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Pontos-chave

da Lacosamida
Dra. Tomásia Oliveira de Holanda Monteiro Frezatti
CRM-SP 179.234 / RQE 82735-1

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Pontos-chave
da Lacosamida
Dra. Tomásia Oliveira de Holanda Monteiro Frezatti
CRM-SP 179.234 / RQE 82735-1
Médica pela Universidade Federal do Piauí. Residências médicas em Neurologia e Neurofisiologia Clínica
pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USPRP), com enfoque em
eletroencefalograma e epilepsia. Professora de Neurologia no Centro Universitário Estácio Ribeirão Preto.
Médica assistente da Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da USPRP. Plantonista da equipe da
Neurologia do Hospital São Lucas (Ribeirão Preto)

A molécula opção de terapia adjuvante e posterior-


mente também como monoterapia no tra-
A lacosamida é um aminoácido funcio- tamento das epilepsias focais em pacientes
nalizado, análogo da D-serina,1-3 fazendo com 16 anos ou mais.5
parte da terceira geração de fármacos
anticrise, que objetiva atingir o con- Mecanismo de ação
trole de crises epilépticas com menos
efeitos adversos e menos interações A lacosamida possui um mecanismo
medicamentosas.4 de ação distinto: ela aumenta a inativa-
ção lenta dos canais de sódio voltagem-
Foi aprovada em 2008 na União Europeia -dependentes, enquanto os bloqueadores
e nos Estados Unidos (EUA) inicialmente de canais de sódio tradicionais (fenitoí-
como terapia adjuvante (uso concomitante na, carbamazepina e lamotrigina) atuam
com outros fármacos anticrise) para crises na inativação rápida.1,2 A inativação lenta
focais com ou sem evolução para tônico- desses canais resulta em estabilização da
-clônicas bilaterais em adultos e adoles- hiperexcitabilidade das membranas neu-
centes com epilepsia. Em 2014, o fármaco ronais, em inibição do disparo neuronal e
foi aprovado para uso em monoterapia em redução da disponibilidade de canais
para epilepsia focal nos EUA e, em 2016, na de longo prazo, sem afetar sua função
União Europeia.4 fisiológica.1,2

No Brasil, a medicação foi liberada pela Um segundo mecanismo seria, ainda, atra-
Agência Nacional de Vigilância Sanitá- vés da modulação da proteína mediadora
ria (ANVISA) em 2016, inicialmente como de resposta de colapsina-2 (CRMP-2).2,4,6

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Como a CRMP-2 faz parte da cascata de do total de água corporal, sugerindo que
transdução dos fatores neurotróficos e ela não se acumula nos tecidos.4,7 A rela-
pode ter efeitos neuroprotetores, essa ção entre as concentrações de lacosami-
habilidade da lacosamida de modular a da no liquor e no sangue é linear em uma
CRMP-2 pode contribuir para a redução razão de aproximadamente 0,9, sugerin-
da perda neuronal observada em modelos do passagem pela barreira hematoence-
animais de estado de mal epiléptico e pos- fálica rápida e expressiva, facilitada pela
suir potenciais efeitos antiepileptogênicos, baixa ligação da lacosamida às proteínas
como visto em modelos animais.2,6 plasmáticas.4

Recentemente, foi demonstrado também O tempo para a medicação atingir o steady-


que a lacosamida, de forma similar ao le- -state é de 2 a 3 dias após cada ajuste de
vetiracetam, interfere na transmissão do dose;1,3 possui baixa ligação às proteínas
ácido gama-aminobutírico (GABA) de plasmáticas (< 15%) e é metabolizada no fí-
forma dependente do tempo.4 Embo- gado pelos citocromos CYP2C19, CYP2C9
ra nenhum efeito tenha sido observado e CYP3A4 no metabólito O-desmetil-laco-
nas correntes internas GABA quando a samida, que não possui atividade farma-
lacosamida foi administrada isoladamen- cológica.1,4,7 Possui tempo de meia-vida de
te, seu uso associado ao levetiracetam 13h, possibilitando a administração diária
diminuiu significativamente as correntes em duas doses, além de eliminação majori-
internas GABA, o que não ocorreu com tariamente renal, com menos de 1% da dose
a associação do levetiracetam a outros sendo eliminada nas fezes.1
bloqueadores dos canais de cálcio, como
carbamazepina ou lamotrigina. Esses Eficácia clínica, segurança e
achados sugerem especificidade da inte- tolerabilidade
ração farmacodinâmica entre a lacosami-
da e o levetiracetam.4 Os resultados de três ensaios clínicos con-
trolados, randomizados e duplo-cegos le-
Farmacocinética e varam à aprovação da lacosamida como
farmacodinâmica tratamento adjuvante para crises de início
focal na Europa e nos EUA em 2008.1 O pri-
A lacosamida possui diversas caracterís- meiro deles foi um estudo fase IIb, publica-
ticas farmacocinéticas favoráveis: rápi- do em 2007, que incluiu 418 pacientes nos
da absorção no trato gastrointestinal, alta EUA e na Europa para comparar a eficácia
biodisponibilidade por via oral (100%), não das doses de lacosamida de 200 mg/dia,
interação por ingestão concomitante com 400 mg/dia e 600 mg/dia em relação ao
alimentos, farmacocinética linear e propor- placebo.1 O segundo, publicado em 2010,
cional à dose e baixa variabilidade inter e incluiu 405 pacientes americanos e com-
intraindividual.1,2 parou as doses de lacosamida de 400 e
600 mg/dia.1 O terceiro, também fase III,
A lacosamida atinge concentração má- publicado em 2009, incluiu 485 pacientes
xima em 1 a 2 horas da administração3 e na Europa e Austrália e comparou place-
possui volume de distribuição de apro- bo com as doses de 200 e 400 mg/dia de
ximadamente 0,6 L/kg, o que é próximo lacosamida.1

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Nesses três estudos, dos 1.300 pacientes lacosamida para o tratamento de epilepsias
adultos incluídos, 947 receberam lacosa- focais recém-diagnosticadas em pacientes
mida.1 A análise de dados mostrou que a maiores de 16 anos em relação à carbama-
lacosamida foi efetiva em reduzir a média zepina de liberação controlada.1 A pro-
da frequência de crises nas doses de 400 porção de pacientes que ficaram livres de
e 600 mg/dia. Na dose de 200 mg/dia, a crises por 6 meses foi de 89,8% com a la-
redução da média de crises foi estatistica- cosamida versus 91,1% com a carbamazepi-
mente significativa em um dos estudos.1 A na de liberação controlada, comprovando a
análise da tolerabilidade da lacosamida nes- não inferioridade da primeira.1
ses pacientes revelou-se dose-dependente.
Doses de 200 mg/dia e 400 mg/dia foram A eficácia e a tolerabilidade da lacosami-
mais bem toleradas e a descontinuação do da no status epilepticus têm sido alvo de
tratamento aumentou para 30% no grupo diversos estudos clínicos, apesar de seu
de indivíduos em uso de 600 mg/dia.1 uso não ser aprovado no Brasil ou exterior
nesse contexto clínico.1 Revisões sistemá-
Outra análise agrupada, publicada por ticas dos estudos já publicados sugerem
Sake et al. em 2010, confirmou a eficácia da que a lacosamida é segura e eficaz no
adição da lacosamida ao tratamento de pa- tratamento do status.2 No entanto, faltam
cientes em uso de bloqueadores de canais dados comparativos sobre a eficácia em
de sódio tradicionais, como fenitoína, car- relação a outros fármacos anticrise ou a
bamazepina, oxcarbazepina e lamotrigina, escolha de combinações sinérgicas, sendo
apesar de esses pacientes terem apresen- que apenas um estudo mostrou eficácia
tado menor tolerabilidade.1 semelhante de lacosamida com fenitoína
ou levetiracetam.1
A eficácia e a segurança do uso da laco-
samida em monoterapia nas epilepsias Interações medicamentosas
focais foram avaliadas em estudos com
diversas metodologias.1 Um estudo mul- A lacosamida possui baixo potencial de in-
ticêntrico e duplo-cego, publicado em teração farmacocinética clinicamente rele-
2014, avaliou a conversão do tratamento vante com outros fármacos anticrise, bem
para monoterapia pela randomização de como com outras medicações comumente
425 pacientes adultos, em uso de 1 ou 2 utilizadas.1 No caso específico dos anticon-
fármacos anticrise, em dois grupos, tra- cepcionais orais, é bem descrito que não há
tados com 300 ou 400mg/dia de laco- aumento no seu metabolismo e, portanto,
samida, e posterior retirada gradual dos não há redução no seu efeito de controle
outros fármacos, mantendo monoterapia da concepção.3
com lacosamida e um seguimento por 10
semanas.1 Dos pacientes que completa- Vale ressaltar, no entanto, que a coadmi-
ram a fase de monoterapia 14,9% ficaram nistração da lacosamida com outros fár-
livres de crises e 60,7% alcançaram uma macos anticrise bloqueadores de canais
redução de crises maior que 50%.1 de sódio diminui a sua tolerabilidade,
podendo predispor à ocorrência de efei-
Outro estudo com a lacosamida em mo- tos colaterais como diplopia, tontura e
noterapia avaliou a não inferioridade da instabilidade.1,3,8

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Considerações finais

As propriedades de um fármaco anticrise ideal incluem boa eficácia por via oral, boa
tolerabilidade, boa posologia (uma a duas tomadas diárias), mínimas interações me-
dicamentosas e não apresentar teratogenicidade, sendo que diversos ensaios clínicos
foram capazes de demonstrar que a lacosamida preenche todos esses critérios,2 além
de apresentar um mecanismo de ação único.1,2,4,6

Referências
1. Bauer S, Willems LM, Paule E, et al. The efficacy of lacosamide as monotherapy and adjunctive therapy in
focal epilepsy and its use in status epilepticus: clinical trial evidence and experience. Ther Adv Neurol Disord.
2017;10(2):103-26.

2. Ben-Menachem E, Biton V, Jatuzis D, et al. Efficacy and safety of oral lacosamide as adjunctive therapy in
adults with partial-onset seizures. Epilepsia. 2007;48(7):1308-17.

3. Patsalos PN, St Louis EK. The epilepsy prescriber’s guide to antiepileptic drugs. Cambridge University Press;
2018.

4. Carona A, Bicker J, Silva R, et al. Pharmacology of lacosamide: from its molecular mechanisms and
pharmacokinetics to future therapeutic applications. Life Sci. 2021;275:119342.

5. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Consultas de medicamentos. Disponível em: https://www.
gov.br/anvisa/pt-br. Acesso em: 13 jun. 2022.

6. Ortiz de la Rosa JS, Ladino LD, Rodríguez PJ, et al. Efficacy of lacosamide in children and adolescents with
drug-resistant epilepsy and refractory status epilepticus: A systematic review. Seizure. 2018;56:34-40.

7. Paquette V, Culley C, Greanya ED, et al. Lacosamide as adjunctive therapy in refractory epilepsy in adults: a
systematic review. Seizure. 2015;25:1-17.

8. Schachter SC. Antiseizure medications: Mechanism of action, pharmacology, and adverse effects. In:
Garcia P, Dashe JF, eds. UpToDate. 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/antiseizure-
medications-mechanism-of-action-pharmacology-and-adverse-effects?search=lacosamide&sectionRan
k=1&usage_type=default&anchor=H3294997352&source=machineLearning&selectedTitle=2~24&display_
rank=1#H3294997352. Acesso em: 15 jun. 2022.

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Material destinado exclusivamente à classe médica. Julho/2022.
Referências: 1. Hoy SM. Lacosamide: A Review in Focal-Onset Seizures in Patients with Epilepsy. CNS Drugs, 2018; 32(5):473-484.; 2. Villanueva V, Giráldez BG, Toeldo M, et al. Lacosamide monotherapy in clinical practice: A retrospective chart review. Acta Neurol Scand, 2018;138(3):186-194. 3. Bula do
Seizla®; 4. Revista ABC Farma Abril/2022. 5. Scott LJ. Lacosamide: A Review in Focal Seizures in Patients with Epilepsy. Drugs, 2015;75(18):2143-54. 6. Chen Z, Brodie MJ, Kwan P. What has been the impact of new drug treatments on epilepsy? Curr Opin Neurol, 2020;33(2):185-190. 7. Ben-Menachem E,
Biton V, Jatuzis D, et al. Efficacy and safety of oral lacosamide as adjunctive therapy in adults with partial-onset seizures. Epilepsia, 2007;48(7):1308-17. 8. Liu H, Xu X. Influence of adjunctive lacosamide in patients with seizures: a systematic review and metaanalysis. Int J Neurosci, 2018;128(7):670-676.
9. Cawello W, Rosenkranz B, Schmid B, Wierich W. Pharmacodynamic and pharmacokinetic evaluation of coadministration of lacosamide and an oral contraceptive (levonorgestrel plus ethinylestradiol) in healthy female volunteers. Epilepsia, 2013;54(3):530-6.

SEIZLA® (lacosamida). Registro 1.0525.0092. USO ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 16 ANOS. MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. Composição, Forma
farmacêutica e Apresentações: SEIZLA® 50mg: cada comprimido revestido contém 50 mg de lacosamida, embalagens com 10 e 30 comprimidos. SEIZLA® 100 mg: cada comprimido revestido contém 100 mg de
lacosamida, embalagens com 10 e 30 comprimidos. SEIZLA® 150 mg: cada comprimido revestido contém 150 mg de lacosamida, embalagens com 30 comprimidos. SEIZLA® 200 mg: cada comprimido revestido
contém 200 mg de lacosamida, embalagens com 30 comprimidos. Indicações: adulto e pediátrico acima de 16 anos. Monoterapia no tratamento de convulsões crises epilépticas de início parcial em pacientes
com epilepsia a partir de 16 anos de idade; Terapia adjuvante no tratamento de crises parciais com ou sem generalização secundária em pacientes a partir de 16 anos de idade com epilepsia. Contraindicações:
hipersensibilidade ao princípio ativo (lacosamida) ou a qualquer um dos excipientes. Precauções e Advertências: lacosamida foi associado à tontura, o que pode aumentar a ocorrência de ferimento acidental ou
quedas. Os pacientes devem ser aconselhados a tomar cuidado; lacosamida deve ser usada com cautela em pacientes com condições pró arrítmicas (pacientes com problemas cardíacos conhecidos ou problemas
cardíacos severos ou pacientes tratados com medicamentos que afetam a condução cardíaca, incluindo antiarrítmicos ou bloqueadores do canal de sódio); os pacientes devem ser monitorados quanto a sinais de
ideias e comportamento suicida e tratamento adequado deve ser considerado; o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas no início do tratamento, pois sua habilidade e capacidade de reação podem
estar prejudicadas. Gravidez: categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Lactação: não se sabe
se a lacosamida é excretada no leite humano materno, a decisão entre descontinuar a amamentação ou descontinuar a lacosamida, deve ser feita levando-se em consideração a importância do medicamento para a
mãe. Interações Medicamentosas: tratamento concomitante com outros medicamentos antiepilépticos indutores enzimáticos (carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, em várias doses) reduz a exposição sistêmica
geral da lacosamida em 25%. Dados clínicos indicam que a lacosamida não inibe ou induz CYP2C19 e 3A4. Reações Adversas: muito comum: tontura, dor de cabeça; Comum: depressão, estado de confusão, insônia,
náusea, vômito, constipação, flatulência, dispepsia, boca seca, diarreia, prurido, rash; outras. Posologia: SEIZLA® pode ser administrado com ou sem alimentos. Os comprimidos revestidos de SEIZLA® não devem
ser partidos. Monoterapia: dose inicial recomendada é de 100 mg duas vezes ao dia (200 mg/dia); Adjuvante: dose inicial recomendada é de 50 mg duas vezes por dia, a qual deverá ser aumentada para uma dose
terapêutica inicial de 100 mg duas vezes por dia após uma semana. A dose de manutenção pode ser aumentada 50 mg, duas vezes por dia, a cada semana, até uma dose diária máxima de 400 mg (200 mg duas
vezes por dia); Início com dose de ataque: pode ser iniciado com uma dose de ataque de 200 mg, seguida por uma dose de regime de manutenção, após aproximadamente 12 horas, de 100 mg duas vezes ao dia
(200 mg/dia). Descontinuação: de acordo com a prática clínica corrente, caso seja necessário suspender o tratamento com SEIZLA®, recomenda-se que este seja retirado de forma gradual. (Março/2022). VENDA SOB
PRESCRIÇÃO MÉDICA E RETENÇÃO DE RECEITA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Informações adicionais, vide bula completa.
CONTRAINDICAÇÕES: hipersensibilidade ao princípio ativo (lacosamida) ou a qualquer um dos excipientes.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: medicamentos antiepilépticos indutores enzimáticos (carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, em várias doses).
SEIZLA® é um medicamento. Durante o seu uso não dirija veículos ou opere máquinas, pois sua agilidade
e atenção podem estar prejudicadas.

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