Você está na página 1de 22

A Fotografia no Brasil do século XIX

.Oficialmente, a fotografia chega ao Brasil em


1840, ano em que chega no Brasil o
daguerreótipo, trazido pelo abade Compte.

.O daguerreótipo foi inventado na França por


Louis-Jacques Daguerre, em 1839 – consistia em
um aparelho capaz de produzir imagens sobre
uma chapa de metal sensibilizada com uma
camada de prata.
Daguerreótipo
Primeiro daguerreótipo tirado no Brasil

O primeiro daguerreótipo
tirado no Brasil e na
América do Sul, por Luis
Compte, em 1840: O Paço
Imperial com a tropa
formada na sua frente. Ao
fundo, à direita, o Hotel de
France. Aqui se situava o
coração do Império.
Hotel Pharoux

O Hotel Pharoux, importante


centro de reuniões no Segundo
Reinado. Foi ali que, em 1840, o
abade Compte apresentou ao
imperador o primeiro
daguerreótipo. (Foto de Klumb em 1880)
A popularização da fotografia
. A princípio capturar uma imagem só era
possível através do daguerreótipo, e isso
tornava o acesso à fotografia muito difícil,
pois, era muito caro e poucas pessoas tinham
acesso.
. Essa situação muda nas décadas de 1850/60,
com o aprimoramento das técnicas houve um
barateamento dos custos de um retrato, o que
torna acessível a um grande número de
pessoas.
Os estúdios fotográficos
. A partir do barateamento dos custos de um
retrato, se popularizam os estúdios de
fotografia.

Vários logotipos de
fotógrafos do Segundo
Reinado.
Autorretrato e homem (1890).
Vincenzo Pastore, Acervo
Instituto Moreira Salles.
Pastore, operando sua câmera e
disparador, fotografa um
homem negro em seu estúdio
em São Paulo. Ao fundo, o
cenário pintado à mão simula
uma cena externa, e o chapéu
no chão chama a atenção para
os pés descalços do homem.
Militão Augusto de Azevedo (1837-1905)
.Militão Augusto de Azevedo vivia no Rio
de Janeiro e se mudou para São Paulo.
Esse fotógrafo, ao contrário de outros
pioneiros da fotografia adeptos da moda
do retrato em estúdio, passou a se
dedicar ao registro das ruas, suas
construções e habitantes.
Largo de São Francisco. Militão Augusto de Azevedo, acervo Instituto
Moreira Salles. Igreja e convento de São Francisco e, à direita, a igreja da
Venerável Ordem Terceira do Carmo.
Marc Ferrez (1842-1923)
. Marc Ferrez preocupava-se não apenas em
registrar um fato, mas também em compor
com arte uma cena.
. É um dos pioneiros da fotografia no Brasil,
sua obra é uma das principais documentações
visuais das paisagens brasileiras na segunda
metade do século XIX.
Largo da Sé. Marc Ferrez, 1880. Acervo Instituto Moreira Salles.
Pão de Açúcar e Urca,
vistos da Prainha de
Dentro.
Marc Ferrez, 1895
A Família Imperial
. A quantidade e a variedade de fotos ainda
existentes denotam a importância que a
Família Imperial dava ao registro fotográfico.

Imperatriz Teresa Cristina, 1885.


Farmácia e Drogaria Granado &
Cia., fundada em 1870, e até
hoje na rua Primeiro de Março,
no Rio de Janeiro. No andar de
cima a fotografia gigante do
casal imperial ao lado do conde
d’Eu, o qual faturava prestígio
para o projetado Terceiro
Reinado de sua esposa a
princesa Isabel.
Foto de Marc Ferrez, 1888.
Residência de D. Pedro II (Petrópolis)
Otto Hees tirou a última foto da
família imperial às vésperas da
proclamação da República e do
exílio. Da esquerda para a direita:
a imperatriz, d. Antônio, a
princesa Isabel, o Imperador, d.
Pedro Augusto (filho da irmã da
princesa Isabel, d. Leopoldina,
duquesa de Saxe), d. Luis, o conde
d’Eu, d. Pedro de Alcântara,
príncipe do Grão-Pará.
Outras fotografias

Enseada de Botafogo e Pão de Açúcar – 1893 Juan Gutierrez


Praia de Copacabana , 1892 - Juan Gutierrez

Você também pode gostar