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Universidade Metodista de Angola

ESTUDO DE FISIOPATOLOGIA RESPIRATÓRIA I


AULA I
CARDIOPNEUMOLOGIA UMA 2023/2024 Prof. CPL. João Jorge
SEJAM BEM VINDOS!!!!!

O Juíz é Deus, o meu oponente


não existe!.....
Introdução ao Laboratório de Estudo de Função Respiratório

Conteúdos:

1. Recursos Humanos
2. Equipamentos e Materiais
3. Espaço Físico
4. Requisitos de Qualidade
5. Higiene e Segurança
Recursos Humanos

Comunicação
CPL

Outros Médico

AAM Administrativo
Recursos Humanos
Trabalho de equipa

 Boa comunicação entre os diversos profissionais da equipa


 Executar as tarefas com profissionalismo e competência
 Respeito pelo trabalho de cada um
 Respeitar as competências de cada profissional

Bem estar dos profissionais Melhor serviço prestado ao


paciente
Recursos Técnicos

 ESPIRÓMETRO

1. Débitos e Volumes – CV, FEV1, FEV1/FVC, PEF, DEM 25, 50 e


75% da CV
2. Provas Provocação Inalatória
Recursos Técnicos

 PLESTIMOGRÁFO

1. VR, CPT, CRF, Raw


2. Difusão Alvéolo-capilar
3. Compliance Pulmonar
Recursos Técnicos

 Analisador de gases no sangue


pH, PaCO2, PaO2, HCO3-, SaO2

 Cicloergómetro
Parâmetros relacionados com exercício

 Oxímetro
Medição indireta da SaO2
Recursos Técnicos
Outros:

 Dosímetro para PPI


 Óxido Nítrico
 Oscilometria de impulso
 Pressões Respiratórias Máximas
 Peakflow Meter, etc
Material Necessário

 Filtros bacterianos – Infecções cruzadas


 Bucais – tipo “mergulhador” (fugas)
 Pinças nasais – respiração boca
 Broncodilatadores – de curta acção
 Seringas – automáticas (vácuo)
 Algodão
 Compressas, etc.
Recursos Técnicos

 Analisador de gases no sangue


pH, PaCO2, PaO2, HCO3-, SaO2

 Cicloergómetro
Parâmetros relacionados com exercício

 Oxímetro
Medição indireta da SaO2
Espaço Físico

 Salas de dimensões adequadas e arejadas


– Poeiras ou outros alergénos – higiene
– Mobiliário – adequado e ergonomia
– Sala de espera – agradável – temperatura, cores
 Ar condicionado
– Temperatura e humidade – condições BTPS (Body Temperature and
Pressure Saturated) e controlo de qualidade
Espaço Físico

 Condições de luminosidade
– Luz natural – preferencialmente

 Privacidade do indivíduo
– 1 Técnico/1 doente – laboratório ideal
Funções do CPL no Laboratório do EFR

 Análise da prescrição médica

– Verificação dos exames pedidos


– Verificação do diagnóstico e medicação

 Acolhimento do indivíduo

– Cortês e educadamente
– Condição física e psicológica do indivíduo
Funções do CPL no Laboratório do EFR
 Questionário prévio
– Sintomas actuais
– Washout medicamentos
– Tabaco, etc.

 Recolha dos dados biométricos

– Altura
– Peso
– Idade Equações de referência
– Sexo
– Raça
Funções do CPL no Laboratório do EFR

 Explicação dos procedimentos


– Linguagem clara e simples
– Adequar explicação ao nível de diferenciação do indivíduo
– Feed-back explicação
– Repetir explicação se necessário
– Demonstração, se necessário
Funções do CPL no Laboratório do EFR

 Decisão terapêutica
–Broncodilatação
–Provas de Provocação Inalatória
–Oxigenoterapia, etc.

 Elaboração de notas técnicas


–Colaboração indivíduo
–Controle de qualidade
Funções do CPL no Laboratório do EFR

 Elaboração do relatório técnico


– Análise e interpretação do exame
– Conclusão

 Outras
– Calibração dos equipamentos – controle de qualidade
– Manutenção dos equipamentos
– Preparação de fármacos
– Promoção das condições de higiene individual e das instalações
Recursos Técnicos

 Analisador de gases no sangue


pH, PaCO2, PaO2, HCO3-, SaO2

 Cicloergómetro
Parâmetros relacionados com exercício

 Oxímetro
Medição indireta da SaO2
Controlo de Qualidade
A qualidade de um 1. Equipamento
procedimento só está
A- Calibração
assegurada se todo o
B- Linearidade
encadeamento das atitudes for
C- Controlo do equipamento
adequado
D- Características do equipamento
 Controlo de qualidade –
2. Utilizador do equipamento
sistematizar os meios pelos quais
Doente/utente
se evita a variabilidade dos
resultados e se procede à sua 3. Avaliação e interpretação dos

validação resultados – validação dos dados


Controlo de Qualidade

1. Equipamento

 Cada equipamento – métodos de controlo de qualidade e de


calibração específicos

 Software – rigor e fiabilidade dos resultados aferidos


Controlo de Qualidade

A- Calibração
 Conjunto de procedimentos
– Detectar erros
– Padronizar os resultados das técnicas
– Fiáveis e se aproximem dos valores reais
 Objetivo:
– Ajustar os sinais analógicos de saída
– Ajustar a sensibilidade dos componentes de registo
– Corrigir ou compensar
Controlo de Qualidade

Calibração Controle de
qualidade


Antes do Depois do
teste teste

Só instrumentos calibrados podem ser sujeitos a controlo de qualidade


Controlo de Qualidade

Métodos de calibração

 Estabelecer um factor de correcção das medições


 Definir 2 ou mais pontos que permitam calcular resultados dos casos
reais ou dos erros

Ex: seringa de 3L (espirómetro) ou recurso a padrões biológicos


(indivíduos saudáveis)
Controlo de Qualidade

Tipos de calibração

 Mecânica – seringas de calibração volumétrica


 Automática – incluída no equipamento – sujeita a controlo dos seus
elementos (sensores)
 Padrões biológicos – conjunto de sujeitos com valores normais e
conhecidos – testes repetidos periodicamente para a detecção de erros
Controlo de Qualidade

B - Controlo do equipamento
Os equipamentos devem ser calibrados:

– nº necessário de vezes, de acordo com os seus componentes


– Indicação dos fabricantes
– Variações atmosféricas (temperatura, humidade e pressão atmosférica)
– Sempre que existam dúvidas no resultado do exame
Controlo de Qualidade
C - Características dos equipamentos

• Exatidão – Máxima aproximação ao valor real, conseguido pelo resultado do teste


• Precisão – Capacidade de se produzirem valores o mais aproximado possível, em
sucessivas medições
• Amplitude – série de valores que o equipamento opera, permitindo reconhecimento
dos sinais energéticos do indivíduo e a sua transformação em sinais eléctricos
• Resolução – a mais pequena variação/modificação de valores pode ser medida
• Reprodutibilidade – capacidade do equipamento de obter o mesmo valor em
medições repetidas
Controlo de Qualidade

2. Utilizador do equipamento

 Formação dos Técnicos


– Curso de Cardiopneumologia
– Formação específica em relação aos equipamentos
– Formação informática

 Abordagem do doente
– Explicação manobra
– Confiança
– Estímulo ao doente
Controlo de Qualidade

Utilizador do equipamento

 Aceitabilidade
–Exame mais seguro, simples e menos desagradável
–Testes apropriados a cada ocasião – sensibilidade e especificidade de
cada teste a utilizar
 Treino
–Explicação em termos precisos do que é necessário fazer
–Eficácia dos movimentos respiratórios
 Disponibilidade de tempo
Controlo de Qualidade

3. Doente/utente
 Adaptação
– Do doente
– Do equipamento
 Debilidade do doente (causas físicas sem relação com a função respiratória)

 Tabaco (abstenção de fumar 1H antes)

 Infecções recentes (filtros anti-bacterianos)


Controlo de Qualidade

3. Doente/utente

 Desinfecção/esterilização do material (conforme instruções do


fabricante)
 Obesidade (posição corporal – ângulo de 90º entre tronco e pernas)
 Limitação movimentos respiratórios (roupa apertada, cintos, gravatas)
 Próteses dentárias (não devem ser retiradas – lábios frouxos)
 Fugas – desadaptação ao equipamento (bucal, assimetria da face)
Controlo de Qualidade
4. Avaliação e interpretação resultados – Tratamento dos
dados

 Relatório técnico
– Condições do exame (tipo de broncodilatador, posição corporal, etc.)
– Condições do doente (tosse, falta de colaboração)
– Interpretação dos resultados e conclusão

 Armazenamento de dados eficaz e seguro


– CD, disquete, papel

 Confidencialidade dos resultados


– Normas específicas de procedimento
– Listagem dos elementos com acesso aos dados
BONS ESTUDOS!!!!!

O Juíz é Deus, o meu oponente


não existe!.....

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