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Gestão da Gestão da
Estrutura
Fase Pós Física e
Analítica Ambiental
Garantia da
Qualidade SGQ Segurança do
Trabalho/Bioss
egurança
Gestão da Gestão de
Fase Recursos
Analítica Humanos
Gestão da Gestão de
Fase Pré- Recursos
Analítica Materiais
Gestão
Equipamentos
GARANTIA DA QUALIDADE (GQ) OU
GESTÃO DO CONTROLE DA QUALIDADE (GCQ)
Gestão do Controle da Qualidade
(GCQ)
• Ferramenta:
- Técnicas operacionais + estatística
• Sistema Analítico:
- Operador + equipamentos + reagentes + suprimentos +
condições ambientais = laudo confiável?
Laudo
=
Produto
Laboratorial
-Diagnóstico
-Estadiamento de doenças
-Prognóstico
-Estimar recorrência de doença
-Monitorar tratamento
-Possibilitar aconselhamento
genético
-Estabelecer risco de doença
Exemplo de CIQ não conforme
Causa Raiz da NC
Colaborador
Condições Equipamento
do ambiente
Sistema
de Análise
Amostras Reagentes e
Controles insumos
Metodologia
de análise
Controle de Qualidade - Funções
• Amostras Controles:
– Comercial (Sintética): Reprodutibilidade (dia
CIQ - –
a dia - “interensaio”)
Retida (Paciente): Repetibilidade (durante o
dia - “intraensaio”)
3. Verificar Documentação:
- Its ou POPs de todos analitos
- DQ - Garantia da Qualidade (procedimentos e ações dos controles)
Passo a
Passo
4. Adquirir amostra controle no
mercado ou “pool caseiro”
220
210
Limites
200
190
180
170
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Dias das Corridas Analíticas
Resolução
Alvo 200 Determinar o DP (se limites +/-3 DP)
Max 220
Min 180 3s 220,0
Cálculo: 2s 213,3
1s 206,7
DP: Valor Máx – Alvo / 3 200,0
X
-1s 193,3
-2s 186,7
Resultado: -3s 180,0
DP: 220 – 200 / 3 = 6,67
213,35
206,68
Limites
200,01
193,34
186,67
180
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Dias das Corridas Analíticas
Visualizar Diferenças
Mapa de Levey-Jennings, considerando limites +/-
2DP
230
220
210
Limites
200
190
180
170
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Dias das Corridas Analíticas
200,01
193,34
186,67
180
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Dias das Corridas Analíticas
Exercício 02:
Determinação do Mapa de Levey-Jennings
Dados:
- Analito: Triglicérides
- bula da amostra controle comercial
- Limites da Bula: 180 a 220 mg/dL
Resolução
Alvo ???
Determinar o Alvo e DP (se limites +/-2 DP)
Max 220
Min 180
Cálculo: 3s 230,0
Alvo: Valor Máx + Valor Mín / 2 2s 220,0
1s 210,0
DP: Valor Máx – Alvo / 2 200,0
X
-1s 190,0
Resultados:
-2s 180,0
Alvo: 220+180/2 = 400/2 = 200 -3s 170,0
DP: 220 – 200 / 2 = 10,0
220
210
Limites
200
190
180
170
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Dias das Corridas Analíticas
Exercício 03:
Determinação do Mapa de Levey-Jennings
Dados:
- Analito: Triglicérides
- bula da amostra controle comercial
- Alvo: 200 mg/dL
- CV: 5%
Resolução
Alvo 200 Determinar DP (se limites +/-2 DP)
Max ???
Cálculo: 3s 230,0
Min ???
DP (mg/dL) ----------- CV (%) 2s 220,0
1s 210,0
CV: 5% Alvo (mg/dL) --------- 100 (%) 200,0
X
-1s 190,0
Resultados: -2s 180,0
-3s 170,0
DP x 100% = 200 mg/dL x 5%
DP = 200 x 5 / 100 = 10 mg/dL
220
210
Limites
200
190
180
170
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Dias das Corridas Analíticas
Passo a Passo
6. Estabelecer os Limites de
Aceitação/Rejeição para avaliação
dos valores da corridas analíticas.
- Normalmente: ± 2 DP ou ± 2s
(standard deviation)
8. Registrar os resultados da
“amostra controle”:
- Utilizar o Mapa de Levey Jennings
determinado inicialmente
- Planilhas (Excel ou Sistemas de
Informática - SIL)
Passo a Passo
9. Avaliar os resultados de acordo com o critério de aceitação (Exercício 4)
- Regra Única ou
- Regra de Westgard (Múltiplas)
DP = 4,0 mg/dL
2 % ---------- 100%
DP (mg/dL) ---- 200 (mg/dL)
1 2s
- Regra única = Rejeição
- Regra Westgard = alerta
Registros e Regras de Rejeição
Registro dos Resultados
Resultado
Data Regra Violada Causa do Erro Colaborador
(mg/dL)
09/08 123 --- ---
10/08 133 1 3s Defeito da pipeta
Exemplo de Registro Tabular em
Excel®
Exemplo de Registro
Tabular e Mapa de LJ
em Software de
Equipamento
(Dirui CS-240)
Mapa de Levey-Jennings
A base estatística do mapa de Levey-Jennings
Xm = 200mg/dL
DP = 4 mg/dL
CV= 2,0%
Medindo a Precisão
e o Erro Aleatório
• Média
(Xm)
• Desvio Padrão
(S)
• Coeficiente de
Variação (C.V.)
REGRAS/CRITÉRIOS DE
REJEIÇÕES
9.2.3 O laboratório clínico deve registrar as ações adotadas
decorrentes de rejeições de resultados de amostras controle
(RDC 302, 2005)
Regras de Rejeições
1 2s
A letra s vem do inglês
standard, que compõe
a palavra “standard
deviation”, ou “desvio-
padrão”, em português.
Gráfico de Levey-Jennings
• Critério de Rejeição (Regra única): ± 12s
Regras Múltiplas de Westgard
Erro
sistemático
ou aleatório
pode estar
presente
Cerca de
4,5% de
todos os
resultados
do controle
caem nesta
faixa
22s
Erro
Sistemático
13s
Erro
Aleatório
R4s
Erro
Aleatório
41s
Erro
Sistemático
de Mudança
10xm
Erro
Sistemático
de Mudança
7T
Erro Sistemático
de Tendência
https://www.qualichart.com.br/lp/regras-de-westgard-
regras-multiplas.html
EXERCÍCIOS – Atividade
Complementar 2º Bimestre
Exercício 01
A partir dos resultados obtidos de um CIQ do analito glicose
realizado com 02 amostras controles, diariamente
(intercontroles), confeccionar e avaliar um mapa de Levey-
Jennings, baseado nos seguintes dados do fornecedor da
amostra controle:
Amostras Controle 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
L 49,1 47,2 49,9 51,0 52,5 52,8 51,6 52,0 45,5 50,0
N 78,0 77,7 79,5 80,0 81,0 81,8 83,0 84,0 76,0 80,0
H 298 299 292 295 300 308 299 301 305 294
OUTROS EXEMPLOS
• Erro que acontece ao acaso;
• Erro cuja direção e magnitude não
pode ser prevista com segurança;
• Erro aleatório gera a Imprecisão de
um método;
• A dimensão da Imprecisão é
medida pela variação do
Coeficiente de Variação (CV) do
CIQ (Reprodutibilidadade).
Erros • O Erro aleatório pode ser
minimizado, mas não totalmente
eliminado.
Aleatórios • Relacionado à Técnica Analítica
(Equipamentos, Colaboradores,
Temperatura, Oscilação de
(Definições) Corrente Elétrica, etc).
• Quando um método está
operando em condições estáveis a
imprecisão encontrada é
denominada imprecisão inerente e
caracteriza um estado operacional
denominado “erro zero”. Os
resultados assim, encontram-se
dentro dos limites de aceitação.
• Bolhas na aspiração
• Reagente mal homogeneizados
• Temperatura do reagente
• Amostra controle esquecida fora da
geladeira por muito tempo
• Técnica errada de pipetagem
Causas de • Coágulo no Pipetador
• Troca dos frascos níveis de controle
Erros • Aspirados imprecisos
• Automação
• Manual: Ponteiras mal adaptadas
Aleatórios •
•
Flutuação de Energia Elétrica
Variação de (T°) Ambiente
(1 2s; 1 3s; R4s) • Faixa incorreta de leitura
(comprimento de onda)
• Cubetas sujas (em semi
automatizados e manuais) ou
desgastadas (automação)
Bolhas na Aspiração
Como evitar
bolhas em
reagentes
Reagentes mal homogeneizados
• Homogeneizar por rotação
Técnica Errada de Pipetagem
• Preparo de Reagentes
Temperatura do reagente ou da
amostra controle
• Kit FTA-Abs WAMA
Entupimento do pipetador
• Presença de coágulo / fibrina na amostra
Problemas de Pipetagem
Troca dos frascos dos níveis de Controle
• Caracterizada por uma diferença constante
positiva ou negativa entre o valor
encontrado (lab) e o valor real (valor alvo);
• Erro Sistemático gera a Inexatidão do
método;
• A dimensão da Inexatidão é medida pela
Erros diferença entre o resultado do laboratório e
a média dos valores dos demais
Sistemáticos participantes do CEQ (Ensaio de
(Definições) Proficiência).
• O erro sistemático pode ser praticamente
eliminado através da utilização de métodos
otimizados;
• Relacionado à Calibração
• Dividido em: tendência e mudança (desvio);
• Mudança nos lotes de reagentes ou de
padrões/calibradores
• Valores Incorretos de calibradores
• Reagentes ou amostras controles
incorretamente preparados
(reconstituição)
• Reagentes impuros
Causas de • Reagentes com validade vencida
• Armazenagem inadequada (temperaturas)
Erros • Deterioração dos calibradores
Sistemáticos • Deterioração progressiva dos reagentes
(2 2s; 4 1s; 10x; 7 t) • Pipetadores/equipamentos descalibrados
• Espectrofotometria – vida útil da Lâmpada
• Qualidade da cubeta (sujas, gastas,
riscadas)
• Desajustes na Temperatura
• Mudança de procedimentos entre
operadores
Mudança de lotes
• Reagentes
Mudança de lotes
• Reagentes
Calibração Inadequada
Degradação de Reagentes
• Temperatura de Armazenamento
Degradação de reagentes
• Estabilidade do reagente no equipamento
HNF07 Bula
Média 0,690 0,66
DP 0,044 0,055
CV% 6,35 8,33
Mín 0,63 0,55
Máx 0,75 0,77
13. Realizar Análise de Tendência dos CV(%) entre meses ou maior período
Após 1 mês
14,00
12,00
10,00
CV%
8,00
CV(%)
6,00 Ótimo
Desejável
4,00
Mínimo
2,00
0,00
Meses
https://www.westgard.com/biodatabase1.htm
EQA* Ótimo Desejável Aceitável
* Manual de Diagnóstico Laboratorial das Coagulopatias Hereditárias e Plaquetopatias - Ministério da Saúde, 2016
EQA* Ótimo Desejável Aceitável
* Manual de Diagnóstico Laboratorial das Coagulopatias Hereditárias e Plaquetopatias - Ministério da Saúde, 2016
GERENCIAMENTO DA ALTERAÇÃO DO CV(%) ACUMULADO POR LOTE
INÍCIO 01/01/2019 01/02/2019 01/03/2019 01/04/2019 24/04/2019 01/05/2019 01/06/2019 01/07/2019 13/07/2019 01/08/2019 08/09/2019 01/10/2019 01/11/2019 01/12/2019
TÉRMINO 31/01/2019 28/02/2019 31/03/2019 23/04/2019 30/04/2019 31/05/2019 30/06/2019 13/07/2019 31/07/2019 10/09/2019 30/09/2019 31/10/2019 30/11/2019 31/12/2020
EQUIPAMENTO STAGO01 STAGO 02 STAGO 01 STAGO 01 - STAGO 02 STAGO 2 Stago 2 Stago 02 TODOS TODOS Todos - -
Nâo foi
Aumento do
utilizado SOLICITADO Observado
OBSERVAÇÕES CV% Melhora do CV Estável
STAgo 2 no COMPRA queda do CV
período
COLABORADOR THIAGO THIAGO THIAGO THIAGO THIAGO THIAGO THIAGO THIAGO THIAGO Thiago THIAGO Thiago Thiago Thiago
DATA 01/03/2019 01/03/2019 02/04/2019 06/05/2019 06/05/2019 03/07/2019 03/07/2019 06/08/2019 06/08/2019 12/09/2019 31/10/2019 31/10/2019 05/12/2019 21/01/2020
Passo a Passo (cont)
Ea = CV% x 1,65
AVALIAÇÃO EXTERNA DA
QUALIDADE
Definição
Ensaio de Proficiência
Conceitos Emitidos
SBPC/ML (Sociedade
SBAC (Sociedade
Brasileira de Patologia CAP (College of
Brasileira de Análise
Clínica – Medicina American Pathologists)
Clínicas)
Laboratorial)
PNCQ
Controllab
ProIN e ProEX
Exemplo de Programa de EP – Controllab
(Patrocinado pela SBPC-ML)
Exemplo de Programa de EP – PRO-EX
(Patrocinado pela SBAC)
PNCQ – ProEX
(SBAC)
• Programa Básico
– Bioquímica:
– Hematologia
– Imunologia
– Microbiologia
– Parasitologia
– Urinálise – EAS
– Espectrofotometria
– Educação Continuada
https://www.pncq.org.br/Noticia/BR/Index/33
Ensaios de Proficiências -
Objetivos
Determinação
Verificação da
do Erro
Exatidão
Sistemático
Um dos
requisito para
Requisito
Atender ao
para
convênios,
Acreditação
segundo a
ANS.
Ciclo de uma rodada de ensaio de proficiência no laboratório
Índices Aplicados à Monitoração de
Resultados
UTILIZADO PELO PROVEDOR
Meta: - 1 a +1
Controllab (SBPC/ML)
Modelo de resultado controllab
Ensaio de Proficiência –
Regras
Segundo PNCQ:
Critério:
- Alvo: 0
- Satisfatório se Z < 2
- Questionável se Z [2;3]
- Insatisfatório se Z > 3
Conceitos Emitidos
(Pontuação)
Avaliação Mensal pela Variabilidade
Analítica (por analito)
Conceito “B”: resultado dentro da média mais ou
menos 1 desvio-padrão em relação ao resultado da
Coordenadoria. B = BOM
– Dados:
• Analitos Avaliados: 183
• Conceito “B” e “A”: 150
• Conceito “I”: 33
Resolução
150
• Desempenho do CEQ = ---------------- x 100
183
• Desempenho do CEQ = 81,9%
Esta determinação de Indicador da AEQ pode ser desenvolvida pelo próprio laboratório
Documentos Emitidos pelos
Programas/Provedores
• Atestam o desempenho do Laboratório
– Certificados de Participação
– Certificado de Excelência Laboratorial
– Categorias: bronze, prata, ouro, platina e diamante
– Placa de Alumínio Escovado
• Divulgação ao público
– Selo de Qualidade
• Fixado em laudos e resultados
CERTIFICADO DE EXCELÊNCIA
LABORATORIAL CATEGORIA “BRONZE”
Diluição
Erros
Comuns Codificação Incorreta/incompleta
no Brasil
Calibração
Não Participação
1º Exemplo
2º Exemplo
3º Exemplo
4º Exemplo
5º Exemplo
6º Exemplo
Erro de Calibração
Referências
• Gestão da Fase Analítica do Laboratório como
assegurar a qualidade na prática – Volume II
(1ª edição). pg 47
Obrigado!
Prof. Thiago e Edgar
CV% = CVw X 0,5
Ea = CVa X 1,65