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DIREITO DO TRABALHO II

4.º ANO – TURMA A – Subturmas 5 e 8

ELEMENTOS ACIDENTAIS DO CONTRATO DE TRABALHO

Comente, de modo crítico e fundamentado, as seguintes afirmações:

1 – “(…) [A] actual admissibilidade de contratação a termo incerto levar-nos-ia a encarar como
susceptível de legitimar a aposição de condição resolutiva a ocorrência de situação enquadrável na
tipologia abrangida pelo art. 140.º/3 CT – elenco que fazem parte hipóteses mais próximas da
condição do que do termo”. (vide ANTÓNIO MONTEIRO FERNANDES, Direito do Trabalho, Almedina, 22.ª
edição, Coimbra, 2023, p. 175)

2 – “(…) [A] generalidade dos ordenamentos jurídicos tolera estas cláusulas de não concorrência,
embora introduzindo‑lhe uma série considerável de restrições, que permitem afastar as dúvidas de
inconstitucionalidade (…). Entende‑se, com efeito, em balanço global, que a regulação legal dos
pactos de não concorrência (…) não pode ser considerada como restringindo de forma
constitucionalmente intolerável a liberdade de trabalho”. (vide AC. TC N.º 256/2004, Proc. n.º 674/02,
2.ª Secção, Relator Conselheiro Mário Torres)

3 – “(…) [N]ão serão, por regra, atendidas para a legitimação do pacto de permanência, as formações
suportadas pelo empregador que se apresentem como essenciais para o trabalhador poder exercer
as funções para as quais foi contratado ou que sejam exigíveis para o concreto desempenho da sua
função. Ou, ainda, as despesas de formação que o empregador suporte para assegurar requisitos ou
qualificações técnicas do trabalhador que são exigíveis para o próprio desempenho da específica
actividade do empregador, inerentes, assim, ao normal funcionamento da empresa”. (vide AC. TRL,
26.06.2019, Proc. n.º 2051/18.0T8VFX.L1-4, Relator Leopoldo Soares)

4 – “A admissibilidade de princípio do pluriemprego deve, todavia, compaginar-se com restrições de


vária ordem. Estas restrições são explícitas ou implícitas, consoante sejam cominadas directamente
na lei, sejam estabelecidas (…) no próprio contrato de trabalho, ou decorram dos deveres do
trabalhador”. (vide M. ROSÁRIO PALMA RAMALHO, Tratado de Direito do Trabalho, Parte II – Situações
Laborais Individuais, Almedina, 9.ª edição, Coimbra, 2023, p. 161)

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