Você está na página 1de 14

Características Principais

QUALIDADE DA  FÍSICAS
 Seção transversal: largura e profundidade
ÁGUA EM RIOS  Declividade, rugosidade
 Velocidade
Caracterização, processos e modelagem
 Vazão
 Característica de mistura (DISPERSÃO)
 Temperatura

Características Principais Características Principais


 QUÍMICAS  BIOLÓGICAS
 Variação do teor de oxigênio dissolvido  Bactérias e Vírus
 pH  Peixes
 Acidez  Macrófitas
 Alcalinidade  População bentônica
 Sólidos dissolvidos totais
 Tóxicos

1
BALANÇO DE OXIGÊNIO
DISSOLVIDO
Modelo Simplificado de  o teor de oxigênio dissolvido é o mais importante fator para a
manutenção da vida aquática
Qualidade da Água em  Fontes de produção de oxigênio
Rios 

reaeração atmosférica
produção fotossintética
 Fontes de consumo de oxigênio
 oxidação da matéria carbonácea
 oxidação da matéria nitrogenada
O Decaimento da Matéria Orgânica  oxidação do material do sedimento
 respiração

Padrões para OD e DBO na


Critérios para Oxigênio Dissolvido
legislação brasileira
 Resolução n.357/05
VALORES MÍNIMOS PARA A CONCENTRAÇÃO DE
OXIGÊNIO DISSOLVIDO (mg/l) Classe Uso OD DBO
(mg/l) (mg/l)
Água Fria Água Quente a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção; Cond. Cond.
Especial b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades
Impacto aquáticas;
Naturais Naturais
organismos organismos organismos organismos c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de
jovens adultos jovens adultos conservação de proteção integral

sem 11 8 6,5 6 a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento


1 simplificado; 6,0 3,0
impacto b) à proteção das comunidades aquáticas;
impacto 8 5 5 4 c) à recreação de contato primário;
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas...
moderado
e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas
mortalidade 6 3 4 3
aguda

2
Padrões para OD e DBO na
legislação brasileira
 Resolução n.357/05
Classe Uso OD DBO O Impacto dos
(mg/l) (mg/l)
2 a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento
convencional; 5,0 5,0 Lançamentos de Matéria
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques,
jardins, campos de esporte e lazer
Orgânica
e) à aqüicultura e à atividade de pesca
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento
3 convencional ou avançado; 4,0 10,0
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário;
e) à dessedentação de animais

a) à navegação;
4 b) à harmonia paisagística.
2,0 s/l

Curva de Depressão de Oxigênio Dissolvido

DBO
DBO última
DBO exercida
300
até o 5.dia
250 consumo
200 de OD
DBO

150
100 decaimento
da DBO
50
0 DBO reman
no 5. dia
0 5 10 15
tempo
DBO exercida = DBO última – DBO remanescente

3
dL DBOt = DBOu − DBOr
= −K . L
1
dt
Decaimento da Matéria Orgânica Relação entre DBO5 e DBOúltima
dL
=−kL
DBO5 - demanda já exercida até o 5 dia
1
dt
DBOt= DBOu-DBOr
L = demanda remanescente, ou não exercida, mg/l
k1 = coeficiente de decaimento, 1/dia DBOt=DBOu-(DBOu e –k1t)
t = tempo, dias
DBOt= DBOu (1- e-k1t)
Para t=5
Fração de DBO remanescente ≈ e-k1.t

DBOr = DBOu . e-k1.t DBO DBO


DBO = t
DBO = u
5

Remanescente Total ou última u


1− e −k 1t
1− e −k 1 5

Processo de Auto-Depuração

AUTO DEPURAÇÃO  A matéria orgânica é consumida por bactérias e outros


microorganismos aeróbios que transformam compostos
orgânicos de cadeias mais complexas,em cadeias mais simples.
Ocorre que durante a decomposição, há um decréscimo nas
concentrações de oxigênio dissolvido na água devido à respiração
dos seres que consomem a matéria orgânica. O processo se
completa com a reposição desse oxigênio.

 Etapa 1: Decomposição
 Etapa 2: Reaeração

4
Decomposição Reaeração
 Durante a decomposição, há um decréscimo nas
concentrações de oxigênio dissolvido na água devido à
 A quantidade de oxigênio dissolvida na água para a
decomposição da matéria orgânica é chamada Demanda respiração dos seres que consomem a matéria orgânica.
Bioquímica de Oxigênio ( DBO ).  Recuperação do oxigênio dissolvido:
 DBO é o oxigênio que vai ser respirado pelos  Trocas atmosféricas
decompositores aeróbios para a decomposição completa da  Fotossíntese
matéria orgânica lançada na água.

 Quando cessa a decomposição, diz-se que a matéria orgânica


foi estabilizada ou mineralizada.

Fatores que interferem no


processo: Modelo de Streeter - Phelps

 Etapa de decomposição
 Temperatura
Lt = Lo e - ( k1 t )
 Concentração de saturação do oxigênio
 Lt = DBO restante após um tempo t do lançamento, em
dissolvido na água mg/l
 Lo = DBO inicial, em mg/l
k1 = constante de desoxigenação, em dia-1
 Velocidade do curso d’agua 

 t = instante de tempo após o lançamento, em dias

5
Valores Típicos de DBO DBO em Rios
Tipo Concentração de DBO (mg/l)
no regime permanente e uniforme:
Esgoto Doméstico 350-600
Destilação de Álcool 3.500 kr

Laticínio c/ queijaria 500-4.000 x = U .t L = L0e U
x

Matadouros 15.000-20.000
Curtume 1.000-4.000
Polpa e Papel 300-10.000 o coeficiente de decaimento pode ser desdobrado em:

Sabão 250-2.000
vs
kr = kd + ks ks =
H
Fonte: Von Sperling, M., 1996

O valor de Kd (ou K1) Valor de Kr


 Os principais fatores que afetam a taxa Kd são: Kr=Kd+Ks
 Temperatura
 Natureza da matéria orgânica
 Kd refere-se à decomposição
Tratamento Kd (20oC) (d-1) DBO5/DBOu
 Ks refere-se à sedimentação
Não tratado 0,35 (0,2-0,5) 0,83
 Valores típicos da velocidade de sedimentação estão
Primário 0,20 (0,10-0,30) 0,63 entre 0,1 e 0,5 m/dia
Secundário 0,075 (0,05-0,10) 0,31  Em ambientes naturais, observam-se valores de
Kr desde 0,17 até 5,6 dia-1
 Os valores de Kd obtidos em laboratório são usualmente menores do
que aqueles que ocorrem na realidade

6
Etapa de reaeração
Conversão do valor de k1
 A temperatura padrão do ensaio da DBO é de 20oC, a
conversão é feita por:

Dt = Do e - ( k2 t )
( k1)T = (k1)20 . 1,047 ( t - 20 )

 (k1)T = constante na temperatura do rio  Dt = deficit de oxigênio no instante t, em mg/l


 (k1)20 = constante medida a 20oC  Do = deficit de oxigênio no ponto de lançamento, em mg/l
 T = temperatura do rio em oC  k2 = coeficiente de reaeração, em dia-1

 O fator constante (1.047) é influenciado pela temperatura;  t = instante t após o lançamento, em dias
para temperaturas menores de 15oC usam-se fatores
maiores (1.1)

Saturação do OD Exemplo
 Efeito da temperatura  Para T=20oC e salinidade 25 g/l (estuário)
1.575701 x 105 6.642308 x 107 1.243800 x 1010 8.621949 x 1011
ln C od ,satT = −139.34411+ − 2 + 3 − 4
Ta Ta Ta Ta
 Só considerando o efeito de temperatura, como se a
salinidade fosse zero
• Efeito da salinidade
 lnCod,satT= 2,207 ou Cod,satT= 9.09 mg/l
1.0754 x 101 2.1407 x 103
ln Cod ,satS = ln C od ,satT − S(1.7674 x 10 −2 − + 2 )
Ta Ta
 Considerando também a salinidade
• em ambos casos, a 1 atm de pressão  ln Cod,satS= 2.06 ou Cod,satS=7.85 mg/l
•Ta é a temperatura absoluta (oK, ou T+273,15 para T em oC)
•S é a salinidade em g/l

7
Valor de k2 Valor de k2

 k2 depende das condições físicas do  O`Connor e Dobbins


escoamento  válida para rios com:
 profundidades entre 0,30 e 9,0 m
 (k2)20 = coeficiente de reaeração a 20oC
 velocidades entre 0,15 e 0,50 m/s
 V = velocidade média do rio, em m/s

 H = profundidade média do rio, em m (k2)20 = (3,92 . V0,5) / H1,5

 Owens, Edwards e Gibbs  Churchill


 válida para rios com:  válida para rios com:
 profundidades entre 0,60 e 3,3 m
 profundidade entre 0,10 e 3,3 m
 velocidades entre 0,5 e 1,5 m/s
 velocidades entre 0,03 e 1,5 m/s

(k2)20 = (3,0 .V0,67) / H 1,65 (k2)20 =( 5,05 . V0,969) / H1,673

Valor de k2

 A constante k2, depende também da temperatura. Caso a


temperatura do rio seja diferente de 20oC, a conversão é dada
por:

(k2)T = ( k2) . 1,024 (T - 20)

 (k2)T = coeficiente de reaeração na temperatura T


 (k2)20 = coeficiente de reaeração a 20oC
 T = temperatura em oC

8
Formulação do processo completo

k 1 .L o − k t
Dt = (e − e − k t ) + D o .e − k t
1 2 2

k 2 − k1

Validade
Valores Críticos
 instante crítico de ocorrência  Processos AERÓBIOS

 k

 k −k

  Admite mistura completa imediata
1   
tc = ln 2 1 − D




2 1 
  Não considera fotossíntese
k −k  k 

0 k xL 

2 1  1
 1 0  
 Não considera demanda bentônica nem
 deficit crítico de ocorrência
remoção por sedimentação
k −kt  Não considera dispersão
D = 1L e 1c  Perfil uniforme de velocidade
c k 0
2

9
PROCESSO ANAERÓBIO PROCESSO ANAERÓBIO
CURVA DE DEPLEÇÃO DO
OXIGÊNIO DISSOLVIDO
. No ponto onde a decomposição
se torna anaeróbia: 10.0
 No trecho anaeróbio admite-se decaimento linear
8.0
COD=0  deficit=saturação  L = Li – k2 os (t-ti)
OD (mg/l)

6.0

4.0
 Li é a DBO no início do trecho anaeróbio
2.0

. A partir deste ponto, a 0.0


0 500 1000 1500 2000 2500 3000
 Onde termina o trecho anaeróbio?
decomposição não pode mais Distância (Km)

seguir a taxa –K1L  O balanço torna-se igual a zero: o que SAI é igual ao que
. Admite-se decaimento linear da ENTRA de OD, ou
CURVA DE DECAIMENTO DA DBO
DBO
1 k L −k o
120.0 KL =K C
1 f 2 sat e t =t +
f i
1 i 2 s

100.0 k 1
ko 2 s
DBO (mg/l)

80.0
decaimento linear 60.0
40.0
20.0
0.0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 Após esse trecho, volta a valer a equação de Streeter-Phelps
Distância (Km)

Adicionando complexidade... O MODELO QUAL2-E

• desenvolvido pelo USEPA


• é um modelo para simulação da
qualidade da água em RIOS
∂C
∂( A D ) • pode ser usado para avaliar
∂M x
∂x dx − ∂( A uC ) dx + ( A d ) dC + s
L
impactos decorrentes de novos
= x
x x
∂t ∂x ∂x dt lançamentos, captações etc
• podem ser simuladas 15 diferentes
variáveis, numa combinação
escolhida pelo usuário
• permite calcular a vazão
necessária para manter níveis de
O modelo QUAL-2E... OD
• permite trabalhar com trechos de
diferentes características hidráulicas
• permite trabalhar com o rio
principal e tributários

10
REPRESENTAÇÃO
Variáveis no Modelo QUAL2-E ESQUEMÁTICA

 Oxigênio Dissolvido BACIA

 Demanda Bioquímica de Oxigênio CABECEIRA CABECEIRA


CAPTAÇÃO
 Nutrientes ( Nitrogênio e Fósforo) CABECEIRA
 Temperatura
 Coliformes
 Algas LANÇAMENTO
 1 não-conservativo (escolha do usuário)
 3 conservativos (escolha do usuário)
Ponto de Controle

Limites Máximos para a Bacia Escolher a tipologia:


 Cabeceiras: 7  O sistema fluvial deve ser dividido em trechos
“homogêneos” em relação às características hidráulicas
 Trechos: 25
 Cada trecho será dividido em elementos de igual
 Elementos: 20 por trecho comprimento
 Elementos de Junção: 6  O modelo admite:
 Descargas e Captações: 25  Vazão de entrada na cabeceira
 Contribuição lateral ao longo do trecho
 Cada captação ou lançamento é localizada em um elemento

11
Elementos de um Modelo Elementos de um Modelo
 FUNÇÕES DE FORÇA  EQUAÇÕES MATEMÁTICAS
 É o “coração” do modelo
 São os elementos de natureza externa que
 Devem descrever as interações entre os processos químicos,
influenciam o estado do sistema físicos e biológicos
 Vazão de entrada, Descargas e captações, Temperatura  São as relações entre as funções de força e as variáveis
 Hidráulica, Streeter-Phelps etc
 VARIÁVEIS DE ESTADO
 PARÂMETROS
 Descrevem o estado do sistema  A representação matemática contém ‘coeficientes’ ou
 A seleção das variáveis a usar é crucial para a ‘parâmetros’
definição correta do problema e para que a análise  Usualmente variam entre sistemas
chegue às respostas desejadas  Devem ser ajustados para cada aplicação do modelo: é a
CALIBRAÇÃO
 São as 15 opções do QUAL2-E

CURVA DE DEPLEÇÃO DO CURVA DE DEPLEÇÃO DO


OXIGÊNIO DISSOLVIDO OXIGÊNIO DISSOLVIDO

10.0
8.0
10.0
Calibração
8.0
O D (m g /l)

O D (m g /l)

6.0 6.0
4.0 4.0
2.0
0.0
2.0
0.0  A calibração não é trivial devido
0.0 50.0 100.0 150.0 200.0 0.0 50.0 100.0 150.0 200.0
Distância (Km) Distância (Km)
 Aos erros
K1= 0,35; K2 = 2,0
 À variação da concentração com a vazão
K1= 0,35; K2 = 3,0
 Às incertezas do processo
CURVA DE DEPLEÇÃO DO CURVA DE DEPLEÇÃO DO
OXIGÊNIO DISSOLVIDO OXIGÊNIO DISSOLVIDO

10.0
 Dica: calibre por estação do ano
10.0
8.0
8.0  Se é para eventos críticos, calibre para a seca
O D (m g/l)

OD (mg /l)

6.0 6.0
4.0 4.0
 Se é de longo prazo, faça calibrações sazonais
2.0 2.0

0.0
0.0 50.0 100.0 150.0 200.0
0.0
0.0 50.0 100.0
Distância (Km)
150.0 200.0  Faça análise de sensibilidade
Distância (Km)

K1= 0,45; K2 = 2,0 K1= 0,45; K2 = 3,0

12
D B O (m g/l)

0
1
2
3
4





Sap23
calibração
Fósforo Total (mg/l)

Sap24
Postos
DBO - Rio Sapucaí

0
0.1
0.2
0.3
0.4
Agrupe os dados

Sap28

Sap23
Sap24
Postos
Ox igê nio D is s olv ido (m g/l)

0
2
4
6
8
10
12
 Ou máximos, média, mínima
Faça Box-and-Whiskers Plots

Fósforo Total - Rio Sapucaí


DADOS EM BOX PLOTS
Calibração

Sap23
Faça a calibração passar no meio

Sap28
Sap24
Postos
Oxigênio Dissolvido - Rio Sapucaí
PROCESSOS INTERVANIENTES para a
Use seu conhecimento sobre a bacia, sobre os

Sap28
Não tente ajustar o simulado com o observado

OD (m g/l)
Fós foro Tota l (m g/l)
0
2
4
6
8
10
12


0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
3.5
4

abr-89
abr-89 jul-89
jul-89 out-89
out-89 jan-90
jan-90 m ai-90
m ai-90 ago-90



ago-90 nov-90
nov -90 m ar-91
m ar-91 jun-91
jun-91 set-91
s et-91 dez-91
dez -91 abr-92
abr-92 jul-92
jul-92 out-92

etc
out-92
jan-93 jan-93
m ai-93 m ai-93
ago-93 ago-93
nov -93 nov-93
m ar-94 m ar-94
jun-94 jun-94
s et-94 set-94
jan-95 jan-95
abr-95 abr-95
jul-95
out-95 jul-95
fev -96 out-95
m ai-96 fev-96
ago-96 m ai-96
dez -96 ago-96
m ar-97 dez-96
jun-97
Data das coletas

m ar-97

MEDIÇÃO
s et-97
Datas de Coleta

jan-98 jun-97
abr-98 set-97
OD - Rio dos Bagres

jul-98 jan-98
nov -98 abr-98
fev -99 jul-98
m ai-99 nov-98
Fósforo Total - Ribeirão dos Bagres

ago-99 fev-99
dez -99 m ai-99
m ar-00 ago-99
jun-00
out-00 dez-99
jan-01 m ar-00
abr-01 jun-00
jul-01 out-00
nov -01 jan-01
fev -02 abr-01
m ai-02 jul-01
s et-02 nov-01
dez -02 fev-02
m ai-02
set-02
dez-02

C oliform es
Term otolerantes D B O (m g/l)
(N MP/100ml)
0
50
100
150
200
250
300
350

abr-89
jul-89
out-89
jan-90
m ai-90
1.00E+03
1.00E+04
1.00E+05
1.00E+06
1.00E+07
1.00E+08
1.00E+09

ago-90
nov-90
abr-89 mar-91
jul-89 jun-91
out-89 set-91
jan-90 dez-91
m ai-90
ago-90 abr-92
nov-90 jul-92
m ar-91 out-92
jun-91
set-91 jan-93

imprecisão na metodologia de análise


dez-91 m ai-93
abr-92 ago-93
jul-92 nov-93
out-92 mar-94
jan-93 jun-94
m ai-93 set-94
ago-93 jan-95
nov-93
VARIAÇÃO AO LONGO DO TEMPO

m ar-94 abr-95
jun-94 jul-95
set-94
jan-95 out-95
abr-95 fev-96
jul-95 m ai-96

Imprecisão: algumas variáveis apresentam


out-95 ago-96

descalibrados, falta de cuidado, pessoal não


A Origem da Incerteza
fev-96 dez-96
m ai-96 mar-97
Data da Coleta

ago-96 jun-97
dez-96 set-97
m ar-97
DBO - Rio dos Bagres

jun-97 jan-98
Data da coleta

set-97 abr-98
jan-98
abr-98 jul-98

Erro!: podem ocorrer erros devido a aparelhos


jul-98 nov-98
nov-98 fev-99
fev-99 m ai-99
m ai-99 ago-99
ago-99 dez-99
dez-99 mar-00
m ar-00 jun-00
jun-00

qualificado, demora para chegar no laboratório etc


out-00 out-00
jan-01 jan-01
Coliformes Termotolerantes - Ribeirão dos Bagres

abr-01
jul-01 abr-01
nov-01 jul-01
fev-02 nov-01
m ai-02 fev-02
set-02 m ai-02
dez-02 set-02
dez-02

13
A Origem da Incerteza A Origem da Incerteza
 Valores anormais  A distribuição das variáveis não é normal
Fóforo Total - Sapucaí  Tendemos a imaginar uma distribuição simétrica me torno da média;
(‘outliers’) dados ambientais são usualmente assimétricos; poucos valores altos fazem
0.5
subir a média
Fós for o T ota l (m g/l)

 Podem refletir erros 0.4


0.3  A variância muda: o erro é proporcional à medida
grosseiros de medição, 0.2
0.1  As séries não são estacionárias: a média muda
mas podem ser reais 0
 Há correlação serial, temporal ou espacial
s et -91

o ut -92

s et -97
dez -8 8
jul-8 9
jan -9 0
ago -9 0
m ar-9 1

a br-9 2

m ai-9 3

jun -9 4
jan -9 5
jul-9 5
f ev -9 6
ago -9 6
m ar-9 7

a br-9 8

m ai-9 9
dez -9 9
jun -0 0
jan -0 1
nov -9 3

nov -9 8
 São casos de acidentes, ou Data da coleta  A continuidade natural faz com que dados próximos sejam mais parecidos
secas severas etc que dados coletados aleatoriamente
 É preciso CUIDADO  Séries mal construídas
 Dados foram obtidos com outro propósito
para desprezá-los  Mudança no método de análise
 Há procedimentos  Mudança no ponto de coleta
estatísticos para retirá-los  Nas séries N e P, usualmente é confuso!
 DOCUMENTAR!!

Ou seja....
 USE SUA CRÍTICA!!!
 Ao iniciar um trabalho, plote a série e exerça sua
crítica
 Observe variações sazonais, tendências, outliers
e outros comportamentos estranhos
 Compare séries semelhantes
 Pense nos processos físicos que as geraram
 Tudo isso interfere na calibração

14

Você também pode gostar