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PROCEDIMENTO SISTÊMICO

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PRS.21.006 03
PLANO DE CONTINGÊNCIA DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS -
Data Elaboração Última Revisão Próxima Revisão
HOSPITALARES
01/08/2012 09/2021 09/2022

Sumário
1. OBJETIVOS........................................................................................................................................2
2. PÚBLICO ALVO..................................................................................................................................2
3. DEFINIÇÕES.......................................................................................................................................2
4. INSTRUÇÕES.....................................................................................................................................2
5. MATERIAL.........................................................................................................................................5
6. PONTOS CRÍTICOS/RISCO.................................................................................................................5
7. RESPONSABILIDADES.......................................................................................................................5
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................................5
9. ANEXOS............................................................................................................................................6
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA......................................................................................................6
11. ATUALIZAÇÕES/REVISÕES............................................................................................................6
12. HISTÓRICO DE REVISÃO E APROVAÇÃO.......................................................................................6
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1. OBJETIVOS
Determinar como deverá ser estabelecido junto aos setores clínicos o plano de contingência para os seus
equipamentos críticos, de forma a minimizar os danos ocasionados pela indisponibilidade de determinada
tecnologia.

2. PÚBLICO ALVO
Os planos de contingência serão aplicados em todos os setores clínicos e a todos os equipamentos considerados
como críticos e/ou de importância estratégica para o Hospital.

3. DEFINIÇÕES

Equipamento Médico: Equipamento de uso em saúde, com finalidade médica, odontológica, laboratorial ou
fisioterápica, utilizado direta ou indiretamente para diagnóstico, terapia, reabilitação ou monitorização de seres
humanos, e ainda os com finalidade de embelezamento e estética.

Função Pretendida: É a indicação e finalidade de uso do equipamento médico.

Indicação e Finalidade de Uso: Indicação de uso de um produto, processo ou serviço, de acordo com suas
especificações, instruções e informações fornecidas pelo seu fabricante.

4. INSTRUÇÕES

A elaboração de um Plano de Contingência consiste no planejamento de alternativas para contornar da forma mais
rápida possíveis eventos inesperados ou circunstâncias remotas indesejáveis, devendo a Engenharia Clínica junto a
cada setor clínico ter planos de ação alternativos. Em outras palavras, o plano de contingência visa deixar o hospital
preparado para “contornar crises”. 

São exemplos de circunstâncias remotas indesejáveis:

Equipamento crítico quebrar e todos os outros estarem em uso;


 Mais de um, ou alguns equipamentos, do mesmo tipo estarem quebrados ao mesmo tempo;

 Ocorrência de catástrofe ou epidemia tendo o hospital que lidar com inesperado e excessivo número de pacientes

faltando equipamentos para o atendimento.


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O plano de contingência é realizado através do planejamento de alternativas e backups deverá contemplar


primeiramente os equipamentos considerados como críticos e/ou de importância estratégica para o Hospital.
Sendo cabível posteriormente ser estendido a outros equipamentos de menor criticidade, ou não críticos.

A elaboração do plano de contingência para cada setor clínico nada mais é do que o preenchimento da planilha AX
14 – Modelo de Plano de Contingência, por meio da predeterminação de uma sequência de alternativas internas e
externas, que serão recorridas em caso de necessidade. Ainda que seja desenvolvido por setor, vale ressaltar que
cada plano de contingência deve ser apresentado para todos os coordenadores assistencial, de forma que esteja
clara a informação a respeito da retirada de determinado equipamento de um setor, para empréstimo em outra
localidade, devido falha do aparelho oficial.

Visto isso, pode-se determinar critérios de priorização, conforme exemplo:

As alternativas internas são os equipamentos do mesmo tipo que podem ser emprestados de outros setores,
enquanto as alternativas externas são os equipamentos pertencentes à hospitais parceiros, equipes médicas
parceiras, ou empresas parceiras do hospital.
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O plano de contingência deverá enumerar para cada alternativa interna ou externa os locais onde deverão ser
buscados e os contatos (nome e telefone) de referência. Uma expectativa de tempo máximo de deslocamento deve
ser determinada para que o tramite também esteja sob previsão.

EQUIPAMENTOS CONTEMPLADOS NO PLANO

Os equipamentos médicos são classificados no software Seclin de acordo com seu nível de criticidade, seguindo as
determinações do procedimento operacional PO.N3.5 - Classificação dos equipamentos conforme criticidade, que
leva em consideração a função do equipamento, seu nível de risco e o grau de importância da tecnologia para a
Instituição.

O software Seclin pode ser acessado pelo link:

www.seclin.com.br/seclin2

As páginas de cada equipamento no sistema apresentam a classificação da seguinte forma:

Dessa maneira, como definido no procedimento operacional PO.N3.5 - Classificação dos equipamentos conforme
criticidade, os níveis de criticidade possuem como linhas de corte da pontuação:

Intervalo do valor “C” Criticidade

3 a 11 Baixa

12 a 18 Média
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19 a 27 Alta

O plano de contingência da planilha AX 14 – Modelo de Plano de Contingência deve contemplar todos os


equipamentos da Instituição com criticidade alta (valor “C” de 19 a 27) e os equipamentos com criticidade média
(valor “C” de 12 a 18) que possuem grau de importância A, como indicado na seção de Criticidade das páginas dos
equipamentos.

Observação: alguns equipamentos são ancorados não possuem possibilidade de substituição em caso de falha.
Dessa maneira, sua contingência será um segundo equipamento similar, caso exista, caso contrário, não fará parte
do plano. Exemplo de equipamentos ancorados: Ressonância, Tomografia, Autoclave, entre outros.

5. MATERIAL
Computado, Software Seclin

6. PONTOS CRÍTICOS/RISCO

 Falta de equipamento para assistência ao paciente.

7. RESPONSABILIDADES
Engenharia Clínica e equipe assistencial.
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não se aplica.

9. ANEXOS
AX 14 – Modelo de Plano de Contingência

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA


RDC nº 20 de 26/03/2012 – ANVISA;
RDC nº 509 de 27/05/2021 – ANVISA;
BRONZINO, Joseph D. - Management of Medical Technology;
FERRELI SOUZA, Alexandre – Gestão da Manutenção em Serviços de Saúde.

11. ATUALIZAÇÕES/REVISÕES

1. Mai/18: O documento foi revisto e não teve alteração.


2. MAR/2021: Incluído Objetivo; Alteração de Contato fim de semana de Hilton para Mariana
3. SET/2021: Atualização do documento. Inclusão de responsabilidades e definições.

12. HISTÓRICO DE REVISÃO E APROVAÇÃO

1º Aprovação
Data da 2º Aprovação
Versão Elaborador/ Revisor ÁREA Verificação
Elaboração
Responsável Área Responsável Área
Pedro Carvalho e Renata Dr. Marcio Diretor
00 AGO/2012 Manutenção Ger. Adm
Gustavo Silveira Macedo Salles Clínico
Renata Dr. Marcio Diretor
01 MAI/2018 Edward Matos Jr Manutenção Ger. Adm
Macedo Salles Clínico
Monique Qualidad Dr. Marcio Diretor
02 MAR/2021 Thulio Gualberto Manutenção
Grapiuna e Salles Clínico
Eng. Clinica Monique Qualidad Dr. Marcio Diretor
03 SET/2021 Veronica Lima
(Equipacare) Grapiuna e Salles Clínico

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