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Questoes Da Teoria Geral Dos Contratos
Questoes Da Teoria Geral Dos Contratos
b) A proposta deixa de ser obrigatória se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi
imediatamente aceita.
c) Será considerada nova proposta a aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou
modificações.
d) A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela,
da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
e) Continua sendo obrigatória a proposta mesmo se, antes dela, ou simultaneamente, chegar
ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.
a) a proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela,
da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
b) Deixa de ser obrigatória proposta se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi
imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por
telefone ou por meio de comunicação semelhante.
c) É válido e irrecobrável o pagamento espontâneo, feito por maior de idade, para cumprir
obrigação de dívidas inexigíveis, como as prescritas ou as de jogo.
d) É válido o ato praticado por pessoa declarada incapaz caso se comprove que essa pessoa
estava lúcida no momento em que praticou o ato.
e) Em razão da tradicional proibição do pacta corvina, é defeso aos pais, por ato entre vivos,
partilhar o seu patrimônio entre os descendentes.
b) Nos termos do Código Civil, o contrato provisório constitui avença na qual os contratantes
prometem complementar o ajuste futuramente, no contrato definitivo, não se exigindo a outorga
uxória de contraentes casados, pois, no contrato provisório, não se perquire a aptidão para
validamente alienar.
c) Não se exige que o pactum de contrahendo seja instrumentalizado com os mesmos
requisitos formais do contrato definitivo a ser celebrado, ainda que se exija, para este último, a
celebração por escritura pública.
d) De acordo com a jurisprudência pretoriana, para se exigir, perante o outro contraente, pré-
contrato irretratável e irrevogável, é imprescindível que este seja levado ao registro competente.
e) Tratando-se de compra e venda de imóvel, o adquirente só poderá propor ação de
adjudicação compulsória do bem registrado em nome do promitente vendedor se ocorrer o
prévio registro do pacto preliminar.
c) Se tiver por objeto a alienação de coisa futura, o adqui rente assume o risco em relação à
inexistência e à quantidade da coisa (maior ou menor), tendo o alienante direito a receber todo
o preço, em qualquer das hipóteses.
10- Em relação ao contrato preliminar, segundo o Código Civil/2002, é correto afirmar que:
a) o contrato preliminar, inclusive quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais
ao contrato a ser celebrado.
b) se o estipulante não der execução ao contrato preliminar, não poderá a outra parte
considerá-lo desfeito, e pedir perdas e danos.
c) se a promessa de contrato for unilateral, o credor, sob pena de ficar a mesma sem efeito,
deverá manifestar-se no prazo nela previsto, ou, inexistindo este, no que lhe for razoavelmente
assinado pelo devedor.
13- Relativamente à disciplina dos contratos no Código Civil, assinale a alternativa correta.
a) A proposta deixa de ser obrigatória se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao
conhecimento da outra parte a retratação do proponente.
b) Os princípios de probidade e boa-fé têm vez apenas na conclusão do contrato.
c) Os contratos de adesão são previstos apenas pelo Código de Defesa do Consumidor.
d) Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, ainda
que o proponente tenha se comprometido a esperar resposta.
14- Sobre o princípio de proteção da boa-fé objetiva no Código Civil brasileiro, é correto afirmar:
a) Não foi contemplado pelo Código Civil vigente como cláusula geral para os contratos, mas
pode ser identificado em cláusulas específicas nas relações jurídicas reguladas pela codificação.
b) Possui previsão expressa como cláusula geral, mas não possui previsão em cláusulas
específicas.
c) Não foi contemplado pelo Código Civil de forma expressa sendo possível, entretanto,
reconhecê-lo por meio do recurso à interpretação integrativa e da consideração do princípio da
proteção da confiança.
d) Possui previsão expressa como cláusula geral na forma da boa-fé contratual, além de
também ser possível reconhecer seus efeitos em manifestações específicas nas relações jurídicas
reguladas pela codificação.
e) Possui previsão expressa como cláusula geral para os contratos, uma vez que se vincula ao
controle dos vícios sobre a condição pessoal dos contratantes, mas não possui previsão em
cláusulas específicas.
15- O princípio da boa-fé objetiva tem importância ímpar no ordenamento jurídico pátrio, pois
norteia a interpretação dos negócios jurídicos e gera direitos acessórios. Segundo a doutrina,
um dos seus desdobramentos é o venire contra factum proprium, que significa:
17- Segundo o Código Civil brasileiro, a liberdade de contratar será exercida em razão e nos
limites da:
a) autonomia da vontade e da probidade.
b) função social da propriedade.
c) autonomia da vontade.
d) função social do contrato.
e) autonomia da vontade e da função social da propriedade.
VÍCIOS REDIBITÓRIOS
18- Em relação aos vícios redibitórios:
I.é inaplicável a disposição do artigo 441 do Código Civil, concernente aos vícios redibitórios, às
doações onerosas.
II. são duas as ações edilícias: a redibitória e a estimatória.
III. a ação quanti minoris acarreta a redibição do contrato.
IV. a ação redibitória consiste na resolução do contrato.
V. na ação redibitória, se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, o adquirente fará jus à
restituição do que pagou com perdas e danos. Estão corretas as afirmativas:
a) I, II, IV e V.
b) III e V, somente.
c) I e III, somente
d) II, IV e V, somente.
20- A respeito dos vícios redibitórios nas relações regidas pelo Código Civil, analise as proposições
abaixo e assinale a alternativa correta.
I - A coisa recebida em virtude de doação onerosa pode ser enjeitada por vício ou defeito
oculto.
II - Se a coisa perecer em poder do alienatário, por vício oculto já existente ao tempo da
tradição, não mais subsiste a responsabilidade do alienante.
III - O desconhecimento do alienante é indiferente e deverá restituir o que recebeu com
perdas e danos, tal como o que sabia do vício ou defeito da coisa ao tempo do negócio.
IV - Na constância de cláusula de garantia não correm os prazos extintivos do direito de obter
a redibição ou o abatimento do preço, mas deve o adquirente denunciar o defeito ao
alienante nos trinta dias subseqüentes ao seu descobrimento, sob pena de decadência.
a) Apenas as proposições II e IV estão corretas.
b) Apenas as proposições I e III estão corretas.
c) Apenas a proposição IV está correta.
d) Apenas as proposições I e IV estão corretas.
21- A respeito do vício redibitório, assinale a opção correta, conforme as disposições do Código
Civil.
a) Adquirida mais de uma coisa conjuntamente, o adquirente não pode rejeitar apenas a que
apresente vício redibitório.
b) Se as partes convencionarem a entrega de quantidade exata de determinada mercadoria, a
entrega em menor quantidade autoriza o ajuizamento da ação quanti minoris.
22- Tício vendeu uma coleção de livros jurídicos a Cícero, sendo que, três meses depois, o
comprador descobriu que um dos livros apresentava defeito oculto e estava em branco. Nesse
caso, Cícero:
a) não poderá rejeitar a coleção porque já foi ultrapassado o prazo máximo de trinta dias da
data da celebração do contrato.
23- Vícios redibitórios são defeitos ocultos em coisa recebida decorrente de contrato comutativo.
O Código Civil trata dos vícios redibitórios na Seção V, artigos 441 a 446. Sobre a questão,
analise as assertivas e responda, conforme a lei.
1. Prescreve o direito do adquirente de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de
trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já
estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.
2. A responsabilidade do alienante não subsiste quando a coisa perecer em poder do
alienatário. Mas subsistirá se a coisa perecer por vício oculto, já existente ao tempo da
tradição.
3. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e
danos, mais as despesas do contrato. Se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor
recebido.
4. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou
defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. A
mesma regra se aplica em relação às doações onerosas.
5. Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os
estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais.
a) I e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) II.
e) III.