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Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
Revisão Técnica:
Prof.ª Me. Nilza Maria Coradi de Araújo
Revisão Textual:
Prof. Esp. Kelciane da Rocha Campos
a
Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
• Chuva Ácida
• Redução da Camada de Ozônio e Efeito Estufa
• Diminuição da Camada de Ozônio
• Efeito Estufa e Aquecimento Global
• Protocolo de Kyoto
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· O aluno deve ser capaz de conceituar os efeitos globais da poluição
atmosférica, caracterizar os movimentos para conter as mudanças
climáticas e os principais acordos internacionais relativos à poluição
do ar.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
Contextualização
Você já pensou por que o interior do carro com os vidros fechados se aquece
tão rapidamente? Um dos assuntos mais discutidos atualmente é o aquecimento
global e as mudanças climáticas. Modelos matemáticos climáticos projetam que as
temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre
1,1 e 6,4°C, e o nível médio das águas do mar subirá entre 9 a 88 cm entre
1990 e 2100 (IPCC, 2007). Essas mudanças trarão impactos sociais, econômicos
e à saúde do meio ambiente como um todo. No entanto, você já pensou se não
existisse o efeito estufa?
IPCC. Intergovernmental Panel on Climate Change. eds. 2007. Climate change 2007: The
Explor
physical science basis. Contribution of working group I to the fourth assessment report of
the Intergovernmental Panel on Climate Change. Cambridge: Cambridge Univ. Press. 996p.
In SILVA, R. W. C.; PAULA, B. L. de. 2009. Causa do aquecimento global: antropogênica versus
natural. Terræ Didatica, 5(1):42-49.
https://goo.gl/QxKfQs
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Chuva Ácida CO2 CO2
CO2
O pH da água pura em condições normais é neutro CO2
(7,0), mas quando o dióxido de carbono (CO2) presente CO2 CO2
na atmosfera se dissolve na água, ocorre a formação do
ácido carbônico (H2CO3) e, portanto, o pH da água em
equilíbrio com o CO2 atmosférico é de 5,6 (ácido). Veja
a figura ao lado, que mostra a formação e dissociação H2CO3
do H2CO3 em íon H+ e íon bicarbonato (HCO3-): H2CO3
O que é pH
Explor
Óxidos ácidos
BRASIL ESCOLA. Óxidos ácidos.
https://goo.gl/R18JRR
9
9
UNIDADE Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
Os automóveis antigos são uma das maiores fontes de gases NO. Um carro
produzido em 1995 produz até 10 vezes mais NO que um carro produzido hoje.
Atualmente, os carros modernos são obrigados por lei a possuir um conversor
catalítico (catalisador), que reduz muito a formação desse gás. O catalisador
converte grande parte dos gases prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como
NO e CO, em gases inertes, como N2 e CO2. Devemos lembrar que o CO2 é um
gás que não prejudica diretamente a saúde humana, mas colabora para aumentar
o efeito estufa. As reações abaixo representam as reações que ocorrem no interior
do catalisador.
Óleo diesel
Explor
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De forma equivalente a outros óxidos, o SO2 reage com a água, formando o
ácido sulfuroso (H2SO3):
Figura 2 – Aquário de peixes e de vida aquática possui um pH ótimo, que permite a sobrevivência das espécies
Fonte: iStock/Getty images
O solo também pode ser impactado pela chuva ácida, porém alguns tipos de solo
são capazes de neutralizar, pelo menos parcialmente, a acidez da chuva devido à
presença de calcário e cal (CaCO3 e CaO) natural. Os solos em que esses compostos
estão ausentes são mais suscetíveis à acidificação. O processo de lixiviação permite
neutralização natural da água de chuva pelo solo, minimiza o impacto da água que
atinge os lagos pelas suas encostas. A chuva ácida provoca um maior arraste de
metais pesados do solo para lagos e rios, podendo intoxicar a vida aquática.
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UNIDADE Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
Chuva ácida faz com que rios da costa leste dos EUA fiquem alcalinos
Explor
https://goo.gl/SIsFeo
Como a acidez da chuva poderia danificar o meio ambiente urbano? O que aconteceria às
Explor
Figura 3 – O Grande Nevoeiro de Londres, em 1952, chamado também de Big Smoke, que deixou a
cidade em uma grande escuridão, em plena luz do dia, devido à grande concentração de partículas e
gases poluentes em um dia de inversão térmica, que dificultou a dispersão dos poluentes atmosféricos
Fonte: Acervo do Conteudista
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A acidez da água da chuva, além de afetar os seres vivos, também pode dani-
ficar a superfície de monumentos históricos, principalmente feitos de mármore
(CaCO3), acelerar a corrosão de edifícios e pontes, entre outros, devido à reação
com o ácido. Podemos representar esse ácido de forma genérica (H+), por meio
das reações abaixo.
Exosfera10 000 km
Termosfera690 km
Mesosfera 85 km
Estratosfera50 km
Troposfera
10 km
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UNIDADE Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
Raios Ultravioleta
+
Ozônio
Ozônio
+
O3
Molécula Átomo
de Oxigênio de Oxigênio
Manual de ajuda para o controle das substâncias que destroem a camada de ozônio – SDOs
Explor
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meio de um processo catalítico, o cloro reage com o ozônio, convertendo-o em
oxigênio (O2). Essa reação ocorre milhares de vezes sucessivamente e é caracterizada
como uma reação em cadeia, em que uma única molécula de CFC pode destruir 100
mil moléculas de ozônio. As moléculas de oxigênio que não possuem capacidade
de proteção, como as moléculas de ozônio na estratosfera, acabam por deixar os
seres vivos mais expostos às radiações ultravioletas devido à redução da camada
protetora de ozônio. O O2 não possui a mesma função protetora que o ozônio
na estratosfera, diminuindo a camada de filtro aos seres vivos. Para agravar ainda
mais a situação, os CFCs são bastante inertes, o que significa que o tempo de
permanência médio deles na atmosfera é grande, variando de 75 até 380 anos.
A figura abaixo apresenta o ciclo de reações envolvidas na destruição da camada
de ozônio pelos CFCs:
A saúde dos seres humanos é atingida pelo aumento dos raios ultravioletas,
tendo efeitos, como, por exemplo, aumento do câncer de pele e diminuição
da eficiência do sistema imunológico. No entanto, a radiação ultravioleta não é
nociva somente aos seres humanos. Todos as formas de vida, inclusive plantas,
podem ser debilitadas. Acredita-se que níveis mais altos da radiação são capazes de
diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos. A vida marinha
também está seriamente ameaçada, especialmente o plâncton (plantas e animais
microscópicos) que vive na superfície do mar. Por fazerem parte da base da cadeia
alimentar marinha, a alteração na população desses organismos pode afetar todo o
ecossistema envolvido. Além disso, o plâncton é responsável pela absorção de mais
de 50% das emissões de dióxido de carbono (CO2) do planeta.
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UNIDADE Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
Destruição do Ozônio
Em 1928, quando se desenvolveram os CFCs, o pesquisador Thomas Midgley
acreditava que tais substâncias seriam inofensivas na atmosfera terrestre por serem
quimicamente inertes, além das vantagens de serem fáceis de estocar, de produção
barata, estáveis e bastante versáteis.
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A escala de cores indica o nível de concentração de ozônio, a cor azul tendendo
para o violeta indica a baixa concentração de ozônio. O processo de diminuição
da concentração de ozônio vem sendo acompanhado desde o início da década de
1980, em vários pontos do mundo, inclusive no Brasil.
https://goo.gl/G9988j
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UNIDADE Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
Desodorantes e Ar-Condicionado
A primeira vez que cientistas notaram uma dramática diminuição da camada de
ozônio foi em meados dos anos 1980 - quando britânicos identificaram um buraco
de 10 quilômetros.
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Uma descoberta que deixou os cientistas intrigados aparece em estudo de outubro
de 2015, mostrando o maior buraco da camada de ozônio já visto na Antártida.
Visões Diferentes
Alguns pesquisadores, no entanto, não estão convencidos de que essa diminuição
do buraco da camada de ozônio mostrada no estudo tenha a ver com a redução da
quantidade de cloro na estratosfera.
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UNIDADE Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
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Apenas uma pequena porção da energia
térmica emitida pela superficie passa
Aproximadamente metade da energia solar através da atmosfera direto para o espaço. A
absorvida na superficie evapora água, maioria é absorvida por moléculas de gás
adicionando o gás estufa mais importante à estufa e contribuem para a energia irradiada
atmosfera. Quando esta água condensa na voltar a aquecer a superficie e baixar a
atmosfera, ela libera a energia que alimenta atmosfera, aumentando as concentrações de
tempestades e produz chuvas e neves gases estufa que aumentam o aquecimento
da superficie e diminuem a perda de energia
para o espaço
CO2
Aproximadamente 30% da
O3 energia solar que chega é
CH4
refletida pela superficie e
pela atmosfera. Atmosfera
N2O H2O
Superfície
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UNIDADE Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
Aquecimento Global
Ainda que o clima tenha apresentado mudanças ao longo da história da Terra,
em todas as escalas de tempo, é possível perceber que a mudança atual apresenta
alguns aspectos distintos. Por exemplo, a concentração de dióxido de carbono na
atmosfera observada em 2005 excedeu, e muito, a variação natural dos últimos
650 mil anos, atingindo o valor recorde de 379 partes por milhão em volume
(ppmv) - isto é, um aumento de quase 100 ppmv desde a era pré-industrial. Na
figura 9, encontra-se um gráfico com as medições de CO2 do Observatório de
Mauna Loa no Havaí.
390
Concentração de Dióxido de Carbono (ppmv)
360
350
330
320
Jan Abr Jul Out Jan
310
1960 1970 1980 1990 2000
Outro aspecto distinto da mudança atual do clima é a sua origem: ao passo que
as mudanças do clima no passado decorreram de fenômenos naturais, a maior
parte da atual mudança do clima, particularmente nos últimos 50 anos, é atribuída
às atividades humanas.
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A principal evidência dessa mudança atual do clima é o aquecimento global, que
foi detectado no aumento da temperatura média global do ar e dos oceanos, no
derretimento generalizado da neve e do gelo, e na elevação do nível do mar, não
podendo mais ser negada.
0,0 14,0
-0,5 13,5
0 36
-4 32
1850 1900 1950 2000
Com base no levantamento de dados de 2,5 anos por meio de satélites com
sensores gravimétricos, cientistas detectaram que as geleiras da Groenlândia, a
segunda maior fonte de água doce do planeta, estão derretendo aproximadamente
de 1,8 mm por ano. Está três vezes mais rápido do que foi observado nos últimos
5 anos. As projeções de aquecimento médio global indicam que até o ano de
2100 grande parte do gelo da Groenlândia terá derretido, resultando em uma
elevação do nível do mar, possivelmente, de 3 a 4 metros. Desde sua origem,
há aproximadamente 4,5 bilhões de anos, o planeta Terra está em constante
desenvolvimento, tendo passado por inúmeras alterações climáticas. Algumas
dessas mudanças foram tão drásticas que foram responsáveis pela extinção de
diversos organismos vivos que não foram capazes de se adaptar, como mostram os
abundantes registros fósseis.
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UNIDADE Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
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As florestas também têm um papel muito importante na captação do CO2,
principalmente quando estão crescendo, pois estas também transformam o CO2
atmosférico em matéria orgânica sólida por meio da fotossíntese. Entretanto,
durante a queima de florestas, o gás carbônico armazenado durante anos e anos
na estrutura das plantas é emitido de volta para a atmosfera.
Trocando ideias...Importante!
AQUECIMENTO GLOBAL: UMA VISÃO CRÍTICA
Para cada ponto há um contraponto. Visto isso, alguns autores criticam que a
temperatura da Terra esteja aumentando, quando se analisa um período de tempo
maior. O pesquisador Luiz Carlos Baldicero Molion escreveu um artigo discutindo que
“(...) existem evidências que o clima, entre cerca de 800 a 1200 DC, era mais quente do
que o de hoje. Naquela época, os Nórdicos (Vikings) colonizaram as regiões do Norte do
Canadá e uma ilha que foi chamada de Groelândia (Terra Verde) e que hoje é coberta
de gelo (!?). Entre 1350 e 1850, o clima se resfriou, chegando a temperaturas de até
cerca de 2°C inferiores às de hoje, particularmente na Europa Ocidental. Esse período
é descrito na Literatura como “Pequena Era Glacial”. Após 1850, o clima começou a se
aquecer lentamente e as temperaturas se elevaram. Portanto, não há dúvidas de que
ocorreu um aquecimento global nos últimos 150 anos. A questão que se coloca é se o
aquecimento observado é natural ou antropogênico?”
Adicionalmente, o autor discute um aspecto muito importante sobre os períodos
de tempo pesquisados: “[...] as séries de 150 anos são curtas para capturar a
variabilidade de prazo mais longo do clima. O período do final do Século XIX até as
primeiras décadas do Século XX foi o final da “Pequena Era Glacial”, um período frio,
bem documentado, que perdurou por cinco séculos. E esse período coincide com a
época em que os termômetros começaram a ser instalados mundialmente. Portanto,
o início das séries instrumentais de 150 anos, utilizadas no Relatório do IPCC, ocorreu
num período relativamente mais frio que o atual e leva, aparentemente, à conclusão
errônea de que as temperaturas atuais sejam muito altas ou “anormais” para o
Planeta.”, analisa o pesquisador. Leia o estudo completo no link abaixo.
Referência: MOLION, Luiz Carlos Baldicero. Aquecimento global: uma visão crítica.
Revista Brasileira de Climatologia, 3.4 (2008): 7-24.
https://goo.gl/slPKsh
Reflita a respeito dos diferentes pontos de vista que esse tema abrange atual-
mente. Pesquise, leia diferentes opiniões e exerça sua reflexão crítica.
Rio-92 e Rio+20
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento
(Cnumad), realizada em junho de 1992 no Rio de Janeiro, marcou a forma como
a humanidade encara sua relação com o planeta. Foi naquele momento que a
comunidade política internacional admitiu claramente que era preciso conciliar o
desenvolvimento socioeconômico com a utilização dos recursos da natureza.
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UNIDADE Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
Protocolo de Kyoto
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC),
adotada durante a Conferência Rio-92, foi um passo importante dado pela
comunidade internacional para atingir o objetivo de alcançar a estabilização das
concentrações de GEEs na atmosfera em nível que impeça uma interferência
antrópica perigosa no sistema climático. Ainda que essa convenção não tenha
determinado como atingir esse objetivo, ela estabeleceu mecanismos que possibilitem
negociações em torno dos instrumentos necessários para que ele seja alcançado.
Em dezembro de 1997, foi adotado o Protocolo de Kyoto, que tem como objetivo
estabelecer metas de redução de emissão de gases de efeito estufa e mecanismos
adicionais de implementação para que essas metas sejam atingidas. O Protocolo de
Kyoto é um acordo internacional assinado por 141 países, que visa à redução das
emissões de gás carbônico para a atmosfera. As metas de redução são diferenciadas
entre as Partes, em consonância com o “princípio das responsabilidades comuns,
porém diferenciadas”. Um dos mecanismos propostos é o Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL), o único que permite a participação de países em
desenvolvimento em cooperação com países desenvolvidos. O objetivo final da
redução das emissões pode ser atingido, assim, por meio da implementação de
atividades de projetos nos países em desenvolvimento que resultem na redução das
emissões de GEEs ou no aumento da remoção de CO2, mediante investimentos em
tecnologias mais eficientes, substituição de fontes de energia fósseis por renováveis,
racionalização do uso da energia, florestamento e reflorestamento, entre outros.
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interessante para o Brasil, já que aproveita um grande potencial brasileiro para a
produção de energia limpa e possibilita que o país desempenhe papel importante
no contexto ambiental internacional.
TV CULTURA DIGITAL. Especialistas avaliam o Protocolo de Kyoto que será substituído por
novo tratado na Cop-15.
https://youtu.be/JYcy-Y65GQA
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UNIDADE Efeitos Globais da Poluição Atmosférica
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Entrevista com Luiz Carlos Molion
https://youtu.be/TQsdKqXbthw
Camada de Ozônio se recupera, mas Permanece Ameaçada
https://youtu.be/qRVlx1OK6tw
Crédito de Carbono no Mundo
https://youtu.be/9IcdOdArTn4
Entra em Vigor o Protocolo de Kyoto
https://youtu.be/S8MMJjDqYk4
Especialistas avaliam o Protocolo de Kyoto que será Substituído por Novo Tratado na Cop-15
https://youtu.be/JYcy-Y65GQA
Debate sobre Aquecimento Global com o Climatologista Carlos Nobre
https://youtu.be/CcHZD8YY3cs
Leitura
Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental
Eibel, Eliana; PINHEIRO, Rosa Beatriz Madruga. Crédito de carbono. 4.2 (2015):
588-601.
https://goo.gl/AP5GPN
Protocolo de Quioto
MMA, Ministério do Meio Ambiente.
https://goo.gl/tn4Rja
Guia para Iniciantes MCTI
MCTI, Ministério da Ciência, tecnologia e Inovação.
https://goo.gl/nifGf7
Revista Brasileira de Climatologia
MOLION, Luiz Carlos Baldicero. Aquecimento global: uma visão crítica. 3.4 (2008): 7-24.
https://goo.gl/ezZcKA
Efeito Estufa
SANTOS, Alcir dos et al.
https://goo.gl/WYLY15
Terræ Didatica
SILVA, R. W. C.; PAULA, B. L. de. 2009. Causa do aquecimento global: antropogênica
versus natural. 5(1):42-49.
https://goo.gl/p0jV3t
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Referências
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accelerated melting of Greenland ice sheet. Science, 313(5795):1958- 1960. 2006.
IPCC 2007. In: Silva, R. W. C.; PAULA, B. L. De. 2009. Causa do aquecimento
global: antropogênica versus natural. Terræ Didatica, 5(1):42-49. Disponível em:
<http://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/v5/v5_a4.html>. Acesso em: 21
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LOPES, Ignez Vidigal (Coord.). O mecanismo de desenvolvimento limpo: guia
de orientação. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2002.
MMA, Ministério do Meio Ambiente. Substâncias destruidoras da camada de
ozônio. 2016. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/clima/protecao-da-
camada-de-ozonio/substancias-destruidoras-da-camada-de-ozonio>. Acesso em: 8
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MMA, Ministério do Meio Ambiente. Efeito estufa e aquecimento global. 2016.
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/comunicacao/item/195-efeito-estufa-
e-aquecimento-global> Acesso em: 20 out. 2016.
MOREIRA, Helena Margarido; GIOMETTI, Analúcia Bueno dos Reis. Protocolo
de Quioto e as possibilidades de inserção do Brasil no Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo por meio de projetos em energia limpa. Contexto
internacional, p. 9-47, 2008.
OVERPECK J. T.; Otto-Bliesner, B. L.; Miller, G. H.; Muhs, D. R.; Alley, R. B.;
Kiehl, J. T. Paleoclimatic evidence for future ice-sheet instability and rapid sea-level
rise. Science, 311(5768):1747-1750. 2006.
PETIT, J. R. et al. Climate and atmospheric history of the past 420,000 years from
the Vostok ice core, Antarctica. Nature, 399:429-436. 1999.
SILVA, R. W. C.; PAULA, B. L. de. Causa do aquecimento global: antropogênica
versus natural. Terræ Didatica, 5(1):42-9. 2009. Disponível em: <http://www.
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USP, Universidade de São Paulo. Poluição atmosférica e chuva ácida. 2006.
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USP, Universidade de São Paulo. 2006. Efeito estufa. Disponível em <http://
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