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1 INTRODUÇÃO
1" Física" Médica" do" Instituto" de" Física" da" Universidade" de" São" Paulo." Doutora" em" Tecnologia" Nuclear" ?"
Aplicações"(Instituto"de"Pesquisas"Energéticas"e"Nucleares"?"SP),"Mestre"em"Biofísica"(Instituto"de"Física"
da"USP),"Especialista"em"Radiologia"Diagnóstica"(Associação"Brasileira"de"Física"Médica)"
1
controle mais eficiente. Assim, não se controlava mais 100% da produção e sim,
uma amostragem dos produtos com o controle do processo de produção.
Foi nessa época de guerra que se percebeu que havia a necessidade de melhoria
contínua e treinamento permanente para se alcançar bons resultados. O trabalho de
controle de qualidade, no entanto, manteve-se restrito às áreas de produção e
cresceu muito lentamente.
A partir da década de 50, pode-se perceber uma maior preocupação com a gestão
da qualidade, o que, de acordo com Longo1:
“trouxe uma nova filosofia gerencial com base no desenvolvimento e na
aplicação de conceitos, métodos e técnicas adequados a uma nova
realidade. A gestão da qualidade total, como ficou conhecida essa nova
filosofia gerencial, marcou o deslocamento da análise do produto ou
serviço para a concepção de um sistema da qualidade. A qualidade
deixou de ser um aspecto do produto e responsabilidade apenas de
departamento específico, e passou a ser um problema da empresa,
abrangendo, como tal, todos os aspectos de sua operação”.
2
Figura 1 Diagrama esquemático mostrando a base do Programa de Garantia da Qualidade em um
serviço de radiologia
No Brasil, em 1998 foi publicada a Portaria MS-453/982, que tem por objetivo
estabelecer parâmetros e regulamentar ações para o controle das exposições
médicas, das exposições ocupacionais e das exposições do público, decorrentes
das práticas com raios X diagnósticos. Assim, define as ações necessárias para se
implementar um PGQ em toda sua extensão. Mas, o que é um PGQ em um serviço
de radiologia diagnóstica?
4
3. Os filmes radiográficos (onde aplicáveis) devem estar guardados
corretamente em ambiente com temperatura e umidade controladas,
conforme solicitado pelo fabricante do filme, e em posicionamento
adequado;
4. Os chassis e os écrans devem estar conservados e limpos;
5. A câmara escura deve estar estruturada de tal forma que não vele o filme e
sempre limpa;
6. Os técnicos devem estar treinados devidamente para que saibam
posicionar o paciente, protejam o ambiente e a eles da radiação ionizante, e
estejam tecnicamente preparados para operar o equipamento de forma a
utilizar a melhor técnica para um determinado tipo físico de paciente.
Uma solução que se encontrou para esse problema foi tornar um departamento
fragmentado em um departamento coeso, em que cada parte possa ajudar a outra a
obter o melhor resultado, o que leva a:
Uma melhora na imagem diagnóstica;
Redução de doses aos pacientes e aos técnicos;
Redução de gastos e de tempo;
Maior empenho do técnico;
Maior conservação do equipamento de raios X.
5
O PROGRAMA DE GARANTIA DA QUALIDADE (PGQ) consiste em tornar um
departamento mais eficiente, repetindo o menor número de imagens possível e com
maior qualidade para o diagnóstico. Resumidamente, pode-se concluir que a relação
custo-benefício da implementação de um PCQ envolve4.:
Custos com:
Aquisição de instrumentação adequada para medição, incluindo material
de consumo;
Tempo de interrupção do equipamento, ou da instalação, submetido aos
testes e avaliações;
Tempo da equipe associada, documentação e avaliação dos resultados.
Benefícios:
Manutenção de um desempenho adequado da formação de imagens da
instalação;
Utilização, de forma mais eficiente, da radiação X administrada ao
paciente, controlando a dose recebida por ele;
Redução de dose de radiação à equipe ao mínimo;
Capacidade para um maior fluxo de atendimento de pacientes;
Consumo mais baixo de filmes radiográficos, de material químico e de
outros materiais envolvidos no processamento da imagem
6
Qualidade final dos laudos;
Treinamento permanente da equipe
7
Cada um dos parâmetros testados tem um papel diferente no processo de formação
da imagem; assim, a seguir é discutida a importância de se realizar cada um destes
testes8.
8
6
Tabela 2 Valores mínimos da camada semirredutora em função da fase e tensão do tubo
6
Tabela 3 - Valores de tamanhos de ponto focal encontrados na Resolução 1016
9
Tabela 4 - Níveis de referência de radiodiagnóstico por radiografia para paciente adulto típico
Exame DEP(mGy)*
AP 10
Coluna lombar LAT 30
JLS 40
Abdome, urografia e
AP 10
colecistografia
Pelve AP 10
Bacia AP 10
PA 0,4
Tórax
LAT 1,5
AP 7
Coluna Torácica
LAT 20
Periapical 3,5**
Odontológico
AP 5
AP 5
Crânio
LAT 3
CC com grade 10
Mama***
CC sem grade 4
Notas: PA: projeção póstero-anterior; AP: projeção anteroposterior; LAT: projeção
lateral; CC: projeção craniocaudal; JLS: junção lombossacro.
10
Reprodutibilidade
É definida como o grau de concordância entre os resultados das
medições de um mesmo parâmetro, efetuadas sob condições variadas de
medição.
Sensor de tensão
Figura 2 - Arranjo preparado para medição de tensão, tempo de exposição e dose. Dependendo dos
instrumentos de medição utilizados, pode-se obter valores destes parâmetros
simultaneamente.
B. C.
A.
Figura 3 - Exemplos de medidores não invasivos de kVp e de tempo de exposição: A. RTI modelo
PMX III - Mam/RX, que fornece os valores de dose acumulada ou taxa de dose em
várias unidades; B. Radcal com monitor 9010 e acessório Accu kV; C. Detector com
sensor de estado sólildo Unfors.
11
De acordo com a Portaria MS 453/98 deve haver uma variação máxima de até ± 10
% entre as tensões e uma reprodutibilidade de ± 10 %. Isto é, quando se seleciona
80 kVp, pode haver uma variação no feixe na faixa de 72 até 88 kVp.
12
de se quantificar a penetração do feixe produzido é medindo-se a camada
semirredutora (CSR), que é definida como3:
Este teste pode ser realizado utilizando-se uma câmara de ionização calibrada para
a faixa de energia em questão para obtenção de imagens radiológicas e filtros de
alumínio com 99,9 % (liga 1145) ou 99,0 % (liga 1110) de pureza, como mostrado
nas Figura 5.
Placas de
alumínio
atenuadoras
Câmara de
ionização
A. B.
Figura 4 - O arranjo A. mostra como são realizadas as medições para as medições do feixe não
filtrado. O arranjo B. mostra como se posicionam as lâminas de alumínio
atenuadoras.
13
A. B.
Figura 5 A. Filtros de alumínio de alta pureza (1100 ou 1145) utilizados para se medir as camadas
semi-redutoras; B. Câmara de ionização e monitor Radcal.
Em uma dada tensão, a CSR deve ser medida em três valores sem se colocarem as
placas de alumínio atenuadoras, que será a medida Lo; e então colocam-se as
placas de alumínio, calculando-se conforme mostra a Equação 1:
L L
xb ln&$ 2 a #! − xa ln&$ 2 b #!
% L 0" % L0 "
CSR = Equação 1
L
ln&$ a #!
% Lb "
Onde:
La = leitura de exposição imediatamente superior a Lo/2.
Lb = leitura de exposição imediatamente inferior a Lo/2.
xa = espessura de Al correspondente à leitura La.
xb = espessura de Al correspondente à leitura Lb.
Os limites inferiores devem ser mantidos para garantir que a paciente não receba
dose desnecessária e estão apresentados na Tabela 2.
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Kerma
Energia cinética liberada na matéria pela radiação ionizante. O kerma é
determinado pelo quociente de Etr que é a soma dos valores das energias
E. RENDIMENTO
Os tubos de raios X produzem uma quantidade específica de radiação por unidade
de corrente e tempo (produto corrente e tempo, mAs). A isso, chama-se rendimento
do tubo de raios X, que varia com:
15
Tensão;
Corrente;
Tempo de exposição;
Filtração.
Estes resultados são úteis também para comparar o rendimento entre equipamentos
diferentes ou em instalações diferentes; devem-se acompanhar os resultados no
decorrer do tempo de utilização do equipamento. Desta forma, se algum dos
parâmetros estiver descalibrado, como tensão ou corrente ou tempo, o valor de
rendimento será alterado e haverá consequências no resultado da imagem e da
dose ao paciente. Os testes de aceitação determinam os valores de linha de base do
rendimento e estes devem ser acompanhados nos testes de controle de qualidade.
16
Verificar o desempenho do sistema CAE;
Manter a densidade óptica no filme consistente conforme se varia a
espessura da parte anatômica em estudo e modos de obtenção de imagem;
Verificar se as escolhas dos parâmetros técnicos são reprodutíveis.
Câmara de ionização
Cobre: material
equivalente
17
G. ALINHAMENTO DE GRADES
As grades têm como função retirar do feixe de raios X que passam pelo paciente, a
radiação espalhada, que pode piorar a qualidade da imagem, piorando o contraste e
resolução espacial. Para que funcionem adequadamente, devem estar alinhadas,
para retirar fótons de maneira equivalente em toda a imagem. Um teste simples
pode ser realizado para verificar esse alinhamento, utilizando um dispositivo como o
da Figura 7 A, feito de chumbo, com orifícios simétricos em relação ao centro.
Irradia-se o objeto tampando os orifícios laterais (Figura 7 A1); depois, vão-se
tirando os blocos de chumbo e irradiando os demais orifícios, de forma que o central
receba as três irradiações (Figura 7 A2 e A3). O resultado pode ser visto na imagem
da Figura 7B.
A1.
A2.
A3. B.
Figura 7 Dispositivo de teste de chumbo com orifícios, que se irradiam sequencialmente conforme
as imagens de A1, A2 e A3, obtendo-se a imagem B.
Caso as densidades ópticas dos lados direito e esquerdo difiram em mais que 10%6,
quer dizer que há um desalinhamento da grade anti espalhamento em relação ao
tudo de raios X. Isso pode ocorrer devido a provavelmente a problemas:
Na coluna que sustenta a cúpula;
No posicionamento da grade;
Na posição do tubo de raios X;
Na instalação inadequada da cúpula
Na instalação inadequada da mesa.
18
H. SISTEMA DE COLIMAÇÃO: COINCIDÊNCIA ENTRE OS CAMPOS DE LUZ E DE RADIAÇÃO X
E ALINHAMENTO DO EIXO CENTRAL DO FEIXE CENTRAL DE RAIOS X
19
A.
Dispositivo C.
para
Chassi teste de colimação
com
filme
B. C.
A. B. C.
Figura 9 A imagem da esfera superior pode: A. Sobrepor-se à da esfera inferior, B. interceptar o
primeiro círculo, C. interceptar o segundo círculo.
20
(1) O ângulo de inclinação em relação ao eixo central do feixe deve ser < 3o.
(2) A diferença entre as bordas do campo de radiação e as bordas do campo
luminoso não deve exceder 2% da distância entre o ponto focal e a mesa.
A. B.
C. D.
Figura 10 Padrão da Cardinal Health e respectiva imagem do ponto focal: A. micro-orifício; B. mira
10
estelar; C. fenda, imagens paralela e perpendicular ao eixo anodo catodo ; D.
barras.
21
Medir o tamanho do ponto focal é importante para garantir que o equipamento
utilizado seja capaz de mostrar estruturas pequenas. A medição do ponto focal
depende de aparato escolhido, pois cada padrão requer um posicionamento e
condições de testes apropriados. A Figura 11 mostra um dispositivo próprio para tais
medições.
A B
Figura 11 Exemplo de dispositivo (Fluke) utilizado para medição do tamanho de ponto focal e a
imagem de um padrão de barras a ser avaliado para definir, a partir de tabelas dos
fabricantes do padrão, os tamanhos dos pontos focais fino(A) e grosso (B).
22
Figura 12 Imagem do padrão de barras (Fluke) utilizado para quantificar a resolução espacial do
sistema com até 20 pl/mm.
23
DEP (mGy) = kar.BSF.kP,T.fc Equação 2
Tabela 5 Espessuras consideradas para cada região irradiada de acordo com a projeção
radiográfica
Espessura
Projeção Radiográfica
cm
AP 23
Coluna lombar LAT 30
JLS 20
Abdome AP 23
PA 23
Tórax
LAT 32
PA 19
Crânio
LAT 15
Para os pacientes, sabe-se que deve haver um bom senso nas doses aplicadas por
exame, uma vez que não há limites de doses devido ao custo benefício de irradiá-lo.
24
Porém, como há riscos envolvidos, deve-se basear em níveis de referência para as
doses, conforme apresentado pela Tabela 4.
Muitas vezes, pode-se verificar que as doses podem estar dentro dos níveis de
referência, mas mesmo assim podem ser ainda menores sem prejuízo da qualidade
de imagem. Nestes casos, devem-se aplicar métodos de otimização, garantindo as
menores doses para as boas qualidades de imagem.
K. QUALIDADE DA IMAGEM
A imagem de um objeto simulador é obtida para se avaliarem múltiplos parâmetros
dentro da cadeia de formação da imagem radiográfica. Os fatores relevantes que
podem afetar os resultados das imagens do controle de qualidade incluem12:
Desempenho do AEC;
Calibração do equipamento radiológico;
Desempenho da processadora;
Características do filme.
25
Resolução espacial em
pares de linha por mm
Variação de contraste
Avaliação de
distorções
Figura 14 O dispositivo de teste apresentado na imagem que pode ser utilizado para verificar a
resolução espacial e baixo contraste de um equipamento radiográfico, além de
distorção da imagem, a partir dos quadrados distribuídos por toda a imagem
A Portaria MS 453/982 não menciona valores limites para este teste, mas a partir de
valores de linha de base a partir dos testes de aceitação, pode-se acompanhar a
manutenção da qualidade de imagem.
26
A.
B.
C.
D.
Após estabelecer uma linha de base durante cinco dias consecutivos, os passos da
fita sensitométrica podem controlar os seguintes parâmetros do tipo de filme
utilizado no departamento:
Base + véu (B+F) do filme: determinado pela D.O. do primeiro passo ou
qualquer área clara ou não exposta;
Densidade média (DM): o passo que está mais próximo à D.O. de 1,20
determina o também chamado ponto de densidade, índice de velocidade ou
passo de velocidade;
Diferença de densidade (DD): determinada pela diferença entre os valores
dos valores de D.O. dos passos de densidades mais alta e mais baixa, isto é,
os passos mais próximos a 2,20 e o mais próximo e não menor a 0,45
respectivamente.
27
nos valores controlados é necessário verificar a fonte dos desvios, como variação da
temperatura, soluções químicas (fixador e revelador), troca dos reagentes químicos,
etc. Algumas variações são esperadas, quando comparadas à linha de base
estabelecida no início:
Temperatura do revelador: deve variar no máximo em ± 10o C;
Densidade de base + véu: deve variar no máximo até + 0,03;
Densidade média: deve variar no máximo ± 0,15;
Diferença de densidade: deve variar no máximo ± 0,15.
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Tabela 6 Tendências observadas no comportamento das densidades ópticas (D.O.)
Degrau da Escala Tendência da Aspecto Geral da Causas Possíveis
Sensitométrica Densidade Radiografia
Óptica
Base e Velamento ! D.O. geral da imagem • temperatura do revelador
Velocidade ! muito alta muito alta;
Contraste ! • tempo de revelação longo;
• superssubstituição do
revelador;
• erro na preparação do
revelador.
Base e Velamento " D.O. geral da imagem • temperatura do revelador
Velocidade " muito baixa muito baixa;
Contraste " • tempo de revelação curto;
• subssubstituição do
revelador;
• erro na preparação do
revelador.
Base e Velamento ! Imagem com pouco • revelador sujo;
Velocidade # contraste, com • subregeneração do fixador;
Contraste " velamento e • tanque de água vazio.
densidade média
normal.
Base e Velamento ! Imagem com pouco • super-regeneração do
Velocidade ! contraste, cinza, com revelador;
Contraste " velamento e • sub-substituição do fixador
densidade média ou perda de revelador;
muito alta. • erro na preparação do
revelador.
Base e Velamento ! Imagem com pouco • revelador sujo ou revelador
Velocidade " contraste, com oxidado pelo fixador.
Contraste " velamento, muito
clara, possível tom
marrom.
Base e Velamento # Imagem com pouco • subssubstituição do
Velocidade " contraste e talvez um revelador;
Contraste " pouco clara • erro na preparação do
revelador.
Observação: ! = acima do valor padrão; # = dentro da faixa padrão; " = abaixo do
valor padrão.
29
Figura 16 - Exemplos de controles de parâmetros sensitométricos durante o período de um mês
Base + Véu Densidade média
0,27
Densidade óptica
0,25 1,9
Densidade óptica
0,23 1,7
0,21
1,5
0,19
1,3
0,17
0,15 1,1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
0,9
Dias 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Dias
Temperatura Diferença de densidades
34,0 2,5
2,4
temperatura (ºC)
diferença de densidades
33,5 2,3
2,2
33,0 2,1
2,0
32,5 1,9
1,8
32,0 1,7
1,6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
31,5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias
Dias
30
2.3 ANÁLISE AMBIENTAL
A. CONTATO ÉCRAN-FILME
Contato muito próximo entre o écran e a emulsão do filme é essencial para que não
haja perda de detalhes. O contato fraco permite que a luz fluorescente se espalhe e
cause borramento na imagem. Por este motivo deve-se verificar a qualidade do
chassi, constatando se há um fechamento adequado, não permitindo a existência de
um gap de ar (Figura 17) entre o écran e a superfície do filme. Para garantir que os
chassis (limpos de forma adequada semanalmente) estão com um contato
adequado, obtém-se a imagem de uma rede, com uma trama bem pequena, para
que se possa detectar a região onde o contato é pobre. Este teste deve ser realizado
semestralmente por recomendações da Portaria MS 453/98.
A. B.
C. D.
31
A limpeza dos chassis é fundamental e uma maneira de se verificar se há algum
dano no écran é a utilização de luz UV, que apontará onde há regiões sujas ou
pontos com problemas que podem dar artefatos na imagem. A Figura 18 mostra
como a lâmpada UV pode auxiliar nesta verificação.
B.
A.
Figura 18 A. Foto de um chassi fechado e uma lâmpada UV; B. Análise realizada com a lâmpada
UV, que verifica irregularidades no écran.
32
Evitar favorecimento de aparecimento de eletricidade estática: quando duas
superfícies não condutoras são pressionadas, uma contra a outra, e depois
separadas, é bem comum aparecerem cargas elétricas estáticas. Isto ocorre
quando a umidade relativa do ar e a temperatura estiverem baixas. Uma
descarga elétrica estática emite luz visível capaz de expor o filme e resultar
em artefatos de vários tipos e formas, resultando em pontos escuros na
imagem. São mais prováveis de ocorrer em períodos frios e secos, e,
portanto deve-se evitar fricção na superfície do filme ao manuseá-lo.
C. REVELADOR E FIXADOR
A transformação de uma imagem latente no filme em imagem radiográfica ocorre
devido à ação de soluções químicas reveladoras alcalinas e fixadoras, que protegem
e preservam a imagem. A função e os cuidados a serem tomados com tais soluções
estão descritos na Tabela 7. A Figura 19B mostra um exemplo de reabastecimento e
descarte de soluções químicas utilizadas em processadoras automáticas.
O filme é lavado com água para se retirar o fixador. A taxa do fluxo de água deve ser
mantida dentro das especificações do fabricante da processadora. Se a taxa de
reposição do fixador estiver fora de especificação, a água pode não ser suficiente
para lavar adequadamente o filme.
33
Tabela 7 Principais características das soluções químicas reveladoras e fixadoras e cuidados para
13
manutenção da qualidade da imagem .
Revelador Fixador
Remove do filme o restante de
Converte os cristais de brometo de prata que não foi
Função brometo de prata expostos utilizado para a produção da
em prata metálica. imagem e endurece a gelatina da
emulsão.
Influência da alta Enegrece o filme. Aumenta a velocidade de fixação.
Redução da velocidade de
temperatura baixa Fornece imagens claras.
fixação.
Aumenta a densidade e o Fatores que afetam o tempo de
longo
contraste da imagem. fixação: tipo de fixador
empregado, temperatura da
Influência do
solução, tamanho da superfície a
tempo curto Diminui a densidade e o ser fixada, espessura da emulsão.
contraste. O tempo deve ser adequado para
clareamento e endurecimento do
filme.
Ataca também cristais não
hiper expostos na emulsão do O filme torna-se quebradiço.
filme, reduzindo o contraste.
Influência da Ocorrência devido à
concentração contaminação com fixador ou
O filme torna-se pegajoso ou
sub diluição errada com água. A
molhado, danificando a emulsão
imagem também perde o
quando manuseado.
contraste, pois pode ficar
muito clara.
Encontra a temperatura e o Por neutralizar a ação do
tempo adequados ao tipo de revelador, é importante evitar
filme para obtenção do maior qualquer contaminação do fixador
Controle de qualidade detalhamento e contraste no revelador;
possíveis; Encontra a temperatura e tempo
Mantém a concentração ideal de maior eficiência de fixação;
para o filme, a temperatura e Mantém a concentração
o tempo utilizados. adequada.
A. B. C.
Figura 19 A. Controle da qualidade dos produtos químicos para processamento; B. Cuidados com o
armazenamento dos filmes; C. Controle da iluminância dos negatoscópios são
imprescindíveis para a boa avaliação da imagem radiográfica.
34
D. CÂMARA ESCURA;
O local onde os filmes são manuseados deve possuir condições adequadas tais que
não permitam véu ou artefatos no filme. Deve-se avaliar a câmara escura para
verificar se:
Há entrada de luz que possa comprometer o tempo de manipulação segura
dos filmes;
Não há poeira nas bancadas;
Possui sistema de exaustão de gases provenientes das soluções químicas;
As soluções químicas estão no prazo de validade e livre de sedimentações;
A área da câmara escura é superior a 5 m2;
A lâmpada de segurança está no mínimo a 1,20 m acima da bancada de
trabalho e se possui potência de 15 W.
O teste de vedação da câmara escura deve ser realizado anualmente pela Portaria
MS 453/98. A International Electrotechnical Commission (IEC) possui uma norma
específica para controle e testes de rotina na câmara escura14.
35
A. B.
36
Algumas das causas comuns de repetição de radiografias podem ser apontadas na
análise para que se possa tentar resolver os problemas, como as listadas na Tabela
8. O histograma mostrado na Figura 22 exemplifica um controle deste tipo em um
departamento de imagem durante um período de três meses. Ao se analisar o
histograma, percebe-se que os principais motivos de rejeição são: falhas na
processadora (causa 7), movimento do paciente (causa 3), escolha de técnica de
exposição errada (causa 10) e mau posicionamento da paciente (causa 4). Desse
exemplo, pode-se concluir que se devem verificar as condições da processadora e
verificar se os técnicos de radiologia estão treinados adequadamente tanto na
escolha de técnicas de exposição quanto no posicionamento das pacientes. Um
treinamento periódico dos técnicos reduz muito a repetição das mamografias.
37
Repetição por causas
13
12
11
10
Causas das repetições
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
% das repetições
A análise de rejeição de radiografias deve ser feita pelo menos a cada três meses,
como uma maneira de se quantificar o desempenho do conjunto: equipamento,
técnicos e processamento de imagem.
3. EQUIPAMENTOS DIGITAIS
38
Tabela 9 Testes de desempenho complementares para alguns tipos de equipamentos que
17
produzem imagens digitais
39
Tubo de raios X
Feixe de raios X
180 cm
Chassi com
placa de imagem
Bloco de apoio
Figura 23 Arranjo para obtenção de imagens para testes de controle de qualidade de sistemas CR,
com controle da exposição com câmara de ionização. As placas de imagem ficam distanciadas do
chão e coloca-se uma placa de chumbo para evitar retroespalhamento.
Tabela 10 Combinação de parâmetros de exposição e filtros para cada teste a ser realizado
Parâmetros de
Testes Filtros
exposição
Ruído Nenhuma Sem filtros
Uniformidade de resposta 80 kVp(10 mR) 1 mm Al e 0,5 mm
Cu
Calibração do Kodak 80kVp(1 mR) 1 mm Al e 0,5 mm
indicador de Cu
exposição Agfa 75 kVp (1 mR) 1,5 mm Cu
Fuji/Philips 80 kVp (1 mR) sem filtro
Linearidade de resposta 80 kVp (0,1 mR, 1 1 mm Al e 0,5 mm
mR e 10 mR) Cu
Função do feixe laser 60 kVp (5 mR) sem filtro
Uniformidade e limite de resolução 60 kVp (5 mR) sem filtro
espacial
Resolução de baixo contraste 75 kVp (0,5 mR, 1 1 mm Cu
mR e 5 mR)
Precisão espacial 60 kVp (5 mR) sem filtro
Eficiência para apagar a placa de 60 kVp (1 mR e 50 sem filtro
imagem mR)
Resposta da grade 80 kVp (1 mR) 1 mm Al e 0,5 mm
Cu
Taxa de transferência da placa de 80 kVp (2 mR) sem filtro
imagem
40
A. B.
Figura 24 A. Avaliação de ruído a partir da imagem de uma placa de imagem sem irradiar. Os
dados de sinal e ruído são obtidos a partir de uma região de interesse (ROI),
verificando-se o desvio padrão (Std.Dev). B. Avaliação da uniformidade a partir da
comparação da distribuição do sinal em diversas regiões da imagem.
41
comportamento do detector quando ele seleciona os parâmetros técnicos para
realização de um exame.
Figura 25 - Tabela de aquisição de dados para obtenção de imagens para verificação da linearidade
de resposta de um sistema CR. Aumentando a exposição, deve aumentar o valor
de sinal no detector. Após avaliar a imagem, verifica-se através de um gráfico, se a
relação sinal versus log (exposição) é linear.
42
Figura 26 Imagem de um objeto linear, posicionado a 5 graus, cuja imagem não apresenta jitter
(irregularidades como mostrado em destaque)
43
A
B.
Figura 27 A. Imagem de um padrão de barras para identificar a resolução espacial do detector com
pares de linha no sentido vertical, horizontal e a 45 graus. B. Imagem de um
dispositivo de teste como o da Figura 17A para verificação da uniformidade da
resolução.
44
A. B. C.
Figura 28 Variação da resolução de baixo contraste com as exposições de 0,5 (A.), 1,0 (B.) e 5 mR
(C.).
Um sistema CR, a placa de imagem pode ser apagada após obtenção de uma
imagem e ser apagada na sequência e retornar à utilização em um próximo exame.
Assim, o sistema tem que ser capaz de apagar totalmente a imagem, mesmo se ela
apresentar alto contraste. Esse teste é realizado com um objeto totalmente opaco
(chumbo) que formará uma imagem de alto contraste. Depois, apaga-se a imagem e
verifica-se se ficou alguma informação da imagem do chumbo (Figura 29).
A. B.
Figura 29 Ciclo de apagamento: A. Imagem com um objeto de alto contraste é apagado totalmente,
B.
45
Figura 30 Verificação da precisão espacial, a partir de imagens de objetos com dimensões
conhecidas.
Além disso, em técnicas que obtêm radiografias digitais, utilizam os monitores para
visualização das imagens. Estes devem possuir características específicas
apropriadas para uso em diagnóstico médico como18:
Resolução espacial e de contraste;
Ruído;
Luminância;
Distorção geométrica; e
Reflexão.
Para garantir o melhor desempenho dos monitores, os parâmetros que devem ser
monitorados a partir de imagens padrão19, fornecidos em sua grande parte pela
Associação Americana de Física Médica20 (American Association of Phisycists in
Medicine - AAPM) estão apresentados na Tabela 11.
46
Tabela 11 Parâmetros a serem testados e limites de desempenho de monitores utilizados em
radiologia digital
Limites conforme
Teste Definição
padrão AAPM20
Distorção geométrica A visualização da imagem sem ≤ 2% (≤ 5%)
(Figura 31A) modificação de forma e proporcionalidade.
Uniformidade de Verifica se há regiões da tela onde a Não uniformidade ≤
luminância intensidade luminosa varia para um 30%
(Figura 31 D) mesmo tom de cinza
Luminância máxima (Lmáx): é Lmáx ≥ 170
suficiente para visualização de cd/m2 (≥ 100
imagens médicas cd/m2)
Resposta de
Resposta de contraste (RC): Contraste ≥ 250
Resposta de relação entre as luminâncias (≥ 100)
luminância e máxima e mínima Variação entre
contraste monitores ≤
(Figura 31C) 10%
Variação em
relação ao
padrão
DICOM GSDF ≤
10% (≤ 20%)
Reflexão Dois tipos: ambas diminuem o contraste Luminância ambiente ≤
(Figura 31B) da imagem e são avaliadas com o monitor 2/3 da luminância
desligado mínima
Reflexão difusa: mede-se a
luminância da tela do monitor
desligado com um fotômetro
encostado à tela, a qual não pode
ser maior que 2/3 do valor de
luminância mínima do monitor.
Reflexão especular: verifica-se se
há algum objeto iluminado
refletindo na tela desligada
Resolução Verifica a capacidade de o monitor 0 ≤ Cx ≤ 4 (0 ≤ Cx ≤ 6).
(Figura 31F) mostrar a menor estrutura possível de
uma imagem
Ruído O teste de ruído analisa se existem Alvos de 3, 4 e 6 pixels
(Figura 31E) artefatos ou pixels defeituosos que visíveis (alvos de 6 e 4
possam comprometer a visualização de pixels visíveis)
estruturas
Pequenas, e com baixo nível de contraste
na imagem.
Reflexão interna Monitores apresentam um suporte de 3 ou mais alvos
(Figura 31G) vidro ou acrílico sobre a camada visíveis (1 ou mais
fosforescente ou o cristal líquido, que alvos visíveis)
pode apresentar reflexões internas que
podem prejudicar a visualização de
estruturas escuras próximas de grandes
áreas claras da imagem19
47
A.
B.
C.
D. E.
F. G.
20
Figura 31 Padrão para verificação da : A. distorção geométrica (TG18-QC Pattern), B. Reflexão,
C. Luminância TG18-LN8-01, TG18-LN8-09 e TG18-LN8-18 que apresentam
incrementos iguais de valores de luminância dos pixels cobrindo toda faixa de
escala de cinzas, D. Uniformidade de luminância com TG18-UNL80 (80% da
luminância máxima) e TG18-UNL10 (10% da luminância máxima), E. Ruído com
TG18-AF, F. Resolução com TG18-CX, G. Velamento por reflexão interna com
TG18-GV.
48
Estes testes devem ser realizados por pessoas especializadas; seus resultados
devem ser avaliados e, sempre que necessário, deve-se acionar o serviço de
manutenção corretiva e os testes devem ser refeitos. A interação de toda a equipe
envolvida na produção da imagem é fundamental para a implementação do controle
de qualidade.
49
A. B.
B.
Figura 33 A. Vestimentas de proteção plumbíferas que aparentemente estão em bom estado, mas
que uma radiografia, B. revela que não protegem como deveriam.
5. EDUCAÇÃO PERMANENTE
50
6. A SITUAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS HOJE
51
REFERÊNCIAS:
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