ÁREA CONSTRUÍDA
Blocos de lodo
Que tal adquirir um bloco cerâmi-
co cuja fabricação leve 10% de
lodo? Pode parecer estranho, mas
um estudo realizado pela Sabesp
(Companhia de Saneamento Bási-
co do Estado de São Paulo), pela
Escola Politécnica da USP (Univer-
sidade de São Paulo), pela Secreta-
ria Estadual de Meio Ambiente de
São Paulo e pela Cetesb (Compa-
nhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental) revelou que é viável in-
cluir o lodo proveniente de ETAs
(Estações de Tratamento de Água)
no processo de produção de tijolos.
O estudo garante, ainda, que tal
proporção – uma parte de lodo
para cada dez de argila – é a ideal
para a produção e o atendimento às
normas do setor cerâmico. A se-
gunda etapa do estudo, que vem
sendo realizado na ETA Cubatão,
vai avaliar a constituição dos gases
provenientes do processo de quei-
ma. De antemão as empresas envol-
Divulgação
vidas no estudo afirmam que a in-
corporação de lodo à fabricação de
tijolos cerâmicos deve ser analisada
em cada caso. É necessário verificar
a compatibilidade entre os mate-
riais e os processos de fabricação a
fim de estabelecer as dosagens ade-
quadas, a qualidade dos produtos e
eventual contaminação dos gases.
Normatização de
portas de madeira
A indústria brasileira de portas
de madeira espera concluir em
2005 a adaptação das normas da
ABNT às regulamentações
utilizadas na Europa nesse setor.
Para alcançar a meta, a Abimci
(Associação Brasileira da
Indústria de Madeira Processada
Mecanicamente) contratou o IPT
(Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São
Paulo), que até o final do ano
passado colheu amostras de
produtos a fim de efetuar
avaliações de qualidade. Esses
testes deram forma ao PSQ
(Programa Setorial de
Qualidade), cujo andamento,
espera a Abimci, deve contribuir
para o processo de conformidade
à norma européia e o conseqüente
aumento das exportações.