Você está na página 1de 12

CAPÍTULO 3

INSPEÇÃO E METROLOGIA

3.1. INSPEÇÃO

“Conjunto de procedimentos técnicos com a finalidade de classificar


o produto ou lote de produtos em aceito ou rejeitado”.

Pode ser efetuada em:


 Produtos acabados
 Processo de fabricação
 Recebimento de matérias-primas e componentes

A. OBJETIVOS

 Determinar se existe conformidade com as especificações;

 Gerar informações que permitam tomar ações corretivas.

B. ATIVIDADES

interpretação

determinação

julgamento

tratamento

registro
C. CLASSIFICAÇÃO DAS
CARACTERÍSTICAS

“Técnica pela qual vários aspectos de um produto são graduados e


diferentes graus de controle são aplicados.”

a) Funcional ou Não-Funcional

b) Quanto à Gravidade

crítica maior menor

Subdivisão: A ou B

Defeitos X Defeituoso
D. TIPOS DE INSPEÇÃO

Inspeção 100% X Inspeção por Amostragem

Segregação de Decisão através de


todas as peças uma amostra
defeituosas do lote tecnicamente
representativa

- Características de qualidades - Custo de inspeção 100%


críticas elevado
- Processo insuficiente para - Inspeção 100% é monótona
garantir a conformidade - Ensaios destrutivos
- Lote rejeitado e custo muito
alto

INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM


Vantagens Desvantagens
 Custos menores  Risco de aceitar lotes ruins
 Danos menores ao produto e rejeitar lotes bons
 Menos manuseio do  Aumento de planejamento
produto e documentação
 Minimização da  Menos informação sobre o
monotonia da inspeção produto
 Equipe de inspeção menor
 Administração da
inspeção menos complexa
 Tempo menor de parada
 Rejeição de lotes não-
conformes
Inspeção Sensorial: sabor, odor, ruído, aparência

Os tipos de ensaios sensoriais:

 Diferenças ou similaridades:

“Paired
Comparison Test”

“Triangle Test”

“Duo-Trio Test”

“Ranking Test”

 Ensaios para descrição da qualidade:

“Porile Test”

 Ensaios para aceitação ou preferência de qualidade:

“Hedonic Scale
Test”

“Home Use Test”

“Store testing”
 Característica visual: necessidade
de assegurar uma maior uniformidade nos resultados.
E. PLANEJAMENTO DA
INSPEÇÃO

Seguintes perguntas:

- O que inspecionar?
- Por que inspecionar?
- Quando inspecionar?
- Por quem deve ser inspecionado?
- Onde inspecionar?
- Com que instrumento?
- Como amostrar?
- Quanto amostrar?

O que inspecionar?

- Características
- Especificações

Por que inspecionar?

- Verificar se é importante inspecionar

Quando inspecionar?

- Mais rápido possível


- Antes de operação e/ou montagem muito cara
- Passagem de uma seção para outra
- Após transporte e embalagens de peças frágeis
- Primeira peça de um lote
- Antes de operação na qual peças defeituosas podem
resultar em quebra
- Antes de operação que cubra defeitos
- Antes e depois de soldagem

Quem deve inspecionar?

- Próprio operador
- Inspetor fixo
- Inspetor móvel
- Grau de qualificação

Com que instrumento?

- Tipos de materiais
- Características físicas dos materiais
- Ferramentas e recipientes

Como amostrar?

- Vícios de amostragem
- Como evitar os vícios de amostragem
F. ERROS NA INSPEÇÃO

- Do próprio inspetor
- Entre inspetores
- Do material
- Do instrumento/equipamento de ensaio
- Do procedimento de ensaio
- Entre laboratórios

G. OBJETIVOS DOS ENSAIOS


(“TESTS”)

“Meio de determinar a capacidade de um item ou produto de atender aos


requisitos especificados, submetendo-se esse item ou produto a um
conjunto de ações e condições físicas, químicas, ambientais, ou
operacionais”
.

INSPEÇÃO X ENSAIOS (TENSÃO)

Ensaios não Destrutivos (END’s) ≠ Ensaio


APLICAÇÃO DOS ENSAIOS

Três categorias básicas:


- desenvolvimento (“developmental”)
- qualificação (“qualification”)
- aceitação (“acceptance”)

Subdivisões:

- Confiabilidade
- Verificação

3.2. METROLOGIA

METRO + LOGIA

(medir) (estudo)

Primeiros padrões de comprimento:


- cúbito: 523 mm
- span: 229 mm
- palmo: 76 mm
- dígito: 19 mm
Evolução da metrologia:

cúbito pé jarda metro

velocidade
da luz
A. OBJETIVO

A metrologia é uma das funções básicas a todo Sistema de Garantia da


Qualidade.
- definição das unidades padronizadas: metro, quilograma, etc;
- instrumentos, que são calibrados em termos destas unidades de medidas
padronizadas;
- uso destes instrumentos para quantificar ou medir as “dimensões” do
produto ou processo sob análise.
-
Tabela 1: Unidades do Sistema “SI”
Grandeza Unidade Símbol
o
Comprimento Metro m
Massa Quilograma kg
Tempo Segundo s
FUNDAMENTAIS Corrente elétrica Ampère A
Temperatura Kelvin K
Intensidade Candela cd
luminosa
Quantidade de Mol mol
matéria
SUPLEMENTARES Ângulo plano Radiano rad
Ângulo sólido Steradiano sr
Superfície Metro quadrado m2
Volume Metro cúbico m3
Freqüência Hertz Hz
DERIVADAS Massa específica Quilograma por kg/m3
metro cúbico
Velocidade Metro por m/s
segundo
Velocidade Radiano por rad/s
angular segundo
B. PADRÕES E
RASTREABILIDADE

CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia,


Normalização e Qualidade Industrial)

Utilização do sistema de medidas e unidades

INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização


e Qualidade Industrial)

Homogeneidade dos processos de medida

(CONMETRO+INMETRO)

REFERÊNCIA rastreabilidade
Rastreabilidade no Sistema Brasileiro

C. EXATIDÃO E PRECISÃO
D. TIPOS DE MEDIÇÃO

comparação direta comparação indireta

TOLERÂNCIAS

- Dimensão nominal
- Dimensões limites
- Dimensão máxima
- Dimensão mínima
- Dimensão efetiva
- Tolerância
- Afastamento superior
- Afastamento inferior
- Linha de base
- Medida tolerada
- Campo de tolerância

Você também pode gostar