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Coro 5 – Potências
Príncipe: Camael.
2 – Briah, Mundo das
Criações, Astral, mundo
Mundo do coro:
dos desejos – elemento
Agua.
Signo: Libra.
Elemento zodiacal: Ar.
Agua da Agua atuando
Relação/elementos:
sobre o Fogo do Ar.
“He” do Mundo de
Relação/mundos: Briah sobre o “Yod” do
Mundo de Yetzirah.
Velas: Vermelha em cima e duas verdes em baixo.
[Sândalo, acácia, cipreste, absinto] e [Violeta, rosas, açafrão, almíscar,
Incenso:
lavanda, dama da noite].
Letras: Cheth – Ayin – Mem – Yod – Heh
Gemátria: 8+70+40+10+5 = 133 = 1+3+3 = 7
Arco: 186º a 190º graus da esfera zodiacal.
Invocação por
de 5° a 10° de Libra ou 29 de setembro a 3 de outubro.
domicílio:
de 7 a 8 de Touro: “Yod” ou 28 de Abril;
de 19 a 20 de Câncer: “He” ou 12 de Julho;
RITUAL, verdade pelos cultos, tesouros, ALMA GÊMEA, comportamento, RAIOS, armas,
CAMINHO, organização burocrática, MANIPULAÇÕES EM GERAL.
Trata-se da representação em que Geburah atua sobre Netzah por onde expressará seus
rigores, mas pelo modus operandi da alegria, do amor e todas as bondades que fluem da
coluna da direita por esta terceira séfira de seu pilar. A expressão de Geburah aqui é
anacrônica, fora de lugar já que o faz em um tempo de manifestação das alegrias e neste
contexto procura realocar o que deveria ter sido feito em outro momento e que por algum
motivo deixou de fazê-lo ou não surtiu os efeitos necessários e, como a natureza segue seu
curso sem deixar pontas soltas, sobrou por faze-lo em um momento inadequado. Assim,
qualquer vínculo que se realize neste período será como que fogo-fátuo de modo a
desaparecer tão logo as energias sejam liquidadas. Tratam-se de obrigações carregadas de
má vontade, aborrecimentos, com inimigos inseridos nas relações sociais em geral, trato
com pessoas de baixa ou má índole, disputas entre aliados.
Astrologicamente corresponde a posição de Marte em Touro ou Libra.
No campo material o indivíduo afirma estar contente com o que possui. No campo
amoroso afirma que tudo vai às mil maravilhas, embora ao seu redor esteja evidente que o
mundo está desmoronando, i. e., a pessoa não se dá conta do que está ocorrendo em sua
vida.
Ocorre que de algum modo o indivíduo pretende que a satisfação interior se reproduza no
exterior, então fecha os olhos para a realidade, a fim de que em seu foro interno gere uma
nova realidade que agora somente ele vê, mas que mais adiante todos participem da
mesma visão, o que se pretende aqui é a projeção ao exterior de um mundo já construído
internamente. Temos, então, a elaboração interna de uma obra em sua última fase, prestes
a manifestar-se já que abriga múltiplos “Vô”. Favorece as práticas de visualização criativa.
Quando o sete de copas atua no mundo de Briah conta com a influência generosa de
Hochmah que antes já atuava pelo naipe da agua e agora se vê dinamizado. Deste modo a
influência ilusória anterior se verá amortecida eis que Hochmah é generoso para a
realização das obras humanas. Traz sorte no amor e nos negócios que se mostrarão
múltiplos trazendo à tona o merecimento de outras existências. Podemos dizer aqui algo
como: O acaso, as circunstâncias protegem aos iludidos.
HAAMIAH é o sexto da 5º ordem de anjos denominado como Coro das Potestades, situa-
se na morada filosofal de número 38, rege o sub-sendeiro que une Geburah a Tiphereth em
sua trajetória de ida ou descenso pela arvore e de retorno pelo zodíaco. Trata das forças
de Geburah, a séfira emocional que trata dos reajustes, da atuação dinâmica da Justiça na
correção dos erros e, neste ponto, manifesta seus fluxos mediante as pulsações
de Netzah o centro que aporta riqueza e exuberância, o detalhe artístico em tudo que toca;
“He” do Mundo de Briah sobre o “Yod” do Mundo de Yetzirah, Agua da Agua atuando
sobre o Fogo do Ar. Nesta casa nos deparamos com a essência filosofal chamada RITUAL,
o conjunto de qualidades, propriedades e atributos onde a verdade restabelecida, retificada
por Geburah e apresentada pelas pulsações de Netzah se revelam como um culto ao criador
de modo que o rigor de Geburah se veste com a roupagem de Netzah que fomenta a junção
da natureza masculina e feminina à Unidade ora perdida para proporcionar a observação
dos rituais, cerimoniais, cultos, conjuros, etc. Assim, o trabalho se converte em arte, em
um culto sublime, uma obra filarmônica sincronizada. Trata-se de uma
força Construtora do Ritual que produz o borbulho, a euforia, a exaltação interior que
coloca as energias em atividade, com força e vigor; formam uma esfera, um envoltório de
proteção (em um ambiente onde tudo é Um) e, posteriormente, faculta o direcionamento, a
emanação do fluxo por meio de um conjunto de gestos simbólicos (que se iniciam mesmo
antes do próprio ritual, na vida diária) e expressam os atos reais que o homem deve
realizar para adequação de seu comportamento aos fluxos Cósmicos. Trata-se de uma força
inspiradora de gestos e atitudes, procedimentos, que inspirem a movimentação das forças
superiores a partir de um impulso de Vontade local, que aduz uma esperança, mas
originária do alto já que a Vontade tem sua origem em nosso Real Ser, e deste modo, a
partir do deste impulso interior proporciona a superação das resistências externas que se
exteriorizam, se cristalizam em um fluxo dinâmico. Daí vem o atributo, esta qualidade
imbuída de poder denominado Deus, a esperança de todos os filhos da terra.
Segundo Lenain apud Athanasius Kircher em sua obra Oedipus Aegyptiacus, tomo 2, pág.
115, um manuscrito de egiptologia que trata de algumas traduções hebraicas, escrito em
latim, há correspondência de HAAMIAH com o nome de Deus Agla ( אגלאdeus trino
e único) que está composta pelas primeiras letras das quatro palavras אתה גבור לעולם אדני
(Atoh, Gibor, LeOlahm, Adonai) de um versículo misterioso,
traduzido por: “Tu és Poderoso por toda eternidade, Deus. ”,
juntamente com o nome MAKABI, acrônimo do Êxodo 15:11
e significa em latim: “quis similis tibi in fortibus, Domine”
que traduz-se como: “quem é semelhante a vós entre os
fortes, Ó Senhor?” Pretendemos tratar mais do assunto em
outro momento.
Mas prosseguindo, a construção do Ritual se faz pela inspiração, eis que tanto Geburah
como Tiphereth tem relação com Hochmah, o primeiro por ser “He” de seu mundo e de
sua coluna e, o segundo, por ser “He” diretamente de Kether como o é Hochmah, dessarte,
a liturgia que inicialmente se materializa peças vias gesticulares, posteriormente passará,
ou deverá passar, para a ação de modo que uma movimentação nos mundos superiores
encontrem suas correspondências em Malkuth, estabelecendo-se assim o liame entre os
mundos.
Este Gênio nos permite conhecer, compreender, elaborar os rituais em um cerimonial, seja
religioso ou não, nos ensina conjuros e suas pronúncias. Tudo como em um musical, em
uma melodia, já que Geburah, sob a aparência de um culto ao Criador, se apresenta
influenciado pela roupagem de Netzah. Aqui, a arte é utilizada para manipular as forças da
natureza.
Perante estas forças a vida converte-se em uma peça onde cada ato é uma parte essencial
para o desfecho final, como ocorre nas escolas iniciativas onde os ritos, as catarses, foram
criados com vistas a encenar um conhecimento. Observamos que os altares estão sempre
na posição Leste, para onde o mestre se dirige inicialmente em busca do Sol, da Luz, do
rosto físico de Tiphereth. Seja nos rituais de iniciação, nas cadeias, tudo segue com
posições próprias e suas palavras de poder, seus mantras.
Nas cadeias a mão esquerda sempre recebe e, a direita, a que dá. Mantem-se a harmonia
do cosmo na busca da Luz. Assim, antes de se manipular outras energias faz-se a chamada
“Cadeia de amor” a fim de que tudo seja manipulado com a pureza manancial:
“Que todos os seres sejam felizes;
Toda a cadeia é repetida três vezes, trabalhando-se com a luz azul. O nome impronunciável
é o de Deus, “( יהוהYHVH” – “Yod-He-Vô-He”), o qual não tem pronúncia por trata-se de
um estado “Ser Sendo”.
Fiat Lux significa “Fazer Luz”, seja em entendimento ou transformando nossas energias
em outras mais sutis pelas vias do Sahaja Maithuna, o Tantrismo Branco. Cumpre que nos
rituais compreendamos tudo o que está sendo feito, manipulado a fim de que as foças
possam entrar em ação. Nada pode ser mecânico, não se trata de uma ladainha já que aqui
atuamos de forma ativa, atuamos como sacerdotes em operação.
Analisando algumas tribos indígenas podemos verificar os pajés realizando rituais onde
aparentam mover, manipular algo que não pode ser visto. Por estes rituais terem se dado,
criados de forma naturais podemos constatar como alguns arquétipos foram
movimentados por nossos antepassados. Alguns religiosos, ao longo do tempo, têm
convertido estas tribos às suas crenças, impondo-as como a única representante do alto,
expurgando, deletando as culturas silvícolas e, em consequência, acabamos por perder, em
Malkuth, parte do conhecimento e possibilidades de estudos sobre as forças que
manipulam e como tudo se desenvolveu na evolução e na psique humana a partir de
estados mais primitivos.
HAAMIAH e o grande Senhor dos rituais, o que deu e dá origem aos mesmos, sejam
cerimônias, cultos religiosos, conjuros praticados pelas mais diversas religiões, escolas,
milícias em geral, etc. Nos inspira desde o interior a realizar determinados gestos, rituais
para estarmos em sintonia com nosso Real Ser.
Não se trata de dar inspiração para escrever determinado ritual ou cerimônia. Para
entender, imaginemos que estejamos em uma cachoeira e de repente, por um impulso
interno qualquer, nos colocamos em contato com os seres que habitam aquele local.
Ocorrerá em nós, então, determinados movimentos ou disposição interna para este
contato. Em toda a natureza há rituais de contato como ocorre nos diferentes povos em
que uns se deem as mãos outros se inclinem adiante.
Há uma entidade, uma força interna difundida nos meios exotéricos conhecido como
“Intercessor elemental” que tem justamente o atributo de intermediar, de realizar
determinados ritos por nós, como a ligação de elementais (almas das pedras, plantas,
animais, etc.) as pessoas doentes para sua cura, traçar o círculo de proteção, etc., e ao que
tudo indica refere-se a este Gênio que se é um arquétipo também está em nosso interior e
refere-se aos mesmos atributos. Só para esclarecer: atributos tem a ver com uma
qualidade, virtude imbuída de poder, i. e., é um e outro ao mesmo tempo.
Os rituais podem estar descritos como se fossem uma obra de teatro e são dedicados
àqueles que não conseguem compreender as letras impressas em seus espaços internos
então utiliza-se a encenação para transmitir o conhecimento, contudo, as pessoas que
conseguem viver interinamente não necessitam representa-los em seu exterior. Isto quer
dizer que podem entrar em relaxamento e posteriormente em estado alfa realizar os ritos
que necessite, abrir portais, etc. Com o tempo o fará em estado Teta e até em Delta
atingindo as dimensões mais elevadas. A medida que o faz internamente descobrirá as
normas de retidão exigidas e a incorpora a sua dinâmica interna.
As pessoas nascidas sob a influência de HAAMIAH no ciclo diário, nos 20 minutos de sua
regência, cujo efeito é relativo ao corpo mental são aquelas que melhor transmitirão as
normas de comportamento, regras de etiqueta (sem os exageros da vaidade), de civilidade,
o reto proceder, que nos auxiliarão a viver e conviver em sociedade. Este gênio nos auxilia,
por exemplo, com aquelas pessoas que se comportam como animais à mesa, emitem ruídos
estranhos, modos abomináveis, comem de boca aberta em atitude semelhante aos
ruminantes, espalham o alimento de sua boca nos pratos servidos ao falar enquanto
comem e, assim, fazem com que os demais a mesa percam até o apetite, etc.
O ritual é, então, o resultado do rigor de Geburah associado a arte e beleza de Netzah tão
presentes desde o preparo dos alimentos aos enfeites em cada prato até o momento de
sentar-se e saciar-se, converte o trabalho em arte. Cabe lembrar que neste ponto estamos a
repudiar o animal que há dentro de nós para que não tome forma em Malkuth, ao nosso
redor.
As ressonâncias de Geburah tem por objetivo instaurar às Leis de Binah pelo trabalho já
que esta séfira representa a própria dinâmica, reestabelece portando a verdade como
adequação do indivíduo a dinâmica cósmica. Esta verdade reestabelecida se encena,
ritualiza-se em Netzah que empresta sua forma e, o trabalho, aparece como um culto ao
criador não só nos rituais, mas em todas as áreas artísticas. Assim, para quem tem olhos
para ver, é possível deparar-se com o conhecimento, nas obras de Michelangelo, Da’Vinci,
nas músicas de Mozart, Ludwig van Beethoven, nas pirâmides do Egito, nas cidades e
esculturas antigas dos Maias, Astecas, etc. Netzah-Vênus tem o condão de render
testemunho das belezas constantes nos mundos de baixo e das harmonias incessante que
habitam os mundos de cima. Netzah cuida da forma espiritual enquanto Vênus da
manifestação destas energias, mas no plano físico. Ao encontra-se com Geburah-Marte,
estas energias, darão força e vigor ao testemunho de Netzah-Vênus de modo que a
mensagem espiritual se mostre em maior relevo, os cultos religiosos, as artes terão mais
vida, a administração de HAAMIAH aportará a estas forças amor, paz, religiosidade com
muita arte.
11.2-3 LAUVIAH: Ser sábio como foi Salomão pelas vias da iluminação sobre o poder;
12.4->2 NITH-HAIAH: Sabedoria de Salomão por afastar-se do material;
13.5->7 HAAMIAH: Encontro da verdade nos pela expressão artística nos rituais, nas obras
de arte ritualísticas, cadenciais;
14.7->2 VEHUEL: Nos transforma em grande personagem pela sabedoria.
15.8->7 IAH-HEL: Buscar o espiritual que o material vem por acréscimo.
1.7.3 Adquirir os tesouros do céu e da terra.
Tudo que se materializa na terra é uma consequência do que ocorreu nos mundos
superiores, pois na ordem do universo tudo vem de cima para baixo. Assim antes de
iniciarmos o levantamento de uma casa a desejamos, projetamos em nossa mente e a
materialização vem por último.
Dessarte, para adquirirmos os tesouros da terra faz-se necessário adquirir os dos céus,
aglutinar as energias referentes. Os tesouros do céu dão acesso aos da terra já que na terra
todas as virtudes e defeitos internos se fazem patentes, latentes, materializam-se. Deste
modo materializando o tesouro dos céus que há em nós faremos aparecer também os
tesouros da terra. E o que seria então estes tesouros do céu?
O ponto mais alto vem do mundo das Emanações, de Atziluth onde situam-se Kether,
Hochmah e Binah; conhecidos no Cristianismo como Pai, Filho e Espirito Santo; no
mundo cromático como azul, vermelho e amarelo; quanto as polaridades: positivo,
negativo e neutro.
Quando estamos de posse destes três tesouros nossa vida se ordena, de cima para baixo.
Como estamos tratando do mundo das Emanações a força da iniciativa estará em nós,
daremos início a coisas novas e movimentaremos tudo ao nosso redor. Serão expurgados o
marasmo e a rotina. O indivíduo torna-se um farol de luz que aponta o caminho.
O tesouro obtido pela projeção da vontade é a experiência eis que um curso de ação foi
tomado que dará consequência a um resultado;
O tesouro que se obtém com a sabedoria é a unidade com tudo e com todos e ter todas as
coisas por acréscimo como ocorreu com Salomão e,
O tesouro obtido pela inteligência é o discernimento cuja faculdade é distinguir o que é
bom daquilo que não o é, do que pode ser feito ou não, de reconhecer o lugar de alguém na
ordem da criação de modo que possa haver um melhor aproveitamento de suas
capacidades, de seus dons. Por tratar-se dos frutos, o terceiro e quarto cenário deste gênio
são muito propícios e, nestes dias bem como quando um bom aspecto planetário esteja
sobre este ponto poderemos iniciar ritos, conjuros, cerimónias, cultos que sejam mais
exigentes.
Aduz-se ainda, neste escopo, a realização dos gestos para que uma empresa, um
empreendimento se integre harmoniosamente na sociedade em consonância com as
exigências de seu tempo e espaço. Deste modo HAAMIAH pelas forças de Geburah tratará
do projeto e pelas pulsações de Netzah fornecerá a inspiração para que o projeto se integre
a vida social de maneira idônea que acarrete apoio aos seus propósitos. Seria algo
semelhante a certos grupos que exigem determinados atos, iniciações para adentrarem em
seu meio, contudo o entendimento aqui é lato senso, em sentido amplo, seja em relação a
leis ambientais, de instalação, licitações, colocação do lixo no local correto, manipulação de
produtos e serviços ou qualquer outra exigência que possa demandar gestos de boa
vontade ou ritos sob pena do impedimento do empreendimento, trate do que for, em razão
das pulsações de vias contrárias, as dissonâncias entrarem em ação.
De outro lado HAAMIAH produz a união do homem com a divindade, fomenta o indivíduo
a unidade perdida ao juntar a natureza masculina e feminina em uma unidade e produz o
reencontro com a alma gêmea, a união da alma humana com a alma divina que resulta,
assim, internamente, um estado de felicidade e exaltação indescritível. E como estamos
tratando, também, dos rostos físicos de Geburah-Netzah, ou seja, da união Marte-Vênus,
esta união produzirá ainda a exteriorização do encontro com a nossa alma gêmea física, eis
que Netzah (“Vô”) expressa a alma humana de Tiphereth (“Vô”) em um ponto mais
material, que alcança os sentidos e, assim, produz as cristalizações imediatas.
Provavelmente o leitor já ouviu valar da expressão “sorte no amor, azar no jogo e vice
versa”. Para que haja o reencontro com esta alma gêmea são necessários muitos méritos,
grande dharma, e do mesmo modo ocorre com a fortuna. É quase impossível que alguém
tenha tantos méritos para que se manifestem as energias da fortuna e do amor
simultaneamente de forma abundante. O comum é que se obtenha um ou outro daí que
quando venha a felicidade no amor não ocorra o mesmo nos negócios e vice-versa. Há
ainda a questão da oposição entre o material e o espiritual, já que para se alcançar o cume
espiritual necessite-se de um certo abandono e a obtenção da união da alma humana com a
alma divina é um passo imenso no mundo espiritual. De qualquer modo quem deseje
encontrar sua alma gêmea pode socorrer-se de HAAMIAH. Os indivíduos que nasceram
com pontos favoráveis deste Gênio terão boas chances de encontrar em vida seu perfeito
complemento. Viverá uma grande e sublime história de amor.
61.8->6 UMABEL: Nos auxilia a encontrar amigos, pessoas que pensem como nós, inclusive o
grande amigo;
62.9->3 MANAKEL: Amizades de bem, conscientes do Bem e do Mal.
1.7.4 Proteção contra o raio, armas e os espíritos infernais.
Este gênio está ligado a parte do Salmo 91:9 (90-9) que trata da proteção contra armas,
pestes, mortandades, etc. e refere-se tanto a proteção espiritual quando a questão
de viver em paz com a sociedade e contra estes ataques são utilizados a espada, o escudo,
o elmo de Marte, que no sincretismo religioso é representado por São Jorge, juntamente
com os raios protetores de Vênus que neutralizam todo tipo de violência inclusive a própria
violência marciana que possa dirigir-se contra nós.
Por falar em São Jorge, o conhecimento popular o tem sempre o colocado como atuando
na Lua. Os ensinamentos esotéricos também fazem o mesmo, mas em um tempo anterior,
estamos falando de milhares de anos, em que se considerava a Lua como terra habitada e a
personificação tinha coros de anjos guerreiros ao seu dispor. Contudo como tudo evolui,
muda, hoje, São Jorge, Samael ou Camael como chamado pelos cabalistas tem sua sede
espiritual em Marte. Segundo consta, este anjo que outrora havia caído, recuperou suas
asas e tem grande atuação podendo ser invocado para que com sua espada famígera, de
fogo, afaste às entidades perversas e sejam estas precipitadas ao abismo. O pentagrama
esotérico, conhecido com Estrela de Salomão tem relação com este quinto anjo do
apocalipse.
1.8 Escrituras
1.9 Oração
Inspira-me, Senhor, nas medidas com as quais havereis de edificar o seu Templo;
1.10 Exortação
Para descobrir os meus segredos, deves voltar a tua face para o Leste,
a conquista do extremo Leste, onde tudo tem o seu princípio e o seu fim.
serás o Profeta, serás o Mago, serás aquele através do qual tudo se renova.
e a Eterna Permanência”.
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