Você está na página 1de 10

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

PPGM
Disciplina: Seminários Avançados em Educação Musical II
Prof. Dr. Sérgio Luís de Almeida Álvares
Doutoranda: Mônica Coropos

FICHAMENTO
The Oxford Handbook of Community Music
Autores: Brydie-Leigh Bartleet, Lee Higgins
Oxford University Press, 2018

 Contextualização e justificativa (a globalização tornou mais música


disponível para mais pessoas do que em qualquer outro momento da
história do planeta);

 Música comunitária no século XXI;

 OS SEIS Do-Its:

 Faça você mesmo (Autonomia);

 Faça agora (imediatismo);

 Faça com os amigos (colegialidade);

 Faça por diversão (brincadeira);

 Faça para os outros (generosidade);

 Faça para o mundo ver (alta visibilidade).

 O handbook apresenta a música em comunidade como campo de


prática reconhecidamente eficaz, sendo aplicada por um cada vez maior
número de educadores ao redor do mundo;
 Uma das principais práticas metodológicas na última década;
 CAMPOS DE APLICAÇÃO: práticas, cursos, programas e pesquisas em
comunidades e salas de aula e dentro das organizações;
 Abordagem da música em comunidade através de CINCO LENTES

FOCADAS: contextos, transformações, política, interseções e educação.

 Enfoca os processos envolvidos na concepção, iniciação, execução e

avaliação de práticas musicais comunitárias;

 MAPEAMENTO das características, especificidades e divergências de

cada campo;

 Descrição do campo emergente da música comunitária;

 Olhares atentos a uma variedade de diferentes contextos e perspectivas

culturais;

 Possibilidade de projetar e traçar planos de ação para os próximos anos;

 VALORES COMUNS DA MÚSICA COMUNITÁRIA: justiça social,

direitos humanos, democracia cultural, participação e hospitalidade;

 Música Comunitária e contextos (Ex.: como intervenção em locais

afetados por guerras e conflitos violentos);

 Uma resposta a construções e contextos que movem ou inspiram as

pessoas a organizar os sons de uma forma que seja significativa para

elas;

 TIPOLOGIA de quatro amplos campos de intenção que comumente

sustentam as intervenções musicais: educação musical, regeneração

cultural, desenvolvimento social e cura, saúde e bem-estar;

 Exemplos, definições, (re)definições, estudos de casos e atividades que

apontam o "como fazer", a partir de uma rica base de pesquisa:

 Conceito Maori Indígena de 'Whanaungatanga', uma filosofia que

sustenta a função e operação das comunidades das Ilhas do


Pacífico que inclui uma dimensão espiritual, um conhecimento da

cosmologia do Pacífico, e reconhece as responsabilidades e

deveres de reciprocidade que se expressam neste tipo de

relações coletivas.

 Intervenção musical do pós-guerra, o Pavarotti Music Center em

Mostar, Bósnia-Herzegovina.

 Contextos dentro da área de envelhecimento positivo e

argumenta que o envolvimento ativo na música participativa

oferece um contexto para expressão criativa e desenvolvimento

musical ao longo da vida, apoiando o bem-estar cognitivo, social

e emocional em adultos mais velhos.

 Conceitualização da música comunitária em termos de atividades

musicais comunitárias convergentes e on-line e se baseia em

teorias de participação interativa do ativismo de novas mídias

para examinar como a música comunitária pode crescer e

alcançar participantes desprivilegiados, deficientes ou

geograficamente isolados, entre outros.

 Contextos para considerar as tecnologias de computação

difundidas que estão oferecendo oportunidades e desafios para

novas práticas musicais e oferecendo maior acesso a interações

musicais para pessoas em todos os níveis de experiência

musical. Os autores exploram como alavancar tecnologias

onipresentes para dar suporte à música onipresente e discutem

como essas técnicas podem ajudar a garantir que as atividades

sociais de música forneçam uma variedade apropriada de


experiências e estratégias para maximizar resultados socialmente

positivos e musicalmente criativos.

 Verificação da produção musical nos contextos prisionais dos

Estados Unidos e do Reino Unido e conclui esta seção sugerindo

novos insights sobre os valores, aplicações e significados da

música comunitária.

ALGUNS AUTORES: Te Oti Rakena; Janice Waldron; Andrea Creech;


Brown, Keller e de Lima; Mary Cohen e Jennie Henley.

 Delineamento crítico do trabalho que ainda precisa ser feito para


desenvolver práticas verdadeiramente inclusivas em música que
atendam a uma variedade de necessidades, desejos e capacidades
(Ex.: música e sua relação à sustentabilidade);

 Conforme as comunidades e suas circunstâncias mudam, às vezes


surge a necessidade de intervenções ativas para estabelecer ou
restaurar práticas. São principalmente essas intervenções que agora são
amplamente referidas como 'atividades musicais comunitárias' desde
que o termo surgiu no Reino Unido na década de 1970 (Higgins, 2012),
dezenas de milhares de anos após a origem da prática 'orgânica';

 Esforço deliberado para trazer envolvimento ativo e inclusivo com a


produção musical em comunidades onde isso foi esquecido ou perdido
conecta-se perfeitamente com as preocupações atuais com a
diversidade e sustentabilidade das práticas musicais em todo o mundo,
lideradas pela UNESCO (2001, 2003, 2005) e outros.
 Caminhos para aprender: essencialmente indo da pedagogia
tradicional (conduzida por tutor) para a heutagogia
(autodeterminada). Heutagogia, cunhada pela primeira vez pelo
australiano Stewart Hase, é uma palavra feia que mascara um belo
conceito de que o trabalho de qualquer educador é, em última
análise, tornar-se redundante, para que as pessoas possam
aprender o que escolherem da maneira que determinarem. Fácil de
dizer, mas ferozmente difícil de alcançar, pois exigirão a
autodeterminação do aluno.

 Paradoxo potencial de usar linguagem complexa e acadêmica para


descobrir o verdadeiro coração da música da comunidade. A grande
prática musical comunitária toma uma das atividades humanas
mais complexas, fazer música - e a torna simples e acessível a
todos.

ÍNDICE TRADUZIDO

Prefácio de David Price

1. Introdução: Uma Visão Geral da Música Comunitária no Século XXI


BRYDIE-LEIGH BARTLEET E LEE HIGGINS

PARTE I CONTEXTOS

2. Contextos, Dinâmicas e Sustentabilidade da Música Comunitária HUIB


SCHIPPERS

3. Intervenções musicais comunitárias em contextos pós-conflito

GILLIAN HOWELL 4. Música comunitária no Pacífico Sul

O FINAL

5. Fazer Música Apoiada pela Comunidade como um Contexto para um


Envelhecimento Positivo e Criativo ANDREA CREECH

6. Comunidades de música on-line e mídia social JANICE WALDRON

7. Como as tecnologias ubíquas suportam a música ubíqua ANDREW R.


BROWN, DAMIAN KELLER E MARIA HELENA DE LIMA
8. Fazendo Música Atrás das Grades: As Muitas Dimensões da Música
Comunitária nas Prisões MARY L. COHEN E JENNIE HENLEY

PARTE II TRANSFORMAÇÕES

9. Trabalho estratégico com crianças e jovens em circunstâncias desafiadoras


PHIL MULLEN E KATHRYN DEANE

10. Música Comunitária e Juventude: Proporcionando Empoderamento?

MARK RIMMER

11. Aumentando a música da comunidade por meio de um senso de lugar


PETER MOSER

12. Traduzindo Criatividades Interculturais em Música Comunitária PAM


BURNARD, VALERIE ROSS, LAURA HASSLER E LIS MURPHY

13. Teatro Musical Comunitário e Construção da Paz Interétnica na Malásia


TAN SOOI BENG

14. Música Comunitária Retratos de Luta, Identidade e Convivência ANDRÉ DE


QUADROS

15. Medindo Resultados e Demonstrando Impacto: Retórica e Realidade na


Avaliação de Intervenções Musicais Participativas DOUGLAS LONIE

PARTE III POLÍTICA

16.Teorizando a participação artística como mecanismo de mudança social


KIM DUNPHY 17. Música comunitária no Reino Unido: política ou política?

KATHRYN DEANE

18. Música Comunitária na Política Cultural

QUIRIN LENNERT VAN DEN HOOGEN E EVERT BISSCHOP BOELE 19.


Repensando a Música Comunitária como Cidadania Artística

MARISSA SILVERMAN E DAVID J. ELLIOTT

20. A Ética da Música Comunitária

DAVID LINES 21. Engajando-se na formulação de políticas por meio do


trabalho orientado para a comunidade PATRICK SCHMIDT

22. Por que a cultura pública falha na diversidade JAMES BAU GRAVES

PARTE IV INTERSEÇÕES
23. Música Comunitária e Musicoterapia: Conjunta e Separadamente STUART
WOOD E GARY ANSDELL

24. Artes para Deficientes e Músicos com Deficiência Visual na Comunidade

DAVID BAKER E LUCY GREEN

25. Canto em Grupo e Qualidade de Vida

PATRICIA LEE, DONALD STEWART E STEPHEN CLIFT

26. Música Comunitária e Etnomusicologia

STEPHEN COTTRELL E ANGELA IMPEY

27. Música Comunitária e Recreação Racional

ROGER MANTIE 28 Projetos Musicais com Comunidades Militares e


Veteranas

MICHAEL BALFOUR

29. Pesquisa educacional baseada em artes em música comunitária PETER


GOUZOUASIS E DANNY BAKAN

PARTE V EDUCAÇÃO

30. Música Comunitária no Ensino Superior LEE WILLINGHAM E GLEN


CARRUTHERS

31. Modelos de Colaboração e Música Comunitária

SUSAN HELFTER E BEATRIZ ILARI

32.Um compromisso da universidade com colaborações com musicais locais

Comunidades PATRICIA SHEHAN CAMPBELL E SHANNON DUDLEY

33. Aprendizagem de Serviço Comunitário com os Primeiros Povos BRYDIE-


LEIGH BARTLEET, DAWN BENNETT, ANNE POWER E NAOMI
SUNDERLAND

34. Envolvimento Comunitário e Aprendizagem ao Longo da Vida RINEKE


SMILDE

35. Prática Musical Comunitária com Adultos DON D. COFFMAN

36 Tornando-se um Músico Comunitário: Uma Abordagem Situada para


Currículo, Conteúdo e Avaliação DAVE CAMLIN E KATHERINE ZESERSON

REFERÊNCIAS:
Abeles, H. F., Hoffer, C. R., & Klotman, R. H. (1995). Foundations of Music

Education. New York: Simon & Schuster MacMillan. Amit, V., & Rapport, N.
(2002). The Trouble with Community:

Anthropological Reflections on Movement, Identity, and Collectivity. London:


Pluto Press.

Bartleet, B., Dunbar-Hall, P., Letts, R., & Schippers, H. (2009). Sound Links:
Community Music in Australia. Brisbane: Queensland Conservatorium
Research Centre.

Blacking, J. (1973). How Musical Is Man? Seattle: University of Washington


Press.

Cahill, A. (1998). The Community Music Handbook: A Practical Guide to


Developing Music Projects and Organizations. Sydney: Currency Press, in

association with the Music Council of Australia. Feld, S. (2012). Sound and
Sentiment: Birds, Weeping, Poetics, and Song in

Koluli, Durham, NC: Duke University Press. Green, L. (2001). How Popular
Musicians Learn; A Way Ahead for Music

Education. Burlington, VT: Ashgate.

Higgins, L. D. (2012). Community Music in Theory and in Practice. York: Oxford


University Press.

Howard, K. (2012). Introduction: East Asian music as intangible cultural


heritage. In K. Howard (Ed.), Music as Intangible Cultural Heritage: Policy,
Ideology, and Practice in the Preservation of East-Asian Traditions (pp 1-21).
Farnham, Surrey: Ashgate.

Johnson, D., Headey, B. & Jensen, B. (2005). Communities, social capital, and
public policy: A literature review. Policy Research Paper 26. Canberra:
Department of Family and Community Services.

Letts, R. (2006). The protection and promotion of musical diversity. Paris:


International Music Council. Retrieved from
http://www.ime-cim.org/programmes/imc_diversity_report.pdf

Letts, R. (1997). Music: Universal language between all nations? International


Journal for Music Education, 29, 22-31. Nettl, B. (1995). Heartland Excursions.
Urbana, IL: University of Chicago

Press. Neuman, D. M. (1980). The Life of Music in North India (2nd edn.).
Chicago: University of Chicago Press.
Price, D. (2013). Open: How We'll Work, Live, and Learn in the Future.

QCRC. (2009). Sustainable Futures for Music Cultures: Guidelines for Case
Studies. Brisbane: Queensland Conservatorium Research Centre. Renshaw, P.
(2010), Engaged Passions: Searches for Quality in Community

Contexts. Delft, the Netherlands: Eburon Academic Publishers. Rice, T. (1994).


May It Fill Your Soul: Experiencing Bulgarian Music. Chicago: The University of
Chicago Press.

Saether, E. (2003). The oral university: Attitudes to music teaching and learning
in the Gambia. Studies in Music and Music Education, 6. Malmö, Sweden:
Malmo Academy of Music, University of Lund.

Schippers, H., and Grant, C. (2016). Sustainable Futures for Music Cultures:

An Ecological Perspective. New York: Oxford University Press.

Schippers, H. (2015). Applied ethnomusicology and intangible cultural

heritage: "Ecosystems of music' as a tool for understanding sustainability. In S.


Pettan & J. T. Titon (Eds.), Oxford Handbook of Applied Ethnomusicology (pp
134-157). New York: Oxford University Press. Schippers, H. (2014).
Recalibrating the con: A view from down under.

Unpublished contribution to Conservatories in Society. London: Guildhall

School of Music and Drama. Schippers, H., & Bartleet, B. (2013). The nine
domains of community music: Exploring the crossroads of formal and informal
music education.

International Journal of Music Education, 31(4), 454-471.

Schippers, H. (2010). Facing the Music: Shaping Music Education from a

Global Perspective. New York: Oxford University Press. Seeger, A. (1987). Why
Suyó Sing: A Musical Anthropology of an Amazonian

People. Cambridge: Cambridge University Press. Shankar, R. (1969). My


Music, my Life. New Delhi: Vikas.

Small, C. (1998). Musicking: The Meanings of Performing and Listening.

Hanover, NH: University Press of New England. SoundFutures.org (2015).


http://www.soundfutures.org. Official website of the Sound Futures project.

Tan, S. B. (2014). Building cultural sustainability through community.

engagement, diversity, and participatory approaches. In C. C. S. Ching & J.


Penny (Eds.), Sustainability in Music and the Performing Arts: Heritage,
Performance, and Education (pp 21-36). Tanjong Malim, Malaysia: Universiti
Pendidikan Sultan Idris.

Titon, J. T. (2009). Music and sustainability: An ecological viewpoint. The World


of Music, 51(1), 119-138. UNESCO. (2001). UNESCO Universal Declaration on
the Promotion of

Cultural Diversity. Retrieved from http://portal.unesco.org/en/ev.php-


URL_ID=13179&URL_DO-DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html UNESCO.
(2003). Convention for the Safeguarding of Intangible Cultural

Heritage 2003. Retrieved from http://portal.unesco.org/en/ev.php-


URL_ID=17716&URL_DO-DO_TOPIC&URL_SECTION-201.html UNESCO
(2005). Convention on the Protection and Promotion of the Diversity of Cultural
Expressions 2005. Retrieved from http://portal.unesco.org/en/ev.php-

URL ID 31038&URL_DO DO_TOPIC&URL_SECTION 201.html

United Nations High Commission for Human Rights. (2007). Declaration on the
Rights of Indigenous Peoples. Retrieved from

http://www.un.org/esa/socdev/unpfii/documents/DRIPS_en.pdf Veblen, K.,


Messenger, S. J, Silverman, M., & Elliott, D. J. (Eds.). (2013). Community Music
Today. Lanham, MA: Rowland and Littlefield. Veblen, K. (2007). The many
ways of community music. International

Journal of Community Music, 1(1), 5-21. Veblen, K., & Olsson, B. (2002).
Community music: Toward an international overview. In R. Colwell & C.
Richardson (Eds.), The New Handbook of Research on Music Teaching and
Learning (pp. 730-753). New York: Oxford University Press.

Wong, D. (2006). Ethnomusicology and difference. In Ethnomusicology, 50(2),


259-279. Wong, D. (2001). Sounding the Center: History and Aesthetics of Thai
Buddhist Performance. Chicago: The University of Chicago Press.

Você também pode gostar