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PPRA
PROGRAMA DE
PREVENÇÃO DE
RISCOS AMBIENTAIS
NR-09
VIGÊNCIA: setembro 2021 A setembro 2022
Empresa:
MR. BIG PÃO LTDA.
Rua Corumbá n.º 324 – Baú – Cuiabá MT.
Telefone (065) 6241-887
ÍNDICE
1. GLOSSÁRIO
1.1 ORIENTAÇÃO
2. DESCRIÇÃO DO PROGRAMA
Dados da Empresa / Responsável pelo PPRA
Introdução
Objetivo
Legislação
Responsabilidades
Planejamento anual, metas e prioridades
Estratégia e metodologia de ação
Forma de registro, manutenção e divulgação de dados
Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA
Natureza dos Riscos Ambientais
Exposição Ocupacional
Nível de Ação
Limite de Tolerância
3. DESENVOLVIMENTO DO PPRA
Antecipação e reconhecimento dos riscos
Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores
Avaliação Quantitativa
Monitoramento da exposição aos riscos
Metodologia de avaliação
Risco: Probabilidade de ocorrência do dano x Gravidade do dano
Probabilidade de ocorrência do dano (P)
Gravidade do dano (G)
Classificação dos riscos
EPI – Equipamento de Proteção Individual
Informações adicionais
3.1 FLUXOGRAMA DA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
1.1 – ORIENTAÇÃO
I - Deverá ser feita a leitura, com atenção especial ao reconhecimento dos riscos que traz informações
acerca dos riscos existentes por setor, o número de funcionários expostos, as medidas de controle a serem
implantadas de forma a minimizar os riscos.
II - Deverá ser feita a leitura, com atenção especial ao cronograma de ação e implantação, mostrando as
ações e exigências a serem implantadas no período de vigência deste programa. Deverão constar também
no cronograma as datas de previsão e realização de cada ação. O não preenchimento destas datas poderá
expor a empresa a penalizações por parte da fiscalização.
III - Deverá ser realizada a análise global, conforme NR 09, item 9.2.1.1 sempre que necessário e pelo menos
uma vez ao ano, para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e
estabelecimento de novas metas e prioridades.
IV - A empresa deverá elaborar política de segurança, que atendam as normas e legislações vigentes.
V - A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, deverão implementar, de forma
integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, de forma a garantir o mesmo nível de
proteção em matéria de segurança e saúde a todos os trabalhadores do estabelecimento.
VI - Sempre que ocorrer mudanças que impliquem em alterações de layout, substituições de máquinas ou
equipamentos, adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva ou até atividades e operações que
exponha aos empregados riscos ambientais diferentes deste documento, deverá o empregador validar e
atualizar o documento.
2 – DESCRIÇÃO DO PROGRAMA
Introdução
O programa de prevenção de riscos ambientais – PPRA é um instrumento regulamentado pela NR.9, em
cumprimento a portaria M.T.E 3.214/78, voltado ao gerenciamento de riscos ambientais. Faz parte de um
conjunto de medidas mais amplas e contidas nas demais normas regulamentadoras, articulando-se
principalmente com a NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.
É um programa que tem por essência a atuação da higiene ocupacional na prevenção dos riscos físicos,
químicos e biológicos, existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração
ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador, devendo ser
adotadas medidas necessárias e suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos
ambientais sempre que forem constatadas.
A implantação de ações objetivas requer sequência de fases e eventos bem estruturados, que normalmente
exigem a elaboração de cronograma de metas para serem executadas.
Objetivo
O PPRA tem por objetivo preservar a saúde e integridade física do conjunto de trabalhadores da empresa,
através da antecipação, avaliação e controle de riscos presentes ou que venham existir no ambiente de
trabalho possibilitando, ao mesmo tempo, o registro dos dados constantes do PPRA promovendo a interação
com o SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e com a
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Quando por força da legislação a empresa não
dispuser de nenhuma destas duas ferramentas, este PPRA tornar-se-á o instrumento a ser utilizado pelo
responsável, para aplicação das medidas de segurança e higiene ocupacional.
Os resultados esperados com este trabalho é a melhoria das condições ambientais e de saúde dos
trabalhadores, levando a empresa, não apenas ao atendimento dos requisitos legais, mas também a
melhoria da qualidade de vida dos seus trabalhadores.
Legislação
O PPRA foi instituído pela portaria N. 25 de 29 de dezembro de 1994, a qual altera a redação da norma
regulamentadora NR 9. As normas regulamentadoras foram aprovadas pela portaria N° 3.214 de 08 de
Junho de 1978, Lei 6.514, de 22 de Dezembro de 1977.
Responsabilidade
O PPRA é de responsabilidade da empresa e deve ser desenvolvido no âmbito de cada estabelecimento da
empresa, com a participação dos trabalhadores, sendo a sua abrangência e profundidade dependentes das
características dos riscos e das necessidades de controle.
Do empregador:
Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente na empresa;
Gestores e lideres:
• Esclarecer e conscientizar os empregados sobre acidente e doenças do trabalho;
• Aplicar os conhecimentos de Segurança e Saúde no Trabalho, conforme o documento base PPRA e
PCMSO;
• Verificar e fiscalizar a utilização dos EPI obrigatórios;
• Acompanhar e orientar o desenvolvimento das medidas de controle, deste programa.
Dos empregados:
• Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA,
• Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA,
• Informar ao seu superior hierárquico direto, ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos á
saúde dos trabalhadores.
• Eliminação do risco:
Por meio de aperfeiçoamento das atividades e operações de tal modo que elimine a nocividade do risco.
• Minimização do risco:
Reduzir as concentrações dos agentes a níveis aceitáveis e não prejudiciais à saúde do empregado.
• Controle – engenharia do risco:
Controlar os riscos por meio de projetos de proteção coletivas (partes moveis das máquinas,
enclausuramento, melhoria na ventilação e exaustão, etc).
Salientando que, para fins de implantação dos EPC deve-se realizar estudo, desenvolvimento e
implantação de medidas de proteção coletiva obedecendo a hierarquia:
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
b) Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
c) Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
Após a implantação de tais medidas de caráter coletivo, deverá ser providenciado treinamento aos
empregados quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência/eficácia e sobre as eventuais
limitações de proteção que os mesmos oferecem.
Sendo que, a eficácia significa a implantação de dispositivo de proteção que, de forma coletiva, não permitirá
que nenhum empregado, esteja exposto, a valores acima dos limites de tolerância definidos e
regulamentados pelas NR.
Deverá ainda, ser mantido pelo empregador um registro de dados, estruturado de forma a constituir um
histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA. E mantidos por um período mínimo de 20
anos.
Das informações produzidas no desenvolvimento deste programa os empregadores deverão divulgar aos
empregados de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos
mesmos.
Algumas formas de divulgação:
• Na admissão durante o treinamento de integração, e anualmente como reciclagem (com
registros/evidências);
• Boletim informativo;
• DDS – Dialogo Diário de Segurança ou DSS – Dialogo Semanal de Segurança
• Por intermédio de Cipeiros ou Designado responsável pela CIPA
• SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho
• Treinamentos e palestras.
Deve-se ainda, ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do
PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de
novas metas e prioridades.
Exposição ocupacional
Para exposição ocupacional, consideraram-se os seguintes termos e aplicações:
a) Habitual
Trabalho, com rotinas estabelecidas e sempre dentro de um padrão normal de atividades;
b) Habitual Permanente
Contínuo, sem interrupções ou suspensões durante o horário de trabalho;
c) Habitual Intermitente
Não contínuo, que apresenta interrupções ou suspensões durante o horário de trabalho;
d) Eventual
Atividades e Operações relacionadas com a curta duração de trabalho;
e) Ocasional
Casual, não programado, que acontece por acaso.
Nível de ação
Considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a
minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição.
As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o
controle médico.
Deverão ser objetos de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos
níveis de ação conforme indicado nas alíneas que seguem:
• Para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerados de acordo com a
alínea “c”, do subitem 9.3.5.1;
• Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR/15, Anexo nº
1, item 6.
Limite de tolerância
De acordo com a NR 15, entende-se como a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada
com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde de trabalhador, durante a
sua vida laboral.
Nos casos em que não existirem limites de tolerância estabelecidos pela NR-15, serão adotados os limites de
exposição ocupacional estipulados pela ACGIH - American Conference o Governamental Industrial
Higyenists conforme estabelece a NR-09.
Adotando-se nesta ocasião os limites de exposição ocupacional denominada – Média Ponderada (TLV-
TWA), para jornadas de 8 horas dia.
3 - DESENVOLVIMENTO DO PPRA
Este PPRA foi revisado e elaborado nas condições e normatização da NR 9 Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais da Portaria 3.214/78. Todos os setores passaram por novas avaliações ambientais.
As medidas preventivas contra os agravos à saúde e a integridade física dos trabalhadores devem ser
contempladas nas seguintes situações:
a) Quando da implantação de projetos de instalações, equipamentos e postos de trabalho;
b) Na introdução de novos processos ou produtos;
c) Nas mudanças de projeto;
d) Nas modificações de processo em funcionamento;
e) Nas alterações de postos de trabalho.
Avaliação quantitativa
Deverá ser realizada sempre que necessária para:
a) Comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento;
b) Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
Metodologia de avaliação
Em cada setor foi feita a caracterização de todos os trabalhadores determinando, os cargos, funções e a
descrição das atividades realizadas (formando o GHE – Grupo Homogêneo de Exposição). Na sequência,
caracterizou-se o ambiente de trabalho, verificando suas principais máquinas/equipamentos, os produtos
químicos utilizados e a identificação dos perigos e avaliação dos riscos.
Grupo Homogêneo de Exposição corresponde a um grupo de trabalhadores, que experimentam exposição
semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do
grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.
O reconhecimento dos riscos foi feito com base em entrevistas com trabalhadores (pelo menos um ocupante
de cada cargo / GHE) e seus respectivos supervisores. Também foi consultada bibliografia a respeito dos
riscos ocupacionais específicos existentes no tipo de atividade desenvolvida pela empresa.
As avaliações da exposição aos riscos ocupacionais foram feitas tomando-se por base a combinação de
duas variáveis:
Probabilidade de ocorrência do dano e gravidade do dano.
O índice (P) pode ser definido utilizando-se várias abordagens ou critérios. Para cada caso, em função da
classificação do perigo e das informações disponíveis, deve-se usar abordagem ou critério mais adequado e
a seguinte pergunta guia “Qual a chance (probabilidade) que o trabalhador exposto tem de vir a sofrer um
dano se as condições de trabalho permanecer iguais ao presente momento? ”
P definido com base em dados estatísticos de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho obtidos ou
fornecidos pela empresa ou do setor de atividade quando predominam situações similares.
P definido a partir do perfil de exposição qualitativo, quando não forem possíveis ou disponíveis dados
quantitativos. Quanto maior intensidade, duração e frequência da exposição maior será a probabilidade de
ocorrência do dano e maior será o valor atribuído a P.
P definido a partir do perfil de exposição quantitativo baseado na estimativa da média aritmética do perfil de
exposição ou baseado na estimativa do percentil 95% e comparando-se com o valor do limite de exposição
ocupacional.
A gradação da gravidade do dano também pode ser definida utilizando-se várias abordagens ou critérios.
Para cada caso, e em função do potencial de gravidade do dano, atribui-se um índice de gravidade (G)
variando de 1 a 4, cujo significado está relacionado abaixo:
1 - Lesão ou doença leves, com efeitos reversíveis levemente prejudiciais.
2 - Lesão ou doença sérias, com efeitos reversíveis severos e prejudiciais.
3 - Lesão ou doença críticas, com efeitos irreversíveis severos e prejudiciais que podem limitar a
capacidade funcional.
4 - Lesão ou doença incapacitante ou fatal.
O índice (G), também pode ser feito utilizando critérios especiais relacionados com o potencial do perigo em
causar danos, como por exemplo:
• O potencial carcinogênico, mutagênico e teratogênico de agentes químicos e físicos tendo por base a
classificação da ACGIH;
• O potencial de agentes químicos causar danos locais quando em contato com olhos e pele;
• O valor do TLV (LT proposto pela ACGIH) para contaminantes atmosféricos, pois quanto menor for o
valor do TLV maior será o potencial do agente em causar danos;
• A classificação em grupos de riscos para Agentes Biológicos – Microorganismos patogênicos –
definidos por comitês de Biossegurança.
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Classificação do Risco
A partir da combinação dos valores atribuídos para probabilidade (P) e gravidade (G) do dano, obteremos a
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO resultante dessa combinação, podendo ser:
• Risco Irrelevante;
• Risco Baixo;
• Risco Médio;
• Risco Alto;
• Risco Crítico.
Probabilidade X Gravidade
4 Médio Alto Alto Crítico
Probabilidade 3 Baixo Médio Alto Alto
2 Baixo Baixo Médio Médio
1 Irrelevante Baixo Baixo Médio
Obs.: Matriz elaborada a partir da 1 2 3 4
combinação das matrizes Gravidade
apresentadas por MULHAUSEN
& DAMIANO (1998) e pelo
Apêndice D da BS8800(BSI,1996)
Prioridade de
monitoramento e medidas Gradação de prioridade
de controle
1- Irrelevante Manter o Monitoramento
2- Baixo Requer a educação dos trabalhadores sobre as consequências de uma
superexposição.
3- Médio Requer avaliação quantitativa e ações de controle.
4- Alto Requer ações de controle e posterior avaliação quantitativa.
5- Crítico Requer imediata ação para a redução da exposição e posterior avaliação
quantitativa.
Ao empregador:
“a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) Exigir seu uso;
c) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
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Ao empregado:
“a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. ”
A recusa quanto à utilização de qualquer EPI por parte do empregado, o sujeitará as penalidades
previstas na legislação (artigo 157/158 da CLT).
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Atendimento Vendas Estrutura em alvenaria, sala ampla na entrada da empresa, forrada, piso em
cerâmica industrial, pé direito aproximadamente 4m, ambiente com ventilação
artificial por ventiladores elétricos e natural portal entrada da empresa, iluminação
natural e artificial.
Máquinas e Equipamentos: Mesa de trabalho, cadeira para assento; aparelho de
telefone, microcomputador, prateleiras móveis e freezers.
Produção de Pães Estrutura em alvenaria, sala ampla, forrada, piso em cerâmica industrial, paredes
azulejadas, pé direito aproximadamente 4m, ambiente com ventilação artificial por
ventiladores elétricos e natural portal entrada de ar em janelas com tela,
iluminação natural e artificial.
Máquinas e Equipamentos: Máquina de massa (masseira), Máquina de modelar
massa (modeladora) Máquina de forneamento de pães (fornos), bancada de
trabalho, pia para lavagens de materiais, palets para armazenar sacos de farinhas
e trigos, sistema de exaustão interligados nos fornos para sucção do vapor quente
gerado durante forneamento.
Embalagem e Preparo de Lanche Estrutura em alvenaria, sala ampla, forrada, piso em cerâmica industrial, pé direito
aproximadamente 4m, ambiente com ventilação artificial aparelho de ar
condicionado, iluminação artificial por lâmpadas fluorescentes.
Máquinas e Equipamentos: Máquina de embalagem tipo esteira, bancada de
trabalho, pia lavatório, aparelho de ar condicionado.
Área de Manutenção de Limpeza Estrutura em alvenaria, ambiente com cobertura tipo área arejada, piso
cimentado, pé direito aproximadamente 3m, ambiente com ventilação natural total,
iluminação natural total.
Máquinas e Equipamentos: Carrinho de limpeza com mop de limpeza de piso,
tanque de lavagens de pano de chão, rodos e vassouras.
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O e-Social NÃO cria, altera ou suprime qualquer das obrigações previdenciárias, trabalhistas e tributárias,
mas apenas racionaliza e simplifica o cumprimento das obrigações já existentes.
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Ações Propostas
Agente Fator de Risco Ações Propostas
Ergonômico: Postura de pé por longos períodos Aplicar treinamento e ações educativas de ergonomia no trabalho.
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Situação *SST
Risco Físico: calor presente no ambiente, porém dentro dos padrões de limite de tolerância. O calor ocorre
devido à presença de fornos, que mantém sistemas de exaustão interligados para amenizar a liberação do vapor
quente no ambiente, assim reduzindo a temperatura. Os fornos trabalham de forma inteligente com programação
controlada amenizando o contato dos trabalhadores com os mesmos, havendo apenas o carregamento e retirada
de pães quais são feitas com o forno desligado.
Risco Ergonômico: trabalho em pé durante nas bancadas de trabalho requer orientações e ações educativas de
ergonomia no trabalho para que os trabalhadores mantenham e apliquem sua educação ergonômica no trabalho.
Risco de Acidentes: Queimadura por superfícies e materiais quentes ocorrem quando são retiradas as bandejas
de pães dos fornos. Essas são realizadas com luvas cano de algodão, porém sugerimos treinamentos educativos
de prevenção de acidentes para neutralizar negligências da falta de uso de EPI.
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Situação *SST
Risco Ergonômico: trabalho em pé durante operação de máquinas e trabalho em bancada, requer orientações e
ações educativas de ergonomia no trabalho para que os trabalhadores mantenham e apliquem sua educação
ergonômica no trabalho.
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NR 15 ANEXO 3 – CALOR
ENTENDE-SE POR EXPOSIÇÃO AO CALOR ATIVIDADES, LOCAIS E OPERAÇÕES CAPAZES DE
PRODUZIR GANHO OU PERDA DE CALOR DO ORGANISMO.
As atividades do GHE 02 são desenvolvidas em ambiente sem carga solar. O calor se dá de forma artificial
gerado pelos fornos presentes na área de produção, porém no ponto de trabalho dos empregados o calor
não está acima do Limite de Tolerância determinado pela NR 15 anexo 3. Os fornos são dotados de sistema
de exaustão que libera o vapor quente gerado pelo seu funcionamento para fora do ambiente de trabalho,
durante o forneamento. Todo processo de adição de pães e retira dos fornos são realizados com os mesmos
desligados, ficando os trabalhadores em seus pontos de trabalho, distante do forno por mais de 3 metros
durante o forneamento.
As avaliações foram efetuadas com aparelho medidor Termômetro de Globo Digital de rastreabilidade
estabelecido pelo INMETRO: TGD 200 – Avaliação de Stress Térmico – INSTRUTHERM.
RISCOS QUÍMICOS:
NR 15 ANEXOS 11, 12, e 13 - AGENTES QUÍMICOS
AGENTES QUÍMICOS ABSORVIDOS PELA VIA CUTÂNEA E/OU POR VIAS RESPIRATÓRIAS CAPAZES
DE PRODUZIR DANOS À SAÚDE DOS TRABALHADORES.
Identificou na área de limpeza os produtos utilizados na limpeza úmida de piso dos ambientes de trabalho.
Esses são detergentes e desinfetantes saneantes quais são utilizados em água para aplicação. Durante
processo de diluição e aplicação a empregada faz uso contínuo de luvas de látex para neutralizar o contato
direto com esses produtos químicos durante suas atividades laborais.
IMPORTANTE: junto a este documento de PPRA será implantado o Cronograma de Ação e Implantação do
Plano de Segurança e Saúde dos Trabalhadores, neste deverá ser feita a leitura pelo empregador e/ou
coordenador do PPRA, com atenção especial. Salientando que deverão constar no cronograma as datas de
previsão e por subsequência a data de execução de cada ação prevista no cronograma.
NOTA: O não preenchimento destas datas bem como à não execução dos itens estabelecidos no
cronograma de ações poderão expor a empresa a notificações/penalizações por parte da fiscalização
governamental de segurança e saúde no trabalho, assim como auditorias corridas na empresa.
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9. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
PREVENÇÃO EM COMBATE A INCÊNDIO – NR 23
Foram identificados bateria de extintores de combate a incêndio na empresa.
Os extintores estão instalados conforme descrição abaixo:
TIPO DE EXTINTOR CAPACIDADE QTD ÁREA DE INSTALAÇÃO / COBERTURA
CO² - Dióxido de Carbono 10 kg 01 Salão de Atendimento e Vendas
AGP – Água Pressurizada 10 L 01 Salão de Atendimento e Vendas
PQS – Pó Químico Seco 08 Kg 01 Produção de Pães
AGP – Água Pressurizada 10 L 01 Embalagem e Preparo de Lanche
NOTA: as características de uso dos extintores se encontram em anexo deste documento base.
NR 1 – Ordem de Serviço
Devem ser emitidas Ordem de Serviço de Segurança do Trabalho a todos os empregados com
informação dos riscos ocupacionais presentes em suas atividades e as medidas de proteção de
segurança e saúde no trabalho oferecida pela empresa.
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Este documento foi entregue formalmente ao empregador para execução das ações determinadas no PPRA
e entregue também de forma digital, a fim de ser utilizado para consultas legais e para meios de informações
e alimentação necessárias da nova plataforma e eventos do e-Social, relativo a segurança e saúde
ocupacional.
As avaliações ambientais foram realizadas em período de clima ensolarado e o PPRA foi elaborado conforme
a Norma Regulamentadora NR 9. A análise global será realizada e elaborada em agosto de 2022 referente a
este documento base do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA de 2021, tendo o objetivo
avaliar o desenvolvimento das ações propostas e a realização dos ajustes necessários para estabelecimento
de novas metas e prioridades.
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, poderá sofrer modificações sempre que houver
alterações nas informações aqui registradas pelo empregador e/ou o coordenador do PPRA.
Coordenação e Execução:
________________________________________________
Mr Big Pão
CNPJ - 37.435666/0001-82
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ANEXOS
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Para apagar incêndios da Classe A (papel, madeira, tecidos, borracha, plástico), o mais conhecido é o
extintor de Água Pressurizada (AP), seu método de extinção é por resfriamento.
Uma das características desse extintor é que seu jato possui um bom alcance permitindo o seu uso à uma
distância segura ao seu operador.
Entretanto, o extintor de Água jamais deve ser utilizado para incêndios de outras Classes (B, C, D e K).
Exemplo 1:
Se um extintor de água for utilizado para combater um incêndio na Classe B (Líquidos Inflamáveis), a água
irá se “misturar” com o líquido em chamas e por consequência aumentar ainda mais o incêndio.
Exemplo 2:
Outro cenário onde o extintor de água jamais deve ser utilizado, é para combater incêndio em equipamentos
energizados (Classe C). Já que seu agente é a água, um dos melhores condutores de eletricidade, o que
resultaria em choque para o operador.
O extintor de pó químico BC, também conhecido como PQS BC (pó químico seco BC) ou Pó BC, é composto
por pó a base de bicarbonato de sódio, e seu método de combate é por abafamento, onde o pó “retira” o
oxigênio próximo ao fogo quebrando o processo de reação em cadeia.
O extintor de incêndio de CO2, é adequado para o uso nas Classes B e C, seu gás expelente sai em uma
temperatura muito baixa combatendo o incêndio por resfriamento e abafamento.
Apesar de combater as mesmas Classes de incêndio do extintor de Pó BC, ele é o mais recomendado para
uso em equipamentos elétricos, pois não deixa resíduos no local do combate, diferente dos extintores de pó
que deixam o local precisando de uma limpeza total.
TIPOS PORTÁTEIS:
Extintor de Água: 10 l
Extintor de Pó BC e ABC: 2, 4, 6, 8 e 12 kg
Extintor de CO2: 4, 6 e 10 kg
Extintor de Espuma Mecânica: 9 e 10 l
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1. Descrição da Função:
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