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(1) Toda matícula deve ser feita no porto de armaneto da embarcação e deve
conter:
O nome do navio, capitão, oficiais e gente da tripulação, com suas respectivas
declarações de idade, sexo, naturalidade e domicílio, seguido se seus diferentes
cargos a bordo.
Considera-se navio toda construção destinada ao longo-curso/ cabotagem em
avegação marítima ou fluvial.
Embarcação Navio
Subclasse
Auxilia na navegação;
Auxilia no transporte marítimo (emissão e assinatura de BL, despacho de
chegada e saída, assistência ao Comandante contratação de praticagem,
rebocadores e ‘heavy lifts’);
Apoio logístico e burocracias do Porto.
O Armador pode exercer sua representatividade de duas diferentes formas:
Agente de Navios (1) x Comissário de Navios (2)
(1) Estabelecer uma Agência Marítima sucursal própria, um departamento próprio e
indicar funcionários (Agente de Navios). Geralmente, esses Agentes atuam no
mercado ‘liner’.
(2) Contratar uma pessoa física ou jurídica para representá-lo mediante um contrato
de mandato (Comissário de Navio). Geralmente, esses Comissários atuam no
mercado ‘tramp’.
É obrigatório contrato com Agência se o navio for de bandeira estrangeira e tiver
representação no país em questão?
➢ Não, uma vez que somente se faz obrigatório se o navio for de bandeira
estrangeira e não possuir representação no país. RFB (N °800/2007).
Após a emissão da NOR, inicia-se a estadia (começa quando o navio estiver atracadao
ou NOR + 6 – o que vier primeiro).
Depois da emissão da NOR: O layday não é mais de interesse, passando a haver o
Laytime (prazo para carregar ou descarregar o navio).
➢ Sobrestadia (demurrage)
É o sobretempo demandado para carregar ou descarregar o navio no porto. O afretador
deverá indenizar o excesso de estadia.
OBS: A partir do momento em que há a sobreestadia, qualquer intempérie que acontecer
que prejudique a operação, mesmo estando no contrato que não contará, será contado
para indenização por afretadores.
❖ OBS: DEMURRAGE: Estadia Real – Estadia Permitida
➢ Trading Areas: Há locais estipulando as áreas em que o navio pode operar, o que
delimita o uso comercial da embarcação.
➢ Duração de contrato: O período de afretamento é estipulado em anos ou meses
para a disposição do navio. O tempo começa quando a tripulação e navios ão
colocados à disposição.
➢ OFF- HIRE: O afretador poderá deduzir do valor do frete os períodos em que o
navio ficou indisponível ao afretador (obs: deve estar previsto no contrato).
➢ Desempenho Operacional: O navio deve ter condições de velocidade para
navegar e suprir as necessidades comerciais. Haverá ressarcimento em caso de
desempenho abaixo do estipulado e gasto de combustível acima do acordado.
➢ Combustível: No início do contrato, o afretador deverá comprar o combustível a
bordo do navio, tal como o fretador ao fim da viagem.
➢ Harter Act: Declara-se que, se estiver provado que todas as medidas razoáveis
para manter a embarcação em condições adequadas de navegabilidade foram
tomadas pelo armador este não será responsabilizado por nenhuma perda ou
prejuízo causado pela negligência do comandante ou da sua tripulação, ou por
perigos do mar ou outras causas estabelecidas no ato.
➢ Regra de HAIA: Primeira tentativa global de uniformização das normas
internacionais do transporte marítimo.
➢ Regra de Haia-Visby: Disciplina e responsabilidade do armador no contrato de
transporte internacional de mercadorias.
➢ Regras de Hamburgo: Não são seguidas em navegação costeia e de interior e,
em caso de transporte multimodal, estas regras só se aplicam à parte marítima.
Consagram o princípio de presunção de culpa do transportador, sendo somente
isento se este e seus empregador tomaram todas as medidas cabíveis requeridas.
➢ Regra de Rotterdam: Tentativa de padronizar as normas sobre responsabilidade
civil do transportador marítimo diante da diversidade regulatória até então
existente (Conhecimento de Embarque eletrônico e regulamentação do
transporte multimodal).
OBS: O Brasil não é signatário de nenhuma dessas Convenções.