo da região;

- Ampliação e diversificação dos tempos e espaços curriculares que pressuponham profissionais da


educação dispostos a inventar e construir a escola de qualidade social, com responsabilidade compartilhada com
as demais autoridades que respondem pela gestão dos órgãos do poder público, na busca de parcerias possíveis
e necessárias, até porque educar é responsabilidade da família, do Estado e da sociedade;

- Escolha da abordagem didático-pedagógica disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar ou


transdisciplinar pela escola, que oriente o projeto político-pedagógico e resulte de pacto estabelecido entre os
profissionais da escola, conselhos escolares e comunidade, subsidiando a organização da matriz curricular, a
definição de eixos temáticos e a constituição de redes de aprendizagem;

- Compreensão da matriz curricular entendida como propulsora de movimento, dinamismo curricular e


educacional, de tal modo que os diferentes campos do conhecimento possam se coadunar com o conjunto de
atividades educativas;

- Organização da matriz curricular entendida como alternativa operacional que embase a gestão do
currículo escolar e represente subsídio para a gestão da escola (na organização do tempo e do espaço curricular,
distribuição e controle do tempo dos trabalhos docentes), passo para uma gestão centrada na abordagem
interdisciplinar, organizada por eixos temáticos, mediante interlocução entre os diferentes campos do
conhecimento;

- Estímulo à criação de métodos didático-pedagógicos utilizando-se recursos tecnológicos de


informação e comunicação a serem inseridos no cotidiano escolar, a fim de superar a distância entre estudantes
que aprendem a receber informação com rapidez utilizando a linguagem digital e professores que dela ainda
não se apropriaram;

- Constituição de rede de aprendizagem, entendida como um conjunto de ações didático-pedagógicas,


com foco na aprendizagem e no gosto de aprender, subsidiada pela consciência de que o processo de
comunicação entre estudantes e professores é efetivado por meio de práticas e recursos diversos;

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- Adoção de rede de aprendizagem, também, como ferramenta didático-pedagógica relevante nos
programas de formação inicial e continuada de profissionais da educação, sendo que esta opção requer
planejamento sistemático integrado estabelecido entre sistemas educativos ou conjunto de unidades escolares.

Assim, no movimento de reorganização curricular desencadeado a partir dos estudos da BNCC na


região da AMOSC, consideramos importante resguardar que compreendemos uma educação integral que
abrange a função social da escola, buscando:

- Oportunizar a construção de um ambiente escolar que melhore o relacionamento entre os membros


da comunidade;

- Propiciar o acesso ao conhecimento especializado, baseando-se na ética e possibilitando um espaço


maior de comunicação, que respeita os saberes da cultura da criança, do adolescente e da comunidade;

- Promover os conceitos e os valores por uma sociedade com justiça social e de solidariedade,
exercitando no próprio relacionamento e convivência de quem faz parte da própria escola;

- Contemplar aspectos que visem à humanização, a cidadania, autoconhecimento e o conhecimento


da coletividade através do respeito ao próximo e a si, da solidariedade, da ética, da honestidade, e da
humildade;

- Contribuir na formação do ser social e cultural, que se constitui como projeto coletivo,
compartilhado por crianças, jovens, famílias, educadores, gestores e comunidades locais;

- Formar seres humanos capazes de viver em sociedade e capazes de criar seus próprios modos de
conhecer e agir no mundo, a resolver problemas complexos de seu cotidiano, pautando-se na formação de
sujeitos críticos, criativos e autônomos;

- Potencializar as artes e, em geral, o desenvolvimento de dimensões afetivas;

- Promover a cidadania e os princípios dos direitos humanos;

- Entender a criança enquanto ser integral que se comunica com o mundo por meio do seu corpo, em
experiências concretas em diferentes linguagens e com parceiros distintos, com os princípios estéticos,
políticos e éticos e a inseparabilidade entre educar e cuidar;

- Promover a recriação da cultura infantil e juvenil, do acesso ao patrimônio social, cultural e


científico, ampliando as suas capacidades cognitivas, motoras, relacionais e emocionais;

- Explorar os gestos, movimentos, palavras, sons, linguagens artísticas, histórias, elementos da


natureza, objetos, ambientes urbanos e do campo, promovendo o relacionamento com o repertório ambiental,
artístico, cultural, tecnológico e científico;

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- Fortalecer a construção da identidade pessoal e social, por meio de interações e das dinâmicas
vivenciadas na escola.

É preciso destacar que BNCC, por exemplo, se mostra comprometida com uma compreensão de
educação integral como sendo “construção de processos educativos que promovam aprendizagens
sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses do estudante e, também, com os desafios
da sociedade contemporânea”, o que, na visão desta base, “supõe considerar as diferentes infâncias e
juventudes, as diversas culturas juvenis e seu potencial de criar novas formas de existir” (BRASIL, 2018, p.
14).

A PCSC ao discorrer sobre a educação integral, afirma que “uma educação integral não cabe dentro dos
muros da escola” pois é necessário “encontrar na vizinhança e arredores, espaços que cumpram papéis
pedagógicos” com o intuito de “ampliar o repertório vivencial da vida escolar dos sujeitos, buscando relacionar
os conceitos sistematizados às vivências na comunidade” (SANTA CATARINA, 2014, p. 43-44). E, por isso,
não se pode reduzir o currículo em ação apenas em uma lista de conteúdos abstratos a serem trabalhados nas
aulas ao longo de um percurso formativo, mas também contemplar o trabalho com as fontes pedagógicas da
realidade e traduzir-se em diferentes ações educativas, como trabalhos de campo, feiras culturais e científicas,
rodas de diálogo, laboratórios práticos, oficinas e projetos, entre outros.

1.3 Educação Escolar e Desenvolvimento Humano


Em educação, as metodologias que não expressam sua filosofia e a concepção de ser humano que
almejam, arriscam atuar na instrução e na reprodução de processos excludentes, transitando em práticas que
reafirmam a desumanização do próprio ser humano. Ingenuamente alimentam aprendizagens que acentuam o
individualismo e se descolam da essência da coletividade e humanidade. Somente romper com a linearidade
curricular não se traduz numa nova educação, em vista de um educar que promova o desenvolvimento de um
ser humano transformado e transformador, para contribuir com novos patamares societários.

O desafio está, desta forma, no resgate da finalidade do processo formativo. O desenvolvimento integral
do sujeito tem sua relevância quando busca superar uma educação fragmentada. A separação entre a formação
intelectual da formação prática é um dos princípios da pedagogia toyotista/fordista e consiste em um dos grandes
desafios postos na relação educação, trabalho e sociedade. Educação que enfatiza as dimensões psicomotoras e
cognitivas, centradas na repetição e memorização, desconsidera outras dimensões, como a afetividade, por
exemplo.

Pensar o ser humano em sua integralidade compreende promover uma formação que considere o
desenvolvimento em todas as dimensões do sujeito, conforme mencionado anteriormente. Desenvolvimento
que não advém de uma essência abstrata (idealizada), mas de individualidades que se constituem em
determinadas condições históricas e sociais. Um ser humano que se expressa, que professa crença, cria e recria
hábitos, aprende e se reconhece a partir do que sente e não se limita aos aspectos da racionalidade lógico-

19
operativa. Uma concepção que vai no sentido oposto ao individualismo e à competitividade e que promove a
busca de extrair no limite o que é do interesse próprio. Trata-se, desta forma, de pensar percursos formativos
que contribuam para o pleno desenvolvimento humano por meio da emancipação e em todos os sentidos, que
não se condicionam de modo predeterminado. Um percurso formativo que não se limita apenas em acessar a
produção cultural e histórica da humanidade, mas implica em compreender na relação com a realidade.

Estes apontamentos induzem a constituir fios de relação com a concepção de conhecimento, que é o
resultado das produções humanas histórica e culturalmente elaboradas e apropriadas pelos sujeitos através de
interações e mediações sociais. Conhecimento este reconhecido e assumido como verdade provisória, refletido
a partir do contexto histórico, a partir do qual também é produzido.

A abstração e teorização do papel da educação escolar no processo de desenvolvimento humano


requerem a análise e compreensão dos modos de constituição dos comportamentos e pensamentos mediados
culturalmente. Entender como se formaram, ao longo da história do homem, os processos mentais complexos
específicos do gênero humano, consiste num movimento intelectual fundamental à docência e ao processo de
organização do trabalho pedagógico, pois a educação escolar possui a tarefa precípua de mediar sistemática e
intencionalmente o desenvolvimento de funções e operações mentais superiores, ou seja, de formas complexas
de pensamento mediadas pelos elementos simbólicos da cultura (bases dos sistemas de concepções
científicas/conhecimentos historicamente sistematizados pela humanidade) que reorganizam o funcionamento
cerebral do humano e suas formas de perceber, sentir, representar, explicar, conceituar e atuar no mundo
físico/natural e social.

O percurso de desenvolvimento humano envolve a superação e passagem de um estágio de pensamento


e comportamento naturais, orientado por inclinações biológicas para um estágio mais complexo, mediado por
dispositivos culturais (instrumentos e símbolos presentes na vida social). Para desenvolver um tipo específico
de cognição, o sujeito precisa interagir socialmente e internalizar (converter em processo mental) os sistemas
simbólicos e instrumentos/tecnologias criados pelos grupos humanos, no decurso histórico, para orientar as
atividades socioculturais.

Esse modo de compreender o desenvolvimento humano fundamenta-se no princípio de que tudo que é
especificamente humano e distingue o homem de outras espécies origina-se na vida em sociedade. Os
mecanismos simbólicos de comunicação e generalização, os modos de abstrair/teorizar, categorizar, analisar,
sistematizar os processos e fenômenos naturais e culturais, de atuar sobre o meio social, de construir sentimentos
e sensações em relação ao mundo, ao outro e a si mesmo (funcionamento psicológico e mental superiores), vão
se constituindo nas relações sociais compostas por um conjunto de práticas culturais diversificadas.

O desenvolvimento humano é entendido como um processo de apropriação da cultura humana


circunstanciado pelo contexto histórico e social da humanidade. Desenvolver implica em apropriar-se do que é
humano através de uma relação mediada simbolicamente com o meio social. O contato das crianças com os

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dispositivos culturais/simbólicos (sons, gestos, fala/palavras, aromas, sabores, letras, escrita, números, artefatos
relacionados à alimentação, vestuário, moradia, religião, trabalho, comércio, lazer, jogos, brinquedos,
brincadeiras, tecnologia etc.) modificam e reorganizam os processos neurofisiológicos do sistema nervoso
central da criança, fazendo com que ela converta as funções e operações mentais involuntárias e instintivas em
processos funcionais mediados pelos artefatos culturais (sistemas de escrita e numeração, arte, música, dança,
esporte, jogos, brincadeiras, literatura, ciência e tecnologia, religião...).

O funcionamento cerebral tipicamente humano fundamenta-se nas relações sociais entre o sujeito e o
mundo exterior que se constituiu através de um processo sócio-histórico. Logo, a relação homem/mundo é uma
relação mediada por sistemas simbólicos de pensamento elaborados durante a história da humanidade e que são
fundamentais na conversão dos processos funcionais de inclinação biológica (processos involuntários: sensação,
percepção, atenção, memórias naturais, ações reflexas, reações automáticas e associações simples) em processos
mentais culturalmente organizados (emoção, sentimentos, sensação e percepção culturais, atenção voluntária,
memória histórica, linguagem mediada, pensamento conceitual/teórico, imaginação, criatividade,
comportamentos voluntários, conscientes e autorregulados).

O desenvolvimento é entendido como um processo de internalização de modos culturais de agir e


pensar. Deste modo, as instituições escolares oferecem aos sujeitos o contato com sistemas de
conceitos/simbólicos (conteúdos) que requerem, para sua compreensão e internalização (conversão em processo
mental), a constituição de modalidades de pensamento complexas e voluntárias (conscientes e autorreguladas).
Logo, possuem um papel diferente e insubstituível, na apropriação e uso pelo sujeito da experiência
culturalmente acumulada pela humanidade.

Essa dinâmica de apresentação intencional e planejada de sistemas complexos de pensamento nos


espaços escolares origina, nos sujeitos, se for organizada pedagogicamente com rigor teórico, didático e
metodológico, formas específicas de pensamento e comportamento. O ato de pensar no contexto escolar requer
processos de abstração e teorização dos objetos de conhecimento. Isso exige a superação de formas elementares
de pensamento (pensamento empírico, caótico, desorganizado) e constituição do pensamento conceitual
(formado por categorias simbólicas e por processos de generalização).

Entretanto, para desenvolver o pensamento conceitual e comportamentos autorregulados, volitivos e


controlados culturalmente, os sujeitos precisam colocar em funcionamento, durante as atividades culturais e
intelectuais, um conjunto de processos mentais, como: sensação, percepção, atenção, memória, linguagem,
pensamento, imaginação, emoção e sentimento. Esses processos mentais precisam atuar de forma conjunta para
originarem a atividade cerebral complexa e superior, ou seja, mediada culturalmente.

O exercício intelectual requerido no âmbito das atividades de estudo promovidas especificamente no


processo de escolarização envolve, portanto, a captação, pelas vias sensoriais e perceptivas (visão, audição,
gustação, tato e olfato), dos fenômenos do mundo exterior. Se esses canais estivessem fechados e os órgãos dos

21
sentidos não fornecessem a informação necessária à atividade cerebral, nenhuma atividade consciente seria
possível. Essa função mental (sensação) atua como uma fonte cerebral fundamental à construção do
conhecimento sobre o mundo objetivo (concreto e cultural).

A sensação e a percepção ligam o humano ao mundo exterior e representam a fonte principal do


processo de construção do conhecimento. A experiência sociocultural dos sujeitos vai interferir
substancialmente no funcionamento dos mecanismos sensoriais, perceptivos, no processamento e interpretação
mental dos elementos captados do mundo externo pelos órgãos dos sentidos e na conversão destes em processos
de pensamento conceitual.

Se os mecanismos sensoriais atuassem apenas de forma biológica, o pensamento empírico, subjugado


à captação sensorial imediata do objeto, prevaleceria e não tornaria possível o desenvolvimento do pensamento
por conceitos (abstrato e mediado culturalmente). Desde o nascimento, a criança possui a capacidade cerebral
de produzir respostas motoras, visuais, táteis, gustativas e auditivas, além de respostas à dor, fome, sede,
movimento do corpo no espaço etc. Ao sentirmos e percebermos os elementos do mundo que configuram-se,
no espaço escolar, como objetos de conhecimento, precisamos analisar sabores, sons, timbres, cores, formas,
tamanhos, altura, movimentos, profundidades, espessuras, texturas, enfim, os atributos e propriedades físicas e
materiais dos objetos de estudo e relacioná-los com aos significações socioculturais, ou seja, com os conteúdos
culturais.

Ao ter como objeto de estudo os animais, por exemplo, as crianças precisam realizar um movimento
intelectual que não se limita às sensações e percepções das características e atributos físicos dos animais, como:
tamanhos, sons, cores, formas, movimentos, espessura e textura de seus atributos físicos, elas precisam vinculá-
los a eventos e situações conceituadas pela linguagem e categorizadas pela cultura, percebendo que os animais
possuem uma história, habitam um determinado espaço geográfico e ambiental, se configuram como
organismos vivos que têm um funcionamento biológico específico, são categorizados biologicamente, possuem
um ciclo de vida, integram a biosfera, os ecossistemas, a cadeia alimentar biológica e também produtiva, suas
funções podem diferenciar-se dependendo do contexto social e práticas culturais de determinados povos e
possuem diversas significações e funções culturais.

Ao sentir e perceber os elementos do mundo real, fazemos inferências baseadas em conhecimentos


adquiridos previamente e em processos de abstração, conceituação e categorização culturais/científicas
escolares/acadêmicas. Logo, a sensação e percepção naturais convertem-se em sensação e percepção culturais.
Deste modo, os órgãos dos sentidos passam a refletir as influências exteriores culturalmente constituídas.
Sensação e percepção representam os modos primários de reflexo e captação dos estímulos da realidade objetiva
(mundo exterior) e do aparato biológico (interior do próprio organismo). Essas informações precisam ser
sintetizadas e processadas pelo cérebro. A percepção auxilia no processo de atribuição de significado às
impressões sensoriais, ou seja, no processamento sensorial.

22
Quanto maior o nível de internalização cultural, histórica e social, mais informações e elementos os
sujeitos possuirão para interpretar, compreender e atribuir sentido aos fenômenos sensoriais e perceptivos. A
sensação e a percepção são processos ativos, inteiramente complexos de classificar informações novas em
categorias conhecidas, sendo um processo mental intimamente ligado às funções de abstração e generalização
da linguagem.

A sensação e a percepção possuem a tarefa de isolar aspectos essenciais do objeto para poder inseri-lo
numa categoria conceitual. Exemplo, ao observar um computador, a criança poderá não só descrever os
elementos perceptivos primários (cor, tamanho, peso, espessura...), mas também inseri-los em uma categoria
simbólica/cultural genérica: instrumento tecnológico, demonstrando uma capacidade complexa de utilizar
atributos da linguagem e do pensamento conceitual no processo de análise e interpretação dos processos
perceptivos. Essa dinâmica sensorial e perceptiva do mundo objetivo e atribuição de significação (categorização
abstrata) explicita a importância da aprendizagem social e da apropriação cultural para o funcionamento
cerebral.

O processo de escolarização interfere diretamente na conversão da sensação e percepção naturais em


sensação e percepção culturais, pois teoriza e conceitua a experiência prática dos sujeitos com base nas
produções históricas e culturais da humanidade (ciência). As formas complexas de sensação e percepção
manifestam-se apenas nos sujeitos formados com influências culturais e escolares/acadêmicas, isto é, as pessoas
com um sistema de códigos conceituais para os quais as sensações e percepções estão adaptadas.

Em outras condições sócio-históricas, nas quais as experiências de vida se vinculam basicamente à


experiência prática e não à experiência escolar, abstrata e conceitual, o processo de codificação dos elementos
captados pelos mecanismos sensoriais e perceptivos, estão sujeitos a inclinações involuntárias, baseadas em
respostas automáticas e não produzidas conscientemente com base em sistemas conceituais/simbólicos de
pensamento.

Entretanto, as sensações e percepções culturais dependem da capacidade de atenção voluntária,


consciente, seletiva e autorregulada. Devido à intensidade de estímulos oriundos do contexto sociocultural o
sujeito desenvolve mecanismos mentais de seleção de informações relevantes. A função seletiva da atenção
confere ao humano uma potencialidade de realizar um grande número de movimentos mediante a inibição de
outros irrelevantes às atividades práticas. É no âmbito da complexa dinâmica de interações em que o humano
está imerso que emerge a necessidade de estabelecer associações entre informações essenciais para sua
atividade, isso o leva a refutar as demais que dificultam o seu processo racional de pensamento.

A seleção da informação necessária, o asseguramento dos programas seletivos de ação e a manutenção


de um controle permanente sobre elas são convencionalmente chamados de atenção. Na ausência dessa
capacidade seletiva, a quantidade de informação não selecionada seria tão desorganizada que nenhuma atividade
se tornaria possível. Se não houver a inibição de um conjunto de estímulos descontrolados e irrelevantes às

23
atividades, o pensamento organizado, voltado à solução dos problemas cotidianos e intelectuais do humano,
seria inacessível.

A atenção inicialmente é baseada em mecanismos neurológicos inatos e gradualmente vai sendo


submetida a processos de controle voluntário, em grande parte fundamentada na mediação pedagógica e
mediação simbólica promovidas no decurso do processo de escolarização. Isso evidencia o papel da mediação
cultural na conversão de processos mentais elementares, de gênese biológica, em processos superiores oriundos
e constituídos nas interações sociais. Os comportamentos organizados, voluntários e autorregulados se
desenvolvem no humano devido às condições culturais (práticas sociais, atividade escolar, contextos
profissionais etc.) que começam a produzir um determinado número de novas necessidades comportamentais e
mentais.

O modo de organização da sociedade e seu nível cultural requerem do homem o desenvolvimento de


novas funções e operações cerebrais, de um modo mais sofisticado de funcionamento neurológico. Essa
reestruturação mental promovida pela cultura é determinante na superação da atenção natural, instintiva e não
volitiva e constituição da atenção voluntária e organizada, pois a dimensão seletiva da atenção passa a se orientar
por sistemas simbólicos culturalmente elaborados e que servem como mediadores das ações e da estruturação
do pensamento humano.

A atenção é uma função mental que trata da organização do comportamento humano diante dos
estímulos promovidos pelo contexto ambiental e social. Esse contexto impõe ao sujeito a necessidade de
ordenação de estímulos e distinção dos mais importantes entre eles, diante da realização de uma atividade. Esse
movimento possibilita a manifestação organizada e autorregulada das ações do sujeito no âmbito da resolução
de problemas cotidianos e intelectuais.

Essa convergência dos mecanismos involuntários da atenção em mecanismos voluntários é fundamental


para o desenvolvimento do comportamento seletivo e organizado e para a atividade escolar. Entretanto, esse
processo ocorre de forma gradual e mediada, pois as exigências sociais e uso de dispositivos simbólicos
modificam substancialmente a atividade mental da criança, tornando as ações direcionadas e seletivas. O caráter
direcional e a seletividade da atenção da criança tornam a execução das tarefas possível. Se na realização das
atividades cotidianas e escolares a criança operasse mentalmente apenas com os mecanismos involuntários da
atenção natural, suas ações seriam eminentemente desordenadas e instáveis, o que tornaria a constituição do
pensamento organizado e superior impossível.

A escolha dos elementos essenciais à resolução de determinada tarefa ou atividade é um processo mental
altamente complexo e que se origina através das experiências, interações e exigências do contexto histórico e
sociocultural. A linguagem (sistema semiótico que organiza e orienta a atividade mental) introduz modificações
substanciais na função da atenção. A estrutura do pensamento e dos comportamentos atencionais é alterada
devido à aquisição das experiências sociais pela criança, mediante a prática conjunta da linguagem.

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A atenção é composta pela materialidade orgânica do funcionamento cerebral tanto quanto da cultura
que é construída socialmente. Entretanto, a aprendizagem cultural não seria possível sem a capacidade de
armazenamento cerebral do conhecimento histórico (memória). A experiência histórica da humanidade seria
impossível na ausência de uma propriedade mental cuja função central fosse o registro e o armazenamento dos
elementos que resultam dela (produções culturais), ou seja, seria impossível na ausência da capacidade cerebral
de memorização (memória cultural).

O humano precisa memorizar os elementos captados pela atenção seletiva e volitiva (símbolos, imagens,
sons, cores, sabores, tamanhos, palavras, conceitos etc.). Os processos de aprendizagem cotidiana e escolar
tornar-se-iam impossíveis se o humano não possuísse a capacidade de memória. Entende-se por memória o
registro, a conservação e a reprodução dos vestígios da experiência anterior, registro esse que dá ao homem a
possibilidade de acumular informação e operar com os vestígios da experiência anterior após o desaparecimento
dos fenômenos que provocaram tais vestígios.

Assim como o percurso de conversão da sensação e percepção naturais em sensação e percepção


culturais, da atenção involuntária (natural) em atenção voluntária (cultural), a memória também passa por um
processo de conversão de mecanismos cerebrais naturais para mecanismos cerebrais mediados por signos, por
processos históricos e culturais.

A memória não mediada, assim como a percepção sensorial e a atenção involuntária, é mais elementar,
mais claramente presente nas determinações inatas do organismo da espécie humana, surgindo como
consequência da influência direta dos estímulos externos sobre os indivíduos. Por exemplo, o bebê que faz
movimentos de sucção, ao ver sua mamadeira, está reagindo diretamente à mamadeira como estímulo. Esse
estímulo produz a reação de sucção pelo fato de haver uma lembrança da conexão mamadeira/ato de mamar
fixada na memória do bebê. A memória natural, na espécie humana, é semelhante à memória existente nos
outros animais: refere-se ao registro não voluntário de experiências, que permite o acúmulo de informações e o
uso dessas informações em momentos posteriores, na ausência das situações vividas anteriormente.

Cabe complementar que a memória mediada é de natureza bastante diferente. Ela também se refere ao registro
da experiência prática para recuperação e uso posterior, mas inclui a ação voluntária dos sujeitos com o intuito
de apoiar-se em elementos mediadores que os ajudem a lembrar-se de conteúdos e processos específicos.

O uso de pedaços de madeira entalhada e nós, a escrita primitiva e auxiliares mnemônicos simples
demonstram, no seu conjunto, que mesmo nos estágios mais primitivos do desenvolvimento histórico os seres
humanos foram além dos limites das funções mentais impostas pela natureza, evoluindo para uma organização
nova, culturalmente elaborada, de seu comportamento. Esse movimento histórico deu origem aos sistemas de
escrita e sistemas de numeração que se configuram como marco na evolução cultural da humanidade.

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Os usos sociais do Sistema de Escrita Alfabética e Sistema de Numeração Decimal constituem-se em
dois grandes exemplos da interferência dos mecanismos simbólicos na transformação da memória natural em
memória cultural. A utilização da escrita e dos números no contexto escolar e nas práticas cotidianas evidencia
o uso diário da memória simbólica e histórica. Essa capacidade de registro/memorização dos símbolos/códigos
é fundamental a qualquer atividade humana, especialmente as atividades intelectuais, pois não há como
apropriar-se, por exemplo, do processo de leitura e escrita sem a função mental de memorização.

A memória involuntária, imediata, difere-se substancialmente da memória mediada, pois ocorre à


margem da intencionalidade do sujeito que a realiza. Não há no contexto da memória natural a ideia de
planejamento futuro do ato de recordar e, por conseguinte, a utilização de meios auxiliares que o facilitem. O
ato de memorização consciente emerge apenas quando o sujeito compreende que a retenção/internalização de
determinado conteúdo é necessária à sua atividade prática ou teórica. Entretanto, esse é um processo mental
volitivo altamente complexo, uma vez que o ato de memorizar deve se inserir volitiva e conscientemente na
cadeia de ações que configuram determinada atividade prática ou teórica/intelectual. Em outros termos, esse ato
deve integrar-se com a estrutura da atividade e não ocorrer de forma isolada e descontextualizada.

A memória mediada permite ao sujeito o controle do seu próprio comportamento, por meio da utilização
de instrumentos e signos que provoquem a lembrança do conteúdo a ser recuperado, de forma deliberada,
volitiva, intencional e consciente. Os grupos humanos desenvolveram várias formas de utilização de signos para
auxiliar a memória: sistema de numeração, de escrita, livros, mapas, calendários, agendas, listas, manuais,
fórmulas matemáticas, físicas e químicas etc.

Com o uso desse sistema de signos, a capacidade de memorização fica significativamente mais elevada
e sua relação com os conteúdos culturais e, portanto, com processos de aprendizado, fica claramente
estabelecida. Com o desenvolvimento histórico-cultural o ser humano desenvolve modos de utilização do
mecanismo cerebral de memorização que distanciam seu desempenho daquele definido pelas formas naturais
de funcionamento metal.

A memorização mediada, isto é, fundada em signos, não resulta apenas do processo de maturação
biológica das estruturas cerebrais, pois o funcionamento do cérebro modifica-se a partir da interferência do
substrato cultural e histórico-social no órgão físico. As condições específicas do desenvolvimento social
possibilitaram a superação dos processos mentais naturais e involuntários em processos mentais voluntários,
culturalmente desenvolvidos.

Essa dinâmica histórica de formação social da mente humana evidencia as condições em que a memória
mediada foi constituindo-se, pois demonstra que o homem, devido a sua necessidade de transformar a natureza
(através de práticas coletivas e da criação de tecnologia/ferramentas mediadoras da transformação da natureza),
criou mecanismos simbólicos e procedimentos que serviram como dispositivos auxiliares do processo de
memorização, marcando o início de um processo de sofisticação cultural da atividade cerebral.

26
Com o desenvolvimento de dispositivos simbólicos mediadores da memória, o homem criou
procedimentos de subordinação da memória a suas finalidades, conseguiu controlar o curso da memorização,
tornando-a cada vez mais volitiva e vinculada a atos conscientes oriundos da relação funcional e articulada de
um conjunto de operações mentais (sensação, percepção, atenção, linguagem, pensamento, emoção,
imaginação...). Portanto, o percurso de desenvolvimento da memória é orientado culturalmente, inicia-se com
a prevalência absoluta da memória involuntária, da atenção espontânea e de formas primitivas de linguagem,
caminhando na direção da ampliação dos domínios da linguagem, da sensação e percepção culturais, da atenção
voluntária e no desenvolvimento de formas sofisticadas de pensamento (abstrato/conceitual), culminando na
prevalência absoluta da memória voluntária sobre a involuntária.

A sensação, percepção, atenção e memória culturais consistem nas funções mentais reguladoras da
atividade mental complexa requerida à realização das práticas culturais e intelectuais e consistem na base
cerebral necessária ao desenvolvimento da linguagem e do pensamento. Portanto, a aprendizagem escolar é
fundamental no desenvolvimento dessas funções mentais complexas e marcadamente culturais, pois ao mediar
o processo de internalização cultural, modifica o funcionamento da atividade mental da criança e sua relação
cognitiva com o mundo.

A linguagem possui um papel fundamental na formação dos processos mentais complexos da criança.
Com a aquisição de um complemento tão extraordinário como a linguagem, a palavra passa a fazer parte de
todas as formas básicas de atividade humana. Logo, interfere na formação da percepção, da memória, da atenção
e no estímulo das ações, tornando possível a conversão de seus mecanismos inatos, instintivos, reflexos e
involuntários, em mecanismos culturais. A sensação, percepção, atenção, memória, imaginação, consciência e
a ação deixam de ser consideradas como propriedades mentais simples, eternas e inatas e começam a ser
entendidas como produtos de formas sociais complexas dos processos mentais da criança, como complexos
“sistemas de funções” que resultam do desenvolvimento da atividade infantil nos processos de intercâmbio,
como atos reflexivos complexos em cujo conteúdo se inclui a linguagem.

Na criança, o desenvolvimento das primeiras relações sociais e as primeiras exposições a um sistema


linguístico (semiótico) determina suas formas de atividade mental. Logo, as relações sociais e os processos de
mediação simbólica, caracterizados especialmente pelo emprego da linguagem, são os fatores determinantes na
transformação dos processos mentais instintivo-reflexivos e não intencionais, em processos mentais voluntários,
arbitrários e culturais na criança. No percurso de desenvolvimento histórico e social da humanidade, o
surgimento do pensamento verbal e da linguagem como um sistema de signos foi crucial na constituição das
características específicas do gênero humano, pois possibilitou que os mecanismos biológicos se convertessem
em sócio-históricos.

Antes de o pensamento e a linguagem se associarem, existe, também, na criança pequena, uma fase pré-
verbal no desenvolvimento do pensamento e uma fase pré-intelectual no desenvolvimento da linguagem. Antes
de dominar a linguagem, a criança demonstra capacidade de resolver problemas práticos, de utilizar

27
instrumentos e meios indiretos para conseguir determinados objetivos. Ela é capaz, por exemplo, de subir numa
cadeira para alcançar um alimento, ou de dar a volta num sofá para pegar um brinquedo que caiu atrás dele. De
forma semelhante ao chimpanzé, a criança pré-verbal exibe essa espécie de inteligência prática, que permite a
ação no ambiente sem a mediação da linguagem.

Nessa fase do desenvolvimento a criança ainda não domina a linguagem enquanto sistema simbólico
orientador do processo de pensamento e comunicação. Entretanto, já utiliza manifestações verbais
elementares/instintivas como o choro, o riso, o balbucio, que possuem a função de alívio emocional e também
servem como meio de contato/interação social e de comunicação instintiva/primitiva com outras pessoas.

O desenvolvimento dos processos mentais superiores no humano é orientado pela aquisição das
experiências dos grupos sociais, mediante processos de interação (vida social) e uso da linguagem (sistemas
simbólicos). Portanto, a linguagem, abarca a experiência de gerações, ou da humanidade, de forma mais ampla.
Ela intervém no processo de desenvolvimento da criança desde os primeiros anos de vida. Ao nomear objetos
e definir, assim, as suas associações e relações, o adulto cria novas formas de reflexão da realidade na criança,
incomparavelmente mais profundas e complexas do que ela poderia formar através da experiência individual.
Todo esse processo consiste em um mecanismo de transmissão do saber cultural e de formação de conceitos
abstratos e oriundos de sistemas simbólicos de pensamento e caracteriza-se como central do desenvolvimento
intelectual infantil.

Em um determinado momento do desenvolvimento da criança (por volta dos dois anos de idade) o
percurso do pensamento encontra-se com a linguagem e uma nova forma de funcionamento mental inicia-se: a
fala torna-se intelectual, com função simbólica, generalizante, e o pensamento torna-se verbal, mediado por
significados dados pela linguagem. Esse processo ocorre devido à inserção da criança em um determinado
contexto sociocultural de interações com membros da cultura com mais experiência, que já possuem uma
linguagem e pensamento estruturados.

A intercomunicação com os adultos tem um significado decisivo, porque a aquisição de um sistema


linguístico (dispositivos simbólicos abstratos) requer a reorganização de todos os processos mentais da criança.
A palavra (unidade mínima da linguagem) passa a ser um fato excepcional que dá forma à atividade mental,
aperfeiçoando o reflexo da realidade e criando novas formas de sensação, percepção, atenção, memória,
imaginação, emoção, pensamento e ação.

Portanto, a linguagem, caracterizada por um sistema de signos, opera como um mecanismo de


comunicação social e também como um instrumento reestruturador da atividade mental humana. A palavra
torna possível a percepção dos objetos de forma permanente e generalizada, ela liga um complexo sistema de
conexões no córtex cerebral da criança e se converte numa poderosíssima ferramenta que introduz formas de
análise e síntese na percepção infantil que a criança seria incapaz de desenvolver sozinha. A palavra influi sobre
a criança, enriquecendo e aprofundando imensamente a sua percepção direta e conformando a sua consciência.

28
A influência da linguagem na formação dos processos mentais não termina com essa reorganização da
percepção (esta transferência da consciência humana desde o nível da experiência sensorial direta até o da
compreensão generalizada racional), a linguagem, especialmente a palavra opera como reguladora da conduta
da criança, aspecto que originará o começo de uma longa cadeia de formação de aspectos complexos que tornará
possível a constituição de atividades conscientes e voluntárias. Essas atividades conscientes derivam da
capacidade de atenção ativa e focada nos objetos de estudo/análise que já foram sentidos, percebidos,
memorizados e categorizados simbolicamente.

Portanto, a palavra faz parte de quase todas as formas básicas de atividade humana e intervém na
formação da sensação e percepção culturais, da atenção voluntária e autorregulada, na memória histórica, lógica,
e cultural, no estímulo simbólico, na ação pensada e planejada, no controle consciente e volitivo da conduta e
na constituição da atividade mental mediada. Esses processos mentais que, na fase inicial do desenvolvimento
da criança, operam a partir de mecanismos biológicos instintivos e primitivos superam, em decorrência da
atividade cerebral mediada por sistemas simbólicos e suas propriedades mentais simples, internas e inatas que
começam a ser convertidas em processos e produtos oriundos das formas sociais complexas e das formas de
intercâmbio linguísticos, conceituais e generalizantes.

Outro marco cultural no desenvolvimento da criança consiste na aquisição da linguagem escrita. A


escrita é uma função culturalmente mediada que associa a percepção, atenção, memória, linguagem simbólica
com os processos de pensamento conceitual. A escrita tem uma função social e funciona como um suporte para
a memória, sistematização e transmissão de ideias e conceitos em contextos sociais e atividades culturais
variadas. A apropriação do Sistema de Escrita Alfabética inicia-se muita antes da entrada da criança na escola,
pois ela está exposta socialmente à cultura letrada, aos diferentes usos da linguagem escrita e aos seus diversos
suportes textuais. Mas, é a partir da inserção no espaço escolar que a criança ampliará suas capacidades de ler
e escrever através do processo sistemático de aquisição e apropriação do sistema de escrita, alfabético e
ortográfico em contextos de letramento (com a participação e usos em eventos variados de leitura e escrita nas
práticas sociais). A alfabetização e letramento não são processos individuais, independentes do contexto. Ao
contrário, interagem e articulam-se com os usos e finalidades da língua escrita na vida cotidiana.

A escrita é um sistema de representação simbólica da realidade, que possui uma dimensão linguística –
fonética e fonológica (alfabetização) e uma dimensão relacionada às habilidades de uso desse sistema em
atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais (letramento). Logo, a escrita não pode ser ensinada de forma
mecânica/limitada ao processo de codificar e decodificar símbolos/códigos e descontextualizada das práticas
socioculturais de leitura e escrita complexas.

A alfabetização deve ser entendida como processo de aquisição e apropriação do sistema da escrita,
alfabético e ortográfico que deve articular-se e desenvolver-se num contexto de letramento, ou seja, com a
participação da criança em eventos e situações variadas de leitura e de escrita que promovam o desenvolvimento
de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, o

29
desenvolvimento de habilidades textuais de leitura e de escrita, o convívio com tipos e gêneros variados de
textos e de portadores de textos e a compreensão das funções sociais da escrita.

Para alfabetizar e letrar as crianças, é necessário que se considere o seu meio, e que a escrita se inicie a
partir de sua própria história, porque isso fortalecerá a sua identidade e favorecerá a apropriação de seus
conhecimentos considerando-se o seu meio social e o grupo em que vive. O conhecimento das letras é apenas
um meio para o letramento, que é o uso social da leitura e da escrita.

A alfabetização envolve processos de consciência fonológica e fonêmica, a identificação das relações


fonema-grafema, habilidades de codificação e decodificação da língua escrita, conhecimento e reconhecimento
dos processos de tradução da forma sonora da fala para a forma gráfica da escrita e o letramento requer a imersão
das crianças na cultura escrita, a participação em experiências variadas com a leitura e a escrita, o conhecimento
e interação com diferentes tipos e gêneros de material escrito. É preciso reconhecer a possibilidade e necessidade
de promover a conciliação entre essas duas dimensões da aprendizagem da língua escrita, integrando
alfabetização e letramento, sem perder, porém, a especificidade de cada um desses processos na organização do
trabalho pedagógico escolar.

A escrita é mais do que um sistema de formas linguísticas organizadas segundo a lógica com a qual o
sujeito se confronta, esforçando-se para compreendê-lo. Ela é uma forma de linguagem complexa, uma prática
social e cultural própria de membros de uma sociedade letrada. Ela age sobre nossos processos mentais,
transformando-os. A utilização da escrita transforma nossa memória. Ao fazer uso de uma lista de compras por
escrito, ao anotarmos um endereço ou os ingredientes e modos de preparo de uma receita, não só liberamos
nossos neurônios da necessidade de reter mecanicamente algumas informações, como aumentamos
enormemente a quantidade de informações que podemos armazenar. A escrita nos permite esquecer
informações, que, tendo sido registradas, podem ser recuperadas. A escrita também transforma nossa capacidade
de atenção, nossos modos de buscar informações. Um exemplo é o uso de placas informativas no trânsito, que
quando percebidas e processadas mentalmente, regulam e originam ações organizadas e não caóticas durante o
ato de dirigir.

Sendo a escrita uma produção cultural, ela tem início nas relações sociais (cotidianas e escolarizadas),
pois nas sociedades letradas, como a nossa, a escrita vai sendo gradativamente apontada e destacada para a
criança pelos adultos leitores como um objeto de conhecimento cultural. A elaboração ativa dos conteúdos e
formas de organização da escrita, depende, fundamentalmente, das possibilidades que as crianças têm (ou não)
de utilizar e compartilhar a escrita em suas interações sociais.

A maioria das crianças possuem contato não intencional com a escrita, por meio de rótulos de produtos,
de propagandas e placas de ruas, no supermercado ou vendo televisão. Quando iniciam a vida escolar, nas
instituições de educação infantil, são submetidas a um modo de organização mais sistemática de contato com a

30
escrita. Muitas crianças brasileiras só terão oportunidade de conviver com o mundo letrado quando iniciam sua
vida escolar.

O ingresso na escola representa para as crianças um novo tipo de relação com a escrita, que, além de
ser intensificada, passa a ser sistematizada, pois ela se torna um objeto de estudo, um produto cultural que deve
ser internalizado, convertido em formas de pensamento e em formas culturais de ação e interpretação do mundo.
Nesse processo a criança aprende a ouvir, a entender o outro pela leitura, aprende a falar, a dizer o que quer pela
escrita. Esse aprender significa fazer, usar, praticar e conhecer esse sistema simbólico e suas funções sociais.

Quando os processos de desenvolvimento do pensamento e da linguagem se unem, originando o


pensamento verbal e a linguagem racional, o modo de operar mentalmente do ser humano modifica-se
substancialmente, pois torna-se mais sofisticado e mediado pelo sistema simbólico da linguagem (oral e escrita)
que se caracteriza por processos cerebrais de abstração, generalização e categorização altamente complexos
(pensamento conceitual).

A capacidade de formar conceitos consiste na operação mental mais sofisticada e complexa da cognição
humana, materializa-se através do desenvolvimento do pensamento conceitual, abstrato e generalizado. Essa
forma complexa de pensamento tipicamente humana deriva de um conjunto de operações mentais que
estruturam os processos mentais superiores. Os conceitos são produtos da relação entre pensamento e
linguagem. Resultam de sucessivos e complexos processos de elaboração mental. Logo, o conceito não é uma
formação isolada e imutável, mas sim uma parte ativa e dinâmica do processo intelectual, constantemente a
serviço da comunicação, do entendimento e da solução de problemas.

Esse processo perpassa por formas rudimentares de construção de significados ou de conceituação,


como o pensamento sincrético (confuso, desorganizado, empírico, caótico) e, no outro extremo, por formas de
categorização e generalização avançadas. Nesse último extremo, o autor situa os conceitos científicos,
caracterizados pelo nível elevado de abstração e generalização.

O desenvolvimento dos processos que resultam na formação de conceitos inicia na fase mais precoce
da infância. Mas, as funções intelectuais, que numa combinação específica constituem a base mental do processo
de formação conceitual, evoluem, configuram-se e desenvolvem plenamente no decorrer do processo de
escolarização e das sucessivas aprendizagens sistemáticas experienciadas pela criança. A formação de conceitos
é o resultado de atividades complexas, nas quais todas as funções intelectuais básicas tomam parte. No entanto,
o processo não pode ser reduzido à associação, à atenção, à formação de imagens, à inferência ou às tendências
determinantes. Todas são indispensáveis, porém, insuficientes sem o uso do signo, ou palavra e da escrita, como
o meio pelo qual conduzimos as nossas operações mentais, controlamos o seu curso e as canalizamos em direção
à solução do problema que enfrentamos.

31
O centro do pensamento conceitual ou categorial está na experiência compartilhada da sociedade,
transmitida através de seu sistema linguístico. Essa conotação social e histórica transforma os processos de
pensamento gráfico em um esquema de operações semânticas e lógicas em que as palavras se tornam o principal
instrumento de abstração e generalização.

Enquanto as atividades da criança e suas operações gráficas estiverem vinculadas às ações práticas, o
pensamento conceitual não se constituirá, pois dependerá das operações teóricas que a criança aprenderá a
realizar apenas no contexto escolar. Para desencadear esse tipo complexo de pensamento é necessária a
substituição da tarefa prática (vinculada ao pensamento concreto e situacional) em tarefa teórica, com atos de
abstração e categorização simbólica (operações abstratas que acarretam obrigatoriamente a função
generalizadora da linguagem). A instrução formal (processo de escolarização) altera radicalmente a natureza da
atividade cognitiva e facilita enormemente a transição das operações práticas para operações teóricas. Assim
que a criança se apropria da instrução formal/escolar, faz uso cada vez maior da categorização para exprimir
ideias que refletem objetivamente a realidade histórica e social.

A cultura, as relações sociais e os processos de mediação simbólica são fatores que interferem na
estrutura mental dos sujeitos, nos modos de operar cognitivamente. Portanto, interferem na constituição do
pensamento como função mental superior. O pensamento conceitual constitui-se como uma função mental
complexa e sofisticada, que se desenvolve, principalmente, a partir da imersão da criança no processo de
escolarização.

Dessa forma, o ensino escolar é um instrumento pedagógico e social. Ele tem a função de organizar
processos e momentos de aprendizagem que potencializem o desenvolvimento de modos complexos de
pensamento, onde a formação conceitual figura como elemento central. A construção do pensamento
teórico/conceitual, no âmbito escolar, deriva da relação do sujeito com o conhecimento, circunstanciada pela
mediação pedagógica.

Se as formas sociais e simbólicas da vida humana começam a determinar o desenvolvimento da criança,


a partir do nascimento estas passam a viver em um mundo de coisas, de produtos históricos do trabalho social
e de sistemas semióticos que reorganizam e complexificam seus processos mentais, a prática social da
escolarização possui um papel fundamental na conversão da atividade mental natural, não voluntária em
atividade mental complexa e volitiva.

O ensino escolar promove o desenvolvimento de novos sistemas cerebrais, que transformam formas de
pensamento e comportamento elementares, instintivo-reflexivas em formas simbolicamente organizadas e
conscientes. Ao trabalhar com complexos dispositivos artificiais (culturais), a escola desenvolve uma prática
social que requer das crianças o desenvolvimento de processos mentais inteiramente novos e complexos.

32
Esse processo de desenvolvimento de funções mentais complexas ocorre de forma microgenética, ou
seja, de uma forma singular e particular em cada sujeito da espécie humana circunstanciado por seu contexto
sócio-histórico. Logo, a dimensão subjetiva que se forja nos processos emocionais e afetivos, ganha um destaque
especial, pois a conversão dos processos sociais em processos mentais de pensamento passa sempre por
componentes afetivos, por uma relação particular entre o sujeito e os objetos de conhecimento. Os processos
cognitivos e afetivos operam dialeticamente no decurso do desenvolvimento humano.

As atividades humanas são compostas por uma unidade afetivo-cognitiva que envolve um conjunto de
emoções e sentimentos que se manifestam na realização das atividades intelectuais e sociais. A construção do
pensamento está intrinsicamente associada a um conjunto de sentimentos e emoções que conferem sentidos,
finalidades e motivações às atividades humanas. As mudanças nas condições sociais de vida modificam as
atitudes do humano frente ao mundo objetivo, alterando também suas emoções e sentimentos que, por sua vez,
afetam os processos de pensamento.

As emoções e sentimentos regulam as interações com o meio social e constituem a base da origem da
atividade intelectual, da construção da consciência de si, da individualidade e da personalidade. Logo, a criança
no espaço escolar é um sujeito que sente, que produz emoções, reações, que atribui sentidos ao que pensa,
abstrai, analisa, raciocina, infere, cria e constrói com base em motivações e interesses afetivo-cognitivos. Isso
coloca em evidência a importância das relações afetivas no processo pedagógico escolar.

Estudos demonstram que as condições básicas da atividade consciente do humano perpassam pela:
obtenção de informações pelos mecanismos sensoriais; discriminação dos elementos essenciais por meio dos
processos perceptivos; atividades seletiva, dirigida, focada e consciente oriundas da atenção voluntária; registro
da informação sensorial, perceptiva e simbólica na memória e o papel da linguagem (sistema simbólico de
pensamento); na reestruturação da atividade cerebral tipicamente humana e construção do pensamento
circunstanciado pelas emoções e sentimentos tipicamente humanos.

As atividades humanas envolvem um grau de desenvolvimento orgânico (biológico) e um grau de


domínio das objetivações culturais. A inserção dos sujeitos em atividades culturais é determinante para a
transformação da estrutura mental natural/biológica, primitiva e instintiva e constituição de novas e mais
complexas estruturas afetivo-cognitivas. Para que essa dinâmica funcional e cerebral ocorra, a internalização
cultural deve atuar no funcionamento dos processos funcionais/mentais de modo a originar uma conversão de
funções cerebrais meramente biológicas em funções cerebrais superiores, em outros termos, mediadas pelo uso
consciente dos dispositivos culturais, tais como: Sistema de Escrita Alfabética, literatura, Artes Visuais e
Cênicas, Sistema de Numeração Decimal, Sistema de Numeração, Sistemas Monetários, Sistema Internacional
de Medidas, Sistemas de Projeções Cartográficas, Sistemas químicos e físicos, Sistema Solar, Sistema de
classificação biológica, Sistemas informáticos, Sistemas pictográficos, Sistemas morais e éticos, Sistemas
jurídicos, entre outros.

33
O desenvolvimento humano envolve um processo gradativo e continuo de apropriação de sistemas
científicos e culturais criados para explicar e conceituar os fenômenos sociais, culturais e físico/naturais. O
percurso de desenvolvimento da infância à fase adulta assenta-se no movimento dialético e dialógico de estudo,
compreensão e uso das bases dos sistemas de concepções científicas que explicam o funcionamento do mundo
a partir de elementos biológicos, históricos, geográficos, matemáticos, físicos, químicos, linguísticos, literários,
estéticos e éticos.

Logo, o processo de escolarização focado no desenvolvimento humano envolve a transformação, pela


atividade social/escolar, do legado biológico da espécie humana. É nessa transformação que se encontra a gênese
das funções mentais superiores, fundantes dos comportamentos complexos culturalmente formados do humano.
No contexto escolar e especialmente da atividade de estudo, o sujeito parte de uma estrutura biológica que lhe
serve de base, composta por processos elementares: atenção e memória não voluntárias, percepção imediata,
mas, como membro de uma determinada cultura, apodera-se, por meio de interações sociais e processos de
aprendizagem, do universo material e simbólico que o cerca, reorganizando seus próprios processos mentais e
modificando sua relação cognitiva com o mundo. O acesso sistemático, intencional e planejado ao patrimônio
social, histórico, cultural e científico, amplia as capacidades cognitivas, motoras, éticas, estéticas, relacionais e
emocionais dos sujeitos em processo de escolarização.

No decurso do desenvolvimento cultural promovido pela escola e pelas atividades e práticas


socioculturais cotidianas, os sujeitos transformam-se de biológicos em sócio-históricos através de um processo
em que a cultura é parte essencial da constituição no gênero humano. Os modos culturalmente constituídos de
ordenar o real modificam a atividade mental e os processos de pensamento e comportamento dos humanos,
tornando-os voluntários, conscientes e mediados por sistemas simbólicos de conceituação e atribuição de
sentidos e significados ao mundo objetivo.

O desenvolvimento humano é um processo não linear, marcado por rupturas, transformações profundas
e saltos em direção a percursos intelectuais e comportamentais qualitativamente mais evoluídos e sofisticados.
Esse desenvolvimento integra e marca não apenas a história do desenvolvimento social da humanidade como
também a história cultural dos indivíduos. O desenvolvimento não se realiza automaticamente devido ao
enraizamento biológico evolutivo e maturacional, mas em decorrência da superação de contradições entre
formas primitivas e formas culturalmente desenvolvidas de comportamento e pensamento, cuja base estrutural
não é outra senão a atividade mediadora, a utilização de signos externos (processos e práticas socioculturais) a
transmutarem-se em signos internos (processos mentais, formas mediadas de pensamento) orientadores da
constituição da conduta complexa, organizada, seletiva, direcional, planejada, intencional, consciente,
voluntária e autorregulada do humano circunscrita no ambiente sociocultural e nos modos históricos de
organização social.

34
A partir dessa postulação pode-se inferir que o desenvolvimento humano requer processos sucessivos
de aprendizagem mediada culturalmente, pois esta impulsiona e reorganiza a atividade mental humana,
originando novos modos de operar cognitivamente no mundo.

Esse tipo de atividade mental superior configura-se como fundamental no processo de escolarização. A
escola consiste em um espaço social essencial para promover intencionalmente o desenvolvimento das
atividades mentais complexas. Sua principal tarefa é promover o desenvolvimento humano, ou seja, atuar no
processo de constituição das características comportamentais e intelectuais típicas do gênero humano, que não
nascem de forma espontânea, por maturação biológica, mas sim por processos mediados de aprendizagem que
originarão a atividade cerebral simbólica, consciente e volitiva do humano.

Como esse processo de desenvolvimento ocorre em determinado momento histórico e sofre influência
direta de suas práticas socioculturais, não podemos deixar de pensar na relação entre desenvolvimento humano
e educação escolar no contexto de uma sociedade organizada por uma agenda político-econômica
“mundializante”, focada no avanço do neoliberalismo em nosso cotidiano por meio de práticas de consumo,
fluxos globais, complexas dinâmicas de mercado que interferem e muitas vezes determinam o modo de vida
social. Essa é uma tarefa intelectual de extrema complexidade que as (os) docentes precisam assumir com rigor
teórico, político e ético.

Esse modelo globalizante de sociedade estrutura-se por um conjunto complexo de práticas organizadas
em torno de um “mercado” com penetração em quase todos os aspectos de nossas vidas. O modelo de sociedade
neoliberal abrange as relações materiais e sociais determinando a emergente necessidade de produção de seres
empreendedores “dispostos e autogovernamentáveis”, novos tipos de atores sociais, sujeitos sociais híbridos
que são espacialmente móveis, eticamente maleáveis e capazes de falar as linguagens do público, do valor
privado e filantrópico”, de atuar de modo global a partir de “redes políticas transnacionais”. Essa sociedade
dominada pelo mercado origina novos processos econômicos e rearranjos nas relações entre o capital e o Estado,
novos valores culturais, novas sensibilidades e relacionamentos, novos processos políticos, novas formas de
governar, novas subjetividades que intensificam os processos de segregação, marginalização e de intensificação
das desigualdades sociais e culturais, pois o acesso ao patrimônio social, cultural e intelectual não ocorre de
forma equitativa.

Concebendo o humano como um ser social, histórico e cultural que se forja e constitui-se a partir do
acesso ao processo de internalização do patrimônio cultural e científico da humanidade e dos modos de
organização da vida social, que torna possível a formação de complexos e sofisticados mecanismos de
funcionamento mental, fundamentais no desenvolvimento das máximas potencialidades intelectuais e
emocionais humanas, devemos analisar as condições sociais e históricas concretas em que a humanidade é
forjada nos sujeitos em processo de escolarização. Não se intenciona humanizar para um paradigma que
hierarquiza pessoas e grupos, que define padrões sociais, econômicos, culturais e estéticos, que concebe o

35
humano como um consumidor dinâmico, flexível, volátil, performático, efêmero e adaptável e para processos
de consumo exacerbados por parte de uma pequena camada populacional.

A apropriação do patrimônio cultural e científico (conhecimento) não deve possuir conotação


meramente mercantil, funcional, utilitarista, pragmatista e adaptativa, sendo o estopim à empregabilidade e
competitividade no âmbito do mercado, mas sim, como um processo de instrumentalização dos processos de
sentir, perceber, pensar, agir e criar formas de organização de vida social que priorizem a relação harmônica
entre humano e natureza, que eduquem para sensibilidade ética e estética, para o uso consciente dos recursos
naturais, para o respeito ao patrimônio histórico e cultural de diferentes povos e grupos éticos, para a tolerância
e respeito às práticas religiosas, para o respeito à diversidade, para a constituição de sistemas políticos e
econômicos que garantam os direitos básicos de moradia, saúde, alimentação e educação, para a superação da
miséria, das guerras, da fome, das formas de violência, das desigualdades sociais e econômicas, da indiferença
humana, para a inovação nos processos de produção de alimentos sem uso de agrotóxicos e de modificações
genéticas prejudiciais à saúde humana, para o uso das inovações científicas e tecnológicas com o intuito de gerar
qualidade de vida e não potencial comercial e de consumo à indústria, entre tantos outros processos relacionados
à dignidade humana.

1.4 Um olhar atento às infâncias e suas diversidades


Nos estudos que realizamos ao longo deste movimento, apontou-se a importância de considerarmos,
por exemplo, que a concepção de infância está ligada à cultura e à sociedade em que a criança está inserida,
pois as crianças estão sempre sujeitas a serem influenciadas no espaço-tempo em que vivem1. Benjamin
(2002, p. 77) é enfático ao afirmar que “a criança é um sujeito da cultura, e não apenas objeto dela”. Nesse
sentido, a forma de compreender a criança e a infância tem passado por mudanças significativas, que são
perceptíveis na literatura da área produzida nas últimas décadas, bem como nos diversos documentos oficiais
elaborados pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil – DCNEI – trazem um novo olhar ao
referir-se à concepção de criança e às especificidades do ser criança quando afirmam que elas “são seres
humanos portadores de todas as melhores potencialidades da espécie”. Este mesmo documento destaca a
criança como sujeito social e histórico que faz parte de uma organização familiar inserida em uma sociedade,
com uma determinada cultura em um determinado momento histórico. Ou seja, tanto os estudos atuais como
os documentos oficiais demonstram uma atenção especial para com a forma de concebermos a criança, a sua
infância e as suas características2.

1
Caderno 2: Educação Infantil – PNAIC Pacto de Alfabetização na Idade Certa.
2
Sugere-se a leitura em sua integridade das Diretrizes nacionais Curriculares da Educação Infantil, bem como os pareceres
oriundos do documento, além da resolução n. 5 de 2009, para melhor compreender o conceito atual de infância, criança e
dos contextos de aprendizagem a qual elas se inter-relacionam.

36
O conceito de infância, atualmente, redesenha-se com a influência de fatores externos ao meio
familiar, principalmente das mídias. Ocorre o que Postman (1999) caracteriza como sendo o
“desaparecimento da infância”, ou seja, um amadurecimento precoce cultural acelera a transformação das
crianças em adultos. Esse aceleramento antecipa etapas, desestrutura o desenvolvimento da infância e
consequentemente reflete na precocidade das outras fases da vida, principalmente emocional da criança.

A escola é um dos espaços que lida diretamente com a criança nas diversas fases da infância. As
interações que ocorrem neste contexto precisam considerar a influência histórica, cultural e social em que o
sujeito está inserido para que os processos de aprendizagem sejam pensados e planejados a partir de uma
educação significativa na formação humana crítica.

Conforme a Proposta Curricular de Santa Catarina (2014)3, os seres humanos são diversos em suas
experiências de vida históricas e culturais, são únicos em suas personalidades e percebem o mundo de
maneira diferente, constituindo-se como sujeitos socioculturais. Considerando que todos somos diferentes,
a diversidade pode ser entendida, desta forma, como a construção histórica e social nos diferentes tempos e
espaços, ou seja, não pode ser compreendida apenas a partir dos aspectos observáveis a olho nu ou
biológicos. Ela também é construída nos processos históricos cumulativos.

Cabe lembrar que uma das Competências Gerais da BNCC é “valorizar a diversidade de saberes e
vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida,
com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade” (BRASIL, 2018, p. 09). Destacando este
mesmo documento que “a escola, como espaço de aprendizagem e democracia inclusiva, deve se fortalecer
na prática coercitiva de não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades”
(BRASIL, 2018, p. 14).

Sinalizamos, desta forma, que um percurso formativo inclusivo precisa compreender na organização
curricular – que engloba o entrelaçamento entre o trabalho no seio de cada componente curricular ou a partir do
diálogo entre componentes com práticas educativas presentes nos mais diferentes projetos educativos que a
escola desenvolve – a diversidade como “princípio formativo”. A PCSC (2014) aponta a importância de
considerar: i) a educação para as relações de gênero; ii) a educação para a diversidade; iii) a educação das
relações étnico-raciais; iv) a educação especial; v) a educação escolar indígena; vi) a educação do campo e; vii)
a educação escolar quilombola4.

E, por isso, reforçamos a compreensão de educação enquanto direito universal acompanhada da ideia
de uma educação comum a todos, no sentido de aprendizagens de saberes válidos para toda e qualquer pessoa,

3
Para melhor compreensão do conceito de diversidade, sugere-se a leitura na integra da Proposta Curricular de Santa
Catarina (2014, p. 52 - 90). O documento traz uma discussão importante sobre o tema e aponta contribuições de grupos
presentes no contexto social e que fazem parte da escola.
4
Para aprofundar o entendimento sobre a “Diversidade como Princípio Formativo”, ler Santa Catarina (2014, p. 51-90).

37
considerando sua cultura, sua história e seu contexto social. Na atualidade, têm-se intensificado as discussões
relacionadas com os temas envolvendo a diversidade, cada vez mais presentes no ambiente educacional. Isso se
dá pelo fato que a escola recebe alunos de diferentes grupos sociais, políticos, econômicos, étnicos, religiosos,
entre outros.

O Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense (2019)


reitera a importância de se considerar nos processos de ensinar e aprender na escola, a dimensão da diversidade.
O referido documento coloca alguns desafios necessários à escola se colocar em movimento a partir do
“currículo em ação”, como espaço-dispositivo estratégico para:

I) Enfrentar o racismo estrutural e institucional por meio de “práticas pedagógicas interdisciplinares,


articuladas aos componentes curriculares, mediante utilização de metodologias e de estratégias que
visem assegurar o respeito, o reconhecimento, o protagonismo e a valorização étnico-racial dos
afrodescendentes e indígenas no ambiente escolar” (p. 34);
II) Superar as visões negativadas acerca do rural como espaço do atraso, periférico e à margem das
políticas públicas, potencializando a Educação do Campo como parte dos direitos dos sujeitos do
campo ao acesso à escolarização no lugar e/ou comunidade em que vivem e um processo de
escolarização que respeite seus territórios, saberes e práticas (p. 87-92);
III) Fortalecer a Educação Especial como parte indissociável da Educação Básica, “um direito de todos
e dever do Estado e da família, sem qualquer forma de preconceito ou discriminação, pela sua
condição humana de ser e estar no mundo, visando minimizar as desigualdades sociais e promover
o sucesso e o bem-estar de todos os estudantes” (p. 93);
IV) Atender ao chamado dos professores indígenas presente na “Carta às professoras e aos professores
das Redes Pública Estadual e Municipal de Educação Básica de Santa Catarina” em que muitos
destaques acerca de seus saberes, práticas e territórios sugerem a todos e todas que “ao criarem seus
planos de aula para cada componente curricular, busquem bibliografias indígenas históricas e
também atuais”. Tenham como referência as muitas indicações bibliográficas realizadas no referido
documento e que contribuam nos processos de ensinar e aprender na escola para superar
preconceitos (p. 46 – 48);
V) Oportunizar a oferta de uma Educação Ambiental Formal enquanto “processo e não evento
considerando a educação dos sujeitos para o conhecimento socioambiental e suas conexões,
sustentadas na informação, na sensibilização e na mobilização individual e/ou coletiva para a
construção de valores socioambientais, conhecimentos, habilidades, atitudes, tanto para a melhoria
quanto para a sustentabilidade de todas as formas de vida; e que, no âmago do corpo-mente-espírito,
possa promover a fé e a busca de esperança” (p. 24);

Sugerimos a leitura deste documento e suas contribuições acerca dos grandes temas da diversidade e as
possibilidades de trabalho na escola, também como contribuição para fomentar ações pedagógicas que visem o

38
desenvolvimento das competências gerais da BNCC que fazem referência à valorização da diversidade de
saberes e vivências culturais existentes nos territórios de vida e ao exercício permanente da empatia, do diálogo,
da cooperação, do “acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e grupos sociais” (BRASIL, 2018).

Tudo pode começar pelo compreender melhor quem são os sujeitos escolares, como se caracterizam as
comunidades em que vivem e qual seu potencial pedagógico. Compreendemos que o trabalho com a diversidade
pode ajudar a melhorar a ambiência de ensino e aprendizagem, combater a repetência e o/a abando/evasão
escolar. Podemos avançar, como também preconiza a BNCC, na construção de uma sociedade mais justa,
democrática e inclusiva.

39
2. AVALIAÇÃO FORMATIVA

O que significa avaliar?


Que princípios orientam a prática da avaliação?
Com que finalidade é realizada essa avaliação?
Como a avaliação alimenta a atuação do professor e do estudante?
Como se dá a avaliação da aprendizagem em sua escola?
Durante todo o ano letivo, mas, sobretudo ao final de bimestres/trimestres, milhões de estudantes são
avaliados pela escola. Professores, coordenadores pedagógicos, gestores, conselhos de classe.... historicamente
empenham-se em “medir” o desempenho de cada estudante, atribuindo notas, conceitos e/ou registros para
expressar o nível de aprendizagem e desenvolvimento individual. Com base nisso, classificam-se aqueles que
representam os “bons” e os “maus” alunos, os “promovidos” e os “reprovados”.

Dados divulgados pelo Censo Escolar de 2017 sobre o ensino fundamental brasileiro indicam diferenças
expressivas entre as taxas de aprovação por série. Constata-se também uma elevação considerável da distorção
idade-série a partir do 5º ano, o que se agrava com uma taxa de migração para a EJA de em média 3% nos anos
posteriores. Observa-se ainda que, apesar dos alunos das redes pública e privada apresentarem um risco similar
de insucesso no primeiro ano do ensino fundamental, nas etapas subsequentes o risco de insucesso dos alunos
matriculados na rede pública é consideravelmente superior.

Nas escolas públicas a taxa de insucesso (evasão, repetência e migração para a EJA) no Ensino
Fundamental beira a média de 19%, o que indica a reprodução de um fenômeno peculiar de exclusão, muitas
vezes “normalizado” e legitimado no cotidiano escolar. Ou seja: tais índices não mais escandalizam gestores,
professores e demais profissionais da educação.

Excluir pelo “lado de dentro” denota um dado paradoxal: a escola, cuja função social é promover a
aprendizagem e contribuir para a inclusão social, há muito tempo tem se constituído como lócus de exclusão.
Via de regra, os estudantes que mais precisam de escola – devido à desigualdade sociocultural – são os primeiros
a serem vítimas da discriminação escolar. Não raro, são as práticas avaliativas que embasam a produção de
alegações diversas – “dificuldades de aprendizagem”, “rendimento insatisfatório”, “família desestruturada”,
entre outras – que reforçam aspectos negativos que marcam a vida escolar de milhares de crianças e jovens que
anualmente reprovam ou se evadem da escola.
Paradoxalmente, quando mais precisariam contar com a escola, muitos desses
jovens veem-se desprovidos dos conhecimentos e habilidades fundamentais
para que possam esboçar um projeto de vida. Por sua vez, a escola, sem saber
ao certo como ajudá-los e orientada por uma avaliação essencialmente
normativa e arbitrária, os rotula como incapazes (MANSUTTI, 2011, p. 100).

40
É neste contexto de inclusão que se deve problematizar os modelos de avaliação praticados na escola,
mobilizando a reflexão sobre as concepções de mundo, de ensino e de aprendizagem que orientam a prática da
avaliação em cada escola e que podem transformá-la em instrumento de “exclusão” ou de “inclusão”.

Nesse sentido, a concepção de avaliação formativa ocupa um lugar relevante na educação brasileira,
tendo em vista os objetivos da formação integral e do desenvolvimento de percursos formativos mais autônomos
e conscientes de suas aprendizagens. De acordo com Bento (2017), a avaliação formativa é aquela constituída
por procedimentos pedagógicos que favoreçam as aprendizagens dos estudantes. Isso inclui análises
pedagógicas, construção de diagnósticos, definição de indicadores, escolha de instrumentos e de procedimentos
de intervenção na sala de aula.

Na perspectiva formativa de avaliação, o foco são os processos de aprendizagem dos sujeitos, e não os
sujeitos em si. No modelo meramente classificatório, avaliam-se pessoas para sumariamente distribuí-las em
uma lista que não agrega nenhuma informação relevante para o percurso de formação delas. Só serve para a
eleição dos “melhores” alunos da classe e para excluir os das últimas posições, alimentando um processo
escandaloso: “a exclusão para o lado de dentro” (BENTO, 2017).

No âmbito da escola, a educação tem como finalidade o aprendizado dos estudantes, e a avaliação é o
instrumento que permite acompanhar o desenvolvimento dessa aprendizagem. Ao fazer isso, a avaliação se
amplia para observar, também, as condições em que a aprendizagem acontece. Isso porque o desempenho do
aluno não é fruto somente de seus esforços individuais, mas também expressão do trabalho desenvolvido pelo
coletivo da escola. Assim, avaliar implica analisar o desempenho das práticas pedagógicas, os processos de
gestão da escola, as ações e políticas desenvolvidas pelo sistema de ensino. Portanto, quando os resultados da
avaliação são negativos, o eventual fracasso do aluno é responsabilidade majoritária de todos.

Por isso, segundo Mansutti (2011, p. 98), na concepção de avaliação formativa,


[...] as informações produzidas no interior de cada escola sobre o desempenho
dos alunos mobilizam professores, diretores, coordenadores e gestores do
sistema educacional. Eles são levados a buscar respostas para questões, tais
como: o que os alunos estão aprendendo? Em que medida os resultados obtidos
correspondem ao que a escola espera? Qual é o grau de equidade observado nos
resultados de aprendizagem? Quais são os efeitos da repetência escolar?

A avaliação, nesse sentido, é parte do processo educativo, cuja missão é obter informações que auxilie
e oriente professores e estudantes e suas respectivas demandas nos planos cognitivo, pessoal e social. Isso
implica atribuir à avaliação um caráter eminentemente formativo que defina o quê, como e para que avaliar.

Assim, a avaliação compõe o cerne da ação docente e da gestão escolar. Ela deve se constituir objeto
de atenção dos planejamentos dos professores, que precisam selecionar, segundo cada contexto e tema em
estudo, quais instrumentos funcionarão como “termômetros” para identificar o que os estudantes aprenderam e
o que ainda não conseguiram se apropriar. Não raro, para que venham a aprender, será necessário reorganizar o
trabalho pedagógico, re-planejando o conjunto de atividades programadas. Dito de outro modo: para além de

41
“verificar” o que se aprende, a avaliação fornece informações essenciais tanto ao professor, sobre os rumos de
sua atuação pedagógica, quanto aos estudantes, sobre como estão se desenvolvendo em seu percurso formativo.

A avaliação formativa se estabelece por meio de três operações: elaboração de critérios, definição de
instrumentos para diagnóstico e estabelecimento de estratégias de intervenção. Assumir uma avaliação baseada
em critérios significa ter claro o que se espera que os estudantes aprendam ao final de um período específico
de formação. Os critérios de avaliação estão intrinsicamente relacionados com os objetivos de aprendizagem.
Por exemplo, se no componente de Geografia tem-se como um dos objetivos “conhecer, descrever e comparar
diferentes tipos de moradia”, o critério de avaliação da aprendizagem, ao final, resume-se na seguinte indagação:
“meu aluno consegue identificar, descrever e comparar diferentes tipos de moradia?”.

Se os estudantes, na fase diagnóstica, conseguem extrair imagens de diferentes tipos de moradias por
meio de recortes em revistas e jornais, estabelecendo comparações com as casas de sua comunidade, significa
que parte do objetivo já foi atingido. Mas, em caso contrário, o docente precisará propor estratégias de
intervenção para ajustar o planejamento à natureza das dificuldades constatadas.

Deste modo, a intervenção requer sempre uma reorganização do trabalho pedagógico, para que os
estudantes consigam progredir em seu processo formativo. Frequentemente, isso exige um outro caminho
metodológico: por exemplo, no caso em tela, o docente poderá apresentar diferentes imagens, ajudando-os a
identificar características peculiares de cada moradia e tecendo comparações.

Neste documento, em cada Quadro de Referência dos Componentes Curriculares, foi estabelecido, à luz
dos objetivos de aprendizagem, um conjunto de critérios que poderão auxiliar em processos avaliativos mais
formativos. O desafio é eleger os instrumentos apropriados para o diagnóstico e definir as estratégias de
intervenção, caso forem necessárias, como é o caso da recuperação paralela, ainda no momento do
planejamento.

42
3. AS FONTES PEDAGÓGICAS DA REALIDADE

Considerando os marcos teóricos e educacionais dispostos anteriormente, compreendemos que é preciso


pensar a escola como parte dos processos formativos que constituem a vida social e as relações que os seres
humanos estabelecem com a natureza em uma perspectiva emancipatória. Trata-se de entender que a escola, no
desenvolvimento de sua função social, não pode estar apartada do movimento da vida em sua complexidade
material e imaterial e suas contradições. Isso não significa, em hipótese alguma, reduzir esta conexão a
conversas sobre aspectos ou problemas da realidade, mas garantir efetiva apropriação de conhecimentos
significativos à construção de novas relações sociais e de relações equilibradas entre o ser humano e a natureza.

Cabe destacar que a BNCC (2017, p. 16) sugere “contextualizar os conteúdos dos componentes
curriculares, identificando estratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-
los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas”. Assim,
também, a PCSC (2014, p. 26) reitera que “a formação integral demanda um currículo que conecte com a
realidade do sujeito, uma vez que as experiências com as quais estes sujeitos se envolvem diuturnamente são
experiências nas quais os conhecimentos estão integrados”.

A partir desta compreensão, no âmbito deste movimento regional de (re)organização das matrizes
curriculares dos municípios da AMOSC, optou-se na realização de um mapeamento coletivo das fontes
pedagógicas da realidade. Entendemos enquanto fontes pedagógicas da realidade todo e qualquer
componente/fenômeno da vida que se manifesta nas relações que os seres humanos estabelecem entre si e para
com a natureza, marcada por múltiplas dimensões (estética, ética, cultural-simbólica, política, econômica,
social, ambiental, entre outras), múltiplas escalas (local-global, espaço-temporal), de caráter material e imaterial
ao mesmo tempo. Entendemos que o mapeamento das fontes pedagógicas e suas múltiplas conexões com o
trabalho formativo da escola provoca pertença sobre o que a escola faz e para quem faz e, dentre isso,
significando o papel do conhecimento enquanto dispositivo emancipador5.

A partir desta compreensão, o mapeamento das fontes pedagógicas precisa se desencadear inicialmente
em três escalas: do município, da comunidade em que vive o estudante, da escola e seu entorno. Este movimento
objetiva estabelecer um diálogo com os espaços e os sujeitos de sua comunidade, assim como de produção de
um olhar atento sobre como os conhecimentos científico-didáticos trabalhados possuem inúmeras relações com
a realidade vivida.

As fontes pedagógicas podem ser:

5
O conceito de fontes pedagógicas da realidade se inspira no experimento curricular intitulado “Complexo de Estudos”
que vem ocorrendo nas Escolas Itinerantes das Áreas de Reforma Agrária no estado do Paraná.

43
1. Naturais/ambientais quanto se tratar das formas e dos processos que marcam a relação sociedade-natureza,
os impactos/desgastes ambientais, as experiências/práticas de sustentabilidade, entre outros;

2. Culturais, englobando saberes, memórias, símbolos, costumes e tradições, os tempos e os espaços da


diversidade dos povos, seus territórios e territorialidades, as mudanças culturais e as resistências, entre outros;

3. Políticas: como é feita a gestão/governança do território, como se estabelecem as relações de poder e das
organizações que atuam no tecido social regional/local, como se manifestam as organizações comunitárias e
entidades coletivas (movimentos sociais), as associações e formas de cooperação, a existências de conflitos
territoriais entre grupos em diferentes espaço-tempos, entre outras;

4. Econômicas/Sociais: as atividades econômicas desenvolvidas, a participação de cada atividade na geração


de emprego e renda, o trabalho, suas expressões e condições em diferentes escalas (família, da comunidade/do
bairro/ do município), a distribuição de renda e as condições sociais de vida dos cidadãos, as condições sociais
de vida e os enfrentamentos do dia a dia, entre outros.

Nas aulas de Língua Portuguesa para os 1º e 2º Anos, por exemplo, o Campo da Vida Cotidiana se
destaca e, uma das habilidades a serem desenvolvidas está em “ler e compreender, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites,
receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana”.
Como seria uma aula em que professor e alunos se reúnem para organizar coletivamente um calendário de
eventos considerando os principais eventos da escola, da comunidade e da cidade em que habita? Ou ainda,
como seria investigar, registrar e socializar na forma de um livro de receitas, os pratos típicos produzidos pelos
seus familiares? E mapear os inúmeros avisos dispostos na cidade e compreender melhor com a mediação
pedagógica do professor o que eles dizem?

Nesta região da AMOSC, podemos afirmar que a Bacia do Rio Uruguai se constitui em uma importante
fonte pedagógica da realidade, tanto pelo seu poder de transformação das paisagens quanto de influenciar nas
formas de ocupação e uso do solo pelos seres humanos, a exemplo do ordenamento espacial das cidades. Uma
aula de Ciências ou de Geografia, por exemplo, não pode desconsiderar que há uma riqueza natural
ecossistêmica que tem ligação direta com a dinâmica do rio, que os seres humanos se apropriaram e se apropriam
até hoje para suprir inúmeras necessidades. Em uma aula de História, torna-se possível resgatar como a dinâmica
dos rios se tornou parte constituinte da identidade das comunidades que aqui vivem, a exemplo da figura dos
Balseiros ou dos atingidos por barragem. Não há como contar a história desta região sem considerar que a figura
dos balseiros que, por aproximadamente 20 anos, tiveram um importante papel para a atividade econômica
ligada à exploração da madeira. Muitos balseiros e seus familiares ainda vivem em diversos municípios da
região, assim: por que não desenvolver uma atividade na sua escola em que algum balseiro ou familiares possam
estar presentes e contar um pouco mais deste momento histórico para nossas crianças?

44
Na BNCC (p. 338), no componente de Ciências, outro exemplo, no 5º Ano, uma das habilidades a ser
desenvolvida está em “aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o
ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura, no clima, na geração de energia elétrica, no
provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais)”. Como seria uma aula ou
um conjunto de aulas em que um dos pontos de investigação fosse sobre os efeitos (sejam eles positivos e/ou
negativos) das transformações provocadas pelos habitantes da região oeste de Santa Catarina sob os rios que
compõe a Bacia do Rio Uruguai? Ou ainda, em como o Rio Uruguai se tornou uma importante fonte produtora
de energia e, ao mesmo tempo, impactou cidades e pessoas, modificando suas dinâmicas de vida? Quais as
possibilidades de uma abordagem interdisciplinar? Imagine um trabalho de campo neste território em que os
estudantes possam conhecer, conviver, registrar, pesquisar sobre os temas e as questões levantadas no trabalho
de campo, sistematizar e socializar os aprendizados na escola e com sua comunidade.

Muitas outras perguntas podem se fazer presentes, a exemplo: Quanta matemática podemos encontrar
no artesanato indígena Kaigang e que pode servir para potencializar o aprendizado acerca de outros
conhecimentos matemáticos existentes? Como as casas legislativas e as prefeituras podem contribuir para que
as crianças entendam um pouco mais como funciona a gestão da cidade e o papel dos três poderes para a
democracia brasileira? Em que medida as praças, parques, logradouros, podem ser visitados para aprender um
pouco mais sobre a história e geografia da comunidade e/ou da cidade? Uma propriedade rural localizada no
entorno da escola poderia ser o ponto de partida de uma aula que envolve história, geografia e ciências? O
movimento de ensinar e aprender na escola não está (e não deve estar nunca) restrito às fontes pedagógicas da
realidade, mas não temos dúvidas de sua importância no processo de significação dos conhecimentos escolares.

Compreendemos que é na elaboração do plano de trabalho docente (que pode ser elaborado bimestral
ou semestralmente) e do plano de aula (que pode ser elaborado para uma ou para um conjunto de aulas),
considerando os conceitos, os objetivos de aprendizagem e os conhecimentos tidos como essenciais em cada
ano, que o/a professor/a poderá:

I) Estabelecer conexões com as fontes pedagógicas da realidade, procurando articular, socializar e


confrontar, no movimento de ensinar e aprender na escola, os conhecimentos cotidianos e típicos
do lugar e/ou da comunidade em que vive o aluno e os conhecimentos científicos historicamente
produzidos, acumulados e legitimados pela humanidade;
II) Conhecendo as fontes pedagógicas da realidade, utilizá-las como ponto de partida para o trabalho
com os conhecimentos científico-didáticos, procurando contextualizar mas, sobretudo, para
comparar lugares, paisagens, territórios, fenômenos em diferentes escalas em que a vida acontece;
III) Utilizar estas fontes, por meio de trabalhos de campo e/ou visitas de estudos, como laboratório vivo
de aprendizagem, contribuindo no processo de significação de determinados conhecimentos,
visando potencializar a compreensão de cidadania ativa, entre outros;

45
IV) Efetivar ações coletivas com os estudantes, que visem mobilizar conhecimentos e conceitos para
debater questões e buscar possíveis resoluções para os dilemas vividos no cotidiano;

É preciso salientar que este é um exercício dinâmico e cumulativo: se a escola conseguir estabelecer esta
relação viva com a comunidade e seu município e/ou região, ela própria (famílias, grupos, organizações...)
poderá tomar a iniciativa de fornecer novas fontes, instaurando um fluxo investigatório contínuo e educativo.

FONTES PEDAGÓGICAS DO MUNICÍPIO DE _____________________________________

Naturais/ambientais Culturais Políticas Econômicas/Sociais

46
4. QUADROS DE REFERÊNCIA DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO

Os quadros a seguir pretendem constituir referências para o trabalho de planejamento da escola e seus
respectivos professores, tanto para ações que podem ser desenvolvidas na forma de projetos interdisciplinares
– feiras, trabalhos de campo, atividades culturais e artísticas, entre outros – mas sobretudo para a elaboração
dos planos de aula a partir dos componentes curriculares das respectivas áreas do conhecimento.

É preciso salientar que o documento da BNCC dispõe de um conjunto de Competências Específicas, entre outras
especificidades conceituais e pedagógicas em cada área do conhecimento e seus respectivos componentes, que
aqui optamos por não reproduzir, mas entendemos ser importante considerá-las nos processos de formação
continuada e de planejamento da escola – no currículo em ação.

Os referidos quadros de referência que seguem compreendem:

a) UNIDADES TEMÁTICAS E SEUS CONCEITOS ESTRUTURANTES: As unidades temáticas são


compostas por um conjunto de conceitos estruturantes das áreas que queremos assegurar a partir do
desenvolvimento dos processos de ensinar e aprender na escola ao longo do percurso formativo (ou de uma
parte dele). Compreende-se que os conceitos possuem relação direta com as Habilidades/Objetivos de
Aprendizagem e com os Conhecimentos Essenciais. Os conceitos podem aparecer em mais de um ano/série,
porém suas intensidades são diferentes.

b) HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: foram inspirados nas Habilidades das Áreas do


Conhecimento por Ano/Série dispostas na BNCC, alguns foram/ou podem ser complementados, modificados
total ou parcialmente. Considerou-se os movimentos que as secretarias já realizaram no âmbito de suas redes,
respeitando a caminhada que cada uma fez, seus saberes e práticas.

c) CONHECIMENTOS ESSENCIAIS: muito embora tenham relação com os conteúdos escolares, não estão
restritos a eles. São conhecimentos científico-didáticos que precisarão ser mobilizados pelos professores para
atender as/os habilidades/objetivos de aprendizagem. Não se trata de uma lista de conteúdos que precisam
ser vencidos ao longo de um ano, precisamos cuidar com isso.

d) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: possuem relação direta com as/os habilidades/objetivos de


aprendizagem. Exemplo de raciocínio: No componente de Ensino Religioso, um dos objetivos de
aprendizagem é “Reconhecer os diferentes espaços de convivência”. Assim, no momento em que o professor
estiver planejando suas aulas/atividades, certamente terá que decidir qual instrumento irá utilizar para monitorar
a aprendizagem, ou seja, para verificar se o estudante “reconhece os diferentes espaços de vivência” (ou seja,
se aprendeu, aprendeu parcialmente ou não aprendeu). O processo de formação continuada precisará retomar
essa questão com mais profundidade.

47
É preciso destacar que algumas/alguns habilidades/objetivos de aprendizagem são mais complexas/os
que outros, logo, os critérios de avaliação precisam ser sempre re-elaborados para não os deixar muito
sobrecarregados. No componente de Geografia, no 3º Ano, uma das habilidades/objetivos de aprendizagem
é “Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência (de origem e/ou
oriundos da imigração), seja na cidade, seja no campo; procurando destacar suas contribuições econômicas e
culturais”. Neste caso, foram elaborados dois critérios de avaliação: 1 - Identificar e comparar aspectos culturais
dos grupos sociais de seus lugares de vivência; 2 - Reconhecer e respeitar as contribuições econômicas e
culturais de todos os grupos sociais de seus lugares de vivência.

Nossa compreensão até o presente momento é que estes quadros (assim como o estudo do documento
todo) se constituirão em uma importante referência para o trabalho de planejamento dos professores. Nossa
hipótese é que um percurso formativo bem planejado, pensado/refletido sistematicamente, com apoio político-
pedagógico de nossas formações e acompanhamentos por partes dos gestores nas redes municipais, terá impacto
(direta ou indiretamente) na aprendizagem dos estudantes. O planejamento no âmbito de cada escola se
constituirá no currículo em ação, que com base no trabalho que estamos realizando, contribuirá para atender as
competências e habilidades dispostas na BNCC, respeitando marcos legais e educacionais já trilhados
historicamente em Santa Catarina, a exemplo de sua Proposta Curricular e seu Currículo Base, assim como as
propostas/orientações curriculares já desenvolvidas no âmbito das redes municipais da Região da AMOSC.

48
4.1 ÁREAS DE LINGUAGENS
4.1.1 Língua Portuguesa

Grupo de Trabalho:
Gilvanio Pedroso
Mary Stela Surdi
Neiva Maciel
Leila Claudia Tosi

“Considero a produção de textos (orais e escritos) como ponto de partida (e ponto de chegada) de todo o
processo de ensino/aprendizagem da língua.”
(GERALDI, 1993, p. 135)

A escolha da epígrafe acima para abrir este texto tem como primeiro objetivo anunciar um dos
principais pressupostos que assumimos neste documento: o ensino-aprendizagem da língua portuguesa, como
língua materna, tem o TEXTO como objeto central, que se materializa através das ações de ouvir, falar, ler e
escrever. Alinhado a isso, também assumimos a perspectiva enunciativo-dialógica da linguagem anunciada na
Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017, p. 65), o que implica entendê-la como forma de interação,
ou seja, lugar no qual os sujeitos se constituem como tal.
O segundo objetivo desta escolha é o de esclarecer que ao defendermos a centralidade do texto no
ensino de língua portuguesa, também defendemos o rompimento com o modelo tradicional de ensino, focado
no estudo descontextualizado da gramática e de seus conceitos. Para isso, propomos um trabalho com a
linguagem que favoreça o USO/REFLEXÃO/USO (BRASIL, 1998), por meio das práticas de leitura/escuta,
oralidade, produção de textos e análise linguística/semiótica, incorporando ao cotidiano escolar as tecnologias
digitais de informação e comunicação (TDICs) e todas as suas possibilidades de comunicação.
Nada do que anunciamos e defendemos nos parágrafos acima é novo, porque são discussões e escolhas
que fazem parte do cenário educacional brasileiro desde meados dos anos de 1980, tanto em cursos de formação
inicial e continuada de professores de língua portuguesa como em documentos oficiais, como os Parâmetros
Curriculares Nacionais. No entanto, o desafio de transformarmos as aulas de língua portuguesa em espaços de
usos concretos e reais das mais diferentes manifestações linguísticas é sempre atual e urgente, porque o perfil
do egresso da educação básica ainda está aquém do se deseja, conforme demonstram indicadores nacionais e
internacionais.
Assim, não pretendemos trazer à tona concepções e pressupostos já amplamente discutidos há décadas,
mas iremos mobilizá-los à medida que formos avançando na exposição desta proposta de reorganização
curricular da área de língua portuguesa para os anos iniciais do ensino fundamental. Também consideramos
importante destacar que ao propormos o quadro adiante exposto, tomamos como ponto de partida o que a BNCC
normatiza em sua versão final.
Deste modo, trazemos uma proposição organizada a partir de “Conceitos”, sendo eles: (a) Práticas de
linguagem: leitura/escuta, oralidade, produção de textos e análise linguística/semiótica, logo abaixo

49
explicitadas, e (b) Competências sócio emocionais, com base em estudos da área da inteligência emocional; em
seguida, os “Objetivos” versam sobre as principais habilidades de USO/REFLEXÃO/USO, que se quer
desenvolver nas aulas de língua portuguesa através dos “Conhecimentos Essenciais”, conjuntos de saberes
relacionados à área de língua portuguesa, agrupados por meio de GÊNEROS TEXTUAIS e dos campos de
atuação; e, por fim, nos “Critérios de avaliação” sinalizamos aspectos que irão orientar a apreciação dos
resultados do processo de ensino-aprendizagem.
Acerca das práticas de linguagem, atribuímos a elas os sentidos explicitados a seguir, fundamentando-nos na
BNCC e é com base nessa compreensão que são propostos os “Conhecimentos Essenciais” para os anos iniciais
da área de língua portuguesa:

a) Oralidade: prática de linguagem que ocorre em situações orais, com ou sem contato face a face (2017, p.
76);
b) Leitura/escuta: prática de linguagem que decorre da interação ativa entre leitor/ouvinte/espectador com
textos orais, escritos ou multissemióticos e de sua interpretação (2017, p. 69);
c) Produção de textos: prática de linguagem relacionada à interação e à autoria de textos orais, escritos ou
multissemióticos, com diferentes finalidades e projetos enunciativos (2017, p. 74);
d) Análise linguística/semiótica: envolve procedimentos e estratégias (meta) cognitivas de análise e avaliação
consciente durante os processos de leitura e produção de textos (2017, p. 78).
São práticas que acontecem em sala aula de modo articulado, isto é, uma leva a outra, não necessariamente
sempre na mesma ordem, e promovem ações com a linguagem que permitem usá-la, o que ocorre quando
falamos ou escrevemos, por exemplo, e também ações sobre a linguagem, que ocorrem quando se reflete sobre
ela, quando buscamos entender aspectos relacionados à forma da língua, esclarecendo dúvidas para melhor
empregá-la. Garantindo ações que articulem as práticas de uso/reflexão/uso, o pressuposto anunciado na
epígrafe se estabelece e a aula de língua portuguesa se constitui em um lugar onde a língua acontece (GERALDI,
1993) e o texto torna-se o fio condutor de todo esse processo.
Portanto, se assumimos em nossa prática pedagógica que o texto é ponto de partida e o ponto de
chegada, assumimos também o compromisso de criarmos condições para as práticas de linguagem efetivamente
se materializem em sala de aula, uma vez que serão elas que garantem a apropriação e o domínio da língua, para
o seu uso nas mais diferentes instâncias sociais, tanto públicas quanto privadas (GERALDI, 1999). O que se
almeja é que todos consigam falar, ouvir, ler e escrever de maneira produtiva, e esta é uma das tarefas da escola,
em especial, das aulas de língua portuguesa.
Para que isso ocorra, algumas escolhas se tornam necessárias, entre elas destacamos as que seguem:
1. desapegar-se das listas de conteúdos pré-estabelecidos, uma vez que não é possível prever quais serão
as dificuldades e dúvidas em relação ao uso da língua, pois é da produção oral e escrita do aluno que o
professor irá identificar quais são as dificuldades que precisam, portanto, ser trabalhadas nas aulas de
português. Dito de outro modo: são as produções concretas e reais que indicarão parte dos conteúdos
gramaticais necessários em cada turma (ANTUNES, 2003); com isso se pode:

50
2. dar à gramática somente o espaço que ela precisa ter em aula, ou seja, quando ela está servindo para
elucidar dúvidas que os alunos têm sobre os usos da língua, desta maneira o ensino-aprendizagem torna-
se mais produtivo, já que não se perde tempo ensinando o que aluno já sabe ou o que ainda não lhe é
necessário (POSSENTI, 1996); assim será possível:
3. explorar o texto literário como lugar de experimentação estética e de fruição, não o usando como
pretexto para exploração gramatical, ao contrário disso, explorando-o para fomentar a formação de
leitores críticos e criativos, em especial nos anos iniciais, desde a alfabetização (BARTHES, 1988),
assim como:
4. promover o exercício da escrita real e autoral, não apenas simulações artificiais de redação, criando as
condições de produção adequadas para a manifestação de cada sujeito, considerando a escola como
apenas mais um lugar onde se escreve, ou seja, se escreve na escola e não para a escola, já na
alfabetização, mesmo que o aluno ainda não tenha o pleno domínio do registro da língua. São essas
experiências que promoverão o letramento, para além da alfabetização. (GERALDI, 1984). Por fim:
5. dar ao livro didático lugar de coadjuvante e não papel principal – que determina e sequencia
arbitrariamente conteúdos – passando a atuar como material complementar e de apoio os estudos em
sala de aula, tanto para o professor quanto para os estudantes (CORACINI, 1999).

Essas, e muitas outras, escolhas fazem parte das decisões político-pedagógicas que, na condição de
docentes, assumimos e elas ocorrem em todas as etapas da educação básica. Por isso, entendemos que o quadro
a seguir tem como principal função servir ao professor de referencial para as suas escolhas teórico-
metodológicas, auxiliando-o no processo de implementação da BNCC, exigência legal que deve ser cumprida
até 2020, conforme a Resolução CNE/CP Nº 2, de 22 de dezembro de 2017.

Referências:
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2003.

BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Brasiliense, 1988.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais - língua portuguesa.


Brasília (DF): MEC/SEF, 1998.

___. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.

CORACINI, Maria José. Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. Campinas (SP): [s.n], 1999.

GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula: leitura e produção. Cascavel: Assoeste, 1984.
___. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

___. Linguagem e Ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado de Letras, 1999.
POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 1996.

51
1º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA - ANOS INICIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONCEITOS CRITÉRIOS DE
CONHECIMENTOS HABILIDADES/OBJETIVOS
ESTRUTURANTES AVALIAÇÃO

O ensino da Língua A escrita enquanto processo Desenvolver aptidões cognitivas e Cada habilidade requer um tipo
Portuguesa requer a responsivo diante de tudo que se lê, se socioemocionais ao longo do percurso formativo de instrumento avaliativo
consonância das práticas de vê, se vive e se pensa sobre o mundo, do aluno requer um conjunto de condizente ao conhecimento
linguagem e das requer apropriações intencionais das habilidades/objetivos enquanto fio condutor do intrinsicamente ligado aos
competências tipologias (narrativa, descritiva, ensino da Língua Portuguesa. objetivos de aprendizagem.
socioemocionais no processo dissertativa e injuntiva) de cada gênero
de ensino aprendizagem. textual. - Ler e compreender, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor ou já com
PRÁTICAS DE GÊNEROS TEXTUAIS: certa autonomia, listas, agendas, calendários, - Lê e compreende em
LINGUAGEM: avisos, convites, receitas, instruções de colaboração com os colegas e
- Agendas, listas, bilhetes, recados, montagem (digitais ou impressos), dentre outros com a ajuda do professor, ou já
- Oralidade; avisos, convites, cardápios, receitas, gêneros do campo da vida cotidiana, com certa autonomia os
- Escuta; regras de jogos e brincadeiras, álbuns considerando a situação comunicativa e o diferentes gêneros textuais.
- Leitura; noticiosos, notas de divulgação tema/assunto do texto e relacionando sua forma
- Escrita; científica, notícias, reportagens, de organização à sua finalidade.
- Níveis de linguagem; comentários em sites para criança, - Ler e compreender, em colaboração com os
- Análise linguística; textos de campanhas de colegas e com a ajuda do professor, quadras,
- Interpretação; conscientização, Estatuto da Criança e quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre
- Argumentação. do Adolescente, regras e regulamentos, outros gêneros do campo da vida cotidiana,
gráficos, tabelas, infográficos, considerando a situação comunicativa e o
diagramas, entrevistas, verbetes de tema/assunto do texto e relacionando sua forma Obs.: Espera-se que ao final do 1º
enciclopédia, lendas, mitos, fábulas, de organização à sua finalidade. semestre o aluno tenha autonomia
contos, crônicas, canção, poemas, - Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes na leitura.
poemas visuais, cordéis, quadrinhos, linguagens, mídias e ferramentas digitais para
tirinhas, charge/ cartum, dentre outros, expandir as formas de produzir sentidos (no
cartas de reclamação. processo de compreensão e produção), aprender
e refletir sobre o mundo e realizar diferentes
projetos autorais.

52
CONCEITOS CRITÉRIOS DE
CONHECIMENTOS HABILIDADES/OBJETIVOS
ESTRUTURANTES AVALIAÇÃO
A leitura enquanto processo dialógico - Reconhecer que textos são lidos e escritos da - Reconhece e nomeia as letras do
COMPETÊNCIAS entre textos e contextos (verbais e não esquerda para a direita e de cima para baixo da alfabeto;
SOCIOEMOCIONAIS: verbais), explora elementos que página. - Diferencia letras de números e
compõem a obra analisada, com - Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais outros símbolos;
- Pensamento; crítico; ressalva no gênero textual proposto. gráficos. - Conhece a ordem alfabética e
- Criatividade; - Reconhecer o sistema de escrita alfabética seus usos em diferentes gêneros;
- Comunicação; LEITURA E ESCUTA DOS como representação dos sons da fala. - Reconhece diferentes tipos de
- Colaboração; GÊNEROS TEXTUAIS. - Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na letras em textos de diferentes
- Mindfulness (atenção (COMPREENSÃO E ordem das letras. gêneros e suportes textuais;
plena); INTERPRETAÇÃO): - Buscar, selecionar e ler, com a mediação do Compreende que palavras
- Curiosidade; professor (leitura compartilhada), textos que diferentes compartilham certas
- Coragem; Protocolos de leitura (compreensão: circulam em meios impressos ou digitais, de letras;
- Paciência; marcas, impressões, pistas registrados acordo com as necessidades e interesses. - Percebe que palavras diferentes
- Ética; tanto de forma oral, quanto escrita); - Ler palavras novas com precisão na variam, quanto ao número,
- Liderança; decodificação/Fluência de leitura; decodificação, no caso de palavras de uso repertório e ordem de letras;
- Conhecimento; produção de texto oral; imagens frequente, ler globalmente, por memorização. - Domina as correspondências
- Metacognição. analíticas em textos (análise de - Segmentar oralmente palavras em sílabas. entre letras ou grupos de letras e
imagens: gráficos, infográficos, fotos - Identificar fonemas e sua representação por seu valor sonoro, de modo a ler
em textos, slides, painéis); pesquisa; letras. palavras e textos;
planejamento de texto oral; exposição - Conhecer, diferenciar e relacionar letras em - Identifica que reproduz em
oral; formação do leitor literário; formato imprensa e cursiva, maiúsculas e colaboração com os colegas e
apreciação estética/Estilo; gêneros minúsculas. ajuda do professor, diferentes
textuais: características de diferentes - Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, gêneros textuais considerando a
gêneros textuais, função social, onde quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, situação comunicativa, finalidade
circulam, quem produziu e a quem se rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala e o assunto do texto;
destinam; linguagem do gênero: relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e - Busca, seleciona e lê textos que
registro e marcas de oralidade. seus efeitos de sentido. circulam em meios impressos e
- Ler e compreender, em colaboração com os digitais, de acordo com as
colegas e com a ajuda do professor, slogans, necessidades e interesses;
anúncios publicitários e textos de campanhas de - Lê e compreende, em
conscientização destinados ao público infantil, colaboração com os colegas e
dentre outros gêneros do campo publicitário, ajuda do professor, cartazes,
avisos, folhetos, regras e

53
considerando a situação comunicativa e o regulamentos que organizam a
tema/assunto do texto. vida na comunidade escolar,
- Ler e compreender, em colaboração com os considerando a situação
colegas e com a ajuda do professor, cartazes, comunicativa e o tema/assunto do
avisos, folhetos, regras e regulamentos que texto;
organizam a vida na comunidade escolar, dentre - Participa de interações orais em
outros gêneros do campo da atuação cidadã, sala de aula, questionando,
considerando a situação comunicativa e o sugerindo e argumentando; Faz
tema/assunto do texto. intervenções orais pertinente ao
assunto;
- Conta histórias com sequência
lógica; .
CONCEITOS CRITÉRIOS DE
CONHECIMENTOS HABILIDADES/OBJETIVOS
ESTRUTURANTES AVALIAÇÃO
- Ler e compreender, em colaboração com os - Conhece e usa palavras ou
colegas e com a ajuda do professor, enunciados de expressões que estabeleçam a
tarefas escolares, diagramas, curiosidades, progressão de ideias, marcação do
pequenos relatos de experimentos, entrevistas, espaço e tempo e relações de
verbetes de enciclopédia infantil, entre outros causalidades
gêneros do campo investigativo, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
- Apreciar poemas e outros textos versificados,
observando rimas, sonoridades, jogos de palavras,
reconhecendo seu pertencimento ao mundo
imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo
e fruição.
- Identificar elementos de uma narrativa lida ou
escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e
espaço.
- Reconhecer, em textos versificados, rimas,
sonoridades, jogos de palavras, palavras,
expressões, comparações, relacionando-as com
sensações e associações.

54
CONCEITOS CRITÉRIOS DE
CONHECIMENTOS ESSENCIAIS HABILIDADES/OBJETIVOS
ESTRUTURANTES AVALIAÇÃO
A produção textual acontece a partir da - Escrever, espontaneamente ou por ditado, - Lê, ajustando a pauta sonora ao
leitura, exploração, percepção e palavras e frases de forma alfabética – usando escrito;
necessidades de cada texto lido, entre letras/grafemas que representem fonemas. - Reconhece e produz textos de
outras estratégias que contribuem para - Observar escritas convencionais, comparando-as diferentes gêneros, atendendo a
a qualidade dessas mesmas produções às suas produções escritas, percebendo diferentes finalidades por meio da
textuais. semelhanças e diferenças. escrita;
- Planejar e produzir, em colaboração com os - Produz pequenos textos com
PRODUÇÃO DOS GÊNEROS colegas e com a ajuda do professor, listas, autonomia observando as
TEXTUAIS: agendas, calendários, avisos, convites, receitas, características de cada gênero;
instruções de montagem e legendas para álbuns, - Organiza e produz gêneros
Organização do texto: preparação, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), dentre textuais, considerando a
produção, escrita e reescrita; a história outros gêneros do campo da vida cotidiana, finalidade do texto.
da escrita e uso de símbolos como considerando a situação comunicativa e o
diferentes formas de registro; alfabeto tema/assunto/ finalidade do texto.
como conjunto de símbolos - Registrar, em colaboração com os colegas e com
convencionais da escrita: grafemas e a ajuda do professor, cantigas, quadras,
fonemas; configurações do alfabeto e quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre
ordem alfabética; som e grafia de outros gêneros do campo da vida cotidiana,
palavras; observação do número de considerando a situação comunicativa e o
letras das palavras; formação de tema/assunto/finalidade do texto.
palavras a partir de sílabas; - Planejar e produzir, em colaboração com os
semelhanças e diferenças entre sons de colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens
sílabas iniciais mediais e finais; escrita de histórias, poemas e outros textos versificados
de frases e pequenos textos; reprodução (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas
de textos em diferentes suportes; visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre
correspondência fonema-grafema; outros gêneros do campo artístico-literário,
construção do sistema alfabético/ considerando a situação comunicativa e a
convenções da escrita; construção do finalidade do texto.
sistema alfabético/ Estabelecimento de - Planejar e produzir, em colaboração com os
relações anafóricas (substituição de colegas e com a ajuda do professor, recados,
nomes por pronomes. Ex.: Joana não avisos, convites, receitas, instruções de
saiu ontem. Ela ficou em casa.) na montagem, dentre outros gêneros do campo da
referenciação e construção da coesão; vida cotidiana, que possam ser repassados

55
Escrita autônoma e compartilhada; oralmente por meio de ferramentas digitais, em
escrita colaborativa (textos produzidos áudio ou vídeo, considerando a situação
de modo colaborativo e não individual); comunicativa e o tema/assunto/finalidade do
reconhecimento e utilização dos texto.
gêneros textuais, percebendo as esferas
sociais a que pertencem.
CONCEITOS
CONHECIMENTOS ESSENCIAIS HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES
- Identificar e reproduzir, em listas, agendas,
calendários, regras, avisos, convites, receitas,
instruções de montagem e legendas para álbuns,
fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a
formatação e diagramação específica de cada um
desses gêneros.
- Escrever, em colaboração com os colegas e com
a ajuda do professor, slogans, anúncios
publicitários e textos de campanhas de
conscientização destinados ao público infantil,
dentre outros gêneros do campo publicitário,
considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
- Escrever, em colaboração com os colegas e com
a ajuda do professor, listas de regras e
regulamentos que organizam a vida na
comunidade escolar, dentre outros gêneros do
campo da atuação cidadã, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
- Planejar, em colaboração com os colegas e com
a ajuda do professor, slogans e peça de campanha
de conscientização destinada ao público infantil
que possam ser repassados oralmente por meio de
ferramentas digitais, em áudio ou vídeo,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.

56
- Identificar a forma de composição de slogans
publicitários.
- Identificar e reproduzir, em anúncios
publicitários e textos de campanhas de
conscientização destinados ao público infantil
(orais e escritos, digitais ou impressos), a
formatação e diagramação específica de cada um
desses gêneros, inclusive o uso de imagens.
- Planejar e produzir, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, diagramas,
entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros
do campo investigativo, digitais ou impressos,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
- Produzir, tendo o professor como escriba,
recontagens de histórias lidas pelo professor,
histórias imaginadas ou baseadas em livros de
imagens, observando a forma de composição de
textos narrativos (personagens, enredo, tempo e
espaço).
- Planejar e produzir, com certa autonomia,
pequenos registros de observação de resultados
de pesquisa, coerentes com um tema investigado.

CONCEITOS
CONHECIMENTOS ESSENCIAIS HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES
A análise linguística é prática - Copiar e textos breves, mantendo suas - Copia textos breves, observando
fundamental para o domínio da língua. características e voltando para o texto sempre que espaçamento entre as palavras,
Esse processo se dá pela reflexão que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, escrita das palavras e pontuação;
ocorre com base no texto, alicerçado espaçamento entre as palavras, escrita das - Organiza e produz textos breves,
na coesão e coerência, bem como, nas palavras e pontuação. observando espaçamento entre as
atividades linguísticas - Organizar e produzir textos breves, mantendo palavras, escrita das palavras e
contextualizadas considerando os suas características e voltando para o texto pontuação;
textos lidos para o uso da norma sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição - Compara palavras identificando
gramatical; NÃO como regra, mas pela semelhanças e diferenças entre

57
compreensão desta, em variados gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita sons de sílabas iniciais, mediais e
contextos. das palavras e pontuação. finais;
- Relacionar elementos sonoros (sílabas, - Agrupa e separa palavras pelo
ESTRUTURAÇÃO E RECURSOS fonemas, partes de palavras) com sua critério de aproximação ou
LINGUÍSTICOS DOS GÊNEROS representação escrita. oposição de significados
TEXTUAIS. USO-REFLEXÃO- - Comparar palavras, identificando semelhanças (antônimos e sinônimos);
USO: e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais - Revisa de forma coletiva e
e finais. autônoma textos durante o
Construção do sistema alfabético e da - Identificar outros sinais no texto além das letras, processo de escrita reelaborando e
ortografia; conhecimento do alfabeto como pontos finais, de interrogação e exclamação reescrevendo os mesmos.
do português do Brasil; conhecimento e seus efeitos na entonação.
das diversas grafias do alfabeto/ - Agrupar palavras pelo critério de aproximação
acentuação; segmentação de de significado (sinonímia) e separar palavras pelo
palavras/Classificação de palavras por critério de oposição de significado (antonímia).
número de sílabas; construção do
sistema alfabético; pontuação;
sinonímia e
antonímia/Morfologia/Pontuação;
morfologia; forma de composição dos
textos/Adequação do texto às normas
de escrita; formas de composição de
narrativas; formas de composição de
textos poéticos; formas de composição
de textos poéticos visuais;
Compreensão da língua como um
conjunto de possibilidades e
variedades, valorizando cada variante
linguística da Língua Portuguesa,
reflexão sobre a Língua Portuguesa e
suas diversas possibilidades de uso para
expansão da capacidade de elaboração
textual; identificação de espaçamento
entre as palavras na segmentação da
escrita; estrutura e características dos
textos.

58
2º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONCEITOS CONHECIMENTOS
OBJETIVOS/HABILIDADES CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
O ensino da Língua A escrita enquanto processo Desenvolver aptidões cognitivas e socioemocionais Cada habilidade requer um tipo de
Portuguesa requer a responsivo diante de tudo que se ao longo do percurso formativo do aluno requer um instrumento avaliativo condizente ao
consonância das práticas de lê, se vê, se vive e se pensa sobre conjunto de habilidades/objetivos enquanto fio conhecimento intrinsicamente ligado
linguagem e das o mundo, requer apropriações condutor do ensino da Língua Portuguesa. aos objetivos de aprendizagem.
competências intencionais das tipologias
socioemocionais no (narrativa, descritiva, dissertativa
processo de ensino e injuntiva) de cada gênero - Ler e compreender, com autonomia, textos literários,
aprendizagem. textual. de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela - Lê, compreende e interpreta os
leitura. diferentes gêneros textuais com
PRÁTICAS DE GÊNEROS TEXTUAIS: - Ler e compreender, em colaboração com os colegas autonomia, e/ou colaboração com os
LINGUAGEM: e com a ajuda do professor com autonomia, listas, colegas e ajuda do professor.
Agendas, listas, bilhetes, recados, agendas, calendários, avisos, convites, receitas,
Oralidade; avisos, convites, cartas, cardápios, instruções de montagem (digitais ou impressos),
Escuta; diários, receitas, regras de jogos e dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana,
Leitura; brincadeiras, álbuns noticiosos, considerando a situação comunicativa e o
Escrita; notícias, reportagens, cartas do tema/assunto do texto e relacionando sua forma de
Níveis de linguagem; leitor (revista infantil), organização à sua finalidade.
Análise linguística; comentários em sites para criança, - Ler e compreender, em colaboração com os colegas
Interpretação; textos de campanhas de e com a ajuda do professor, quadras, quadrinhas,
Argumentação. conscientização, Estatuto da parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do
Criança e do Adolescente, cartas campo da vida cotidiana, considerando a situação
de reclamação, regras e comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando
regulamentos, gráficos, tabelas, sua forma de organização à sua finalidade.
infográficos, diagramas, - Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes
entrevistas, notas de divulgação linguagens, mídias e ferramentas digitais para
científica, verbetes de expandir as formas de produzir sentidos (no processo
enciclopédia. lendas, mitos, de compreensão e produção), aprender e refletir sobre
fábulas, contos, crônicas, canção, o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
poemas, poemas visuais, cordéis,

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quadrinhos, tirinhas, charge/
cartum, dentre outros.

CONCEITOS CONHECIMENTOS
OBJETIVOS/HABILIDADES CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
COMPETÊNCIAS A leitura enquanto processo - Ler palavras novas com precisão na decodificação, - Lê, ajustando a pauta sonora ao
SOCIOEMOCIONAIS: dialógico entre textos e contextos no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, escrito;
(verbais e não verbais), explora por memorização. Formação de leitor. - Domina as correspondências entre
Pensamento; crítico; elementos que compõem a obra - Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor letras ou grupos de letras e seu valor
Criatividade; analisada, com ressalva no gênero (leitura compartilhada), textos que circulam em meios sonoro, de modo a ler palavras e textos;
Comunicação; textual proposto. impressos ou digitais, de acordo com as necessidades - Faz uso do dicionário compreendendo
Colaboração; e interesses. sua organização e função, bem como
Mindfulness (atenção LEITURA E ESCUTA DOS - Ler e compreender, em colaboração com os colegas procura a grafia correta das palavras;
plena); GÊNEROS TEXTUAIS. e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, - Busca, seleciona e lê textos que
Curiosidade; (COMPREENSÃO E manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital circulam em meios impressos e digitais,
Coragem; INTERPRETAÇÃO): noticioso e notícias curtas para público infantil, dentre de acordo com as necessidades e
Paciência; outros gêneros do campo jornalístico, considerando a interesses;
Ética; Protocolos de leitura situação comunicativa e o tema/assunto do texto. - Lê e compreende, em colaboração
Liderança; (compreensão: marcas, - Ler e compreender, em colaboração com os colegas com os colegas e ajuda do professor,
Conhecimento; impressões, pistas registrados e com a ajuda do professor, slogans, anúncios cartazes, avisos, folhetos, regras e
Metacognição. tanto de forma oral, quanto publicitários e textos de campanhas de regulamentos que organizam a vida na
escrita); decodificação/Fluência de conscientização destinados ao público infantil, dentre comunidade escolar, considerando a
leitura; produção de texto oral; outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto
imagens analíticas em textos situação comunicativa e o tema/assunto do texto. do texto;
(análise de imagens: gráficos, - Ler e compreender, em colaboração com os colegas - Participa de interações orais em sala
infográficos, fotos em textos, e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, de aula, questionando, sugerindo e
slides, painéis); pesquisa; regras e regulamentos que organizam a vida na argumentando;
planejamento de texto oral; comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo - Conhece e usa palavras ou expressões
exposição oral; formação do leitor da atuação cidadã, considerando a situação que estabeleçam a progressão de ideias
literário; apreciação comunicativa e o tema/assunto do texto. com sequência lógica;
estética/Estilo; gêneros textuais: - Explorar, com a mediação do professor, textos Faz marcação do espaço, tempo e
características de diferentes informativos de diferentes ambientes digitais de relações de causalidades.
gêneros textuais, função social, pesquisa, conhecendo suas possibilidades.
onde circulam, quem produziu e a - Reconhecer a função de textos utilizados para
quem se destinam; linguagem do apresentar informações coletadas em atividades de

60
gênero: registro e marcas de pesquisa (enquetes, pequenas entrevistas, registros de
oralidade; leitura de palavras em experimentações).
pequenos textos com diferentes
valores sonoros; uso do dicionário,
sua função e organização,
procurando no dicionário grafia
correta de palavras; Escuta de
diferentes textos comuns, em
situações públicas, analisando
criticamente;

CONCEITOS CONHECIMENTOS
OBJETIVOS/HABILIDADES CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
- Ler e compreender, em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor, enunciados de tarefas
escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos
de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia
infantil, entre outros gêneros do campo investigativo,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
- Ler e compreender com autonomia cantigas, letras
de canção, dentre outros gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e relacionando sua forma de
organização à sua finalidade.
- Ler e compreender, em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor, quadras, quadrinhas,
parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando
sua forma de organização à sua finalidade.

CONCEITOS CONHECIMENTOS
OBJETIVOS/HABILIDADES CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS

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A produção textual acontece a - Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de
partir da leitura, exploração, palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já
percepção e necessidades de cada dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em
texto lido, entre outras estratégias substantivos próprios, segmentação entre as palavras,
que contribuem para a qualidade ponto final, ponto de interrogação e ponto de
dessas mesmas produções exclamação.
textuais. - Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas:
bastão (caixa alta) e cursiva.
PRODUÇÃO DOS GÊNEROS - Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio
TEXTUAIS: impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo
da vida cotidiana, considerando a situação
Organização do texto: preparação, comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. Identifica e utiliza a letra maiúscula e
produção, escrita e reescrita; - Planejar e produzir pequenos relatos de observação minúscula, pontuação, paragrafação
alfabeto como conjunto de de processos, de fatos, de experiências pessoais, conforme a convenção nas produções
símbolos convencionais da escrita: mantendo as características do gênero, considerando a textuais;
grafemas e fonemas; situação comunicativa e o tema/assunto do texto. Identifica e reproduz em colaboração
configurações do alfabeto e ordem - Planejar e produzir, em colaboração com os colegas com os colegas e ajuda do professor,
alfabética (cursiva, imprensa, e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, diferentes gêneros textuais
maiúscula e minúscula); som e poemas e outros textos versificados (letras de canção, considerando a situação comunicativa,
grafia de palavras; observação do quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias finalidade e o assunto do texto.
número de letras das palavras; em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo Reconhece e produz textos de
formação de palavras a partir de artístico-literário, considerando a situação diferentes gêneros atendendo a
sílabas; semelhanças e diferenças comunicativa e a finalidade do texto. diferentes finalidades por meio da
entre sons de sílabas iniciais - Planejar e produzir, em colaboração com os colegas escrita.
mediais e finais; grafia correta de e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, Produz textos escritos e orais com
palavras conhecidas; estruturas receitas, instruções de montagem, dentre outros autonomia e sequência lógica;
silábicas já dominadas; letras gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser Revisa de forma coletiva e autônoma
maiúsculas em início de frases e repassados oralmente por meio de ferramentas textos durante o processo de escrita
em substantivos próprios; digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação reelaborando e reescrevendo os
segmentação entre as palavras e a comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. mesmos;
pontuação; escrita de frases e - Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à Utiliza palavras ou expressões que
pequenos textos; reprodução de melodia. estabeleçam a progressão de ideias com
textos em diferentes suportes; - Identificar e reproduzir, em relatos de experiências sequência lógica;, marcação do espaço.
correspondência fonema-grafema; pessoais, a sequência dos fatos, utilizando expressões tempo e relações de causalidades;
construção do sistema alfabético/ que marquem a passagem do tempo (“antes”,

62
convenções da escrita; construção “depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”,
do sistema alfabético/ “antigamente”,
Estabelecimento de relações
anafóricas (substituição de nomes
por pronomes. Ex.: Joana não saiu
ontem. Ela ficou em casa.) na
referenciação e construção da
coesão; Escrita autônoma e
compartilhada; escrita
colaborativa (textos produzidos de
modo colaborativo e não
individual); reconhecimento e
utilização dos gêneros textuais,
percebendo as esferas sociais a que
pertencem.
CONCEITOS CONHECIMENTOS
OBJETIVOS/HABILIDADES CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
“há muito tempo” etc.), e o nível de informatividade
necessário.
- Escrever, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, fotolegendas em notícias,
manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital
noticioso e notícias curtas para público infantil,
digitais ou impressos, dentre outros gêneros do campo
jornalístico, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
- Escrever, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e
textos de campanhas de conscientização destinados ao
público infantil, dentre outros gêneros do campo
publicitário, considerando a situação comunicativa e o
tema/ assunto/finalidade do texto.
- Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar
eventos da escola ou da comunidade, utilizando
linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais

63
(tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao
gênero, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
- Planejar e produzir, em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor, notícias curtas para
público infantil, para compor jornal falado que possa
ser repassado oralmente ou em meio digital, em áudio
ou vídeo, dentre outros gêneros do campo jornalístico,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
- Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e
textos de campanhas de conscientização destinados ao
público infantil (orais e escritos, digitais ou
impressos), a formatação e diagramação específica de
cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens.
- Planejar e produzir, com certa autonomia, pequenos
registros de observação de resultados de pesquisa,
coerentes com um tema investigado.

CONCEITOS CONHECIMENTOS
OBJETIVOS/HABILIDADES CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
- Planejar e produzir, em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor, relatos de experimentos,
registros de observação, entrevistas, dentre outros
gêneros do campo investigativo, que possam ser
repassados oralmente por meio de ferramentas
digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto.
- Reescrever textos narrativos literários lidos pelo
professor.

CONCEITOS CONHECIMENTOS
OBJETIVOS/HABILIDADES CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS

64
A análise linguística é pratica - Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir - Relaciona fala e escrita tendo em vista
fundamental para o domínio da sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas a apropriação do sistema de escrita, as
língua. Esse processo se dá pela palavras. variantes linguísticas em diferentes
reflexão que ocorre com base no - Ler e escrever palavras com correspondências gêneros textuais;
texto, alicerçado na coesão e regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) - Identifica e utiliza os diferentes tipos
coerência, bem como, nas e correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, de letras;
atividades linguísticas em posição átona em final de palavra). - Conhece a ordem alfabética e seus
contextualizadas considerando os - Ler e escrever corretamente palavras com sílabas usos em diferentes gêneros; Perceber
textos lidos para o uso da norma CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais que palavras diferentes variam, quanto
gramatical; não como regra, mas em todas as sílabas. ao número, repertório e ordem de letras;
pela compreensão desta, em - Ler e escrever corretamente palavras com marcas de - Reestrutura textos escritos e orais com
variados contextos. nasalidade (til, m, n). autonomia e sequência lógica.
- Perceber o princípio acrofônico (percepção da
mesma letra no início de palavras diferentes) que
ESTRUTURAÇÃO E opera nos nomes das letras do alfabeto.
RECURSOS LINGUÍSTICOS - Segmentar corretamente as palavras ao escrever
DOS GÊNEROS TEXTUAIS. frases e textos.
USO-REFLEXÃO-USO: - Usar adequadamente ponto final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação.
Construção do sistema alfabético e - Identificar sinônimos de palavras de texto lido e
da ortografia; conhecimento do formar antônimos de palavras encontradas em texto
alfabeto do português do Brasil; lido pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im.
conhecimento das diversas grafias - Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras
do alfabeto/ acentuação; com os sufixos -ão e -inho/-zinho.
segmentação de - Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos,
palavras/classificação de palavras cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos
por número de sílabas; construção (digitais ou impressos), a formatação e diagramação
do sistema alfabético; morfologia específica de cada um desses gêneros.
(classes gramaticais); sinonímia e - Observar, em poemas visuais, o formato do texto na
antonímia; pontuação; forma de página, as ilustrações e outros efeitos visuais.
composição dos textos/adequação - Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa
do texto às normas de escrita; ficcional e sua resolução, além de palavras, expressões
formas de composição de e frases que caracterizam personagens e ambientes.
narrativas; formas de composição
de textos poéticos; formas de

65
composição de textos poéticos
visuais; compreensão da língua
como um conjunto de
possibilidades e variedades,
valorizando cada variante
linguística da Língua Portuguesa,
reflexão sobre a Língua
Portuguesa e suas diversas
possibilidades de uso para
expansão da capacidade de
elaboração textual; identificação
de espaçamento entre as palavras
na segmentação da escrita;
estrutura e características dos
textos.

3º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONCEITOS
CONHECIMENTOS HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES
O ensino da Língua A escrita enquanto processo Desenvolver aptidões cognitivas e socioemocionais Cada habilidade requer um tipo de
Portuguesa requer a responsivo diante de tudo que se ao longo do percurso formativo do aluno requer um instrumento avaliativo condizente ao
consonância das práticas de lê, se vê, se vive e se pensa conjunto de habilidades/objetivos enquanto fio conhecimento intrinsicamente ligado
linguagem e das sobre o mundo, requer condutor do ensino da Língua Portuguesa. aos objetivos de aprendizagem.
competências apropriações intencionais das
socioemocionais no tipologias (narrativa, descritiva,
- Identificar, analisar e produz em notícias, manchetes, - Lê, compreende e interpreta os
processo de ensino dissertativa e injuntiva) de cada
lides e corpo de notícias simples para público infantil diferentes gêneros textuais com
aprendizagem. gênero textual. e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou autonomia, e/ou colaboração com os
impressos, a formatação e diagramação específica de colegas e ajuda do professor.
GÊNEROS TEXTUAIS: cada um desses gêneros, inclusive em suas versões
PRÁTICAS DE orais.
LINGUAGEM: Agendas, listas, bilhetes, - Buscar e selecionar, com o apoio do professor,
recados, avisos, convites, cartas, informações de interesse sobre fenômenos sociais e

66
Oralidade; cardápios, diários, receitas, naturais, em textos que circulam em meios impressos
Escuta; regras de jogos e brincadeiras, ou digitais.
Leitura; álbuns noticiosos, notícias, - Ler e compreender, de forma autônoma, textos
Escrita; reportagens, cartas do leitor literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive
Níveis de linguagem; (revista infantil), comentários em aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências
Análise linguística; sites para criança, textos de por gêneros, temas, autores.
Interpretação; campanhas de conscientização, - Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes
Argumentação. Estatuto da Criança e do linguagens, mídias e ferramentas digitais para
Adolescente, abaixo-assinados, expandir as formas de produzir sentidos (no processo
cartas de reclamação, regras e de compreensão e produção), aprender e refletir sobre
regulamentos, gráficos, tabelas, o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
infográficos, diagramas,
entrevistas, notas de divulgação
científica, verbetes de
enciclopédia, lendas, mitos,
fábulas, contos, crônicas, canção,
poemas, poemas visuais, cordéis,
quadrinhos, tirinhas, charge/
cartum, dentre outros.

CONCEITOS
CONHECIMENTOS HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES
A leitura enquanto processo
- Ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos - Lê, ajustando a pauta sonora ao
COMPETÊNCIAS dialógico entre textos e
instrucionais (receitas, instruções de montagem etc.), escrito; - Domina as correspondências
SOCIOEMOCIONAIS: contextos (verbais e não
com a estrutura própria desses textos (verbos entre letras ou grupos de letras e seu
verbais), explora elementos que
imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e valor sonoro, de modo a ler e escrever
Pensamento; crítico; compõem a obra analisada, com
mesclando palavras, imagens e recursos palavras e textos;
Criatividade; ressalva no gênero textual
gráficovisuais, considerando a situação comunicativa - Recorre aos dicionários físicos e
Comunicação; proposto. e o tema/assunto do texto. virtuais; especialmente no caso de
Colaboração; - Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais palavras com relações irregulares,
Mindfulness (atenção LEITURA E ESCUTA DOS e diários, com expressão de sentimentos e opiniões, fonema - grafema; Identifica a função
plena); GÊNEROS TEXTUAIS. dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de na leitura e faz uso dos sinais de
Curiosidade; (COMPREENSÃO E acordo com as convenções do gênero carta e pontuação nas produções orais e
Coragem; INTERPRETAÇÃO): considerando a situação comunicativa e o escritas;
Paciência; tema/assunto do texto.

67
Ética; Fluência de leitura; formação de - Ler e compreender, com autonomia, cartas dirigidas - Produz textos orais de diferentes
Liderança; leitor; compreensão; estratégia a veículos da mídia impressa ou digital (cartas de leitor gêneros, com diferentes propósitos,
Conhecimento; de leitura; forma de composição e de reclamação a jornais, revistas) e notícias, dentre sobretudo os mais formais comuns em
Metacognição. de gêneros orais; variação outros gêneros do campo jornalístico, de acordo com instâncias públicas (debate, entrevista,
linguística (variações regionais); as convenções do gênero carta e considerando a exposição, notícia, propaganda, relato
compreensão em leitura; situação comunicativa e o tema/assunto do texto. de experiências orais e escritas dentre
planejamento e produção de - Buscar em dicionários físicos e virtuais os outros);
texto oral; imagens analíticas em significados das palavras. - Participa de interações orais em sala
textos (análise de imagens: - Identificar e discutir o propósito do uso de recursos de aula, questionando, sugerindo,
gráficos, infográficos, fotos em de persuasão (cores, imagens, escolha de palavras, argumentando e respeitando os turnos
textos, slides, painéis); pesquisa; jogo de palavras, tamanho de letras) em textos da fala;
escuta de textos orais; publicitários e de propaganda, como elementos de - Valoriza os textos de tradição oral,
compreensão de textos orais; convencimento. reconhecendo-os como manifestações
exposição oral; formação do - Ler/ouvir e compreender, com autonomia, relatos de orais;
leitor literário/ Leitura observações e de pesquisas em fontes de informações, - Conhece e usa palavras ou expressões
multissemiótica (multimodais considerando a situação comunicativa e o que estabeleçam a progressão de ideias
impressos e digitais); apreciação tema/assunto do texto. com sequência lógica, marcação do
estética/estilo; textos dramáticos; - Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos espaço, tempo e relações de
declamação; performances orais. realizadas por colegas, formulando perguntas causalidades.
pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos - Lê gêneros textuais com entonação,
sempre que necessário. postura e interpretação adequada.
- Recuperar as ideias principais em situações formais
de escuta de exposições, apresentações e palestras.

CONCEITOS
CONHECIMENTOS HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES
- Apreciar poemas e outros textos versificados,
observando rimas, aliterações e diferentes modos de
divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de
sentido.
- Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas
ficcionais que apresentem cenários e personagens,
observando os elementos da estrutura narrativa:
enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a
construção do discurso indireto e discurso direto.

68
- Ler e compreender, com certa autonomia, textos em
versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras,
imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos
visuais e sonoros.
- Declamar poemas, com entonação, postura e
interpretação adequadas
CONCEITOS
CONHECIMENTOS HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES
A produção textual acontece a - Planejar e produzir cartas pessoais e diários, com - Produz textos escritos de diferentes
partir da leitura, exploração, expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros, com diferentes propósitos,
percepção e necessidades de gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as sobretudo os mais formais comuns em
cada texto lido, entre outras convenções dos gêneros carta e diário e considerando instâncias públicas (debate, entrevista,
estratégias que contribuem para a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. exposição, notícia, propaganda, relato
a qualidade dessas mesmas - Planejar e produzir textos injuntivos instrucionais, de experiências orais e escritas dentre
produções textuais. com a estrutura própria desses textos (verbos outros);
imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e - Utiliza na produção textual: pronomes
PRODUÇÃO DOS GÊNEROS mesclando palavras, imagens e recursos gráfico- possessivos e demonstrativos, como
TEXTUAIS: visuais, considerando a situação comunicativa e o recurso coesivo;
tema/ assunto do texto. - Registra palavras nos textos com
Convenções da escrita; - Identificar em textos e usar na produção textual expressividade, significado e sentido;
estabelecimento de relações pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, - Pontua os textos favorecendo a
anafóricas (substituição de como recurso coesivo anafórico. compreensão do leitor;
nomes por pronomes. Ex.: Joana - Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária - Utiliza palavras ou expressões que
não saiu ontem. Ela ficou em infantil e, a partir dele, planejar e produzir receitas em estabeleçam a progressão de ideias com
casa.) na referenciação e áudio ou vídeo. sequência lógica, marcação do espaço.
construção da coesão; - Produzir cartas dirigidas a veículos da mídia tempo e relações de causalidades;
planejamento de impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação - Revisa de forma coletiva e autônoma
texto/progressão temática e a jornais ou revistas), dentre outros gêneros do campo textos durante o processo de escrita
paragrafação; escrita político-cidadão, com opiniões e críticas, de acordo reelaborando e reescrevendo os
colaborativa (textos produzidos com as convenções do gênero carta e considerando a mesmos.
de modo colaborativo e não situação comunicativa e o tema/assunto do texto. - Utiliza os recursos multimodais nas
individual); escrita autônoma e - Produzir anúncios publicitários, textos de campanhas produções textuais.
compartilhada; reconhecimento de conscientização destinados ao público infantil,
e utilização dos gêneros textuais, observando os recursos de persuasão utilizados nos
textos publicitários e de propaganda (cores, imagens,

69
percebendo as esferas sociais a slogan, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho
que pertencem. e tipo de letras, diagramação).
- Planejar e produzir, em colaboração com os colegas,
telejornal para público infantil com algumas notícias e
textos de campanhas que possam ser repassados
oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo,
considerando a situação comunicativa, a organização
específica da fala nesses gêneros e o tema/assunto/
finalidade dos textos.

CONCEITOS
CONHECIMENTOS HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES
- Planejar e produzir textos para apresentar resultados
de observações e de pesquisas em fontes de
informações, incluindo, quando pertinente, imagens,
diagramas e gráficos ou tabelas simples, considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
- Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de
aula, com apoio de recursos multissemióticos
(imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por
roteiro escrito, planejando o tempo de fala e
adequando a linguagem à situação comunicativa.
- Identificar e reproduzir, em textos injuntivos
instrucionais (receitas, instruções de montagem,
digitais ou impressos), a formatação própria desses
textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser
seguidos) e a diagramação específica dos textos desses
gêneros (lista de ingredientes ou materiais e instruções
de execução – "modo de fazer").
- Identificar e reproduzir, em relatórios de observação
e pesquisa, a formatação e diagramação específica
desses gêneros (passos ou listas de itens, tabelas,
ilustrações, gráficos, resumo dos resultados), inclusive
em suas versões orais.

70
- Identificar e reproduzir, em gêneros epistolares e
diários, a formatação própria desses textos (relatos de
acontecimentos, expressão de vivências, emoções,
opiniões ou críticas) e a diagramação específica dos
textos desses gêneros (data, saudação, corpo do texto,
despedida, assinatura).
- Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia,
utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos
e imagens apropriadas para sustentar o sentido do
texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de
personagens.
CONCEITOS
CONHECIMENTOS HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES
A análise linguística é pratica - Ler e escrever palavras com correspondências - Identifica na produção textual:
fundamental para o domínio da regulares contextuais entre grafemas e fonemas – c/qu; pronomes possessivos e
língua. Esse processo se dá pela g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona demonstrativos, como recurso coesivo;
reflexão que ocorre com base no em final de palavra – e com marcas de nasalidade (til, - Relaciona palavras nos textos com
texto, alicerçado na coesão e m, n). expressividade, significado e sentido;
coerência, bem como, nas - Ler e escrever corretamente palavras com sílabas - Compreende o uso dos sinônimos e
atividades linguísticas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando que antônimos no texto;
contextualizadas considerando existem vogais em todas as sílabas. - Analisa e faz adequações quanto a
os textos lidos para o uso da - Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos formalidade e contextualização em que
norma gramatical; não como lh, nh, ch. está inserido;
regra, mas pela compreensão - Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em - Faz uso da pontuação nos textos
desta, em variados contextos. monossílabos tônicos terminados em a, e, o e em favorecendo a compreensão do leitor.
palavras oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou - Reestrutura e reescreve textos escritos
ESTRUTURAÇÃO E não de s. e orais com autonomia e sequência
RECURSOS LINGUÍSTICOS - Identificar o número de sílabas de palavras, lógica.
DOS GÊNEROS TEXTUAIS. classificando-as em monossílabas, dissílabas,
USO-REFLEXÃO-USO: trissílabas e polissílabas.
- Identificar a sílaba tônica em palavras, classificando-
Retomada do sistema alfabético e as em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
da ortografia; conhecimento do - Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto
alfabeto do português do final, ponto de interrogação, ponto de exclamação e,
Brasil/ordem em diálogos (discurso direto), dois-pontos e travessão.

71
alfabética/polissemia; - Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e
conhecimento das diversas verbos e suas funções na oração: agente, ação, objeto
grafias do alfabeto/ acentuação; da ação.
segmentação de - Identificar, em textos, adjetivos e sua função de
palavras/classificação de atribuição de propriedades aos substantivos.
palavras por número de sílabas; - Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na
pontuação; formação de palavras derivadas de substantivos, de
morfologia/morfossintaxe; adjetivos e de verbos, utilizando-os para compreender
forma de composição do texto; palavras e para formar novas palavras.
adequação do texto às normas de - Analisar o uso de adjetivos em cartas dirigidas a
escrita; coesão e articuladores; veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor
formas de composição de ou de reclamação a jornais ou revistas), digitais ou
narrativas; discurso direto e impressas.
indireto; forma de composição de - Perceber diálogos em textos narrativos, observando
textos poéticos; forma de o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o
composição de textos poéticos caso, o uso de variedades linguísticas no discurso
visuais; forma de composição de direto.
textos dramáticos. - Identificar funções do texto dramático (escrito para
ser encenado) e sua organização por meio de diálogos
entre personagens e marcadores das falas das
personagens e de cena.
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário,
personagem central, conflito gerador, resolução e o
ponto de vista com base no qual histórias são narradas,
diferenciando narrativas em primeira e terceira
pessoas. Discurso direto e indireto.

72
4º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
O ensino da Língua A escrita enquanto processo Desenvolver aptidões cognitivas e socioemocionais Cada habilidade requer um tipo de
Portuguesa requer a responsivo diante de tudo que se ao longo do percurso formativo do aluno requer um instrumento avaliativo condizente ao
consonância das práticas de lê, se vê, se vive e se pensa conjunto de habilidades/objetivos enquanto fio conhecimento intrinsicamente ligado
linguagem e das sobre o mundo, requer condutor do ensino da Língua Portuguesa. aos objetivos de aprendizagem.
competências apropriações intencionais das
socioemocionais no tipologias (narrativa, descritiva, - Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em
processo de ensino dissertativa e injuntiva) de cada diferentes situações e contextos comunicativos, e suas - Lê, compreende e interpreta os
aprendizagem. gênero textual. características linguístico-expressivas e diferentes gêneros textuais com
composicionais (conversação espontânea, autonomia.
PRÁTICAS DE conversação telefônica, entrevistas pessoais,
LINGUAGEM: GÊNEROS TEXTUAIS: entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de
rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e
Oralidade; Agendas, listas, bilhetes, TV, aula, debate etc.). Variação linguística
Escuta; recados, avisos, convites, cartas, - Identificar e compreender, de forma autônoma,
Leitura; cardápios, diários, receitas, textos literários de diferentes gêneros e extensões,
Escrita; regras de jogos e brincadeiras, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo
Níveis de linguagem; álbuns noticiosos, notícias, preferências por gêneros, temas, autores.
Análise linguística; reportagens, cartas do leitor - Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes
Interpretação; (revista infantil), comentários em linguagens, mídias e ferramentas digitais para
Argumentação. sites para criança, textos de expandir as formas de produzir sentidos (no processo
campanhas de conscientização, de compreensão e produção), aprender e refletir sobre
Estatuto da Criança e do o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
Adolescente, abaixo-assinados,
cartas de reclamação, regras e
regulamentos, gráficos, tabelas,
infográficos, diagramas,
entrevistas, notas de divulgação
científica, verbetes de
enciclopédia, lendas, mitos,
fábulas, contos, crônicas, canção,
poemas, poemas visuais, cordéis,

73
quadrinhos, tirinhas, charge/
cartum.
CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
A leitura enquanto processo - Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos - Lê e compreende textos orais e/ou
COMPETÊNCIAS dialógico entre textos e realizadas por colegas, formulando perguntas escritos de acordo com as convenções e
SOCIOEMOCIONAIS: contextos (verbais e não pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos estrutura do gênero, considerando a
verbais), explora elementos que sempre que necessário. situação comunicativa, o tema/assunto
Pensamento; crítico; compõem a obra analisada, com - Recuperar as ideias principais em situações formais do texto e a tipologia em questão.
Criatividade; ressalva no gênero textual de escuta de exposições, apresentações e palestras. - Experimenta diferentes modos de
Comunicação; proposto. - Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de leitura dos gêneros textuais.
Colaboração; aula, com apoio de recursos multissemióticos - Aprecia e representa os gêneros
Mindfulness (atenção LEITURA E ESCUTA DOS (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por textuais.
plena); GÊNEROS TEXTUAIS. roteiro escrito, planejando o tempo de fala e - Reconhece o efeito de sentido nos
Curiosidade; (COMPREENSÃO E adequando a linguagem à situação comunicativa. diferentes gêneros textuais, a coerência
Coragem; INTERPRETAÇÃO): - Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, e coesão, observando o contexto.
Paciência; em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos - Usa diferentes recursos tecnológicos
Ética; As relações entre texto e leitor, e com nível de textualidade adequado. para explorar os gêneros textuais.
Liderança; leitura e cidadania, a pluralidade - Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de - Conhece e usa palavras/expressões
Conhecimento; de sentidos, organização das leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios que estabeleçam a progressão de ideias
Metacognição. ideias com relação aos elementos digitais para leitura individual, justificando a escolha com sequência lógica; marcação de
relevantes, compreensão dos e compartilhando com os colegas sua opinião, após a tempo e espaço.
pontos de vista sobre os leitura. - Representa cenas de textos relatando,
acontecimentos narrados, a - Identificar a ideia central do texto, demonstrando narrando e descrevendo (Romance de
compreensão e referenciação do compreensão global. aventura, sinopse, peça teatral, história
espaço e do tempo enquanto - Inferir informações implícitas nos textos lidos. em quadrinhos, contos, narração de
elementos organizadores, análise - Inferir o sentido de palavras ou expressões jogos, crônicas).
dos recursos linguísticos desconhecidas em textos, com base no contexto da - Infere informações implícitas.
utilizados no texto para alcançar frase ou do texto. - Localiza informações explícitas.
os objetivos, identificação da - Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas - Compreende com autonomia textos
ideia central do texto, localização e carnês, dentre outros gêneros do campo da vida mesclados com palavras, imagens e
de informação explícita e cotidiana, de acordo com as convenções do gênero recursos gráfico-visuais.
implícita, reconhecimento de (itens elencados, medidas de consumo, código de - Identifica os elementos constitutivos
diferentes gêneros textuais, barras) e considerando a situação comunicativa e a de textos narrativos.
identificação de elementos finalidade do texto.

74
constitutivos de textos - Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais - Lê e compara textos identificando
narrativos, identificação de de reclamação, dentre outros gêneros do campo da intertextualidades.
teses/opiniões/posicionamentos vida cotidiana, de acordo com as convenções do - Identifica com autonomia o
explícitos e argumentos em gênero carta e considerando a situação comunicativa e tema/assunto do texto considerando a
textos. o tema/assunto/finalidade do texto. situação comunicativa.
- Identificar em notícias, fatos, participantes, local e
momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.
- Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos
(informativos, jornalísticos, publicitários etc.).
CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
- Ler e compreender textos expositivos de divulgação - Identifica nos gêneros textuais o local
científica para crianças, considerando a situação e momento/tempo da ocorrência do
comunicativa e o tema/ assunto do texto. fato.
- Reconhecer a função de gráficos, diagramas e tabelas - Compara informações e conclui qual é
em textos, como forma de apresentação de dados e mais confiável.
informações. - Lê, assiste e compreende com
- Identificar, em textos dramáticos, marcadores das autonomia, notícias, reportagens,
falas das personagens e de cena. vídeos de acordo com as convenções
- Ouvir gravações, canções, textos falados em dos gêneros considerando a situação
diferentes variedades linguísticas, identificando comunicativa e o tema/assunto do texto.
características regionais, urbanas e rurais da fala e - Lê e compreende com fluência textos
respeitando as diversas variedades linguísticas como curtos com nível de textualidade
características do uso da língua por diferentes grupos adequado.
regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando
preconceitos linguísticos.

CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
A produção textual acontece a - Identificar em textos e usar na produção textual a - Planeja e produz textos organizando
partir da leitura, exploração, concordância entre substantivo ou pronome pessoal e resultados de pesquisas em fontes
percepção e necessidades de verbo (concordância verbal). seguras e diversas.
cada texto lido, entre outras - Faz paragrafação adequada para a
estratégias que contribuem para progressão temática.

75
a qualidade dessas mesmas - Identificar em textos e usar na produção textual a - Faz segmentação do texto em
produções textuais. concordância entre artigo, substantivo e adjetivo parágrafos.
(concordância no grupo nominal). - Emprega adequadamente os modos e
PRODUÇÃO DOS GÊNEROS - Planejar e produzir, com autonomia, cartas pessoais tempos verbais.
TEXTUAIS: de reclamação, dentre outros gêneros do campo da - Emprega os mecanismos de conexão,
vida cotidiana, de acordo com as convenções do associação e reiteração.
Convenções da escrita; gênero carta e com a estrutura própria desses textos - Articula com ajuda dos colegas e
estabelecimento de relações (problema, opinião, argumentos), considerando a colaboração do professor as partes do
anafóricas (substituição de situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto, na utilização de recursos
nomes por pronomes. Ex.: Joana texto. coesivos.
não saiu ontem. Ela ficou em - Assistir, em vídeo digital, a programa infantil com - Demonstra bom domínio do código
casa.) na referenciação e instruções de montagem, de jogos e brincadeiras e, a linguístico, respeitando os aspectos
construção da coesão; partir dele, planejar e produzir tutoriais em áudio ou ortográficos.
planejamento de vídeo. - Conhece e usa palavras ou expressões
texto/progressão temática e - Identificar e reproduzir, em textos injuntivos que estabeleçam a progressão de ideias
paragrafação; escrita instrucionais (instruções de jogos digitais ou com sequência lógica; marcação do
colaborativa (textos produzidos impressos), a formatação própria desses textos (verbos espaço: tempo e relações de
de modo colaborativo e não imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e causalidades.
individual); escrita autônoma e formato específico dos textos orais ou escritos desses - Revisa de forma coletiva e autônoma
compartilhada; reconhecimento gêneros (lista/ apresentação de materiais e os gêneros textuais durante o processo
e utilização dos gêneros textuais, instruções/passos de jogo). de escrita reelaborando e reescrevendo
percebendo as esferas sociais a - Produzir notícias sobre fatos ocorridos no universo os mesmos.
que pertencem. escolar, digitais ou impressas, para o jornal da escola, - Opina e defende pontos de vista
noticiando os fatos e seus atores e comentando oralmente e utiliza registro formal com
decorrências, de acordo com as convenções do gênero estrutura adequada; considerando a
notícia e considerando a situação comunicativa e o situação comunicativa e o tema/assunto
tema/assunto do texto. do texto.
- Produzir jornais radiofônicos ou televisivos e
entrevistas veiculadas em rádio, TV e na internet,
orientando-se por roteiro ou texto e demonstrando
conhecimento dos gêneros jornal falado/televisivo e
entrevista.
- Planejar e produzir textos sobre temas de interesse,
com base em resultados de observações e pesquisas
em fontes de informações impressas ou eletrônicas,

76
incluindo, quando pertinente, imagens e gráficos ou
tabelas simples, considerando a situação comunicativa
e o tema/assunto do texto.
CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
- Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes
de enciclopédia infantil, digitais ou impressos,
considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
- Identificar e reproduzir, em verbetes de enciclopédia
infantil, digitais ou impressos, a formatação e
diagramação específica desse gênero (título do
verbete, definição, detalhamento, curiosidades),
considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
- Identificar e reproduzir, em seu formato, tabelas,
diagramas e gráficos em relatórios de observação e
pesquisa, como forma de apresentação de dados e
informações.
- Recuperar relações entre partes de um texto,
identificando substituições lexicais (de substantivos
por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes
anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos)
que contribuem para a continuidade do texto.
- Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos
linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras
básicas de concordância nominal e verbal, pontuação
(ponto final, ponto de exclamação, ponto de
interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação
do discurso direto, quando for o caso.
- Utilizar, ao produzir um texto, recursos de
referenciação (por substituição lexical ou por
pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos),
vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão
pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de

77
relações de sentido (tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação), com nível suficiente de
informatividade.
- Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia,
utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos
e imagens apropriadas para sustentar o sentido do
texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de
personagens.
- Planejar e produzir, (re)contagens de histórias,
poemas e outros textos versificados (letras de canção,
quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias
em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo
artístico-literário, considerando a situação
comunicativa e a finalidade do texto.
CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
A análise linguística é prática
- Grafar palavras utilizando regras de correspondência - Revisa, reestrutura, reconstrói e
fundamental para o domínio da
fonema- -grafema regulares diretas e contextuais. reescreve de forma individual, coletiva
língua. Esse processo se dá pela
- Ler e escrever, corretamente, palavras com sílabas e autônoma os gêneros textuais.
reflexão que ocorre com base no
VV e CVV em casos nos quais a combinação VV - Compreende e respeita as variedades
texto, alicerçado na coesão e
(ditongo) é reduzida na língua oral (ai, ei, ou). linguísticas rejeitando o preconceito
coerência, bem como, nas
- Localizar palavras no dicionário para esclarecer linguístico.
atividades linguísticas
significados, reconhecendo o significado mais - Demonstra conhecimento do código
contextualizadas considerando
plausível para o contexto que deu origem à consulta. linguístico, em relação à pontuação, à
os textos lidos para o uso da
- Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em acentuação e à concordância nominal e
norma gramatical; não como
paroxítonas terminadas em -i(s), -l, -r, -ão(s). verbal.
regra, mas pela compreensão
- Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, - Faz revisão crítica do texto produzido.
desta, em variados contextos.
na escrita ponto final, de interrogação, de exclamação, - Identifica e compara uma mesma
dois-pontos e travessão em diálogos (discurso direto), palavra com diferentes significados no
ESTRUTURAÇÃO E vírgula em enumerações e em separação de vocativo e contexto dialógico.
RECURSOS LINGUÍSTICOS de aposto. - Identifica e diferencia os tempos
DOS GÊNEROS TEXTUAIS. - Reconhecer e grafar, corretamente, palavras verbais no contexto de produção.
USO-REFLEXÃO-USO: derivadas com os sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar - Compreende e faz uso dos
(regulares morfológicas). mecanismos de coesão por substituição
gramatical, lexical e sinônimo.

78
Retomada do sistema alfabético e - Analisar o padrão entonacional e a expressão facial e - Flexiona adequadamente, na escrita e
da ortografia; conhecimento do corporal de âncoras de jornais radiofônicos ou na oralidade, os verbos em
alfabeto do português do televisivos e de entrevistadores/entrevistados. concordância com os
Brasil/ordem - Observar, em poemas concretos, o formato, a pronomes/sujeitos da oração.
alfabética/polissemia; distribuição e a diagramação das letras do texto na - Identifica e estabelece relações entre
conhecimento das diversas página. partes dos textos.
grafias do alfabeto/ acentuação; - Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo- - Utiliza adequadamente os
segmentação de o em parágrafos segundo as normas gráficas e de conhecimentos linguísticos gramaticais
palavras/classificação de acordo com as características do gênero textual. na produção textual.
palavras por número de sílabas; - Recuperar relações entre partes de um texto, - Compreende e estabelece relações e
pontuação; identificando substituições lexicais (de substantivos faz progressão de ideias.
morfologia/morfossintaxe; por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes - Compreende e organiza o texto em
forma de composição do texto; anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) unidades de sentido, dividindo em
adequação do texto às normas de que contribuem para a continuidade do texto. parágrafos.
escrita; coesão e articuladores; - Diferenciar discurso indireto e discurso direto,
formas de composição de determinando o efeito de sentido de verbos de
narrativas; discurso direto e enunciação e explicando o uso de variedades
indireto; forma de composição de linguísticas no discurso direto, quando for o caso.
textos poéticos; forma de - Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido
composição de textos poéticos decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de
visuais; forma de composição de metáforas.
textos dramáticos.

CONCEITOS CONHECIMENTOS HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

- Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos


Identifica e utiliza os pronomes na
linguísticos e gramaticais: regras sintáticas de
produção textual enquanto recurso
concordância nominal e verbal, convenções de escrita
coesivo.
de citações, pontuação (ponto final, dois-pontos,
Identifica os recursos multissemióticos
vírgulas em enumerações) e regras ortográficas.
nos textos.
(EF05LP27) Utilizar, ao produzir o texto, recursos de
Compreende e diferencia a significação
coesão pronominal (pronomes anafóricos) e
na construção dos enunciados.
articuladores de relações de sentido (tempo, causa,
Faz na produção textual a concordância
oposição, conclusão, comparação), com nível
nominal e verbal adequadamente.
adequado de informatividade.

79
Compreende o processo de formação
das palavras no texto.
Identifica e utiliza corretamente na
produção textual os sinais de
pontuação.
Analisa em poemas concretos, o
formato, a distribuição e a diagramação
das letras do texto.

5º ANO – LÍNGUA PORTUGUESA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
O ensino da Língua A escrita enquanto processo Desenvolver aptidões cognitivas e socioemocionais Cada habilidade requer um tipo de
Portuguesa requer a responsivo diante de tudo que se lê, ao longo do percurso formativo do aluno requer um instrumento avaliativo condizente ao
consonância das práticas se vê, se vive e se pensa sobre o conjunto de habilidades/objetivos enquanto fio conhecimento intrinsicamente ligado
de linguagem e das mundo, requer apropriações condutor do ensino da Língua Portuguesa. aos objetivos de aprendizagem.
competências intencionais das tipologias
socioemocionais no (narrativa, descritiva, dissertativa e - Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em
processo de ensino injuntiva) de cada gênero textual. diferentes situações e contextos comunicativos, e suas
aprendizagem. características linguístico-expressivas e - Lê, compreende e interpreta os
composicionais (conversação espontânea, diferentes gêneros textuais com
PRÁTICAS DE GÊNEROS TEXTUAIS: conversação telefônica, entrevistas pessoais, autonomia.
LINGUAGEM: entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de
Cartas pessoais, carta de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e
Oralidade; reclamação, carta do leitor, diários, TV, aula, debate etc.).
Escuta; artigo de opinião, piadas, cartuns, - Identificar e compreender, de forma autônoma,
Leitura; receitas, tutoriais, vídeo digital, textos literários de diferentes gêneros e extensões,
Escrita; vlogs argumentativos ou inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo
Níveis de linguagem; opinativos, propaganda, notícia, preferências por gêneros, temas, autores.
Análise linguística; jornais, revistas, entrevistas, HQs, - Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes
Interpretação; tirinhas, games, relatos, verbetes de linguagens, mídias e ferramentas digitais para

80
Argumentação. dicionários, gráficos, tabelas, expandir as formas de produzir sentidos (no processo
diagramas, enciclopédias, poemas, de compreensão e produção), aprender e refletir sobre
COMPETÊNCIAS cordel e repentes, contos, crônicas, o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
SOCIOEMOCIONAIS: fábulas, regras de jogos, dentre
outros citados na BNCC.
Pensamento; crítico;
Criatividade;
Comunicação;
Colaboração;
Mindfulness (atenção
plena);
Curiosidade;
Coragem;
Paciência;
Ética;
Liderança;
Conhecimento;
Metacognição.
CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
A leitura enquanto processo - Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos - Lê, compreende textos orais e/ou
dialógico entre textos e contextos realizadas por colegas, formulando perguntas escritos de acordo com as convenções e
(verbais e não verbais), explora pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos estrutura do gênero, considerando a
elementos que compõem a obra sempre que necessário. situação comunicativa, o tema/assunto
analisada, com ressalva no gênero - Recuperar as ideias principais em situações formais do texto e a tipologia em questão.
textual proposto. de escuta de exposições, apresentações e palestras. - Experimenta diferentes modos de
- Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de leitura dos gêneros textuais.
LEITURA E ESCUTA DOS aula, com apoio de recursos multissemióticos - Lê, compreende e produz com
GÊNEROS TEXTUAIS. (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por autonomia textos de diferentes gêneros
(COMPREENSÃO E roteiro escrito, planejando o tempo de fala e da vida cotidiana e do campo
INTERPRETAÇÃO): adequando a linguagem à situação comunicativa. jornalístico de acordo com as
- Ouvir gravações, canções, textos falados em convenções e estrutura própria dentro
As relações entre texto e leitor, e diferentes variedades linguísticas, identificando desses gêneros.
leitura e cidadania, a pluralidade de características regionais, urbanas e rurais da fala e - Aprecia e representa os diferentes
sentidos, organização das ideias respeitando as diversas variedades linguísticas como gêneros textuais.

81
com relação aos elementos características do uso da língua por diferentes grupos - Reconhece o efeito de sentido nos
relevantes, compreensão dos pontos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando diferentes gêneros textuais, a coerência
de vista sobre os acontecimentos preconceitos linguísticos. e coesão, observando o contexto.
narrados, identificação da ideia - Perceber diálogos em textos narrativos, observando - Usa diferentes recursos tecnológicos
central do texto; localização de o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o para explorar os gêneros textuais.
informação explícita e implícita; caso, o uso de variedades linguísticas no discurso - Conhece e usa palavras/expressões
reconhecimento de diferentes direto. que estabeleçam a progressão de ideias
gêneros textuais; identificação de - Identificar funções do texto dramático (escrito para com sequência lógica; marcação de
elementos constitutivos de textos ser encenado) e sua organização por meio de diálogos tempo e espaço.
narrativos; reconhecimento de entre personagens e marcadores das falas das - Representa cenas de textos relatando,
diferentes modos de organização personagens e de cena. narrando e descrevendo (Romance de
composicional de textos em versos; - Apreciar poemas e outros textos versificados, aventura, sinopse, peça teatral, história
identificação das marcas de observando rimas, aliterações e diferentes modos de em quadrinhos, contos, narração de
organização de textos dramáticos; divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de jogos, crônicas).
identificação do uso de recursos sentido. - Distingui fatos de opiniões/sugestões
persuasivos em textos verbais e não - Ler e compreender, com autonomia, textos em em textos (informativos, jornalísticos,
verbais; identificação de elementos versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, publicitários etc.).
constitutivos de textos pertencentes imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos - Lê e compreende com fluência textos
ao domínio jornalístico/midiático; visuais e sonoros. curtos com nível de textualidade
identificação de - Declamar poemas, com entonação, postura e adequado.
teses/opiniões/posicionamentos interpretação adequadas. Infere informações implícitas.
explícitos e argumentos em textos. - Observar, em ciberpoemas e minicontos infantis em Localiza informações explícitas.
mídia digital, os recursos multissemióticos presentes
nesses textos digitais.

CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS

- Construir o sentido de histórias em quadrinhos e - Compreende com autonomia textos


tirinhas, relacionando imagens e palavras e mesclados com palavras, imagens e
interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de recursos gráfico-visuais.
letras, onomatopeias). Identifica os elementos constitutivos de
- Identificar, em narrativas, cenário, personagem textos narrativos.
central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista - Lê e compara textos identificando
intertextualidades.

82
com base no qual histórias são narradas, diferenciando - Identifica com autonomia o
narrativas em primeira e terceira pessoa. tema/assunto do texto considerando a
- Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias, situação comunicativa.
reportagens, vídeos em vlogs argumentativos, dentre - Identifica nos gêneros textuais o local
outros gêneros do campo político-cidadão, de acordo e momento/tempo da ocorrência do
com as convenções dos gêneros e considerando a fato.
situação comunicativa e o tema/assunto do texto. - Compara informações e conclui qual é
- Diferenciar na leitura de textos, vírgula, ponto e mais confiável.
vírgula, dois-pontos e reconhecer na leitura de textos, - Lê, assiste e compreende com
o efeito de sentido que decorre do uso de reticências, autonomia, notícias, reportagens,
aspas, parênteses. vídeos de acordo com as convenções
- Inferir informações implícitas nos textos lidos. dos gêneros considerando a situação
- Inferir o sentido de palavras ou expressões comunicativa e o tema/assunto do
desconhecidas em textos, com base no contexto da texto.
frase ou do texto.
- Ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos
instrucionais (receitas, instruções de montagem etc.),
com a estrutura própria desses textos (verbos
imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e
mesclando palavras, imagens e recursos
gráficovisuais, considerando a situação comunicativa
e o tema/assunto do texto.
- Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas
e carnês, dentre outros gêneros do campo da vida
cotidiana, de acordo com as convenções do gênero
(itens elencados, medidas de consumo, código de
barras) e considerando a situação comunicativa e a
finalidade do texto.
- Ler e compreender, com autonomia, cartas dirigidas
a veículos da mídia impressa ou digital (cartas de leitor
e de reclamação a jornais, revistas) e notícias, dentre
outros gêneros do campo jornalístico, de acordo com
as convenções do gênero carta e considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

83
CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS

- Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e


momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.
- Identificar a ideia central do texto, demonstrando
compreensão global.
- Comparar informações sobre um mesmo fato
veiculadas em diferentes mídias e concluir sobre qual
é mais confiável e por quê.
- Ler e compreender, com autonomia, narrativas
ficcionais que apresentem cenários e personagens,
observando os elementos da estrutura narrativa:
enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a
construção do discurso indireto e discurso direto.
- Identificar e discutir o propósito do uso de recursos
de persuasão (cores, imagens, escolha de palavras,
jogo de palavras, tamanho de letras) em textos
publicitários e de propaganda, como elementos de
convencimento.

CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS
A produção textual acontece a - Opinar e defender ponto de vista sobre tema - Planeja e produz textos organizando
partir da leitura, exploração, polêmico relacionado a situações vivenciadas na resultados de pesquisas em fontes
percepção e necessidades de cada escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal seguras e diversas.
texto lido, entre outras estratégias e estrutura adequada à argumentação, considerando a - Faz paragrafação adequada para a
que contribuem para a qualidade situação comunicativa e o tema/assunto do texto. progressão temática.
dessas mesmas produções textuais. - Planejar e produzir com autonomia textos - Emprega adequadamente os modos e
instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros tempos verbais.
PRODUÇÃO DOS GÊNEROS do campo da vida cotidiana, de acordo com as - Emprega os mecanismos de conexão,
TEXTUAIS: convenções do gênero e considerando a situação associação e reiteração.
comunicativa e a finalidade do texto.

84
Planejamento do texto, função - Planejar com a ajuda do professor o texto que será - Articula adequadamente as partes do
social e/ ou propósito produzido, considerando a situação comunicativa, os texto, sem apresentar problemas na
comunicativo, tipo textual em interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a utilização de recursos coesivos.
predominância, veiculação situação finalidade ou o propósito (escrever para quê); a - Demonstra conhecimento do código
comunicativa pública, relação entre circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual linguístico, em relação à pontuação, à
participantes da situação é o portador do texto); a linguagem, organização e acentuação, aspectos ortográficos e à
comunicativa, natureza da forma do texto e seu tema, pesquisando em meios concordância nominal e verbal.
informação ou conteúdo, pesquisa, impressos ou digitais, sempre que for preciso, - Conhece e usa palavras ou
registro linguístico em uso na informações necessárias à produção do texto, expressões que estabeleçam a
situação interlocutiva, coesão, organizando em tópicos os dados e as fontes progressão de ideias com sequência
coerência textual, relações pesquisadas. lógica; marcação do espaço: tempo e
semânticas: campos associativos, - Planejar e produzir texto sobre tema de interesse, relações de causalidades.
paragrafação. Estilística: figuras de organizando resultados de pesquisa em fontes de - Revisa de forma coletiva e autônoma
linguagem, critérios de correção. informação impressas ou digitais, incluindo imagens textos durante o processo de escrita
Tradução de ideias em palavras: e gráficos ou tabelas, considerando a situação reelaborando e reescrevendo os
esboço, rascunho, revisão, comunicativa e o tema/assunto do texto. mesmos.
editoração, convenções da escrita; - Utilizar software, inclusive programas de edição de - Produz textos orais e/ou escritos de
estabelecimento de relações texto, para editar e publicar os textos produzidos, acordo com as convenções e estrutura
anafóricas (substituição de nomes explorando os recursos multissemióticos disponíveis. do gênero, considerando a situação
por pronomes. Ex.: Joana não saiu - Criar narrativas ficcionais, com autonomia, comunicativa, o tema/assunto do texto
ontem. Ela ficou em casa.) na utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e a tipologia em questão.
referenciação e construção da e imagens apropriadas para sustentar o sentido do - Produz roteiro para edição de uma
coesão; planejamento de texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de reportagem digital sobre temas de
texto/progressão temática e personagens. interesse da turma, a partir de buscas
paragrafação; escrita colaborativa de informações, imagens, áudios e
(textos produzidos de modo vídeos na internet, de acordo com as
colaborativo e não individual); convenções do gênero e considerando
escrita autônoma e compartilhada; a situação comunicativa e o
reconhecimento e utilização dos tema/assunto do texto.
gêneros textuais, percebendo as
esferas sociais a que pertencem.
CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS

85
- Produzir roteiro para edição de uma reportagem Opina e defende pontos de vista
digital sobre temas de interesse da turma, a partir de oralmente e utiliza registro formal com
buscas de informações, imagens, áudios e vídeos na estrutura adequada; considerando a
internet, de acordo com as convenções do gênero e situação comunicativa e o tema/assunto
considerando a situação comunicativa e o do texto.
tema/assunto do texto.
(EF05LP26) Utilizar ao produzir o texto,
conhecimentos linguísticos e gramaticais: regras
sintáticas de concordância nominal e verbal,
convenções de escrita de citações, pontuação (ponto
final, dois-pontos, vírgulas em enumerações) e regras
ortográficas.
(EF05LP27) Utilizar ao produzir o texto, recursos de
coesão pronominal (pronomes anafóricos) e
articuladores de relações de sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão, comparação), com nível
adequado de informatividade.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em
colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte
adequado, manual ou digital.
CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS

A análise linguística é prática - Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do - Faz revisão consciente/análise crítica
fundamental para o domínio da professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo do texto produzido.
língua. Esse processo se dá pela e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, - Analisa ao produzir o texto,
reflexão que ocorre com base no reformulações, correções de ortografia e pontuação. conhecimentos linguísticos e
texto, alicerçado na coesão e - Utilizar ao produzir o texto, conhecimentos gramaticais: regras sintáticas de
coerência, bem como, nas linguísticos e gramaticais: regras sintáticas de concordância nominal e verbal,
atividades linguísticas concordância nominal e verbal, convenções de escrita convenções de escrita de citações,
contextualizadas considerando os de citações, pontuação (ponto final, dois-pontos, pontuação (ponto final, dois-pontos,
textos lidos para o uso da norma vírgulas em enumerações) e regras ortográficas. vírgulas em enumerações) e regras
gramatical; não como regra, mas - Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão ortográficas.
pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de

86
pela compreensão desta, em relações de sentido (tempo, causa, oposição, - Revisa, reestrutura, reconstrói e
variados contextos. conclusão, comparação), com nível adequado de reescreve de forma individual, coletiva
informatividade. e autônoma os gêneros textuais.
ESTRUTURAÇÃO E - Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma - Compreende e analisa as variedades
RECURSOS LINGUÍSTICOS mesma palavra com diferentes significados, de acordo linguísticas rejeitando o preconceito
DOS GÊNEROS TEXTUAIS. com o contexto de uso), comparando o significado de linguístico.
USO-REFLEXÃO-USO: determinados termos utilizados nas áreas científicas - Identifica e compara uma mesma
com esses mesmos termos utilizados na linguagem palavra com diferentes significados no
Relações semânticas: ambiguidade, usual. contexto dialógico.
polissemia e paráfrase, referências e - Identificar a expressão de presente, passado e futuro - Identifica e diferencia os tempos
relações temporais (tempo em tempos verbais do modo indicativo. verbais no contexto de produção.
cronológico e tempo psicológico), - Recuperar as ideias principais em situações formais - Compreende e faz uso dos
intertextualidade, coesão textual de escuta de exposições, apresentações e palestras. mecanismos de coesão por substituição
por reiteração: procedimentos da - Recuperar relações entre partes de um texto, gramatical, lexical e sinônimo.
repetição, procedimentos de identificando substituições lexicais (de substantivos - Flexiona adequadamente, na escrita e
substituição gramatical, lexical e por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes na oralidade, os verbos em
por sinônimo e paráfrase, anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) concordância com os
mecanismos sintáticos: que contribuem para a continuidade do texto. pronomes/sujeitos da oração.
concordância nominal e verbal, - Flexionar, adequadamente, na escrita e na oralidade, - Identifica e estabelece relações entre
coerência (nexo ou harmonia entre os verbos em concordância com pronomes partes dos textos.
dois fatos ou duas ideias), coesão pessoais/sujeitos da oração. - Utiliza adequadamente os
textual conexão (relação de adição, - Identificar, em textos, o uso de conjunções e a conhecimentos linguísticos gramaticais
oposição, temporalidade, relação que estabelecem entre partes do texto: adição, na produção textual.
causalidade, condicionalidade e oposição, tempo, causa, condição, finalidade. - Compreende e estabelece relações.
finalidade), estabelecimento de - Compreende e faz progressão.
relações anafóricas na
referenciação e construção da
coesão, termos essenciais da
oração, estrutura e formação das
palavras, pontuação, planejamento
de texto/progressão temática:

CONCEITOS CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ESTRUTURANTES ESSENCIAIS

87
Tema-rema (apresentação de - Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos - Compreende e organiza o texto em
informações novas), paragrafação, linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras unidades de sentido, dividindo em
contexto de produção de um artigo básicas de concordância nominal e verbal, pontuação parágrafos.
de opinião, organização textual: (ponto final, ponto de exclamação, ponto de - Identifica e utiliza os pronomes na
construção de argumentos e interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação produção textual enquanto recurso
estruturas, e linguagem do gênero, do discurso direto, quando for o caso. coesivo.
morfologia: unidades significativas - Utilizar, ao produzir um texto, recursos de - Identifica os recursos
e unidades distintas, vocábulos referenciação (por substituição lexical ou por multissemióticos nos textos.
variáveis e invariáveis, significação pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), - Compreende e diferencia a
gramatical e lexical; sintaxe vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão significação na construção dos
(análise das relações); semântica pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de enunciados.
(significação na construção dos relações de sentido (tempo, causa, oposição, - Faz na produção textual a
enunciados), estilística sintática conclusão, comparação), com nível suficiente de concordância nominal e verbal
(figuras de linguagem). informatividade. adequadamente.
- Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo- - Compreende o processo de formação
o em parágrafos segundo as normas gráficas e de das palavras no texto.
acordo com as características do gênero textual.
- Identificar em textos e usar na produção textual
pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos,
como recurso coesivo anafórico.
- Observar, em ciberpoemas e minicontos infantis em
mídia digital, os recursos multissemióticos presentes
nesses textos digitais.
- Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e
verbos e suas funções na oração: agente, ação, objeto
da ação.
- Identificar em textos e usar na produção textual a
concordância entre substantivo ou pronome pessoal e
verbo (concordância verbal).
- Diferenciar palavras primitivas, derivadas e
compostas, e derivadas por adição de prefixo e de
sufixo.
- Grafar palavras utilizando regras de correspondência
fonema-grafema regulares, contextuais e morfológicas

88
e palavras de uso frequente com correspondências
irregulares.
- Identificar a função na leitura e usar, adequadamente,
na escrita ponto final, de interrogação, de exclamação,
dois-pontos e travessão em diálogos (discurso direto),
vírgula em enumerações e em separação de vocativo e
de aposto.

89
4.1.2 Língua Inglesa
Grupo de Trabalho:

Joice Stein Pappis


Daiane Zamoner
Francine Golo
Willian Glovatzki

A Base Nacional Comum Curricular homologada em dezembro de 2017, em consonância com a LDB
de 1996, determinam a Língua Inglesa como idioma oficial a ser ensinado pelos estudantes brasileiros a partir
do sexto ano do ensino fundamental II, a opção por esse e não outro idioma, deve-se a disseminação da língua
inglesa no mundo acadêmico, científico, midiático e econômico como um todo. No entanto, muitas instituições
de ensino municipais e particulares ofertam a disciplina de língua inglesa no currículo desde a educação infantil,
uma vez que reconhecem a importância do ensino de uma outra língua como relevante para as crianças.
O ensino de um segundo idioma para crianças já é defendido por muitos autores e estudiosos da área de
ensino-aprendizagem de línguas. Krashen (1983) propõe a distinção entre aprendizado e aquisição, em que
sustenta a importância de que o aprendizado ocorra a partir da assimilação natural e intuitiva. Portanto, é
possível afirmar que o ensino de uma língua estrangeira é mais eficaz na infância, já que nessa faixa etária, a
assimilação da língua inglesa ocorrerá de modo espontâneo.
Segundo Crystal (2003), a língua inglesa é falada por um quarto da população mundial, ou seja, há mais
pessoas utilizando a língua no mundo que o número de falantes nativos desse idioma. Desse modo, a partir do
documento da BNCC (2017), a língua passa a ser tratada como língua franca, segundo Firth (apud
SEIDLHOFER, 2005, p. 339) o inglês passa a ser uma língua de contato entre falantes não nativos e que,
consequentemente, não dividem a mesma cultura e língua materna, mas escolhem o inglês para se comunicarem.
Assim, pode-se afirmar, que ao longo dos anos, o ensino da Língua Inglesa vem mudando
continuamente. A priori a língua inglesa recebeu divergentes terminologias, sendo que a maioria delas
propiciaram inúmeras discussões, entre elas: língua estrangeira, língua global, língua adicional, língua
internacional entre outras. Segundo o documento da BNCC (2017, p. 239) “[...], a língua inglesa não é mais
aquela do ‘estrangeiro’, oriundo de países hegemônicos, cujos falantes servem de modelo a ser seguido,
tampouco trata-se de uma variante da língua inglesa.”, assim, quebra-se o paradigma de que o inglês a ser
ensinado nas escolas precisa ser fiel ao do inglês de um nativo. Valorizando-se o inglês como forma de
comunicação e interação social.
No documento da BNCC (2017), a seção sobre Língua Inglesa passa a orientar os estudos em eixos
organizadores e não mais somente nas principais habilidades de compreensão e produção oral e escrita,
propriamente. Assim, os cinco eixos organizadores passam a ser sistematizados como: oralidade (escuta e fala),
leitura, escrita, conhecimentos linguísticos e dimensão intercultural.
Desse modo, a habilidade de compreensão oral e escrita passa a assumir o eixo oralidade, que contempla
ambas as habilidades de falar e ouvir. A leitura passa a ser fundamental para a inserção dos alunos no intuito de

90
ampliar as possibilidades de uso da língua e de acesso à informação sistematizada. O eixo da escrita contempla
uma prática social, em que, a partir de gêneros discursivos diversos, os sujeitos interagem na busca pela troca
de significados. O eixo de conhecimentos linguísticos proporcionará ao aluno a análise e reflexão sobre a língua
e seus usos, dará aos mesmos a oportunidade de adequar a língua de acordo com o falante alvo da comunicação.
E, por fim, a dimensão intercultural propicia aos sujeitos o acesso a diferentes culturas do mundo,
compreendendo assim a pluralidade cultural.
Faz-se necessário mencionar, que todos os eixos são imprescindíveis para a construção do repertório
linguístico do aluno como um todo. Segundo a BNCC (2017), os eixos acima explicitados devem ser trabalhados
em concomitância, procurando não valorizar um em detrimento de outro.
Contudo, para que se alcancem os objetivos essenciais de aprendizagem da língua, a BNCC (2017) atribui que
a prática pedagógica esteja embasada no ensino por competências. Procura-se então, mobilizar conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores que gerem transformações significativas no aluno, para que promovam o
engajamento deste em outras culturas e possa, a partir do uso da língua, refletir sobre a sua própria realidade e
cultura.
O documento propõe, a partir das “Unidades temáticas”, que cada um dos cinco eixos de oralidade,
leitura, escrita, conhecimentos linguísticos e dimensão intercultural explicitem suas funções, usos e estratégias.
As “Habilidades/Objetivos de Aprendizagem” da língua inglesa pretendem desenvolver a sistematização dos
“Conhecimentos Essenciais” que estão organizados em: vocabulário, gêneros discursivos, estrutura linguística
e comunicação. Os conhecimentos devem estar intrinsicamente relacionados às habilidades/objetivos de
aprendizagem. Por fim, os critérios de avaliação pretendem auxiliar o professor na reflexão dos resultados
obtidos durante o processo ensino-aprendizagem.
Cabe salientar que o documento apresenta um rol de conhecimentos essenciais que podem ser ordenados
conforme a realidade da sala de aula e de acordo com o nível cognitivo dos alunos. Nada impede que o professor
retome saberes previamente estudados afins de ampliar o repertório linguístico, sempre que julgar conveniente.
Importante salientar que o professor precisa contemplar os cinco eixos de aprendizagem para cada conhecimento
selecionado, procurando garantir que estudantes usem a língua com foco na comunicação e não como expressões
isoladas e descontextualizadas. O documento apresenta o que é essencial ser abordado pelo docente na prática
educativa, porém o modo como se dará esse processo será definido pelo educador.

REFERÊNCIAS

KRASHEN, S. D. The Natural Approach – language acquisition in the classroom. New Jersey: Pergamon
Press, 1983.

Crystal, D. 2003. English as a Global Language (Second edition). Cambridge: Cambridge University Press.
Firth, A. 1996. ‘The discursive accomplishment of normality. On “lingua franca” English and conversation
analysis’. Journal of Pragmatics 26:237–59.

91
LÍNGUA INGLESA - 1º AO 5º ANO

Possibilitar ao educando o acesso ao pluralismo de linguagens com o intuito de desenvolver suas habilidades de
comunicação e expressão num contexto de respeito às variantes linguísticas presentes no grupo social.

Competências da Língua Inglesa na BNCC

1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criticamente,


sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção dos sujeitos no mundo
globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho;

2. Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou digitais,
reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das perspectivas e de
possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e para o exercício do
protagonismo social;

3. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras línguas,


articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca entre língua, cultura
e identidade;

4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por grupos
sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a diversidade linguística como direito
e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas;

5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar,
compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na língua inglesa, de forma
ética, crítica e responsável;

6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua inglesa, com
vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com diferentes manifestações.

Eixo Oralidade: Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos
discursivos presenciais ou simulados, com repertório de falas diversas, incluída a fala do professor.

Eixo Leitura: Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais)
presentes em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.

Eixo Escrita: Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos alunos, em
diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou colegas
e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.

Eixo Conhecimentos Linguísticos: Práticas de análise linguística para a reflexão sobre o funcionamento da
língua inglesa, com base nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão
Intercultural.

92
Eixo Dimensão Intercultural: Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas (dos alunos e
aquelas relacionadas a demais falantes de língua inglesa), de modo a favorecer o convívio, o respeito, a
superação de conflitos e a valorização da diversidade entre os povos.

93
1º ANO – LÍNGUA ESTRANGEIRA “INGLÊS” – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES TEMÁTICAS
HABILIDADES CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
E SEUS CONCEITOS

- Interagir com o professor e colegas, Oralidade:


procurando utilizar a língua inglesa Vocabulary
sempre que possível; - Escuta professor ou áudio e
- Identity; associa o vocabulário estudado ao
- Coletar informações do grupo, seu referente;
- Greetings;
perguntando e respondendo sobre a
família, os amigos, a escola, a - Expressa-se por meio da música
Interação Discursiva - Colors;
comunidade, a rotina etc.; relacionando gestos com a letra
- Family; trabalhada em sala;
- Reconhecer, com o apoio de
Compreensão Oral imagens, palavras cognatas e pistas do - Pets;
contexto discursivo, o assunto e as
informações principais em textos - Parts of the House/School;
escritos e orais.
Produção Oral - Meals;
- Aplicar a língua inglesa para falarem
de si e dos outros, explicitando - Games and Toys;
informações pessoais e características
- Nature;
relacionadas a gostos, preferências e
rotinas; - Numbers (Cardinal): 1-10;
- Representar a partir de diálogos e/ou - Face and body;
dramatizações estórias diversas;
- School supplies;

94
Estratégias de leitura - Utilizar recursos visuais diversos, - Party items; Leitura:
como: flashcards, vídeos, livros
ilustrados, jogos, etc.; para estimular a - Playground equipment; - Identifica textos diversos,
apropriação da língua e favorecer seu reconhecendo as características
Práticas de leitura e de uso; - Feelings; essenciais que constituem o gênero
construção de repertório discursivo (crachá, etiquetas,
lexical - Opposites; tirinhas, listas, cartazes, outdoor,
perfil, fotolegendas, cartões
- Contação de estórias em língua comemorativos; dramatizações;
inglesa favorecendo o uso de palavras Gêneros Discursivos: Os conhecimentos descritos pequenos diálogos, entre outros);
Atitudes e disposições cognatas para interagir com o devem ser trabalhados com base em gêneros orais e
favoráveis do leitor livro/texto de modo a conferir sentidos; escritos. Sugere-se a partir dos conhecimentos
acima listados: crachá, músicas, clipe, vídeos,
- Vivenciar situações de uso da língua Conhecimentos Linguísticos:
sitcom, etiquetas, tirinhas, listas, cartazes, outdoor,
em sala de aula, observando expressões
perfil, fotolegendas, cartões comemorativos; - Fala e compreende o vocabulário
da rotina social relacionadas à chamada
dramatizações; pequenos diálogos etc. estudado em sala, a partir de
It’s me, Present e classroom language
tais como: May I come in?; May I go to atividades diversas como: palavras
the restroom?, Pay attention, please!, cruzadas, caça-palavras, atividades
Hello!; Bye!, entre outras. O uso dessas Language Structure de relacionar, flashcards, entre
expressões pelo professor e pelo outras;
Estudo do Léxico estudantes contribui de maneira - Articles: a/an
significativa para que a construção de - Relaciona imagem com o
repertório lexical nos contextos do - Demonstrative pronoun: this vocabulário estudado;
convívio social e da sala de aula
Gramática - Modal can: I can see/touch/make…
aconteça de maneira significativa;
- Subject pronouns: I, you, he, she, it;
- A partir de imagens, construir
repertório lexical relativo aos - Possessive adjective: my, your;
conteúdos estudados;
Communication
- Aplicar chunks de linguagem, de
modo intuitivo, para expressar-se na - What’s your name? My name is…; I’m…;
língua alvo;

95
- Reproduzir textos simples como: - How are you today? I’m…; Escrita:
listas, legendas de ilustrações, etc;
- What’s your favorite color? My favorite color - Reproduz textos escritos em língua
is…; inglesa para aprimorar o vocabulário
estudado (crachá, etiquetas, tirinhas,
Práticas de Escrita - How big is your family? It’s big. It’s small. listas, cartazes, outdoor, perfil,
fotolegendas, cartões
- Do you have a pet? Yes, I have a/an…/ No, I comemorativos; dramatizações;
don’t; pequenos diálogos, entre outros) de
- What do you have for breakfast, lunch, dinner? I acordo com seu nível linguístico e
have …; cognitivo;

- A partir de pesquisa e análise ao - What do you like to eat/drink? I like…;


mundo a sua volta, alunos poderão
observar a presença do inglês na - What’s your favorite toy? My favorite toy is …;
comunidade (palavras presentes em
propagandas, programas televisivos e - How old are you? I’m…;
A língua inglesa no mundo da internet);
- What’s this? It’s…; - Identifica a presença da língua
inglesa no dia a dia relacionando
- How many … do you have? I have…; com sua importância no contexto
A língua inglesa no cotidiano atual (embalagens, roupas,
- Do you have…? I have a/an …;
da sociedade propagandas, programas de
brasileira/comunidade - Where is the…? televisão, aplicativos, internet, etc.);

- Verb be: I’m…, It’s…;

- Preferences: I like…, I don’t like…;

96
2º ANO – LÍNGUA ESTRANGEIRA “INGLÊS” – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES TEMÁTICAS
HABILIDADES CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
E SEUS CONCEITOS
- (Oralidade) Interagir com o professor e Vocabulary Oralidade:
colegas, procurando utilizar a língua inglesa - Alphabet; - Escuta O professor ou áudio e
sempre que possível; - Colors; associa o vocabulário estudado ao
- Animals (pets, farm and zoo animals); seu referente.
- (Oralidade) Coletar informações do grupo, - Family and Relatives; - Expressa-se por meio da música
perguntando e respondendo sobre a família, os - Food and Drink; relacionando gestos com a letra
amigos, a escola, a comunidade, a rotina etc.; - Numbers (cardinal): 1-20; trabalhada em sala;
- Parts of the body;
Interação Discursiva
- (Oralidade) Reconhecer, com o apoio de - Feelings;
palavras cognatas e pistas do contexto - School supplies;
Compreensão e Produção
discursivo, o assunto e as informações principais - School workers;
Oral
em textos orais. - Places at school;
- Shapes;
- (Oralidade) Aplicar a língua inglesa para - Days of the Week;
falarem de si e dos outros, explicitando - Environment;
informações pessoais e características - Means of transportation;
relacionadas a gostos, preferências e rotinas; - Means of communication;

- (Oralidade) Representar a partir de Gêneros Discursivos: Os conhecimentos


dramatizações estórias diversas; descritos devem ser trabalhados com base
em gêneros orais e escritos. Sugere-se a
- (Leitura) Formular hipóteses sobre um texto partir dos conhecimentos acima listados: Leitura:
Estratégias de leitura em língua inglesa, com o apoio de palavras músicas, clipe, vídeos, sitcom, listas, - Identifica textos diversos,
cognatas, imagens, contexto, etc. álbum de fotos, cartazes, rotina alimentar, reconhecendo as características
Práticas de leitura e de perfil, fotolegendas, tabelas, maquetes, essenciais que constituem o gênero
construção de repertório - (Leitura) Explorar recursos visuais presentes cartões comemorativos; dramatizações; discursivo (listas, álbum de fotos,
lexical no dia-a-dia e virtuais para construir repertório pequenos diálogos etc. cartazes, rotina alimentar, perfil,
lexical na língua inglesa. fotolegendas, tabelas, maquetes,
Atitudes e disposições Language Structure cartões comemorativos,
favoráveis do leitor - Articles; dramatizações; pequenos diálogos,
Demonstrative pronoun: this, these; entre outros);

97
- (Escrita) Reproduzir textos escritos em língua - Modal can; Escrita:
inglesa sobre si mesmo, sua família, seus amigos, - Possessive adjective: my, your, our; - Reproduz textos escritos em língua
preferências e rotinas, - Preposition of time: on (day of the inglesa para aprimorar o
sua comunidade e seu contexto escolar, a partir week); vocabulário estudado (listas, álbum
de gêneros textuais diversos. - Question words; de fotos, cartazes, rotina alimentar,
Práticas de escrita - Subject pronouns; perfil, fotolegendas, tabelas,
- Verb have maquetes, cartões comemorativos,
dramatizações; pequenos diálogos
Communication entre outros) de acordo com seu
- How do you spell? It’s …; nível linguístico e cognitivo.
- Do you have a pet? Yes, I do. No, I
- (Vocabulário) Construir repertório lexical don’t; Conhecimento Linguístico:
relativo a temas familiares (escola, família, rotina - How many Brothers and sisters do you - Fala e compreende o vocabulário
diária, atividades de lazer esportes entre outros) have? I have one… two…; estudado em sala, a partir de
- What do you like to eat? What do you atividades diversas como: palavras
- (Vocabulário) Construir vocabulário relativo a like to drink? I like…, I don’t like…; cruzadas, caça-palavras, atividades
animais, roupas, cores, números etc. Com o - How old are you? I’m …; de relacionar, flashcards, entre
Estudo do Léxico objetivo de incentivar práticas de uso da língua - How are you today? I’m …; outras;
significativas para os estudantes, no sentido de - What’s the day today? It’s …; - Relaciona imagem com o
Gramática ampliar o seu repertório lexical de modo - My favorite… is…; vocabulário estudado;
progressivo; - How do you come to school? I come …;

- (Conhecimento Linguístico) Aplicar chunks


de linguagem, de modo intuitivo, para expressar-
se na língua alvo;

- (Dimensão Cultural) Explorar modos de falar Dimensão Intercultural:


A língua inglesa no mundo nos diversos contextos em que a língua inglesa - Identifica a presença da língua
está presente; inglesa no dia a dia relacionando
A língua inglesa no cotidiano com sua importância no contexto
da sociedade atual (embalagens, roupas,
brasileira/comunidade propagandas, programas de
televisão, aplicativos, internet, etc)

98
3º ANO – LÍNGUA ESTRANGEIRA “INGLES” – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES TEMÁTICAS
HABILIDADES CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
E SEUS CONCEITOS
- Expressar-se oralmente na língua inglesa a Vocabulary Oralidade:
partir do repertório lexical que já possui, - Places in the city; - Reconhece informações gerais e
aprimorando-o gradativamente; - Colors and shapes; específicas em textos orais;
- Clothing items; - Associa signo oral/escrito com o
- Explorar o uso de recursos linguísticos (frases - Dates: days of the week; imagético;
incompletas, hesitações, entre outros) e - Months of the year;
paralinguísticos (gestos, expressões faciais, entre - Ordinal numbers (1st – 31st);
outros) em situações de interação oral; - Time;
Interação Discursiva
- Daily activities;
- Utilizar a língua inglesa em situação real de - Holidays and celebrations;
Compreensão e Produção
comunicação, primeiramente a partir das - Family and People;
Oral
instruções dadas pelo professor. Ex: Open your - Food and drink;
book!, Take your pencil!, Open the window!, etc. - Numbers (cardinal): 1-60;
De modo a contextualizar o uso da língua em sala - Weather conditions;
de aula. Posteriormente, os alunos passarão a - Seasons of the year;
utilizar essas expressões em seu cotidiano; - Environment;
- School subjects and supplies;
- Entrevistar os colegas sobre assuntos
relacionados ao cotidiano, a família e a escola, e Gêneros Discursivos: Os conhecimentos
a partir das informações coletadas reportar as descritos devem ser trabalhados a partir de
respostas ao grande grupo. gêneros orais e escritos. Sugere-se a partir
- Relacionar as partes de um texto (parágrafos, dos conhecimentos acima listados: Leitura:
imagens, palavras-chave) para construir seu calendário, horário escolar, previsão do - Compreende textos diversos,
Estratégias de leitura sentido global; tempo, músicas, clipe, vídeos, sitcom, reconhecendo as características
gêneros em circulação - mídias e práticas essenciais que constituem o gênero
Práticas de leitura e pesquisa - Identificar o assunto de um texto, reconhecendo da cultura digital - perfil de blogs, redes discursivo (calendário, horário
sua organização textual e palavras cognatas; sociais, websites e posts, poema, texto escolar, previsão do tempo, gêneros
Atitudes e disposições informativo, tíquete/ingresso, ficha de em circulação - mídias e práticas da
favoráveis do leitor - Localizar informações específicas em texto; classificação científica, verbete de cultura digital - “perfil de blogs”,
dicionários, árvore genealógica etc. redes sociais”, “websites” e “posts”,
poema, texto informativo,

99
tíquete/ingresso, ficha de
classificação científica, verbete de
Language Structure dicionários, árvore genealógica
- Articles: the, a/an; etc.);
- Demonstrative pronouns: this, these, that,
- Planejar a escrita de textos simples, those; Escrita:
condizentes com a faixa etária dos alunos, em - Object pronouns: it, them; - Produz textos escritos em língua
função do contexto (público, finalidade, layout e - Possessive adjective: my, your, our, his,
inglesa para aprimorar o vocabulário
suporte). her; estudado (calendário, horário
- Prepositions of place: on, in, near, escolar, previsão do tempo, gêneros
- A partir de perguntas norteadoras, listar ideias opposite, next to; em circulação - mídias e práticas da
para a produção de textos, considerando o tema - Prepositions of time: in, on, at; cultura digital - “perfil de blogs”,
Estratégias de escrita: pré-
e o assunto; redes sociais”, “websites” e “posts”,
- Present Simple: interrogative, affirmative
escrita e escrita
and negative (Short answers); poema, texto informativo,
- Produzir textos escritos, sobre si mesmo, sua - Question words; tíquete/ingresso, ficha de
Práticas de escrita
família, seus amigos, preferências e rotinas a - Subject pronouns; classificação científica, verbete de
partir de gêneros textuais; - Verb there to be; dicionários etc.) escrevendo sobre si
mesmo, sua família, seus amigos,
Communication preferências e rotinas, sua
- Where is the …? It’s near, next to, comunidade e seu contexto escolar,
opposite…; de acordo com seu nível cognitivo.
- What are you wearing today? I’m
- Construir repertório lexical relativo aos wearing…; What’s he/she wearing today? Conhecimentos linguísticos:
conteúdos estudados, He/she is wearing…: - Fala e compreende o vocabulário
- When is your birthday? It’s on …; estudado em sala conforme nível
- Aplicar na fala, e escrita, estruturas - What time do you …? I … at 3 o´clock; cognitivo;
Estudo do Léxico - When is …? It’s on …;
linguísticas utilizadas em sala, de modo - Relaciona signo linguístico com o
contextualizado e de acordo com seu nível - What do you eat in the morning, vocabulário estudado;
Gramática afternoon…? I eat …;
linguístico; - Utiliza expressões estudadas em
- What’s the weather like today? It’s…; sala de aula nos mais diversos
- Can I have…, please? contextos;
- I’ll have …;
A língua inglesa no mundo - Apreciar textos narrativos em língua inglesa - Me too/neither; - (Dimensão Intercultural)
(contos, poemas, leitura de livros de imagens, Identifica os elementos da estória,
Comunicação intercultural em versão original ou simplificada), como forma como: personagens, características,

100
de valorizar a literatura universal; cenário, etc;

4º ANO – LÍNGUA ESTRANGEIRA “INGLES” – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES
TEMÁTICAS E
HABILIDADES CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS
CONCEITOS
- Expressar-se oralmente na língua inglesa a partir do Vocabulary Oralidade:
repertório lexical que já possui, aprimorando-o - Classroom Commands; - Reconhece Informações gerais e
gradativamente; - Jobs; específicas em textos orais;
- Places in the city; - Associa signo oral/escrito com o
- Solicitar esclarecimento em língua inglesa sobre o que não - Family; imagético;
entendeu e o significado de palavras ou expressões - Food and drink;
Interação desconhecidas; - Numbers (cardinal): 1-100;
Discursiva - Sports;
- Interagir em situações de intercambio oral para realizar as - Body parts and clothes;
Compreensão e atividades em sala de aula de forma colaborativa, trocando - Physical characteristics;
Produção Oral ideias e engajando-se em brincadeiras e jogos. Promover - Transportation;
atividades de interação oral, e de brincadeiras (jogos - Houses, its parts, items and furniture;
tradicionais como o jogo da velha, forca, bingo, stop, etc) - House chores;
jogos de tabuleiro (scrabble, snakes and ladders e chess) - Time and activities;
passatempos (como palavras cruzadas, caça-palavras, jogo - Animals;
dos sete erros, etc) e de cartas (memory, snap, loto, UNO, - Going shopping;
etc) . Potencializando habilidades para exercitar a empatia, - Gardening;
o diálogo e a cooperação;
Gêneros Discursivos: Os
Estratégias de - Relacionar as partes de um texto (parágrafos, imagens, conhecimentos descritos devem ser Leitura:
leitura palavras-chave) para construir seu sentido global; trabalhados com base em gêneros orais - Compreende textos diversos,
e escritos. Sugere-se a partir dos reconhecendo as características
Práticas de leitura e - Inferir informações a partir de diferentes gêneros textuais: conhecimentos acima listados: músicas, essenciais que constituem o gênero
fruição imagens, estória em quadrinhos, etc; clipe, vídeos, sitcoms, Blogs, artigos de discursivo (Blogs, artigos de websites,

101
websites, gráficos, jingles, pirâmide gráficos, pirâmide alimentar, receitas,
Atitudes e alimentar, receitas, cardápio, listas, menus de restaurante, listas, gêneros em
disposições gêneros em circulação - mídias e circulação - mídias e práticas da cultura
favoráveis do leitor práticas da cultura digital - “whatsapp”, digital - “whatsapp”, HQs, sinopse,
HQs, sinopse, perfil, ficha técnica, perfil, ficha técnica, folhetos turísticos
folhetos turísticos de propagandas, de propagandas, tabelas, classificados,
tabelas, classificados, previsão do previsão do tempo etc.);
- Planejar a escrita de textos simples, condizentes com a tempo etc. Escrita:
faixa etária dos alunos, em função do contexto (público, - Produz textos escritos em língua
finalidade, layout e suporte). inglesa para aprimorar os vocabulário
estudado (Blogs, artigos de websites,
- A partir de perguntas norteadoras, listar ideias para a Language Structure gráficos, pirâmide alimentar, receitas,
produção de textos, considerando o tema e o assunto; - Demonstrative pronoun: this, these, menus de restaurante, listas, gêneros em
Estratégias de that, those; circulação - mídias e práticas da cultura
escrita: pré-escrita e - Produzir textos escritos, a partir dos gêneros textuais - Possessive: genitive case (‘s); digital - “whatsapp”, HQs, sinopse,
escrita estudos, sobre si mesmo, sua família, seus amigos, gostos, - Present Continuous; perfil, ficha técnica, folhetos turísticos
preferências e rotinas; - Present simple; de propagandas, tabelas, classificados,
Práticas de escrita - Quantifiers: a/an/some; previsão do tempo etc.), escrevendo
- Escrita e reescrita de textos individuais ou coletivos, - Possessive adjectives; e/ou falando sobre si mesmo, sua
procurando analisá-los com relação a estrutura - Prepositions of time: in, on, at; família, seus amigos, preferências e
organizacional e a mensagem com foco no aprimoramento - Subject pronouns; rotinas, sua comunidade e seu contexto
do vocabulário estudado; - Action verbs; escolar, de acordo com seu nível
- Verbs do/play; cognitivo.

- Construir repertório lexical relativo a temas familiares Communication Conhecimentos linguísticos:


- Pay attention! Take your pencil!,
(escola, família, rotina diária, atividades de lazer esportes - Fala e compreende o vocabulário
entre outros) com o objetivo de incentivar práticas de uso Open your book!, etc.; estudado em sala com atividades
da língua significativas para os estudantes, no sentido de - Repeat please!, What’s the meaning conforme nível cognitivo;
Estudo do Léxico of...?;
ampliar o seu repertório lexical de modo progressivo; - Relaciona signo linguístico com o
- Where does the police officer work? vocabulário estudado;
Gramática
- Aplicar, na fala e/ou na escrita, estruturas linguísticas He/she works …; - Utiliza expressões estudadas em sala
utilizadas em sala, de modo contextualizado e de acordo - What does your father do? What de aula nos mais diversos contextos;
com seu nível linguístico; does your mother do? He is …, She
is…;

102
- Reconhecer a presença da língua inglesa na comunidade - Where does your father/mother Dimensão Intercultural:
local (em nomes de lojas, em propagandas na mídia, em work? He/she works at…; - Identifica a presença da língua inglesa
expressoes cotidianas, entre outras). Favorecendo o uso da - Are you ready to order? Yes, I’d no dia a dia relacionando com sua
língua inglesa na comunidade em que o estudante está like…; importância no contexto atual
inserido; - What does he/she look like? He/she (embalagens, roupas, propagandas,
is…; programas de televisão, aplicativos e
A língua inglesa no - Construir repertório cultural por meio do contato com - Have to/ Don’t have to; internet, etc.)
mundo manifestações artístico-culturais vinculadas à língua - How do you come to school? I come
inglesa (artes plásticas e visuais, literatura, música, cinema, by/on …;
Comunicação dança, festividades, entre outros), valorizando a - What time does it leave?
intercultural diversidade entre culturas. - How’s the weather? It’s…;
- Do you help at home? What do you
usually do? I …;
- How often do you …? I always,
never, sometimes…;
- How much is ti? It’s …;

5º ANO – LÍNGUA ESTRANGEIRA “INGLÊS” – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES TEMÁTICAS
HABILIDADES CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
E SEUS CONCEITOS
- Expressar-se oralmente na língua inglesa a Vocabulary Oralidade:
partir do repertório lexical que já possui, - Classroom Rules; - Reconhece Informações gerais e
aprimorando-o gradativamente; - Countries, Languages and Nationalities; específicas em textos orais;
Interação Discursiva - Daily routine; - Associa signo oral/escrito com o
- Solicitar esclarecimento em língua inglesa sobre - Food and drink; imagético;
Compreensão e Produção o que não entendeu e o significado de palavras ou - Hobbies;
Oral expressões desconhecidas; - Health conditions;
- Internet and technology;
- Interagir em situações de intercambio oral para - Jobs;
realizar as atividades em sala de aula de forma - Movie theater and movie genres;
colaborativa, trocando ideias e engajando-se em - Numbers (cardinal): 100-1000;
brincadeiras e jogos. Promover atividades de - Sports and Physical activities;

103
interação oral, e de brincadeiras (jogos - Planet and the environment;
tradicionais como o jogo da velha, forca, bingo, - Musical Instruments;
stop, etc) jogos de tabuleiro (scrabble, ‘snakes - Five senses;
and ladders’ e chess) passatempos (como - Places and directions;
palavras cruzadas, caça-palavras, jogo dos sete - Musical Instruments;
erros, etc) e de cartas (memory, snap, loto, UNO,
etc) . Potencializando habilidades para exercitar a
Gêneros Textuais: Os conhecimentos
empatia, o diálogo e a cooperação; descritos devem ser trabalhados com base
em gêneros orais e escritos. Sugere-se a
- Apreciar textos narrativos como: (fábulas, partir dos conhecimentos acima listados: Leitura:
contos de fadas, estórias infantis, etc) como músicas, clipe, vídeos, sitcom, tabelas, - Compreende textos diversos,
forma de conhecer e valorizar o patrimônio gráficos, infográficos, bilhetes, tirinhas, reconhecendo as características
cultural; histórias em quadrinho, fotolegendas, essenciais que constituem o gênero
mapas, bandeiras, cartas, e-mail, cartum, discursivo (tabelas, gráficos,
quiz, receitas culinárias, mini biografias, infográficos, bilhetes, tirinhas,
cartazes, mapas mentais, notícias de histórias em quadrinho,
jornais e revistas, literários como: poemas fotolegendas, mapas, bandeiras,
Estratégias de leitura
e contos em versões simplificadas etc. cartas, e-mail, infográficos, cartum,
quiz, receitas culinárias, bulas de
Práticas de leitura, pesquisa e
Language Structure remédio, correspondências [cartão
novas tecnologias
- Contrasting Present Simple and Present postal, cartas, e-mail], entre outros).
Continuous; Minibiografias, cartazes, mapas,
Atitudes e disposições
- Frequency adverbs: always, often, mapas mentais, literários como:
favoráveis do leitor
sometimes, never; poemas e contos em versões
- Sequence adverbs: first, then, after that; simplificadas e gêneros textuais
- Prepositions of place: under, on, in, presentes em suportes como jornais,
between, behind, beside, in front of, revistas e almanaques cujos gêneros
among; são: reportagem, resumo,
- Interrogative pronouns; fichamento, artigo científico etc.
- There to be;
- Demonstrative pronouns;
Estratégias de escrita: pré- - Planejar a escrita de textos simples, condizentes - Conjunctions: and, but; Escrita:
escrita e escrita com a faixa etária dos alunos, em função do - Modal verb: can (ability): affirmative, - Produz textos escritos em língua
contexto (público, finalidade, layout e suporte). negative and interrogative; inglesa para aprimorar o vocabulário
Práticas de escrita - Verbs do/play; estudado (tabelas, gráficos,

104
- A partir de perguntas norteadoras, listar ideias - Verbs have/be (health infográficos, bilhetes, tirinhas,
para a produção de textos, considerando o tema e conditions/physical descriptions); histórias em quadrinho,
o assunto; - Verbs like/love + verb-ing; fotolegendas, e-mail, infográficos,
- Verbs in the imperative form; cartum, quiz, receitas culinárias,
- Produzir textos escritos, a partir dos gêneros minibiografias, cartazes, mapas
textuais estudados, sobre si mesmo, sua família, Communication mentais, notícias de jornais e
seus amigos, preferências e rotinas; - I can …; I can’t …; revistas, literários como: poemas e
- Where is …? It’s in …; contos em versões simplificadas
- Reconstruir o texto, com acréscimos, - Where are you from? I’m from…; What’s entre outros);
reformulações e correções, para aprimoramento, your nationality? I’m…; - Escrever sobre si mesmo, sua
edição e publicação final. - What’s your favorite subject at school? família, seus amigos, preferências e
My favorite subject is..; rotinas, sua comunidade e seu
- What kind of movies do you like? I contexto escolar, de acordo com seu
like…; nível cognitivo e linguístico.
- What do you like to do on your free time?
- Construir repertório lexical relativo a temas I like …; Conhecimentos linguísticos:
familiares (escola, família, rotina diária, - What do you look like? I’m …; - Fala e compreende o vocabulário
atividades de lazer esportes entre outros) com o - What is your address? It’s…; estudado em sala com atividades
objetivo de incentivar práticas de uso da língua - What time does it start? mais avançadas conforme nível
significativas para os estudantes, no sentido de - What’s the matter? I’m…; cognitivo;
Estudo do Léxico
ampliar o seu repertório lexical de modo - What do you/does he/she look like? - Relaciona signo linguístico com o
progressivo; - What sport do you practice? How often vocabulário estudado;
Gramática
do you play? I play …; - Utiliza expressões estudadas em
- Aplicar, na fala e/ou na escrita, estruturas - Do you play any instrument? Yes, I play sala de aula nos mais diversos
linguísticas utilizadas em sala, de modo …; No, I don’t. contextos;
contextualizado e de acordo com seu nível - What do you do to help the environment?
linguístico; I …;
- Investigar de que forma expressões, gestos e - Where is the …? It’s in front of, next to, Dimensão Intercultural:
comportamentos são interpretados em função de behind, between, across from, …; - Identifica a presença da língua
aspectos culturais. - Do you play computer games? Yes, I do. inglesa no dia a dia relacionando
A língua inglesa no mundo No, I don’t. com sua importância no contexto
- Pesquisar informações sobre lugares/países em - How often do you play games? I play …; atual (embalagens, roupas,
Comunicação intercultural
que a língua inglesa é falada no mundo e o papel propagandas, programas de
que ela exerce nesses locais: esta habilidade televisão, aplicativos e internet, etc)
favorece o reconhecimento e a problematização

105
dos diversos papéis da língua inglesa nos
diferentes países;

- Examinar fatores que podem impedir o


entendimento entre pessoas de culturas diferentes
que falam a língua inglesa.

106
4.1.3 Arte
ARTE, VIDA E EDUCAÇÃO: ELOS INDISSOCIÁVEIS

Grupo de Trabalho:
Ivandra Luciane Matiassi
Lorita H. Bordignon
Cristiane Hermann
Simone Nalin

[...] a arte é uma técnica social do sentimento, um instrumento da sociedade


através do qual incorpora ao ciclo da vida social os aspectos mais íntimos e
pessoais do nosso ser. Seria mais correto dizer que o sentimento não se torna
social mas, ao contrário, torna-se pessoal, quando cada um de nós vivencia uma
obra de arte, converte-se em pessoal sem com isto deixar de continuar social
(VIGOTSKI, 1999, p. 315).

Inúmeras são as formas de comunicação, com as quais os membros de todos os povos, países e culturas
registraram a sua passagem por este planeta. Parte-se da concepção de que toda produção artística nasce da
história. Se toda criação está carregada de sentimentos e pensamentos de uma época, isso nos proporciona a
possibilidade de conhecer mais lugares e tempos sem nunca ter visitado esses locais. Para Assumpção (2014, p.
44), “Entender a arte como o resultado da atividade humana também significa compreendê-la como uma
necessidade imanente, gerada no processo de desenvolvimento histórico da humanidade”.
Evidencia-se que a capacidade criadora é uma característica humana que lhe distingue dos demais seres
vivos. Para Marx e Engels (1979, p. 27) os homens “[...] começam a se diferenciar dos animais tão logo
começam a produzir seus meios de vida [...]. Produzindo seus meios de vida, os homens produzem,
indiretamente, sua própria vida material”. O ato criador, possibilita, ao humano produzir conhecimentos que
garantiram a invenção/criação de condições necessárias à sua existência nos diferentes tempos históricos. A
capacidade criadora, intrínseca ao ser humano “[...] faz do homem o único ser vivo capaz de pensar e construir
as próprias condições de existência, o que o transforma em senhor do seu próprio destino” (PINO, 2006, p. 49).
A arte, como uma das produções humanas, não acontece num vazio, nem desenraizada das práticas
sociais vividas pela sociedade como um todo. É eficientemente um elo de transferência do mundo emocional,
existencial que nos permite uma compreensão aprofundada dos entrelaçamentos arte e as vivências cotidianas.
Conforme observa Freire (1996, p. 49):

Na história de sua cultura, o ser humano atinge o ontem, reconhece o hoje e


descobre o amanhã. O homem existe no tempo e no espaço; tem consciência;
está dentro; está fora; herda; incorpora; modifica; não está preso a um tempo, a
um hoje permanente; está aberto ao diálogo, que deve ser explorado nas práticas.
Temporaliza-se.

107
Assim, quando apreciamos uma obra de arte é como se visitássemos o passado, pois as manifestações
artísticas das diferentes épocas nos revelam como as pessoas viveram e pensaram. “[...] A arte é o social em
nosso interior [...] ou seja, o ser humano se apropria do social, do exterior e pela mediação humana, num
processo dialético ele internaliza essa produção social, desenvolvendo uma transformação intrapsicológica”
(CARAM, 2015, p.53).
Para melhor compreender a arte, sua história e suas influências na cultura, faz-se necessária atenção e
aprofundamento às práticas artísticas, reconhecendo a influência do processo histórico-social na humanidade e,
consequentemente, na arte. É importante também saber como as relações culturais mobilizam valores,
concepções de mundo, de ser humano, de gosto e de grupos sociais.
A arte faz parte da vida da espécie humana desde os primórdios. Pela arte, o ser humano se expressa
por meio de diferentes linguagens, dizendo de seu mundo, do contexto, das experiências, sentimentos e
emoções. Assim, com base no contexto social, econômico, cultural, filosófico e religioso, a arte possibilita que
os sujeitos falem de si, dos outros, da natureza e tudo o que os envolve. “Arte é, portanto, o mecanismo pelo
qual o ser humano cria e recria a matéria, e dialeticamente, quando cria e recria, ele mesmo se humaniza, ou
seja, acontece o processo de desenvolvimento humano. ” (CARAM, 2015, p. 56).
A arte é humana, pois expressa a subjetividade humana no passado, presente e futuro, no sentido de
(re)significar a realidade social e cultural dos sujeitos na relação destes com seus pares e com a natureza que os
cercam. Sendo assim, a arte é criação do conhecimento humano. Trata-se de processos desenvolvidos ao longo
da história da humanidade e materializada por meio dos mais diversos suportes, técnicas e estilos, de acordo
com o que o contexto lhe permite, a partir dos materiais de que dispõe. A arte, “como parte condensada do todo,
representa/expressa de maneira intensiva, verdadeira e essencial a vida de determinada etapa da humanidade
em sua contraditoriedade, em seu movimento e em sua perspectiva real” (LUKÁCS, 1968, p. 267).
No processo de educação formal, a Arte enquanto disciplina curricular, assim como as demais
disciplinas, exerce papel relevante, pois além de possibilitar o desenvolvimento da sensibilidade, percepção e
imaginação dos alunos, por retratar o contexto de sua criação, contribui para melhor compreensão dos aspectos
históricos, geográficos, sociológicos, filosóficos, econômicos, entre tantos outros conhecimentos que podem ser
estudados e explorados utilizando-se de elementos artísticos.
Mas, afinal, como organizar o ensino da arte de acordo com a Base Nacional Comum Curricular? Enquanto a
proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais era de propor reflexões sobre a importância da arte na vida do
ser humano, a BNCC propõe que, no ensino fundamental:

[...] os alunos devem expandir seu repertório e ampliar sua autonomia


nas práticas artísticas, por meio da reflexão sensível, imaginativa e crítica
sobre os conteúdos artísticos e seus elementos constitutivos e também
sobre as experiências de pesquisa, invenção e criação (BRASIL, 2017,
p. 197).

108
De acordo com a Base, o componente Arte no Ensino Fundamental, localiza na Área de Linguagens. A
Arte, por meio de suas linguagens artísticas, articula “saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos e
envolvem as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas”,
contribuindo significativamente para o desenvolvimento da sensibilidade, da intuição, da imaginação, do
processo criador e criativo dos sujeitos. Ou seja, contribui para o desenvolvimento humano em suas diferentes
dimensões.
Figura 1 – Unidades temáticas do componente Arte de acordo com a BNCC (2017).

Fonte: Elaboração da autora, 2019.

Conforme a BNCC, organiza-se o ensino da arte nos anos iniciais a partir das linguagens da arte,
denominadas de unidades temáticas, acrescida da unidade temática Artes Integradas, que tem como objetivo
principal explorar “as relações e articulações entre as diferentes linguagens e suas práticas, inclusive aquelas
possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação” (BRASIL, 2017, p. 197). Sendo
assim, os eixos temáticos, no âmbito pedagógico escolar, não apresentam nenhuma hierarquia entre si, são
maleáveis e se unem “constituindo a especificidade da construção do conhecimento em Arte na escola”
(BRASIL, 2017, p. 195).
Nessa perspectiva, o processo de ensino e aprendizagem deverá se pautar no sentido de proporcionar
aos alunos se apropriarem de conhecimentos específicos das linguagens artísticas nos diferentes contextos
históricos e nas diversas culturas. Por meio de propostas pedagógicas que promovam a compreensão da arte
enquanto elemento presente na vida dos sujeitos. E ainda, articular as diferentes linguagens em suas práticas de
criação, por meio de diferentes suportes e meios tecnológicos, de modo a desenvolver habilidades específicas
da Arte, suas competências gerais e específicas previstas pela BNCC para os anos iniciais, com perspectiva de
continuidade para os anos finais do ensino fundamental (BRASIL, 2017).
A BNCC, orienta o processo de ensino e de aprendizagem da arte a partir das unidades temáticas
articuladas e integradas a seis dimensões do conhecimento curricular: “[...] Uma vez que os conhecimentos e as

109
experiências artísticas são constituídos por materialidades verbais e não verbais, em conta sua natureza
vivencial, experiencial e subjetiva” (BRASIL, 2017, p. 195).

Figura 2- Dimensões do conhecimento em Arte, de acordo com a BNCC (BRASIL, 2017).

Fonte: Elaboração da autora, 2019.

Desta forma, acredita-se ser relevante ao professor conhecer, aprofundar e se familiarizar com a
estrutura da Arte disposta no documento Base, os termos propostos, as dimensões, as competências específicas
da área da linguagem, específicas do componente Arte, para o ensino fundamental, imbrincadas com as
competências gerais da Base Nacional Comum Curricular.
De acordo com Assumpção (2014, p. 8), “Os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos
ensinados na escola não têm uma finalidade prática direta, contudo, precisam ser organizados para transformar
a concepção de mundo dos sujeitos”. Nessa perspectiva, o professor deverá conhecer o currículo proposto pela
unidade de ensino e a partir disso, tudo elaborar seu planejamento articulando o que está proposto pelos
documentos oficiais e a realidade dos sujeitos inseridos na escola. Sendo assim, “o professor age
deliberadamente visando alcançar objetivos previamente estabelecidos em termos da aquisição de
conhecimentos pelos alunos”. (DUARTE, 2008, p. 7-8). O planejamento é o roteiro que aponta o caminho a ser
percorrido. É ele que delineia como se dará essa caminhada, apresentando onde se pretende chegar e os motivos;
o que fazer e com que ferramentas, bem como se dará a avaliação durante este processo.

110
Observa-se a relevância deste campo do conhecimento para a formação do ser humano, já que “[...] a
arte não irá compreender somente utilidades técnicas, mas sim de humanização, de transformação, de reflexão
da realidade” (CARAM, 2015, p. 57). Portanto, por meio do ensino e aprendizagem da arte, pela fruição de
objetos ou situações criadas, apresentadas e representadas pelo artista ‒ seja na forma de pintura, escultura,
desenho, performance, teatro, cinema, vídeo ou qualquer outro tipo de objeto, som ou imagem ‒, o indivíduo
pode, no ato de presenciar o novo, apreender uma nova visão de mundo.
Para tanto, Martins (2012, p. 75) aponta para o perfil profissional do professor. Segundo a autora, estes devem
ser:

Corajosos e ousados para permitir o caos criador e o estudo que nos leve para o
que ainda não sabemos, compromissados com as ressonâncias de nossas ações,
desejos por compartilhar. Professores pesquisadores capazes de trabalhar em
projetos inter ou transdisciplinares, não só com o olhar voltado para as
linguagens da Arte, mas para a história, o meio ambiente, a linguagem verbal,
os avanços da ciência e da tecnologia, porque tudo está no mundo
contemporâneo.

A arte é inerente a vida dos sujeitos e se faz presente nos mais diversos contextos, por meio de técnicas,
suportes materiais físicos dos mais diversos. Assim, ao conhecer e compreender a arte enquanto linguagem,
lançando mão da leitura, contextualização da produção, é realizar a leitura do que outros povos da civilização
humana deixaram registrados por meio da arte. Ao mesmo tempo, a arte possibilita que o sujeito inserido no
contexto atual, também fale de si e de seu entorno fazendo uso dos suportes e materiais de seu tempo, sem com
isso ser melhor ou pior da arte da civilização no decorrer do processo histórico de evolução humana, apenas
diferentes, expressão do contexto histórico atual.
Segundo Valle e Vianna (2004, p. 95):

O educador, em Arte, precisa compreender que ele é o mediador das


experiências existentes entre e o educando e sua realidade. Ele pode contribuir
no processo sutil de desenvolvimento da percepção, da imaginação e da
criação, portanto, este educador deve ter conhecimento e vivência em arte. Os
educadores devem acreditar na individualidade de cada ser humano, no seu
poder de criatividade, na necessidade vital que tem de se expressar.

Corroborando com essa visão, Vygotsky (2003, 75) observa que não seria “[...] possível exercer uma
influência direta e produzir mudanças em um organismo alheio, só é possível educar a si mesmo, isto é,
modificar as reações inatas através da própria experiência”. Para tanto, a sala de aula deverá se transformar num
espaço estimulante, provocativo, problematizador, no qual o aluno possa ter suas ideias e teorias confrontadas,
refutadas, compartilhadas, enfim, discutidas entre colegas e professor. Só assim, poderá haver crescimento. Um
professor ciente de como se dá o conhecimento estético e receptivo às manifestações do aluno poderá promover
tal situação.

111
REFERÊNCIAS

ASSUMPÇÃO, Mariana de Cássia. As relações entre arte e vida em Lukács e Vigotski. Revista Aspas, v. 4, n.
1, p. 41-49, 30 jun. 2014. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/aspas/article/view/75572. Acesso em: 7
jul. 2019.
ASSUMPÇÃO, Mariana de Cássia. As relações entre arte e vida em lukács e vigotski. Pesquisa de mestrado,
Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara), 2014
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília,
DF, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio. Acesso em: 10 mar. 2019.
CARAM, Adriana Maria. Arte na educação infantil e o desenvolvimento das funções psíquicas superiores.
2015. 164 f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal
de São Carlos, São Carlos (SP), 2016. Disponível em:
<https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/7440/TeseAMC.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2019.
DUARTE, Newton. Arte e Formação Humana em Lukács e Vigotski. 2008.
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. 22. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
HAMANN, M. Inês. Contaminação. Curitiba: Casa João Turin, 2002. Catálogo de exposição.
HELLER, Agnes. Everyday Life. Traduzido do original em húngaro por G. L. Campbell. London (England),
Routledge & Kegan Paul. 1984.
LUKÁCS, G. Introdução a uma estética marxista: sobre a categoria da particularidade. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1968.
MARTINS, Mirian Celeste. Aquecendo uma transformação: atitudes e valores no ensino da arte. In:
BARBOSA, Ana Mae (Org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=n3doDwAAQBAJ&pg=PT64&lpg=PT64&dq. Acesso
em: 27 jun. 2019.
MARX, K. G. ENGELS, F. A ideologia alemã. 2. ed. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.
PINO, Angel. Relações estéticas, atividade criadora e imaginação: Sujeitos e (em) experiência. Imaginário
e Produção Imaginária: Reflexões em educação. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2006.
VIANNA, Maria Letícia Rauen; VALLE, Neli Klein do. Psicodrama Pedagógico e Arte-Educação. Curitiba:
IBPEX, 2004.
VYGOTSKY, L. S. Psicologia pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2003.
VYGOTSKY, L. S. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

112
1º ANO – ARTE – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS

ARTES VISUAIS - Reconhecer a arte e cultura local, regional, Arte/Cultura: -Explora e reconhece em sua
nacional estabelecendo relação com sua - Obras de arte e artistas; criação, na criação coletiva e na
 Arte identidade; - Leitura de imagens; leitura de imagem elementos
 Criatividade - Explorar e reconhecer elementos visuais em -Manifestações artísticas e culturais locais e constitutivos das artes visuais
 Criação seu processo de criação; regionais; (ponto, linha, forma, cor, espaço,
 Composição -Experimentar, fazer, refazer, criar em artes -Elementos da linguagem visual; desenho, planos...
 Imaginação visuais para perceber múltiplas possibilidades escultura, pintura, colagem, recorte, linhas, - Aprecia sua produção, dos
 Criticidade de vivências nos processos de criação formas, planos, textura, cor, tom; colegas e artistas com
 Sensibilidade individual, coletivo e colaborativo, Técnicas: sensibilidade;
explorando diferentes espaços e contextos; -Desenho, pintura, esculturas, gravuras, -Experimenta diferentes formas
 Cultura
-Conversar sobre a produção artística, sua exposições, fotografia, modelagem, de expressão artística (desenho,
 Contexto
criação e as dos colegas, para alcançar dobraduras, quadrinhos, composições. pintura, colagem, quadrinhos,
 Pesquisa sentidos plurais; - Fruição a partir da produção individual e dobradura, escultura, modelagem,
 Tecnologia - Experimentar diferentes formas de coletiva; fotografia...) em diferentes
 Ludicidade expressão artística, fazendo uso sustentável de Gêneros: espaços e contextos;
 Expressão materiais, instrumentos, recursos e técnicas -Paisagens: natural/cultural; retrato, natureza - Se reconhece como sujeito
 Representação convencionais e não convencionais; morta, autorretrato; integrante de uma cultura;
 Comunicação -Reconhecer a influência de distintas culturas Estética do cotidiano: - Faz uso sustentável de materiais,
 Autoconhecimento das artes visuais nas manifestações artísticas - Arte e meio ambiente; instrumentos, recursos e técnicas;
 Fruição locais; -Identidade: retrato/autorretrato; memória -Explora e experimenta
 Apreciação - Realizar exposição das produções imaterial e material; materialidade; brinquedos, brincadeiras, jogos,
 Estética promovendo a apreciação, diálogos, Sistema de linguagens: danças, canções e histórias de
 Reflexão construindo possibilidades de sentidos plurais -Tecnologias; diferentes matrizes estéticas e
 Técnica de sua criação e as dos colegas; -Museus, galerias, instituições culturais e culturais locais;
 Movimento -Promover o acesso dos estudantes a artistas outros. - Aprecia e reconhece algumas das
 Tempo/espaço vivos contemporâneos; categorias das artes (museus,
-Vivenciar algumas categorias do sistema das galerias, artistas, dançarinos,
 Elementos Visuais
artes visuais (museus, galerias, instituições, músicos, atores...).
 Gêneros Artísticos
artistas, artesãos, curadores...).

113
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS

DANÇA -Conhecer espaços de dança local e/ou Dança e seu contexto: - Reelaboração estética gestual do
regional, grupos de dança local e/ou regional, - Danças típicas locais e regionais; cotidiano humano e dos movimentos
 Arte assistindo espetáculos, festas populares e - Processos de criação; produzidos pela natureza;
 Criatividade manifestações culturais, presencialmente ou - Técnicas: improvisação, coreografia - Conhece e experimenta os
 Criação não, para ampliar o repertório de movimento individual, coletiva... movimentos do seu próprio corpo e
 Composição corporal e conhecimento de manifestações Expressão Corporal; compreende a possibilidade de
 Imaginação culturais; Elementos da dança: criação de movimento corporal em
 Criticidade - Conhecer o corpo como totalidade formada - Movimento corporal, Espaço, Tempo; determinado espaço;
por dimensões (física, intelectual, emocional, Movimento corporal: - Experimenta, cria e improvisa
 Sensibilidade
psicológica, ética, social), compreendendo Peso (fortes e pesados ou leves e fracos); considerando espaços, formas,
 Cultura
que se relacionam, analisando suas Fluxo: orientações e ritmos;
 Contexto
características corporais em suas Fluxo Livre, conduzido, interrompido; - Identifica e valoriza sua identidade
 Pesquisa singularidades; Kinesfera: Tudo que podemos alcançar com cultural;
 Tecnologia - Explorar as possibilidades expressivas que o todas as partes do corpo, perto ou longe, - Compreender a dança como um
 Ludicidade corpo pode realizar de modo integral e suas grande ou pequeno, com movimentos rápidos momento de integração e convívio
 Expressão diferentes partes; ou -lentos; social presentes em diversos
 Representação - Trabalhar a consciência corporal e expressão -Giros; momentos da vida em sociedade.
 Comunicação do movimento aumentando a autoestima; -Saltos: - Sensibiliza-se com a apreciação da
 Autoconhecimento - Estabelecer relações entre as partes do corpo Sustentação e equilíbrio: dança;
 Fruição e destas com o todo corporal na construção do - Espaço (deslocamento de um ponto a outro,
 Apreciação movimento dançado; direção);
 Estética - Experimentar diferentes formas de -Tempo (duração temporal);
 Reflexão orientação no espaço (deslocamentos, planos, - Fruição estética.
 Técnica direções, caminhos etc.) e ritmos de
 Movimento movimento (lento, moderado e rápido) na
construção do movimento dançado;
 Tempo/espaço
- Realizar exercícios reflexivos, a partir de
 Elementos do
rodas de conversa, sobre as diversas
movimento
manifestações, em dança e suas origens,
 Gêneros Artísticos
valorizando a identidade e a pluralidade
cultural;

114
- Compreender a dança como um momento de
integração e convívio social presentes em
diversos momentos da vida em sociedade;
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS

MÚSICA - Perceber, explorar e apreciar os elementos Arte/cultura: - Inventa e reinventa relações e


constitutivos da música (altura, intensidade, -Local, regional, da cultura popular brasileira sentidos com o sonoro e o musical;
 Arte timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de infantil, brinquedos cantados e parlendas; - Desenvolve práticas lúdicas sem a
 Criatividade jogos, brincadeiras, canções e práticas - Cantigas de roda, canções infantis e típicas exigência da reprodução de modelos
 Criação diversas. da região; musicais;
 Composição - Explorar fontes sonoras diversas, como as Musicalização: - Explora e aprecia instrumentos e
 Imaginação existentes no próprio corpo (palmas, voz, - Elementos do som- altura (sons agudos e elementos do som e da música no
 Criticidade percussão corporal), na natureza e em objetos graves), duração (longos e curtos), cotidiano;
 Sensibilidade cotidianos; intensidade (fortes e fracos), timbres (a voz do - Percebe e explora sons corporais e
- Conhecer gêneros musicais variados, instrumento ou pessoa); fontes sonoras;
 Cultura
percebendo a diversidade existente no Elementos da música: - Brinca, canta e se diverte com as
 Contexto
repertório musical brasileiro; -Ritmo, a melodia e a harmonia; brincadeiras de roda e cantigas;
 Pesquisa - Produzir instrumentos musicais com - Fontes sonoras convencionais e não - Reconhece a relação entre o som e a
 Tecnologia materiais alternativos, para conhecer o convencionais (instrumentos musicais, sons letra da música;
 Ludicidade instrumento, explorar seus sons e perceber a do próprio corpo); - Cria diferentes formas de registro
 Expressão possibilidade de criar instrumentos e sons - Ritmo através da musicalização; musical;
 Representação diversos; - Registro musical; - Produz instrumentos musicais,
 Comunicação - Explorar diferentes formas de registro - Fruição estética. explorando sons;
 Musicalização musical não convencional (representação - Conhece e sensibiliza-se com a
 Autoconhecimento gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem apreciação da música.
 Fruição como procedimentos e técnicas de registro em
 Apreciação áudio e audiovisual, e reconhecer a notação
 Estética musical convencional;
 Reflexão - Assistir e apreciar apresentações musicais,
 Técnica para conhecer os diferentes gêneros musicais
 Movimento populares e eruditos.
 Tempo/espaço

115
 Som/ruído/silêncio
 Elementos
Musicais
 Gêneros Artísticos
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS

TEATRO - Reconhecer e apreciar formas distintas de Arte/cultura: - Aprecia e sensibiliza-se com as


manifestações do teatro presentes em - Manifestações cênicas; manifestações artísticas/culturais;
 Arte diferentes contextos, aprendendo a ver e a - Representação, apreciação e expressão; - Expressa e comunica através do
 Criatividade ouvir histórias dramatizadas e cultivando a Técnicas: jogo de faz de conta, com imaginação
 Criação percepção, o imaginário, a capacidade de Jogos teatrais: brincadeiras, e simbolização sem intenção teatral;
 Composição simbolizar e o repertório ficcional; improvisação, ações cotidianas, - Percebe e identifica nas vivências
 Imaginação - Experimentar o trabalho de improvisações imitação e o faz de conta; teatro humano individuais e coletivas os elementos
 Criticidade teatrais e seus processos, explorando a e/ou de bonecos (dedoches, marionetes, básicos do teatro;
 Sensibilidade teatralidade dos gestos e das ações do fantoches, vara, sombra etc. - Experimenta por meio de jogos de
cotidiano; - Gestualidade tensão e relaxamento, improvisação a criação teatral, cenas,
 Cultura
- Realizar trabalhos cênicos, a partir de - Criação de personagem; narrativas, gestos e ações presentes
 Contexto
situações do seu cotidiano, para estabelecer - Figurino, maquiagem e acessórios de cena; no cotidiano e/ou histórias
 Pesquisa relações entre os diferentes contextos; -Pesquisa e criação de cenário, iluminação e dramatizadas;
 Tecnologia -Realizar improvisos individual e sonoplastia; - Dialoga sobre os exercícios
 Ludicidade coletivamente, com objetos, figurinos, - Fruição estética. realizados, consolidando os novos
 Expressão adereços e outros, apreciando a criação do (a) significados criados;
 Representação colega e colocando-se como espectador; - Expressa- se com ludicidade através
 Comunicação - Experimentar e representar cenicamente as do faz de conta, da brincadeira, jogos;
 Autoconhecimento possibilidades dramáticas na: literatura Melhorando seu relacionamento e
 Fruição infantil, poemas, fábulas, provérbios, autoestima.
 Apreciação parlendas, pequenos contos, dentre outros, por
 Estética meio de teatro humano e/ou de bonecos
 Reflexão (dedoches, marionetes, fantoches, vara,
 Técnica sombra etc.), para conhecer e vivenciar as
 Movimento diversas possibilidades de representação.
 Tempo/espaço

116
 Elementos - Assistir apresentações cênicas, para
Cênicos conhecer e apreciar as diferentes
 Gêneros Artísticos manifestações artísticas/culturais.

UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS

ARTES INTEGRADAS - Explorar diferentes tecnologias e recursos Arte/cultura -Explora recursos digitais e participa
 Arte digitais (multimeios, animações, jogos - Registros dos processos de criação artística; do registro por meio tecnológico;
 Criatividade eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, Arte e tecnologia: -Reconhece as diferentes linguagens
 Criação fotografia, softwares etc.) nos processos de Recursos digitais; audiovisuais, artísticas se apropriando em seu
 Composição criação artística; sinestésicos... processo criativo e colaborativo;
 Imaginação - Integrar as linguagens da Arte: artes visuais, - Multimeios (diário digital, arte postal, - Interage de forma sensível
 Criticidade música, teatro e a dança, articulando saberes instalação...); expressando através das linguagens
 Sensibilidade referente a produtos e fenômenos artísticos e - Elementos Socioemocional; artísticas o autoconhecimento o
envolvendo as práticas de criar, ler, produzir, - Projetos interdisciplinares; respeito com seu processo e do outro;
 Cultura
construir, exteriorizar e refletir sobre formas - Mediação cultural; (possibilidades de - Expressa os elementos artísticos no
 Contexto
artísticas; informação e comunicação combinadas pelas seu processo lúdico de criação
 Pesquisa - Conhecer produtores (as) de arte e suas diferentes variações artísticas). relacionando ao
 Tecnologia obras: artes visuais, dança, música e teatro, contexto/artistas/obras;
 Ludicidade que representam em seus trabalhos artísticos - Aprecia e valoriza o contato com a
 Expressão temáticas lúdicas, que abordam brincadeiras, cultura, artistas, obras e experiências
 Representação brinquedos, fatos inusitados, criança, infância vividas.
 Comunicação etc. para compará-los entre si e com seus
 Autoconhecimento contextos.
 Fruição
 Apreciação
 Estética
 Reflexão
 Técnica
 Movimento
 Tempo/espaço
 Gêneros Artísticos

117
 Articulação
 Multimeios
 Interculturalidade

2º ANO – ARTE – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS

ARTES VISUAIS - Pesquisar e analisar os diferentes gêneros da Obras de arte e artistas: -Explora e reconhece em sua
arte como: retrato e autorretrato, paisagem, - Leitura de imagens; criação, na criação coletiva e na
 Arte natureza morta, cenas da mitologia, cenas -Manifestações artísticas e culturais locais leitura de imagem elementos
 Criatividade religiosas e cenas históricas e dos diferentes e regionais e nacionais; constitutivos das artes visuais
 Criação contextos históricos /artísticos comparando-os a - Tradições de família; brincadeiras, jogos, (ponto, linha, forma, cor, espaço,
 Composição partir das diferenças formais; danças, canções e histórias... planos etc.).
 Imaginação - Explorar e reconhecer elementos caraterísticos - Símbolos e signos não verbais no - Aprecia sua produção, dos
 Criticidade das artes visuais, (ponto, linha, forma, cor); cotidiano; colegas e artistas com
 Sensibilidade - Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, Elementos da linguagem visual: sensibilidade;
para alcançar sentidos plurais; - Experimentar Desenho, escultura, pintura, colagem, - Explora diferentes formas de
 Cultura
diferentes formas de expressão artística, fazendo recorte, linhas, formas, planos, textura, cor, expressão artística fazendo uso
 Contexto
uso sustentável de materiais, instrumentos, tom; sustentável de recurso,
 Pesquisa recursos e técnicas convencionais e não Técnicas: instrumentos e técnicas;
 Tecnologia convencionais; -Desenho, pintura, esculturas, gravuras, (desenho, pintura, colagem,
 Ludicidade -Vivenciar a criação em artes visuais de modo exposições, fotografia, modelagem, quadrinhos, dobradura,
 Expressão individual, coletivo e colaborativo, explorando dobraduras, quadrinhos, composições. escultura, modelagem,
 Representação diferentes espaços; -Fruição da produção individual e coletiva; fotografia etc.),
 Comunicação - Reconhecer a influência de distintas matrizes Gêneros: - Pesquisa, conhece e recria
 Autoconhecimento estéticas e culturais das artes visuais nas -Paisagens: natural/cultural; retrato, representações visuais a partir
 Fruição manifestações artísticas das culturas locais, natureza morta, autorretrato; de brincadeiras, jogos, danças,
 Apreciação regionais, nacionais; - Arte e meio ambiente; canções, histórias e expressões
 Estética -Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, Identidade: pertencentes à cultura familiar;
 Reflexão material e imaterial, de culturas diversas, -Retrato/autorretrato; memória imaterial e - Identificar símbolos e signos
relativos às diferentes linguagens artísticas; material; materialidade; presentes no cotidiano;

118
 Técnica - Se reconhece como sujeito
 Movimento - Estética do cotidiano; integrante de uma cultura;
 Tempo/espaço - Tecnologia; - Registra utilizando elementos
 Elementos Visuais - Criação artística; básicos das artes visuais, a
 Gêneros Artísticos representação gráfica do som e do
movimento;
-Cria objetos sonoros com
materiais alternativos, unindo
elementos das
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
- Realizar exposição das produções promovendo Sistema de linguagens: linguagens visuais, pesquisando e
a apreciação, diálogos, construindo -Museus, galerias, instituições culturais e aguçando a curiosidade;
possibilidades de sentidos plurais de sua criação outros. - Aprecia e reconhece algumas das
e as dos colegas; categorias das artes ( museus,
- Identificar e apreciar formas distintas das artes galerias, artistas, dançarinos,
visuais cultivando a percepção, o imaginário, a músicos, atores..
capacidade de simbolizar e significar;
-Reconhecer algumas categorias do sistema das
artes visuais (museus, galerias, instituições,
artistas, artesãos, curadores...).
DANÇA
- Conhecer espaços de dança local e/ou regional, Dança e seu contexto: - Aprecia e sensibiliza-se com
 Arte grupos de dança local e/ou regional, assistindo - Danças típicas locais e regionais e danças típicas locais, regionais e
 Criatividade espetáculos, festas populares e manifestações nacionais; nacionais;
 Criação culturais, presencialmente ou por meio de canais - Processos de criação da dança; - Identifica e valoriza sua
 Composição de comunicação, para ampliar o repertório de Técnicas: identidade cultural;
 Imaginação movimento corporal e conhecimento de -Improvisação, coreografia individual, - Reelaboração estética gestual do
 Criticidade manifestações culturais da dança; coletiva... cotidiano humano articulando a
 Sensibilidade - Expressar e comunicar através do corpo como Expressão Corporal: percepção, a imaginação, a emoção
totalidade, formado por dimensões (física, - Movimento corporal: e a sensibilidade dos movimentos
 Cultura
intelectual, emocional, psicológica, ética, Peso: fortes e pesados ou leves e fracos; na dança;
 Contexto
social); Fluxo: livre, conduzido, interrompido; -Conhece e experimenta os
 Pesquisa movimentos do seu próprio corpo e

119
 Tecnologia - Explorar as possibilidades expressivas que o Kinesfera: é tudo que podemos alcançar compreende a possibilidade de
 Ludicidade corpo pode realizar, de modo integral e suas com todas as partes do corpo, perto ou criação de movimento corporal em
 Expressão diferentes partes, compreendendo que se longe, grande ou pequeno, com determinado espaço;
 Representação relacionam, analisando suas características movimentos rápidos ou lentos; - Experimenta, cria e improvisa
 Comunicação corporais em suas singularidades; -Giros; considerando espaços, formas,
-Saltos: orientações e ritmos;
Eixo: sustentação e equilíbrio. - Compreender a dança como um
momento de integração e convívio
social presentes em diversos
momentos da vida em sociedade.
- Sensibiliza-se com a apreciação
da dança.
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
 Autoconhecimento - Conhecer espaços de dança local, regional e Elementos da dança:
 Fruição nacional, assistindo espetáculos, festas populares -Movimento corporal, espaço, tempo;
 Apreciação e manifestações culturais, presencialmente ou - Espaço (deslocamento de um ponto a
 Estética por meio de canais de comunicação, para ampliar outro, direção);
 Reflexão o repertório de movimento corporal e - Tempo (duração temporal);
 Técnica conhecimento de manifestações culturais; - Fruição estética;
 Movimento -Vivenciar pequenas sequências coreográficas a - Elementos da linguagem;
partir dos exercícios de expressão corporal, - Processos de criação.
 Tempo/espaço
movimentos do cotidiano, sequências e
 Elementos do estruturas rítmicas, percebendo-as por meio de
movimento
brincadeiras, jogos e dança;
 Gêneros Artísticos - Valorizar a identidade e a pluralidade cultural,
realizando exercícios reflexivos a partir de rodas
de conversa, sobre as diversas manifestações em
dança e sua origem.
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
MÚSICA Arte/cultura:
 Arte

120
 Criatividade -Visualizar e analisar diferentes espetáculos -Local, regional, músicas na cultura - Aprecia e sensibiliza-se com
 Criação musicais, presencialmente e/ou pelos canais de popular brasileira infantil brinquedos músicas típicas locais, regionais e
 Composição comunicação, para conhecer os diferentes cantados e parlendas; nacionais;
 Imaginação gêneros musicais; Musicalização: - Explora e aprecia instrumentos e
 Criticidade - Perceber, explorar e apreciar os elementos - Gêneros musicais; elementos do som e da música no
 Sensibilidade constitutivos da música (altura, intensidade, - Elementos do som- altura (sons agudos e cotidiano;
 Cultura timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, graves), duração (longos e curtos), - Percebe e explora sons corporais e
brincadeiras, canções e práticas diversas; intensidade ( fortes e fracos), timbres (a fontes sonoras;
 Contexto
- Explorar fontes sonoras diversas, como as voz do instrumento ou pessoa); -Inventa e reinventa relações e
 Pesquisa
existentes no próprio corpo (palmas, voz, - Elementos da música- o ritmo, a melodia sentidos com o sonoro e o musical;
 Tecnologia percussão corporal), na natureza e em objetos e a harmonia; - Desenvolve práticas lúdicas sem a
 Ludicidade cotidianos; - Fontes sonoras convencionais e não exigência da reprodução de
 Expressão - Explorar diferentes formas de registro musical convencionais (instrumentos musicais, modelos musicais;
 Representação convencional e não convencional, se utilizando sons do próprio corpo); -Brinca, canta e se diverte com as
 Comunicação de material alternativo. -Registro musical não convencional brincadeiras de roda e cantigas.
 Musicalização (representação gráfica de sons, partituras
 Autoconhecimento criativas, e outros.)
 Fruição - Ritmo através da musicalização;
 Apreciação - Canto, cantigas de roda, canções infantis
 Estética e típicas da região;
 Reflexão - Fruição estética.
 Técnica
 Movimento
 Tempo/espaço
 Som/ruído/silêncio
 Elementos Musicais
 Gêneros Artísticos
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
TEATRO - Apreciar formas distintas de manifestações do Arte/Cultura: - Aprecia formas distintas de
teatro presentes em diferentes contextos, - Manifestações cênicas; manifestações do teatro presentes
 Arte abrangendo os elementos da linguagem teatral; Técnicas: em diferentes contextos;
 Criatividade - Jogos teatrais (integração grupal,

121
 Criação - Realizar improvisos, imitação e o faz de conta expressão vocal, expressão corporal, teatro - Expressa e comunica-se através de
 Composição de forma individual e coletivo, com objetos, direto, teatro indireto (manipulação, jogos de faz de conta, com
 Imaginação figurinos, adereços, e outros, apreciando sua bonecos, sombras, entre outros); imaginação e simbolização teatral;
 Criticidade criação e a do colega; - Gestualidade Tensão e - Identifica nas vivências
 Sensibilidade - Caracterizar e experimentar brinquedos, relaxamento; individuais e coletivas elementos
 Cultura brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias Brincadeiras: básicos do teatro: espaço,
 Contexto de diferentes matrizes estéticas e culturais do - Improvisação; personagem e narrativa;
teatro; - Imitação e o faz de conta; - Experimenta por meio de jogos de
 Pesquisa
- Realizar trabalhos cênicos, a partir de situações - Criação de personagem, figurino, improvisação a criação teatral por
 Tecnologia
do seu cotidiano, para estabelecer relações entre acessórios de cena; meio de cenas, narrativas, gestos e
 Ludicidade os diferentes contextos. -Texto teatral (literatura, ações ações presentes no cotidiano e/ou
 Expressão cotidianas...); histórias dramatizadas;
 Representação - Fruição estética. - Dialoga sobre os exercícios
 Comunicação realizados, consolidando os novos
 Autoconhecimento significados criados nos diferentes
 Fruição contextos teatrais.
 Apreciação - Compreende os elementos que
 Estética compõem uma peça teatral:
 Reflexão figurino, cenário, iluminação, entre
 Técnica outros.
 Movimento
 Tempo/espaço
 Elementos Cênicos
 Gêneros Artísticos
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
ARTES INTEGRADAS
 Arte -Integrar as linguagens das artes visuais, da Arte/cultura: - Explora recursos digitais e
 Criatividade música, do teatro e da dança, articulando saberes - Registros dos processos de criação participa do registro por meio de
 Criação referente a produtos e fenômenos artísticos, artística; diferentes recursos tecnológicos;
 Composição envolvendo as práticas de criar, ler, produzir, Tecnologia: - Faz uso sustentável de
 Imaginação construir, exteriorizar e refletir sobre formas -Recursos digitais; audiovisuais, materiais, instrumentos, recursos
 Criticidade artísticas. sinestésicos... e técnicas convencionais e não
convencionais;

122
 Sensibilidade - Explorar e identificar diferentes tecnologias e - Multimeios diário digital, arte postal, - Reconhece as diferentes
 Cultura recursos digitais, (multimeios, animações, jogos instalação e outros; linguagens artísticas se apropriando
 Contexto eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, - Elementos Sócios emocionais; em seu processo criativo e
 Pesquisa fotografia, softwares etc.) figurinos, adereços, - Projetos interdisciplinares; colaborativo;
 Tecnologia cenários, museus, galerias, instituições, artistas, - Mediação cultural (possibilidades de - Interage de forma sensível
 Ludicidade entre outros reconhecendo os vocábulos nos informação e comunicação combinadas expressando através das linguagens
 Expressão processos de criação artística. pelas diferentes variações artísticas). artísticas o autoconhecimento, o
- Valorizar a vida cultural de seu município e/ou respeito com seu processo de
 Representação
região por meio de construção de painéis que criação e do outro;
 Comunicação
expressem tais culturas. - Expressa os elementos artísticos no
 Autoconhecimento seu processo lúdico de criação
 Fruição relacionando ao
 Apreciação contexto/artistas/obras;
 Estética - Aprecia e valoriza o contato com a
 Reflexão cultura, artistas, obras e experiências
 Técnica vividas e expressando em suas
 Movimento produções.
 Tempo/espaço
 Elementos Visuais
 Gêneros Artísticos
 Articulação
 Interculturalidade

3º ANO – ARTE – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
ARTES VISUAIS - Explora e reconhece em sua
- Reconhecer a arte e cultura local, regional, Arte e cultura: criação, na criação coletiva e na
 Arte nacional estabelecendo relação com sua -Local, regional e nacional; leitura de imagem elementos
 Criatividade identidade; - Obras de artes visuais; constitutivos das artes visuais
 Criação - Leitura de imagem;

123
 Composição - Perceber, imaginar e simbolizar as distintas - Diversidade cultural do município: (ponto, linha, forma, cor, espaço,
 Imaginação formas de artes visuais presentes nas produções Identidade: planos etc.).
 Criticidade artísticas do tradicional ao contemporâneo -Retrato/autorretrato, memória imaterial e - Reconhece ao apreciar
 Sensibilidade ampliando seu repertório imagético; material, materialidade; formas distintas das artes
 Cultura - Explorar e reconhecer elementos característicos -Tradições de família; brincadeiras, jogos, visuais, ampliando símbolos,
 Contexto das artes visuais; danças, canções e histórias; percepções e narrativas;
 Pesquisa - Conhecer as diversas expressões artísticas Criação artística: - Reconhece a influência de
cotidianas, a importância da arte como um meio - Manifestações culturais de sua e de outras distintas matrizes estéticas e
 Tecnologia
de comunicação, respeitando as diferenças comunidades; culturais das artes visuais nas
 Ludicidade
culturais; - Os elementos da linguagem visual; manifestações artísticas das
 Expressão - Experimentar diferentes formas de expressão Gêneros artísticos: culturas locais e regionais,
 Representação artística, convencionais (desenho, pintura, -Desenho, escultura, pintura, colagem, nacionais;
 Comunicação colagem quadrinhos, dobraduras, esculturas gravura, modelagem, instalação, vídeos, - Vivencia experiências
 Autoconhecimento modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc), fotografias e outros. artísticas, culturais e históricas
 Fruição fazendo uso sustentável de materiais, -Paisagens: natural/cultural, rural/urbana; estabelecendo relações de
 Apreciação instrumentos, recursos e técnicas convencionais -Bidimensionalidade e pertencimento a uma cultura;
 Estética e não convencionais; tridimensionalidade; - Interage por meio de
 Reflexão - Realizar exposição das produções promovendo - Tecnologia; brinquedos, brincadeiras,
 Técnica a apreciação, diálogos, construindo - Processos de criação; jogos, danças, canções e
 Movimento possibilidades de sentidos plurais de sua criação - Fruição estética do cotidiano; histórias explorando as
 Tempo/espaço e as dos colegas; - Patrimônio material e imaterial. diferentes matrizes estéticas e
 Gêneros Artísticos - Promover discussões a cerca das categorias das culturais;
artes visuais: museus, galerias, artistas, artesãos, - Identificar símbolos e signos
curadores entre outros. presentes no cotidiano;
- Faz uso sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não
convencionais;
- Aprecia sua produção, dos
colegas e artistas com
sensibilidade, identificando
elementos visuais e sentidos
plurais;
- Experimenta diferentes formas
de expressão artística (desenho,

124
pintura, colagem, quadrinhos,
dobradura, escultura, modelagem,
fotografia etc.);
- Pesquisa, conhece e experimenta
brincadeiras, jogos, danças,
canções, histórias e expressões
pertencentes à cultura familiar e
comunidade local;
- Aprecia e reconhece algumas das
categorias das artes (museus,
galerias, artistas, dançarinos,
músicos, atores...
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
DANÇA Dança e seu contexto:
- Experimentar e apreciar formas distintas de - Expressão e comunicação corporal em - Aprecia e sensibiliza-se com
 Arte manifestações da dança presentes em diferentes diferentes contextos culturais; danças típicas locais e regionais;
 Criatividade contextos, cultivando a percepção, o imaginário, Elementos da dança: valorizando as tradições;
 Criação a capacidade de simbolizar e o repertório -Movimento corporal; Espaço; Tempo; - Identifica semelhanças e
 Composição corporal. Elementos da linguagem - Força: fortes e pesados ou leves e fracos; diferenças entre distintas
 Imaginação - Experimentar diferentes formas de orientação -Espaço: deslocamento de um ponto a manifestações da dança em
 Criticidade no espaço (deslocamentos, planos, direções, outro, direção; diferentes contextos
 Sensibilidade caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, -Tempo: duração temporal; - Reelaboração estética gestual
moderado e rápido), estabelecendo relações na -Fluência: movimento liberado ou do cotidiano humano e dos
 Cultura
construção do movimento dançado. Processos de contido; movimentos produzidos pela
 Contexto
criação -Consciência corporal: relações entre as natureza;
 Pesquisa - Explorar elementos sensoriais e lúdicos partes do corpo e destas com o todo - Experimenta, cria e improvisa
 Tecnologia abarcando a expressividade corporal e corporal; considerando espaços, formas,
 Ludicidade emocional, percebendo a relação entre sujeito e Danças folclóricas e populares: orientações e ritmos;
 Expressão espaço. -Tradições e cultura local: tradicionalismo, - Vivencia em local a importância
 Representação - Reconhecer e identificar a dança como danças indígenas, capoeira... da dança como identidade de um
 Comunicação identidade e patrimônio histórico cultural. - Fruição estética; povo.
 Autoconhecimento - Processos de criação.
 Fruição

125
 Apreciação
 Estética
 Reflexão
 Técnica
 Movimento
 Tempo/espaço
 Elementos do
movimento
 Gêneros Artísticos
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
MÚSICA
 Arte - Aprecia e diferencia os estilos musicais nos Musicalização: - Aprecia, e identifica sua
 Criatividade diferentes contextos; - Elementos do som: altura (sons agudos e preferência musica l;
 Criação - Identificar no repertório musical local marcas graves), duração (longos e curtos), - Registra utilizando elementos
 Composição da cultura da história; intensidade (fortes e fracos), timbres (a voz básicos das artes visuais, a
 Imaginação - Perceber, explorar e apreciar os elementos do instrumento ou pessoa); representação gráfica do som;
 Criticidade constitutivos da música (altura, intensidade, - Elementos da música: o ritmo, a melodia - Cria objetos sonoros com
 Sensibilidade timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, e a harmonia; materiais alternativos, unindo
brincadeiras, canções e práticas diversas; - Escrita e registro musical não elementos das linguagens
 Cultura
- Explorar fontes sonoras diversas, como as convencional (representação gráfica de visuais, pesquisando e
 Contexto
existentes no próprio corpo (palmas, voz, sons, partituras criativas etc.) aguçando a curiosidade;
 Pesquisa percussão corporal), na natureza e em objetos - Estilos musicais; - Desenvolve práticas lúdicas sem
 Tecnologia cotidianos; -Repertório musical do município; a exigência da reprodução de
 Ludicidade -Explorar diferentes formas de registro musical - Fontes sonoras: convencionais e não modelos musicais;
 Expressão não convencional (representação gráfica de sons, convencionais (instrumentos musicais, - Avalia as letras das músicas do
 Representação partituras criativas etc.); sons do próprio corpo); repertório musical local
 Comunicação - Compor sonoridades explorando fontes -Registro musical não convencional identificando a riqueza cultural e
 Musicalização sonoras, fricção, dedilhado, sopro, percussão, (representação gráfica de sons, partituras histórica;
 Autoconhecimento eletrônicos; criativas etc.) - Ouve, canta e interage fazendo
 Fruição - Faz uso da linguagem musical no cotidiano - Canto, cantigas de roda, canções infantis uso da linguagem musical.
 Apreciação melhorando sua socialização. e típicas da região;
 Estética - Ritmo através da musicalização.

126
 Reflexão
 Técnica
 Movimento
 Tempo/espaço
 Som/ruído/silêncio
 Elementos Musicais
 Gêneros Artísticos
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
TEATRO - Reconhecer e apreciar formas distintas de Arte/Cultura: - Aprecia e se sensibiliza com as
 Arte manifestações do teatro presentes em diferentes -Representação cênica de textos, músicas, manifestações artísticas/culturais;
 Criatividade contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias histórias, acontecimentos, conteúdos... - Expressa e comunica através do
 Criação dramatizadas e cultivando a percepção, o - Manifestações cênicas; jogo de faz de conta, com
 Composição imaginário, a capacidade de simbolizar e o Técnicas: imaginação e simbolização sem
 Imaginação repertório ficcional. Elementos da linguagem Jogos teatrais (integração grupal, intenção teatral;
 Criticidade - Descobrir teatralidades na vida cotidiana, expressão vocal, expressão corporal, teatro - Percebe e identifica nas vivências
identificando elementos teatrais (variadas direto, teatro indireto manipulação, individuais e coletivas os
 Sensibilidade
entonações de voz, diferentes fisicalidades, bonecos, sombras...) elementos básicos do teatro;
 Cultura
diversidade de personagens e narrativas etc.). -Gestualidade; - Experimenta por meio de jogos
 Contexto
Processos de criação -Tensão e relaxamento, de improvisação a criação teatral,
 Pesquisa - Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo - Brincadeiras; cenas, narrativas, gestos e ações
 Tecnologia e autoral em improvisações teatrais e processos, - Improvisação; presentes no cotidiano e/ou
 Ludicidade explorando a teatralidade dos gestos e das ações - Imitação e o faz de conta; histórias dramatizadas;
 Expressão do cotidiano; - Criação de personagem; - Dialoga sobre os exercícios
 Representação - Exercitar a imitação e o faz de conta, - Texto teatral (literatura, ações realizados, consolidando os novos
 Comunicação ressignificando objetos e fatos e cotidianas...); significados criados;
 Autoconhecimento experimentando-se no lugar do outro, ao compor - Figurino, maquiagem e acessórios de - Expressa- se com ludicidade
 Fruição e encenar acontecimentos cênicos, por meio de cena, iluminação e sonoplastia... através do faz de conta, da
 Apreciação músicas, imagens, textos ou outros pontos de brincadeira, jogos, imitação e
 Estética partida; outros melhorando seu
 Reflexão - Caracterizar e experimentar brinquedos, relacionamento e autoestima.
 Técnica brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias
 Movimento de diferentes matrizes estéticas e culturais.

127
 Tempo/espaço
 Elementos Cênicos
 Gêneros Artísticos
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
ARTES INTEGRADAS - Integrar as linguagens das artes visuais, da Arte/cultura: - Reconhece diferentes formas de
 Arte música, do teatro e da dança, articulando saberes -Registros dos processos de criação registros da criação artística;
 Criatividade referente a produtos e fenômenos artísticos, artística; -Explora recursos digitais e
 Criação envolvendo as práticas de criar, ler, produzir, Tecnologia: participa do registro por meio
 Composição construir, exteriorizar e refletir sobre formas -Recursos digitais; audiovisuais, tecnológico;
 Imaginação artísticas. sinestésicos... - Participa ativamente no
 Criticidade -Explorar e identificar diferentes tecnologias e - Multimeios diário digital, arte postal, desenvolvimento de projetos
 Sensibilidade recursos digitais, (multimeios, animações, jogos instalação e outros; interdisciplinares;
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, -Projetos interdisciplinares; - Apresenta capacidade de lidar
 Cultura
fotografia, softwares etc.) figurinos, adereços, - Elemento Sócio emocional; com suas emoções em diferentes
 Contexto
cenários, museus, galerias, instituições, artistas, - Mediação cultural (possibilidades de situações cotidianas que envolvem
 Pesquisa entre outros reconhecendo os vocábulos nos informação e comunicação combinadas o apender, conhecer e conviver
 Tecnologia processos de criação artística. pelas diferentes variações artísticas). com sigo e com os outros;
 Ludicidade - Valorizar a vida cultural de seu município e/ou - Interage de forma sensível
 Expressão região por meio de construção de painéis que expressando através das
 Representação expressem tais culturas. linguagens artísticas o
 Comunicação autoconhecimento, o respeito com
 Autoconhecimento seu processo de criação e do outro;
 Fruição - Reconhece as linguagens
 Apreciação artísticas como possibilidades de
 Estética comunicação e informação em
 Reflexão diferentes contextos.
 Técnica
 Movimento
 Tempo/espaço
 Gêneros Artísticos
 Articulação
 Interculturalidade

128
4º ANO – ARTE – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
ARTES VISUAIS - Reconhecer a arte e cultura local, regional, Arte e cultura: - Entende a arte como produção
 Arte nacional estabelecendo relação com sua História da arte: Local, regional, nacional, artística e cultural;
 Criatividade identidade; internacional (manifestações artísticas e - Identifica e valoriza as diferentes
 Criação - Explorar e reconhecer elementos característicos culturais); manifestações culturais;
 Composição das artes visuais; - Obras de arte e artistas; - Explora, reconhece e
 Imaginação - Conhecer as diversas expressões artísticas - Leitura de imagem; experimenta diferentes formas,
 Criticidade cotidianas, a importância da arte como um meio -Elementos da linguagem visual: técnicas e suportes de expressão
 Sensibilidade de comunicação, respeitando as diferenças -Bidimensionalidade e artística em sua criação e na
culturais; tridimensionalidade; experiência coletiva;
 Cultura
- Reconhecer a influência de distintas matrizes - Arte e meio ambiente; - Aprecia sua produção, dos
 Contexto estéticas e culturais das artes visuais nas - Fruição a partir da produção individual e colegas e artistas com
 Pesquisa manifestações artísticas das culturas locais, coletiva; sensibilidade;
 Tecnologia regionais, nacionais e internacionais; - Técnicas, materiais e instrumentos - Demonstra consciência de
 Ludicidade - Experimentar diferentes formas de expressão (experimentação, utilização e pesquisa); preservação ambiental através
 Expressão artística, fazendo uso sustentável de materiais, - Tecnologia; da arte;
 Representação instrumentos, recursos e técnicas convencionais - Senso estético; - Reflete sobre a influência de
 Comunicação e não convencionais; - Estética do cotidiano, moda e seus distintas matrizes estéticas e
 Autoconhecimento - Realizar exposição das produções promovendo tempos históricos; culturais das artes nas
 Fruição diálogos, construindo possibilidades de sentidos - Criação artística. manifestações artísticas estudadas;
 Apreciação plurais de sua criação e as dos colegas; -Pesquisa, conhece e
 Estética - Promover discussões a cerca de algumas representa visualmente a partir
 Reflexão categorias das artes visuais: museus, galerias, das brincadeiras, jogos,
 Técnica artistas, artesãos, curadores entre outros; para danças, canções, histórias e
 Movimento reconhecer a importância da arte como um meio expressões pertencente à
 Tempo/espaço de comunicação, de transformação social e de diferentes matrizes estéticas e
acesso à cultura; culturais;
 Elementos Visuais
- Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, - Aprecia e reconhece algumas
 Gêneros Artísticos
para alcançar sentidos plurais. das categorias das artes (museus,
galerias, artistas, dançarinos,
músicos, atores...)

129
-Expressa sentimentos e
significados no processo de
criação artística.
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
DANÇA - Conhecer espaços de dança local e/ou regional, - Dança expressão artística e manifestação - Aprecia e se sensibiliza com
 Arte grupos de dança, assistir a espetáculos cultural; danças típicas locais e regionais;
 Criatividade presencialmente ou por meio de canais de - A dança e sua história (manifestações valorizando as tradições;
 Criação comunicação, para ampliar o repertório de catarinenses). - Identifica semelhanças e
 Composição movimento corporal manifestações culturais. Expressão Corporal: diferenças entre distintas
 Imaginação - Pesquisar e conhecer gêneros de danças típicos - Elementos da dança: movimento manifestações da dança em
 Criticidade ou mais populares em cada parte do país, a corporal; Espaço; Tempo; diferentes contextos;
 Sensibilidade influência da cultura afro-brasileira e indígena na - Arte de coreografar; - Desenvolve práticas lúdicas sem
dança, para compreender a presença da - Fruição estética. a exigência da reprodução de
 Cultura
diversidade cultural em nosso país. modelos musicais;
 Contexto
- Reconhecer as festas populares e manifestações - Reelaboração estética gestual
 Pesquisa culturais de Santa Catarina; do cotidiano humano e dos
 Tecnologia - Conhecer o corpo em sua totalidade, movimentos produzidos pela
 Ludicidade compreendendo que as dimensões possuem natureza;
 Expressão características próprias e que estas, mesmo - Participa de intervenções
 Representação singulares, se relacionam, de maneira integral em artísticas em locais públicos,
 Comunicação nosso corpo possibilitando desenvolver e provocando interação com o
 Autoconhecimento explorar diferentes maneiras expressivas; público participante.
 Fruição - Estabelecer relações na construção do - Conhece e experimenta os
 Apreciação movimento dançado; movimentos do seu próprio corpo
 Estética - Apresentar e representar ideias e sentimentos, e compreender a possibilidade de
 Reflexão através de movimentos corporais e expressivos, criação de movimento corporal em
 Técnica cênicos ou espetaculares. determinado espaço;
 Movimento - Experimenta, cria e improvisa
 Tempo/espaço considerando espaços, formas,
orientações e ritmos;
 Elementos do
- Representa ideias e sentimentos
movimento
através de imitação e criação de
 Gêneros Artísticos
coreografia.

130
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
MÚSICA - Perceber, explorar e apreciar os elementos Musicalização: - Explora, inventa e reinventa
 Arte constitutivos da música (altura, intensidade, - Linguagem musical: sons naturais e relações e sentidos com o sonoro e
 Criatividade timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, culturais; o musical;
 Criação brincadeiras, canções e práticas diversas. - História da música; - Aprecia os diferentes estilos
 Composição - Explorar fontes sonoras diversas, como as - Música e tradição: músicas religiosas, musicais estabelecendo relações
 Imaginação existentes no próprio corpo (palmas, voz, festivos, rituais; entre suas funções no contexto
 Criticidade percussão corporal), na natureza e em objetos Estilos musicais: social e de circulação;
 Sensibilidade cotidianos; - Signos da grafia musical; tradicional e - Identifica sua preferência
- Compor sonoridades explorando fontes alternativa; musical de forma estética e crítica;
 Cultura
sonoras, fricção, dedilhado, sopro, percussão, - Fontes sonoras: sopro, cordas, dedilhado, - Produz sons musicais utilizando
 Contexto
eletrônicos; eletrônicos; a voz, variando a altura de acordo
 Pesquisa - Reconhecer e registrar signos da grafia musical; - Composição sonora produção de sons: com a melodia e o ritmo;
 Tecnologia tradicional e alternativa; soprado, dedilhado e eletrônico; - Registra utilizando elementos
 Ludicidade - Explorar diferentes formas de registro musical - Canto e histórias cantadas; básicos das artes visuais, a
 Expressão não convencional (representação gráfica de sons, - Apreciação estética. representação gráfica do som;
 Representação partituras criativas etc.); - Cria e explora instrumentos e
 Comunicação - Promover valores e respeito através do objetos sonoros criados com
 Musicalização conhecimento da música e tradição. materiais alternativos, unindo
 Autoconhecimento elementos das linguagens visuais;
 Fruição - Reconhece a relação entre o som
 Apreciação e a letra da música;
 Estética - Reconhece a diversidade cultural
 Reflexão e as relações entre culturas;
 Técnica - Se expressa através da
representação musical.
 Movimento
 Tempo/espaço
 Som/ruído/silêncio
 Elementos Musicais
 Gêneros Artísticos

131
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
TEATRO - Reconhecer e apreciar formas distintas de História do teatro: - Conhecer a história do teatro,
 Arte manifestações do teatro presentes em diferentes -história das primeiras manifestações suas manifestações relacionando
 Criatividade contextos, abrangendo os elementos da cênicas, nacionais e internacionais; com sua vivência;
 Criação linguagem teatral; - Representação, improvisação, faz de - Aprecia e valoriza as suas
 Composição - Criar improvisações teatrais de modo conta e literaturas; produções teatrais e as demais;
 Imaginação colaborativo, coletivo e autoral, ações do - Criação de personagem: - Representa através do jogo de faz
 Criticidade cotidiano e elementos de diferentes matrizes -Figurino, maquiagem e acessórios de de conta, com imaginação e
 Sensibilidade estéticas e culturais; cena; simbolização históricas, fatos,
- Participar de jogos teatrais por meio de: - Pesquisa e criação de cenário, iluminação músicas...;
 Cultura
improvisos, mímicas, imitação de pessoas, e sonoplastia (textos, direção, roteiro, - Percebe e identifica nas
 Contexto
objetos, animais, cenas do cotidiano, pequenos espaço cênico e outros); vivências individuais e coletivas
 Pesquisa textos dentre outros. Gêneros: elementos básicos do teatro
 Tecnologia - Construir textos e roteiros teatrais/ individual -Comédia, tragédia, drama, teatro de rua, fazendo uso dos mesmos;
 Ludicidade e/ou coletivos, baseados em leituras diversas, clown...; - Entende o processo de criação
 Expressão para habituar-se às características da linguagem - Apreciação teatral; teatral, projetando de forma
 Representação teatral; - Moda como expressão cultural. criativa, espaços cênicos,
 Comunicação - Realizar práticas cênicas e fazer a relação com personagens, pequenos roteiros...;
 Autoconhecimento aspectos históricos do teatro. - Dialoga sobre os exercícios
 Fruição realizados, consolidando os novos
 Apreciação significados criados a partir da
 Estética vivencia e contado de espetáculos.
 Reflexão
 Técnica
 Movimento
 Tempo/espaço
 Elementos Cênicos
 Gêneros Artísticos
UNIDADES
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CONCEITOS
ARTES INTEGRADAS

132
 Arte - Integrar as linguagens das artes visuais, da Arte/cultura: - Reconhece e utiliza diferentes
 Criatividade música, do teatro e da dança, articulando saberes - Registros dos processos de criação formas de registros da criação
 Criação referente a produtos e fenômenos artísticos, artística; artística;
 Composição envolvendo as práticas de criar, ler, produzir, Tecnologia: -Explora recursos digitais e
 Imaginação construir, exteriorizar e refletir sobre formas -Recursos digitais; audiovisuais, participa do registro por meio
 Criticidade artísticas. sinestésicos... tecnológico;
 Sensibilidade - Explorar e identificar diferentes tecnologias e - Multimeios diário digital, arte postal, - Participa ativamente no
recursos digitais, (multimeios, animações, jogos instalação e outros; desenvolvimento de projetos
 Cultura
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, - Projetos interdisciplinares; interdisciplinares;
 Contexto
fotografia, softwares etc.) figurinos, adereços, - Elementos Sócios emocionais; - Apresenta capacidade de lidar
 Pesquisa cenários, museus, galerias, instituições, artistas, - Mediação cultural: possibilidades de com suas emoções em diferentes
 Tecnologia nos processos de criação; informação e comunicação combinadas situações cotidianas que envolvem
 Ludicidade - Conhecer produtores (as) de arte e suas obras, pelas diferentes variações artísticas o aprender, conhecer e conviver
 Expressão espaços histórico-culturais e comunidades, para - Artistas contemporâneos, espaços com sigo e com os outros;
 Representação enriquecer sua vivencia valorizando a histórico/cultural, comunidades. - Demostra valores com a
 Comunicação diversidade e o pertencimento; integração, tolerância respeito e a
 Autoconhecimento -Saber pesquisar na internet, de forma reflexiva, diversidade;
 Fruição crítica e criativa, sobre a arte, utilizando-se desse - Interage de forma sensível
 Apreciação recurso para ampliar seus conhecimentos; expressando através das
 Estética - Propor autoria de pequenos projetos/ações que linguagens artísticas o
 Reflexão mobilizem o coletivo, promovendo mudanças autoconhecimento, o respeito com
 Técnica positivas. seu processo de criação e do outro;
 Movimento - Reconhece as linguagens
 Tempo/espaço artísticas como possibilidades de
comunicação e informação em
 Gêneros Artísticos
diferentes contextos;
 Articulação
- Faz uso de recursos tecnológicos
 Interculturalidade de forma reflexiva e critica para
ampliando seus conhecimentos
sobre a arte;
- Demonstra iniciativa e
organização em ações de
mobilização na turma e na
comunidade escolar.

133
5º ANO – ARTE – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES
CRITÉRIOS DE
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS
AVALIAÇÃO
CONCEITOS
ARTES VISUAIS - Pesquisar sobre a história da arte para conhecer História da arte: - Demonstra conhecimento sobre
 Arte o patrimônio artístico, material e imaterial, Pré-história; os períodos da história da arte
 Criatividade ampliando sua visão de mundo; - Arte indígena: Pré-colombiana (Incas, estudado, relacionando
 Criação - Identificar as diversas expressões artísticas Maias e Astecas); manifestações artísticas em seus
 Composição cotidianas, a importância da arte como um meio -Arte indígena brasileira; tempos e espaços;
 Imaginação de comunicação, respeitando as diferenças -Arte, artesanato, artefato; - Identifica e valoriza a arte e as
 Criticidade culturais; -Arte e meio ambiente; diferentes manifestações
 Sensibilidade - Reconhecer a influência de distintas matrizes -Arte, artistas e contextos; culturais presentes na história da
estéticas e culturais das artes visuais nas Elementos da linguagem visual: arte;
 Cultura
manifestações artísticas das culturas locais, -Volume: Bidimensionalidade e -Expressa sentimentos e
 Contexto
regionais, nacionais e internacionais; tridimensionalidade, profundidade, significados no processo de
 Pesquisa - Diferenciar arte, artesanato de artefato perspectiva, figura e fundo, contrastes; criação plástica;
 Tecnologia compreendendo as simbologias; Gêneros: - Demonstra consciência e
 Ludicidade - Experimentar diferentes formas de expressão e -Gravura, arquitetura, escultura... mobiliza-se com ações de
 Expressão produções artísticas e culturais, fazendo uso -Fruição estética; preservação ambiental através
 Representação sustentável de materiais, instrumentos, recursos - Leitura de imagem; da arte;
 Comunicação e técnicas convencionais e não convencionais; -Técnicas, materiais e instrumentos; - Diferencia arte, artesanato,
 Autoconhecimento - Realizar exposição das produções promovendo - Tecnologia; artefato;
 Fruição diálogos, construindo e desconstruindo - Senso estético; - Valoriza o artesanato, artefato
 Apreciação possibilidades e sentidos plurais de sua criação e local, regional, nacional em sua
 Estética as dos colegas; diversidade e riqueza cultural;
 Reflexão - Promover discussões acerca de algumas - Aprecia produções artísticas e
 Técnica categorias das artes visuais: museus, galerias, culturais, sua contextualização e
 Movimento artistas, artesãos, curadores entre outros; para processo de criação;
 Tempo/espaço reconhecer a importância da arte como um meio - Explora, reconhece e
de comunicação, de transformação social e de experimenta diferentes
 Elementos Visuais
acesso à cultura; formas, técnicas e suportes de
 Gêneros Artísticos
expressão artística em sua
criação e na experiência
coletiva;

134
- Aprecia sua produção, dos
colegas e artistas com
sensibilidade;
-Reflete sobre a influência de
distintas matrizes estéticas e
culturais das artes nas
manifestações artísticas
estudadas;

UNIDADES
CRITÉRIOS DE
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS
AVALIAÇÃO
CONCEITOS
- Respeitar as diferenças culturais e étnicas, - Aprecia e reconhece
línguas percebendo ser um importante exercício algumas das categorias das
para a cidadania. artes (museus, galerias,
- Analisar sobre a sua criação e as dos colegas, artistas, dançarinos, músicos,
para alcançar sentidos plurais. atores...) frequentando esses
- Explorar e reconhecer elementos característicos espaços no cotidiano;
das artes visuais; - Reconhece a arte como
- Fruir e analisar as produções artísticas e fenômeno cultural, histórico,
culturais do seu entorno social, dos povos social e sensível em diferentes
indígenas, das comunidades tradicionais e contextos, dialogando com a
diversas sociedades em diferentes tempos e diversidade.
espaços para reconhecer a arte como fenômeno
cultural, histórico, social e sensível aos
diferentes contextos, dialogando com as
diversidades.
UNIDADES
CRITÉRIOS DE
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS
AVALIAÇÃO
CONCEITOS
DANÇA - Perceber a função da dança nas diferentes História da dança: - Percebe a função da dança nas
manifestações culturais; -Função da dança na história; diferentes manifestações
 Arte - Conhecer espaços de dança local e/ou regional, - A dança em diferentes culturas; culturais como identidade de um
 Criatividade grupos de dança da cidade, assistir espetáculos - Danças brasileiras de matriz africana, afro- povo;
 Criação presencialmente ou por meio de canais de brasileira e indígena; - Conhece e identifica

135
 Composição comunicação, para a partir da apreciação, -Ritos, cotidiano e cultura local; diferentes gêneros da dança
 Imaginação contextualização e do fazer em dança, ampliar o - Modalidades de dança: alongamento, presentes na diversidade
 Criticidade repertório de movimento corporal e Ballet, Dança Contemporânea, Dança de cultural de nosso pais;
 Sensibilidade manifestações culturais; Salão, Street Dance, Técnicas Teatrais... - Conhece e reconhece a
 Cultura - Pesquisar e conhecer gêneros de danças típicos -Coreografias influência da cultura afro-
 Contexto ou mais populares do país, a influência da cultura - Estética da arte corporal; brasileira e indígena na
 Pesquisa afro-brasileira e indígena na dança, para - A dança no contexto da escola-formação dança;
compreender a presença da diversidade cultural cultural e humana e a formação artística- a - Aprecia e sensibiliza-se em
 Tecnologia
em nosso país. construção do corpo cênico. contato com a dança nas
 Ludicidade
- Conhecer as diversas modalidades da dança: diferentes modalidades;
 Expressão contemporâneas, de salão, danças urbanas, dança - Compreende a diversidade e
 Representação contemporânea, danças clássicas, danças étnicas, riqueza das relações entre as
 Comunicação entre outras. culturas;
 Autoconhecimento - Vivenciar na dança matrizes africanas, afro- - Dança percebendo o espaço
 Fruição brasileiras e indígenas; que o corpo ocupa
 Apreciação - Conhecer o corpo como totalidade formada por individualmente e
 Estética dimensões (física, intelectual, emocional, compartilhado por outros corpos
 Reflexão social); na expressão e imitação
 Técnica - Explorar e perceber o espaço que o corpo ocupa coreográfica;
 Movimento individualmente e compartilhado por outros - Exercita a criação e
 Tempo/espaço corpos: união das células coreográficas. improvisação coletivamente de
 Elementos do - Criar sequências coreográficas a partir das sequências coreográficas
movimento vivências com jogos, brincadeiras, exercícios de explorando nossa matriz africana
 Gêneros Artísticos expressão corporal, sequências rítmicas e e indígena, utilizando objetos e
movimentos do cotidiano. acessórios;
- Explorar a dança com o uso de objetos, - Dialoga sobre experiências
adereços e acessórios com e sem o pessoais e coletivas vivenciadas
acompanhamento musical. e apreciadas em dança, sua
- Realizar exercícios reflexivos a partir de rodas identidade e pluralidade cultural;
de conversa sobre as diversas manifestações em - Diferencia a dança no contexto
dança e suas origens, valorizando a identidade e da escola do da formação
a pluralidade cultural. artística.
- Diferenciar aspectos da dança direcionados ao
contexto da escola, daquela que visa à formação
artística, a primeira enquanto formação cultural

136
e humana e a segunda tendo como prioridade a
construção do corpo cênico.
UNIDADES
CRITÉRIOS DE
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS
AVALIAÇÃO
CONCEITOS
MÚSICA - Pesquisar a música em diferentes povos, sua Musicalização: - Aprecia os diferentes estilos
 Arte função e identidade cultural; - A música e sua função; musicais estabelecendo relações
 Criatividade - Conhecer e valorizar a música indígena - Músicas de diferentes épocas, estilos e entre suas funções no contexto
 Criação brasileira e pré-colombiana como patrimônio e etnias; social e de circulação;
 Composição memória de um povo; -Linguagem musical: música indígena - Valoriza a música e reconhece
 Imaginação - Conhecer músicas do mundo, refletindo e brasileira e música pré-colombiana; a importância das raízes
 Criticidade apreciando; Escrita e registro musical; culturais de um povo;
 Sensibilidade - Assistir e analisar diferentes espetáculos -Composição sonora, improvisação; - Identifica sua preferência
musicais, para conhecer os diferentes gêneros -Instrumentos musicais; musical;
 Cultura
musicais populares e eruditos; Jogos musicais: - Registra utilizando elementos
 Contexto
- Ouvir e cantar músicas do repertório musical - Audição, apreciação; básicos das artes visuais, a
 Pesquisa brasileiro; -Elementos formais do som: timbre, altura, representação gráfica do som e
 Tecnologia - Registra as diferentes formas de composição duração e intensidade; recursos tecnológicos;
 Ludicidade musical convencional e não convencional - Instrumentação e vocal, melodia, ritmo, - Cria e explora instrumentos e
 Expressão (representação gráfica de sons, partituras, etc.); harmonia; objetos sonoros, com materiais
 Representação - Explorar fontes sonoras diversas, como as - Som, estrutura sonora composta de alternativos, unindo elementos
 Comunicação existentes no próprio corpo (palmas, voz, significados formais e culturais; das linguagens visuais;
 Musicalização percussão corporal), na natureza e em objetos - Paisagem sonora; - Identifica os diferentes estilos
 Autoconhecimento criados; musicais trabalhados,
 Fruição - Realizar brincadeiras musicais com diferentes questionando, apreciando
 Apreciação ritmos e gêneros musicais; esteticamente e respeitando os
 Estética - Explorar elementos sensoriais e lúdicos gostos musicais;
 Reflexão abarcando a expressividade corporal e - Explora, inventa e reinventa
 Técnica emocional, percebendo a relação entre sujeito e relações e sentidos com o sonoro
 Movimento espaço; e o musical;
- Identificar sons naturais e sons culturais; - Identifica sons naturais e sons
 Tempo/espaço
- Compreender o que seja paisagem sonora, culturais;
 Som/ruído/silêncio
desenvolver a escuta e fazer o registro, gravação. - Reconhece a relação entre o
 Elementos Musicais som e a letra da música;
 Gêneros Artísticos

137
- Compreende o que é paisagem
sonora, identifica diferentes sons
que compõe o ambiente, sons
naturais, culturais, tecnológico,
registrando-o;
- Perceber, explorar e apreciar os
elementos constitutivos da
música (altura, intensidade,
timbre, melodia, ritmo etc.), por
meio de jogos, brincadeiras,
canções e práticas diversas.
UNIDADES
CRITÉRIOS DE
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS
AVALIAÇÃO
CONCEITOS
TEATRO - Conhecer a história do teatro, suas História do teatro: - Conhece a história do teatro
manifestações artística, históricas e culturais; História das primeiras manifestações dentro do contexto artístico,
 Arte - Reconhecer, apreciar formas distintas de cênicas, nacionais e internacionais; cultural e histórico;
 Criatividade manifestações presentes em diferentes contextos Gêneros: - Percebe e identifica nas
 Criação dos elementos da linguagem teatral. - Comédia, tragédia, drama, teatro de rua, vivências individuais e coletivas
 Composição - Desenvolve trabalho colaborativo, coletivo e clown...; elementos básicos do teatro
 Imaginação autoral, explorando a teatralidade dos gestos e Processos de criação: fazendo uso dos mesmos;
 Criticidade das ações do cotidiano; - Representação, improvisação, faz de conta -Aprecia e valoriza as suas
 Sensibilidade - Experimentar e realizar jogos teatrais e literaturas; produções teatrais e as demais,
individual e coletivamente, explorando objetos, - Criação de personagens (figurino, - Projeta de forma criativa,
 Cultura
figurinos, adereços, recursos e técnicas, maquiagem e acessórios de cena); espaços cênicos, personagens,
 Contexto
apreciando sua criação e do outro, colocando-se - Pesquisa e criação de cenário, iluminação e utilizando recursos e técnicas;
 Pesquisa como espectador; sonoplastia (textos, direção, roteiro, espaço - Representa através do jogo de
 Tecnologia - Realizar práticas cênicas e fazer a relação com cênico e outros); faz de conta, com imaginação e
 Ludicidade aspectos históricos do teatro; - Apreciação teatral; simbolização históricas, fatos,
 Expressão - Refletir sobre o que vemos na mídia, - Representação teatral/ Mídia. músicas, acontecimentos...;
 Representação analisando o real o teatral. - Dialoga sobre os exercícios
 Comunicação realizados, consolidando os
 Autoconhecimento novos significados criados a
 Fruição partir da vivencia e contato com
 Apreciação

138
 Estética espetáculos respeitando a
 Reflexão diversidade cultural;
 Técnica - Percebe a importância da
 Movimento mídia e difere o que é real do
 Tempo/espaço ilusório.
 Elementos Cênicos
Gêneros Artísticos
UNIDADES
CRITÉRIOS DE
TEMÁTICAS E SEUS HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS
AVALIAÇÃO
CONCEITOS
ARTES INTEGRADAS - Reconhecer, em projetos temáticos, as relações Arte/cultura: - Reconhece e utiliza diferentes
 Arte processuais entre diversas linguagens artísticas; - Tecnologia: Recursos digitais; formas de registros da criação
 Criatividade - Conhecer as formas estéticas híbridas, tais audiovisuais, sinestésicos... artística;
 Criação como as artes circenses, o cinema, a música e a - Multimeios diário digital, arte postal, - Conhece e reconhece as
 Composição performance para perceber o campo vasto da instalação e outros; linguagens artísticas como
 Imaginação arte. - Projetos interdisciplinares (Arte e meio possibilidades de comunicação e
 Criticidade - Explorar diferentes tecnologias e recursos ambiente, temáticas atuais...) informação em diferentes
 Sensibilidade digitais (multimeios, animações, jogos - Elemento sócio emocionais; contextos híbridos;
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, - Mediação cultural (possibilidades de - Explora recursos digitais e
 Cultura
fotografia, softwares etc.) nos processos de informação e comunicação combinadas participa do registro por meio
 Contexto
criação artística. pelas diferentes variações artísticas); tecnológico;
 Pesquisa - Pesquisar na internet, de forma reflexiva, ética, - Processos de criação artística; - Faz uso sustentável de
 Tecnologia crítica e criativa, sobre artistas visuais e suas - Artistas contemporâneos, espaços materiais, instrumentos,
 Ludicidade obras, grupos musicais, espetáculos de dança e histórico/cultural, comunidades, recursos e técnicas;
 Expressão de teatro, dentre outros. -Recursos digitais, tecnologia. - Participa ativamente no
 Representação - Desenvolver o senso estético para reconhecer, desenvolvimento de projetos
 Comunicação valorizar e fruir as diversas manifestações interdisciplinares;
 Autoconhecimento artísticas e culturais, locais, nacionais e - Demostra valores com a
 Fruição mundiais; integração, tolerância respeito e
 Apreciação - Realizar mostras das produções promovendo a a diversidade cultural;
 Estética apreciação, diálogos, construindo possibilidades - Interage de forma sensível
 Reflexão de sentidos plurais de sua criação e as dos expressando através das
 Técnica colegas; linguagens artísticas o
 Movimento - Conhecer produtores (as), em artes visuais, que autoconhecimento, o respeito
utilizam as tecnologias digitais em suas

139
 Tempo/espaço composições artísticas, possibilitando o aumento com seu processo de criação e do
 Elementos Visuais do repertório imagético; outro;
 Gêneros Artísticos - Propor autoria de pequenos projetos/ações que - Faz uso de recursos
 Articulação mobilizem o coletivo, promovendo mudanças tecnológicos de forma reflexiva
 Interculturalidade positivas. e critica para ampliar seus
conhecimentos sobre a arte;
- Desenvolveu o senso estético e
demonstra em diferentes
situações cotidianas na
apreciação e ressignificação;
- Demonstra iniciativa e
organização em ações de
mobilização na turma e na
comunidade escolar.

140
4.1.4 Educação Física
Grupo de Trabalho:

Adailto Daga,
Ana Paula Dal Santo,
Giovana Iris Voelz,
Humberto Luis de Cesaro,
Marizete Lemes da Silva Matiello e
Vanuza Janete Moura dos Santos

A educação é dialética, está continuamente em movimento seguindo a metamorfose social, e para tanto,
pontua-se como necessária a busca por inovações pedagógicas que visem a oferta de um ambiente propício para
o processo de ensino e aprendizagem. Logo, é necessário que a comunidade escolar esteja aberta para
acompanhar as transformações que acompanham a sociedade, e, por consequência a educação. Nesse processo
de contribuição para o setor educacional, tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular6, apresenta-
se o presente documento como um currículo base para a construção de uma realidade favorável para a educação
básica. Aqui, tratamos especificamente da Educação Física como componente curricular do ensino fundamental.
Desse modo, a Educação Física é um componente curricular da educação básica que compõe a Área de
Linguagens, dando continuidade ao processo formativo iniciado na Educação Infantil, no campo de experiências
“Corpo, Gesto e Movimento”, de responsabilidade da educação física, no intuito de possibilitar aos estudantes
o conhecimento amplo sobre a diversidade das capacidades expressivas, tendo um foco maior sobre a linguagem
corporal. Portanto, trata-se de uma área que tem como objeto de estudo o movimento humano, que traz em si
um corpo social e cultural que expressa, numa unidade existencial, uma forma única e individual, a forma de
pensar, sentir e agir. Ressaltando que, o corpo ao se movimentar, expressa ideias, sentimentos, valores e
emoções traduzidos em posturas, gestos, com sentidos e significados, devendo trabalhar suas especificidades e
suas possíveis articulações com os demais componentes curriculares.
Nessa direção, a Educação Física na escola, torna-se a responsável por tematizar as práticas corporais
em suas diversas formas de codificação e significação social e cultural, não limitando-se na exploração de um
espaço e tempo específicos, buscando a valorização da produção de conhecimento historicamente construída
por diversos grupos sociais. A partir da pluralidade e ao mesmo tempo singularidade dos saberes relativos às
práticas corporais, é que se busca assegurar aos alunos a possibilidade de conhecer, construir e reconstruir
conhecimentos, proporcionando uma base educacional que pode ser o suporte primordial para: ampliação da
consciência em relação ao movimento do seu próprio corpo; aquisição e domínio de recursos para o cuidado de
si e do outro; desenvolvimento de autonomia para apropriação e utilização das diferentes manifestações
corporais e suas finalidades. Portanto, a Educação Física como componente curricular, deve reunir o que for de
mais significativo ao movimento humano, sendo representado aqui por seis Unidades Temáticas:
Brincadeiras e Jogos, Esportes, Ginásticas, Danças, Lutas e Práticas Corporais de Aventura. Estas

6
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto
orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das
etapas e modalidades da Educação Básica.

141
unidades temáticas, em seu desenvolvimento no Ensino Fundamental, devem atender as 10 competências
específicas expressas pela BNCC.
A seguir, apresenta-se cada uma das unidades temáticas e como se encontram organizadas no presente
documento:

- Brincadeiras e Jogos: O brincar/jogar interliga-se à sociedade, representando, muitas vezes, os reflexos da


imagem da realidade social em que os atores estão inseridos. O que se defende aqui é o entendimento das
brincadeiras e dos jogos com valores em si mesmos e não como meio para se aprender outras coisas. Dessa
forma, o que a criança faz tem sentido, seja na lógica do faz de conta, imaginação, imitação, estórias e até
mesmo competição. O que é preciso deixar claro que as regras não são preexistentes às brincadeiras e aos jogos,
mas sim construídas e alteradas à medida que se faz conveniente, sendo aceita por todos que brincam para que
se tenha valor. Por esse motivo, a criança pode inventar, criar, recriar, decidir etc., oportunizando a troca de
experiências, modos de convívio, resolução de problemas, além do contributo direto para a exploração da
liberdade de expressão, das potencialidades e das limitações. Para esta unidade temática não foi utilizada uma
classificação específica com divisões internas.

- Esportes: O Esporte é uma produção historicamente construída pelo homem, pautado na comparação do
desempenho entre indivíduos ou grupos, regido por regras formais e conhecidas pela comunidade esportiva. O
esporte da escola deve priorizar as questões inclusivas e promover a experiência de sucesso dos praticantes, de
modo a promover a apropriação crítica da manifestação da cultura corporal de movimento, desenvolvendo o
senso crítico, hábitos, atitude autonomia e valores. Para tanto, cabe ao professor trabalhar atividades esportivas
diversas e organizadas de uma forma pedagogicamente participativa, salientando os valores educativos e
demonstrando a estreita relação existente entre o esporte e os fenômenos sociais, por meio de problematizações
e esclarecimentos, sem se ater à prática pedagógica da competitividade, do rendimento e da exclusão. Para a
estruturação do Esporte, como unidade temática, é utilizado um modelo de classificação que possibilita a
distribuição das modalidades esportivas seguindo princípios de semelhanças quanto a exigências motrizes.
Assim, os esportes são classificados como: esportes de marca; esportes de precisão; com rede divisória ou parede
de rebote; esportes de campo e taco; esportes de invasão.

- Ginásticas: Ao longo da história a Ginástica tem sido direcionada para atingir diversos objetivos, fato que
impacta diretamente na criação e organização das diferentes modalidades ginásticas existentes na atualidade.
Pensando no espaço escolar, se faz importante que os saberes ginásticos, ao serem trabalhados em aulas de
Educação Física, promovam aos alunos a sua compreensão como área de conhecimento, em sua totalidade, e
não apenas fragmentada em rótulos de modalidades específicas. Ou seja, o trato com a Ginástica deve promover
possibilidades para que os alunos compreendam as características, princípios, objetivos, técnicas de
movimentos, próprios da ginástica. Na unidade temática Ginásticas, foi utilizado uma classificação de acordo
com os campos de atuação da área da ginástica, sendo eles: ginástica de competição; ginástica de

142
condicionamento físico; ginástica de conscientização corporal; e, ginástica de demonstração. Destas categorias
se derivam modalidades específicas.

- Danças: A Dança é uma atividade corporal que permite ao indivíduo se expressar por meio de movimentos
corporais significativos, que transcendem a linguagem oral e gestual. Exterioriza sentimentos e emoções,
costumes, hábitos e atitudes. É uma clara expressão das diversas realidades culturais, que evoluíram por meio
dos tempos, sendo considerada produto de múltiplos fatores socioculturais. Na escola, por meio da Dança os
alunos têm a possibilidade de compreender a história e a sociedade, colocando-se como atores e criadores da
produção de conhecimento nesse contexto e não somente como reprodutores de modelos. A partir dessa
perspectiva, as aulas que tematizam a dança na escola, deve formar os alunos para pensar a arte, torná-los
melhores consumidores e espectadores. Para a organização da Dança na educação física escolar, foi utilizado a
seguinte classificação: dança criativa/educativa; dança de salão; dança de cultura popular/folclóricas; dança
urbana; dança clássica; dança moderna; e, dança contemporânea. Destas categorias são derivadas manifestações
específicas.

- Lutas: As Lutas carregam características de enfrentamento físico direto entre pessoas, por meio de regras
claramente estipuladas. Ainda, é possível definir as lutas como práticas corporais com significado histórico e
social para humanidade, a qual incorpora objetivos que denotam a oposição de ações entre indivíduos, nas quais
o foco está no corpo do outro, e as ações são de caráter simultâneo e imprevisível, em que são empregadas
técnicas, táticas e estratégias específicas para imobilizar, desequilibrar, atingir ou excluir o oponente de um
determinado espaço.
Para uma melhor organização da unidade temática Lutas optou-se pela seguinte classificação: lutas de curta
distância; lutas de média distância; e, lutas de longa distância. É importante observar que o trato das lutas toma
como referência o jogo e adaptações como a principal estratégia pedagógica, a fim de promover o
desenvolvimento dos elementos específicos.

- Práticas corporais de aventura: As Práticas corporais de aventura foram contempladas ao longo da história
humana, tendo como característica o forte vínculo com o desafio e emoção. De acordo com as necessidades,
foram sendo criados equipamentos e técnicas para a prática segura e eficaz das diferentes manifestações que
focam na exploração corporal que requer perícia e proeza diante das situações de imprevisibilidade que se
apresentam na interação entre praticante e ambiente. Desse modo, optou-se por utilizar uma classificação que
considera o ambiente de prática, sendo eles: práticas de aventura urbanas e práticas de aventura na natureza.
Ainda vale salientar que, quando a abordagem prática das manifestações apresentadas nos conteúdos deste
documento, se faz necessário a construção de possibilidades para garantir o acesso dos saberes aos alunos, para
que os mesmos conheçam e saibam identificar os elementos básicos de cada modalidade, bem como suas
características históricas e culturais.

143
Educação Física e a diversidade como princípio formativo: É inegável a centralidade do(s) corpo(s) para a
disciplina de Educação Física. Busca-se, desta forma, voltar o olhar para os sentidos e significados expressos
nas práticas pedagógicas em relação aos mesmos, e no respeito às diferenças. A inclusão de sujeitos com
deficiências, transtornos, síndromes e altas habilidades/superdotação demanda uma nova organização do
trabalho pedagógico. Deve, também, possibilitar situações de aprendizagem da diversidade cultural, incluindo
as de origem afro-brasileira e africana, quilombola e indígena, promovendo a convivência e a coexistência. As
questões de gênero e padrão do corpo emergem na realidade escolar, diante das quais projeta-se o compromisso
de problematizar e ressignificar tais temáticas. Portanto, trata-se de um processo que requer um olhar
sensibilizado, amparado por conceitos de campos de conhecimento complexos, e abarca a necessidade do fazer
educativo plural, integral, e de respeito à diversidade e promoção dos direitos humanos no meio escolar. Um
projeto de educação cidadã, comprometida e democrática.

144
1º E 2º ANOS – EDUCAÇÃO FÍSICA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES
TEMÁTICAS E
HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS
CONCEITOS

- Jogos populares da cultura brasileira: amarelinha,


- Experimentar, fruir e recriar diferentes - Conhece e reconhece jogos e
pular corda, bola de gude, pernas de pau, petecas,
brincadeiras e jogos da cultura popular presentes brincadeiras das diversas culturas,
bilboquê, pé-de-lata, cinco marias, pipa, cabo de
no contexto comunitário e regional, respeitando as diferenças individuais e
guerra etc;
reconhecendo e respeitando as diferenças culturais;
individuais de desempenho dos colegas.
Brincadeiras e - Jogos sensoriais: jogos de identificação de objetos
- Participa ativamente dos jogos e
Jogos: por meio do tato, olfato, audição e paladar (explorar
- Explicar, por meio de múltiplas linguagens brincadeiras;
possibilidades, como cabra-cega, gato-mia etc.);
(corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e
os jogos populares do contexto comunitário e - Apropria-se de gestos e movimentos
- Jogos simbólicos: estimulam o faz-de-conta e a
regional, reconhecendo e valorizando a de sua cultura no cuidado de si, nos
Brincadeiras e jogos imaginação por meio de estórias;
importância desses jogos e brincadeiras para suas jogos e brincadeiras.
da cultura popular
culturas de origem.
presentes no contexto - Jogos cooperativos: estimulam o trabalho em
- Propõe, elabora, sugere jogos e
comunitário e grupo/inclusão, ex. pega-corrente, estafetas etc.;
- Utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras das diversas culturas;
regional
brincadeiras e jogos populares do contexto
- Jogos cognitivos;
comunitário e regional, com base no - Explora os espaços físicos com a
reconhecimento das características dessas realização de jogos e brincadeiras;
- Brincadeiras de roda (gato e rato, chicote
práticas.
queimado etc.);
- Demonstra controle e adequação do
- Colaborar na proposição e na produção de uso do corpo nas brincadeiras e jogos;
- Brinquedos cantados: escravos de Jó, lagusta laguê
alternativas para a prática, em outros momentos e
etc.);
espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas - Organiza autonomamente alguns
corporais tematizadas na escola, produzindo jogos, brincadeiras ou atividades
- Jogos de salão, de mesa e tabuleiro (xadrez, dama,
textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá- corporais simples.
cartas, dominó etc.);
las na escola e na comunidade.
- Brincadeira de pegar e esconder (pega- congela,
pega-rabo, esconde-esconde, caça ao tesouro etc.).

145
UNIDADES
TEMÁTICAS E
HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS
CONCEITOS
- Conhece e participa dos diferentes
tipos de esporte;
- Esportes de marca: Corridas, saltos horizontais
- Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho
(distância) saltos verticais (altura), lançamento e - Demonstra controle e adequação do
coletivo e pelo protagonismo, a prática de
arremesso de objetos etc.; uso do corpo na execução dos
esportes de marca e de precisão, identificando os
movimentos básicos;
Esportes: elementos comuns a esses esportes.
- Esportes de precisão: elementos técnicos, controle
Marca e Precisão
de força, precisão, direção, coordenação (corpo e - Compreende que na prática dos jogos
- Discutir a importância da observação das
material); (arco e flecha, bocha, boliche, tiro ao há vitórias, derrotas e regras para serem
normas e das regras dos esportes de marca e de
alvo, minigolfe, etc.). respeitadas;
precisão para assegurar a integridade própria e as
dos demais participantes.
- Conhece e reconhece as semelhanças e
diferenças nos esportes de marca e
precisão.
Elementos constitutivos das ginásticas: - Participa das atividades da ginástica e
- Experimentar, fruir e identificar diferentes
compreende que esta pode ser coletiva e
elementos básicos da ginástica (equilíbrios,
- Elementos corporais: equilibrar, balancear, individual;
saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem
trepar, impulsionar, girar, saltitar, saltar, andar,
materiais) e da ginástica geral, de forma
correr, circundar, ondular, rastejar, estender, rolar e - Desenvolve e pratica a consciência
individual e em pequenos grupos, adotando
outros. corporal;
procedimentos de segurança.
- Elementos acrobáticos: rolamento, vela, - Cria com o corpo formas diversas de
- Planejar e utilizar estratégias para a execução de
Ginástica movimentos em quadrupedia e com inversão do expressão;
diferentes elementos básicos da ginástica e da
eixo longitudinal.
ginástica geral.
-Reconhece progressivamente os
- Manipulação/exploração de aparelhos limites e possibilidade do próprio corpo;
- Participar da ginástica geral, identificando as
tradicionais/não tradicionais e espaço escolar:
potencialidades e os limites do corpo, e
corda, arco, bolas de tamanhos variados, - Conhece e reconhece a composição
respeitando as diferenças individuais e de
barangandam, tecidos, lençol, tolha de banho, corporal e seus segmentos, bem como as
desempenho corporal.
bastões, caixas, elástico, engradados, cadeiras, possibilidades de movimento;
bancos, pneus, trave de equilíbrio, galhos de

146
- Descrever, por meio de múltiplas linguagens árvores, vigas de madeira, bancos, corrimãos, -Desenvolve progressivamente as
(corporal, oral, escrita e audiovisual), as escadas, muros, parede, gramado, quadra. atividades corporais com consciência de
características dos elementos básicos da ginástica seus movimentos;
e da ginástica geral, identificando a presença - Conhecimento e controle corporal: esquema
desses elementos em distintas práticas corporais. corporal, segmentos corporais, composição e
percepção corporal, sentido e noções de espaço e
tempo.
UNIDADES
TEMÁTICAS E
HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS
CONCEITOS
Atividades circenses:
- Fundamentos históricos das atividades circenses; - Conhece e reconhece as diferentes
- Palhaços: diferentes técnicas e estilos; práticas circenses.
- Manipulações de objetos: malabares com bolas,
lenços, panos, saquinhos e balões.
- Conhece e reconhece danças das
diversas culturas comunitárias e
regionais, respeitando as diferenças
- Atividades rítmicas e expressivas: variação de
- Experimentar e fruir diferentes danças do individuais e culturais;
ritmos musicais, brinquedos e brincadeiras
contexto comunitário e regional (rodas cantadas,
Dança: cantadas, cantiga de roda, expressão corporal,
brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las, - Faz uso da dança, dos sons para o
imitação, mímica, identificação dos ritmos
respeitando as diferenças individuais e de desenvolvimento rítmico;
Dança corporais e do mundo externo, atividades criativas,
desempenho corporal.
criativa/educativa percussão corporal, exploração de diferentes sons
- Participa de forma profícua das
(músicas e produção de sons), contagem;
- Identificar os elementos constitutivos (ritmo, atividades rítmicas, e de expressão
espaço, gestos) das danças do contexto corporal;
- Danças do contexto comunitário e regional:
comunitário e regional, valorizando e respeitando
Dança da cultura quadrilha, dança do pezinho, ciranda, gauchesca,
as manifestações de diferentes culturas. - Apresenta noção de som e expressão
popular/folclórica caranguejo, forró etc.
corporal;

-Reconhece progressivamente os
limites e possibilidade do próprio corpo.

147
3º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS

Brincadeiras e Jogos:
Experimentar e fruir brincadeiras e jogos
- Jogos populares da cultura brasileira:
populares do Brasil e do mundo, incluindo
amarelinha, pular corda, bola de gude, pernas de pau, - Conhece e reconhece jogos e
aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-
petecas, bilboquê, pé-de-lata, cinco marias, pipa, cabo brincadeiras das diversas culturas,
los, valorizando a importância desse patrimônio
Brincadeiras de guerra, tiro da zarabatana etc.; respeitando as diferenças individuais e
histórico cultural.
e culturais;
Jogos: - Jogos africanos e afro-brasileiros: labirinto,
Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a
matakuna, my god, mancala, cacuriá. - Participa ativamente dos jogos e
participação segura de todos os alunos em
Brincadeiras e jogos brincadeiras;
brincadeiras e jogos populares do Brasil e de
populares do Brasil - Jogos simbólicos: estimulam o faz-de-conta e a
matriz indígena e africana.
e do mundo imaginação por meio de estórias; - Apropria-se de gestos e movimentos
de sua cultura no cuidado de si, nos
Recriar, individual e coletivamente, e
Brincadeiras e jogos - Jogos cooperativos: pega-corrente, estafetas etc.); jogos e brincadeiras.
experimentar, na escola e fora dela,
de matriz indígena e
brincadeiras e jogos populares do Brasil e do
africana - Jogos sensoriais; - Propõe, elabora, sugere jogos e
mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e
brincadeiras das diversas culturas;
africana, e demais práticas corporais
- Brincadeiras de roda: gato e rato, chicote
tematizadas na escola, adequando-as aos
queimado, etc.); - Demonstra controle e adequação do
espaços públicos disponíveis.
uso do corpo nas brincadeiras e jogos;
- Iniciação a Jogos de Competição: estafetas, pique-
bandeira, queimada, etc.); - Organiza autonomamente alguns
jogos, brincadeiras ou atividades
- Brinquedos cantados: se utilizam de música, corporais simples.
implementos e ritmo, ex. escravos de Jó, lagusta laguê
etc.);

- Jogos de salão, de mesa e tabuleiro: xadrez, dama,


cartas, dominó, etc.;

148
- Brincadeira de pegar e esconder: (pega-congela,
pega-rabo, esconde-esconde, caça ao tesouro etc.).

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
Matriz Indígena: peteca; cabo de guerra; perna de
pau; xikunahity (futebol de cabeça); tiro com arco;
zarabatana etc.

Matriz Africana: terra mar moçambique; escravos


de jó; labirinto de moçambique; matacuzana (tipo três
marias) etc.

Experimentar e fruir diversos tipos de esportes Campo e taco: brincadeiras, grandes jogos e jogos
de campo e taco, rede/parede e invasão, pré-desportivos que envolvam habilidades e - Conhece e participa dos diferentes
identificando seus elementos comuns e criando fundamentos relacionados ao: baseball, cricket, tipos de esportes de campo e taco,
estratégias individuais e coletivas básicas para softball, tacobol (bete ombro) etc. rede/parede e invasão, identificando
sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e seus elementos comuns e criando
Esportes:
pelo protagonismo. Brincadeiras, grandes jogos e jogos pré-desportivos estratégias;
Esportes de Campo
que envolvam habilidades e fundamentos das
e Taco
Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, seguintes manifestações: - Conhece, respeita e faz uso das
identificando as características que os principais regras dos diferentes tipos de
Esportes com rede
constituem na contemporaneidade e suas Vôlei e vôlei de praia: jogos pré-desportivos e esportes;
divisória e parede de
manifestações (profissional e brincadeiras que envolvam os fundamentos.
rebote
comunitária/lazer). - Propõe, elabora, sugere regras e
Tênis de mesa: jogos pré-desportivos e brincadeiras estratégias para estes esportes;
Esportes de Invasão
que envolvam os fundamentos.
- Demonstra controle e adequação do
Tênis de campo: jogos pré-desportivos, fundamentos uso do corpo na execução dos
básicos (postura corporal, empunhadura, rebatida, movimentos básicos de cada esporte;
saque adaptado).

149
Badminton: jogos pré-desportivos, fundamentos - Compreende que na prática dos
básicos (postura corporal, empunhadura, rebatida, esportes há vitórias, derrotas e regras
saque adaptado). para serem respeitadas;

Peteca: fundamentos saque, defesa, ataque. - Conhece e reconhece as semelhanças e


diferenças nos esportes;

- Reconhece as principais características


das modalidades esportivas;

- Diferencia os conceitos de jogos e


esportes;
UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
Punhobol: Fundamentos: saque, defesa (passe)
levantamento, batida (ataque) adaptados.

Noções sobre: Pelota basca, Raquetebol, squash etc.

- Jogos pré-desportivos: basquetebol, futebol, futsal,


handebol.

Experimentar e fruir, de forma coletiva,


Ginástica Rítmica:
combinações de diferentes elementos da
ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, - Demonstrar controle e adequação do
Elementos corporais (locomotores): formas de
rotações, acrobacias, com e sem materiais), uso do corpo.
andar; formas de correr; formas de girar; formas de
Ginástica: propondo coreografias com diferentes temas do
saltar (combinações de movimentos básicos).
cotidiano. - Cria movimentos, gestos, olhares,
Ginástica de mímicas e sons com o corpo;
Exploração dos aparelhos: corda, arco, bola, maças
competição Planejar e utilizar estratégias para resolver
e fita.
desafios na execução de elementos básicos de - Explora desafios do espaço com maior
apresentações coletivas de ginástica geral, autonomia e destreza. Correm, saltam,
Ginástica Artística:
reconhecendo as potencialidades e os limites do escalam.
corpo e adotando procedimentos de segurança.

150
Elementos de solo: rolamentos para frente e para trás - Explora formas de deslocamento no
grupado, parada de mãos, parada de cabeça, roda, espaço combinando movimentos e
rodante, reversão. seguindo orientações.

Ginástica Acrobática: - Desenvolve progressivamente


habilidades manuais, adquirindo
-Exercícios de equilíbrio corporal: equilíbrio controle durante a execução de
dinâmico e estático; movimentos combinados;
- Exercícios individuais de solo;
-Exercícios de pegar, lançar, segurar, chutar, passar, - Identifica e executa os elementos que
conduzir, quicar. constitui a ginástica;
- Movimentos estáticos em duplas e em trios;
- Quedas. - Executa e explora os movimentos da
ginástica no coletivo e no individual;
Conhecimento e controle corporal: esquema
corporal, segmentos corporais, composição e - Desenvolve as atividades corporais
percepção corporal, sentido e noções de espaço e com consciência de seus movimentos
tempo. reconhecendo as potencialidades e
limites;

- Adota hábitos de autocuidado


relacionados à saúde.
UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
- Experimentar, recriar e fruir danças populares - Dramatizações, sons, ritmo, imitações, mímica,
- Reconhece e identifica danças
Danças: do Brasil e do mundo e danças de matriz danças, regionais, folclóricas, populares e outras
populares do Brasil e do mundo e
indígena e africana, valorizando e respeitando expressões corporais, contagem, direção,
danças de matriz indígena e africana,
Dança os diferentes sentidos e significados dessas improvisação, deslocamentos, níveis e formas,
respeitando as diferenças individuais e
educativa/Dança danças em suas culturas de origem. criação e execução de coreografias simples,
culturais;
criativa combinações e sequenciados de movimentos simples.
- Faz uso da dança, dos sons para o
Dança da cultura - Comparar e identificar os elementos - Características das diferentes manifestações:
desenvolvimento rítmico;
popular/folclórica constitutivos comuns e diferentes (ritmo, movimento, espaço e tempo, instrumentos musicais e
espaço, gestos) em danças populares do Brasil vestimentas.

151
e do mundo e danças de matriz indígena e - Dança, imitam, cria e coordena
africana. - Manifestações possíveis: danças coletivas, danças movimentos, explorando o espaço e as
de improvisação (individual, dupla, trios, grupos). qualidades do movimento.

- Construção rítmica: utilização de diferentes - Dança com diferentes expressões


contagens musicais; faciais e posturas corporais ao som de
diferentes gêneros.
- Construção musical: exploração de instrumentos
não tradicionais (latas, panelas, tambores etc.),
percussão corporal.

Danças de matriz indígena e africana:

- Origem Africana: samba de roda, jongo, maracatu,


maculelê etc.

- Origem Indígena: guachiré (dança da alegria);


Guahú etc.

- Danças do Brasil e do mundo: frevo, baião, boi de


mamão, xaxado, pau de fita, samba de roda, fandango,
vaneirão, quadrilha, polca etc.

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas - Conhece e reconhece as lutas presentes
Lutas: presentes no contexto comunitário e regional e no contexto comunitário e regional e
Lutas de matriz africana: (Capoeira, maculelê)
lutas de matriz indígena e africana. lutas de matriz indígena e africana;
Lutas de distância
- Histórico e movimentos corporais básicos (ginga e
mista Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas - Participa ativamente dos diferentes
esquivas);
do contexto comunitário e regional e lutas de tipos de luta;
- Movimentos acrobáticos elementares, a música e as
Lutas de curta matriz indígena e africana experimentadas,
cantigas, a dinâmica da roda de capoeira.
distância respeitando o colega como oponente e as - Reconhece as regras das lutas das
normas de segurança. diversas culturas;

152
Lutas de matriz indígena: (huka-huka, luta
Identificar as características das lutas do marajoara, derruba toco, briga de galo) - Conhece e reconhece de forma
contexto comunitário e regional e lutas de contextualizada a diferença entre
matriz indígena e africana, reconhecendo as Histórico, movimentos corporais básicos, técnicas de lutas e brigas.
diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as posicionamentos - base, equilíbrio e desequilíbrio e
demais práticas corporais. agarramentos, regras.

4º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
- Experimentar e fruir brincadeiras e jogos
Brincadeiras e Jogos:
populares do Brasil e do mundo, incluindo - Conhece e reconhece jogos e
aqueles de matriz indígena e africana, e recriá- brincadeiras das diversas culturas,
- Jogos populares da cultura brasileira:
los, valorizando a importância desse respeitando as diferenças individuais e
amarelinha, pular corda, bola de gude, pernas de pau,
BrinCadeiras e patrimônio histórico cultural. culturais;
petecas, bilboquê, pé-de-lata, cinco marias, pipa, cabo
Jogos:
de guerra, tiro da zarabatana etc.;
- Planejar e utilizar estratégias para possibilitar - Participa ativamente dos jogos e
Brincadeiras e jogos a participação segura de todos os alunos em brincadeiras;
- Jogos africanos e afro-brasileiros: labirinto,
populares do Brasil e brincadeiras e jogos populares do Brasil e de
matakuna, my god, mancala, cacuriá.
do mundo matriz indígena e africana. - Apropria-se de gestos e movimentos
de sua cultura no cuidado de si, nos
- Jogos simbólicos: estimulam o faz-de-conta e a
Brincadeiras e jogos - Descrever, por meio de múltiplas linguagens jogos e brincadeiras.
imaginação por meio de estórias;
de matriz indígena e (corporal, oral, escrita, audiovisual), as
africana brincadeiras e os jogos populares do Brasil e - Propõe, elabora, sugere jogos e
- Jogos cooperativos: pega-corrente, estafetas etc.);
de matriz indígena e africana, explicando suas brincadeiras das diversas culturas;
características e a importância desse
- Jogos sensoriais;
patrimônio histórico cultural na preservação - Demonstra controle e adequação do
das diferentes culturas. uso do corpo nas brincadeiras e jogos;
- Brincadeiras de roda: gato e rato, chicote
queimado, etc.);

153
- Recriar, individual e coletivamente, e - Organiza autonomamente alguns
experimentar, na escola e fora dela, - Iniciação a Jogos de Competição: estafetas, pique- jogos, brincadeiras ou atividades
brincadeiras e jogos populares do Brasil e do bandeira, queimada, etc.); corporais simples.
mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e
africana, e demais práticas corporais - Brinquedos cantados: se utilizam de música, - Reconhece e descreve por meio de
tematizadas na escola, adequando-as aos implementos e ritmo, ex. escravos de Jó, lagusta laguê múltiplas linguagens as brincadeiras e
espaços públicos disponíveis. etc.); os jogos populares do Brasil e de matriz
indígena e africana;
- Jogos de salão, de mesa e tabuleiro: xadrez, dama,
ping-pong, cartas, dominó, etc.; - Propõe, elabora, sugere jogos e
brincadeiras populares do Brasil e do
- Brincadeira de pegar e esconder: (pega-congela, mundo, incluindo aqueles de matriz
pega-rabo, esconde-esconde, caça ao tesouro etc.). indígena e africana.

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
- Matriz Indígena: peteca; cabo de guerra; perna de
pau; xikunahity (futebol de cabeça); tiro com arco;
zarabatana etc.

- Matriz Africana: terra mar moçambique; escravos


de jó; labirinto de moçambique; matacuzana (tipo três
marias) etc.

- Experimentar e fruir diversos tipos de


Esportes: esportes de campo e taco, rede/parede e Conhecimentos, habilidades e fundamentos: - Conhece e participa dos diferentes
invasão, identificando seus elementos comuns - Campo e taco: brincadeiras, grandes jogos e jogos tipos de esportes de campo e taco,
Esportes de Campo e e criando estratégias individuais e coletivas pré-desportivos que envolvam habilidades e rede/parede e invasão, identificando
Taco básicas para sua execução, prezando pelo fundamentos relacionados ao: baseball, cricket, seus elementos comuns e criando
trabalho coletivo e pelo protagonismo. softball, tacobol (bete ombro) etc. estratégias;
Esportes com rede
divisória e parede de - Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, Brincadeiras, grandes jogos e jogos pré- - Conhece, respeita e faz uso das
rebote identificando as características que os desportivos que envolvam habilidades e principais regras dos diferentes tipos de
constituem na contemporaneidade e suas fundamentos das seguintes manifestações: esportes;

154
Esportes de Invasão manifestações (profissional e
comunitária/lazer). - Vôlei e vôlei de praia: jogos pré-desportivos, - Propõe, elabora, sugere regras e
fundamentos básicos (postura corporal, toque, estratégias para estes esportes;
manchete, saque adaptado).
- Demonstra controle e adequação do
- Tênis de mesa: jogos pré-desportivos, fundamentos uso do corpo na execução dos
básicos (postura corporal, empunhadura, rebatida, movimentos básicos de cada esporte;
saque adaptado).
- Compreende que na prática dos
- Tênis de campo: jogos pré-desportivos, esportes há vitórias, derrotas e regras
fundamentos básicos (postura corporal, para serem respeitadas;
empunhadura, rebatida, saque adaptado).
- Conhece e reconhece as semelhanças e
- Badminton: jogos pré-desportivos, fundamentos diferenças nos esportes;
básicos (postura corporal, empunhadura, rebatida,
saque adaptado).

Peteca: fundamentos saque, defesa, ataque.


UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
- Punhobol: Fundamentos: saque, defesa (passe)
- Reconhece as principais
levantamento, batida (ataque).
características das modalidades
esportivas;
- Noções sobre: Pelota basca, Raquetebol, squash etc.
- Diferencia os conceitos de jogos e
- Jogos pré-desportivos: Introdução as regras e
esportes;
fundamentos do basquetebol, futebol, futsal,
handebol;
- Experimentar e fruir, de forma coletiva,
combinações de diferentes elementos da - Demonstrar controle e adequação do
Ginástica Rítmica:
ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, uso do corpo;
rotações, acrobacias, com e sem materiais),
Ginásticas: - Fundamentos históricos da modalidade.
propondo coreografias com diferentes temas - Cria movimentos, gestos, olhares,
do cotidiano. mímicas e sons com o corpo;

155
Ginástica de Elementos corporais: formas de andar; formas de
competição - Planejar e utilizar estratégias para resolver correr; formas de girar; saltitos (1º saltito, galope, - Explora desafios do espaço com maior
desafios na execução de elementos básicos de chassê); saltos (grupado, vertical, tesoura, passo pulo, autonomia e destreza;
apresentações coletivas de ginástica geral, corza, cossaco); equilíbrio (passê, prancha facial,
reconhecendo as potencialidades e os limites perna à frente, de joelhos com a perna lateral, frontal - Explora formas de deslocamento no
do corpo e adotando procedimentos de ou dorsal); pivots: (no passê, com sustentações das espaço combinando movimentos e
segurança. pernas à frente); ondas: lateral, ondas antero- seguindo orientações;
posterior, postero-anterior e lateral, onda de peito no
chão). - Desenvolve progressivamente
habilidades manuais, adquirindo
Exploração dos aparelhos: corda, arco, bola, maças controle durante a execução de
e fita. movimentos combinados;

Música: elaboração de composições coreográficas a - Identifica e executa os elementos que


mãos livres e com aparelhos. constitui a ginástica;

Ginástica Artística: - Executa e explora os movimentos da


ginástica no coletivo e no individual;
- Fundamentos históricos da modalidade.
- Desenvolve as atividades corporais
Elementos de solo: rolamentos para frente e para trás com consciência de seus movimentos
grupado, parada de mãos, parada de cabeça, roda, reconhecendo as potencialidades e
rodante, reversão. limites;

Exploração dos aparelhos: trave de equilíbrio, barra


fixa, mesa de salto, paralelas simétricas (podem ser
utilizados aparelhos alternativos como bancos, mesas,
plintos, galhos etc.).
UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS

156
Ginástica Acrobática:

- Fundamentos históricos da modalidade;


- Exercícios de equilíbrio corporal: equilíbrio
dinâmico e estático;
- Exercícios individuais de solo;
- Exercícios de pegas;
- Adota hábitos de autocuidado
- Figuras de equilíbrio em duplas: contrapeso,
relacionados à saúde.
posições básicas da base e do volante sem inversão
do eixo longitudinal;
- Figuras de equilíbrio em trios: posições básicas da
base, do intermediário e do volante sem inversão do
eixo longitudinal;
- Movimentos estáticos em duplas e em trios;
- Quedas.

- Conhece, valoriza e respeita os


- Características das diferentes manifestações:
diferentes sentidos e significados das
- Experimentar, recriar e fruir danças populares movimento, espaço e tempo, instrumentos musicais e
danças populares do Brasil e do mundo
do Brasil e do mundo e danças de matriz vestimentas.
e danças de matriz indígena e africana,
indígena e africana, valorizando e respeitando
respeitando;
os diferentes sentidos e significados dessas - Manifestações possíveis: danças coletivas, danças
danças em suas culturas de origem. de improvisação (individual, dupla, trios, grupos).
- Faz uso da dança, dos sons para o
Danças:
desenvolvimento rítmico;
Dança - Comparar e identificar os elementos -Construção rítmica: utilização de diferentes
educativa/Dança constitutivos comuns e diferentes (ritmo, contagens musicais;
- Dança, imita, cria e coordena
criativa espaço, gestos) em danças populares do Brasil
movimentos, explorando o espaço, os
Dança da cultura e do mundo e danças de matriz indígena e - Construção musical: exploração de instrumentos
elementos das diferentes danças;
popular/folclórica africana. não tradicionais (latas, panelas, tambores etc.),
percussão corporal.
- Dança com diferentes expressões
- Formular e utilizar estratégias para a
faciais e posturas corporais ao som de
execução de elementos constitutivos das Danças de matriz indígena e africana
diferentes gêneros;
danças populares do Brasil e do mundo, e das Origem Africana: samba de roda, jongo, maracatu,
danças de matriz indígena e africana. maculelê etc.
- Identifica e compreende situações de
injustiça e preconceito geradas e/ou

157
- Identificar situações de injustiça e Origem Indígena: guachiré (dança da alegria); presentes no contexto das danças e
preconceito geradas e/ou presentes no contexto Guahú etc. demais práticas corporais.
das danças e demais práticas corporais e
discutir alternativas para superá-las. Danças do Brasil e do mundo: frevo, baião, boi de
mamão, xaxado, pau de fita, samba de roda, fandango,
vaneirão, quadrilha, polca etc.

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
- Compreende e identifica as principais
regras das lutas;
Lutas de matriz africana (Capoeira, maculelê)
Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas Histórico, movimentos corporais básicos (ginga e
- Participa e experimenta dos diferentes
presentes no contexto comunitário e regional e esquivas); Movimentos acrobáticos elementares, a
movimentos e elementos das lutas
lutas de matriz indígena e africana. música e as cantigas, a dinâmica da roda de capoeira.
presentes no contexto comunitário e
regional;
Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas Lutas de matriz indígena (huka-huka, luta
Lutas:
do contexto comunitário e regional e lutas de marajoara, derruba toco, briga de galo)
Lutas de distância - Identifica as características de cada
matriz indígena e africana experimentadas,
mista estilo de luta;
respeitando o colega como oponente e as - Histórico, movimentos corporais básicos,
normas de segurança. posicionamentos - base, equilíbrio e desequilíbrio e
Lutas de curta - Compreende a luta de forma educativa
agarramentos, regras.
distância agregando valores;
Identificar as características das lutas do
contexto comunitário e regional e lutas de
- Diferencia lutas e brigas, utilizando-se
matriz indígena e africana, reconhecendo as
do conhecimento das mesmas, nas
diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as
diversas culturas;
demais práticas corporais.
- Reconhece os limites e possibilidade
do próprio corpo.

158
5º ANO – EDUCAÇÃO FÍSICA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS

Brincadeiras e Jogos:
- Conhece e reconhece jogos e
-Jogos populares da cultura brasileira: amarelinha, brincadeiras da cultura brasileira,
pular corda, bola de gude, pernas de pau, petecas, respeitando as diferenças individuais e
- Experimentar e fruir brincadeiras e jogos bilboquê, pé-de-lata, cinco marias, pipa, cabo de culturais;
populares do Brasil e do mundo, incluindo guerra, tiro da zarabatana etc.;
aqueles de matriz indígena e africana, e recriá- - Participa ativamente dos jogos e
los, valorizando a importância desse patrimônio - Jogos simbólicos: estimulam o faz-de-conta; brincadeiras;
histórico cultural.
-Jogos cooperativos: pega-corrente, estafetas etc.); - Apropria-se de gestos e movimentos
Brincadeiras e - Planejar e utilizar estratégias para possibilitar de sua cultura no cuidado de si, nos
Jogos: a participação segura de todos os alunos em -Brincadeiras de roda: gato e rato, chicote jogos e brincadeiras.
brincadeiras e jogos populares do Brasil e de queimado, etc.);
matriz indígena e africana. - Propõe, elabora, sugere jogos e
Brincadeiras e jogos -Jogos de Competição: estafetas, pique-bandeira, brincadeiras da cultura brasileira;
populares do Brasil - Descrever, por meio de múltiplas linguagens queimada, etc.);
e do mundo (corporal, oral, escrita, audiovisual), as - Participa das brincadeiras e jogos de
brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de - Jogos sensoriais; faz de conta assumindo determinadas
matriz indígena e africana, explicando suas posturas corporais, gestos e falas que
características e a importância desse patrimônio - Jogos de ação; delineiam papéis;
histórico cultural na preservação das diferentes
culturas. - Jogos de aventura; - Demonstra controle e adequação do
uso do corpo nas brincadeiras e jogos;
- Jogos de construção e gerenciamento;
- Organiza autonomamente alguns
- Jogos de estratégia; jogos, brincadeiras ou atividades
corporais simples;
- Jogos de simulação;

159
- Reconhece e descreve por meio de
múltiplas linguagens as brincadeiras e
os jogos populares do Brasil;

- Reconhece e identifica as diferenças


entre jogos e brincadeiras;
UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
- Jogos pré-desportivos: fundamentação para a
pratica de esportes com regras e fundamentos
específicos;

- Brinquedos cantados: se utilizam de música,


Recriar, individual e coletivamente, e
implementos e ritmo, ex. escravos de Jó, lagusta laguê
experimentar, na escola e fora dela,
etc.);
brincadeiras e jogos populares do Brasil e do
mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e
- Jogos de salão, de mesa e tabuleiro: xadrez, dama,
africana, e demais práticas corporais
ping-pong, cartas, dominó etc. com grau de
tematizadas na escola, adequando-as aos
complexidade aumentado; - Compreende as características das
espaços públicos disponíveis
diferentes categorias de jogos.
- Brincadeira de pegar e esconder: pega-congela,
pega-rabo, esconde-esconde, caça ao tesouro etc.
- Experimentar e fruir, na escola e fora dela,
jogos eletrônicos diversos, valorizando e
Matriz Indígena: peteca; cabo de guerra; perna de
respeitando os sentidos e significados
pau; xikunahity (futebol de cabeça); tiro com arco;
atribuídos a eles por diferentes grupos sociais e
zarabatana etc.
etários.
Matriz Africana: terra mar moçambique; escravos
de jó; labirinto de moçambique; matacuzana (tipo três
marias) etc.

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS

160
- Conhece e participa dos diferentes
tipos de esportes de campo e taco,
- Conhecimentos, habilidades e fundamentos rede/parede e invasão, identificando
ampliando o repertório cultural além de estudar o seus elementos comuns e criando
histórico, origem e desenvolvimento de cada estratégias;
modalidade esportiva.
- Conhece, respeita e faz uso das
Conhecimentos, habilidades e fundamentos dos principais regras dos diferentes tipos de
esportes de Campo e Taco: esportes;

- Experimentar e fruir diversos tipos de esportes - Campo e taco: brincadeiras, grandes jogos e jogos - Propõe, elabora, sugere regras e
de campo e taco, rede/parede e invasão, pré-desportivos que envolvam habilidades e estratégias para estes esportes;
Esportes: identificando seus elementos comuns e criando fundamentos relacionados ao: baseball, cricket,
estratégias individuais e coletivas básicas para softball, tacobol (bete ombro) etc. - Conhece e reconhece os
sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e conhecimentos, habilidades e
Esportes de Campo pelo protagonismo. - Conhecimentos, habilidades e fundamentos dos fundamentos das modalidades
e Taco esportes de Invasão: Brincadeiras, grandes jogos e esportivas;
- Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, jogos pré-desportivos que envolvam habilidades e
Esportes com rede identificando as características que os fundamentos das seguintes manifestações: - Conhece o repertório cultural destes
divisória e parede de constituem na contemporaneidade e suas esportes, histórico, origem e
rebote manifestações (profissional e - Vôlei e vôlei de praia: jogos pré-desportivos, desenvolvimento de cada modalidade
comunitária/lazer). fundamentos básicos (postura corporal, toque, esportiva, ampliando seus
Esportes de Invasão manchete, saque adaptado). conhecimentos;

- Tênis de mesa: jogos pré-desportivos, fundamentos - Demonstra controle e adequação do


básicos (postura corporal, empunhadura, rebatida, uso do corpo na execução dos
saque). movimentos básicos de cada esporte;

- Tênis de campo: jogos pré-desportivos, - Compreende que na prática dos


fundamentos básicos (postura corporal, esportes há vitórias, derrotas e regras
empunhadura, rebatida, saque). para serem respeitadas;

- Conhece e reconhece as semelhanças


e diferenças nos esportes;

161
UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
Badminton: jogos pré-desportivos, fundamentos
básicos (postura corporal, empunhadura, rebatida,
saque).

Peteca: fundamentos saque, defesa, ataque.


Punhobol: Fundamentos: saque, defesa (passe)
levantamento, batida (ataque).

Noções sobre:
Pelota basca, Raquetebol, squash etc.

Conhecimentos, habilidades e fundamentos dos


esportes de invasão: Brincadeiras, grandes jogos e
jogos pré-desportivos que envolvam habilidades e
- Reconhece as principais
fundamentos das seguintes manifestações:
características das modalidades
esportivas.
Basquetebol: controle do corpo, manejo de bola,
drible, passe, arremesso, bandeja (adaptados).

Futebol: domínio, condução, passe, drible, cabeceio


e chute (adaptados).

Futsal: domínio, condução, passe, drible, cabeceio e


chute (adaptados).

Handebol: empunhadura, passe, recepção,


arremesso, progressão, drible e finta (adaptados).

Noções sobre: Futebol Americano, Hóquei sobre


Grama, Polo, Rúgbi etc.

162
UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS

Ginástica Rítmica:
- Conhece e identifica os fundamentos
- Fundamentos históricos da modalidade.
históricos de cada modalidade da
ginástica;
Elementos corporais: formas de andar; formas de
correr; formas de girar; saltitos (1º saltito, galope,
- Experimentar e fruir, de forma coletiva, - Participa ativamente dos movimentos
chassê); saltos (grupado, vertical, tesoura, passo pulo,
combinações de diferentes elementos da que exploram os elementos corporais,
corza, cossaco); equilíbrio (passê, prancha facial,
ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, aprimorando sua técnica;
perna à frente, de joelhos com a perna lateral, frontal
rotações, acrobacias, com e sem materiais),
ou dorsal); pivots: (no passê, com sustentações das
propondo coreografias com diferentes temas do - Demonstrar controle e adequação do
pernas à frente); ondas: lateral, ondas antero-
cotidiano. uso do corpo;
posterior, postero-anterior e lateral, onda de peito no
chão).
- Planejar e utilizar estratégias para resolver - Cria movimentos, gestos e sons com o
desafios na execução de elementos básicos de corpo;
Exploração dos aparelhos: corda, arco, bola, maças
apresentações coletivas de ginástica geral,
e fita.
Ginástica Geral: reconhecendo as potencialidades e os limites do - Explora desafios do espaço utilizando
corpo e adotando procedimentos de segurança. os aparelhos;
Música: elaboração de composições coreográficas a
mãos livres e com aparelhos.
- Experimentar e fruir exercícios físicos que - Explora formas de deslocamento no
solicitem diferentes capacidades físicas, espaço combinando movimentos e
Ginástica Artística:
identificando seus tipos (força, velocidade, seguindo orientações;
- Fundamentos históricos da modalidade.
resistência, flexibilidade) e as sensações
corporais provocadas pela sua prática. - Elabora pequenas composições
Elementos de solo: rever os elementos trabalhados
coreográficas a mãos livres e com
nas séries anteriores e incluir outros como:
- Diferenciar exercício físico de atividade física auxílio de aparelho;
e propor alternativas para a prática de exercícios
- Peixe, rolamentos para frente e para trás afastado e
físicos dentro e fora do ambiente escolar. - Desenvolve progressivamente
carpado, roda com uma mão e sem mãos;
habilidades manuais, adquirindo
controle durante a execução de
- Torna-se importante nesse momento elaborar
movimentos combinados;
composições coreográficas com os elementos de solo
trabalhados..

163
- Identifica e executa os elementos que
constitui a ginástica;

- Executa e explora os movimentos da


ginástica no coletivo e no individual;
UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
Exploração dos aparelhos: trave de equilíbrio, barra
fixa, mesa de salto, paralelas simétricas (podem ser
utilizados aparelhos alternativos como bancos, mesas,
plintos, galhos etc.).

Ginástica Acrobática:
- Fundamentos históricos da modalidade;
-Exercícios de equilíbrio corporal: equilíbrio
dinâmico e estático;
- Exercícios individuais de solo;
- Desenvolve as atividades corporais
- Exercícios de pegas;
com consciência de seus movimentos
- Figuras de equilíbrio em duplas: contrapeso,
reconhecendo as potencialidades e
posições básicas da base e do volante sem inversão
limites;
do eixo longitudinal;
- Figuras de equilíbrio em trios: posições básicas da
- Adota hábitos de autocuidado
base, do intermediário e do volante sem inversão do
relacionados à saúde.
eixo longitudinal;
- Movimentos estáticos em duplas e em trios;
- Quedas.

Ginástica de Condicionamento Físico:


- Movimentos que desenvolvam habilidades e
capacidades físicas: força, resistência, flexibilidade,
velocidade, agilidade, equilíbrio, coordenação
motora, ritmo, dentre outros.

164
- Qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção
a doenças;
- Formação de hábitos e comportamento sedentário;
- Importância da atividade física, alimentação
saudável;
- Corporeidade: relação corpo – identidade –
sociedade
UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS

Características das diferentes manifestações:


- Conhece, valoriza e respeita os
Experimentar, recriar e fruir danças populares movimento, espaço e tempo, instrumentos musicais e
diferentes sentidos e significados das
do Brasil e do mundo e danças de matriz vestimentas.
danças populares do Brasil e do mundo
indígena e africana, valorizando e respeitando
e danças de matriz indígena e africana,
os diferentes sentidos e significados dessas Conhecimentos, habilidades e fundamentos das
respeitando;
danças em suas culturas de origem. danças urbanas, de salão, clássica:
- Faz uso da dança, dos sons, das
Comparar e identificar os elementos - Regras e normas para a execução das danças;
contagens para o desenvolvimento
Danças: constitutivos comuns e diferentes (ritmo,
rítmico;
Dança espaço, gestos) em danças populares do Brasil Manifestações possíveis: danças coletivas, danças de
educativa/Dança e do mundo e danças de matriz indígena e improvisação (individual, dupla, trios, grupos).
- Dança, imita, cria e coordena
criativa africana.
movimentos, explorando o espaço, os
Dança da cultura -Construção rítmica: utilização de diferentes
elementos das diferentes danças;
popular/folclórica Formular e utilizar estratégias para a execução contagens musicais;
de elementos constitutivos das danças
- Dança com diferentes expressões
populares do Brasil e do mundo, e das danças - Construção musical: exploração de instrumentos
corporais reconhecendo as
de matriz indígena e africana. não tradicionais (latas, panelas, tambores etc.),
características das diferentes
percussão corporal;
manifestações;
Identificar situações de injustiça e preconceito
geradas e/ou presentes no contexto das danças - Contexto histórico e cultural;
- Compreende a classificação das
e demais práticas corporais e discutir
danças, o contexto histórico e cultural;
alternativas para superá-las. - Instrumentos musicais e vestimentas;

165
-Tipos de movimentos: fluido, estruturado, alongado - Desenvolve progressivamente
e livre; habilidades corporais e técnicas na
formulação de pequenas coreografias;
- Pequenos criações de movimentos;
- Cria e organiza seus próprios
Danças de matriz indígena e africana instrumentos musicas e vestimentas;

- Regras e normas para a execução das danças: de - Identifica e compreende situações de


Origem Africana, Origem Indígena, Danças do Brasil injustiça e preconceito geradas e/ou
e do mundo. presentes no contexto das danças e
demais práticas corporais.
UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS

Conhecimentos, habilidades e fundamentos das


lutas de distância mista, média e curta: - Compreende e identifica o histórico,
- Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas fundamentos e as principais regras das
do Brasil, valorizando a própria segurança e Histórico, movimentos corporais básicos, lutas brasileiras de custa, média e mista
integridade física, bem como as dos demais. posicionamentos - base, equilíbrio e desequilíbrio e distância;
agarramentos, regras.
Lutas:
- Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas - Participa e experimenta dos diferentes
do contexto comunitário e regional e lutas de Manifestações: huka-huka, luta marajoara, krav movimentos e elementos das lutas
Lutas de distância
matriz indígena e africana experimentadas, magá etc. presentes no contexto brasileiro;
mista
respeitando o colega como oponente e as
Lutas de média
normas de segurança. - Histórico e conceitos, habilidades e movimentos - Identifica as características de cada
distância
corporais básicos, elementos técnicos (esquivas, estilo de luta brasileira;
Lutas de curta
- Identificar as características (códigos, rituais, chutes, entre outros), regras e equipamentos.
distância
elementos técnico-táticos, indumentária, - Compreende a luta de forma educativa
materiais, instalações, instituições) das lutas do Manifestações: capoeira, Caratê, kickboxing, boxe, agregando valores e reconhece a
Brasil. muay thai etc. importância do adversário/oponente;

- Histórico e conceitos, habilidades e movimentos - Reconhece os limites e possibilidade


corporais básicos, elementos técnicos (chutes, socos, do próprio corpo.
esquivas, defesas), a dinâmica da roda de capoeira

166
(rituais e procedimentos), estilos de capoeira (Angola
e Regional), as músicas e seus significados.

- Regras, implementos e indumentária (quimono, etc).

Manifestações: kung Fú, Nin-ji-tsu etc.

- Histórico e conceitos, habilidades e movimentos


corporais básicos, elementos técnicos (chutes, socos,
esquivas, defesas), regras, implementos e
indumentária (quimono, etc).

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
- Participa das práticas corporais, e
Características, habilidades e fundamentos das valoriza seus elementos;
- Experimentar e fruir diferentes práticas práticas corporais de aventura: parkour, slackline,
corporais de aventura, valorizando a própria freestyle, BMX, paintballl, escalada indoor, carrinho - Identifica e planeja estratégias para a
segurança e integridade física, bem como as dos de rolimã, etc. realização das práticas corporais;
Práticas corporais
demais.
de aventura
- Histórico da modalidade; - Conhece e identifica os principais
- Identificar os riscos durante a realização de espaços para a prática;
práticas corporais de aventura e planejar - Locais de prática;
estratégias para sua superação. - Conhece e utiliza as regras e
- Vestimentas, equipamentos e acessórios. equipamentos de segurança para a
prática.

167
4.2 ÁREA DA MATEMÁTICA

Grupo de Trabalho:

Alan Fabio Favareto


Elizandra De Re
Marisol Vieira Melo
Salete Girardi Schuck
Vanerlei Ceccato
Regina Fátima Lunelli

A elaboração da área de Matemática, como parte integrante deste documento “BNCC e o movimento
de reorganização curricular das redes municipais de educação da AMOSC: elementos para um currículo
regional” pautou-se em discussões coletivas entre os profissionais da área da Matemática e dos Anos Iniciais.
Assim sendo, o grupo teve como documentos norteadores para a produção desta seção voltada à Matemática: a
BNCC; a Proposta Curricular de Santa Catarina (PCSC); bem como o currículo dos municípios integrantes da
Associação de Municípios do Oeste Catarinense (AMOSC); considerando, sobretudo, os marcos legais, a
concepção educacional e as fontes pedagógicas da realidade que embasam o referido texto base.
Esta é uma fase inicial de articulações entre profissionais, cuja discussão esteve centrada nos Anos
Iniciais, com vistas às discussões posteriores à produção de um material que abranja os Anos Finais do Ensino
Fundamental. A articulação e diálogos que se efetuaram entre Pedagogos e Matemáticos num processo que
durou mais de um ano, focalizando a matemática a ser trabalhada, construída e ensinada nos Anos Iniciais,
foram essenciais para que esse instrumento, em particular os quadros de referência, tivesse um significado mais
amplo e que servisse de um material de apoio nas práticas a serem desenvolvidas em sala de aula, cujo professor
dos Anos Iniciais, torna-se um importante responsável pelo processo formativo da aprendizagem matemática
na Educação Básica.
Nessa perspectiva, é importante compreender a Matemática como um campo de conhecimento, mas,
sobretudo, como uma prática social que vem sendo desenvolvida e historicamente construída, de acordo com a
necessidade humana (SKOVSMOSE, 2007). Ou seja, a própria história da matemática não é estanque, pois há
inter-relações, o que favorece compreender o processo do concreto para o abstrato. Assim sendo, a Matemática,
relacionada com as diversas áreas do conhecimento, tem um papel fundamental para a formação de cidadãos
críticos perante a sociedade, desenvolvendo a capacidade de argumentação, resolvendo problemas, estimulando
o raciocínio e a investigação, além de representar e analisar situações aplicando conceitos matemáticos em
diferentes contextos.
Partindo dessa concepção de que a matemática é uma prática social e se dá por meio de interações
sociais, promovendo a produção de sentidos dos saberes e conhecimentos matemáticos. Contudo, a matemática
auxilia no estabelecimento e nas relações entre objetos, conceitos e fatos, favorecendo as habilidades de
previsão, explicação, antecipação e interpretação de situações reais para interferir na realidade. Essas relações

168
são alicerçadas desde os primeiros anos de escolarização e é por isso que a Matemática pode/deve ser
trabalhada/ensinada usando diferentes metodologias, como a Modelagem Matemática, História da Matemática,
Etnomatemática, diferentes materiais manipulativos e jogos, além do uso da tecnologia aliada a aprendizagem
e o desenvolvimento do raciocínio lógico e do pensamento computacional. Essas metodologias propiciam um
maior envolvimento dos alunos no seu processo de aprendizagem, modelando problemas, fazendo conjecturas
e analisando resultados.
A valorização dessas metodologias vem ao encontro da proposta da BNCC que mostra que “os
processos matemáticos de resolução de problemas, de investigação, de desenvolvimento de projetos e da
modelagem podem ser citados como formas privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao
mesmo tempo, objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino Fundamental. Esses processos
de aprendizagem são potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais para o
letramento matemático (raciocínio, representação, comunicação e argumentação) e para o desenvolvimento do
pensamento computacional” (MEC, 2018, p. 264). Nesse sentido, busca-se transformar a sala de aula em um
ambiente de aprendizagem, onde o aluno se motive para criar modos diferentes para “fazer” matemática, em
que haja o desafio de aprender, respeitando o nível de cada aluno, almejando o sucesso de todos.
Assim, pautados nessa concepção e considerando essas metodologias é que a elaboração dos quadros de
referência do componente curricular de Matemática pelo grupo foi construído.
Em sintonia com a BNCC e a adoção das Unidades Temáticas (U.T.) foi importante no sentido de
identificar a presença dos temas/campos, seja numa relação horizontal ou verticalizada, cuja estrutura lógica da
própria Matemática. Se, por um lado essa estrutura manifesta a abrangência dos conceitos, de outro, trata da
especificidade dos mesmos, possibilitando, então, uma inter-relação entre os conhecimentos. A ideia é o leitor
perceber que há um avanço dos conceitos a cada ano escolar, considerando o percurso formativo dos alunos.
Embora a estrutura matricial de como o quadro está proposto, o mesmo não é estanque, tampouco
fechado, pois se entendeu que os seus objetivos, os critérios de avaliação, a metodologia e o planejamento, estão
imbricados e que o aprofundamento dos mesmos se dará em um processo contínuo de discussões e do
desenvolvimento de formações continuadas nos municípios. Nessa perspectiva, os conhecimentos são
ampliados a cada ano, o que traduz a associação de saberes adquiridos anteriormente, com vistas à
aprendizagem. Esse processo de avanço requer um aprofundamento de conhecimentos, podendo, os mesmos,
serem explorados e consolidados, mediante as experiências metodológicas a partir de formações continuadas,
decorrentes, inclusive, desse processo que ora estamos vivenciando.

Referência
SKOVSMOSE, Ole. Educação Crítica: Incerteza, Matemática, Responsabilidade. São Paulo: Cortez Editora,
2007.

169
1º ANO – MATEMÁTICA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO


TEMÁTICA CONCEITOS OBJETIVOS CONHECIMENTOS
(Avaliar se o aluno)
Conhecer a história da criação do História da contagem Relaciona a história da criação do
número e sua utilização no cotidiano. Contagem de rotina número e sua utilização no cotidiano.
Construção do número (ideia de
Organizar e ordenar objetos ou imagens
quantidade, inclusão hierárquica, Compreende os conceitos básicos da
familiares, por meio de atributos, tais
seriação e classificação) e sua construção numérica
como cor, forma, tamanho e espessura.
representação (numeral)
Reconhecer, ler e escrever números, Contagem em sequências Associa a quantidade numérica ao seu
utilizando-se de algarismos, em ordem numéricas (ascendentes e numeral, lendo, escrevendo e
ascendente e descendente. descendentes) observando a sua sequência numérica.
Reconhece os números sob diferentes
 Leitura representações e significados em
 Escrita contextos distintos.
 Contagem Reconhecer situações em que os
O numeral, em diferentes funções Resolve e elabora problemas de adição
 Composição e números não indicam somente contagem
NÚMEROS na sociedade, como código, e de subtração, envolvendo números de
decomposição nem ordem, mas sim código de
medida, ordem e quantidade até dois algarismos, com os
numérica identificação.
significados de juntar, acrescentar,
 Adição e separar e retirar, utilizando estratégias e
subtração formas de registro pessoais.
Reconhecer um padrão (ou regularidade)
em uma sequência, além de identificar os
elementos ausentes.
Quantificação de elementos de
Contar de maneira exata ou aproximada Utiliza a contagem exata ou
uma coleção: estimativas,
(estimada), utilizando diferentes aproximada, a partir de diferentes
contagem um a um, pareamento
estratégias. estratégias como o pareamento e
ou outros agrupamentos e
Estimar e comparar quantidades de comparação. outros agrupamentos.
objetos de dois conjuntos (em torno de
20 elementos), por estimativa e/ou por
correspondência (um a um, dois a dois)

170
para indicar “tem mais que”,“tem menos
que” ou tem a mesma quantidade.
Lê, escreve e compara objetos de
Contar a quantidade de objetos de
coleções até 100 unidades e apresenta o
coleções até 100 unidades e apresentar o Leitura, escrita e comparação de
resultado por registros verbais e
resultado por registros verbais e números naturais (até 100)
simbólicos, em situações de seu
simbólicos, em diferentes situações.
interesse
Utilização da reta numérica para Compara números naturais de até duas
escrever e comparar números naturais Reta numérica ordens em situações cotidianas, com e
indicando sua localização (até 100) sem suporte da reta numérica.
Cálculo mental e estimativo
Utilizar estimativa e cálculo mental para
explorando as ideias de Resolva situações com cálculo mental
introduzir os fatos básicos da adição e
juntar/separar, acrescentar/tirar e envolvendo diferentes estratégias.
subtração.
comparar/completar.
Construir fatos básicos da adição e Elabora fatos básicos da adição e
subtração utilizando-os em Construção de fatos básicos da subtração e utilizando-os em
procedimentos de cálculo, inclusive adição e subtração. procedimentos de cálculo para resolver
mental, para resolver problemas. problemas.
Compõe e decompõe números de até
duas ordens, por meio de diferentes
Explorar a composição e decomposição adições contribuindo para a
Composição e decomposição de
de números de até duas ordens, por meio compreensão de características do
números naturais.
de diferentes adições e subtrações. sistema de numeração decimal e o
desenvolvimento de estratégias de
cálculo.

UNIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO


TEMÁTICA CONCEITOS OBJETIVOS CONHECIMENTOS
(Avaliar se o aluno)
Reconhecer padrões figurais e numéricos
Descreve, após o reconhecimento e
 Regularidade e de uma sequência recursiva, sejam eles
ÁLGEBRA a explicitação de um padrão (ou
Sequências formados por números naturais, figuras, Padrões e sequências
regularidade), os elementos ausentes
Algébricas objetos, cores, tamanho ou formas e
em sequências recursivas de
esclarecer a regularidade observada, para

171
indicar ou descrever os elementos números naturais, objetos ou
ausentes. figuras.
Descrever a localização de pessoas e de
Localização de objetos de
objetos no espaço em relação à sua Situar-se no espaço, bem como
pessoas no espaço,
 Localização própria posição, utilizando termos como: pessoas e objetos, utilizando termos
utilizando diversos pontos
espacial à direita, à esquerda, em frente, atrás; em adequados a partir do (seu)
de referência e vocabulário
cima, embaixo, dentre outros, sendo referencial.
apropriado
necessário explicitar-se o referencial.
Relacionar figuras/objetos geométricos Figuras geométricas
Associa figuras geométricas
GEOMETRIA  Sólidos espaciais (cones, cilindros, esferas e espaciais: reconhecimento e
espaciais com os objetos do seu
Geométricos blocos retangulares) familiares do mundo relações com objetos
cotidiano
físico. familiares do mundo físico
Identificar e nomear figuras planas
Figuras geométricas planas:
 Formas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo) Associa e nomeia figuras planas em
reconhecimento do formato
Geométricas em desenhos apresentados em diferentes desenhos e contornos de faces de
das faces de figuras
 (planificações) disposições ou em contornos de faces de sólidos geométricos.
geométricas espaciais
sólidos geométricos.
Identificar comprimentos, capacidades
Medidas de comprimento,
ou massas, utilizando termos
 Comprimento, massa e capacidade: Compara comprimentos,
comparativos (alto, baixo, comprido,
capacidade, comparações e unidades de capacidades ou massas em
curto, grosso, fino, largo, estreito,
massa (peso) medida convencionais e não diferentes objetos de uso cotidiano.
pesado, leve, cabe mais, cabe menos,
convencionais
dentre outros).
GRANDEZAS E Relatar em linguagem verbal ou não
Compreende a sequência de
MEDIDAS verbal sequência de acontecimentos
acontecimentos relativos a um dia.
(rotina – manhã, tarde, noite) relativos a
um dia, utilizando, quando possível, os Medidas de tempo: unidades
Utiliza o calendário para relacionar
 Medida de horários dos eventos (horas) de medida de tempo, suas
os dias da semana, meses e ano.
Tempo relações e o uso do
Reconhecer e relacionar períodos do dia, calendário Reconhece e registra uma data,
dos dias da semana e dos meses do ano,
apresentando o dia, o mês e o ano,
recorrendo ao calendário, quando
indicando o dia da semana.
necessário.

172
Produzir a escrita de uma data,
apresentando o dia, o mês e o ano,
relacionando com o dia da semana.
Identifica os valores de moedas e
Reconhecer e relacionar valores de
Sistema monetário cédulas do sistema monetário
 Sistema moedas e cédulas do sistema monetário
brasileiro: reconhecimento brasileiro e a sua correspondência
Monetário brasileiro para resolver situações simples
de cédulas e moedas para resolver situações simples do
do cotidiano.
cotidiano.
Classificar eventos envolvendo o acaso,
tais como “acontecerá com certeza”,
“talvez aconteça” e “é impossível Classifica e constata eventos
acontecer”, em situações do cotidiano. Noção de acaso envolvendo o acaso em situações do
 Coleta de dados:
PROBABILIDADE E pesquisa, - Realizar pesquisa, envolvendo até duas Coleta e organização de cotidiano.
ESTATÍSTICA organização e variáveis de seu interesse e universo de informações: gráficos Realiza pesquisa, organizar e lê
tabulação até 30 elementos, e organizar dados por pictóricos, tabelas e gráficos dados expressos em tabelas e em
meio de representações pessoais. de colunas simples gráficos de colunas simples.
- Ler dados expressos em tabelas e em
gráficos de colunas simples.

2º ANO – MATEMÁTICA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

CRITÉRIOS DE
UNIDADE
CONCEITOS OBJETIVOS CONHECIMENTOS AVALIAÇÃO
TEMÁTICA
(Avaliar se o aluno)
Conhecer a História da Resgate da história do Relaciona a história da criação do
Matemática para melhor surgimento dos número e sua aplicação no
NÚMEROS Sistema de numeração decimal compreensão da sua aplicação no números/sistema de cotidiano, bem como a sua
até 999 cotidiano. numeração decimal relação com os demais
conhecimentos.

173
Ler, escrever e compreender o Lê, escreve, compreende o SND.
sistema de numeração decimal Leitura, escrita, comparação e Compara e ordena números
(SND) até a ordem das centenas ordenação de números de até naturais do sistema de numeração
Comparar e ordenar números três ordens do sistema de decimal
naturais (até a ordem de centenas) numeração decimal (valor Reconhecer a importância do
do sistema de numeração decimal posicional e papel do zero) zero, bem como o seu valor
considerando o valor posicional. posicional.
Fazer estimativas por meio de
Faz estimativas e percebe, por
estratégias diversas relacionando a
meio de estratégias diversas, a
quantidade de objetos de coleções Contagem por estimativa e
relação de quantidade de objetos
e também registrar o resultado da cálculo mental.
de coleções e registra o seu
contagem desses objetos (até 1000
resultado.
unidades).
Comparar quantidades de objetos
de dois conjuntos, por estimativa
e/ou por correspondência (um a
um, dois a dois, entre outros), para Comparação e Compara quantidades de objetos
indicar “tem mais”, “tem menos” correspondência de de dois conjuntos, por estimativa
ou “tem a mesma quantidade”, quantidades e/ou por correspondência
indicando, quando for o caso,
quantos a mais (no sentido da
diferença) e quantos a menos.
 Compor e decompor
números naturais de até três  Composição e  Compõe e decompõe
ordens, com ou sem suporte de decomposição de números números naturais de até três
material manipulável, por meio de naturais (até 999) ordens
diferentes parcelas de adições.
Construir fatos básicos da adição
e subtração (de até três ordens) Construção de fatos Compreende os fatos básicos da
 Adição e Subtração envolvendo diferentes fundamentais da adição e da adição e subtração sob diferentes
significados de juntar, acrescentar, subtração estratégias
separar, retirar, por meio de

174
situações problema, cálculo
mental e registros escritos.
Resolver e elaborar problemas de
multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com
a ideia de adição de parcelas iguais Problemas envolvendo adição
 Multiplicação Compreende a multiplicação
por meio de estratégias e formas de de parcelas iguais
(2, 3, 4 e 5) como adição de parcelas iguais.
registro pessoais, utilizando ou não (multiplicação)
suporte de imagens e/ou material
manipulável.
Resolver e elaborar problemas
 Multiplicação/divisão: envolvendo dobro/metade, triplo/ Problemas envolvendo Compreende e associa os
dobro/metade, terça parte, com ou sem suporte de significados de dobro/metade, conceitos de dobro/metade,
triplo/terça parte imagens ou material manipulável, triplo/terça parte triplo/terça parte
utilizando estratégias pessoais.
Descrever um padrão (ou
regularidade) de sequências
repetitivas e recursivas, por meio Identificação de regularidade Identifica e descreve um padrão
 Regularidades de palavras, símbolos ou desenhos. de sequências e determinação (ou regularidade) de sequências
algébricas Descrever os elementos ausentes de elementos ausentes na repetitivas e recursivas, inclusive
em sequências repetitivas e sequência o(s) elemento(s) ausente(s).
ÁLGEBRA recursivas de números naturais,
objetos ou figuras.
Construir sequências de números
Constrói sequências de números
naturais em ordem crescente ou Construção de sequências
naturais (seriação) a partir de um
 Sequências Algébricas decrescente a partir de um número repetitivas e de sequências
número qualquer, utilizando uma
qualquer, utilizando uma recursivas
regularidade estabelecida.
regularidade estabelecida.
Identifica e registra de diferentes
Identificar e registrar, em Localização e movimentação formas os deslocamentos de
linguagem verbal ou não verbal, a de pessoas e objetos no espaço,
GEOMETRIA  Lateralidade e pessoas e de objetos no espaço,
localização e os deslocamentos de segundo pontos de referência, levando em consideração pontos
localização espacial
pessoas e de objetos no espaço, e indicação de mudanças de de referência, direção e sentido.
considerando mais de um ponto de direção e sentido
Traça roteiros a serem seguidos.

175
referência, e indicar as mudanças Esboço de roteiros e de plantas
de direção e sentido. simples
Esboçar roteiros a serem seguidos
ou plantas de ambientes familiares,
assinalando entradas, saídas e
alguns pontos de referência.
Reconhecer, nomear e comparar
Figuras geométricas espaciais
figuras geométricas espaciais Reconhece, nomeia e compara
(cubo, bloco retangular,
(cubo, bloco retangular, pirâmide, figuras geométricas espaciais
 Sólidos geométricos pirâmide, cone, cilindro e
cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do
esfera): reconhecimento e
relacionando-as com objetos do mundo físico.
características
mundo físico.
Reconhecer, comparar e nomear
figuras planas (círculo, quadrado, Identifica nos sólidos geométricos
Figuras geométricas planas as figuras planas que os compõem.
retângulo e triângulo), por meio de
 Formas geométricas (círculo, quadrado, retângulo e
características comuns, em
(planificações) triângulo): reconhecimento e Reconhece, compara e nomeia
desenhos apresentados em figuras planas em diferentes
características.
diferentes disposições ou nos desenhos/representações.
sólidos.
Estimar, medir e comparar
comprimentos (perímetro) de Medida de comprimento: Utiliza diferentes modos e
 Medidas de ambientes diversos e polígonos unidades não padronizadas e instrumentos de medição com
Comprimento utilizando unidades de medida não padronizadas (metro, unidades não padronizadas e
padronizadas e padronizadas com centímetro e milímetro) padronizadas.
instrumentos adequados.
GRANDEZAS E Estimar, medir e comparar Medida de capacidade e de
MEDIDAS capacidade e massa, utilizando massa: unidades de medida não Estima, mede e compara cada
 Medida de capacidade e
estratégias pessoais e unidades de convencionais e convencionais grandeza (capacidade e massa)
de massa
medida não padronizadas ou (litro, mililitro - noção de cm³ - utilizando estratégias distintas.
padronizadas. , quilograma e grama)
Indicar a duração de intervalos de Medidas de tempo: intervalo Indica a duração de intervalos de
 Medida de tempo
tempo entre duas datas, como dias de tempo, uso do calendário, tempo (entre duas datas) e por
(relação temporal)
da semana e meses do ano, ordenação de datas, leitura de meio de relógio digital e analógico

176
utilizando calendário, para horas em relógios digitais e
planejamentos e organização de analógicos.
agenda.
Medir a duração de um intervalo
de tempo por meio de relógio
digital e analógico registrando o
horário do início e do fim do
intervalo.
Reconhece e estabelece a
Estabelecer a equivalência de Sistema monetário brasileiro:
equivalência de valores entre
valores entre moedas e cédulas do reconhecimento de cédulas e
 Sistema monetário moedas e cédulas do sistema
sistema monetário brasileiro para moedas e equivalência de
monetário brasileiro para resolver
resolver situações cotidianas. valores
situações cotidianas.
Classificar resultados de eventos
cotidianos aleatórios como “pouco Análise da ideia de aleatório Classifica resultados de eventos
 (Previsibilidade)
prováveis”, “muito prováveis”, em situações do cotidiano cotidianos aleatórios.
“improváveis” e “impossíveis”.
Coletar, representar e comparar
informações de pesquisas
apresentadas por meio de gráficos
pictóricos, tabelas de dupla
Identifica, coleta, representa e
PROBABILIDADE entrada e em gráficos de colunas
Coleta, classificação e compara informações de
E ESTATÍSTICA simples ou barras, para melhor
representação de dados em pesquisas apresentadas por meio
compreender aspectos da
gráficos pictóricos, tabelas de tabelas e gráficos.
 Dados de pesquisa realidade próxima.
simples e de dupla entrada e Realiza pesquisa em universo de
Realizar pesquisa em um universo em gráficos de colunas ou até 30 elementos, escolhendo até
de até 30 elementos, escolhendo barras três variáveis; organiza e analisa
até três variáveis categóricas de
os dados coletados.
seu interesse, organizando os
dados coletados em listas, tabelas
e gráficos de colunas simples ou
barras.

177
3º ANO – MATEMÁTICA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO


TEMÁTICA CONCEITOS OBJETIVOS CONHECIMENTOS
(Avaliar se o aluno)
Ler, escrever e comparar
números naturais de até a
ordem de unidade de milhar,
Lê, escreve, compara e relaciona
estabelecendo relações entre Leitura, escrita, comparação e
 Composição e os registros numéricos. ordenação de números naturais de
números naturais de até a ordem de
decomposição unidade de milhar.
Identificar características do quatro ordens.
dos números Compreende e utiliza a composição e
até 4 ordens sistema de numeração Composição e decomposição de
decomposição de numerais, respeitando
decimal, utilizando a números naturais.
as características SND.
composição e a
decomposição de número
natural de até quatro ordens.
Construir e utilizar fatos
fundamentais da adição e da
NÚMEROS multiplicação para o cálculo
mental ou escrito
Constrói e relaciona fatos fundamentais
Utilizar diferentes Construção de fatos fundamentais da da adição e da multiplicação para o
 Cálculo mental procedimentos de cálculo adição, subtração e multiplicação. cálculo mental ou escrito.
e escrito mental e escrito para resolver
problemas significativos
envolvendo adição e
 Adição e subtração com números
subtração naturais.
Estabelecer a relação entre
números naturais e pontos da Localiza os números naturais na reta e
reta numérica para utilizá-la Reta numérica faz uso dela para resolver situações de
na ordenação dos números adição e subtração.
naturais e também na

178
construção de fatos da adição
e da subtração, relacionando-
os com deslocamentos para a
direita ou para a esquerda.

Resolver e elaborar
problemas de adição e Procedimentos de cálculo (mental e
subtração com os escrito) com números naturais: adição e Interpreta, resolve e elabora problemas
significados de juntar, subtração significativos de adição e subtração e
acrescentar, separar, retirar, utiliza diferentes procedimentos para
comparar e completar Problemas envolvendo significados da
adição e da subtração: juntar, resolvê-los.
quantidades, utilizando
diferentes estratégias de acrescentar, separar, retirar, comparar e
cálculo exato ou aproximado, completar quantidades.
incluindo cálculo mental.
Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4, 5 e 10) com os Problemas envolvendo diferentes
Resolve, elabora e analisa soluções de
significados de adição de significados da multiplicação (adição
problemas de multiplicação, utilizando
 Multiplicação parcelas iguais e elementos de parcelas iguais, configuração
diferentes estratégias de cálculo e
apresentados em disposição retangular) e da divisão (repartição em
registros.
retangular, utilizando partes iguais)
diferentes estratégias de
cálculo e registros.
Resolver e elaborar Resolve, elabora e analisa soluções de
problemas de divisão de um problemas de divisão de um número
número natural por outro (até natural por outro (até 10), com resto
10), com resto zero e com igual ou diferente de zero por meio de
Significados de metade, terça parte,
 Divisão exata resto diferente de zero, com estratégias e registros pessoais.
quarta parte, quinta parte e décima parte
os significados de repartição Resolve as divisões e associa o
equitativa e de medida, por quociente com resto zero de um número
meio de estratégias e natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de
registros pessoais. metade, terça, quarta, quinta e décima.

179
Associar o quociente de uma
divisão com resto zero de um
número natural por 2, 3, 4, 5
e 10 às ideias de metade,
terça, quarta, quinta e
décima.
Identificar regularidades
em sequências ordenadas
de números naturais, Explora, interpreta e identifica
resultantes da realização regularidades em sequências
de adições ou subtrações Identificação e descrição de ordenadas de números naturais, e
 Sequência sucessivas, por um descreve uma regra de formação e
regularidades em sequências
numérica mesmo número. determina elementos faltantes ou
numéricas recursivas.
Descrever uma regra de seguintes.
ÁLGEBRA formação da sequência e
determinar elementos
faltantes ou seguintes.
Compreender a ideia de
igualdade para escrever
Compreende a ideia de igualdade
diferentes sentenças de
 Relação de entre dois números naturais que
adições ou de subtrações Relação de igualdade
Igualdade resultem na mesma soma ou
de dois números naturais
diferença.
que resultem na mesma
soma ou diferença.
Descrever e representar,
por meio de esboços de
trajetos/circuito,
Descreve e representa, por meio de
utilizando croquis e
 Lateralidade/ Localização e movimentação: esboços de trajetos, a movimentação
GEOMETRIA maquetes, a
Localização representação de objetos e pontos de pessoas ou de objetos no espaço,
movimentação de
espacial de referência. incluindo mudanças de direção e
pessoas ou de objetos no
sentido.
espaço, incluindo
mudanças de direção e
sentido, com base em

180
diferentes pontos de
referência.
Associar figuras geométricas
espaciais (cubo, bloco
retangular, pirâmide, cone,
cilindro e esfera) a objetos do
Figuras geométricas espaciais (cubo, Nomeia figuras geométricas espaciais e
mundo físico e nomear essas
bloco retangular, pirâmide, cone, as associam a objetos do mundo físico.
 Sólidos figuras.
cilindro e esfera): reconhecimento, Descreve características de algumas
geométricos Descrever características de análise de características e figuras geométricas espaciais
algumas figuras geométricas planificações. relacionando-as com suas planificações.
espaciais (prismas retos,
pirâmides, cilindros, cones),
relacionando-as com suas
planificações.
Classificar e comparar
figuras planas (triângulo,
Figuras geométricas planas (triângulo,
quadrado, retângulo, trapézio
 Figuras quadrado, retângulo, trapézio e Reconhece, classifica e compara figuras
e paralelogramo) em relação
geométricas paralelogramo): reconhecimento e planas em relação a seus lados e vértices.
a seus lados (quantidade,
análise de características.
posições relativas e
comprimento) e vértices.
Reconhecer figuras
congruentes, usando Reconhece figuras congruentes, usando
 Figuras sobreposição e desenhos em Congruência de figuras geométricas sobreposição e desenhos em malhas
congruentes malhas quadriculadas ou planas. quadriculadas ou triangulares, incluindo
triangulares, incluindo o uso o uso de tecnologias digitais.
de tecnologias digitais.

Escolher a unidade de
Opta pela unidade de medida e o
GRANDEZAS E medida e o instrumento mais
Significado de medida e de unidade de instrumento mais apropriado para
MEDIDAS apropriado para medições de
medida medições e usa-os para representar
comprimento, massa, área,
comprimento, massa, área, tempo e
tempo e capacidade.
capacidade.

181
Compreende textos de diferentes
gêneros em que há informações
relacionadas a grandezas e medidas.
Estimar, medir e comparar
comprimentos, utilizando
Estima, mede e compara comprimentos,
unidades de medida não Medidas de comprimento (unidades não
utilizando unidades de medida não
 Medida de padronizadas e padronizadas convencionais e convencionais):
padronizadas e padronizadas mais
comprimento mais usuais (metro, registro, instrumentos de medida,
usuais e diversos instrumentos de
centímetro e milímetro) e estimativas e comparações
medida.
diversos instrumentos de
medida.
Estimar e medir
capacidade e massa,
utilizando unidades de Estima e mede capacidade e massa,
medida não padronizadas registra o resultado de medições
Medidas de capacidade e de massa
 Medida de e padronizadas mais após a utilização de instrumentos de
(unidades não convencionais e
capacidade e de usuais (litro, mililitro, medida padronizado e não
convencionais): registro,
massa quilograma, grama e padronizados, reconhecendo-as em
estimativas e comparações.
miligrama), leitura de rótulos e embalagens,
reconhecendo-as em entre outros.
leitura de rótulos e
embalagens, entre outros.
Comparar, visualmente
Identifica e compara a área de
ou por sobreposição,
Comparação de áreas por figuras planas utilizando diversas
 Medida de área áreas de faces de objetos,
representações e materiais
de figuras planas ou de sobreposição
manipuláveis.
desenhos.
Ler e registrar medidas e Compreende, lê e registra com
Medidas de tempo: leitura de horas
intervalos de tempo, diferentes notações as medidas e
em relógios digitais e analógicos,
 Medida de utilizando relógios intervalos de tempo, para informar
duração de eventos e
tempo (analógico e digital) os horários de início e término de
reconhecimento de relações entre
duração, para informar os realização de uma atividade e sua
unidades de medida de tempo.
horários de início e duração.

182
término de realização de Lê horas em relógios digitais e
uma atividade. analógicos e reconhecer a relação
Ler horas em relógios entre hora-minutos e minuto-
digitais e analógicos e segundos.
reconhecer a relação
entre hora-minutos e
minuto-segundos.
Resolver e elaborar
problemas que envolvam a
Sistema monetário brasileiro: Interpreta, elabora e expressa às trocas e
comparação e a equivalência
 Medida de estabelecimento de equivalências de um comparações entre cédulas e moedas do
de valores monetários do
valor mesmo valor na utilização de diferentes Sistema Monetário Brasileiro, aplicando
sistema brasileiro em
cédulas e moedas. em situações do cotidiano.
situações de compra, venda e
troca.
Identificar, em eventos
familiares aleatórios, todos Identifica e registra em eventos
os resultados possíveis, aleatórios do cotidiano, todos os
 Espaço estimando os que têm Análise da ideia de acaso em situações resultados possíveis, estimando os que
amostral maiores ou menores chances do cotidiano: espaço amostral. têm maiores ou menores chances de
de ocorrência (considerando ocorrência.
o nível de compreensão dos
alunos)
PROBABILIDADE Interpreta e resolve problemas cujos
E ESTATÍSTICA dados estão apresentados em tabelas de
dupla entrada, gráficos de barras ou de
Ler, interpretar e resolver colunas.
problemas cujos dados estão Leitura, interpretação e representação
 Tabelas e
apresentados em tabelas de de dados em tabelas de dupla entrada e Explora os dados apresentados em
gráficos tabelas de dupla entrada, gráficos de
dupla entrada, gráficos de gráficos de barras ou de colunas.
barras ou de colunas. barras ou de colunas, compara e
identifica as relações existentes entre os
valores e os comunica de forma oral e
escrita.

183
Realiza pesquisa envolvendo variáveis
Realizar pesquisa categóricas em um universo de até 50
envolvendo variáveis elementos.
categóricas em um universo Observa e tabula os dados coletados
de até 50 elementos, utilizando listas, tabelas simples ou de
Coleta, classificação e representação de
 Dados de organizar os dados coletados dupla entrada e representá-los em
dados referentes a variáveis categóricas,
pesquisa utilizando listas, tabelas gráficos de colunas simples, com e sem
por meio de tabelas e gráficos.
simples ou de dupla entrada e uso de tecnologias digitais.
representá-los em gráficos de Produz textos para registrar as ideias que
colunas simples, com e sem elaborou a partir da pesquisa de dados e
uso de tecnologias digitais. organização dos mesmos em leitura de
tabelas e gráficos.

4º ANO – MATEMÁTICA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

CRITÉRIOS DE
UNIDADE
CONCEITOS OBJETIVOS CONHECIMENTOS AVALIAÇÃO
TEMÁTICA
(Avaliar se o aluno)
Sistema de numeração
Ler, escrever e ordenar decimal: leitura, escrita, Reconhece, representa e
 Sistema de numeração
números naturais até a 6ª comparação e ordenação ordena números naturais até a
decimal até seis ordens
ordem (centena de milhar). de números naturais de ordem de centenas de milhar.
até seis ordens.
Mostrar, por decomposição e .Compõe e decompõe
NÚMEROS composição, que todo número Composição e números naturais utilizando
natural pode ser escrito por decomposição de um diferentes estratégias de
 Composição e meio de adições e número natural de até seis cálculo para mostrar que todo
decomposição multiplicações, considerando ordens, considerando o número natural pode ser
o seu valor relativo, e seu valor relativo escrito por meio de adições e
desenvolver estratégias de (posicional). multiplicações.
cálculo.

184
Resolver e elaborar
problemas com números Resolve, elabora e sintetiza
naturais envolvendo adição e soluções de problemas com
subtração, utilizando números naturais envolvendo
estratégias diversas, como Propriedades das adição e subtração, utilizando
cálculo mental e seu operações para o estratégias diversas e
 Adição algoritmo, além de fazer desenvolvimento de situações do cotidiano.
 Subtração estimativas do resultado. diferentes estratégias de
cálculo com números Utiliza as relações entre
Utilizar as relações entre naturais. adição e subtração, bem como
adição e subtração, bem como entre multiplicação e divisão,
entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias de
para ampliar as estratégias de resolução.
resolução.
Resolve, elabora e socializa
problemas envolvendo diferentes
Resolver e elaborar problemas significados da multiplicação
envolvendo diferentes utilizando estratégias diversas e
significados da multiplicação aplicação no cotidiano.
(adição de parcelas iguais,
organização retangular e Resolve, elabora e verifica a
proporcionalidade), utilizando Problemas envolvendo
resolução de problemas de divisão
estratégias diversas, como cálculo diferentes significados da
cujo divisor tenha no máximo
multiplicação e da divisão:
 Multiplicação por estimativa, cálculo mental. dois algarismos, envolvendo os
adição de parcelas iguais,
 Divisão Resolver e elaborar problemas de significados de repartição
configuração retangular,
divisão cujo divisor tenha no equitativa, utilizando estratégias
proporcionalidade, repartição
máximo dois algarismos, diversas, como cálculo por
equitativa.
envolvendo os significados de estimativa, cálculo mental e
repartição equitativa e de medida, algoritmo.
utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, Elabora estratégias pessoais de
cálculo mental e algoritmo. cálculo, para resolver problemas
envolvendo adição, subtração,
multiplicação e divisão.

185
Resolver, com o suporte de
imagem e/ou material
manipulável, problemas simples
Explora, resolve e registra
de contagem, como a
resultado de problemas simples de
determinação do número de
 Contagem e agrupamento Problemas de contagem contagem utilizando estratégias
agrupamentos possíveis ao se
diversas e/ou material
combinar cada elemento de uma
manipulável.
coleção com todos os elementos
de outra, utilizando estratégias e
formas de registro.
Lê e escreve, por extenso, o nome
das frações.
Reconhecer as frações mais Números racionais: frações Compreende e efetua as
usuais envolvendo adição e mais usuais envolvendo operações e equivalências de
 Frações subtração com denominadores adição e subtração com frações
iguais, bem como, as suas denominadores iguais e suas Estabelece relações entre parte-
equivalências. equivalências todo para compreender os
números racionais na forma
fracionária.
Compreende a equivalência entre
Relacionar as frações decimais Noção de frações decimais
 Numeração Decimal a fração decimal e o número
com o número decimal (1/10, 1/100 e 1/1000)
decimal.
Reconhecer que as regras do Relaciona, lê e escreve e
sistema de numeração decimal centésimos com a representação
podem ser estendidas para a Números racionais: do sistema monetário brasileiro
 Números Racionais representação decimal de um representação decimal para (centavos).
(sistema monetário) número racional e relacionar os escrever valores do sistema Entende que as regras do sistema
centésimos com a representação monetário brasileiro de numeração decimal podem ser
do sistema monetário brasileiro estendidas para a representação
(centavos). decimal de um número racional.
Sequência numérica recursiva
ÁLGEBRA  Sequências Numéricas Identificar regularidades em Interpreta e identifica
formada por múltiplos de um
 Igual ou diferente sequências numéricas compostas regularidades em sequências
número natural

186
por múltiplos de um número numéricas compostas por
natural. múltiplos de um número natural.
Observa e reconhece, por meio de
investigações, características de
diferentes grupos de números
Reconhecer, por meio de Sequência numérica recursiva
naturais percebendo as
investigações, que há grupos de formada por números que
regularidades existentes
números naturais para os quais as deixam o mesmo resto ao
 Regularidades na divisão relacionadas a divisão, que há
divisões por um determinado serem divididos por um
grupos de números naturais para
número resultam em restos iguais, mesmo número natural
os quais as divisões por um
identificando regularidades. diferente de zero
determinado número resultam em
restos iguais, identificando
regularidades.
Compreende, interpreta e
Reconhecer, por meio de
reconhece por meio de
investigações, utilizando a
investigações, as relações
calculadora quando necessário, as
 Operações inversas Relações entre adição e inversas entre as operações de
relações inversas entre as
(adição-subtração, subtração e, entre adição e subtração e, de
operações de adição e subtração, e
multiplicação-divisão) multiplicação e divisão multiplicação e divisão, para
de multiplicação e divisão, para
aplicá-las na resolução de
aplicá-las na resolução de
problemas, com apoio de material
problemas.
manipulável e/ou calculadora.
Reconhece e argumenta que a
Reconhecer e mostrar, por meio
relação de igualdade existente
de exemplos, que a relação de
entre cada um dos dois membros
igualdade existente entre dois
permanece inalterada quando se
termos permanece quando se
adiciona ou se subtrai um mesmo
adiciona ou se subtrai um mesmo
número a ambos.
 Propriedades da igualdade número a cada um desses Propriedades da igualdade
membros. Observa, compreende e determina
o número desconhecido que torna
Determinar o número
verdadeira uma igualdade que
desconhecido que torna
envolve as operações
verdadeira uma igualdade que
fundamentais com números
envolve as operações
naturais.

187
fundamentais com números
naturais.
Descrever deslocamentos e
localização de pessoas e de
objetos no espaço, por meio de
malhas quadriculadas e Localização e movimentação:
representações como desenhos, pontos de referência, direção e Descrever deslocamentos e
 Lateralidade/Localização sentido.
mapas, planta baixa e croquis, localização de pessoas e de
espacial
empregando termos como direita Paralelismo e objetos no espaço.
e esquerda, mudanças de direção perpendicularismo
e sentido, intersecção,
transversais, paralelas e
perpendiculares.
Reconhecer e associar prismas e Reconhecer e associar prismas e
pirâmides as suas planificações e Figuras geométricas espaciais pirâmides fazendo as suas
analisar, nomear e comparar seus (prismas e pirâmides): planificações, analisando,
GEOMETRIA  Prismas e Pirâmides
atributos, estabelecendo relações representações, planificações nomeando e comparando seus
entre as representações planas e e características. atributos, estabelecendo relações
espaciais. entre suas as representações.
Reconhecer ângulos retos e não Reconhece ângulos retos e não
Ângulos retos e não retos: uso
retos em figuras poligonais com o retos em figuras poligonais com o
 Ângulos de dobraduras, esquadros e
uso de dobraduras, esquadros ou uso de dobraduras, esquadros ou
softwares
softwares de geometria. softwares de geometria.
Reconhecer simetria de reflexão Reconhece e utiliza simetria de
em figuras e em pares de figuras reflexão em figuras e em pares de
geométricas planas e utilizá-la na figuras geométricas planas e
 Simetria construção de figuras Simetria de reflexão constrói de figuras congruentes,
congruentes, com o uso de malhas com o uso de malhas
quadriculadas e de softwares de quadriculadas e de softwares de
geometria. geometria.
Medir e estimar comprimentos Medidas de comprimento,
Mede e estima comprimentos
GRANDEZAS E  Medidas de comprimento, (incluindo perímetros), massas e massa e capacidade:
MEDIDAS (incluindo perímetros), massas e
massa e capacidade capacidades, utilizando unidades estimativas, utilização de
capacidades, utilizando unidades
de medida padronizadas mais instrumentos de medidas e de

188
usuais, valorizando e respeitando unidades de medida de medida padronizadas mais
a cultura local. convencionais mais usuais usuais.
Compreende textos de diferentes
gêneros em que há informações
relacionadas a grandezas e
medidas.
Medir, comparar e estimar área Mede, compara e estima área de
de figuras planas desenhadas em figuras planas desenhadas em
malha quadriculada, pela malha quadriculada, pela
contagem dos quadradinhos ou Áreas de figuras construídas contagem dos quadradinhos ou
 Medidas de área
de metades de quadradinho, em malhas quadriculadas de metades de quadradinho,
reconhecendo que duas figuras reconhecendo que duas figuras
com formatos diferentes podem com formatos diferentes podem
ter a mesma medida de área. ter a mesma medida de área.
Ler e registrar medidas e
intervalos de tempo em horas, Medidas de tempo: leitura de
Lê e registra medidas e intervalos
minutos e segundos em situações horas em relógios digitais e
de tempo em horas, minutos e
 Medida de tempo relacionadas ao seu cotidiano, analógicos, duração de
segundos em situações
como informar os horários de eventos e relações entre
relacionadas ao seu cotidiano.
início e término de realização de unidades de medida de tempo
uma tarefa e sua duração.
Reconhecer temperatura como
grandeza e o grau Celsius como Reconhece temperatura como
unidade de medida e utilizá-lo grandeza e o grau Celsius como
em comparações de temperaturas Medidas de temperatura em unidade de medida e utilizá-lo
em diferentes regiões do Brasil grau Celsius: construção de em comparações de diferentes
ou no exterior ou, ainda, em gráficos para indicar a temperaturas.
 Medida de temperatura discussões que envolvam variação da temperatura
problemas relacionados ao (mínima e máxima) medida Registra as temperaturas
aquecimento global. em um dado dia ou em uma máximas e mínimas diárias, em
semana locais do seu cotidiano, e elabora
Registrar as temperaturas gráficos de colunas com as
máximas e mínimas diárias, em variações diárias da temperatura.
locais do seu cotidiano, e

189
elaborar gráficos de colunas com
as variações diárias da
temperatura, utilizando,
inclusive, planilhas eletrônicas
e/ou softwares similares.
Resolver e elaborar problemas
Resolve e elabora problemas que
que envolvam situações de
envolvam situações de compra,
compra, venda e formas de
Problemas utilizando o venda e formas de pagamento,
 Medida de valor pagamento, utilizando termos
sistema monetário brasileiro utilizando termos como troco e
como troco e desconto,
desconto, enfatizando o consumo
enfatizando o consumo ético,
ético, consciente e responsável.
consciente e responsável
Identificar, entre eventos Identifica e analisa entre eventos
aleatórios cotidianos, aqueles que aleatórios cotidianos, aqueles que
Análise de chances de eventos
 Eventos aleatórios têm maior chance de ocorrência, têm maior chance de ocorrência,
aleatórios
reconhecendo características de reconhecendo características de
resultados mais prováveis. resultados mais prováveis.
Analisar dados apresentados em Analisa dados apresentados em
tabelas simples ou de dupla Leitura, interpretação e
tabelas simples ou de dupla
entrada e em gráficos de colunas, representação de dados em
entrada e em gráficos de colunas,
tabelas de dupla entrada,
PROBABILIDADE  Gráficos e tabelas com base em informações das com base em informações das
diferentes áreas do conhecimento. gráficos de colunas simples e
E ESTATÍSTICA diferentes áreas do conhecimento
agrupadas, gráficos de barras
Ler, interpretar e produzir textos e produz texto com a síntese de
e colunas
com a síntese de sua análise. sua análise.
Realizar pesquisa envolvendo Coleta, classificação e Realiza pesquisa, coleta e
variáveis categóricas e numéricas representação de dados de organiza dados e representa-os
 Dados de pesquisa e organizar dados coletados por pesquisa realizada por meio de tabelas e gráficos de
 Variáveis categóricas e meio de tabelas e gráficos de
Diferenciação entre variáveis colunas simples ou agrupadas
numéricas colunas simples ou agrupadas,
categóricas e variáveis analisando variáveis categóricas e
com e sem uso de tecnologias
numéricas. numéricas.
digitais.

190
5º ANO – MATEMÁTICA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO


TEMÁTICA CONCEITOS OBJETIVOS CONHECIMENTOS
(Avaliar se o aluno)
Ler, escrever e ordenar números Lê, escreve e ordena números
Sistema de numeração
 Sistema de numeração naturais até a ordem das centenas de naturais até a ordem das centenas de
decimal: leitura, escrita e
decimal até 9ª ordem milhão com compreensão das milhão com compreensão das
ordenação de números
(centena de milhão) principais características do sistema principais características do sistema
naturais (de até nove ordens)
de numeração decimal. de numeração decimal.
Ler, escrever e ordenar números
Lê, escreve e ordena números
racionais na forma decimal,
racionais na forma decimal,
utilizando, como recursos, a
utilizando, como recursos, a
composição e decomposição
numérica. Números racionais expressos composição e decomposição
na forma decimal e sua numérica.
Identificar e representar frações
representação na reta Identifica e representa frações
(menores e maiores que a unidade)
numérica (menores e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado de uma
Representação fracionária associando-as ao resultado de uma
divisão
NÚMEROS dos números racionais: divisão.
Identificar e representar frações com
reconhecimento, Identifica e representa com a ideia de
 Números Racionais: a ideia de parte de um todo
significados, leitura e frações parte de um todo
frações, frações Identificar frações equivalentes. representação na reta Identifica frações equivalentes.
equivalentes e Ordenar e comparar números numérica
porcentagem Compara e ordena números
racionais positivos (representações Comparação e ordenação de
racionais positivos (representações
fracionária e decimal), números racionais na fracionária e decimal), relacionando-
relacionando-os a pontos na reta representação decimal e na
os a pontos na reta numérica.
numérica. fracionária utilizando a noção
Associa as representações 10%,
Associar as representações 10%, de equivalência
25%, 50%, 75% e 100%
25%, 50%, 75% e 100% Cálculo de porcentagens e
respectivamente à décima parte,
respectivamente à décima parte, representação fracionária
quarta parte, metade, três quartos e
quarta parte, metade, três quartos e
um inteiro, para calcular
um inteiro, para calcular
porcentagens, utilizando estratégias
porcentagens, utilizando estratégias
pessoais, cálculo mental e
pessoais, cálculo mental e

191
calculadora, em contextos de calculadora, em contextos de
educação financeira, entre outros. educação financeira, entre outros.
Resolver e elaborar problemas de
adição e subtração com números Problemas: adição e Resolve e elabora problemas de
 Adição e Subtração naturais e com números racionais, subtração de números adição e subtração com números
de números naturais e cuja representação decimal seja naturais e números racionais naturais e com números racionais,
racionais finita (até os milésimos), utilizando cuja representação decimal é cuja representação decimal seja
estratégias diversas, como cálculo finita finita (até os milésimos).
por estimativa e cálculo mental.
Resolver e elaborar problemas de
Resolve e elabora problemas de
multiplicação e divisão com
multiplicação e divisão com
números naturais e com números
números naturais e com números
racionais cuja representação Problemas: multiplicação e
 Multiplicação e racionais cuja representação decimal
decimal é finita (com multiplicador divisão de números racionais
divisão de números é finita (com multiplicador natural e
natural e divisor natural e diferente cuja representação decimal é
naturais e racionais. divisor natural e diferente de zero),
de zero), utilizando estratégias finita
utilizando estratégias diversas, como
diversas, como cálculo por
cálculo por estimativa, cálculo
estimativa, cálculo mental e
mental e algoritmos.
algoritmos.
Resolver e elaborar problemas Resolve e elabora problemas simples
simples de contagem envolvendo o Problemas de contagem do de contagem envolvendo o princípio
princípio multiplicativo, como a tipo: “Se cada objeto de uma multiplicativo, como a determinação
 Contagem e
determinação do número de coleção A for combinado do número de agrupamentos
agrupamentos por
agrupamentos possíveis ao se com todos os elementos de possíveis ao se combinar cada
multiplicação e
combinar cada elemento de uma uma coleção B, quantos elemento de uma coleção com todos
combinatória
coleção com todos os elementos de agrupamentos desse tipo os elementos de outra coleção, por
outra coleção, por meio de podem ser formados?” meio de diagramas de árvore ou por
diagramas de árvore ou por tabelas. tabelas.
Relacionar a igualdade existente
Propriedades da igualdade e Conclui, por meio de investigações,
entre dois membros permanece ao
 Equivalência noção de equivalência que a relação de igualdade existente
adicionar, subtrair, multiplicar ou
ÁLGEBRA  Proporcionalidade entre dois membros permanece ao
dividir cada um desses membros por Grandezas diretamente
direta adicionar, subtrair, multiplicar ou
mesmo número, para construir a proporcionais dividir cada um desses membros por
noção de equivalência.

192
Resolver e elaborar problemas cuja mesmo número, para construir a
conversão em sentença matemática noção de equivalência.
seja uma igualdade com uma Resolve e elabora problemas cuja
operação em que um dos termos é conversão em sentença matemática
desconhecido seja uma igualdade com uma
Resolver problemas que envolvam operação em que um dos termos é
proporcionalidade direta entre duas desconhecido.
grandezas (ex.: quantidade de: um Resolve problemas que envolvam
produto ao valor a pagar; proporcionalidade direta entre duas
ingredientes de receitas; escala de grandezas.
mapas)
Utilizar e compreender diferentes
representações para a localização de Utiliza e compreende diferentes
objetos no plano (como mapas, representações para a localização de
células em planilhas eletrônicas e objetos no plano, a fim de
coordenadas geográficas) a fim de Plano cartesiano: desenvolver as primeiras noções de
desenvolver as primeiras noções de coordenadas cartesianas (1º coordenadas cartesianas.
 Coordenadas coordenadas cartesianas. quadrante) e representação de Interpreta, descreve e representa a
Cartesianas
Interpretar, descrever e representar a deslocamentos no plano localização ou movimentação de
localização ou movimentação de cartesiano objetos no plano cartesiano (1º
objetos no plano cartesiano (1º quadrante), utilizando coordenadas
quadrante), utilizando coordenadas cartesianas, indicando mudanças de
GEOMETRIA cartesianas, indicando mudanças de direção, de sentido e giros.
direção, de sentido e giros
Associar figuras espaciais às suas Figuras geométricas Associa figuras espaciais às suas
planificações (prismas, pirâmides, espaciais: reconhecimento, planificações (prismas, pirâmides,
 Sólidos Geométricos
cilindros e cones) e analisar, nomear representações, planificações cilindros e cones) e analisa, nomeia
e comparar seus atributos e características e compara seus atributos
Reconhecer, nomear e comparar
Reconhece, nomeia, compara e
 Figuras Geométricas polígonos, considerando lados, Figuras geométricas planas:
representa polígonos, recorrendo a
Planas (Polígonos e vértices e ângulos, utilizando polígonos características,
materiais de desenho ou tecnologias
Ângulos) material de desenho ou tecnologias representações e ângulos
digitais.
digitais.

193
Reconhecer a congruência dos Ampliação e redução de Reconhece a congruência dos
ângulos e a proporcionalidade entre figuras poligonais em malhas ângulos e a proporcionalidade entre
os lados correspondentes de figuras quadriculadas: os lados correspondentes de figuras
 Congruência poligonais em situações de reconhecimento da poligonais em situações de
ampliação e de redução em malhas congruência dos ângulos e da ampliação e de redução em malhas
quadriculadas com ou sem o auxílio proporcionalidade dos lados quadriculadas e usando tecnologias
de tecnologias digitais correspondentes digitais

Compreende as medidas de
comprimento, perímetro, área,
massa, tempo, temperatura, valor e
capacidade nos diferentes textos e
Resolver e elaborar problemas contextos.
Medidas de comprimento,
envolvendo medidas convencionais
 Medidas de área, massa, tempo,
das grandezas comprimento, área, Resolve e elabora problemas
comprimento, área, temperatura, capacidade e
massa, tempo, temperatura, envolvendo medidas das grandezas
massa, tempo, valor: utilização de unidades
capacidade e valor, recorrendo a comprimento, área, massa, tempo,
temperatura, convencionais e relações
transformações entre as unidades temperatura, capacidade e valor
capacidade e valor entre as unidades de medida
mais usuais em contextos recorrendo a transformações entre
mais usuais
socioculturais. as unidades mais usuais em
GRANDEZAS E contextos socioculturais.
MEDIDAS
Compreende textos de diferentes
gêneros em que há informações
relacionadas a grandezas e medidas.
Concluir, por meio de investigações Conclui, por meio de investigações,
e cálculos, que figuras de perímetros e cálculos que figuras de perímetros
iguais podem ter áreas diferentes e Áreas e perímetros de figuras iguais podem ter áreas diferentes e
 Perímetros e Áreas
que, também, figuras que têm a poligonais: algumas relações que, também, figuras que têm a
mesma área podem ter perímetros mesma área podem ter perímetros
diferentes. diferentes.
Reconhecer e medir volume como Reconhece e mede volume como
grandeza associada a sólidos grandeza associada a sólidos
 Volume Noção de volume: cm³ e m³
geométricos por meio de geométricos e por meio de
empilhamento de cubos, utilizando, empilhamento de cubos, utilizando,

194
preferencialmente, objetos preferencialmente, objetos concretos
concretos e tecnologia digital. e tecnologia digital.
Apresentar todos os possíveis Explora, compreende e apresenta
resultados de um experimento todos os possíveis resultados de um
Espaço amostral: análise de
 Espaço amostral aleatório, estimando se esses experimento aleatório, estimando se
chances de eventos aleatórios
resultados são igualmente prováveis esses resultados são igualmente
ou não. prováveis ou não.
Determina a probabilidade de
Determinar a probabilidade de
ocorrência de um resultado em
ocorrência de um resultado em
 Probabilidade de Cálculo de probabilidade de eventos aleatórios, quando todos os
eventos aleatórios, quando todos os
eventos eventos equiprováveis resultados possíveis têm a mesma
resultados possíveis têm a mesma
chance de ocorrer (equiprováveis)
chance de ocorrer (equiprováveis).
PROBABILIDADE representada por razão (frações).
E ESTATÍSTICA Interpretar dados estatísticos Lê e interpreta dados estatísticos
apresentados em textos, tabelas e apresentados em textos, tabelas e
gráficos, e produzir textos com o Leitura, coleta, classificação gráficos e produz textos com o
objetivo de sintetizar conclusões. interpretação e representação objetivo de sintetizar conclusões.
Realizar pesquisa envolvendo de dados em tabelas de dupla Realiza pesquisa envolvendo
 Gráficos e Tabelas variáveis categóricas e numéricas, entrada, gráfico de colunas variáveis categóricas e numéricas,
organizar dados coletados por meio agrupadas, gráfico de linhas e organiza dados coletados por meio
de tabelas, gráficos, com e sem uso gráficos de setores (100%, de tabelas, gráficos, com e sem uso
de tecnologias digitais, e apresentar 75%, 50% e 25%) de tecnologias digitais, e apresenta
exto escrito sobre a pesquisa e a texto escrito sobre a pesquisa e a
síntese dos resultados. síntese dos resultados.

195
4.3 ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
Grupo de Trabalho:

Maike Elize Techio


Josiane Reck
Silvia F. Bianchi da Silva
Sandra Regina Guerra
Margarete Tironi

4.3.1 Ciências
Neste documento, o contexto do ensino de Ciências enquanto proposta curricular dos municípios da
AMOSC está embasada em documentos referência como a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), Versão
Preliminar do Currículo do Território Catarinense, LDB (Lei Nº 9394/96) e a Proposta Curricular de Santa
Catarina/2014. O contexto regional e a forma que rotineiramente tem-se ensinado Ciências nos anos iniciais,
também foram colocados em pauta.
Optou-se por trazer elementos que sirvam de reflexão, análise e sugestões aos professores e professoras
na construção de ações e planejamentos convergentes e sinérgicos entre os Letramentos (científico, linguagens,
matemática, geográfico, histórico, dentre outros), de modo que, o objetivo não é discorrer neste instrumento
sobre extensas teorias científicas ou travar um amplo discurso sobre a importância deste componente curricular.
Como marco inicial, evidencia-se a observação dos significados etimológicos das palavras empregadas no
âmbito dos constructos científicos que envolvem as Ciências da natureza e as especificidades deste componente
curricular. Por exemplo, a definição da palavra Ciência, tem sua origem no Latim, scientia (“conhecimento”) o
mesmo do verbo scire (“saber”) que designa a origem da faculdade mental do conhecimento. Da mesma forma
que etimologicamente a palavra Ciência carrega suas significações tendo sua origem no Latim, a grande maioria
dos termos e conceitos científicos envolvendo o estudo de Ciência está estruturada da mesma forma. Veja os
seguintes exemplos: unicelular (formado por uma única célula), pluricelular (formada por muitas células - Foi
descoberta em 1665 pelo matemático inglês Robert Hooke, que observou células de cortiça através do
microscópio. Foi ele quem deu o nome "célula", do Latim cella = pequena cavidade, compartimento ou peça de
uma casa), autótrofo: vêm dos termos gregos autos = próprio e trophos = alimentar); heterótrofo (vêm dos
termos gregos hetero = outro, diferente e trophos = nutrição, alimento. Significa literalmente "que se alimenta
de outro". Ou seja, a compreensão da origem da palavra através do entendimento da composição e derivação,
possibilita a compreensão do conceito científico que ela traduz.
Contudo, não significa dizer que ao ensinar Ciências no âmbito escolar o professor deva partir apenas
do significado etimológico de cada palavra, mas pode ser um meio de trabalhar vinculado ao processo de
letramento da Língua Portuguesa, por exemplo. Com isso, infere-se que o ensino de ciências nos anos iniciais

196
deve promover a inclusão da criança ao letramento científico7. Isso equivale dizer que, além da leitura e escrita,
o letramento científico, deverá estar integrado aos saberes e fazeres das crianças durante o percurso formativo.
Entretanto, cabe salientar que, o ensino de ciências com seus termos, conceitos e rigores metodológicos, deve
promover a inserção da criança em um universo cada vez mais amplo, de modo que, ao selecionar o que será
ensinado sempre se deve considerar a função e importância social e seu significado direto na vida dos alunos.
Esses aprendizados, portanto, podem se manifestar, seguindo-se três referenciais, quais sejam: “acessando
informações para compreensão do mundo em que vivem; assumindo tomada de decisões críticas socialmente
positivas; aprendendo conceitos, associando-os à prática de competências e habilidades” Selbach, (2010, p.
35-36,). Outros pressupostos a considerar envolvem os seguintes pontos: ampliar a compreensão das
interferências humanas sobre os ambientes (efeitos antrópicos), ações e meios de gerar sustentabilidade
ambiental nos mais diferentes campos, ações de promoção da saúde e compreensão sobre como a vida se
organiza em rede e se interconecta de forma interdependente.
Outro ponto elementar envolve o entendimento dos conceitos e conhecimentos atrelados à adequação
da linguagem, as quais não podem ser menosprezadas pelos professores e professoras, tão pouco, fazer uso de
excesso de simplificações, distorções, ou equívocos quando considerar, por exemplo, que a criança não
conseguirá entender o assunto em razão da complexidade. Deve-se oferecer-lhe possibilidades de aprender e
através da mediação ela mesma descobrir o que está sendo ensinado. Para que isso ocorra, é esperado que a
professora e o professor apropriem se dos conhecimentos científicos que envolvem o ensino de Ciências de
modo a corrigir tais distorções (tanto no ensinar quanto no aprender) utilizando-se da adequação da linguagem
apropriada em cada ano escolar, especialmente ao abordar conceitos, ao valer-se de experimentos,
demonstrações, saídas de campo, coleta e interpretação de dados, experiências, uso de livros e materiais
didáticos diversos, bem como demais procedimentos metodológicos que dialogue com a disciplina.
Ao considerar tais pressupostos, a sala de aula torna-se um lócus privilegiado para a apropriação dos
conhecimentos e como consequência, do Letramento Científico, afinal qual é o papel social da escola? Se a
resposta mental manifestada ao ler este questionamento foi “ensinar o conhecimento científico historicamente
acumulado”, então a sugestão é continuar a refletir sobre esse contexto:
1. A forma como atualmente é organizado o ensino de Ciências em sala de aula promove a apropriação de
conhecimentos científicos ou reforça os conhecimento de censo comum?
2. Qual a razão científica de ensinar as diferentes etapas da vida de uma borboleta - metamorfose?
3. Por que é importante cientificamente ensinar sobre a quantidade de água presente no planeta e nos seres
vivos?
4. Por que usamos as terminologias recursos para água e para a natureza em geral? A água é recurso para
quem?

7
Shamos (1995 apud Santos, 2007, p. 479) considera que um cidadão letrado não apenas sabe ler o vocabulário científico,
mas é capaz de conversar, discutir, ler e escrever coerentemente em um contexto não-técnico, mas de forma significativa.
Isso envolve a compreensão do impacto da ciência e da tecnologia sobre a sociedade em uma dimensão voltada para a
compreensão pública da ciência dentro do propósito da educação básica de formação para a cidadania (Santos & Schnetzler,
1997 apud SANTOS, 2007, p. 479).

197
5. Cientificamente falando quem seriam os “seres não vivos”?
6. O que é o som?
7. A longa demora da decomposição do plástico se dá por qual razão?
8. O que é pesquisa?

A proposta destes questionamentos é incitar as razões sobre “o que” e “por que” ensinar Ciências na
escola observando-se os preceitos científicos ao fazê-lo. A Versão Preliminar do Currículo do Território
Catarinense (2019, p. 94), afirma que:

Na área das Ciências da Natureza o objetivo é ampliar a curiosidade dos


estudantes, incentivando-os a levantar hipóteses e a construir conhecimentos
sobre os fenômenos físicos, sobre os seres vivos e sobre a relação entre o
humano e a natureza e entre estes as tecnologias. É importante organizar os
tempos e os espaços da escola para favorecer o contato dos estudantes com a
natureza e com as tecnologias, possibilitando, assim, a observação, a
experimentação, o debate e a ampliação de conhecimentos científicos. As
atividades didáticas dessa área têm como finalidade desafiar os estudantes,
conduzindo-os a elaborar questionamentos que os levem a lidar com situações,
a criar hipóteses, a refletir sobre o cotidiano, a se posicionar como parte da
natureza e membro de uma espécie - entre tantas outras espécies do planeta -
estabelecendo as mais diversas relações e percebendo o significado dos saberes
dessa área com as ações do cotidiano.

A razão para os questionamentos anteriores é ampliar os horizontes sobre como se ensina Ciências hoje
nas escolas e como deverá ser ensinada a partir desta proposta, ou seja, pautada na observação, experimentação,
debate e ampliação de conhecimentos científicos. Evidentemente que se fará necessário um aprofundamento
teórico e metodológico para garantir que isso ocorra.
Há que se considerar ainda, que a criança carrega em sua essência o espírito investigativo e fomentar
essa curiosidade para inseri-lo no letramento científico é profícuo no âmbito escolar, pois naturalmente a criança
é curiosa, questionadora, propõe e cria hipóteses, faz associações e inferências sobre os mais diversos assuntos
do cotidiano e do imaginário, transitando com facilidade entre os mais variados temas.
Portanto, deve ser possibilitado à criança observar, criar hipóteses, interpretar e comparar instigando-a para que
proponha soluções aos problemas apresentados. Se a criança for motivada a fazer perguntas, a entender os
conceitos científicos, se apropriar do conhecimento e estabelecer relações com o seu cotidiano, estará
construindo as bases do Letramento Científico, consolidando conhecimentos para lograr êxito durante todo o
percurso formativo escolar.
Para finalizar, discorre-se brevemente sobre o que é pesquisa e qual o enfoque dentro do ensino de
Ciências: a pesquisa compreende um conjunto de ações que necessitam de validação científica por haver seguido
uma série de critérios envolvendo elementos pautados em um método. Ou seja, a produção científica envolvendo
a pesquisa exige rigor metodológico e processos validados cientificamente. Neste campo, as etapas previstas
envolvem: observação, replicação, interpretação e verificação. Portanto, ao propor aos alunos a busca de
dados sobre determinados assuntos, não deve ser reforçada a ideia de pesquisa, posto que, para ser uma pesquisa

198
deve cumprir as etapas acima mencionadas. Contudo, se a proposta é a busca de dados sobre um determinado
assunto, tema ou conhecimento, espera-se minimamente que a professora ou professor proponha a interpretação
e análise dos dados coletados, atribuindo-se assim, sentido a tarefa proposta. Salienta-se que a interpretação e
análise devem ser ensinadas e devem ser construídas pelos alunos.
Dentro desse contexto,

Para que um ensino assim aconteça cabe ao professor abandonar aulas de


exposição de narrativas visando à memorização de conceitos e, em seu lugar,
desenvolvendo situações de aprendizagens que promovam o
questionamento, estimulem o debate, proponham investigações sem jamais
perder o foco central de perceber a ciência como uma construção histórica, uma
atitude interdisciplinar e um saber efetivamente prático (SELBACH, 2010, p.
36).

O ponto de partida para a sistematização do conhecimento científico para os anos iniciais deve ser as
experiências e as vivências dos alunos, aguçando a curiosidade natural e estimulando a formulação de perguntas.
Portanto, os assuntos devem ser apresentados a partir de elementos concretos, considerando a disposição
emocional e afetiva das crianças.
O planejamento terá papel fundamental para garantir o desenvolvimento de habilidades e competências durante
o percurso formativo, consolidando e ampliando as aprendizagens. Assim, o Letramento Científico poderá ser
concretizado formando cidadãos plenos que tenham a capacidade de compreender, interpretar e atuar
positivamente na transformação do mundo.
A proposta envolvendo este componente curricular está organizada em unidades temáticas (Matéria e Energia,
Vida e Evolução, Terra e Universo) e seus conceitos, objetivos de aprendizagens, conhecimentos essenciais e
critérios de avaliação.
Por fim,... que pode ser o início...

UMA CRÔNICA PARA SE PENSAR O ENSINO DE CIÊNCIAS


Sabia rastrear pegadas como ninguém e, olhando as marcas deixadas no chão, era capaz de saber se
quem por ali passara fora gato, gente ou cachorro e, pela maneira como ficava a impressão, era até capaz de
dizer se bicho grande ou pequeno, se homem ou mulher.
Sabia muitas histórias, e a todo o momento propunha charadas, apresentava desafios, sugeria brincadeiras.
Foi com ele que aprendera a lamber, descobrindo paladares diferentes e, mesmo com uma venda nos olhos,
transformar-se em um verdadeiro craque, diferenciando o gosto de uma fruta na primeira lambida, a diferença
entre o sabor exótico de uma carambola e o sabor melado da jaca, e até os incríveis temperos usados por vovó
nas comidas que fazia. Não parecia que ensinava, mas era Ciências que ensinava.
Melhor que ninguém sabia subir em árvores, mesmo as mais altas, balançando-se em seus galhos e delas
descendo com a camisa carregada de frutas e jamais voltava de uma caminhada pelo campo sem trazer flores
para vovó, que delas gostava tanto. Mas não trazia sempre as mesmas flores, sabendo compor diferenças e
explicar que cada uma, tal como as pessoas, possuía personalidade própria e gostos especiais: Pedro

199
aprendera das flores que gostavam do sol e das que preferiam a sombra, das que não passavam dias sem água
e por isso iam morar sempre perto do regato, e de outras que queriam fugir dessas baixadas, escolhendo solos
mais secos e pedregosos, sempre "beijadas" por muita luz. Sabia uma incrível quantidade de nomes de plantas
silvestres, e para qualquer dia do ano era capaz de adivinhar sem erra a hora de nascer e do pôr do sol. Pedro
nem imaginava que o que sabia era Ciências.
Foi graças a ele que Pedro aprendeu a nadar, flutuar e mergulhar bem fundo, reaparecendo à tona em lugares
mais distantes. Aprendeu também a respeitar os animais, as pessoas, os insetos, as flores, e descobrir que a
diversidade é a grande razão de ser bela a natureza. Antes de aprender com ele, Pedro pensava que o verde
era o verde e pronto, mas descobriu que existiam dezenas de verdes e que uma mesma cor, quando molhada ou
seca, acariciada pelo sol ou escondida na sombra, tornava-se diferente. Pedro jamais o viu de mau humor e
mesmo em momentos mais difíceis, não via razão para não ser educado, sorridente e alegre com todos. Possuía
especial capacidade de descobrir qualidades em pessoas, fazendo dessa observação sempre um elogio sincero.
Conhecia uma porção de letras musicais e ensinou a Pedro a inventar trilhas sonoras para as mais diferentes
situações, e a descobrir músicas boas para jogar bola, músicas interessantes para descansar à tarde, músicas
atraentes para se inventar uma letra que se associava ao caminho que se andava, as pessoas que conhecia:
- Qual a música que nos lembra "seu" Reginaldo com seus passos sempre largos? Quais sugerem os incríveis
bolinhos de arroz, preparados pela vovó? Realmente, Tio Roberto era um fantástico professor de Ciências.

Ciências e Didática - Coleção Como Bem Ensinar Ed. Vozes.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Lei de Diretrizes e Base. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular.
Brasília: MEC, 2017.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
Acesso em: 27 jun. 2019.

SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação. Versão Preliminar do Currículo do Território


Catarinense: Ensino fundamental - Anos Iniciais Anos Finais (versão preliminar), 2019.

SANTA CATARINA. Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular de Santa
Catarina: Formação Integral na Educação Básica. 2014
SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos. Educação científica na perspectiva de letramento como prática social:
funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação v. 12 n. 36 set./dez. 2007.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v12n36/a07v1236.pdf
Acesso em: 27 jun. 2019.
SELBACH, Simone (supervisão geral). Ciências e Didática - Coleção Como Bem Ensinar. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2010.

200
1º ANO – CIÊNCIAS – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
- Comparar características de diferentes - Origem da matéria (vegetal, animal, - Reconhece a fonte de matéria-prima para a
MATÉRIA E materiais presentes em objetos de uso mineral) confecção dos materiais de uso cotidiano.
ENERGIA cotidiano, discutindo sua origem, os modos - Transformação da matéria - Identifica, classifica e descreve os objetos
como são descartados e como podem ser - Materiais usados na construção de do cotidiano de acordo com as características
- MATÉRIA usados de forma mais consciente. moradias, nos objetos do cotidiano, na observáveis dos materiais.
- escola, suas características, origens, - Explica, com ilustrações e atitudes, formas
CARACTERÍSTICAS - Desenvolver ações que contribuam com a utilidade e descarte dos mesmos. adequadas de descarte dos resíduos de uso
DOS MATERIAIS conservação do ambiente, percebendo a - Propriedade dos materiais como cotidiano.
importância da separação dos resíduos forma, cor, cheiro, textura.
sólidos, da coleta seletiva e da redução da - Noções de sustentabilidade: uso,
geração dos resíduos. consumo e descarte dos materiais.

- Reconhecer as principais características - Diferenças entre “seres vivos e não - Reconhece e diferencia seres vivos de não
VIDA E (respiração, nutrição, crescimento, vivos” (componentes bióticos e vivos.
EVOLUÇÃO mobilidade etc.) dos seres vivos. abióticos). - Identifica as diferentes fases da vida dos
- Localizar, nomear e representar - Ciclo da vida. seres humanos.
- SERES VIVOS graficamente (por meio de desenhos) partes - Corpo Humano, suas partes e - Identifica, reconhece e descreve as partes
- CORPO HUMANO; do corpo humano e explicar suas funções. funções. do corpo.
- HÁBITOS - Discutir as razões pelas quais os hábitos de - Características Físicas do corpo - Identifica e descreve as características
ALIMENTARES E higiene do corpo (lavar as mãos antes de humano. individuais utilizando dados, como, por
HIGIENE comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o - Órgãos dos sentidos e suas funções. exemplo, a altura, o peso, o comprimento dos
- RESPEITO À nariz e as orelhas etc.) são necessários para - Alimentação e saúde. braços ou pernas etc.
DIVERSIDADE a manutenção da saúde. - Hábitos de higiene. - Percebe as razões pelas quais os hábitos de
- PREVENÇÃO DE - Doenças relacionadas aos hábitos de higiene do corpo são necessários para a
DOENÇAS higiene. manutenção da saúde e faz uso desses hábitos
- Prevenção das doenças pelas vacinas. no seu dia-a-dia.
- Relaciona e faz uso de práticas de
prevenção a atividades do cotidiano no
contexto em que vive, como andar descalço,
ter contato com corpos d'água contaminados
e comer alimentos não higienizados.

201
- Identifica e compreende que os hábitos de
higiene relacionados a comportamentos
individuais (proteger a boca ao espirar ou
tossir, lavar as mãos, deixar ambientes
ventilados) têm reflexo na saúde coletiva.
- Reconhece e respeita a diversidade.
UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
- Reconhecer e valorizar os alimentos
nutritivos e sua importância para a saúde,
compreendendo que uma alimentação
saudável depende de uma dieta equilibrada,
em termos de variedade e quantidade de
nutrientes.
- Comparar características físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade e a
importância da valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.

- Reconhecer o sol como fonte natural de luz, - A importância da luz solar para os - Reconhece o Sol como fonte natural de luz,
TERRA E relacionando sua importância para os seres seres vivos relacionando sua importância para os seres
UNIVERSO vivos. - Terra e seus movimentos (rotação e vivos.
translação). - Identifica os períodos diários (manhã, tarde
-MOVIMENTOS DO - Identificar e nomear diferentes escalas de - Escalas do tempo: (Diferenças entre o e noite).
PLANETA TERRA tempo: os períodos diários (manhã, tarde, Dia e a Noite; Diferenças entre Manhã, - Observa e identifica os elementos presentes
- ESCALAS DE noite) e a sucessão de dias, semanas, meses Tarde e Noite (rotina diária); os dias da no céu durante o dia e durante a noite.
TEMPO e anos. semana; calendários, meses e anos. - - Identifica a sucessão de dias, semanas,
- SISTEMA SOLAR Diferentes mecanismos que marcam o meses e anos.
- Observar e identificar os elementos tempo: hora/relógio - Identifica e descreve as atividades do
presentes no céu durante o dia e durante a - Animais de Hábitos Diurnos e cotidiano que são realizadas em cada período
noite. Noturnos. do dia.
- Identifica os diferentes períodos de tempo
- Selecionar exemplos de como a sucessão na rotina escolar (horas).
de dias e noites orienta o ritmo de atividades

202
diárias de seres humanos e de outros seres - Relaciona as características dos períodos
vivos. por meio de exemplificações, que incluem
observar o mundo à sua volta, construir
perguntas e argumentar sobre o assunto.
- Compreende a organização das atividades
diárias dos seres vivos a partir de sucessões
de dias e noites.
- Identifica a relação do ser humano com o
ambiente, bem como reconhece atividades do
cotidiano e hábitos locais relacionados às
escalas de tempo, que podem ser
exemplificadas por meio de marcações do
tempo em diversas culturas.

2º ANO – CIÊNCIAS – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
- Identificar de que materiais (metais, - Origem dos materiais e aspectos - Identifica de que materiais são feitos os objetos
MATÉRIA E madeira, vidro etc.) são feitos os objetos históricos (uso dos materiais ao longo que fazem parte da vida cotidiana.
ENERGIA que fazem parte da vida cotidiana, como do tempo) - Compara e classifica objetos, de acordo com
esses objetos são utilizados e com quais - Introdução às propriedades dos sua composição e função.
- PROPIEDADES materiais eram produzidos no passado. materiais (massa, volume, densidade, - Reconhece que existem diferenças na
DOS MATERIAIS - Propor o uso de diferentes materiais para rigidez, maleabilidade, transparência, composição (materiais) dos objetos ao longo
- USOS DOS a construção de objetos de uso cotidiano, flexibilidade, dureza, durabilidade, dos tempos.
MATERIAIS tendo em vista algumas propriedades desses etc.). - Identifica as propriedades (massa, volume,
- PREVENÇÃO DE materiais (flexibilidade, dureza, - Tecnologias que contribuam para densidade, flexibilidade, dureza, transparência,
ACIDENTES transparência etc.). minimizar os problemas ambientais etc) de diferentes materiais, para a construção de
DOMÉSTICOS - Compreender a importância de evitar o (filtros de chaminés, catalisadores dos objetos de uso cotidiano.
desperdício de materiais.

203
- Identificar tecnologias que contribuam escapamentos de automóveis, - Investiga materiais quanto às suas
para minimizar os problemas ambientais. reciclagem de resíduos sólidos). propriedades, seleciona quais são mais
- Discutir os cuidados necessários à - Transformação dos materiais (estados adequados a objetos específicos do cotidiano, e
prevenção de acidentes domésticos (objetos físicos da matéria, tipos de embalagens, explica o motivo da escolha.
cortantes e inflamáveis, eletricidade, coleta seletiva...) - Percebe como os objetos são utilizados
produtos de limpeza, medicamentos etc.). - Prevenção de acidentes domésticos evitando o desperdício.
(Signos e símbolos usados para - Reconhece tecnologias que contribuem para
identificar perigos e atenção.) minimizar os problemas ambientais.
- Identifica e reconhece situações que podem
expor as pessoas ao risco de morte ou lesões em
determinadas situações do cotidiano para evitar
que elas ocorram por meio de atitudes e
comportamentos preventivos.

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
- Descrever características de plantas e - Diversidade de animais e plantas no - Seleciona e lista plantas e animais,
VIDA E animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, ambiente em que vivem (noções de identificando aspectos dos locais onde eles se
EVOLUÇÃO local onde se desenvolvem etc.) que fazem ecossistema e biomas regionais). encontram;
parte de seu cotidiano e relacioná-las ao - Características e classificação dos - Observa e diferencia animais vertebrados de
- ECOSSISTEMAS ambiente em que eles vivem. animais (vertebrados e invertebrados). invertebrados.
- SERES VIVOS - Valorizar a diversidade das plantas e - Características e Classificação das - Identifica as principais partes de uma planta.
animais como Plantas (Raiz e suas funções, Tipos de - Identifica, exemplifica e descreve
fator importante para o equilíbrio do Caule, Formato das Folhas, Formato e características de plantas (tamanho, forma, cor,
ambiente, considerando a presença dos Cores das Flores, Tipos de Frutos e fase da vida, local onde se desenvolvem, etc)
elementos naturais (água, solo, luz e ar). Sementes) que fazem parte do seu cotidiano.
- Investigar a importância da água e da luz - Fotossíntese: influência da luz no - Identifica, exemplifica e descreve
para a manutenção da vida de plantas em desenvolvimento das plantas. características de animais (tamanho, forma, cor,
geral. - A importância do cultivo e consumo fase da vida, local onde se desenvolvem, etc)
- Identificar as principais partes de uma de alimentos orgânicos (sem que fazem parte do seu cotidiano.
planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e agrotóxicos e aditivos) para a saúde e o - Compreende a inter-relação entre plantas e a
a função desempenhada por cada uma delas, meio ambiente. vida no ambiente.
e analisar as relações entre as plantas, o - Água como Fonte de vida.
ambiente e os demais seres vivos.

204
- Compreender a relação existente entre o - Compreende a importância da água, dos
solo e as plantas, percebendo a importância nutrientes, do gás carbônico e da luz para a
dos nutrientes na formação das mesmas, manutenção da vida das plantas.
bem como no cultivo para a alimentação - Identifica o sol como uma fonte de energia
humana. importante para a fotossíntese (produção de
nutrientes e oxigênio).
- Compreende a importância do sol e da agua
para a manutenção da vida no planeta.
- Percebe a importância da produção e consumo
de alimentos orgânicos para a saúde e o
ambiente.
- Discute a necessidade da água para a
manutenção da vida em geral.

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
TERRA E - Reconhecer as características (formato, - Ambientes da Terra: aquáticos - Reconhece as características do planeta terra.
UNIVERSO presença de água, solo etc.) do planeta Terra, (oceanos, rios e lagos); terrestres - Identifica e descreve ambientes aquáticos e
percebendo que é formado por diferentes (cidade, floresta, deserto e campo). terrestres.
- AMBIENTES DA ambientes aquáticos e terrestres. - Movimentos da Terra (Relação entre - Variação da posição do sol durante o dia.
TERRA: AQUÁTICO - Reconhecer que o sol é fonte de luz e calor os dias e as noites, as posições do sol e - Relaciona a posição do sol em diversos
E TERRESTRE para o planeta terra e fundamental para a as variações do tempo horários do dia com a variação do tamanho da
manutenção da vida. - O sol - uma estrela que aquece e sombra projetada.
- MOVIMENTOS - Descrever as posições do Sol em diversos ilumina a Terra (energia) - essencial - Compreende o sol como fonte de luz, calor e
TERRA horários do dia e associá-las ao tamanho da para a vida energia.
SOL sombra projetada. - Luz. - Compreende e diferencia aquecimento de
ENERGIA - Comparar o efeito da radiação solar - Calor. reflexão.
LUZ (aquecimento e reflexão) em diferentes tipos - Reflexão e absorção da Luz - Compara o efeito da radiação solar
CALOR de superfície (água, areia, solo, superfícies - Influência das características dos (aquecimento e reflexão) em diferentes tipos de
escura, clara e metálica etc.) materiais na reflexão e absorção de luz superfície (água, areia, solo, superfícies escuras,
claras, metálicas, etc).

205
3º ANO – CIÊNCIAS – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
- Produzir diferentes sons a partir da - Som e luz (ondas) - Seleciona, identifica e reconhece diferentes
MATÉRIA E vibração de variados objetos e identificar - Produção de som. objetos com vistas a criar e comparar sons
ENERGIA variáveis que influem nesse fenômeno. - Sistemas sensoriais (audição, visão e variados.
- Experimentar e relatar o que ocorre com a tato) - Compreende que o som se propaga por ondas
- LUZ passagem da luz através de objetos - Os diferentes sons e a audição e é interpretado pelo cérebro (de maneira
- SOM transparentes (copos, janelas de vidro, humana. auditiva, tátil ou visual).
- SISTEMAS lentes, prismas, água etc.), no contato com - A luz e a visão humana - Compara os diferentes sons produzidos em
SENSORIAIS superfícies polidas (espelhos) e na - Passagem da luz: Meios diferentes materiais e formas.
- LUZ NATURAL intersecção com objetos opacos (paredes, Transparentes, translúcidos e opacos. - Observam a passagem ou reflexão da luz em
- LUZ ARTIFICIAL pratos, pessoas e outros objetos de uso - Superfícies Polidas e Espelhos. diferentes materiais e identificam aqueles que
cotidiano). - Libras e Braile são espelhos, transparentes, translúcidos e
- Discutir hábitos necessários para a - Poluição sonora (timbre, altura e opacos em objetos encontrados no dia a dia.
manutenção da saúde auditiva e visual intensidade) e visual. - Compreende que existem outras formas de
considerando as condições do ambiente em - Prevenção e saúde dos sistemas percepção do ambiente e comunicação, além
termos de som e luz. sensoriais. da visão e audição (Libras e Braile).
- Energia luminosa como fonte de vida. - Avalia, compara e defende atitudes
preventivas e de manutenção da saúde por
meio de cuidados com a exposição ao som em
níveis prejudiciais para a audição.
- Percebe que a luminosidade excessiva ou
incidência de fontes de luz aos olhos podem
causar danos à saúde.
- Relaciona outras questões de saúde à
exposição de ambientes com poluição sonora e
excesso de exposição à radiação solar.

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS

206
- Identificar características sobre o modo de - Classificação dos seres vivos - Observa, reconhece e lista as características
VIDA E vida (o que comem, como se reproduzem, (critérios de agrupamento – de animais de cada região, com foco no seu
EVOLUÇÃO como se deslocam, etc.) dos animais mais classificação taxonômica. modo de vida.
comuns no ambiente próximo. - Reino Animal (cadeia alimentar, - Reconhece, explica e exemplifica o processo
- SERES VIVOS - Descrever e comunicar as alterações que reprodução, locomoção, habitat, ciclo de desenvolvimento de diferentes animais,
- BIODIVERSIDADE ocorrem desde o nascimento em animais de vital desde seu nascimento.
- MODO DE VIDA diferentes meios terrestres ou aquáticos, - Caraterísticas externas dos diferentes - Identifica os animais que tem seu habitat
- FISIOLOGIA inclusive o ser humano. grupos animais (anfíbios, peixes, aquático e terrestre.
ANIMAL - Comparar alguns animais e organizar répteis, aves e mamíferos) - Compara as mudanças/transformações que
(FUNCIONAMENTO) grupos com base em características - Biomas catarinenses ocorrem de uma fase para a outra (a exemplo
- MORFOLOGIA externas comuns (presença de penas, pelos, da metamorfose).
ANIMAL (FORMA) escamas, bico, garras, antenas, patas etc.). - Reconhece, compreende e classifica grupos
- ECOSSISTEMA - Categorizar os animais de acordo com as de animais por meio de características externas
- BIOMA características externas observáveis identificadas, assim como hábitos de vida e seu
(anfíbios, peixes, répteis, aves e habitat.
mamíferos). - Compreende como os animais estão
- Compreender e valorizar a biodiversidade distribuídos nos biomas catarinenses.
como fator importante para o ambiente,
estabelecendo relações com os
ecossistemas locais.

UNIDADES
TEMÁTICAS E HABILIDADES/OBJETIVOS CONHECIMENTOS ESSENCIAIS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS
- Identificar características da Terra (como - Sistema solar. - Observa e reconhece as características da
TERRA E seu formato esférico, a presença de água, - A lua e suas fases. Terra ilustradas em diferentes representações
UNIVERSO solo etc.), com base na observação, - Estrelas e constelações do planeta (mapas, globos, fotografias, etc..
manipulação e comparação de diferentes - Planeta Terra e suas características. - Reconhece e descreve de forma sistemática,
- PLANETA TERRA formas de representação do planeta (mapas, - O solo (formação, caraterísticas, os momentos nos quais é possível visualizar o
- OBSERVAÇÃO DO globos, fotografias etc.). propriedades e importância) Sol, a Lua, as estrelas e os planetas no céu.
CÉU - Observar, identificar e registrar os - Manejo do solo - Observa e diferencia amostras de solo da
- USO DO SOLO períodos diários (dia e/ou noite) em que o região, explorando suas características e
- MANEJO DO SOLO Sol, demais estrelas, Lua e planetas estão propriedades. Compreende a importância do
visíveis no céu. solo e as problemáticas que o mau uso acarreta

207
- Comparar diferentes amostras de solo do (como desertificação, erosão, contaminação,
entorno da escola com base em desmatamento, etc).
características como cor, textura, cheiro,
tamanho das partículas, permeabilidade
etc.
- Identificar os diferentes usos do solo
(plantação e extração de materiais, dentre
outras possibilidades), reconhecendo a
importância do solo para a agricultura e
para a vida.

4º ANO – CIÊNCIAS – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES TEMÁTICAS E CONHECIMENTOS


HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS ESSENCIAIS
- Identificar misturas na vida diária, - Estados físicos da matéria (fusão, - Reconhece os processos de mudanças de
MATÉRIA E ENERGIA com base em suas propriedades físicas liquefação, sublimação, estado físicos (fusão, vaporização,
observáveis, reconhecendo sua solidificação, vaporização) solidificação, liquefação e sublimação).
- ESTADOS FÍSICOS DA composição. - Ciclo da água e sua relação com as - Observa, reconhece e explica
MATÉRIA - Testar e relatar transformações nos mudanças de estado físico. características físicas e observáveis de uma
- RECURSOS NATURAIS materiais do dia a dia quando expostos - A (in)constância da distribuição de mistura.
- MATÉRIA a diferentes condições (aquecimento, água no planeta (efeitos naturais e - Experimenta, reconhece, explica e registra
- TRANSFORMAÇÕES DA resfriamento, luz e umidade). antrópicos) transformações em materiais do cotidiano,
MATÉRIA - Concluir que algumas mudanças - Agua: é um direito; diferentes considerando determinadas condições e
- MISTURAS causadas por aquecimento ou formas de uso; desperdício; doenças variáveis.
resfriamento são reversíveis (como as veiculadas). - Relata resultados de transformações de um
mudanças de estado físico da água) e - Água como solvente. mesmo material exposto em diferentes
outras não (como o cozimento do ovo, - Misturas homogêneas e condições.
a queima do papel etc.). heterogêneas. - Identifica, compreende e comparara as
- Conhecer os estados físicos da água - Separação de misturas. propriedades observáveis relacionadas à
identificando-os em situações do - Fenômenos químicos e físicos matéria, utilizando-as como referência para
cotidiano. (transformação reversíveis e classificar as mudanças ocasionadas pela
irreversíveis).

208
- Investigar sobre a distribuição de água - Reação e transformações alteração da temperatura como reversíveis
no planeta, relacionando a sua químicas. ou não reversíveis.
importância para a vida na terra. - Compreende que os efeitos naturais e
antrópicos interferem na inconstância da
distribuição de água no planeta.
- Reconhecer a importância da água para a
vida no planeta.

UNIDADES TEMÁTICAS E CONHECIMENTOS


HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS ESSENCIAIS
- Analisar e construir cadeias - Cadeias e teias alimentares. - Identifica, compreende, e explica os
VIDA E EVOLUÇÃO alimentares, reconhecendo a posição - Fotossíntese como forma de elementos e as relações que se estabelecem
ocupada pelos seres vivos nessas obtenção de alimento em uma cadeia alimentar.
cadeias e o papel do Sol como fonte - Relações ecológicas - Identifica, compreende e analisa o ciclo da
- AMBIENTE E SERES primária de energia na produção de - Ciclo da matéria e fluxo de energia matéria e o fluxo de energia em um
VIVOS alimentos. Interferências humanas nos ecossistema para destacar semelhanças e
- CADEIAS ALIMENTARES - Diferenciar seres autótrofos e ecossistemas diferenças entre eles.
- MICRORGANISMOS heterótrofos, compreendendo o papel - Microrganismos (reino fungi – - Reconhece o fluxo de energia entre os seres
dos produtores, consumidores e fungos, reino monera-bactérias e vivos nas cadeias alimentares.
decompositores na cadeia alimentar. reino protista - protozoários) - Identifica, reconhece e compreende o papel
- Descrever e destacar semelhanças e - Importância dos microrganismos de fungos e bactérias no processo de
diferenças entre o ciclo da matéria e o na cadeia alimentar, produção de decomposição da matéria.
fluxo de energia entre os componentes alimentos, medicamentos, - Reconhece a ação da umidade, calor e
vivos e não vivos de um ecossistema. ecológica, etc. oxigênio como partes importantes do
- Reconhecer a célula como unidade - Vírus (saúde e ambiente) processo de decomposição.
básica dos seres vivos, através de - Atitudes e medidas adequadas para - Identifica e avalia o papel dos
representações esquemáticas prevenção de doenças causadas por microrganismos na produção de alimentos,
(procarionte e eucarionte) vírus, bactérias e protozoários fármacos, combustíveis e outros produtos.
- Relacionar a participação de fungos e (hábitos de higiene, saneamento - Identifica diferentes produtos ou processos
bactérias no processo de básico, preparação de alimentos, que utilizam os microrganismos em sua
decomposição, reconhecendo a ingesta de água, vacinas, etc) produção.
importância ambiental desse processo. - Identifica, compreende e analisa formas de
- Verificar a participação de transmissão de doenças relacionadas a
microrganismos na produção de microrganismos.
alimentos, combustíveis,

209
medicamentos, entre outros, - Conhece medidas de prevenção contra
percebendo as relações entre ciência, doenças causadas por micro-organismos.
tecnologia e sociedade. - Propor, a - Exemplifica e executa práticas de higiene
partir do conhecimento das formas de pessoal e do ambiente.
transmissão de alguns microrganismos - Reconhece o uso de vacinas na prevenção
(vírus, bactérias e protozoários), de doenças e na promoção da saúde.
atitudes e medidas adequadas para
prevenção de doenças a eles associadas.

UNIDADES TEMÁTICAS E CONHECIMENTOS


HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS ESSENCIAIS
- Reconhecer os planetas do sistema - Planetas - Reconhece e identifica os diferentes
TERRA E UNIVERSO solar, identificando suas características - Meios de orientações: Sol, lua, planetas do sistema solar e suas
e comparando-as com o planeta terra. constelações, pontos cardeais, características.
- TEMPO E ESPAÇO - Identificar os pontos cardeais, com bússola e modernos instrumentos de - Reconhece os pontos cardeais e colaterais
- PONTOS CARDEAIS base no registro de diferentes posições orientação. a partir da análise e compreensão de dados
- CALENDÁRIO relativas do Sol e da sombra de uma - Calendário solar e lunar (história experimentais.
vara (gnômon). do calendário e como as civilizações - Analisa e relaciona as informações a
- Comparar as indicações dos pontos usavam a lua para se guiarem). respeito dos pontos cardeais, obtidas pelo
cardeais resultantes da observação das - Movimentos da Terra e os fusos uso de uma bússola para sua localização ou
sombras de uma vara (gnômon) com horários (Brasil e mundo). orientações no ambiente, ou pela observação
aquelas obtidas por meio de uma - Fases da lua das sombras obtidas pelo uso de gnômon.
bússola. - As estações do ano. - Compreende os movimentos cíclicos da
- Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra.
Lua e da Terra a períodos de tempo - Analisa, compara e define a correlação
regulares e ao uso desse conhecimento entre tais movimentos (rotação, translação) e
para a construção de calendários em diferentes escalas de tempo (dia/noite,
diferentes culturas. meses, anos, estações, entre outros).

5º ANO – CIÊNCIAS – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

UNIDADES TEMÁTICAS E CONHECIMENTOS


HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS ESSENCIAIS

210
- Explorar fenômenos da vida cotidiana - Propriedades da matéria (massa, - Investiga, identifica e descreve,
MATÉRIA E ENERGIA que evidenciem propriedades físicas volume, densidade, dureza, selecionando informações observáveis
dos materiais – como densidade, elasticidade, condutibilidade térmica sobre as propriedades físicas dos materiais.
- MATÉRIA condutibilidade térmica e elétrica, e elétrica, resposta a forças - Verifica como diversos tipos de materiais
- RECURSOS NATURAIS resposta a forças magnéticas, magnéticas, solubilidade - (metais, madeira, orgânicos, plásticos,
- MEIO AMBIENTE solubilidade, respostas a forças soluto/solvente, resposta das forças entre outros) podem ser classificados de
- CICLO HIDROLÓGICO mecânicas (dureza, elasticidade etc.), mecânicas). acordo com as propriedades físicas que
- CONSUMO entre outras. - Ciclo Hidrológico e sua função na apresentam, propriedades essas que
RESPONSÁVEL - Analisar que, na escolha dos natureza e na vida humana. determinam como e para que são utilizados.
materiais, além das suas propriedades - Hidrografia e bacias hidrográficas - Compreende e identifica os estados
também são consideradas as do estado, município e região. físicos da água.
facilidades e o impacto ambiental na - Tipos de Energia (hidrelétrica, - Percebe e propõe soluções relativas a
obtenção, na decomposição, no custo e eólica, solar, térmica, etc) situações que envolvem o uso da água,
no domínio de tecnologias para - Energias renováveis e não como no plantio e na geração de energia.
transformá-los. renováveis - Argumenta sobre as razões contrárias ao
- Observar o uso de tecnologias que - Conservação dos recursos hídricos. desmatamento.
facilitam as atividades do cotidiano - Cobertura vegetal - erosão do solo - Identifica o papel da cobertura vegetal no
(comer, estudar, conversar, brincar, - Sustentabilidade e consumismo controle da erosão, na desertificação, na
deslocar-se e outras) relacionando o (diferentes usos sustentáveis da água qualidade do ar e no ciclo da água.
desenvolvimento tecnológico com o e do solo). - Diferencia aspectos entre o ambiente
avanço científico e com as questões da natural, que possui seu ciclo preservado, e
sociedade. aqueles que sofreram intervenção humana.
- Aplicar os conhecimentos sobre as - Lista, reconhece e descreve
mudanças de estado físico da água para procedimentos, com base em princípios de
explicar o ciclo hidrológico e analisar sustentabilidade, de como usar a água de
suas implicações na agricultura, no modo a evitar desperdícios, reduzir a
clima, na geração de energia elétrica, poluição, eliminar despejo e minimizar a
no provimento de água potável e no liberação de poluentes no ambiente, de
equilíbrio dos ecossistemas regionais modo a protegê-lo ou restaurá-lo.
(ou locais).
- Selecionar argumentos que
justifiquem a importância da cobertura
vegetal para a manutenção do ciclo da
água, a conservação dos solos, dos

211
cursos de água e da qualidade do ar
atmosférico.
UNIDADES TEMÁTICAS E CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS ESSENCIAIS
 Identificar os principais usos - Conhecer diferentes de fontes de
da água e de outros materiais nas produção de energia reconhecendo sua
atividades cotidianas para discutir e importância e impacto no meio ambiente.
propor formas sustentáveis de - Reconhece e debate que os resíduos
utilização desses recursos. resultam de ações coletivas e individuais
 Investigar sobre as diferentes propondo e colaborando na efetivação de
fontes de produção de energia, ações para o consumo consciente.
argumentando sobre os possíveis
impactos no ambiente.
 Construir propostas coletivas
para um consumo mais consciente e
criar soluções tecnológicas para o
descarte adequado e a reutilização ou
reciclagem de materiais consumidos na
escola e/ou na vida cotidiana.

- Reconhecer que seu corpo lhe - Respeito e cuidado com o corpo - Respeita a individualidade e singularidade
VIDA E EVOLUÇÃO pertence e só pode ser tocado por outra - O sistema nervoso e o do outro e a sua cuidando do corpo e da
pessoa por seu consentimento ou por funcionamento do corpo humano higiene.
- CORPO HUMANO razão de saúde e higiene. - Sistemas e suas funções (nervoso, - Compreende o organismo humano como
- NUTRIÇÃO HUMANA - Entender o corpo humano como um respiratório, circulatório, digestório, um todo integrado.
- HÁBITOS ALIMENTARES todo integrado, organizado e excretor, endócrino, reprodutor, etc) - Identifica as funções desempenhadas por
- SISTEMAS DO CORPO constituído por um conjunto de - Inter-relação entre os sistemas cada um dos sistemas.
HUMANO sistemas (digestório, respiratório, digestório, respiratório, circulatório e - Identifica, reconhece e descreve quais as
- SISTEMAS INTEGRADOS circulatório, excretor, muscular, ósseo, excretor. partes que compõem o sistema digestório e
nervoso, reprodutor e outros) com - Os alimentos como fonte de o respiratório, explicando suas funções
funções específicas que se relacionam energia. relacionadas ao metabolismo do corpo, que
entre si. - Saúde alimentar, tabelas envolvem processos mecânicos e químicos
- Selecionar argumentos que nutricionais e calorias. (mastigação, deglutição, movimentos
justifiquem por que os sistemas peristálticos, transformação química dos
digestório e respiratório são alimentos, ventilação, regulação, difusão e

212
considerados corresponsáveis pelo - Distúrbios alimentares (obesidade, transporte do oxigênio e do dióxido de
processo de nutrição do organismo, anorexia, etc.), reeducação alimentar carbono).
com base na identificação das funções e exercícios físicos.
desses sistemas. - Relação entre falta e desperdício de
alimentos.

UNIDADES TEMÁTICAS E CONHECIMENTOS
HABILIDADES/OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
SEUS CONCEITOS ESSENCIAIS
- Justificar a relação entre o - Aproveitamento de cascas, folhas, - Avalia, compara e conclui que os sistemas
funcionamento do sistema circulatório, brotos, e outros na alimentação digestório, circulatório, respiratório e
a distribuição dos nutrientes pelo humana. excretor são integrados.
organismo e a eliminação dos resíduos - Hábitos e culturas alimentares - Seleciona, lista e classifica os alimentos
produzidos. (indígenas, quilombolas, relacionando-os à quantidade de vitaminas,
- Organizar um cardápio equilibrado descendente de imigrantes do estado minerais, lipídeos, proteínas e carboidratos.
com base nas características dos grupos e região). - Compara e constrói uma dieta de acordo
alimentares (nutrientes e calorias) e nas - Uso de plantas não convencionais com as necessidades nutricionais, tendo
necessidades individuais (atividades para o consumo humano (PANCs). como referência a pirâmide alimentar a fim
realizadas, idade, sexo etc.) para a de promover hábitos nutricionais
manutenção da saúde do organismo, saudáveis.
relacionando a importância da - Explica quais hábitos, modos de vida e
educação alimentar e nutricional. dietas alimentares estão relacionados aos
- Discutir a ocorrência de distúrbios distúrbios nutricionais.
nutricionais (como obesidade, - Reconhece os hábitos alimentares entre as
subnutrição etc.) entre crianças e jovens diferentes culturas.
a partir da análise de seus hábitos (tipos - Identifica formas e uso de alimentos não
e quantidade de alimento ingerido, convencionais no cotidiano, como
prática de atividade física etc.). aproveitamento de cascas, folhas, talos,
- Entender que algumas doenças sementes e PANCs).
(diabetes, obesidade e outras) podem
ser evitadas ou amenizadas com hábitos
de alimentação saudável.

213
4.4 ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
4.4.1 História
Grupo de Trabalho:

Angela Zamoner
Edivar Meneghetti
Evania Muller da Rosa
Aline Dal Posso Gonçalves
Daiane Pavão
Fernanda Feliciano dos Santos
Vicente Neves da Silva Ribeiro

As ciências humanas (história, geografia, ensino religioso, filosofia, sociologia) envolvem


conhecimentos organizados, que tratam dos aspectos do ser humano nas suas dimensões individual e social, se
preocupam com o pensamento e a produção de conhecimento sobre a experiência humana. Neste contexto, o
ensino de história ocupa-se com o estudo do ser humano e suas relações com o (os) outro (os) no tempo e no
espaço através da articulação de conceitos como sociedade, tempo, sujeito histórico, fato histórico,
transformações e permanências, fonte histórica, memória, identidade, relações de produção, trabalho, poder,
cultura, política, cotidiano, diversidade, patrimônio cultural (material e imaterial), dentre outros (SANTA
CATARINA, 2019).
No contexto dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o ensino e aprendizagem de história preconiza
construir-se na historicidade dos processos nos quais os (as) estudantes estão imersos (as), o que pressupõe a
familiarização e utilização de processos e instrumentos de pesquisa que possibilitem uma postura mais ativa na
relação entre sujeito e objetos do conhecimento histórico. O ensino de história baseado nos princípios
investigativos evidenciam que aprender história é discutir evidências, fatos e acontecimentos, levantar
hipóteses, formular e argumentar a partir de inferências e processos de análise, dialogar com diferentes sujeitos,
tempos e espaços.
A experiência humana (ações humanas no tempo) produzida historicamente em diferentes contextos
configura-se como o grande objeto de estudo da história. A experiência histórica de nossos antepassados
organizada e sistematizada através do conhecimento historiográfico pelos historiadores fornece o aporte
conceitual necessário à organização dos processos pedagógicos com alto potencial didático e de promoção do
desenvolvimento, nas crianças em processo de escolarização, da capacidade de pensar historicamente de forma
consciente, crítica, contextualizada e orientada à vida prática/cotidiana. No entanto, a experiência humana deve
ser pensada nas interações entre os sistemas sociais e naturais, ao longo do tempo, pois o ambiente é agente
ativo na história, sendo ele repleto de fontes históricas que demandam leituras e análises sistemáticas
(HIPÓLIDE, 2009).
O trabalho com o pensamento histórico envolve o processo de levantamento e socialização de hipóteses
e o trabalho com a busca, organização e sistematização de narrativas escritas e faladas. Neste sentido, a
delimitação de conceitos e de conhecimentos históricos e das demais áreas a serem mobilizados precisa estar

214
articulada com os objetivos para o seu ensino e com os objetos que definem o estatuto epistemológico da área
de história. O planejamento e organização do trabalho pedagógico no âmbito deste componente curricular deve
potencializar o desenvolvimento de uma cognição histórica que se manifesta na capacidade da criança
desenvolver raciocínios de forma elaborada diante da criação de situações, cenários, espaços, momentos,
vivências e experiências de aprendizagens significativas.
Cabe ao (a) professor (a) sensibilizar e instrumentalizar os estudantes para a identificação, seleção,
valoração, mobilização, utilização e análise de diferentes fontes históricas, como documentos escritos,
iconográficos (imagens e símbolos), fontes orais, testemunhos de histórias locais, filmes, poemas, desenhos,
pinturas, brincadeiras, utensílios, reportagens, produções audiovisuais, depoimentos, objetos, painéis,
entrevistas, músicas, charges, obras de arte, produções literárias, notícias, eventos culturais, jogos, brincadeiras,
entre outros, pois tudo o que homens e mulheres construíram ao longo do tempo pode trazer informações
históricas que orientarão o processo de construção de significados, sentidos e do pensamento histórico. O uso
das fontes deve estar articulado com processos de pesquisa histórica, com a problematização, investigação e
análise de fatos e acontecimentos históricos, com o levantamento e validação de hipóteses, com a formulação,
negociação, defesa de pontos de vista e decisões comuns, com a argumentação e exposição de ideias baseadas
em acontecimentos, informações e conhecimentos históricos, na criação de novas formas de pensar, agir,
comunicar e explicar processos históricos individuais e coletivos (HIPÓLIDE, 2009).
A relação e articulação entre prática e teoria, entre ensino e pesquisa, entre estudantes, professores (as)
e objetos do conhecimento histórico deve estar circunscrita em processos de interlocução dialógica, de produção
de sentidos e significados históricos, de vivências sociais, de experiências e incursões investigativas em
diferentes espaços, tempos e contextos. Cabe ao (a) professor (a) realizar a transposição didática da história
adequando o conhecimento histórico aos diferentes ambientes de aprendizagem (sala de aula, museus, parques,
praças, estabelecimentos, centros históricos, sítios arqueológicos, laboratórios...) através de um processo
criativo de transformação do campo científico para o campo escolar. A transposição didática possibilita que o
(a) docente pense na transformação de um saber científico e social que afeta os objetos do conhecimento em um
saber a ensinar, o que envolve atividade pedagógica criadora e não meramente reprodutora, de simplificação e
redução e formas inovadoras de adequação do conhecimento histórico aos diferentes ambientes de
aprendizagem.
A construção do conhecimento histórico no contexto escolar pressupõe dinamismo e diversidade de
fontes, métodos, procedimentos, abordagens, estratégias e consciência, por parte de estudantes e professores
(as), de que a história relaciona-se com construções provisórias, superáveis, relativas e circunscritas num
determinado tempo, espaço e contexto (FERREIRA; FRANCO, 2009).
O pensamento histórico é fundamental para promover o desenvolvimento e a complexificação da
atividade intelectual dos (as) estudantes e a capacidade destes de compreender e explicar, historicamente, a
realidade em que vivem, concebendo-a e interpretando-a como um espaço composto e marcado pela diversidade
ambiental, cultural, étnica, social, política, econômica, religiosa e de gênero. O ensino de história deve fornecer

215
ferramentas simbólicas (conceituais) para que os (as) estudantes possam ler o mundo a partir de uma orientação
histórica crítica, reflexiva, contraditória e provisória.

REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo.
Cortez, 2008.

CAMPOS, Helena Guimarães. A história e a formação para a cidadania nos anos iniciais do ensino
fundamental. 1º ed. São Paulo: Livraria Saraiva, 2012.

DRUMMOND, José Augusto. A História Ambiental: temas, fontes e linhas de pesquisa. Rio de Janeiro, vol.
04, n. 08, p. 177-197, 1991.

FELINTO, Renata. Culturas africanas e afro-brasileiras em sala de aula: saberes para os professores,
fazeres para os alunos. Belo9 Horizonte (MG): FT Editora, 2012.

FERREIRA, Marieta de Moraes Ferreira; FRANCO, Renato. Aprendendo história: reflexão e ensino. São
Paulo: Editora do Brasil, 2009.

FIGUEIRA, Cristina Aparecida Reis. Educação Patrimonial no ensino de história nos anos iniciais do
ensino fundamental: conceitos e práticas. São Paulo: Edições SM, 2012.

GIL, Carmem Zeli de Vargas; ALMEIDA, Dóris Bittencourt. A docência em História: reflexões e propostas
para ações. Erechim: Edelbra, 2012.

GIL, Carmem Zeli de Vargas; ALMEIDA, Dóris Bittencourt. Práticas pedagógicas em história: espaço,
tempo e corporeidade. Erechim: Edelbra, 2012.

HIPÓLIDE, Márcia Cristina. O ensino de história nos anos iniciais do ensino fundamental: metodologias e
conceitos. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.

MOCELIN, Renato. História e Cinema: educação para as mídias. São Paulo: Editora Brasil, 2009.
OLIVEIRA, Regina Soares de; ALMEIDA, Vanusia Lopes de; FONSECA, Vitória Azevedo. História. São
Paulo: Blucher, 2012.

PINTO, Júlio Pimentel. Ensino de história: diálogos com a literatura e a fotografia. 1º ed. São Paulo: Moderna,
2012.

PINTO, Júlio Pimentel; Maria Inez Turazzi. Ensino de história: diálogos com a literatura e a fotografia. 1. ed.
São Paulo: Editora Moderna, 2012.

SANTA CATARINA. Proposta Curricular de Santa Catarina: formação integral na educação básica.
Florianópolis: SED, 2014.

Série Pensamento Negro em Educação, Vol. 9. Florianópolis: Atilènde Editora, 2006.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensino de história. São Paulo: Scipione, 2009.

ZUCCHI, Bianca Barbagallo. O ensino de história nos anos iniciais do ensino Fundamental: teoria,
conceitos e o uso de fontes. São Paulo: Edições SM, 2012.

216
1º ANO – HISTÓRIA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Unidades Conhecimentos a serem


Objetivos/Habilidades Critérios de avaliação
temáticas/Conceitos mobilizados
- Identificar e utilizar procedimentos de - História da escrita e dos números; - Identifica e utiliza procedimentos de
- Mundo pessoal: meu pesquisa histórica: investigar fatos e - História de vida; pesquisa histórica e suas diferentes fontes nos
lugar no mundo; acontecimentos históricos através de - História do nome e sobrenome; processos de estudo e construção do
processos de pesquisa; levantar e testar - História da família; conhecimento histórico.
- Mundo pessoal: eu, meu hipóteses nos processos de estudo históricos. - A vida em família: diferentes - Estabelece a relação da ideia de
grupo social e meu tempo - Formular, negociar, defender pontos de vista configurações e vínculos; temporalidade com o pensar histórico.
e decisões comuns, com base em - Endereço da família; - Identifica-se como sujeito histórico, social e
Conceitos: conhecimentos históricos; argumentar, - Ocupação dos familiares cultural, individual e coletivo.
-Sociedade; expressar ideias e pontos de vistas com base (trabalho/profissão); - Identifica-se como um sujeito que constitui
-Sujeito histórico; em acontecimentos, informações e - Necessidades da família; um lugar enquanto espaço histórico,
-Fato histórico; conhecimentos históricos; criar formas de - Mudanças e permanências nas geográfico, social, cultural e ambiental.
-Tempo; comunicar e explicar processos históricos formas de composição e - Reconhece que vive num espaço social que
-Transformações e individuais, coletivos, familiares e escolares. organização familiar ao longo do possui diversidade cultural.
permanências; - Utilizar diferentes fontes históricas tempo; - Identifica à escrita como uma grande
- Família; (ambientais, geográficas, arquitetônicas, - Diferentes formas de organização invenção humana que orienta o processo de
- Cotidiano; sociais, culturais...) nos processos de estudo e da família e da comunidade: os construção do pensamento e sistematização do
-Identidade. investigação histórica. vínculos pessoais e as relações de conhecimento histórico;
- Desenvolver a capacidade de pensar amizade; - Utiliza o Sistema de Escrita Alfabética para
historicamente com base na ideia de - Relações com o mundo (família, registrar dados e informações sobre sua
temporalidade. vizinhos, parentes, amigos, história pessoal e familiar.
- Identificar-se como sujeito histórico, social e colegas...); - Faz uso do Sistema de Numeração Decimal
cultural, individual e coletivo. - Linha do tempo: principais fatos e no registro de dados e informações históricas.
- Identificar-se como um sujeito que constitui acontecimentos da vida dos (as) - Utiliza a leitura e a escrita (pictográfica e
um lugar enquanto espaço histórico, estudantes e de sua família; alfabética) como ferramentas simbólicas para
geográfico, social, cultural e ambiental. - As fases da vida e a ideia de a construção e sistematização de
- Reconhecer o Sistema de Escrita Alfabética temporalidade (passado, presente, conhecimentos históricos.
e o Sistema de Numeração Decimal como futuro); - Reconhece que possui uma história de vida e
construções históricas da humanidade que - Fontes históricas; que seu nome é um componente de sua
orientam os modos de estudar, pensar, - Noções de temporalidade identidade individual e coletiva.
escrever, ler e interpretar fatos e (passado, presente, futuro); - Identifica o contexto histórico dos espaços
acontecimentos históricos. - Instituição escolar; de convivência (casa, rua, bairro/comunidade,

217
- Reconhecer a leitura e a escrita (pictográfica - Função social da escola no passado escola) como elemento constituinte da sua
e alfabética) como ferramentas simbólicas e no presente; identidade.
para a construção e sistematização de - Estrutura e funcionamento da - Identifica e nomeia a composição e membros
conhecimentos históricos. escola no passado e no presente; do seu grupo familiar.
- Identifica fatos e conhecimentos históricos
de sua própria vida e de seus familiares.
- Registra graficamente fatos e conhecimentos
históricos de sua própria vida e de seus
familiares.
Unidades Conhecimentos a serem
Objetivos/Habilidades Critérios de avaliação
temáticas/Conceitos mobilizados
- Utilizar a leitura e a escrita (pictográfica e - Trabalho na escola (individual e - Estabelece relação entre passado, presente e
alfabética) como ferramentas simbólicas para coletivo); futuro.
a construção e sistematização de - Regras de convivência; - Identifica a relação entre tempo histórico e
conhecimentos históricos. - A escola e a diversidade dos grupos tempo matemático (horas, dias, semanas,
- Identificar o contexto histórico dos espaços sociais envolvidos; meses, ano...).
de convivência (casa, rua, bairro/comunidade, - A vida em casa, a vida na escola; - Utiliza instrumentos (individuais e coletivos)
escola) como elemento constituinte da sua - Diferenças e semelhanças entre as de organização do tempo na nossa sociedade,
identidade. práticas socioculturais familiares e no tempo presente (calendário, relógio,
- Identificar a composição e membros do seu da comunidade (moradia, quadros, agendas...).
grupo familiar. alimentação, agricultura, trabalho, - Possui noções de anterioridade,
- Identificar aspectos do seu crescimento por educação, festas, lazer, vestuário) no simultaneidade e posterioridade.
meio do registro das lembranças particulares passado comparando-as com as - Reconhece as principais fases da vida
ou de lembranças dos membros de sua família atuais; humana e sua relação com o tempo histórico.
e/ou de sua comunidade. - Direitos e deveres: na família, na - Reconhece diferentes formas de
- Selecionar e utilizar registros pessoais e escola, na sociedade; configuração familiar.
familiares (documentos, músicas, fotos, - História do brinquedo e - Identifica a si e as demais pessoas como
recibos, listas de compras, receitas de todo brincadeira: tipos de brinquedos; membros de vários grupos que convivem na
tipo, contas domésticas, trabalhos escolares tipos de brincadeiras; sociedade (familiares, escolares, religiosos,
antigos, álbuns de fotografia, cartas, - Relações de convivência entre artísticos...).
brinquedos usados, boletins escolares, livros, crianças (regras, trocas, interação, - Estabelece relação com diferentes grupos de
etc) para formular e expressar (oralmente, aprendizado...). pessoas.
graficamente e por escrito) uma sequência - Identifica e relata a relação entre as suas
narrativa a respeito da sua própria história. histórias e as histórias de sua família e de sua

218
- Identificar-se, a si, e as demais pessoas como comunidade identificando suas
membros de vários grupos que convivem na transformações e permanências.
sociedade (familiares, étnico-culturais, - Formula e expressa oralmente, graficamente
profissionais, escolares, de vizinhança, e por escrito uma sequência narrativa acerca
religiosos, recreativos, artísticos, esportivos, da sua própria vida.
políticos, etc). - Distingue e ordena temporalmente fatos
- Identificar a relação entre as suas histórias e históricos familiares, escolares e da localidade
as histórias de sua família e de sua a qual pertence.
comunidade identificando suas - Descreve e distingui os seus papéis e
transformações e permanências; responsabilidades relacionados à família, à
- Distinguir e ordenar temporalmente fatos escola e à comunidade.
históricos familiares, escolares e da localidade - Age com base nos papéis e responsabilidades
a qual pertence. que ocupa no espaço familiar, escolar e da
comunidade.
Identifica as diferenças entre os variados
ambientes em que vive (doméstico, escolar e
da comunidade), reconhecendo as
especificidades dos hábitos e das regras que os
regem.
- Identifica a escola como um espaço social.
- Compreende a forma de organização,
funcionamento e espaços da escola.
Unidades Conhecimentos a serem
Objetivos/Habilidades Critérios de avaliação
temáticas/Conceitos mobilizados
- Descrever e distinguir os seus papéis e - Reconhece a diferença entre espaços
responsabilidades relacionados à família, à públicos de espaços privados.
escola e à comunidade. - Reconhece a escola como um espaço
- Identificar as diferenças entre os variados público.
ambientes em que vive (doméstico, escolar e - Conhece alguns elementos da história da
da comunidade), reconhecendo as escola.
especificidades dos hábitos e das regras que os - Reconhece a importância social da escola.
regem. - Respeita e utiliza as regras de convivência no
- Conhecer e identificar-se como parte da espaço escolar.
história da escola.

219
- Reconhecer o significado dos eventos - Identifica a família e escola como grupo e
escolares, diferenciando-os dos eventos do espaços sociais que integram a comunidade
âmbito familiar ou da comunidade. local.
- Identificar nas práticas socioculturais - Identifica e diferencia fatos, acontecimentos
familiares e comunitárias as interações entre o e eventos no espaço familiar e escolar.
passado e o presente. - Identifica nas práticas socioculturais
- Identificar semelhanças e diferenças entre familiares e comunitárias as interações entre o
jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas passado e o presente;
e lugares. - Utiliza registros pessoais e familiares para
- Reconhecer o brinquedo e a brincadeira formular e expressar ideias a respeito da sua
como construções culturais e históricas. própria história.
- Identificar diferentes marcadores de tempo - Formula e expressa oralmente, graficamente
elaborados e/ou utilizados pelas sociedades e por escrito, reflexões sobre as permanências
em diferentes tempos e lugares. e mudanças ocorridas na sua história de vida;
- Identificar e utilizar diferentes instrumentos - Diferencia e ordena fatos históricos
(individuais e coletivos) destinados à familiares, escolares e da localidade a qual
organização do tempo na nossa sociedade, no pertence.
tempo presente: calendários, relógios, - Identifica e expressa oralmente,
quadros, agendas... graficamente e por escrito as características e
- Identificar, na vida cotidiana, as noções de diferenças de grupos sociais (familiares,
anterioridade, simultaneidade e étnico-culturais, profissionais, escolares, de
posterioridade. vizinhança, religiosos, recreativos, artísticos,
esportivos, políticos, etc).
- Identifica diferenças e semelhanças entre as
práticas socioculturais (moradia, alimentação,
agricultura, trabalho, educação, festas, lazer,
vestuário) no passado comparando-as com as
atuais.
- Identifica as faixas etárias da vida humana e
as práticas culturais a elas associadas.
- Identifica semelhanças e diferenças entre
jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas
e lugares.
- Reconhece o brinquedo e a brincadeira como
construções culturais e históricas.

220
- Formula, negocia, defende pontos de vista e
decisões comuns, com base em
conhecimentos históricos.
Unidades Conhecimentos a serem
Objetivos/Habilidades Critérios de avaliação
temáticas/Conceitos mobilizados
- Cria formas de comunicar e explicar
processos históricos individuais, coletivos,
familiares e escolares.
- Age pessoal e coletivamente com autonomia
moral, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e respeito às diferenças humanas e
diversidade sociocultural.
- Exercita a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação no contexto escolar.
- Respeita e promove o respeito ao outro, aos
direitos humanos, acolhendo e valorizando a
diversidade humana e cultural, sem
preconceitos de qualquer natureza.

2º ANO – HISTÓRIA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Unidade Conhecimentos (a serem


Habilidades/Objetivos Critérios de avaliação
temática/Conceitos mobilizados)
- A comunidade e seus - Identificar e utilizar procedimentos de - “Eu" e o “Outro”: comunidade, - Identifica e utiliza procedimentos de
registros: pesquisa histórica: investigar fatos e convivências e interações entre pesquisa histórica e suas diferentes fontes nos
Sociedade; acontecimentos históricos através de pessoas (retomar identidade, a processos de estudo e construção do
Sujeito histórico; processos de pesquisa; levantar e testar história do (a) estudante, inserção no conhecimento histórico.
Fato histórico; hipóteses nos processos de estudo históricos; coletivo – eu e os outros). - Identifica-se e reconhece como sujeito
Fonte histórica; formular, negociar, defender pontos de vista e - Linha do tempo; histórico, social e cultural que integra um
Tempo; decisões comuns, com base em - “Eu” e o “Outro”: registros de determinado espaço social, histórico,
Transformações e conhecimentos históricos; argumentar, experiências pessoais e da ambiental e geográfico.
permanências; expressar ideias e pontos de vistas com base comunidade no tempo e no espaço - Compreende a ideia de temporalidade.
Identidade. em acontecimentos, informações e (família, escola, comunidade/bairro, - Identifica fatos e acontecimentos históricos.
conhecimentos históricos; criar formas de

221
comunicar e explicar processos históricos
- As formas de registrar espaço público e privado, - Identifica-se como indivíduo que possui uma
as experiências individuais, coletivos, familiares e escolares.
da acontecimentos: tempo e espaço). identidade pessoal e social.
comunidade: - Identificar-se como sujeito histórico, social e - Diferentes formas de organização - Reconhece o Sistema de Escrita Alfabética
Cultura; cultural que integra um determinado espaço da família e da comunidade; como uma invenção histórica da humanidade
Patrimônio material e social, histórico, ambiental e geográfico. - Patrimônio material e imaterial da que orienta os modos de estudar, pensar,
imaterial. - Desenvolver a capacidade de pensar comunidade; escrever, ler e interpretar fatos e
historicamente com base na ideia de - Práticas socioculturais familiares e acontecimentos históricos.
- O trabalho e a temporalidade identificando fatos e da comunidade (moradia, - Utiliza o Sistema de Escrita Alfabética e
sustentabilidade na acontecimentos históricos. alimentação, agricultura, trabalho, Sistema de Numeração Decimal nos processos
comunidade: - Ampliar a ideia de identidade pessoal e educação, festas, lazer, vestuário) no de registros históricos (individuais e
Relação social; social. passado comparando-as com as coletivos).
Trabalho; - Utilizar a leitura e a escrita como ferramentas atuais; - Utiliza a leitura e a escrita como ferramentas
Tecnologia; simbólicas para a construção e sistematização - Formas de registrar e narrar simbólicas para a construção e sistematização
Modo de produção; de conhecimentos históricos. histórias; Marcos de memória de conhecimentos históricos.
História ambiental. - Identificar as fases da vida humana e as materiais e imateriais;
práticas culturalmente associadas a cada uma Tempo histórico e tempo
delas, na atualidade e no passado. matemático;
- As fontes: relatos orais, objetos,
imagens (pinturas, fotografias,
vídeos), músicas, escrita,
tecnologias digitais de informação e
comunicação e inscrições nas
paredes, ruas e espaços sociais.
- A sobrevivência dos seres vivos e
as relações ambientais;
Unidade Conhecimentos (a serem
Habilidades/Objetivos Critérios de avaliação
temática/Conceitos mobilizados)
- Identificar os grupos de convívio social a - A vida na comunidade e suas - Identifica as fases da vida humana e as
qual pertence, sabendo caracterizá-los relações sociais, econômicas e práticas culturalmente associadas a cada uma
(familiares, étnico-culturais, escolares, de produtivas; delas, na atualidade e no passado.
vizinhança, religiosos, recreativos, artísticos, Características e organização do - Identifica os grupos de convívio social a qual
esportivos, políticos, etc); espaço público e privado; pertence, sabendo caracterizá-los (familiares,
- Identificar as principais formas de - Trabalho no espaço público e étnico-culturais, escolares, de vizinhança,
organização social e sua relação com a vida privado. religiosos, recreativos, artísticos, esportivos,
cotidiana pessoal e familiar; políticos, etc).

222
- Reconhecer espaços de sociabilidade e - Identifica as principais as formas de
identificar os motivos que aproximam e organização social e sua relação com a vida
separam as pessoas em diferentes grupos cotidiana pessoal e familiar;.
sociais ou de parentesco. - Reconhece espaços de sociabilidade e
- Identificar e descrever práticas e papéis identificar os motivos que aproximam e
sociais que as pessoas exercem em diferentes separam as pessoas em diferentes grupos
contextos e comunidades locais. sociais ou de parentesco.
- Distinguir as práticas sociais, políticas, - Identifica e descreve práticas e papéis sociais
econômicas e culturais específicas dos seus que as pessoas exercem em diferentes
grupos de convívio e dos demais grupos de contextos e comunidades locais.
convívio locais. - Distingue as práticas sociais, políticas,
- Identificar e selecionar situações cotidianas econômicas e culturais específicas dos seus
que remetam à percepção de mudança, grupos de convívio e dos demais grupos de
pertencimento e memória. convívio locais.
- Selecionar e compreender o significado de - Identifica e seleciona situações cotidianas
objetos e documentos pessoais como fontes de que remetam à percepção de mudança,
memórias e histórias nos âmbitos pessoal, pertencimento e memória.
familiar, escolar e comunitário.
- Identificar e selecionar objetos e documentos
pessoais e de grupos próximos ao seu convívio
e compreender sua função, seu uso e seu
significado.
Unidade Conhecimentos (a serem
Habilidades/Objetivos Critérios de avaliação
temática/Conceitos mobilizados)
- Identificar e organizar, temporalmente, fatos - Seleciona e compreende o significado de
da vida cotidiana, usando noções relacionadas objetos e documentos pessoais como fontes de
ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e memórias e histórias nos âmbitos pessoal,
depois). familiar, escolar e comunitário.
- Identificar e utilizar diferentes marcadores - Identifica e selecionar objetos e documentos
do tempo presentes na comunidade, como pessoais e de grupos próximos ao seu convívio
relógio, calendário, cronograma, agenda... e compreender sua função, seu uso e seu
- Compilar histórias da família e/ou da significado.
comunidade registradas em diferentes fontes. - Identifica e organiza, temporalmente, fatos
- Identificar e selecionar objetos e documentos da vida cotidiana, usando noções relacionadas
pessoais que remetam à própria experiência no

223
âmbito da família e/ou da comunidade, ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e
discutindo as razões pelas quais alguns objetos depois).
são preservados e outros são descartados. - Identifica e utiliza diferentes marcadores do
- Identificar dados gerais sobre a história do tempo presentes na comunidade, como relógio
município. e calendário, cronograma, agenda...
- Identificar as principais formas de - Organiza de forma sistemática histórias da
organização social, cultural, econômica e família e/ou da comunidade registradas em
produtiva do município. diferentes fontes.
- Distinguir as práticas sociais, políticas, - Identifica e selecionar objetos e documentos
econômicas e culturas de grupos de convívio pessoais que remetam à própria experiência no
locais, regionais e nacionais existentes no âmbito da família e/ou da comunidade,
passado. discutindo as razões pelas quais alguns objetos
- Identificar os principais fatos históricos são preservados e outros são descartados.
locais relacionando com a vida vivida no - Identifica dados gerais sobre a história do
tempo presente. município.

Unidade Conhecimentos (a serem


Habilidades/Objetivos Critérios de avaliação
temática/Conceitos mobilizados)
- Identificar e expressar de diferentes formas - Identifica as principais formas de
(oralmente, graficamente e organização social, cultural, econômica e
pictograficamente) as características produtiva do município.
(individuais e coletivas, comuns e - Distingui as práticas sociais, políticas,
particulares) dos membros dos grupos do econômicas e culturas de grupos de convívio
convívio dos quais participa e dos demais locais, regionais e nacionais existentes no
grupos sociais (familiares, étnico-culturais, passado.
escolares, de vizinhança, religiosos, - Identifica os principais fatos históricos locais
recreativos, artísticos, esportivos, políticos, relacionando com a vida vivida no tempo
etc). presente.
- Identificar semelhanças e diferenças no - Identifica e expressa de diferentes formas
espaço geográfico, nas relações sociais, (oralmente, graficamente e
históricas, culturais, religiosas, produtivas, pictograficamente) as características
(individuais e coletivas, comuns e

224
econômicas ao longo do tempo na particulares) dos membros dos grupos do
comunidade local e em diferentes lugares. convívio dos quais participa e dos demais
- Reconhecer elementos do patrimônio grupos sociais (familiares, étnico-culturais,
cultural (material e imaterial) da família e da escolares, de vizinhança, religiosos,
comunidade local. recreativos, artísticos, esportivos, políticos,
- Valorizar o conhecimento histórico e etc).
cultural. - Identifica semelhanças e diferenças no
- Identificar a diversidade de conhecimento espaço geográfico, nas relações sociais,
histórico e cultural. históricas, culturais, religiosas, produtivas,
- Valorizar as diversas manifestações econômicas ao longo do tempo na
artísticas e culturais construídas comunidade local e em diferentes lugares.
historicamente pelos grupos sociais/étnicos. - Reconhece elementos do patrimônio cultural
- Identificar diferentes formas de trabalho (material e imaterial) da família e da
existentes na comunidade em que vive, seus comunidade local.
significados, suas especificidades e
importância.
- Identificar impactos no ambiente causados
pelas diferentes formas de trabalho existentes
na comunidade em que vive.
Unidade Conhecimentos (a serem
Habilidades/Objetivos Critérios de avaliação
temática/Conceitos mobilizados)
- Valoriza o conhecimento histórico e
cultural.
Identifica a diversidade de conhecimento
histórico e cultural.
- Valoriza as diversas manifestações artísticas
e culturais construídas historicamente pelos
grupos sociais/étnicos.
- Identifica diferentes formas de trabalho
existentes na comunidade em que vive, seus
significados, suas especificidades e
importância.
- Identifica impactos no ambiente causados
pelas diferentes formas de trabalho existentes
na comunidade em que vive.

225
3º ANO – HISTÓRIA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Unidades Temáticas e
Objetivos/Habilidades Conhecimentos Essenciais Critérios de avaliação
seus Conceitos
- Identificar e utilizar procedimentos de
- As pessoas e os grupos - O “Eu”, o “Outro” e os diferentes - Identifica e utiliza procedimentos de
que compõem a cidade e pesquisa histórica: investigar fatos e grupos sociais e étnicos que pesquisa histórica e suas diferentes fontes nos
o município: acontecimentos históricos através de compõem a cidade e o município: os processos de estudo e construção do
Sociedade; processos de pesquisa; levantar e testar desafios sociais, culturais e conhecimento histórico.
Sujeito histórico; hipóteses nos processos de estudo históricos; ambientais do lugar onde vive. - Identifica-se como sujeito histórico, social e
Fato histórico; formular, negociar, defender pontos de vista e - Cidade e município, campo e cultural que integra um determinado espaço
Fonte histórica; decisões comuns, com base em cidade (meio rural e meio urbano), a social, histórico, ambiental e geográfico.
Tempo; conhecimentos históricos; argumentar, partir do contexto do lugar onde - Pensa historicamente com base na ideia de
Transformações e
expressar ideias e pontos de vistas com base vive. temporalidade identificando fatos e
permanências. em acontecimentos, informações e - As diferentes dimensões do acontecimentos históricos.
conhecimentos históricos; criar formas de município (dimensão populacional, - Compreende a ideia de identidade pessoal,
- O lugar em que vive: comunicar e explicar processos históricos etária, de gênero, étnica, econômica, histórica, cultural e social.
Sociedade; individuais, coletivos, familiares e escolares. rural, urbana). - Utiliza a leitura e a escrita como ferramentas
Território; - Identificar-se como sujeito histórico, social e - Uso de dados sobre indicadores de simbólicas para a construção e sistematização
Cidade; cultural que integra um determinado espaço pesquisa (IBGE, cartórios, arquivos, de conhecimentos históricos.
Cotidiano; social, histórico, ambiental e geográfico. etc). - Utiliza procedimentos de pesquisa para
Cultura; - Desenvolver a capacidade de pensar História do município: - História dos estudar a história do município;
Trabalho, historicamente com base na ideia de bairros e das comunidades rurais; - Investiga e utiliza dados oficiais e não
Relação social; temporalidade identificando fatos e movimentos populacionais e oficiais sobre a população, produção
Modo de produção. acontecimentos históricos. processos migratórios; grupos econômica e atividades culturais no passado e
- Ampliar noções de identidade pessoal, étnicos que compõem o município; no tempo presente;
- Espaço público e histórica, cultural e social. comunidades/povos tradicionais - Identifica os grupos de convívio social a qual
privado: - Utilizar a leitura e a escrita como ferramentas (grupos indígenas, quilombolas, pertence, sabendo caracterizá-los (familiares,
Sociedade; simbólicas para a construção e sistematização ribeirinhos, extrativistas, étnico-culturais, escolares, de vizinhança,
Política; de conhecimentos históricos. pescadores, povos ciganos, religiosos, recreativos, artísticos, esportivos,
Economia; - Utilizar procedimentos de pesquisa para refugiados, entre outros). políticos, etc);
Patrimônio material e estudar a história do município; - Fontes históricas relacionadas à - Identifica as principais formas de
imaterial. - Investigar e utilizar dados oficiais e não história do município (oficiais e organização política, administrativa e social
oficiais sobre a população, produção não-oficiais - narrativas, história do município e sua relação com a vida
econômica e atividades culturais no passado e oral, fotografias, documentos de cotidiana pessoal e familiar;
no tempo presente; governo, jornais, revistas, músicas,

226
- Identificar os grupos de convívio social a objetos, edifícios, monumentos, - Identifica e descreve práticas e papéis sociais
qual pertence, sabendo caracterizá-los ruas, praças, registros de famílias, que as pessoas exercem em diferentes
(familiares, étnico-culturais, escolares, de entre outros). contextos do município;
vizinhança, religiosos, recreativos, artísticos, - Aspectos econômicos e atividades
esportivos, políticos, etc); produtivas do município (trabalho
- Identificar as principais formas de manual, trabalho fabril, serviços,
organização política, administrativa e social atividades produtivas de ontem e de
do município e sua relação com a vida hoje, diferentes usos das
cotidiana pessoal e familiar; tecnologias).
- Identificar e descrever práticas e papéis
sociais que as pessoas exercem em diferentes
contextos do município;
Distinguir as práticas sociais, políticas,
econômicas e culturais do município;
Unidades Temáticas e
Objetivos/Habilidades Conhecimentos Essenciais Critérios de avaliação
seus Conceitos
Investigar situações cotidianas que remetam à Linha do tempo sobre a história do
percepção de mudança, pertencimento e município (permanências e Distingue as práticas sociais, políticas,
memória no contexto local; mudanças, diferentes perspectivas e econômicas e culturais do município;
Identificar objetos e documentos pessoais visões sobre a história e os Investiga situações cotidianas que remetam à
como fontes de memórias e histórias nos acontecimentos do município). percepção de mudança, pertencimento e
âmbitos pessoal, familiar, escolar e local; Exemplo: visão do estudante, do memória no contexto local;
Identificar e organizar, temporalmente, fatos colega, da família, do descendente Identifica objetos e documentos pessoais
da vida cotidiana, fatos e acontecimentos de imigrante europeu, do pescador, como fontes de memórias e histórias nos
locais usando noções relacionadas ao tempo da agricultora, da criança âmbitos pessoal, familiar, escolar e local;
(antes, durante, ao mesmo tempo e depois). quilombola, do indígena, dos povos Identifica e organiza, temporalmente, fatos da
Utilizar diferentes marcadores do tempo ciganos, dos refugiados, dos vida cotidiana, fatos e acontecimentos locais
presentes na comunidade, como relógio e migrantes de outro estado, entre usando noções relacionadas ao tempo (antes,
calendário, cronograma, agenda... outros. durante, ao mesmo tempo e depois).
Investigar e registrar histórias do município Instrumentos de medir o tempo – Utiliza diferentes marcadores do tempo
registradas em diferentes fontes. relógio, calendários, ampulheta. presentes na comunidade, como relógio e
Identificar objetos e documentos locais que Grupos sociais que compõem o calendário, cronograma, agenda...
remetam a experiência histórica do município, município (classes sociais, Investiga e registra histórias do município
discutindo as razões pelas quais alguns objetos trabalhadores, grupos urbanos e registradas em diferentes fontes.
são preservados e outros são descartados. rurais, grupos étnicos).

227
Investigar e registrar dados sobre diferentes Arquitetura e urbanismo do Identifica objetos e documentos locais que
formas de trabalho existentes no município em município (monumentos, praças, remetem a experiência histórica do município,
que vive, seus significados, suas ruas, edifícios públicos, entre discutindo as razões pelas quais alguns objetos
especificidades e importância. outros), levando em conta os são preservados e outros são descartados.
Identificar impactos no ambiente causados processos produtivos e meio- Investiga e registra dados sobre diferentes
pelas diferentes formas de produção e trabalho ambiente (mudanças e formas de trabalho existentes no município em
existentes no município em que vive. permanências, problemas e soluções que vive, seus significados, suas
Identificar fatos históricos locais e regionais ambientais, saneamento, coleta de especificidades e importância.
articulando com a vida vivida no tempo resíduos, assoreamento e poluição Identifica os impactos no ambiente causados
presente. de rios e sangradouros; atividades pelas diferentes formas de produção e trabalho
Identificar e expressar de diferentes formas sustentáveis). existentes no município em que vive.
(oralmente, graficamente e pictograficamente Espaço público e espaço privado e Identifica fatos históricos locais e regionais
as características dos grupos sociais e culturais sua relação com a responsabilidade articulando com a vida vivida no tempo
do município (familiares, étnico-culturais, ambiental, patrimonial e social. presente.
escolares, de vizinhança, religiosos, Organização política do município Identifica e expressa de diferentes formas
recreativos, artísticos, esportivos, políticos, (prefeitura, câmara dos vereadores, (oralmente, graficamente e pictograficamente
etc). associações de bairro, outras as características dos grupos sociais e culturais
Identificar semelhanças e diferenças no associações e organizações do município (familiares, étnico-culturais,
espaço geográfico, nas relações sociais, presentes no município). escolares, de vizinhança, religiosos,
culturais, religiosas, produtivas, econômicas Os espaços de lazer do município recreativos, artísticos, esportivos, políticos,
ao longo do tempo e em diferentes lugares da (clubes, praças, centros etc).
comunidade, município e região. comunitários, espaços de Identifica semelhanças e diferenças no espaço
Identificar e reconhecer elementos do religiosidades, ginásios esportivos, geográfico, nas relações sociais, culturais,
patrimônio cultural (material e imaterial) do teatros, cinemas). religiosas, produtivas, econômicas ao longo
município. As atividades de lazer e cultura da do tempo e em diferentes lugares da
Valorizar o conhecimento histórico e cultural. cidade (festas, atividades religiosas, comunidade, município e região.
Valorizar as diversas manifestações artísticas gincanas, brincadeiras, Identifica e reconhece elementos do
e culturais construídas historicamente pelos campeonatos, competições, patrimônio cultural (material e imaterial) do
grupos sociais/étnicos do município. manifestações culturais, entre município.
outros). Identifica e respeita as diversas manifestações
Mudanças e permanências em artísticas e culturais construídas
relação aos usos dos espaços historicamente pelos grupos sociais/étnicos do
públicos e privados, das práticas de município.
lazer e culturais, das formas de

228
trabalho e atividades produtivas e o
uso das novas tecnologias.
Diversidade cultural, preservação e
valorização das manifestações
culturais dos diferentes grupos
sociais do município.

Unidades Temáticas e
Habilidades/Objetivos Conhecimentos Essenciais Critérios de Avaliação
seus Conceitos
- Identificar algumas constelações no céu, - Carta celeste e as principais - Localiza e reconhece as constelações,
TERRA E UNIVERSO com o apoio de recursos (como mapas constelações identificando o período em que elas ficam
celestes e aplicativos digitais, entre outros), e - Movimentos da Terra. aparentes e através do uso de representações.
- MAPAS CELESTES os períodos do ano em que elas são visíveis - Periodicidade das Fases da Lua. - Reconhece e explica os movimentos de
- CONSTELAÇÕES no início da noite. - Galáxias. translação e rotação no sistema Sol, Terra e
- ROTAÇÃO E - Reconhecer os movimentos da terra, rotação - O sistema solar. Lua.
TRANSLAÇÃO e translação, e associá-los aos períodos - Estações do ano - Reconhece que as estações do ano são
- FASES DA LUA diários e as estações do ano. - O uso de Instrumentos para fenômenos decorrente dos movimentos de
- INSTRUMENTOS DE - Associar o movimento diário do Sol e das observação do céu: lunetas, rotação e translação.
OBSERVAÇÃO DO CÉU demais estrelas no céu ao movimento de telescópios, máquinas fotográficas, - Identifica evidências da rotação da Terra,
rotação da Terra. periscópios, aplicativos de auxílio que podem ser observadas pelo movimento
- Concluir sobre a periodicidade das fases da para observação celeste. diário da posição do Sol, na projeção de
Lua, com base na observação e no registro das sombras e nas mudanças que ocorrem no céu
formas aparentes da Lua no céu ao longo de, visível.
pelo menos, dois meses. - Observa e identifica as fases da Lua,
- Projetar e construir dispositivos para ilustrando na escala de tempo os horários em
observação à distância (luneta, periscópio que a Lua é observável e os que ela não mais
etc.), para observação ampliada de objetos pode ser observada.
(lupas, microscópios) ou para registro de - Explica e representa essas fases em modelos
imagens (máquinas fotográficas) e discutir explicativos com base nos fenômenos
usos sociais desses dispositivos. observados.

229
- Reconhece as implicações dos instrumentos
de observação na vida humana e no
desenvolvimento das Ciências.

4º ANO – HISTÓRIA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Unidades
Habilidades/Objetivos Conhecimentos Essenciais Critérios de avaliação
temáticas/Conceitos
- Transformações e - Identificar e utilizar procedimentos de - O ser humano/sujeito social e - Identifica e utiliza procedimentos de
permanências pesquisa histórica: investigar fatos e
nas histórico e suas necessidades de pesquisa histórica e suas diferentes fontes nos
trajetórias dos grupos acontecimentos históricos através de sobrevivência. processos de estudo e construção do
humanos: processos de pesquisa; levantar e testar - O surgimento da espécie humana conhecimento histórico.
Sociedade; hipóteses nos processos de estudo históricos; no continente africano e sua - Reconhece a história como resultado da ação
Tempo; formular, negociar, defender pontos de vista e expansão pelo mundo. do ser humano no tempo e no espaço, com
Evolução; decisões comuns, com base em - Os processos migratórios para a base na identificação de mudanças e
Civilização; conhecimentos históricos; argumentar, formação do Brasil: os grupos permanências ao longo do tempo.
Colonização; expressar ideias e pontos de vistas com base indígenas, a presença portuguesa e a - Identifica-se como sujeito histórico, social e
Estado; em acontecimentos, informações e diáspora forçada dos africanos. cultural que integra um determinado espaço
Cotidiano; conhecimentos históricos; criar formas de - A ação das pessoas, grupos sociais social, histórico, ambiental, geográfico e
Política; comunicar e explicar processos históricos e comunidades no tempo e no político.
Trabalho; individuais, coletivos, familiares e escolares. espaço: nomadismo, agricultura, - Pensa historicamente com base na ideia de
Economia, - Utilizar diferentes fontes de pesquisa escrita, navegações, indústria, entre temporalidade identificando fatos,
Relação social; histórica (entrevista documentos oficiais, outras. acontecimentos e processos históricos
Modos de produção; documentos e bens pessoais, iconografia, - Os processos migratórios do final relacionando-os com a atualidade.
Fonte Histórica; relatos orais, moveis, objetos e utensílios, do século XIX e início do século XX - Utiliza a leitura e a escrita como ferramentas
Patrimônio cultural,
objetos de mídia, etc) para identificar as no Brasil. simbólicas para a construção e sistematização
(material e imaterial). transformações do território catarinense e - As dinâmicas internas de migração de conhecimentos históricos.
brasileiro. no Brasil a partir dos anos 1960.
- Circulação de pessoas, - Reconhecer a história como resultado da - O passado e o presente: a noção de
produtos e culturas ação do ser humano no tempo e no espaço, permanência e as lentas
Imigração; com base na identificação de mudanças e transformações sociais e culturais na
Migração; permanências ao longo do tempo. história do município e região.
Trabalho;

230
Comércio; - A ocupação do espaço local na fase
Modos de produção; Indígena relacionando com
Tecnologia; contextos regionais e nacionais.
Cultura. A ocupação do espaço local na fase
cabocla relacionando com contextos
regionais e nacionais.
Unidades
Habilidades/Objetivos Conhecimentos Essenciais Critérios de avaliação
temáticas/Conceitos
- As questões históricas - Identificar-se como sujeito histórico, social e - A ocupação do espaço local a partir - Utiliza procedimentos de pesquisa para
relativas às migrações: cultural que integra um determinado espaço da colonização relacionando com investigar o processo de constituição das
Imigração; social, histórico, ambiental, geográfico e contextos regionais e nacionais. primeiras formas de vida até o surgimento da
Migração; político. - Atuação da empresa colonizadora espécie humana;
Miscigenação; - Desenvolver a capacidade de pensar e os interesses do governo. - Compreende o processo de constituição das
Colonização. historicamente com base na ideia de - As diferentes formas interação primeiras formas de vida até o surgimento da
temporalidade identificando fatos, com o meio ambiente nos diferentes espécie humana;
acontecimentos e processos históricos processos de ocupação territorial; - Identifica mudanças e permanências ao
relacionando-os com a atualidade. - A configuração e reconfiguração longo do tempo, discutindo os sentidos dos
- Utilizar a leitura e a escrita como ferramentas do espaço rural e urbano pelos grandes marcos da história da humanidade
simbólicas para a construção e sistematização imigrantes e migrantes. (nomadismo, desenvolvimento da agricultura
de conhecimentos históricos. - A formação das comunidades e e do pastoreio, criação da indústria etc.)
- Utilizar procedimentos de pesquisa para criação das escolas. - Identifica as características tipicamente
investigar o processo de constituição das - A questão de limites e de luta pela humanas (cultura, trabalho, linguagem,
primeiras formas de vida até o surgimento da terra, a guerra do Contestado. criação de sistemas simbólicos de
espécie humana; - A reconfiguração do oeste pensamento...) e as grandes invenções
- Compreender o processo de constituição das catarinense após a Guerra do humanas.
primeiras formas de vida até o surgimento da Contestado. - Identifica e compreende a importância da
espécie humana; - A criação do Distrito e a imigração para a formação das sociedades
emancipação político humanas, especialmente no continente
administrativa do município. americano.
- A estruturação da administração
pública antes e depois da
Constituição de 1988.
- O município antes e depois do
processo de emancipação.

231
- A circulação de pessoas e as
transformações no meio natural.
- A invenção do comércio e a
circulação de produtos.
- A circulação de produtos e o
tropeirismo.
Unidades
Habilidades/Objetivos Conhecimentos Essenciais Critérios de avaliação
temáticas/Conceitos
- Identificar mudanças e permanências ao - As rotas terrestres, fluviais e - Analisa o papel do processo de imigração e
longo do tempo, discutindo os sentidos dos marítimas e seus impactos para a migração em diferentes tempos e espaços na
grandes marcos da história da humanidade formação de cidades e a s formação geográfica, histórica, social,
(nomadismo, desenvolvimento da agricultura transformações do meio natural. econômica, produtiva e cultural do local
e do pastoreio, criação da indústria etc.) - A organização do comércio local: (município) e região (estado).
- Identificar as características tipicamente a abertura de armazéns e casas de - Identificar as dinâmicas de circulações de
humanas (cultura, trabalho, linguagem, comércio. pessoas e produtos e suas transformações ao
criação de sistemas simbólicos de - As modificações comerciais no longo do tempo;
pensamento...) e as grandes invenções município e região (organização de - Compreende a história local como um
humanas. cooperativas, agroindústrias ...). processo associado a espaços mais amplos, a
- Estudar a importância da imigração para a - Impactos da agroindústria nas fim de compreender a contribuição dos
formação das sociedades humanas, formas de produção tradicionais; diversos povos na construção histórica dos
especialmente no continente americano. - Processo de subordinação do municípios do estado de Santa Catarina.
- Analisar o papel do processo de imigração e campo à agroindústria; - Utiliza diferentes procedimentos e fontes de
migração em diferentes tempos e espaços na - Aspectos econômicos, políticos e pesquisa histórica: entrevista, análise
formação geográfica, histórica, social, administrativos do município na documental, iconográfica, cultura material
econômica, produtiva e cultural do local contemporaneidade. ... para identificar as transformações
(município) e região (estado). - Diferentes atividades econômicas ocorridas na cidade ao longo do tempo;
- Identificar as dinâmicas de circulações de do seu município, da região do
pessoas e produtos e suas transformações ao entorno e Estado: extrativismo,
longo do tempo; agricultura (familiar, pequena e
- Estudar a história local, associada a espaços grande propriedade), pesca,
mais amplos, a fim de compreender a pecuária, serviços, comércio,
contribuição dos diversos povos na construção indústria, turismo, artesanato e
histórica dos municípios do estado de Santa manufaturas; atividades produtivas
Catarina. e os usos dos recursos naturais no
município e Estado.

232
Unidades
Habilidades/Objetivos Conhecimentos Essenciais Critérios de avaliação
temáticas/Conceitos
- Utilizar diferentes procedimentos e fontes de - Formas singulares em diferentes - Identifica e caracteriza as formas de
pesquisa histórica: entrevista, análise tempos de divisão de poderes à organização política, econômica, produtiva,
documental, iconográfica, cultura material ... organização dos poderes políticos social e cultural do município no tempo
para identificar as transformações ocorridas do município (legislativo, executivo presente relacionando com contextos
na cidade ao longo do tempo; e judiciário) e as formas de regionais e nacionais.
- Identificar e caracterizar as formas de participação popular (associações, - Compreende as transformações políticas,
organização política, econômica, produtiva, conselhos, assembleias, etc). econômicas, sociais, culturais, geográficas e
social e cultural do município no tempo - Os símbolos do município (Brasão, ambientais ocorridas no município ao longo
presente relacionando com contextos Bandeira e Hino). do tempo e discutir suas interferências nos
regionais e nacionais. - O mundo da tecnologia: a modos de vida de seus habitantes, tomando
- Compreender as transformações políticas, integração de pessoas e as exclusões como ponto de partida o presente relacionando
econômicas, sociais, culturais, geográficas e sociais e culturais. com contextos regionais e nacionais.
ambientais ocorridas no município ao longo - Diferentes meios de comunicação - Identifica as transformações ocorridas nos
do tempo e discutir suas interferências nos e usos das tecnologias entre meios de comunicação (cultura oral,
modos de vida de seus habitantes, tomando diferentes grupos étnicos (e) ao imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e
como ponto de partida o presente relacionando longo do tempo (mudanças e demais tecnologias digitais de informação e
com contextos regionais e nacionais. permanências). comunicação) e discutir seus significados para
- Diferentes meios de comunicação os diferentes grupos ou estratos sociais.
e uso de tecnologias no município e
Estado (pessoais, familiares,
comerciais, do setor de serviços,
industriais, da agricultura, da
pecuária, entre outros) e as
implicações do uso e não-uso dos
mesmos.
- A globalização econômica e os
impactos no comércio local regional
e nacional.

Unidades
Habilidades/Objetivos Conhecimentos Essenciais Critérios de avaliação
temáticas/Conceitos

233
- Identificar as transformações ocorridas nos - As contribuições dos diferentes - Identifica e compreender as relações entre os
meios de comunicação (cultura oral, grupos étnicos na formação da sujeitos, os modos de produção e a natureza
imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e diversidade da cultura local e no contexto local e regional analisando seus
demais tecnologias digitais de informação e regional. impactos e consequências.
comunicação) e discutir seus significados para - A reconfiguração cultural a partir
os diferentes grupos ou estratos sociais. da vinda dos haitianos e
- Identificar e compreender as relações entre venezuelanos na região.
os sujeitos, os modos de produção e a natureza - A situação dos municípios
no contexto local e regional analisando seus atingidos antes e depois da
impactos e consequências. construção da Usina Foz do
Chapecó Energia.
- A implantação de Museus
históricos no contexto da construção
da Usina.
- Formas de organização dos
diferentes grupos existentes no
município.

5º ANO – HISTÓRIA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Unidades Temáticas e
Habilidades/Objetivos Conhecimentos Essenciais Critérios de avaliação
seus Conceitos
- Povos e culturas: meu - Identificar e utilizar procedimentos de - O que forma um povo: do - Identifica e utiliza procedimentos de
lugar no mundo e meu pesquisa histórica: investigar fatos e nomadismo aos primeiros povos pesquisa histórica e suas diferentes fontes nos
grupo social acontecimentos históricos através de sedentarizados. processos de estudo e construção do
Sociedade; processos de pesquisa; levantar e testar Processos históricos na ocupação do conhecimento histórico.
Tempo; hipóteses nos processos de estudo históricos; Estado. - Utiliza a leitura e a escrita como ferramentas
Mudanças e formular, negociar, defender pontos de vista e - Diversidade ambiental catarinense simbólicas para a construção e sistematização
permanências; decisões comuns, com base em e sua relação com as diferentes de conhecimentos históricos.
Evolução; conhecimentos históricos; argumentar, formas de ocupação. - Identifica formas de marcação da passagem
Civilização; expressar ideias e pontos de vistas com base - As formas de organização social e do tempo em distintas sociedades, incluindo
Colonização; em acontecimentos, informações e política: a noção de Estado. os povos indígenas originários e os povos
Estado; conhecimentos históricos; criar formas de africanos.

234
Cotidiano; comunicar e explicar processos históricos - As diferentes formas de - Reconhece os processos de formação das
Política; individuais, coletivos, familiares e escolares. organização da produção ontem e culturas e dos povos, relacionando-os com o
Trabalho; - Utilizar diferentes fontes de pesquisa hoje. espaço geográfico ocupado.
Economia, histórica (entrevista documentos oficiais, - A fase indígena (identificação das - Conhece o processo histórico de ocupação e
Tecnologia; documentos e bens pessoais, , iconografia, populações nativas e seu modo de povoamento do Estado de Santa Catarina
Cultura; relatos orais, moveis, objetos e utensílios, vida). estabelecendo relações como contexto
Relação social; objetos de mídia, etc) para identificar as Confronto com as populações histórico local e nacional.
Modos de produção; transformações do território catarinense e européias. - Identifica e caracteriza os diferentes povos
Fonte Histórica. brasileiro. - A estruturação do governo: indígenas existentes e áreas de localização no
- Utilizar a leitura e a escrita como ferramentas Capitanias, Províncias e Estado. período pré-colonial e na atualidade.
- Registros da história: simbólicas para a construção e sistematização - As correntes migratórias - Analisa o processo de expropriação dos
linguagens e culturas de conhecimentos históricos. colonização a partir de interesses povos indígenas a partir da colonização.
Cultura; Identificar formas de marcação da passagem políticos, econômicos, culturais e Analisa o processo de demarcação das terras
Identidade; do tempo em distintas sociedades, incluindo religiosos. indígenas no Oeste de Santa Catarina.
Memória; os povos indígenas originários e os povos - A escravidão em Santa Catarina e - Compreende o contexto ambiental do Estado
Cotidiano; africanos. no contexto brasileiro. de Santa Catarina como um dos elementos
Patrimônio material e - Reconhecer os processos de formação das Símbolos e signos históricos de determinantes nos diferentes processos de
imaterial. culturas e dos povos, relacionando-os com o Santa Catarina. ocupação e de organização das atividades
espaço geográfico ocupado. - A atuação de Cruz e Souza e de econômicas, sociais e culturais ao longo do
- Conhecer a história de ocupação e Antonieta de Barros. tempo.
povoamento do Estado de Santa Catarina - Principais contribuições dos povos
estabelecendo relações como contexto que compõem o estado de Santa
histórico local e nacional. Catarina (indígenas,
afrodescendentes, italianos,
alemães, poloneses, austríacos...).
- As formas de organização social,
política e econômica nas diversas
regiões do estado de SC.
Unidades Temáticas e
Habilidades/Objetivos Conhecimentos Essenciais Critérios de avaliação
seus Conceitos
- Identificar e caracterizar os diferentes povos - História de ocupação da região - Compreende o processo de colonização do
indígenas existentes e áreas de localização no oeste de Santa Catarina. território brasileiro e catarinense.
período pré-colonial e na atualidade. - O papel do Governo do Estado e - Identifica os mecanismos de organização do
- Analisar o processo de expropriação dos a atuação das empresas poder político com vistas à compreensão da
povos indígenas a partir da colonização. colonizadoras.

235
- Analisar o processo de demarcação das terras - Características da região oeste: ideia de Estado e/ou de outras formas de
indígenas no Oeste de Santa Catarina. - Área de abrangência, ordenação social.
Compreender o contexto ambiental do Estado representação política, potencial - Compreende o processo de colonização no
de Santa Catarina como um dos elementos econômico, cultural, educacional, contexto das políticas de constituição
determinantes nos diferentes processos de religioso...) territorial do Estado catarinense.
ocupação e de organização das atividades - A região oeste como produtora de - Compreende a política de colonização do
econômicas, sociais e culturais ao longo do alimentos; Estado através de correntes migratórias.
tempo. - A região oeste berço da criação de - Reconhece a atuação dos negros na história
- Compreender o processo de colonização do Movimentos Sociais organizados ( de Santa Catarina e do Brasil.
território brasileiro e catarinense. Movimento de Mulheres - Reconhece a atuação dos diferentes povos
- Identificar os mecanismos de organização do Camponesas, Sindicato dos em atividades econômicas específicas na
poder político com vistas à compreensão da Funcionários Públicos de Chapecó e constituição do estado de Santa Catarina.
ideia de Estado e/ou de outras formas de Região...). - Identifica a fixação dos imigrantes e
ordenação social. - O patrimônio material e imaterial migrantes em pontos estratégicos e de acordo
- Compreender o processo de colonização no (CEOM, museus históricos, de com interesses políticos e econômicos no
contexto das políticas de constituição arte...) território brasileiro e catarinense.
territorial do Estado catarinense. Aldeias indígenas - Conhece e consegue inventariar a
- Compreender a política de colonização do - Chapecó como cidade pólo e como diversidade cultural existente no estado de
Estado através de correntes migratórias. referência regional. Santa Catarina e no contexto nacional.
- Reconhecer a atuação dos negros na história - O papel da cultura na formação dos - Identifica elementos da cultura dos povos
de Santa Catarina e do Brasil. novos povoados. formadores de Santa Catarina e as formas de
- Reconhecer a atuação dos diferentes povos - Cidadania, diversidade cultural e transmissão dos saberes às gerações mais
em atividades econômicas específicas na respeito às diferenças sociais, jovens.
constituição do estado de Santa Catarina. culturais e históricas.
- Identificar a fixação dos imigrantes e - Semelhanças e diferenças dos
migrantes em pontos estratégicos e de acordo povos quanto à etnia, língua,
com interesses políticos e econômicos no religião.
território brasileiro e catarinense. - As tradições orais e a valorização
da memória.
- A criação da escrita e a noção de
fonte para a transmissão de saberes,
culturas e histórias.
- Os patrimônios materiais e
imateriais da humanidade.

236
- Os patrimônios materiais e
imateriais de Santa Catarina.

Unidades Temáticas e
Habilidades/Objetivos Conhecimentos Essenciais Critérios de avaliação
seus Conceitos
- Conhecer e inventariar a diversidade cultural Patrimônio Público Catarinense - Reconhece e utiliza as tradições orais como
existente no estado de Santa Catarina e no - Identificação do Patrimônio fontes para a preservação e socialização das
contexto nacional. Público do Estado de SC; (museus, memórias do povo catarinense.
- Pesquisar a cultura dos povos formadores de arquivos públicos, casas de cultura, - Identifica os processos de produção,
Santa Catarina e as formas de transmissão dos mercado público/ centros históricos, hierarquização e difusão dos marcos de
saberes às gerações mais jovens. parques, Palácio Cruz e Souza, memória e discutir a presença e/ou a ausência
- Reconhecer e utilizar as tradições orais como praças, florestas, bibliotecas, de diferentes grupos que compõem a
fontes para a preservação e socialização das ferrovias, igrejas, outros). sociedade na nomeação desses marcos de
memórias do povo catarinense. - Diferentes meios de comunicação memória.
- Identificar os processos de produção, e uso de tecnologias no Estado - Reconhece e utiliza a escrita como fonte para
hierarquização e difusão dos marcos de (pessoais, familiares, comerciais, do a transmissão de saberes, culturas e histórias.
memória e discutir a presença e/ou a ausência setor de serviços, industriais, da - Compara o uso de diferentes linguagens e
de diferentes grupos que compõem a agricultura, da pecuária, entre tecnologias no processo de comunicação e
sociedade na nomeação desses marcos de outros) e as implicações do uso e avaliar os significados sociais, políticos e
memória. não-uso dos mesmos. culturais atribuídos a elas.
- Reconhecer e utilizar a escrita como fonte - Diferentes meios de comunicação - Identifica as transformações ocorridas nos
para a transmissão de saberes, culturas e e usos das tecnologias entre meios de comunicação (cultura oral,
histórias. diferentes grupos étnicos (e) ao imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e
- Comparar o uso de diferentes linguagens e longo do tempo (mudanças e demais tecnologias digitais de informação e
tecnologias no processo de comunicação e permanências). comunicação) e discutir seus significados para
avaliar os significados sociais, políticos e - Aspectos econômicos, políticos e os diferentes grupos ou estratos sociais na
culturais atribuídos a elas. administrativos do município na contemporaneidade.
- Identificar as transformações ocorridas nos contemporaneidade. - Compara pontos de vista sobre temas que
meios de comunicação (cultura oral, - Diferentes atividades econômicas impactam a vida cotidiana no tempo presente,
imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e do Estado na atualidade: e por meio do acesso a diferentes fontes,
demais tecnologias digitais de informação e extrativismo, agricultura (familiar, incluindo orais.
comunicação) e discutir seus significados para pequena e grande propriedade), - Reconhece elementos da cultura dos
os diferentes grupos ou estratos sociais na pesca, pecuária, serviços, comércio, diferentes povos que formam o território
contemporaneidade. indústria, turismo, artesanato e catarinense como patrimônios materiais e
manufaturas; imateriais.

237
- Comparar pontos de vista sobre temas que - Atividades produtivas e os usos
impactam a vida cotidiana no tempo presente, dos recursos naturais.
por meio do acesso a diferentes fontes, - Divisão dos poderes políticos do
incluindo orais. estado (legislativo, executivo e
judiciário) e as formas de
participação popular (associações,
conselhos, assembleias, etc).
- Símbolos e signos oficiais do
Estado de Santa Catarina.

Unidades Temáticas e
Habilidades/Objetivos Conhecimentos Essenciais Critérios de avaliação
seus Conceitos
- Reconhecer elementos da cultura dos - Seleciona e reconhece a importância de
diferentes povos que formam o território alguns patrimônios da humanidade e sua
catarinense como patrimônios materiais e relevância social, cultural e histórica no
imateriais. contexto regional, nacional e mundial.
- Selecionar e reconhecer a importância de - Identifica e inventaria patrimônios materiais
alguns patrimônios da humanidade e sua e imateriais da humanidade que relacionem-se
relevância social, cultural e histórica no como o contexto local, regional e nacional
contexto regional, nacional e mundial. analisando as mudanças e permanências
- Inventariar patrimônios materiais e desses patrimônios ao longo do tempo.
imateriais da humanidade que relacionem-se Identifica os principais patrimônios históricos
como o contexto local, regional e nacional materiais e imateriais catarinenses.
analisando as mudanças e permanências - Identifica e caracteriza as formas de
desses patrimônios ao longo do tempo. organização política, econômica, produtiva,
- Identificar os principais patrimônios social e cultural do Estado de Santa Catarina
históricos materiais e imateriais catarinenses. no tempo presente relacionando com o
- Identificar e caracterizar as formas de contexto nacional.
organização política, econômica, produtiva, - Identifica e compreende as transformações
social e cultural do Estado de Santa Catarina políticas, econômicas, sociais, culturais,
no tempo presente relacionando com o geográficas e ambientais ocorridas no Estado
contexto nacional. de Santa Catarina ao longo do tempo e discutir
- Compreender as transformações políticas, suas interferências nos modos de vida de seus
econômicas, sociais, culturais, geográficas e habitantes, tomando como ponto de partida o
ambientais ocorridas no Estado de Santa presente relacionando com contexto nacional.

238
Catarina ao longo do tempo e discutir suas - Identifica e compreende as relações entre os
interferências nos modos de vida de seus sujeitos, os modos de produção e a natureza no
habitantes, tomando como ponto de partida o contexto do Estado de Santa Catarina
presente relacionando com contexto nacional. analisando seus impactos e consequências.
- Identificar e compreender as relações entre
os sujeitos, os modos de produção e a natureza
no contexto do Estado de Santa Catarina
analisando seus impactos e consequências.

239
4.4.2 Geografia
Grupo de Trabalho:

Adriana Maria Andreis


Sabhrina Frigeri

Espaço Geográfico, objeto de estudos da Geografia, tem natureza social. Ou seja, é resultante das
interações entre os humanos com tudo o que não é humano (fauna, flora, Terra, Atmosfera, Hidrografia, etc.).
O resultado dessa produção é toda construção de mundo que temos, do que construímos ou permitimos construir
(ex. cidades, campos, construções, plantações, vias aéreas, terrestres, subterrâneas, marítimas, tecnologias,
modas/modismos, lixo/lixões, pobreza/miséria/fome, riqueza, etc.), e do que eliminamos ou deixamos eliminar
(florestas, animais, montanhas, ética etc.).

Todos (alunos, professores e gestores da escola, familiares e demais pessoas que moram no município,
estado, país, continente e mundo), de algum modo, sempre estão participando da construção do espaço
geográfico, sempre em interações com o não humano, por isso, o espaço geográfico está sempre em
transformação.

NAS AULAS, ENSINAR GEOGRAFIA, É ENSINAR CONHECIMENTOS SOBRE:

1) A produção (Criação/construção) do espaço geográfico da Terra (interno externo) e sistemas a ela


relacionados (Atmosfera e Universo)

2) E a representação do espaço geográfico – alfabetização cartográfica (aprender a ler os mapas) e letramento


geográfico (perceber-se parte constitutiva do espaço geográfico em permanente construção), representação
geográfica e cartográfica (mapas, gráficos, tabelas, textos, imagens, monumentos etc.)

INTERROGAÇÕES que podem compor a aula:

Pensar o espaço geográfico como dimensão do social sempre sendo modificado, sempre em relações
com distâncias (e proximidades) e movimentos (interações entre pessoas e estas com o não humano).

Baseados nos PRINCÍPIOS científico-didáticos geográficos, trazemos indagações pertinentes para


pensar sobre os conteúdos que problematizam o espaço geográfico:

ESPACIALIDADE: Onde ocorre e onde ocorreu? (Local, regional e global)


TEMPORALIDADE: quando ocorre ou ocorreu? (Em relações com a idade da
criança/adolescente/jovem/adulto)

240
CONFLITO CONSENSO (MODALIDADE): Como acontece (características, relações com
diferentes aspectos do espaço geográfico)
ATIVIDADE. EVOLUÇÃO. MUDANÇA E CONTINUIDADE: Como evoluiu até agora e com está
acontecendo agora?
INTENCIONALIDADE: o que pensavam, o que pretendiam (humanos envolvidos)? Pelo que foram
dificultados (humano e não humano)?
INTERDEPENDENCIA: o que ou quem influencia/intervém ou influenciou/interviu?
CAUSALIDADE: por que ocorre ou ocorreu?
IDENTIDADE/alteridade: Quais são as marcas específicas, que diferenciam esse processo dos demais
(características essenciais)
COTIDIANEIDADE: quais as relações com o nosso lugar? Quais as relações do aluno com esse
processo?
MOVIMENTO/MUDANÇA: Pode ou poderia ser diferente? Como?
INTERAÇÃO: Quem ou o que foi beneficiado? Em que? Quem ou o que ficou prejudicado? Em que?
REPRESENTAÇÃO: Onde, quando e por quem foi registrado esse processo? (textos, mapas, imagens,
monumentos etc.)
DINAMICIDADE COETÂNEA: O que e quem se fortaleceu, e o que e quem ficou fragilizou com
esse processo?

Baseado em: GARCÍA RUIZ, Antonio Luis; JIMÉNEZ, José Antonio. Los princípios científico-didácticos
(PCD): nuevo modelo para la enseñanza de la geofrafía y de la historia. Universidad de Granada:
Granada/España, 2006.

Ao planejar as aulas e ter presente que:

Todas as 5 unidades temáticas e os conceitos geográficos de cada ano, podem ser entrelaçados e estudados em
relações com cada um dos objetivos, conhecimentos (conteúdo) e critérios de avaliação. Quer dizer, que cada
um dos objetivos, conhecimentos (conteúdos) e critérios de avaliação, têm relações que pode ser exploradas,
por meio do estudo, nas 5 unidades temáticas e com os todos os conceitos da área (e de outras áreas).

Para entender:

Objetivo(s) Conceito(s) Unidade temática Conhecimento(s)/conteúdo(s) Critério(s) de


avaliação

1º qual(is) o(s) objetivo(s) desta aula (ou conjunto de aulas – diária, semanal, quinzenal etc.)? (Obs. Todo
objetivo é uma intenção, que envolve habilidade(s) cognitiva(s) ou mental(is) como as apresentadas pela BNCC.
Tem relação com conhecimentos/conteúdos/unidades temáticas. Por isso, é como impulso inicial à(s) aula(s).

241
2º qual(is)s conceito(s) podem ser explorados por meio deste (s) objetivo(s)?

3º qual(is) unidade(s) temática(s) está (ão) envolvida(s) neste(s) objetivo(s)?

4º qual(is) conhecimento(s)/conteúdo(s) pode(m) ser explorados?

5º qual(is) critério(s) serve(m) para avaliar as aprendizagens nesta(s) aula(s)?

a) Etapas:

- Selecione 1 ou mais objetivo (s) para aquela aula ou para um conjunto de aulas (semanal/quinzenal).

- Escolha quais (um ou mais) conceitos podem ser explorados para atingir aquele(s) objetivo(s)

- Situe esse (s) objetivo(s) e conceitos selecionados, em relação a pelo menos uma das unidades temáticas.

- Relacione com quais conhecimentos o(s) objetivo(s), conceito(s) e unidade(s) temática(s) tem vinculação.

- Avalie se esse(s) objetivo(s) foi(ram) atingido(s), escolhendo critérios para ponderar a avaliação.

b) Utilizar as fontes pedagógicas do lugar: naturais e ambientais, históricas e culturais, políticas,


econômicas/sociais para construir relações entre lugar e mundo.
c) Realizar perguntas (postura e atitude hermenêutica) considerando os alunos daquela aula (a criança e as
fontes pedagógicas - em relações com o lugar e a idade do aluno)
d) Manter permanentemente uma postura interrogativa em relação aos conteúdos, pois estes não são a
verdade única e acabada sobre aquele conhecimento/conteúdo da(s) aula(s). Ter presente que os conhecimentos
(conteúdos/assuntos/temas) são entendimentos elaborados pelos humanos, portanto, podem mudar. Pois, o
humano continua estudando o mundo para melhor compreende-lo e, quiçá, melhor construí-lo para a maioria
das pessoas. Então, todos os conhecimentos são resultantes de “acordos” “provisórios” de modos de entender o
mundo.

e) Interrogar (o conteúdo e o aluno) e interrogar-se (eu professor: o que ensino e como ensino) sobre o
conteúdo e a realidade (sua e do aluno). É fundamental para compreender que somos “produtos” e
“produtores” de “espaço geográfico”. Portanto, sendo seus autores, podemos modificá-lo para ser um mundo
melhor, mais justo para a “maioria” da população.

f) Considerar que espaço geográfico tem relações com o tempo histórico, pois sua produção está sempre
sendo modificada e, sua representação ocorrem hoje, mas com o que ocorreu ontem, e com as ideias (visões de
futuro) sobre qual amanhã se busca.

242
g) A exemplo da História, todas as demais disciplinas escolares têm relação com o espaço geográfico. Mas
cada uma delas (História, Matemática, Língua Portuguesa, Educação Física, Arte, etc.) se especializa em alguns
aspectos que existe no espaço geográfico. Por isso, quando trabalhar um conteúdo de Geografia, ele sempre terá
relações com as outras disciplinas. As perguntas são um bom caminho para construir nas aulas essas relações.

h) As especificidades dos conceitos geográficos (lugar paisagem, cotidiano, escala geográfica, localização,
orientação, natureza, cultura, redes, distâncias, ambiente, trabalho, rural, urbano, campo, cidade, modos de vida,
migração, escala cartográfica, tecnologia) servem como elos para abordar estudar conhecimentos (conteúdos)
de outras áreas.

243
1º ANO – GEOGRAFIA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Habilidades/Objetivos Conceitos Unidades Temáticas Conhecimentos Essenciais Critérios de Avaliação


- Descrever características das - PAISAGEM - O SUJEITO E SEU - Eu e os meus lugares (casa e - Observa e descreve características
paisagens observadas e que são - LUGAR LUGAR NO MUNDO escola e suas relações) dos lugares vividos;
marcantes em seus lugares de - COTIDIANO - Elementos humanos - Elabora desenhos e mapas mentais
vivência (moradia, escola, - ESCALA - CONEXÕES E (campo/cidade) e não humanos que representam paisagens e/ou
bairro/comunidade etc.); GEOGRÁFICA ESCALAS (naturais e culturais) e suas relações lugares;
- Descrever características de - entre si, criando paisagens dos/nos - Utiliza corretamente noções de
seus lugares de vivência relacionada LOCALIZAÇÃO - MUNDO DO lugares; lateralidade;
aos ritmos da natureza (chuva, vento, - ORIENTAÇÃO TRABALHO - Mapeamento do corpo – escala - Identifica semelhanças e diferenças
calor, frio, entre outros) e sua - DISTÂNCIAS natural; entre paisagens de lugares diferentes,
influência nos hábitos (alimentares, - NATUREZA - PENSAMENTO E -Representação e organização de (foco no espaço de moradia, na
de trabalho, de lazer, entre outros) e - CULTURA REPRESENTAÇÃO espaços de vivência: casa e escola; comunidade, no caminho da casa para
nas vestimentas ao longo do ano; - AMBIENTE GEOGRÁFICA - Os movimentos de rotação e a escola e no espaço da escola)
- Conhecer, descrever e - TRABALHO translação da terra, a formação dos - Descreve ritmos naturais e seus
comparar diferentes tipos de moradia, - NARUREZA, dias e das noites e as quatro desdobramentos à rotina de seus
considerando materiais e técnicas AMBIENTES E estações do ano e suas influências lugares de vivência com base em seus
utilizadas para sua produção; QUALIDADE DE VIDA nas dinâmicas sociais nos lugares e conhecimentos sobre os movimentos
- Descrever atividades de cotidianos; de rotação (dias e noites) e translação
trabalho relacionadas com o cotidiano - Condições de vida nos lugares de da Terra (quatro estações do ano);
de sua comunidade; vivência; - Conhece, descreve e compara
- Conhecer, discutir e elaborar - O trabalho e seus diferentes tipos diferentes tipos de moradias.
coletivamente, regras de convívio no seu cotidiano e da comunidade.
considerando a existência de
diferentes espaços vividos (em casa,
na escola, na sala de aula, nas praças
e parques, nos espaços religiosos,
entre outros);
- Identificar e relatar
semelhanças e diferenças entre jogos
e brincadeiras de diferentes épocas e
lugares;
- Desenvolver relações
espaciais topológicas elementares:

244
dentro, fora, ao lado, frente e atrás,
direita e esquerda, entre outros.

245
2º ANO – GEOGRAFIA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Habilidades/Objetivos Conceitos Unidades Conhecimentos Essenciais Critérios de Avaliação


Temáticas
- Reconhecer semelhanças e - PAISAGEM - O SUJEITO E SEU - As relações sociedade-natureza na - Reconhece semelhanças e
diferenças nos hábitos, nas relações com a - LUGAR LUGAR NO produção das paisagens e dos/nos lugares; diferenças nos hábitos,
natureza e no modo de viver de pessoas em - COTIDIANO MUNDO (bairro ou comunidade em que vive costumes, tradições e nas
diferentes lugares; ESCALA - A dimensão cultural na produção relações com a natureza a partir
- Analisar mudanças e GEOGRÁFICA - CONEXÕES E do espaço e suas manifestações nas relações de diferentes modos de viver das
permanências, comparando lugares em - ESCALAS cotidianas;(bairro ou comunidade em que pessoas em lugares distintos;
diferentes tempos; LOCALIZAÇÃO vive) - Identifica objetos e
- Identificar objetos e lugares de - ORIENTAÇÃO - MUNDO DO - O modo de vida das crianças em lugares com uso de imagens
vivência com uso de imagens aéreas, - NATUREZA TRABALHO diferentes lugares; aéreas, fotografias e mapas;
fotografias e mapas. - AMBIENTE - Alfabetização cartográfica: - Relaciona o dia e a noite
- Comparar costumes e tradições de - TRABALHO - PENSAMENTO E elementos de representação que compõem a diferentes tipos de atividades
diferentes populações inseridas no bairro - REDES REPRESENTAÇÃO um mapa (escalas de análise obliqua e sociais realizadas no cotidiano;
(considerando a presença ou não de GEOGRÁFICA vertical) – utilizer imagens de satélites e - Reconhece a
imigrantes) ou comunidade em que vive, fotografias aéreas, construir croquis e importância do solo e da água
reconhecendo a importância do respeito às - NATUREZA, maquetes e apresentar mapas. para a vida na Terra;
diferenças; AMBIENTES E - Relações espaciais de localização, - Identifica diferentes
-Aplicar princípios de localização e QUALIDADE DE posição e orientação. usos do solo e da água pelos
posição de objetos (referenciais espaciais, VIDA - O movimento de rotação da Terra e seres humanos, com foco no
como frente e atrás, esquerda e direita, em seus desdobramentos nas atividades sociais lugar em que vive;
cima e embaixo, dentro e fora) por meio de cotidianas; - Conhece e compara
representações espaciais da sala de aula e - O uso do solo e da água no campo diferentes meios de transporte e
da escola; e na cidade; comunicação;
- Relacionar o dia e a noite a - A diferentes formas de presença da - Argumenta a respeito do
diferentes tipos de atividades sociais água no Planeta Terra, a distribuição papel dos meios de transporte e
(horário escolar, comercial, sono etc.); espacial da água no planeta, sua comunicação na comunicação
- Reconhecer a importância do solo importância para a vida em diferentes entre lugares;
e da água para a vida, identificando seus ambientes, os diferentes tipos de uso da - Discute os riscos dos
diferentes usos (plantação e extração de água pelos seres humanos, os impactos meios de transporte para a vida e
materiais, entre outras possibilidades) e os ambientais e as possibilidades de escassez o ambiente;
impactos desses usos no cotidiano da no cotidiano;
cidade e do campo;

246
- Conhecer e comparar diferentes - Meios de transporte e comunicação
meios de transporte e de comunicação, e seus papéis na conexão entre lugares, para
indicando o seu papel na conexão entre o deslocamento de pessoas e mercadorias,
lugares, e discutir os riscos para a vida e fluxo e troca de informações,
para o ambiente e seu uso responsável; conhecimentos, culturas e costumes;

3º ANO – GEOGRAFIA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Habilidades/Objetivos Conceitos Unidades Temáticas Conhecimentos Essenciais Critérios de Avaliação


- Identificar e comparar aspectos - LUGAR - O SUJEITO E SEU - As relações sociedade-natureza na - Identifica e compara aspectos
culturais dos grupos sociais de seus - COTIDIANO LUGAR NO MUNDO produção das paisagens e dos/nos culturais dos grupos sociais de
lugares de vivência (de origem e/ou - ESCALA lugares no municipal e no estado de seus lugares de vivência;
oriundos da imigração), seja na GEOGRÁFICA - CONEXÕES E Santa Catarina;
cidade, seja no campo; procurando - ESCALAS - Reconhece e respeita as
destacar suas contribuições LOCALIZAÇÃO - A cidade e o campo: aproximações e contribuições econômicas e
econômicas e culturais. - ORIENTAÇÃO - MUNDO DO diferenças; culturais de todos os grupos
- Reconhecer os diferentes modos de - NATUREZA TRABALHO sociais de seus lugares de
vida de povos e comunidades - AMBIENTE - O espaço urbano e o espaço rural no vivência;
tradicionais em distintos lugares. - TRABALHO - PENSAMENTO E município
- Explicar como os processos naturais - REDES REPRESENTAÇÃO - Explica como os processos
e históricos atuam na produção e na - MODOS DE GEOGRÁFICA - Ocupação humana, diferentes naturais e históricos atuam na
mudança das paisagens naturais e VIDA funções e usos dos lugares públicos e produção e na mudança das
antrópicas nos seus lugares de - CIDADE - NARUREZA, privados do município; paisagens naturais e antrópicas;
vivência, comparando-os a outros - CAMPO AMBIENTES E
lugares. - URBANO QUALIDADE DE VIDA - Aspectos culturais dos grupos sociais - Compara mudanças naturais e
- Identificar alimentos, minerais e - RURAL de seus lugares de vivência. A antrópicas ocorridas em
outros produtos cultivados e extraídos diversidade étnica no bairro, diferentes paisagens;
da natureza, comparando as atividades comunidade e município.(povos
de trabalho em diferentes lugares. indígenas, povos europeus, povos - Identifica a presença no
- Identificar e interpretar imagens asiáticos, povos africanos, povos cotidiano de alimentos, minerais
bidimensionais e tridimensionais em Americanos, ribeirinhos.) e outros produtos cultivados e/ou
diferentes tipos de representação extraídos da natureza;
cartográfica. - A linguagem cartográfica:

247
- Reconhecer e elaborar legendas com aprendendo a ler um mapa temático; - Identifica e interpreta
símbolos de diversos tipos de imagens bidimensionais e
representações em diferentes escalas - Cartografia social: aprendendo a tridimensionais em diferentes
cartográficas. elaborar mapas dos lugares de tipos de representação
- Relacionar a produção de lixo vivência ; cartográfica;
doméstico ou da escola aos problemas - A natureza enquanto fonte de
causados pelo consumo excessivo e matéria prima para as atividade - Reconhece símbolos de
construir propostas para o consumo econômicas no campo e na cidade / no diversos tipos de representações
consciente, considerando a ampliação espaço rural e/ou urbano e sua em diferentes escalas
de hábitos de redução, reuso e presença cotidiana na vida das pessoas cartográficas;
reciclagem/descarte de materiais do/no município e do/no estado de SC.
consumidos em casa, na escola e/ou
no entorno.
Habilidades/Objetivos Conceitos Unidades Temáticas Conhecimentos Essenciais Critérios de Avaliação
- Investigar os usos dos recursos - A sociedade do consumo e seus - Elabora legendas com
naturais, com destaque para os usos da efeitos no cotidiano; símbolos de diversos tipos de
água em atividades cotidianas representações em diferentes
(alimentação, higiene, cultivo de - A água: ciclo da água, distribuição, escalas cartográficas;
plantas etc.), e discutir os problemas usos pelos seres humanos e os
ambientais provocados por esses usos. cuidados necessários para evitar sua -Identifica os cuidados
- Identificar os cuidados necessários escassez; necessários para utilização da
para utilização da água na agricultura água em atividades econômicas e
e na geração de energia de modo a O avanço técnico e tecnológico dos para geração de energia;
garantir a manutenção do provimento seres humanos e os riscos ambientais:
de água potável. lixo, poluição atmosférica, agravos à - Identifica e compara
-Comparar impactos das atividades saúde humana e à qualidade de vida no impactos ambientais provocados
econômicas urbanas e rurais sobre o campo e na cidade por atividades econômicas
ambiente físico natural, assim como os urbanas e rurais.
riscos provenientes do uso de
ferramentas e máquinas.

248
4º ANO – GEOGRAFIA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Habilidades/Objetivos Conceitos Unidades Temáticas Conhecimentos Essenciais Critérios de Avaliação


- Identificar, caracterizar e refletir - PAISAGEM - O SUJEITO E SEU O território do município e sua - Identifica, caracteriza, reflete e
acerca da presença de elementos de - LUGAR LUGAR NO MUNDO diversidade cultural; valoriza a presença de elementos
distintas culturas (indígenas, afro- - TERRITÓRIO -A formação territorial de Santa de distintas culturas nas
brasileiras, comunidades tradicionais, - COTIDIANO - CONEXÕES E Catarina e sua diversidade cultural, paisagens, nos lugares de
de outras regiões do país, latino- - ESCALA ESCALAS econômica e social; vivência e no território
americanas, europeias, asiáticas, entre CARTOGRÁFICA -Diferentes formas de regionalização brasileiro;
outros), valorizando o que é próprio - LOCALIZAÇÃO - MUNDO DO do estado de Santa Catarina; - Distingue funções e papéis dos
em cada uma delas e suas - ORIENTAÇÃO TRABALHO -A formação territorial e a diversidade órgãos do poder público na
contribuições para a formação da - NATUREZA Cultural, econômica e social da Região gestão do município e estado;
cultura local, regional e brasileira e - AMBIENTE - PENSAMENTO E Sul do Brasil - Reconhece e compara
relacionando com os alugares do - TRABALHO REPRESENTAÇÃO -Territórios indígenas, quilombolas e de especificidades e analisa a
aluno. - MIGRAÇÃO GEOGRÁFICA outros povos e comunidades interdependência campo-cidade;
- Descrever processos migratórios - REDES tradicionais de Santa Catarina - Distingue unidades político-
(internos e internacionais) e suas - MODOS DE - NARUREZA, (cipozeiros/as, pescadores artesanais, administrativas oficiais
contribuições para a formação da VIDA AMBIENTES E entre outros); nacionais, suas fronteiras e
sociedade brasileira. - CIDADE/ QUALIDADE DE VIDA -Processos migratórios brasileiros e singularidades;
- Distinguir funções e papéis dos URBANO suas expressões socioespaciais nas - Identifica, descreve e
órgãos do poder público municipal e - CAMPO / paisagens, nos lugares e territórios; reconhece a legitimidade da
canais de participação social na gestão RURAL -Instâncias do poder público, gestão demarcação de territórios
do Município, incluindo a Câmara de politico- administrativa do território do étnico-culturais (indígenas,
Vereadores e Conselhos Municipais. município e do estado e canais de quilombolas, entre outros)
- Reconhecer especificidades e participação social; existentes no Brasil;
analisar a interdependência do campo -Unidades político administrativas do - Relaciona características que
e da cidade, considerando fluxos Brasil e diferentes formas de marcam o trabalho no campo e
econômicos, de informações, de regionalização do território brasileiro; na cidade;
culturas, de ideias e de pessoas. -Trabalho e interdependência campo- - Descreve e discute a respeito do
- Distinguir unidades político- cidade; processo de produção,
administrativas oficiais nacionais -Noções de orientação; circulação e consumo de
(Distrito, Município, Unidade da -Noções básicas de cartografia; diferentes produtos;
Federação e grande região), suas As paisagens naturais (relevo, cobertura - Utiliza direções cardeais para
fronteiras e singularidades, vegetal e rios, etc) e antrópicas de Santa localizar componentes físicos e
localizando seus lugares de vivência. Catarina; humanos nas paisagens;

249
-Degradação ambiental e ações de - Compara tipos variados de
conservação/preservação da natureza mapas, considerando suas
no Brasil e em Santa Catarina; características;
- Identifica as características que
marcam as paisagens naturais e
antrópicas no ambiente em que
vive:
Habilidades/Objetivos Conceitos Unidades Temáticas Conhecimentos Essenciais Critérios de Avaliação
- Identificar e descrever territórios - Identifica e caracteriza as ações
étnico-culturais existentes no Brasil, humanas de conservação e/ou de
tais como terras indígenas e de degradação das paisagens
comunidades remanescentes de naturais e antrópicas
quilombos, reconhecendo a
legitimidade da demarcação desses
territórios.
- Comparar as características do
trabalho no campo e na cidade
- Descrever e discutir o processo de
produção (transformação de matérias
primas), circulação e consumo de
diferentes produtos.
- Utilizar as direções cardeais na
localização de componentes físicos e
humanos nas paisagens rurais e
urbanas.
- Comparar tipos variados de mapas,
identificando suas características,
elaboradores, finalidades, diferenças e
semelhanças.
- Identificar as características das
paisagens naturais e antrópicas
(relevo, cobertura vegetal, rios etc.)
no ambiente em que vive, bem como
a ação humana na conservação ou
degradação dessas áreas.

250
5º ANO – GEOGRAFIA – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Habilidades/Objetivos Conceitos Unidades Temáticas Conhecimentos Essenciais Critérios de Avaliação


- Descrever e analisar dinâmicas - PAISAGEM - O SUJEITO E SEU -Dinâmica populacional e migrações - Descreve e analisa dinâmicas
populacionais na Unidade da - ESCALA LUGAR NO MUNDO em Santa Catarina e no Brasil; populacionais e migrações em
Federação em que vive, estabelecendo CARTOGRÁFICA -Diferenças étnico raciais, culturais e Santa Catarina e no Brasil
relações entre migrações e condições - NATUREZA - CONEXÕES E sociais em Santa Catarina e no Brasil -Identifica e analisa diferenças
de infraestrutura. - AMBIENTE ESCALAS -Cidades: formas e funções; étnico-raciais, culturais e sociais
-Identificar e analisar diferenças - TRABALHO -O processo de urbanização no Brasil e existentes em Santa Catarina e no
étnico-raciais e étnico-culturais e - REDES - MUNDO DO em Santa Catarina; Brasil
desigualdades sociais entre grupos em - MIGRAÇÃO TRABALHO -Especificidades urbana no Brasil e em -Identifica formas e funções das
diferentes territórios. - CIDADE/ Santa Catarina; cidades;
- Identificar as formas e funções das URBANO - PENSAMENTO E -Representação das cidades e do -Analisa mudanças sociais,
cidades e analisar as mudanças - INTER- REPRESENTAÇÃO espaço urbano através de mapas e econômicas e ambientais
sociais, econômicas e ambientais RELAÇÃO GEOGRÁFICA imagens de satélites. provocadas pelo crescimento das
provocadas pelo seu crescimento. - CAMPO- -A interdependência campo- cidade e cidades, ênfase nas cidades
- Reconhecer as características da CIDADE - NARUREZA, suas expressões espaciais nos catarinenses;
cidade e analisar as interações entre a - TECNOLOGIA AMBIENTES E municípios de Santa Catarina; -Analisar transformações de
cidade e o campo e entre cidades na CAMPO / RURAL QUALIDADE DE VIDA -Meios de transporte e comunicação: paisagens nas cidades,
rede urbana. suas representações e comparando sequência de
- Identificar e comparar as mudanças transformações no espaço- tempo fotografias, fotografias aéreas e
dos tipos de trabalho e brasileiro e catarinense; imagens de satélite de épocas
desenvolvimento tecnológico na -Fontes e produção de energia no diferentes;
agropecuária, na indústria, no Brasil Santa Catarina e no município; -Analisa interações entre cidade-
comércio e nos serviços. -Qualidade ambiental e diferentes tipos campo e entre cidades na rede
- Identificar e comparar de poluição; urbana;
transformações dos meios de -O papel do poder público e da -Estabelece conexões e
transporte e de comunicação. sociedade no combate às poluições e especificidades entre diferentes
- Identificar os diferentes tipos de em defesa da qualidade ambiental no cidades, utilizando mapas
energia utilizados na produção Brasil, Santa Catarina e no município. temáticos e representações
industrial, agrícola e extrativa e no gráficas;
cotidiano das populações. -Identifica e compara mudanças
- Analisar transformações de dos tipos de trabalho e
paisagens nas cidades, comparando desenvolvimento tecnológico na
sequência de fotografias, fotografias

251
aéreas e imagens de satélite de épocas agropecuária, na indústria, no
diferentes. comércio e nos serviços;
- Estabelecer conexões e -Identifica os diferentes tipos de
singularidades entre diferentes energia utilizados na produção
cidades, utilizando mapas temáticos e industrial, agrícola e extrativa e no
representações gráficas. cotidiano das populações;
- Reconhecer e comparar atributos da
qualidade ambiental e algumas
formas de poluição dos cursos de água
e dos oceanos (esgotos, efluentes
industriais, marés negras etc.).

Habilidades/Objetivos Conceitos Unidades Temáticas Conhecimentos Essenciais Critérios de Avaliação


-Identificar e descrever problemas -Dinâmica populacional e migrações
ambientais que ocorrem no entorno da em Santa Catarina e no Brasil;
escola e da residência (lixões, -Diferenças étnico raciais, culturais e
indústrias poluentes, destruição do sociais em Santa Catarina e no Brasil
patrimônio histórico etc.), propondo -Cidades: formas e funções;
soluções (inclusive tecnológicas) para -O processo de urbanização no Brasil e
esses problemas. em Santa Catarina;
- Identificar órgãos do poder público -Especificidades urbana no Brasil e em
e canais de participação social Santa Catarina;
responsáveis por buscar soluções para -Representação das cidades e do
a melhoria da qualidade de vida (e espaço urbano através de mapas e
discutir as propostas implementadas imagens de satélites.
por esses órgãos que afetam a -A interdependência campo- cidade e
comunidade em que vive suas expressões espaciais nos
municípios de Santa Catarina;
-Meios de transporte e comunicação:
suas representações e
transformações no espaço- tempo
brasileiro e catarinense;
-Fontes e produção de energia no
Brasil, Santa Catarina e no município;

252
-Qualidade ambiental e diferentes tipos
de poluição;
-O papel do poder público e da
sociedade no combate às poluições e
em defesa da qualidade ambiental no
Brasil, Santa Catarina e no município.

253
4.4.3 Ensino Religioso
Elcio Cecchetti

O Ensino Religioso (ER), articulado às demais áreas e componentes curriculares do Ensino


Fundamental, aborda pedagogicamente o conhecimento religioso produzido no âmbito das culturas e tradições
religiosas (indígenas, africanas, afro-brasileiras, judaico-cristã e islâmicas, espíritas, hindus, chinesas,
japonesas, semitas, esotéricos, sincréticos, entre muitos outras), e o conhecimento procedente das filosofias de
vida (ateísmo, agnosticismo, materialismo, ceticismo, entre outros).

O currículo do ER não pode ser confundido como um espaço de doutrinação ou do ensino de uma
religião na escola. A iniciação e prática religiosa são de foro individual, cabendo à família e à comunidade
religiosa seu cultivo e desenvolvimento (FONAPER, 2009).

A BNCC apresenta quatro objetivos gerais a serem alcançados no ER ao longo do Ensino Fundamental.
O primeiro visa proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos, culturais e estéticos, a partir das
manifestações religiosas percebidas na realidade dos educandos. Isso significa que o ponto de partida são os
saberes existentes no cotidiano concreto da vida dos estudantes, para dar ancoragem social os conhecimentos
que serão abordados.

Contudo, a atividade não pode ser interrompida neste ponto, pois é necessário ampliar o repertório de
saberes dos estudantes, lhes apresentando novos conhecimentos que possibilitem (re)leituras e (re)significações
pessoais e coletivas. Para isso, a pesquisa e o diálogo são princípios mediadores e articuladores do processo de
ensino-aprendizagem, possibilitando o aprofundamento e intercâmbio de ideias sobre as crenças religiosas e as
filosofias de vida, de forma comprometida e responsável.

O segundo objetivo do ER consiste em propiciar conhecimentos sobre o direito à liberdade de


consciência e de crença, no constante propósito de promoção dos direitos humanos. Estes valores são
imperativos constitucionais invioláveis e, portanto, fundamentais para o pleno exercício da cidadania. O desafio,
então, é oferecer aos estudantes o acesso a tais conhecimentos, com a finalidade de ampliar seus instrumentos
de leitura e interpretação do mundo, para que exerçam a liberdade de pensamento e de crença de forma livre e
responsável.

O terceiro objetivo visa o desenvolvimento de competências e habilidades que contribuam para o


diálogo entre perspectivas religiosas e seculares de vida, exercitando o respeito à liberdade de concepções e o
pluralismo de ideias. Assim busca contribuir para consolidar os fundamentos básicos da democracia e da
cidadania, incluindo a capacidade de estabelecer diálogo e construir explicações que “escapam do uso
ideológico, doutrinal ou catequético” (FONAPER, 2009, p. 45).

254
Por fim, o quarto objetivo do Ensino Religioso é contribuir para que os educandos construam seus
sentidos pessoais de vida a partir de valores, princípios éticos e da cidadania. Com isso, o estudante terá a
possibilidade de construir referenciais que subsidiam o questionamento existencial e a construindo de respostas
devidamente informadas (FONAPER, 2009).

Na BNCC, o currículo do ER está estruturado em três Unidades Temáticas:

1) Identidades e Alteridades;
2) Manifestações Religiosas; e
3) Crenças Religiosas e Filosofias de Vida.

A unidade temática Identidades e alteridades transversaliza todo o currículo, embora com mais ênfase
nos Anos Iniciais, pois as bases do respeito e reconhecimento das diferenças podem e precisam ser aprendidas
desde a tenra idade. Com esta Unidade busca-se que os estudantes reconheçam, valorizem e acolham o caráter
singular e diverso do ser humano, por meio da identificação e do respeito às semelhanças e diferenças entre o
eu (identidade) e os outros (alteridades), da compreensão dos símbolos e significados e da relação entre
imanência e transcendência (BRASIL, 2017).

A transcendência é considerada a matriz dos fenômenos e das experiências religiosas, uma vez que, em
face da finitude (dor, sofrimento, morte…), sujeitos e grupos sentem-se desafiados a atribuir sentidos e
significados à vida. Na busca de respostas, o ser humano conferiu valor de sacralidade a objetos, coisas, pessoas,
forças da natureza ou seres sobrenaturais, transcendendo a realidade concreta.

A dimensão transcendental é mediada por linguagens específicas, tais como o símbolo, o mito e o rito.
No símbolo, por exemplo, encontram-se dois sentidos distintos e complementares, um é o objeto concreto e o
outro é o significado que lhe atribuímos. Ele é um elemento cotidiano ressignificado que passa a representar
algo além de seu sentido primeiro. Sua função é fazer a mediação com outra realidade e, por isso, é uma das
linguagens básicas da experiência religiosa (BRASIL, 2017).

Enquanto linguagem gestual, os ritos narram, encenam, repetem e representam histórias e


acontecimentos religiosos. Desta forma, se o símbolo é uma coisa que significa outra, o rito é um gesto que
também aponta para outra realidade.

Os rituais religiosos são geralmente realizados coletivamente em espaços e territórios sagrados


(montanhas, mares, rios, florestas, templos, santuários, caminhos, entre outros), que se distinguem dos demais
por seu caráter simbólico. Esses espaços constituem-se em lócus de apropriação simbólico-cultural, onde os
diferentes sujeitos se relacionam, constroem, desenvolvem e vivenciam suas identidades religiosas (BRASIL,
2017).

255
Na unidade temática Manifestações religiosas aborda o conjunto de símbolos, ritos, espaços,
territórios, lideranças, dentre outros aspectos, como forma de possibilitar ao estudante conhecimento necessário
para melhor convivência com a diversidade religiosa.

O ER, ao identificar, apresentar ou pesquisar as manifestações religiosas em níveis regionais ou globais,


pretende proporcionar o conhecimento, a valorização e o respeito às distintas experiências e manifestações
religiosas, bem como a compreensão das relações estabelecidas entre as lideranças e denominações religiosas e
as distintas esferas sociais (BRASIL, 2017).

Na unidade temática Crenças religiosas e filosofias de vida, são tratados aspectos estruturantes das
diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, particularmente sobre mitos, ideia(s) de
divindade(s), crenças e doutrinas religiosas, tradições orais e escritas, ideias de imortalidade, princípios e valores
éticos. O mito, o rito, o símbolo e as divindades alicerçam as crenças, entendidas como um conjunto de ideias,
conceitos e representações estruturantes de determinada tradição religiosa.

As crenças fornecem respostas teológicas aos enigmas da vida e da morte, que se manifestam nas
práticas rituais e sociais sob a forma de orientações, leis e costumes. Esses elementos originam narrativas
religiosas que, de modo mais ou menos organizado, são preservadas e passadas de geração em geração pela
oralidade, bem como os códigos éticos, doutrinas e ideias de imortalidade. Assim, ao longo do tempo,
cosmovisões, crenças, ideia (s) de divindade(s), histórias, narrativas e mitos sagrados constituíram tradições
específicas, inicialmente orais. Em algumas culturas, o conteúdo dessa tradição foi registrado sob a forma de
textos escritos (BRASIL, 2017).

As filosofias de vida, por sua vez, se sustentam em princípios cujas fontes não advêm do universo
religioso. Pessoas sem religião adotam princípios éticos e morais cuja origem decorre de fundamentos racionais,
filosóficos, científicos, entre outros. Esses princípios, geralmente, coincidem com o conjunto de valores
seculares de mundo e de bem, tais como: o respeito à vida e à dignidade humana, o tratamento igualitário das
pessoas, a liberdade de consciência, crença e convicções, e os direitos individuais e coletivos (BRASIL, 2017).

256
1º ANO – ENSINO RELIGIOSO – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Unidade Temática e Objetivos de aprendizagem (Habilidades) Conhecimentos essenciais Critérios de Avaliação


seus conceitos
- Identificar e acolher as semelhanças e O Eu, o outro e o nós - Identifica e acolhe semelhanças e diferenças entre
Identidade e diferenças entre o eu, outro e o nós. o eu, outro e o nós.
alteridade - Reconhecer que os nomes identificam e Meu nome e o nome dos outros - Reconhece que os nomes identificam e
diferenciam as pessoas. diferenciam as pessoas.
- Conhecer e valorizar diferentes espaços de Eu, minha família e os espaços - Conhece e valoriza diferentes espaços de
convivência familiar. de convivência convivência familiar.
Corporeidade e - Reconhecer, valorizar e respeitar o corpo Corpo e identidade - Reconhece, valoriza e respeita o corpo enquanto
alteridade enquanto parte da identidade de cada um. parte da identidade de cada um.
- Reconhecer e valorizar a diversidade de Diversidade de formas de vida. - Reconhece e valoriza as diferentes formas de vida.
formas de vida.
Imanência e - Identificar e acolher sentimentos, memórias Sentimentos, memórias e - Identifica e acolhe sentimentos, memórias e
transcendência e saberes de cada um. saberes. saberes de cada um.
- Identificar símbolos que manifestam A vida e seus símbolos - Identifica símbolos que manifestam sentimentos,
sentimentos, ideias, memórias, gostos e ideias, memórias, gostos e crenças em diferentes
crenças em diferentes espaços. espaços.

2º ANO – ENSINO RELIGIOSO – ANOS FINAIS DO EN

Unidade Temática e Objetivos de aprendizagem (Habilidades) Conhecimentos essenciais Critérios de Avaliação


seus conceitos
- Reconhecer diferentes espaços de Espaços de convivências. - Reconhece diferentes espaços de convivência.
Identidades e convivência.
alteridades - Identificar costumes, crenças e formas Costumes, crenças e modos de - Identifica costumes, crenças e formas diversas de
diversas de viver em variados espaços de vida viver em variados espaços de convivência.
convivência.
- Identificar diferentes formas de registro das Símbolos familiares, escolares e - Identifica diferentes formas de registro das
memórias pessoais, familiares e escolares comunitários. memórias pessoais, familiares e escolares.
(fotos, músicas, narrativas, símbolos,
álbuns...).

257
- Identificar símbolos presentes nos variados Símbolos do cotidiano - Identifica símbolos presentes nos variados espaços
espaços de convivência. de convivência.

- Conhecer significados de diferentes Símbolos e seus significados - Reconhece e diferencia significados de diferentes
símbolos presentes nos espaços de símbolos presentes nos espaços de convivência.
convivência.
Unidade Temática e Objetivos de aprendizagem (Habilidades) Conhecimentos essenciais Critérios de Avaliação
seus conceitos
- Identificar semelhanças e diferenças entre Símbolos religiosos e não- - Identifica semelhanças e diferenças entre símbolos
símbolos religiosos e não-religiosos. religiosos. religiosos e não-religiosos.

- Identificar e respeitar símbolos sagrados de Símbolos religiosos - Identifica e respeita símbolos sagrados de distintas
Manifestações distintas tradições religiosas. tradições religiosas.
Religiosas

- Identificar alimentos considerados sagrados - Identifica alimentos considerados sagrados por


por diferentes culturas, tradições e expressões Alimentos sagrados diferentes culturas, tradições e expressões
religiosas. religiosas.
Reconhecer significados atribuídos aos Alimentos sagrados e seus - Reconhece significados atribuído a alimentos em
alimentos em diferentes tradições religiosas. significados diferentes manifestações e tradições religiosas.

3º ANO – ENSINO RELIGIOSO – ANOS INICIAIS

Unidade Temática e Objetivos de aprendizagem (Habilidades) Conhecimentos essenciais Critérios de Avaliação


seus conceitos
- Identificar e respeitar os diferentes espaços Espaços e territórios religiosos - Identifica e respeita os diferentes espaços e
e territórios sagrados de distintas tradições territórios de distintas tradições e movimentos
Identidades e
religiosas. religiosos.
alteridades
- Caracterizar os espaços e territórios Espaços e territórios religiosos - Caracteriza os espaços e territórios religiosos
religiosos como locais de realização das como locais de realização das práticas celebrativas.

258
práticas celebrativas.
- Identificar e respeitar práticas celebrativas Práticas celebrativas - Identifica e respeita práticas celebrativas de
(cerimônias, orações, festividades, diferentes tradições religiosas.
peregrinações, entre outras) de diferentes
tradições religiosas.
- Caracterizar as práticas celebrativas como Práticas celebrativas e - Caracteriza as práticas celebrativas como
Manifestações
elementos das manifestações religiosas. manifestações religiosas elementos das manifestações religiosas.
religiosas
- Reconhecer as indumentárias (roupas, Indumentárias religiosas - Reconhece as indumentárias utilizadas em
acessórios, símbolos, pinturas corporais) diferentes manifestações e tradições religiosas.
utilizadas em diferentes manifestações e
tradições religiosas.
- Caracterizar as indumentárias como Indumentárias e identidade - Caracteriza as indumentárias como elementos
elementos integrantes das identidades religiosa integrantes das identidades religiosas.
religiosas.

4º ANO – ENSINO RELIGIOSO – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Unidade Temática e Objetivos de aprendizagem (Habilidades) Conhecimentos essenciais Critérios de Avaliação


seus conceitos
- Identificar ritos presentes no cotidiano Ritos cotidianos - Identifica ritos presentes no cotidiano pessoal,
pessoal, familiar, escolar e comunitário. familiar, escolar e comunitário.
- Identificar ritos e suas funções em Ritos religiosos e suas funções - Identifica ritos e suas funções em diferentes
diferentes manifestações e tradições manifestações e tradições religiosas.
religiosas.
- Caracterizar ritos de iniciação e de Ritos de iniciação e de passagem - Caracteriza ritos de iniciação e de passagem em
Manifestações
passagem em diversos grupos religiosos diversos grupos religiosos.
religiosas
(nascimento, casamento e morte).
- Identificar diversas maneiras de expressão Expressões da espiritualidade - Identifica maneiras de expressão da
da espiritualidade (orações, cultos, gestos, espiritualidade em nível pessoal e coletivo.
cantos, dança, meditação) em nível pessoal e
coletivo.
- Identificar representações religiosas em Representações religiosas em - Identifica representações religiosas em diferentes
diferentes linguagens (pinturas, arquitetura, diferentes linguagens linguagens.

259
esculturas, ícones, símbolos, música ...), - Reconhece as representações religiosas como
reconhecendo-as como parte da identidade de parte da identidade de diferentes culturas e
diferentes culturas e tradições religiosas. tradições religiosas.
- Identificar nomes, significados e Ideia(s) de divindade(s) no - Identifica nomes, significados e representações de
representações de divindades nos contextos cotidiano divindades nos contextos familiares e comunitários.
Crenças religiosas e
familiares e comunitários.
filosofias de vida
- Reconhecer e respeitar as ideias de Ideia(s) de divindade(s) em - Reconhece e respeita as ideias de divindades em
divindades em diferentes tradições religiosas. diferentes tradições religiosas. diferentes tradições religiosas.

5º ANO – ENSINO RELIGIOSO – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Unidade Temática e Objetivos de aprendizagem (Habilidades) Conhecimentos essenciais Critérios de Avaliação


seus conceitos
- Identificar e respeitar acontecimentos e Acontecimentos e Narrativas - Identifica e respeita acontecimentos e narrativas
narrativas sagradas de diferentes culturas e religiosas sagradas de diferentes culturas e tradições
tradições religiosas. religiosas.
- Identificar e respeitar mitos de criação em Mitos de criação nas tradições - Identifica e respeita mitos de criação em
diferentes tradições religiosas. religiosas diferentes tradições religiosas
- Reconhecer ensinamentos contidos nos Ensinamentos dos mitos - Reconhece ensinamentos contidas nos mitos
mitos de criação (concepções de mundo, sagrados sagrados.
natureza, ser humano, divindades, vida e
morte).
Crenças religiosas e
- Reconhecer a importância da tradição oral Tradição oral - Reconhece a importância da tradição oral para
filosofias de vida
para preservar memórias e acontecimentos preservar memórias e acontecimentos religiosos.
religiosos.
- Identificar elementos da tradição oral nas Tradição oral nas religiosidades - Identifica e respeita elementos da tradição oral nas
culturas e religiosidades indígenas, afro- indígenas, afro-brasileiras e culturas e religiosidades indígenas, afro-brasileiras,
brasileiras, ciganas, entre outras. ciganas ciganas, entre outras.
- Identificar o papel dos anciãos (sábios) na Ancestralidade e tradição oral - Identifica o papel dos anciãos (sábios) na
transmissão e preservação da tradição oral. transmissão e preservação da tradição oral.
- Reconhecer, em textos orais, ensinamentos Ensinamentos da Tradição Oral - Reconhece, em textos orais, ensinamentos
relacionados a modos de ser e viver. relacionados a modos de ser e viver.

260
INCLUIR QUESTÕES ESPECÍFICAS SOBRE CURRÍCULO LOCAL
Exemplo: Educação e as tecnologias; Ecologia...atividades de contra turno, Apoio pedagógico................

261
5. PLANEJAMENTO DO PERCURSO FORMATIVO
O processo educativo desenvolvido nas unidades escolares objetiva promover a aprendizagem dos
estudantes, no qual a mediação planejada dos professores é fundamental. O planejamento é um produto
decorrente de um processo sistemático de reflexão sobre o porquê, o quê, como ensinar e como avaliar. É de
responsabilidade de cada professor e, sempre que possível, em diálogo com os demais professores e
profissionais da educação, elaborar seu planejamento, sendo a hora-atividade espaço-tempo-lugar estratégico
para tal.

De acordo com a perspectiva histórico-cultural, ao planejar as aulas, o professor deve privilegiar uma
abordagem investigativa, pautada em problematizações, leituras, investigações, análises e interpretações a partir
de situações concretas e contextualizadas, com vistas a desenvolver atividades de aprendizagem significativas,
que oportunize ao estudante ser agente do seu processo de aprender.

O planejamento das aulas, portanto, parte do pressuposto de que uma atividade de aprendizagem
somente se efetiva quando aquele que aprende (o estudante) possui motivos para aprender, sinta uma relação do
aprendido com a sua vida. Por isso, torna-se imprescindível que antes de entrar em sala o professor tenha
planejado seu trabalho, evitando “ao máximo” as improvisações e tendo à sua disposição todo o
material/recursos de que utilizará, ultrapassando a tradicional aula expositiva.

É preciso destacar, também, que cabe ao professor buscar a utilização de diferentes linguagens tais
como a verbal, oral, escrita, gráfica, numérica, corporal, digital, artística, cartográfica, entre outras, para
potencializar o desenvolvimento dos estudantes, além de prever a utilização de distintos instrumentos de
avaliação formativa.

O planejamento, portanto, distingue-se do plano anual geralmente exigido pelos gestores escolares no
início de cada ano letivo. Entende-se que planejamento é o “plano de aula”, elaborado semanal ou
quinzenalmente pelos docentes, com vistas a promover a elaboração de conceitos através da apropriação de
conhecimentos essenciais. Engloba um conjunto de ações (atividades + avaliação) a serem desenvolvidas para
consecução de objetivos de aprendizagem.

Nesse processo, contudo, atividade não significa qualquer ação. Trata-se de um conjunto de ações que
têm uma finalidade, uma motivação e vinculação com a vida do estudante. É a ação de um sujeito ativo, o que
implica em considerar, também, sua vontade e sua motivação para agir. As atividades e as práticas de avaliação
não possuem finalidades em si mesmas, pois estão a serviço da promoção da aprendizagem.

A seguir, indica-se um passo a passo orientativo para elaboração de atividades de aprendizagem:

262
1. Identificação PASSOS BÁSICOS PARA O PLANEJAMENTO
- Quantas aulas são necessárias
- Caracterização da turma: para o desenvolvimento desta
atividade de aprendizagem?
- Ano: 4. Tempo e Recursos
- Unidades Temáticas e Conceitos: - Que materiais, tecnologias,
Quais Unidades Temáticas serão recursos serão utilizados no
abordadas e quais conceitos estão co-
desenvolvimento da atividade?
implicados e queremos assegurar?

- Conhecimentos: Quais - Que conexões são possíveis


conhecimentos serão mobilizados 3. Estratégias Metodológicas com as fontes pedagógicas da
para assegurar a elaboração
realidade? Quais as
conceitual por parte dos estudantes?
- Que ações (atividades) necessitam ser realizadas para desenvolver possibilidades de uma visita
- Quais as possibilidades de uma pedagógica/aulas de campo?
as habilidades/objetivos de aprendizagem?
abordagem inter ou multidisciplinar?

- Lembre-se que: a) O ponto de partida é a problematização, o


2. Habilidades/Objetivos de 5. Avaliação formativa
questionamento; b) Evidenciar as possibilidades de inter e/ou
Aprendizagem
multidisciplinaridade; c) Considerar relação da(s) questão/questões
- Como saber se os alunos se apropriaram
levantada(s) com a vida dos estudantes (ver fontes pedagógicas da
do(s) conceito estudado(s)?
realidade). d) É preciso pensar qual será a ação desafiadora a ser
- Quais serão os critérios?
desenvolvida para despertar interesse e motivação para aprender?
Quais habilidades/objetivos de aprendizagem - Que instrumentos iremos utilizar para
serão atendidas/os? - Na sequência de atividades, é fundamental prever os instrumentos promover a avaliação?
de avaliação formativa – uma ação contínua e processual.
Quais as possibilidades de uma abordagem inter
ou multidisciplinar?

263
Para o planejamento, os quadros de referência precisam ser revisitados permanentemente e de forma
inter e/ou multidisciplinar. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental não há espaço para o trabalho em apenas
uma disciplina, pois todas elas possuem habilidades/objetivos de aprendizagem que podem ser consideradas
relevantes para o desenvolvimento humano integral que neste documento nos comprometemos. Por isso, o
planejamento coletivo da escola – envolvendo todos os professores – poderá contribuir para que todos tenham
uma visão ampla das habilidades/objetivos de aprendizagem que precisam (porque atendem os direitos de
aprendizagem dos estudantes) ser desenvolvidas ao longo de um percurso formativo e, a partir deste plano
coletivo, cada professor pode elaborar seu plano de aula de modo a contribuir com o desenvolvimento das
habilidades. A escola precisa se desfiar a superar a fragmentação do trabalho pedagógico em disciplinas
isoladas, assim, também, precisa buscar formas de superar o isolamento dos professores (em que cada professor
faz seu plano de aula sem se preocupar com o percurso todo).

Quando o/a professor/a estiver planejando suas aulas, sugere-se a elaboração de atividades desafiadoras.
Um plano de aula (seja a partir de projetos, unidades temáticas interdisciplinares, temas geradores, entre outros)
pode considerar ponto de partida uma problemática ambiental, econômica, cultural, política, entre outras.
Sugere-se que, entre os encaminhamentos metodológicos, leve em consideração: o uso de músicas, de charges,
da literatura infantil, de um trecho de filme, de uma reportagem de jornal ou revista, o uso de tabelas e gráficos,
da poesia ou de um conto, de um fenômeno vivido, entre outros. Uma atividade desafiadora/problematizadora
é fundamental para atrair os estudantes para o trabalho com os conceitos e conhecimentos mobilizados.

É preciso destacar que um plano de aula pode ser elaborado para uma ou para um conjunto de aulas,
trata-se de parte do caminho pedagógico, por isso, trata-se de parte do percurso formativo do estudante. Sugere-
se a utilização do livro didático, mas também de outros materiais de apoio pedagógico, como livros
paradidáticos, de literatura infantil, mapas, globos, internet, entre outros.

No momento do planejamento é estratégico, também, estabelecer, sempre que possível, as conexões


com as fontes pedagógicas da realidade. Consideramos de extrema relevância estabelecer relações entre os
conhecimentos escolares e o mundo da vida. Lembrar que há fontes pedagógicas da realidade que podem ser
visitadas, observadas, estudadas com detalhes, por isso, sugerimos, no momento do planejamento, que se
considere as possibilidades de visitas de campo, diálogos com a comunidade, uso de laboratórios, estudo de
documentos, entre outros.

Outra questão relevante está em avaliar as possibilidades de conexão e/ou diálogo entre os componentes
curriculares, as possibilidades de uma abordagem inter e/ou multidisciplinar. Nos quadros de referência torna-
se possível evidenciar que há habilidades/objetivos e conhecimentos essenciais que se encontram destacados
em diferentes componentes curriculares. Assim, um bom planejamento pode contribuir para melhorar essa
articulação e atender objetivos que são comuns.

264
E, por fim, reiteramos a importância da avaliação formativa. Sugere-se retomar as unidades temáticas e
os conceitos a serem assegurados, as habilidades/objetivos a serem atendidos, os conhecimentos essenciais
mobilizados, pois compreende-se que estes elementos contribuem para orientar a escolha dos melhores
instrumentos de avaliação, tais como: um trabalho escrito, uma representação oral, uma pesquisa em livros ou
meios de comunicação e de informação, a elaboração e apresentação de painéis/cartazes, uma avaliação dirigida
composta por um conjunto de atividades, entre outros. Destacando que as atividades avaliativas precisam
contribuir para a continuidade e o desenvolvimento dos trabalhos pedagógicos planejados ou a serem
planejados.

265
6. O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: AVALIAÇÃO E REELABORAÇÃO
Esse movimento de reorganização curricular elevará a necessidade de avaliação e reelaboração dos
Projetos Político-Pedagógicos (PPP) das Escolas. Compreende-se que o PPP se constitui como um documento
que traduz a proposta educativa da escola e, por isso, seu currículo “em ação”. Deve ser construído pelos atores
que fazem parte do contexto escolar a partir da sua realidade e necessidades pedagógicas, administrativas e
financeiras. Sendo um documento norteador das ações da escola e um instrumento de “alinhamento” do
planejamento coletivo, deve assegurar a unidade do trabalho onde todos tornam-se parte do processo das práticas
pedagógicas.

O PPP assegurado pela Lei de Diretrizes e Base estabelece que as instituições de ensino têm a
incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica e velar pelo cumprimento do plano de trabalho de
cada docente. (BRASIL, 1996). A Lei afirma, ainda, que os docentes devem participar da elaboração da proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino, elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica
do estabelecimento de ensino. Sendo assim, a base norteadora para o planejamento do docente deve estar
respaldado, além de outros documentos oficiais da educação nacional, estadual e municipal, ancorados pela
proposta pedagógica da escola em que atua.

Portanto, a proposta pedagógica “representa a oportunidade da direção, a coordenação pedagógica, os


professores e a comunidade, tomarem a escola nas mãos, definir seu papel estratégico na educação das crianças
e jovens, organizar suas ações, visando, a atingir os objetivos que se propõem. É o ordenador, o norteador da
vida escolar” (LIBÂNEO, 2013). Sendo assim, é um instrumento que avalia quais as necessidades,
possibilidades e potencialidades da escola, projeta metas e ações, afim de promover o pleno desenvolvimento
dos estudantes na garantia dos processos de ensino e aprendizagens.

De acordo com a Resolução CNE n. 04 de 2010 que trata das Diretrizes Curriculares da Educação
Básica, o Projeto Político Pedagógico, entendido como instância de construção coletiva que respeita os sujeitos
das aprendizagens, entendidos como cidadãos com direitos à proteção e à participação social, deve contemplar:
o diagnóstico da realidade concreta dos sujeitos; a concepção de educação, conhecimento, avaliação da
aprendizagem e mobilidade escolar; o perfil real dos sujeitos; as bases norteadoras da organização do trabalho
pedagógico; a definição de qualidade das aprendizagens; os fundamentos da gestão democrática; programa de
acompanhamento/permanência dos alunos acompanhamento de resultados/avaliações interna e externa; a
concepção da organização do espaço físico.

Para que o projeto pedagógico da escola possa ser colocado em prática no dia a dia da escola, precisa
ser acompanhado e avaliado constantemente. O PPP, portanto, não é um documento finalizado ou estanque, está
sempre em construção, pois na escola há vida e a vida movimenta-se constantemente. Mudanças ocorrem no
entorno da escola, na sociedade e surgem novos desafios, novas necessidades e novas demandas de
(re)organização do currículo, por exemplo, são exigidas. Acompanhar e avaliar o PPP, neste sentido, é avaliar

266
os resultados da própria organização do trabalho pedagógico. Neste caso, o processo de avaliação envolve três
momentos: levantamento, descrição e a problematização da realidade escolar; compreensão reflexiva da
realidade diagnosticada, descrita e problematizada e proposição das alternativas por meio de metas e ações.
Momento este que deve envolver todos os sujeitos da escola, ou seja, uma criação coletiva em diagnosticar os
desafios, as necessidades e apontar meios que possibilitem avanços pedagógicos, administrativos e estruturais
da escola.

A avaliação do projeto pedagógico pode considerar alguns questionamentos como balizadores desse
processo coletivo: Como o currículo tem sido concebido na escola? Como se tem pensado e proposto a avaliação
da aprendizagem? Existe compreensão dos professores da avaliação assumida na escola? Que critério tem
balizado o currículo em ação e avaliação? Como estão as relações interpessoais na escola? Como as tecnologias
educacionais são tratadas na escola pelos alunos, professores e gestores? Quais necessidades a escola precisa
atender em termos de formação dos estudantes e quais direitos de aprendizagem devem ser garantidos? Como
está o acompanhamento do rendimento escolar dos estudantes e quais procedimentos estão sendo tomados em
relação aos estudantes que não aprendem ou apresentam dificuldades de aprendizagem? A formação continuada
tem atendido as necessidades dos docentes? Os docentes têm se comprometido com seu papel no trabalho
coletivo e seu papel profissional? Enfim, há uma série de questões que podem ser indutoras para fazer avaliação
do PPP e, deste modo, apontar quais metas e ações deverão direcionar o trabalho escolar.

O processo de avaliação, (re)organização do PPP, deve ser planejado pela equipe escolar e indicamos
algumas sugestões: Organizar uma equipe articuladora (coordenação pedagógica, direção etc.), incluir
representantes do Conselho escolar ou APPs, planejar a metodologia de trabalho, organizar um cronograma de
trabalho, pensar formas de sensibilização e motivação dos envolvidos; definir equipe redatora, propor
instrumentos de levantamento de dados/diagnóstico da escola, elaboração e validação da redação do texto,
revisão do documento, promover assembleia para aprovação e homologação.

Considerando os vários aspectos que devem formar o conjunto de componentes do PPP, indicamos
alguns tópicos como sugestão que poderão ser ampliados e/ou adequados na medida das necessidades de cada
instituição escolar ou rede de ensino:

1. CAPA (dados da instituição escolar)

2. SUMÁRIO

3. APRESENTAÇÃO (breve contexto sobre a elaboração do projeto pedagógico)

4. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA ESCOLA E DA COMUNIDADE

Sugere-se descrever o ambiente cultural, social e físico da comunidade em que a escola se encontra.
Características que marcam a sua população e seus costumes; a presença de grupos organizados na comunidade

267
escolar e seus principais objetivos. Quais são principais atividades econômicas desenvolvidas, assim como a
situação econômica da comunidade, seu nível de renda e trabalho da família/comunidade.

Indicação de fatos que marcam a identidade da escola: ano de fundação, lei municipal, situação
estrutural da escola, composição dos quadros docente, discente, equipe técnica e de apoio; organização do
ensino, das turmas, níveis e modalidades atendidas, períodos, turnos, distribuição do tempo escolar, atendimento
especializado (forma de atendimento à educação especial), entre outros.

5. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

Descrever principais características que marcam o público interno e sua diversidade, os dados podem
ser adquiridos a partir da ficha de matrícula ou um breve questionário com levantamento de dados dos alunos e
suas famílias. Lembre-se que estas características precisam ser levadas em consideração no processo de
planejamento de todos os trabalhos que ocorrem no âmbito da escola.

Incluir as fontes pedagógicas da realidade da escola (naturais/ambientais, culturais, econômicas e


sociais e políticas) que servirão como uma importante referência para o planejamento das aulas e dos projetos
a serem desenvolvidos no ambiente escolar. Por isso, devem ser atualizadas, uma vez que a realidade da vida é
dinâmica.

6. PAPEL DA ESCOLA E BASES LEGAIS

 Concepção de educação, conhecimento, ensino e aprendizagem e avaliação;


 Papel da escola;
 Base norteadora da ação pedagógica, princípios éticos, estéticos e políticos;
 Breve fundamento legal (LDB, Diretrizes Nacionais da Educação Básica, Proposta Curricular de SC,
BNCC, Currículo Regional/Municipal);
7. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ESCOLAR:

Levantamento de dados internos e externos da relação pais – professores – alunos – condições físicas e
materiais da escola. Este levantamento poderá ser feito através de reuniões com professores, pais, estudantes ou
questionários, roda de conversa com os estudantes, utilização de meios da cultura digital como plataformas ou
aplicativos de pergunta e resposta entre outros. Os dados levantados podem ser divididos em administrativos,
pedagógicos, financeiros, pessoal e compor uma tabela com questões positivas e a melhorar, com a identificação
dos sujeitos que participaram deste processo como pais, professores, estudantes, serventes, merendeiras,
nutricionista entre outros.

8. MISSÃO, VISÃO, PRINCÍPIOS E VALORES DA ESCOLA

Um PPP precisa se perguntar: por que a escola existe (esclarecer seu grande propósito, sua missão)? O
que quer ser (define sua visão e sua principal meta) e o que norteia suas decisões (em função de seus princípios

268
e valores)? Qual caminho educativo a escola pretende desenvolver e oferecer para seus alunos e comunidade.
Poderá definir: Objetivo Geral e Específicos e principais valores levantados pela comunidade escolar.

9. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO E DO CURRÍCULO

 Estratégias e abordagens didático-metodológicas interligadas a concepção de educação (opção


epistemológica, eixos estruturantes da educação básica: formação integral, percurso formativo e
diversidade);
 Inserir possibilidade de novas metodologias: ativas, inovadoras, digitais...
 Sujeito que se pretende formar nos processos de ensinar, aprender e avaliar;
 Descrever os aspectos administrativos (forma da gestão/direção, relação com a equipe e forma de
encaminhamentos, calendário escolar);
 Aspectos pedagógicos (plano da escola/plano curricular, como deverá ser plano de ensino/plano de
aula dos professores, programação do planejamento pedagógico dos professores (Como deve ser o
planejamento, descrever o currículo/matriz) – ementário mínimo de cada área do conhecimento e/ou
componente curricular);
 Incluir um breve conceito de diversidade e modalidades de ensino: como serão abordadas na escola,
por exemplo: Educação Especial, Educação do Campo, Cultura afro-brasileira;
 Aspecto Financeiro (descrever quais recursos para manutenção da escola: PDDE, Secretaria de
Educação, Apoio da APP, como é definido a destinação dos recursos);
 Funcionamento da rotina escolar (número de alunos, número de vagas, organização das turmas,
organização dos horários, distribuição das disciplinas/componentes curriculares, número de alunos por
turmas, acompanhamento da frequência;
 Acompanhamento Pedagógico dos estudantes (medidas para melhoria da aprendizagem dos alunos,
espaços alternativos para aprendizagem, formas de atendimento para alunos com deficiência (educação
especial), parcerias com outras entidades ou setores da prefeitura.
10. DIAGNÓSTICO DOS INDICADORES EDUCACIONAIS DA ESCOLA

Esses dados são importantes para que a escola defina ações que precisam ser elencadas e priorizadas no
PPP para garantir a melhoria do aprendizado dos alunos e a permanência na escola, subsidiando a elaboração
de um plano de ação na dimensão pedagógica. Os dados poderão ser pesquisados através dos links:
http://portal.inep.gov.br/painel-educacional e http://www.qedu.org.br/ . Quais indicadores? Sugerimos
observar, minimamente:

 Indicador de acesso dos últimos três anos, visando mapear não só o número de matrículas, mas
também se houve evasão;
 Indicador de fluxo, ou seja, número de aprovações, reprovações e a distorção idade-série
existente;
 Indicador de aprendizagem, tendo como base as avaliações externas.

269
Dados do IDEB – (5º ano e 9º ano) – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - que atualmente
vem sendo utilizado como sendo o principal indicador da qualidade do ensino básico no Brasil. Em uma escala
de 0 a 10, sintetiza dois conceitos, a aprovação escolar e o aprendizado em português e matemática. O
aprendizado é definido por meio da média dos alunos na Prova Brasil. Em 2019 inicia-se este processo de
avaliação por meio do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Saeb é um conjunto de avaliações
externas em larga escala que permite ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e de fatores
que podem interferir no desempenho do estudante. Após levantamento dos dados é fundamental indicar ações
a serem desenvolvidas pela instituição escolar para garantia do acompanhamento de acesso, de permanência e
da superação da retenção escolar. Poderá ser um dos itens do Plano Anual da Escola: Gestão da aprendizagem.

11. PLANO ANUAL DA ESCOLA E/OU DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA

Destacar os principais problemas/desafios da escola e, em um quadro, elaborar o planejamento que


direcionará as metas e ações da escola. O plano é um direcionamento para realização das metas a serem
alcançadas durante o ano para superar os desafios diagnosticados durante o trabalho coletivo, do ponto de vista:
administrativo, pedagógico e financeiro, podendo definir alguns eixos/dimensões centrais como gestão de
espaço, gestão da aprendizagem/pedagógica, gestão de pessoas entre outros.

O objetivo central deve estar pautado na garantia da qualidade do ensino, por meio da aprendizagem,
acesso e permanência dos educandos na escola. Após identificação das principais necessidades da escola deverá
ser definida as prioridades para elaboração do plano anual/ação da escola e/ou plano de desenvolvimento da
escola.

Exemplo de quadro/tabela do Plano Anual da Escola:

DIMENSÃO META AÇÃO RESPONSÁVEL PARCEIROS PREVISÃO PERÍODO RESULTADO


RECURSOS ESPERADO

12. GESTÃO DEMOCRÁTICA

Descrever objetivamente os fundamentos da gestão democrática e indicar quais órgãos existem na


escola: APPs, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil (anos finais). Relacionamento/interação com pais e
comunidade (cronograma de assembleias, relação com conselho escolar).

13. AVALIAÇÃO

 Avaliação Institucional (descrever como será desenvolvida a avaliação institucional da escola, avaliação
do plano anual de desenvolvimento da escola, quais procedimentos, acompanhamento das atividades
pedagógicas e administrativas, quais os momentos para avaliação de aprendizagem);
 Avaliação da Aprendizagem dos estudantes (breve conceito da avaliação seguida pela escola/rede de
ensino e descrever como será desenvolvida).
14. FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E EQUIPE TÉCNICA E ADMINISTRATIVA

270
É importante registrar qual será o papel da formação continuada de professores, principais necessidades
e sugestões, indicando um plano de trabalho a ser desenvolvido pela escola/coordenadores e/ou em parcerias.
Destacar aqui, além da formação organizada pela secretaria de educação de seu município, através da AMOSC
em parceria com universidades e outras instituições, a formação coletiva desenvolvida na escola. Lembrando
de propor formação para os servidores da escola, serviços gerais, secretário/a da escola entre outros.

15. DEFINIÇÕES DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS, PESQUISA E EXTENSÃO

Descrever alguns critérios e condutas de acolhimento de projetos e programas a serem realizados em


parceria com outras instituições. No caso, do estágio supervisionado de estudantes dos cursos de licenciatura é
fundamental a escola abrir espaço para realização. Deverá verificar legislação municipal e descrever alguns
critérios básicos que deverão ser observados pela escola.

16. ARTICULAÇÃO COM OUTROS NÍVEIS DE ENSINO

Neste item é importante descrever como será a articulação ou transição com outros níveis de ensino. A
exemplo da educação infantil para o ensino fundamental I e fundamental II e deste para o ensino médio. São
aspectos importantes neste processo enquanto eixos estruturantes da educação básica: formação integral da
educação básica e a garantia do percurso formativo.

17. APROVAÇÃO DO PPP

Indicar os encaminhamentos que serão tomados para aprovação e validação do PPP (Por meio de
assembleia, apresentação aos conselhos).

18. BIBLIOGRAFIA

Sugere-se indicar as principais referências que embasaram as discussões e/ou fundamentação e o


currículo, a exemplo:

ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO OESTE DE SANTA CATARINA. BNCC e o Movimento de


Reorganização Curricular das Redes Municipais de Educação da AMOSC: elementos para um currículo
regional. Chapecó, AMOSC, 2019.

______, Currículo da Educação Infantil da Região da AMOSC. Chapecó, AMOSC, 2019.

BRASIL, Ministério da Educação. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases
da Educação Nacional. 1996.

_______, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília. MEC, 2010.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6.ed. São Paulo: Heccus Editora, 2013.

MEDEL, Cássia Ravena Mulin de Assis. Projeto Político Pedagógico: Construção e implementação na escola.
2.ed. Campinas – SP: Autores Associados, 2012.

271
SANTA CATARINA. Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular de Santa
Catarina: formação integral na educação básica. Santa Catarina: SED, 2014.

SANTA CATARINA. Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território


Catarinense. São Catarina: Comissões do Regime de Colaboração BNCC/SC, 2019.

Entre outras bibliografias utiliza durante o processo de avaliação e revisão do PPP

19. ANEXOS:

 Plano anual de ação/desenvolvimento anual da escola;


 Regimento Escolar/Interno;
 Calendário Escolar;
 Formulários utilizados para avaliação institucional como entrevistas, questionário;
 Comunicados aos Pais;
 Termo de Compromisso/responsabilidade da família;
 Termo de Uso de Imagem;
 Modelo de Plano de Aula;
 Mapa da Organização Curricular da Educação Infantil (caso deste nível de ensino);
 Relatório de desenvolvimento (Elaborado no GT – Educação Especial/AMOSC);
 Outros documentos que avaliarem ser necessário.

Outro item importante como documento orientador da escola, é o Regimento Escolar ou Regimento
Interno. Este documento define as normas e procedimentos da instituição a serem seguidos para estabelecer a
organização da escola, devendo estar alinhados ao PPP e demais leis educacionais do município, como é o caso
das atribuições alinhadas ao estatuto e ao plano de carreira docente. De acordo com a Resolução das Diretrizes
da Educação Básica, o regimento escolar trata da natureza e da finalidade da instituição, da relação da gestão
democrática com os órgãos colegiados, das atribuições de seus órgãos e sujeitos, das suas normas pedagógicas,
incluindo os critérios de acesso, promoção, mobilidade do estudante, dos direitos e deveres dos seus sujeitos:
estudantes, professores, técnicos e funcionários, gestores, famílias, representação estudantil e função das suas
instâncias colegiadas.

Enfim, o Projeto Político Pedagógico e regimento escolar constituem-se como elementos primordiais
para organização pedagógica, administrativa, financeira e de pessoal da escola. Desta forma, se expressa no
comprometimento de desenvolvimento do processo educacional dos sujeitos que, na escola, promovem as
aprendizagens, vivências e experiências pedagógicas, tornando-o instrumento de corresponsabilização.

272
7. DESAFIOS PARA 2019-2020
Este movimento vem apontando a necessidade de uma pactuação entre todas instituições envolvidas,
buscando não só a continuidade de trabalho neste texto, agora visando a elaboração de Quadros de Referência
para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, mas também de sua implementação. Assim, apontamos alguns
desafios para:

I. Gestão das Políticas Educacionais no âmbito das Secretarias Municipais de Educação:


a) Continuidade do investimento em Formação Continuada de Professores;
b) Aquisição de Material de Apoio Pedagógico;
c) Melhorias na infraestrutura das escolas (sempre que possível e necessário)
d) Garantir concurso público e plano de carreira aos professores (identidade profissional e com a
comunidade)
e) Desenvolver projetos pedagógicos em escala municipal, considerando temas e desafios contemporâneos
(programas de educação tecnológica, de fomento à leitura, educação fiscal, educação ambiental,
combate ao racismo, educação do campo, entre outros)
f) Estabelecimento de Metas visando a melhoria da aprendizagem, considerando a Avaliação da
Qualidade da Educação (o que inclui o IDEB), o combate à evasão e repetência, por exemplo
II. Gestão da Escola (Direção e Equipe Pedagógica):
a) Revisão do PPP;
b) Qualificação do trabalho pedagógico, garantindo estrategicamente e em diálogo com pais e
professores os momentos de estudos e de planejamento escolar (uso qualitativo da hora-atividade),
assim como a a realização de projetos pedagógicos que visem dinamizar a vida escolar e envolver
a comunidade, entre outros;
c) Oportunizar o envolvimento da comunidade, em uma importante pactuação pela qualidade de
ensino na escola, visando combater a indisciplina, tipos diversos de violência na escola, apoio aos
projetos educativos, feiras, festas, visitas pedagógicas, entre outros;
III. Plano de Trabalho dos Docentes
a) Planejamento das Aulas;
b) Desenvolvimento de Projetos;
c) Reorganização dos espaços e tempos do trabalho pedagógico;
d) Avaliação Formativa

No que diz respeito à Formação Continuada, o convívio com os professores e o diálogo permanente com
representações das secretarias municipais de educação apontam para três eixos: I) Planejamento; II) Avaliação
Formativa e III Praticas educativas.

273
8. OUTRAS REFERÊNCIAS E DOCUMENTOS CONSULTADOS

BRASIL. Lei Nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. Resolução CNE/CEB Nº 4, de 13 de julho de 2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a Educação Básica.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília:
MEC, SEB, DICEI, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

SANTA CATARINA. Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular de Santa
Catarina: formação integral na educação básica. Santa Catarina: SED, 2014.

SANTA CATARINA. Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território


Catarinense. São Catarina: Comissões do Regime de Colaboração BNCC/SC, 2019.

SEVEGNANI, Lúcia. LAPS, Rudi Ricardo SHROEDER, Edson. O Oeste. In. Biodiversidade Catarinense:
catacterísticas, potencialidades, ameaças. Blumenau: Edifurb, 2013.

YOUNG, Michel. Para que servem as escolas? In. Educ. Soc. Campinas, v. 28, n. 101, p. 1287-1302, set/dez,
2007.

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